Buscar

UNIP - Análise e Desenvolvimento de Sistemas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 27 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 27 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 27 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

UNIP - Análise e Desenvolvimento de Sistemas
PIM IV - 2021
SÃO PAULO, SP
Novembro/2021
1
UNIVERSIDADE PAULISTA - EAD PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR IV
COVID-19 - SISTEMA DE ACOMPANHAMENTO E MONITORAMENTO DE
PACIENTES
Projeto Integrado Multidisciplinar para a obtenção do
título de graduação em Análise e Desenvolvimento de
Sistemas, apresentado à Universidade Paulista -
UNIP EAD
Orientador: Prof. Marcelo Santos
Breno Ashide - R.A 0427690
Flavio Grandini - R.A. 0439236
Gabriel Aparecido de Jesus Sousa - R.A. 0455130
Lucas Vinicius Alves dos Reis - R.A. 0453507
Marcos Paulo da Silva Pereira - R.A. 0450461
SÃO PAULO, SP
Novembro/2021
2
SUMÁRIO
1. Resumo 3
2. Abstract 4
3. COVID-19 5
4. Contextualização 6
5. SISTEMA DE ACOMPANHAMENTO E MONITORAMENTO 7
5.1. Análise de Requisitos da ferramenta de monitoramento para casos de
covid-19 7
5.2 REQUISITOS FUNCIONAIS E NÃO FUNCIONAIS 8
5.2.1 Requisitos Funcionais 8
5.2.2 Requisitos não Funcionais 9
5.3. Diagrama de caso de uso do software 11
5.4. Introdução às Metodologias Ágeis 12
5.5. Definição do extreme programming 15
5.6. Processo de Codificação e resultado final do software 19
5.7. Paradigma Procedural 20
6. Manual de Instalação e Uso 20
6.1. Telas Desenvolvidas para o Software 20
6.1.2. Autenticação do usuário: 20
6.2 Cadastro do paciente: 21
6.3. Procedimento de Testes 23
7. Conclusão 24
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 25
3
1. Resumo
O presente trabalho tem como objetivo apresentar uma proposta de sistema de
acompanhamento e monitoramento de pacientes cadastrados e que se enquadram
nas características do grupo de risco do covid-19. Neste documento, será abordado
uma contextualização geral da pandemia, com formas de prevenção e possibilidades
para o futuro próximo. Em seguida, apresentaremos o sistema como mais uma
ferramenta de auxílio para o levantamento de dados e encaminhamento, quando
necessário, de um arquivo texto para a notificação junto à Secretaria da Saúde.
Palavras-chaves: Covid-19, pandemia, controle e monitoramento.
4
2. Abstract
The present work aims to present a proposal for a system for the follow-up
and monitoring of registered patients who have characteristics of the risk group of
covid-19. In this document, a general contextualization of the pandemic will be
approached, with historical data, ways of prevention and possibilities for the near
future. Then, we will present the system as another aid tool for data collection and
forwarding, when necessary, a text file for notification to the Secretary of Health.
Keywords: Covid -19, pandemic, control and monitoring.
5
3. COVID-19
A COVID-19 é uma doença infecciosa causada pelo novo coronavírus
(SARS-CoV-2) e tem como principais sintomas febre, cansaço e tosse seca. Alguns
pacientes podem apresentar dores, congestão nasal, dor de cabeça, conjuntivite,
dor de garganta, diarreia, perda de paladar ou olfato, erupção cutânea na pele ou
descoloração dos dedos das mãos ou dos pés. Esses sintomas geralmente são
leves e começam gradualmente. Algumas pessoas são infectadas, mas apresentam
apenas sintomas muito leves. A maioria das pessoas (cerca de 80%) se recupera da
doença sem precisar de tratamento hospitalar. Uma em cada seis pessoas
infectadas por COVID-19 fica gravemente doente e desenvolve dificuldade de
respirar. As pessoas idosas e as que têm outras condições de saúde como pressão
alta, problemas cardíacos e do pulmão, diabetes ou câncer, têm maior risco de
ficarem gravemente doentes. No entanto, qualquer pessoa pode pegar a COVID-19
e ficar gravemente doente.
Coronavírus é uma família de vírus que causam infecções respiratórias.
Alguns coronavírus podem causar doenças graves com impacto importante em
termos de saúde pública, como a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS),
identificada em 2002, e a Síndrome Respiratória do Oriente Médio (MERS),
identificada em 2012. O novo agente do coronavírus (SARS-CoV-2) foi descoberto
no final de 2019 após casos registrados na China e provoca a doença chamada de
Covid-19. O número de casos registrados mobilizou organismos internacionais e a
comunidade científica na busca por respostas sobre prevenção, transmissão e
tratamento desse novo tipo de coronavírus
6
4. Contextualização
A pandemia global estimulou uma demanda por inovação médica e muitas
empresas começaram a investir no desenvolvimento de softwares de saúde. Países
ao redor do mundo exigem tecnologia e equipamentos para combater o vírus:
testes, máscaras respiratórias, equipamentos de proteção, ventiladores,
desfibriladores e muito mais. À medida que aprendemos mais sobre a doença,
vemos as tecnologias digitais de saúde cada vez mais sendo adotadas nesse
contexto.
Como o novo coronavírus infecta um número exponencial de pessoas, os
métodos convencionais de rastreamento para identificar aqueles que foram
diagnosticados com o vírus e limitar a transmissão não são suficientes. É por isso
que governos em todo o mundo têm recorrido ao uso de tecnologia para esse fim.
Ao rastrear os usuários, as autoridades são capazes de identificar os indivíduos que
foram contaminados e, posteriormente, alertar aqueles que podem estar próximos a
alguém com COVID-19.
Isto pode indicar uma movimentação do mercado em explorar cada vez mais
o mercado digital. Com a entrada de um novo ano e a expectativa para o
desenvolvimento e disseminação de meios de combate ao avanço da pandemia, vai
ser importante analisar as estratégias adotadas pelas empresas para se estabilizar
a esta nova realidade.
Para os próximos anos, a expectativa é de que os números de softwares com
essas finalidades continuem aumentando, especialmente, em um contexto
diretamente afetado pelos efeitos da pandemia do novo Coronavírus.
7
5. SISTEMA DE ACOMPANHAMENTO E MONITORAMENTO
O sistema se apresenta como uma opção de cadastramento de pacientes
acometidos pela Covid-19 de forma sintomática. Uma vez identificado, o usuário
fará o cadastro deste paciente e, com as informações cadastradas, poderá gerar um
arquivo para o envio à Secretaria de Saúde e posterior tomada de decisão nas
políticas de controle.
Desenvolvido em linguagem C, possui poucos recursos e serve para a
aplicação dos conceitos adquiridos na disciplina de “Linguagem e Técnicas de
Programação” e “Engenharia de Software” do curso de Análise e Desenvolvimento
de Sistemas da Universidade Paulista.
5.1. Análise de Requisitos da ferramenta de monitoramento para casos de
covid-19
Requisitos são solicitações, desejos e/ou necessidades dos interessados no
projeto que será desenvolvido. Um requisito é a propriedade que um software exibe
para solucionar problemas reais, é a conjuntura indispensável para satisfazer um
objeto. Quando se trata de um software sob demanda, por exemplo, um requisito é
uma maneira pelo qual o sistema oferecido deve fazer, ou um condicionamento no
desenvolvimento do sistema, lembrando que, em ambas as ações, embora o
programador ou o arquiteto de software tenha suas opiniões, é importante chegar
em um consenso para resolver o problema do cliente.
É importante frisar que manter uma concordância com os stakeholders é um
dos principais objetivos dos requisitos. Sendo primordial para o sucesso dos
softwares, os requisitos, fornecem a base para estimativas, modelagem, projeto,
8
execução, testes e até mesmo para a manutenção dos mesmos. Assim, os
requisitos estão presentes ao longo de todo o ciclo de vida de um software.
Ao começar um projeto, os requisitos já devem ser levantados, entendidos e
documentados. Bem como realizar atividades de controle de qualidade para
verificar, validar e garantir a qualidade dos mesmos. Gerenciar a evolução dos
requisitos é importante, estando cientes de que os negócios com sua dinâmica não
garantem estabilidade e podem vir a sofrer alterações. Deste modo é necessário
manter a rastreabilidade entre os requisitos e as outras peças do projeto.
Podem ser distinguidos em 3 partes, sendo elas: Erro – Quecorrige os bugs
Bug é um termo comumente utilizado para se referir a comportamentos inesperados
do software. do sistema, relatados por usuários. – Necessidade Customização –
Que implementa algo a mais do que foi pedido no projeto inicial. Ex: uma integração
com outro software. – Solicitações. Melhoria – São funcionalidades que podem
incrementar algo a mais no sistema, como por exemplo uma coluna a mais em um
relatório, um botão a mais e etc. – Desejos.
5.2 Requisitos Funcionais e Não Funcionais
5.2.1 Requisitos Funcionais
Dentro da engenharia de softwares podemos destacar o requisito funcional,
onde há a materialização de uma necessidade ou solicitação realizada por um
software. São variadas as funções e serviços que um sistema pode fornecer ao seu
cliente, descrevemos abaixo algumas das inúmeras funções que os softwares
podem executar:
9
● Incluir/Excluir/Alterar nome em uma tela de manutenção de funcionário
● Geração de relatório de determinado período de vendas
● Efetuar pagamentos de compra através de crédito ou débito
● Consulta e alterações de dados pessoais de clientes
● Emissão de relatórios de clientes ou vendas
● Consulta de saldo ou estoque
Basicamente o requisito funcional é o coração do projeto. Tudo que dá sentido ao
mesmo e o torna relevante para os interessados.
5.2.2 Requisitos não Funcionais
Os Requisitos não Funcionais não estão relacionados diretamente às
funcionalidades de um sistema. Também chamado de atributos de qualidade ainda
assim são de grande importância no desenvolvimento do sistema. Tratados
geralmente como premissas e restrições técnicas de um projeto os requisitos não
funcionais são praticamente todas as necessidades que não podem ser atendidas
através de funcionalidades. Geralmente mensurável, os requisitos não funcionais
definem características e impõe limites do sistema como método de
desenvolvimento, tempo, espaço, Sistema Operacional, dentre outros e cuja medida
pode ser determinada é importante que se associe essa medida ou referência à
cada requisito não funcional. Para ficar mais claro veja alguns exemplos de
propriedades e suas métricas:
● O tamanho pode ser medido em kbytes e número de Chip de RAM.
10
● A velocidade está ligada ao tempo de utilização da tela, ou transações
processadas por segundos.
● A métrica da portabilidade é o número de sistema-alvo.
● A facilidade de uso pode ser medida pelo número de janelas ou o tempo de
treino
● A confiabilidade tem ligação com o tempo médio que o sistema pode vir a
falhar, a disponibilidade ou até mesmo a taxa de ocorrência de falhas.
São pontos que não necessariamente estão associadas ao objetivo do software, no
entanto, trazem qualidades significativas para o mesmo.
Classificação dos requisitos do projeto
Os requisitos foram retratados sendo ilustrados com pontos de 0 a 10 que delimitam
valor/importância bem como dificuldade de implementação, logo em seguida a
definição de cada requisito (funcional/Não funcional):
Tabela 1 — Requisitos do Software
Requisitos:
1- Ao receber o diagnóstico positivo os profissionais da saúde devem realizar o
login no sistema (informando o usuário e a senha).
2- Informar os dados pessoais do paciente, como Nome, CPF, Telefone,
Endereço (Rua, Número, Bairro, Cidade, Estado e CEP), Data de
Nascimento e E-mail, data do diagnóstico e informar alguma morbidade do
paciente (diabetes, obesidade, hipertensão, tuberculose, outros) .
2- Informar os dados pessoais do paciente, como Nome, CPF, Telefone,
Endereço (Rua, Número, Bairro, Cidade, Estado e CEP), Data de
Nascimento e E-mail, data do diagnóstico e informar alguma morbidade do
paciente (diabetes, obesidade, hipertensão, tuberculose, outros)
11
3- As informações serão salvas em um Arquivo (a principal vantagem de um
arquivo é que as informações armazenadas podem ser consultadas a
qualquer momento).
4- Após o cadastro, o sistema deverá calcular a idade e verificar se o
paciente possui alguma morbidade e se pertence ao grupo de risco
(maiores de 65 anos). Caso o paciente pertença ao grupo de risco o
sistema deverá salvar em um arquivo de texto o CEP e a idade do paciente
para que essa informação possa ser enviada para a central da Secretaria
de Saúde da cidade.
Classificação : Importância/Valor (Em Pontos):
1- Funcional 9 pontos
2- Funcional 8 pontos
3- Funcional 7 pontos
4- Funcional 10 pontos
Fonte: O Autor (2021)
5.3. Diagrama de caso de uso do software
Abaixo, uma representação do funcionamento do software por meio de
diagramação, visando simplificar em ilustração as interações entre o usuário e o
12
sistema. Vale ressaltar que para compreender o fluxo do mesmo não é necessário
conhecimento técnico prévio, portanto os interessados no resultado final podem
facilmente compreendê-lo.
Diagrama 1 — Diagrama de caso de uso do FMCC
Fonte: O Autor (2021)
5.4. Introdução às Metodologias Ágeis
A engenharia de software, bem como qualquer outra engenharia, é um
estudo de ordem técnica onde são desenvolvidos conceitos por um especialista em
13
determinada área. O software em sua estrutura de dados permite a quem o
manipula o controle e o desenvolvimento para solução de problemas.
A partir desse desenvolvimento foram construídos métodos para organizar e
administrar de forma mais eficiente e eficaz a sua estrutura. Estes são conhecidos
como Metodologias de desenvolvimento de software.
Com o passar do tempo, na busca pelo aprimoramento, redução de custos e
por aproveitar cada instante do tempo da melhor forma, as metodologias foram se
aprimorando. Até que em 2001, com a criação do Manifesto Ágil (e-Architects Inc,
2001) , a área da Tecnologia da Informação passou a ter maior adaptabilidade
visando a real necessidade do cliente. No método ágil o desenvolvimento ganhou
uma abordagem em que softwares são criados de uma forma colaborativa, com
equipes multidisciplinares e que têm bom nível de autonomia na execução do
trabalho. A grande e básica diferença entre a metodologia tradicional e o método
ágil se encontra na questão burocrática do mesmo. A metodologia tradicional em
cascata se tornou um tanto quanto pesado, em contraste com as metodologias
emergentes que foram chamadas de metodologias leves ou “em cascata”. Veja
abaixo um diagrama que demonstra a forma sequencial como esta opera.
Figura 1 — Ciclo de vida de um software no modelo cascata
14
Pressman (2008, p. 60)
Concomitantemente ao desenvolvimento, no método cascata era
desenvolvido o trabalho fase a fase, para que um passo adiante seja dado, o passo
anterior precisa ser concluído. Progredindo linearmente seja no planejamento ou no
desenvolvimento, chegando no review quando notavam-se pontos de melhoria a
serem trabalhados, o que resultava em um grande período de “retrabalho”, gerando
orçamento maior e um tempo de serviço mais denso.
Tabela 2 — Comparação entre metodologias tradicionais e metodologias ágeis
Categorias Tradicional Ágil
Modelo de
Desenvolvimento
Tradicional (Uma etapa
após outra)
Interativa (Reforça a
revisão e testes do
escopo flexibilizando as
etapas)
Foco Processos Pessoas
Eixo do Gerenciamento Controle Facilidade
Participação dos
stakeholders
Apenas durante o
levantamento de
requisitos
Envolvido durante todo o
ciclo de vida do software
Desenvolvedores Colaboram
individualmente
Trabalham geralmente
em pares
Características do
produto
Software desenvolvido
como um todo, e
entregue em unidade
única
Módulos mais
importantes priorizados
nas entregas.
15
Testes Somente ao final do ciclo
de desenvolvimento
Presente em todo o
projeto, e incentivado
inclusive ao final das
etapas de planejamento
Documentação Completa e descritiva Somente o necessário
Fonte: Adaptado de Hoda, Noble e Marshal
5.5. Definição do extreme programming
Quase intrinsecamente ao manifesto ágil, surgiram diversos frameworks que
utilizam-se de seus pilares, conhecidos também como metodologias ágeis. Uma das
mais simples e cotidianas especialmente em projetos rápidos ourelativamente
pequenos é o XP (eXtreme Programming).
De acordo com Beck (2002), considerado o “pai” ou criador da metodologia XP, o
sucesso estrutural da XP vem do esforço pela satisfação do cliente. O método ágil
XP, quando desenvolvido por Beck, tinha como objetivos: a satisfação do cliente, o
atendimento aos requisitos do cliente, ser fortemente focado em trabalho em times,
manter todos voltados para criar software com qualidade. É um método que se
utiliza de padrões de boas práticas por meio da programação extrema.
16
Figura 2 — Ciclo eXtreme Programming
Pressman (2008)
A imagem acima representa o ciclo de iterações durante as etapas de vida do
software que destacam os aspectos mais notórios do XP. É eminente na figura de
que todos os procedimentos executados passam por validação e feedback diretos
do cliente, não carecendo necessariamente uma figura de negócios intermediária
entre a equipe de desenvolvimento e os stakeholders como no Scrum por exemplo.
Desta forma, é um recurso identificável com aplicações que disponham de requisitos
em constante mudança por exigência do cliente, e em detrimento disto, passam por
uma triagem inicial bem menos meticulosa no levantamento destes, onde a
17
arquitetura comumente não visa escalabilidade mas primordialmente resolver
problemas momentâneo.
A XP foi desenvolvida para ser aplicada em projetos com times de dois a dez
programadores que não sejam severamente restringidos pelo ambiente
computacional existente e no qual boa parte da execução de testes possa ser feita
em pouco tempo no dia (BECK, 2002). Através do método, é possível criar sistemas
de melhor qualidade, que são produzidos em menos tempo e de forma mais
econômica que o habitual. Tais objetivos são alcançados através de um pequeno
conjunto de valores, princípios e práticas, que diferem substancialmente da forma
tradicional de se desenvolver e criar sistemas de melhor qualidade, que são
produzidos em menos tempo e de forma mais econômica que o habitual (BECK,
2002). É possível alcançar estes objetivos através de um pequeno conjunto de
valores, princípios e práticas, que diferem substancialmente da forma tradicional de
se desenvolver softwares (FARIAS; PATRONI; PASCUTTI).
Resumo de principais características
● Ciclo de vida curto do software (Projetos rápidos)
● Pouca ênfase em escalabilidade da aplicação (Tanto em infraestrutura quanto
arquitetura do código)
● Ideal para resolver problemas diretos e momentâneos
● Não possui necessariamente uma figura de negócios intermediando a
comunicação entre o cliente e a equipe de desenvolvimento.
● Pouca burocracia e ênfase em documentação
● Requisitos que mudam constantemente por exigência do cliente
18
BENEFÍCIOS PARA USO DO XP NO PROJETO
Optou-se pela utilização do método XP, por ser um método “leve” de
desenvolvimento, trabalhando com equipes pequenas, visando a produção de um
software de forma rápida, todos dedicados a entregar um software de qualidade e
objetivo. Tornando assim o método ideal para a obtenção de um resultado
satisfatório tendo em vista um grupo de seis pessoas com um curto prazo de
entrega ideal para a proposta do Projeto Integrado Multidisciplinar IV (PIM IV).
Tabela 3 — Comparação entre algumas características do XP e o escopo do projeto
Característica do XP Corresponde ao
cenário do projeto
(Sim/Não)
Explicação Básica
Ciclo de vida curto de
software O software
possui um prazo curto
para ser entregue
Sim O software possui um
prazo curto para ser
entregue
Menor ênfase em
escalabilidade
Sim O código não foi
elaborado visando boas
práticas de arquitetura
que possibilitem uma
expansão ou
reutilização do mesmo
futuramente
Resolução objetiva de
problemas
momentâneos
Sim O software foi
desenvolvido para o
problema específico ao
qual foi proposto
Ausência de um
intermediário com o
cliente
Sim Não há nada
semelhante a um P.O
entre ambos
Pouca ênfase em Sim Não há uma
19
documentação documentação bem
específica e elaborada,
tendo em vista que o
resultado não seria visto
apenas ao término como
nas metodologias
tradicionais
Requisitos que mudam
constantemente
Não Os requisitos do
software são fixos, no
entanto a ausência
deste ponto não
representa risco á
aplicação do XP neste
cenário
Fonte: O Autor (2021)
5.6. Processo de Codificação e resultado final do software
O procedimento de codificação envolve “traduzir” os requisitos para o produto
tangível (software), é onde todos os pontos levantados deixam de ser ideias
abstratas e documentos, passando a se materializar em protótipos ou módulos
utilizáveis pelo cliente. Vale ressaltar que é impossível descrever fidedignamente
toda a atividade envolvida, tendo em vista que apesar de ferramentas e
metodologias utilizadas para a gestão e que visam prever e reagir de antemão aos
imprevistos, este processo envolve resolver problemas a grosso modo,
especialmente problemas técnicos relacionados ao conhecimento da equipe e
comportamentos inesperados do resultado.
A seguir, será discorrido a respeito do paradigma abordado, como estão
divididos os arquivos e pastas do projeto e como utilizar o software da maneira mais
simples possível
20
5.7. Paradigma Procedural
A codificação do software foi feita por meio do padrão procedural, que pode
ser caracterizado como a forma mais simplista de programação, onde cada
verificação, iteração e entrada de usuário são executadas uma após outra
sucessivamente e de maneira síncrona.
6. Manual de Instalação e Uso
O software em questão não requer instalação por parte do usuário, para
utilizá-lo basta navegar até utilizando o explorador de arquivos até o diretório
bin/Release onde se encontram os executáveis instáveis, os mesmos podem ser
copiados para uma localização de preferência.
6.1. Telas Desenvolvidas para o Software
6.1.2. Autenticação do usuário:
Ao iniciar o software, o usuário se deparará com a tela de autenticação, que
verificará se o mesmo pode ou não acessar o software. Estes dados servirão para
permitir que somente pessoas autorizadas possam acessar e manusear o cadastro
de pacientes.
Figura 1 - Tela de login
21
Fonte: O autor (2021)
Caso digite o login ou senha incorretos, o sistema emitirá uma mensagem de
acesso negado, teclando enter poderá tentar realizar o login novamente.
Figura 2 - Tela de acesso negado
Fonte: O Autor (2021)
6.2 Cadastro do paciente:
Após o acesso feito com sucesso, serão requisitados os campos de cadastro
do paciente. Estes campos são alguns dados pessoais, como: nome, CPF, telefone,
endereço, data de nascimento, e-mail, data do diagnóstico e uma lista de possíveis
comorbidades apresentadas pelo paciente (diabetes, obesidade, hipertensão,
tuberculose, outros).
Figura 3 - Tela de cadastro
22
Fonte: O Autor (2021)
As informações de cada paciente são inseridas sequencialmente, e podem seguir
dois fluxos alternativos.
O primeiro fluxo é caracterizado quando a idade do usuário ou sua comorbidade
pertence a um grupo de risco portador do vírus (mais de sessenta e cinco anos).
Neste caso é exibida uma mensagem notificando a ocorrência e após isto o nome,
CEP e idade do indivíduo são armazenados em um arquivo separado chamado
Comorbidades.txt que pode ser consultado posteriormente por qualquer editor de
textos, como bloco de notas ou wordpad.
O segundo fluxo é quando o paciente diagnosticado não possui comorbidade
alguma ou idade que se enquadre em casos de risco, nesta situação os dados em
geral do paciente são salvos no arquivo Dados_Pacientes.txt que também pode ser
consultado posteriormente.
23
6.3. Procedimento de Testes
Não foram integrados ao projeto quaisquer frameworks que visem a automatização
de testes, portanto os únicos testes possíveis são os manuais. Abaixo, um guia
básico de como compilar e depurar o projeto. Este pode ser testado por meio de
quaisquer editores e compiladores, no entanto recomenda-se o uso do Codeblocks
que será exemplificado.
Com o editor aberto, selecionar as opções“arquivo” e “abrir”; Localizar o arquivo
“Cadastro_Covid.cbp” e abri-lo com o CodeBlocks.
Figura 4 - Projeto aberto no CodeBlocks
Fonte: O Autor (2021)
24
7. Conclusão
A pandemia do Covid-19 vem escrevendo sua história em todo mundo. Todos
nós estamos presenciando os efeitos que ela pode causar, concordando ou não
com as notícias frequentemente divulgadas pelos meios de comunicação.
Por meio desta pesquisa foi possível atingir o objetivo da aplicação prática de
conhecimento básico a respeito de programação e engenharia de software em prol
do bem popular na saúde pública, em um sistema capaz de autenticar usuários e
permiti-los inserir registros de pacientes com casos positivos de COVID-19,
realizando a separação e notificação de casos de risco para auxiliar no
monitoramento. Inicialmente, foram discutidos e classificados os requisitos que
estavam devidamente pré-especificados no escopo da pesquisa, onde foi tomada
como decisão de arquitetura. A partir deste ponto fora discorrido os benefícios da
utilização de metodologias ágeis de maneira geral, suplantando a maneira trivial de
gestão de projetos que fora utilizada no passado, bem como escolhida como ideal
para o projeto a metodologia conhecida por eXtremme Programming. A aplicação
desenvolvida por meio de exibição em linha de comandos e tendo como base a
Linguagem C. Ao final, os resultados do software e procedimento para testes
manuais foram exemplificados por meio de um guia presente neste documento.
25
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Beck, Kent. Extreme Programming: die revolutionäre Methode für
Softwareentwicklung in kleinen Teams ; [das Manifest]. Pearson Deutschland GmbH,
v. 1, f. 93, 2002. 186 p.
e-Architects Inc. Manifesto for Agile Software Development. Agile Manifesto. 2001.
Disponível em: https://agilemanifesto.org/. Acesso em: 22 nov. 2020.
Farias, Douglas; Patroni, Robinson; Pascutti, Márcia. CRIANDO SOFTWARE COM
METODOLOGIA XP(EXTREME PROGRAMMING) E DOCUMENTAÇÃO JAVADOC
. In: Encontro Internacional de Produção Científica Cesumar . 2009, Maringá –
Paraná – Brasil: VI EPCC . Disponível em:
https://www.unicesumar.edu.br/epcc-2009/wp-content/uploads/sites/77/2016/07/dou
glas_lopes_farias.pdf. Acesso em: 22 nov. 2020.
Hoda, Rashina; Noble, James; Marshal, Stuart. Agile Project Management. In:
International Conference on Extreme Programming and Agile Processes in Software
Engineering. 2008.
Manzano, José Augusto N. G. Estudo dirigido de linguagem C. 17. ed. Editora
Érica, 2013
Pressman, Roger S. Engenharia de Software – 7.ed.. AMGH Editora, f. 1006, 2008.
2011 p.
sem autor. Covid-19. Sociedade Brasileira de Imunizações, 2021. Disponível em:
https://sbim.org.br/covid-19. Acesso em: novembro, 2021.
sem autor. Folha informativa sobre COVID-19. Organização Pan-Americana de
Saúde, 2020. Disponível em: https://www.paho.org/pt/covid19. Acesso em:
novembro, 2021.
sem autor. Coronavírus (Covid-19): Confira informações e saiba como se prevenir.
Gov.br, 2020. Disponível em:
https://www.ans.gov.br/aans/noticias-ans/consumidor/5344-coronavirus-confira-infor
macoes-e-saiba-como-se-prevenir. Acesso em: novembro, 2021.
https://sbim.org.br/covid-19
https://www.paho.org/pt/covid19
https://www.ans.gov.br/aans/noticias-ans/consumidor/5344-coronavirus-confira-informacoes-e-saiba-como-se-prevenir
https://www.ans.gov.br/aans/noticias-ans/consumidor/5344-coronavirus-confira-informacoes-e-saiba-como-se-prevenir
26
sem autor. Novo Coronavírus (Covid-19): informações básicas. Biblioteca virtual em
saúde ministério da saúde, 2020. Disponível em:
https://bvsms.saude.gov.br/novo-coronavirus-covid-19-informacoes-basicas/. Acesso
em: novembro, 2021.
Sommerville, Ian. Engenharia de software (8a. ed.)., f. 286. 2007. 572 p.
https://bvsms.saude.gov.br/novo-coronavirus-covid-19-informacoes-basicas/

Continue navegando