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UNIP - Análise e Desenvolvimento de Sistemas PIM IV - 2021 SÃO PAULO, SP Novembro/2021 1 UNIVERSIDADE PAULISTA - EAD PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR IV COVID-19 - SISTEMA DE ACOMPANHAMENTO E MONITORAMENTO DE PACIENTES Projeto Integrado Multidisciplinar para a obtenção do título de graduação em Análise e Desenvolvimento de Sistemas, apresentado à Universidade Paulista - UNIP EAD Orientador: Prof. Marcelo Santos Breno Ashide - R.A 0427690 Flavio Grandini - R.A. 0439236 Gabriel Aparecido de Jesus Sousa - R.A. 0455130 Lucas Vinicius Alves dos Reis - R.A. 0453507 Marcos Paulo da Silva Pereira - R.A. 0450461 SÃO PAULO, SP Novembro/2021 2 SUMÁRIO 1. Resumo 3 2. Abstract 4 3. COVID-19 5 4. Contextualização 6 5. SISTEMA DE ACOMPANHAMENTO E MONITORAMENTO 7 5.1. Análise de Requisitos da ferramenta de monitoramento para casos de covid-19 7 5.2 REQUISITOS FUNCIONAIS E NÃO FUNCIONAIS 8 5.2.1 Requisitos Funcionais 8 5.2.2 Requisitos não Funcionais 9 5.3. Diagrama de caso de uso do software 11 5.4. Introdução às Metodologias Ágeis 12 5.5. Definição do extreme programming 15 5.6. Processo de Codificação e resultado final do software 19 5.7. Paradigma Procedural 20 6. Manual de Instalação e Uso 20 6.1. Telas Desenvolvidas para o Software 20 6.1.2. Autenticação do usuário: 20 6.2 Cadastro do paciente: 21 6.3. Procedimento de Testes 23 7. Conclusão 24 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 25 3 1. Resumo O presente trabalho tem como objetivo apresentar uma proposta de sistema de acompanhamento e monitoramento de pacientes cadastrados e que se enquadram nas características do grupo de risco do covid-19. Neste documento, será abordado uma contextualização geral da pandemia, com formas de prevenção e possibilidades para o futuro próximo. Em seguida, apresentaremos o sistema como mais uma ferramenta de auxílio para o levantamento de dados e encaminhamento, quando necessário, de um arquivo texto para a notificação junto à Secretaria da Saúde. Palavras-chaves: Covid-19, pandemia, controle e monitoramento. 4 2. Abstract The present work aims to present a proposal for a system for the follow-up and monitoring of registered patients who have characteristics of the risk group of covid-19. In this document, a general contextualization of the pandemic will be approached, with historical data, ways of prevention and possibilities for the near future. Then, we will present the system as another aid tool for data collection and forwarding, when necessary, a text file for notification to the Secretary of Health. Keywords: Covid -19, pandemic, control and monitoring. 5 3. COVID-19 A COVID-19 é uma doença infecciosa causada pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2) e tem como principais sintomas febre, cansaço e tosse seca. Alguns pacientes podem apresentar dores, congestão nasal, dor de cabeça, conjuntivite, dor de garganta, diarreia, perda de paladar ou olfato, erupção cutânea na pele ou descoloração dos dedos das mãos ou dos pés. Esses sintomas geralmente são leves e começam gradualmente. Algumas pessoas são infectadas, mas apresentam apenas sintomas muito leves. A maioria das pessoas (cerca de 80%) se recupera da doença sem precisar de tratamento hospitalar. Uma em cada seis pessoas infectadas por COVID-19 fica gravemente doente e desenvolve dificuldade de respirar. As pessoas idosas e as que têm outras condições de saúde como pressão alta, problemas cardíacos e do pulmão, diabetes ou câncer, têm maior risco de ficarem gravemente doentes. No entanto, qualquer pessoa pode pegar a COVID-19 e ficar gravemente doente. Coronavírus é uma família de vírus que causam infecções respiratórias. Alguns coronavírus podem causar doenças graves com impacto importante em termos de saúde pública, como a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS), identificada em 2002, e a Síndrome Respiratória do Oriente Médio (MERS), identificada em 2012. O novo agente do coronavírus (SARS-CoV-2) foi descoberto no final de 2019 após casos registrados na China e provoca a doença chamada de Covid-19. O número de casos registrados mobilizou organismos internacionais e a comunidade científica na busca por respostas sobre prevenção, transmissão e tratamento desse novo tipo de coronavírus 6 4. Contextualização A pandemia global estimulou uma demanda por inovação médica e muitas empresas começaram a investir no desenvolvimento de softwares de saúde. Países ao redor do mundo exigem tecnologia e equipamentos para combater o vírus: testes, máscaras respiratórias, equipamentos de proteção, ventiladores, desfibriladores e muito mais. À medida que aprendemos mais sobre a doença, vemos as tecnologias digitais de saúde cada vez mais sendo adotadas nesse contexto. Como o novo coronavírus infecta um número exponencial de pessoas, os métodos convencionais de rastreamento para identificar aqueles que foram diagnosticados com o vírus e limitar a transmissão não são suficientes. É por isso que governos em todo o mundo têm recorrido ao uso de tecnologia para esse fim. Ao rastrear os usuários, as autoridades são capazes de identificar os indivíduos que foram contaminados e, posteriormente, alertar aqueles que podem estar próximos a alguém com COVID-19. Isto pode indicar uma movimentação do mercado em explorar cada vez mais o mercado digital. Com a entrada de um novo ano e a expectativa para o desenvolvimento e disseminação de meios de combate ao avanço da pandemia, vai ser importante analisar as estratégias adotadas pelas empresas para se estabilizar a esta nova realidade. Para os próximos anos, a expectativa é de que os números de softwares com essas finalidades continuem aumentando, especialmente, em um contexto diretamente afetado pelos efeitos da pandemia do novo Coronavírus. 7 5. SISTEMA DE ACOMPANHAMENTO E MONITORAMENTO O sistema se apresenta como uma opção de cadastramento de pacientes acometidos pela Covid-19 de forma sintomática. Uma vez identificado, o usuário fará o cadastro deste paciente e, com as informações cadastradas, poderá gerar um arquivo para o envio à Secretaria de Saúde e posterior tomada de decisão nas políticas de controle. Desenvolvido em linguagem C, possui poucos recursos e serve para a aplicação dos conceitos adquiridos na disciplina de “Linguagem e Técnicas de Programação” e “Engenharia de Software” do curso de Análise e Desenvolvimento de Sistemas da Universidade Paulista. 5.1. Análise de Requisitos da ferramenta de monitoramento para casos de covid-19 Requisitos são solicitações, desejos e/ou necessidades dos interessados no projeto que será desenvolvido. Um requisito é a propriedade que um software exibe para solucionar problemas reais, é a conjuntura indispensável para satisfazer um objeto. Quando se trata de um software sob demanda, por exemplo, um requisito é uma maneira pelo qual o sistema oferecido deve fazer, ou um condicionamento no desenvolvimento do sistema, lembrando que, em ambas as ações, embora o programador ou o arquiteto de software tenha suas opiniões, é importante chegar em um consenso para resolver o problema do cliente. É importante frisar que manter uma concordância com os stakeholders é um dos principais objetivos dos requisitos. Sendo primordial para o sucesso dos softwares, os requisitos, fornecem a base para estimativas, modelagem, projeto, 8 execução, testes e até mesmo para a manutenção dos mesmos. Assim, os requisitos estão presentes ao longo de todo o ciclo de vida de um software. Ao começar um projeto, os requisitos já devem ser levantados, entendidos e documentados. Bem como realizar atividades de controle de qualidade para verificar, validar e garantir a qualidade dos mesmos. Gerenciar a evolução dos requisitos é importante, estando cientes de que os negócios com sua dinâmica não garantem estabilidade e podem vir a sofrer alterações. Deste modo é necessário manter a rastreabilidade entre os requisitos e as outras peças do projeto. Podem ser distinguidos em 3 partes, sendo elas: Erro – Quecorrige os bugs Bug é um termo comumente utilizado para se referir a comportamentos inesperados do software. do sistema, relatados por usuários. – Necessidade Customização – Que implementa algo a mais do que foi pedido no projeto inicial. Ex: uma integração com outro software. – Solicitações. Melhoria – São funcionalidades que podem incrementar algo a mais no sistema, como por exemplo uma coluna a mais em um relatório, um botão a mais e etc. – Desejos. 5.2 Requisitos Funcionais e Não Funcionais 5.2.1 Requisitos Funcionais Dentro da engenharia de softwares podemos destacar o requisito funcional, onde há a materialização de uma necessidade ou solicitação realizada por um software. São variadas as funções e serviços que um sistema pode fornecer ao seu cliente, descrevemos abaixo algumas das inúmeras funções que os softwares podem executar: 9 ● Incluir/Excluir/Alterar nome em uma tela de manutenção de funcionário ● Geração de relatório de determinado período de vendas ● Efetuar pagamentos de compra através de crédito ou débito ● Consulta e alterações de dados pessoais de clientes ● Emissão de relatórios de clientes ou vendas ● Consulta de saldo ou estoque Basicamente o requisito funcional é o coração do projeto. Tudo que dá sentido ao mesmo e o torna relevante para os interessados. 5.2.2 Requisitos não Funcionais Os Requisitos não Funcionais não estão relacionados diretamente às funcionalidades de um sistema. Também chamado de atributos de qualidade ainda assim são de grande importância no desenvolvimento do sistema. Tratados geralmente como premissas e restrições técnicas de um projeto os requisitos não funcionais são praticamente todas as necessidades que não podem ser atendidas através de funcionalidades. Geralmente mensurável, os requisitos não funcionais definem características e impõe limites do sistema como método de desenvolvimento, tempo, espaço, Sistema Operacional, dentre outros e cuja medida pode ser determinada é importante que se associe essa medida ou referência à cada requisito não funcional. Para ficar mais claro veja alguns exemplos de propriedades e suas métricas: ● O tamanho pode ser medido em kbytes e número de Chip de RAM. 10 ● A velocidade está ligada ao tempo de utilização da tela, ou transações processadas por segundos. ● A métrica da portabilidade é o número de sistema-alvo. ● A facilidade de uso pode ser medida pelo número de janelas ou o tempo de treino ● A confiabilidade tem ligação com o tempo médio que o sistema pode vir a falhar, a disponibilidade ou até mesmo a taxa de ocorrência de falhas. São pontos que não necessariamente estão associadas ao objetivo do software, no entanto, trazem qualidades significativas para o mesmo. Classificação dos requisitos do projeto Os requisitos foram retratados sendo ilustrados com pontos de 0 a 10 que delimitam valor/importância bem como dificuldade de implementação, logo em seguida a definição de cada requisito (funcional/Não funcional): Tabela 1 — Requisitos do Software Requisitos: 1- Ao receber o diagnóstico positivo os profissionais da saúde devem realizar o login no sistema (informando o usuário e a senha). 2- Informar os dados pessoais do paciente, como Nome, CPF, Telefone, Endereço (Rua, Número, Bairro, Cidade, Estado e CEP), Data de Nascimento e E-mail, data do diagnóstico e informar alguma morbidade do paciente (diabetes, obesidade, hipertensão, tuberculose, outros) . 2- Informar os dados pessoais do paciente, como Nome, CPF, Telefone, Endereço (Rua, Número, Bairro, Cidade, Estado e CEP), Data de Nascimento e E-mail, data do diagnóstico e informar alguma morbidade do paciente (diabetes, obesidade, hipertensão, tuberculose, outros) 11 3- As informações serão salvas em um Arquivo (a principal vantagem de um arquivo é que as informações armazenadas podem ser consultadas a qualquer momento). 4- Após o cadastro, o sistema deverá calcular a idade e verificar se o paciente possui alguma morbidade e se pertence ao grupo de risco (maiores de 65 anos). Caso o paciente pertença ao grupo de risco o sistema deverá salvar em um arquivo de texto o CEP e a idade do paciente para que essa informação possa ser enviada para a central da Secretaria de Saúde da cidade. Classificação : Importância/Valor (Em Pontos): 1- Funcional 9 pontos 2- Funcional 8 pontos 3- Funcional 7 pontos 4- Funcional 10 pontos Fonte: O Autor (2021) 5.3. Diagrama de caso de uso do software Abaixo, uma representação do funcionamento do software por meio de diagramação, visando simplificar em ilustração as interações entre o usuário e o 12 sistema. Vale ressaltar que para compreender o fluxo do mesmo não é necessário conhecimento técnico prévio, portanto os interessados no resultado final podem facilmente compreendê-lo. Diagrama 1 — Diagrama de caso de uso do FMCC Fonte: O Autor (2021) 5.4. Introdução às Metodologias Ágeis A engenharia de software, bem como qualquer outra engenharia, é um estudo de ordem técnica onde são desenvolvidos conceitos por um especialista em 13 determinada área. O software em sua estrutura de dados permite a quem o manipula o controle e o desenvolvimento para solução de problemas. A partir desse desenvolvimento foram construídos métodos para organizar e administrar de forma mais eficiente e eficaz a sua estrutura. Estes são conhecidos como Metodologias de desenvolvimento de software. Com o passar do tempo, na busca pelo aprimoramento, redução de custos e por aproveitar cada instante do tempo da melhor forma, as metodologias foram se aprimorando. Até que em 2001, com a criação do Manifesto Ágil (e-Architects Inc, 2001) , a área da Tecnologia da Informação passou a ter maior adaptabilidade visando a real necessidade do cliente. No método ágil o desenvolvimento ganhou uma abordagem em que softwares são criados de uma forma colaborativa, com equipes multidisciplinares e que têm bom nível de autonomia na execução do trabalho. A grande e básica diferença entre a metodologia tradicional e o método ágil se encontra na questão burocrática do mesmo. A metodologia tradicional em cascata se tornou um tanto quanto pesado, em contraste com as metodologias emergentes que foram chamadas de metodologias leves ou “em cascata”. Veja abaixo um diagrama que demonstra a forma sequencial como esta opera. Figura 1 — Ciclo de vida de um software no modelo cascata 14 Pressman (2008, p. 60) Concomitantemente ao desenvolvimento, no método cascata era desenvolvido o trabalho fase a fase, para que um passo adiante seja dado, o passo anterior precisa ser concluído. Progredindo linearmente seja no planejamento ou no desenvolvimento, chegando no review quando notavam-se pontos de melhoria a serem trabalhados, o que resultava em um grande período de “retrabalho”, gerando orçamento maior e um tempo de serviço mais denso. Tabela 2 — Comparação entre metodologias tradicionais e metodologias ágeis Categorias Tradicional Ágil Modelo de Desenvolvimento Tradicional (Uma etapa após outra) Interativa (Reforça a revisão e testes do escopo flexibilizando as etapas) Foco Processos Pessoas Eixo do Gerenciamento Controle Facilidade Participação dos stakeholders Apenas durante o levantamento de requisitos Envolvido durante todo o ciclo de vida do software Desenvolvedores Colaboram individualmente Trabalham geralmente em pares Características do produto Software desenvolvido como um todo, e entregue em unidade única Módulos mais importantes priorizados nas entregas. 15 Testes Somente ao final do ciclo de desenvolvimento Presente em todo o projeto, e incentivado inclusive ao final das etapas de planejamento Documentação Completa e descritiva Somente o necessário Fonte: Adaptado de Hoda, Noble e Marshal 5.5. Definição do extreme programming Quase intrinsecamente ao manifesto ágil, surgiram diversos frameworks que utilizam-se de seus pilares, conhecidos também como metodologias ágeis. Uma das mais simples e cotidianas especialmente em projetos rápidos ourelativamente pequenos é o XP (eXtreme Programming). De acordo com Beck (2002), considerado o “pai” ou criador da metodologia XP, o sucesso estrutural da XP vem do esforço pela satisfação do cliente. O método ágil XP, quando desenvolvido por Beck, tinha como objetivos: a satisfação do cliente, o atendimento aos requisitos do cliente, ser fortemente focado em trabalho em times, manter todos voltados para criar software com qualidade. É um método que se utiliza de padrões de boas práticas por meio da programação extrema. 16 Figura 2 — Ciclo eXtreme Programming Pressman (2008) A imagem acima representa o ciclo de iterações durante as etapas de vida do software que destacam os aspectos mais notórios do XP. É eminente na figura de que todos os procedimentos executados passam por validação e feedback diretos do cliente, não carecendo necessariamente uma figura de negócios intermediária entre a equipe de desenvolvimento e os stakeholders como no Scrum por exemplo. Desta forma, é um recurso identificável com aplicações que disponham de requisitos em constante mudança por exigência do cliente, e em detrimento disto, passam por uma triagem inicial bem menos meticulosa no levantamento destes, onde a 17 arquitetura comumente não visa escalabilidade mas primordialmente resolver problemas momentâneo. A XP foi desenvolvida para ser aplicada em projetos com times de dois a dez programadores que não sejam severamente restringidos pelo ambiente computacional existente e no qual boa parte da execução de testes possa ser feita em pouco tempo no dia (BECK, 2002). Através do método, é possível criar sistemas de melhor qualidade, que são produzidos em menos tempo e de forma mais econômica que o habitual. Tais objetivos são alcançados através de um pequeno conjunto de valores, princípios e práticas, que diferem substancialmente da forma tradicional de se desenvolver e criar sistemas de melhor qualidade, que são produzidos em menos tempo e de forma mais econômica que o habitual (BECK, 2002). É possível alcançar estes objetivos através de um pequeno conjunto de valores, princípios e práticas, que diferem substancialmente da forma tradicional de se desenvolver softwares (FARIAS; PATRONI; PASCUTTI). Resumo de principais características ● Ciclo de vida curto do software (Projetos rápidos) ● Pouca ênfase em escalabilidade da aplicação (Tanto em infraestrutura quanto arquitetura do código) ● Ideal para resolver problemas diretos e momentâneos ● Não possui necessariamente uma figura de negócios intermediando a comunicação entre o cliente e a equipe de desenvolvimento. ● Pouca burocracia e ênfase em documentação ● Requisitos que mudam constantemente por exigência do cliente 18 BENEFÍCIOS PARA USO DO XP NO PROJETO Optou-se pela utilização do método XP, por ser um método “leve” de desenvolvimento, trabalhando com equipes pequenas, visando a produção de um software de forma rápida, todos dedicados a entregar um software de qualidade e objetivo. Tornando assim o método ideal para a obtenção de um resultado satisfatório tendo em vista um grupo de seis pessoas com um curto prazo de entrega ideal para a proposta do Projeto Integrado Multidisciplinar IV (PIM IV). Tabela 3 — Comparação entre algumas características do XP e o escopo do projeto Característica do XP Corresponde ao cenário do projeto (Sim/Não) Explicação Básica Ciclo de vida curto de software O software possui um prazo curto para ser entregue Sim O software possui um prazo curto para ser entregue Menor ênfase em escalabilidade Sim O código não foi elaborado visando boas práticas de arquitetura que possibilitem uma expansão ou reutilização do mesmo futuramente Resolução objetiva de problemas momentâneos Sim O software foi desenvolvido para o problema específico ao qual foi proposto Ausência de um intermediário com o cliente Sim Não há nada semelhante a um P.O entre ambos Pouca ênfase em Sim Não há uma 19 documentação documentação bem específica e elaborada, tendo em vista que o resultado não seria visto apenas ao término como nas metodologias tradicionais Requisitos que mudam constantemente Não Os requisitos do software são fixos, no entanto a ausência deste ponto não representa risco á aplicação do XP neste cenário Fonte: O Autor (2021) 5.6. Processo de Codificação e resultado final do software O procedimento de codificação envolve “traduzir” os requisitos para o produto tangível (software), é onde todos os pontos levantados deixam de ser ideias abstratas e documentos, passando a se materializar em protótipos ou módulos utilizáveis pelo cliente. Vale ressaltar que é impossível descrever fidedignamente toda a atividade envolvida, tendo em vista que apesar de ferramentas e metodologias utilizadas para a gestão e que visam prever e reagir de antemão aos imprevistos, este processo envolve resolver problemas a grosso modo, especialmente problemas técnicos relacionados ao conhecimento da equipe e comportamentos inesperados do resultado. A seguir, será discorrido a respeito do paradigma abordado, como estão divididos os arquivos e pastas do projeto e como utilizar o software da maneira mais simples possível 20 5.7. Paradigma Procedural A codificação do software foi feita por meio do padrão procedural, que pode ser caracterizado como a forma mais simplista de programação, onde cada verificação, iteração e entrada de usuário são executadas uma após outra sucessivamente e de maneira síncrona. 6. Manual de Instalação e Uso O software em questão não requer instalação por parte do usuário, para utilizá-lo basta navegar até utilizando o explorador de arquivos até o diretório bin/Release onde se encontram os executáveis instáveis, os mesmos podem ser copiados para uma localização de preferência. 6.1. Telas Desenvolvidas para o Software 6.1.2. Autenticação do usuário: Ao iniciar o software, o usuário se deparará com a tela de autenticação, que verificará se o mesmo pode ou não acessar o software. Estes dados servirão para permitir que somente pessoas autorizadas possam acessar e manusear o cadastro de pacientes. Figura 1 - Tela de login 21 Fonte: O autor (2021) Caso digite o login ou senha incorretos, o sistema emitirá uma mensagem de acesso negado, teclando enter poderá tentar realizar o login novamente. Figura 2 - Tela de acesso negado Fonte: O Autor (2021) 6.2 Cadastro do paciente: Após o acesso feito com sucesso, serão requisitados os campos de cadastro do paciente. Estes campos são alguns dados pessoais, como: nome, CPF, telefone, endereço, data de nascimento, e-mail, data do diagnóstico e uma lista de possíveis comorbidades apresentadas pelo paciente (diabetes, obesidade, hipertensão, tuberculose, outros). Figura 3 - Tela de cadastro 22 Fonte: O Autor (2021) As informações de cada paciente são inseridas sequencialmente, e podem seguir dois fluxos alternativos. O primeiro fluxo é caracterizado quando a idade do usuário ou sua comorbidade pertence a um grupo de risco portador do vírus (mais de sessenta e cinco anos). Neste caso é exibida uma mensagem notificando a ocorrência e após isto o nome, CEP e idade do indivíduo são armazenados em um arquivo separado chamado Comorbidades.txt que pode ser consultado posteriormente por qualquer editor de textos, como bloco de notas ou wordpad. O segundo fluxo é quando o paciente diagnosticado não possui comorbidade alguma ou idade que se enquadre em casos de risco, nesta situação os dados em geral do paciente são salvos no arquivo Dados_Pacientes.txt que também pode ser consultado posteriormente. 23 6.3. Procedimento de Testes Não foram integrados ao projeto quaisquer frameworks que visem a automatização de testes, portanto os únicos testes possíveis são os manuais. Abaixo, um guia básico de como compilar e depurar o projeto. Este pode ser testado por meio de quaisquer editores e compiladores, no entanto recomenda-se o uso do Codeblocks que será exemplificado. Com o editor aberto, selecionar as opções“arquivo” e “abrir”; Localizar o arquivo “Cadastro_Covid.cbp” e abri-lo com o CodeBlocks. Figura 4 - Projeto aberto no CodeBlocks Fonte: O Autor (2021) 24 7. Conclusão A pandemia do Covid-19 vem escrevendo sua história em todo mundo. Todos nós estamos presenciando os efeitos que ela pode causar, concordando ou não com as notícias frequentemente divulgadas pelos meios de comunicação. Por meio desta pesquisa foi possível atingir o objetivo da aplicação prática de conhecimento básico a respeito de programação e engenharia de software em prol do bem popular na saúde pública, em um sistema capaz de autenticar usuários e permiti-los inserir registros de pacientes com casos positivos de COVID-19, realizando a separação e notificação de casos de risco para auxiliar no monitoramento. Inicialmente, foram discutidos e classificados os requisitos que estavam devidamente pré-especificados no escopo da pesquisa, onde foi tomada como decisão de arquitetura. A partir deste ponto fora discorrido os benefícios da utilização de metodologias ágeis de maneira geral, suplantando a maneira trivial de gestão de projetos que fora utilizada no passado, bem como escolhida como ideal para o projeto a metodologia conhecida por eXtremme Programming. A aplicação desenvolvida por meio de exibição em linha de comandos e tendo como base a Linguagem C. Ao final, os resultados do software e procedimento para testes manuais foram exemplificados por meio de um guia presente neste documento. 25 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Beck, Kent. Extreme Programming: die revolutionäre Methode für Softwareentwicklung in kleinen Teams ; [das Manifest]. Pearson Deutschland GmbH, v. 1, f. 93, 2002. 186 p. e-Architects Inc. Manifesto for Agile Software Development. Agile Manifesto. 2001. Disponível em: https://agilemanifesto.org/. Acesso em: 22 nov. 2020. Farias, Douglas; Patroni, Robinson; Pascutti, Márcia. 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Coronavírus (Covid-19): Confira informações e saiba como se prevenir. Gov.br, 2020. Disponível em: https://www.ans.gov.br/aans/noticias-ans/consumidor/5344-coronavirus-confira-infor macoes-e-saiba-como-se-prevenir. Acesso em: novembro, 2021. https://sbim.org.br/covid-19 https://www.paho.org/pt/covid19 https://www.ans.gov.br/aans/noticias-ans/consumidor/5344-coronavirus-confira-informacoes-e-saiba-como-se-prevenir https://www.ans.gov.br/aans/noticias-ans/consumidor/5344-coronavirus-confira-informacoes-e-saiba-como-se-prevenir 26 sem autor. Novo Coronavírus (Covid-19): informações básicas. Biblioteca virtual em saúde ministério da saúde, 2020. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/novo-coronavirus-covid-19-informacoes-basicas/. Acesso em: novembro, 2021. Sommerville, Ian. Engenharia de software (8a. ed.)., f. 286. 2007. 572 p. https://bvsms.saude.gov.br/novo-coronavirus-covid-19-informacoes-basicas/
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