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Salmonelose: Sintomas e Transmissão

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SALMONESE
Doença provocada por diversas variedades de Salmonella, se caracterizando clinicamente por uma ou mais de três síndromes: septicemia, enterite aguda e enterite crônica, além de febre. 
Ocorre em todos animais, principalmente os de produção criados em ambientes sujos e com imunidade baixa. Atualmente os impactos maiores ocorrem na avicultura e em surtos em humanos. Algumas variedades são zoonóticas.
- Raro em gatos e cachorros, comum em animais de produção criados em ambientes sujos e com imunidade baixa.
- Em maiores casos são zoonoticas. 
- Demasiadas variantes genéticas. 
- Todos os animais possuem a infecção por SALMONELA devida a grande quantidade se sorotipos. 
- Programa nacional de controle de resíduo em carcaça de animais, mostra que a bactéria da samonella vem criando resistência , sendo interessante o antibiograma 
CLASSIFICAÇÃO 
 FAMÍLIA: Enterobacteriaceae 
 GENERO: Salmonella 
 ESPÉCIES: S. enterica, S. bongori, S. subterrânea
 S. entérica -> é a patogênica que causas infecções É subdividida em subespécies, sendo a mais patogênica e importante: Salmonella enterica subspécie enterica - POSSUI DIVERSOS SOROVARES (sorotipos)
CLASSIFICAÇÃO DOS PRINCIPAIS SOROTIPOS DA SUBESPÉCIE enterica
 Pullorum e Gallinarum também contaminam homens. 
	CARACTERISTICAS GERAIS 
 Gênero: Salmonella
 Bacilos curtos ou longos 
 Gram negativos 
 Não esporulados 
 Móveis ou imóveis 
 Produzem côlonias arredondadas e lisas 
 Aeróbios e anaeróbios facultativos 
 Crescem em temperatura de 5 a 45°C 
 Crescem em pH 4 a 9 
 São sensíveis a calor: 55° por 60 min. ou 60°C por 15 minutos. 
FATORES DE AGRESSÃO 
Há diversos fatores de agressão: 
 Cápsula (dificulta a fagocitose)
 Adesinas e fimbrias (adesão e colonização)
 Flagelos (motilidade em ambiente líquidos) 
 Endotoxina (febre, edema e coagulaão intravascular disseminada) 
 Enterotoxina (toxinas que causam diarreia e cólicas) 
 Sideróforos (moléculas capazes de capturar ferro, que é fundamental na multiplicação bacteriana) 
 Plasmídeos (são responsáveis em promover resistência a drogas) 
 Salmolisina - sobreviva dentro de células fagocitária (uma substancia que permite a bactéria sobreviver mesmo após fagocitada, impedindo a união do lisossomo com o fagossomo) 
FONTES E VIAS DE TRANSMISSÃO 
 Pode ser microbiota do trato GI de animais sangue frio e quente
 Algumas aves contendo na microbiota contamina o ovo
- Devido ao oviduto, região pela qual é formado o ovo, pode ocorrer a contaminação, já que na cloaca se encontra a microbiota da salmonela, podendo ocorrer uma contaminação. 
 Fezes – principal via de eliminação 
 Solo, vegetação, água, alimentos contaminados
 Ingestão de 103 – 108 salmonelas ou infecção endógena 
 Alguns animais são portadores assintomáticos por longos tempos
EPIDEMIOLOGIA
 Animais reservatórios ou assintomáticos 
São animais infectados que já ficaram doentes e depois tiveram uma melhora espontânea porém continua transmitindo a bactéria pelas fezes durante um tempo
Microbiota passageira/transitória - normalmente mais agressiva, patológica. 
Microbiota “normal” - reside em local normal mesmo
 Animais de produção - neonatos e jovens 
 Animais estressados
 Microbiota debilitada 
Exemplo: destruição do epitélio intestinal/estomacal, podendo causar o acumulo daquele microorganismo. 
 Cães e gatos raros 
Pelo ambiente que convive, tendem a ter uma “proteção” contra esse contato 
 Humanos – transmissão inter-humana – Febre Tifóide 
Vivem em locais precários, em contato direto com vias de eliminação. 
De sorotipo humano
 Humanos - Subprodutos de animais na alimentação – Não tifoide
De origem em animal se denomina não tifoide 
De sorotipo de origem animal
 Répteis e anfíbios – maioria são portadores 
 Uso indiscriminado de antibióticos orais
Pesquisas feitos pela anvisa mostra que a febre não tifoide 
Os alimentos mais prevalentes são: 
Aves (há uma legislação que que decreta a compressão da regra que todo abatedouro/granja de frango é obrigado a fazer exames periódicos para confirmar a ausência de salmonela) 
Ovo (geralmente em granjas há a contaminação, em locais aonde não há fiscalização. Além da salmonela colonizar a cloaca, ela coliniza o oviduto)
Grande parte as aves. E muitos insetos possuem esse microrganismo, sendo consumido por esses animais e então o contaminando. 
PATOGENIA 
Neste grupo de animais a salmonela, tem como tropismo a colonização do epitélio intestinal, sobre tudo nos animais que tem algum desequilíbrio na microbiota normal pois ela vai colonizar as regiões livres. Quando isto ocorre ela irá se multiplicar e liberar suas toxinas que provocam diarreia e vômitos. Em alguns casos a salmonela consegue invadir o tecido e atingindo a submucosa provocando forte reação inflamatória denominada enterocolite e dependendo da capacidade imunológica no animal pode até atingir um capilar e cair na corrente sanguínea, causando septicemia e neste caso levando a morte (principalmente em jovens e filhotes). 
(Em todo intestino há uma microbiota residente, principalmente no final do delgado e no início do grosso. {No início do delgado não há bactéria}) 
Animais jovens e filhotes são vulneráveis devido a sua microbiota ainda são anticorpos e por toda a modificação morfológica que ocorre durante o desenvolvimento e pela mudança na alimentação
SINAIS CLINICOS 
 Diarreia aquosa, dores abdominais, calafrios, febre 
(Febre por ela ser gram negativa) 
 Vômitos e desidratação 
 Perda de peso 
 Septicemia 
 Alguns animais vem a óbito
Quadro de gastroenterite que pode ser fatal. 
DIANÓSTICO LAORATORIAL 
 Normalmente o EMB, ou o SS (SALMONELLA ESTIGUELA) ou o rugai 
Para identificar o sorotipo apenas com exames moleculares PCR 
TRATAMENTO 
 Sintomático 
 Ampicilina, Enrofloxacinas, Sulfa-trimetoprim – 6 dias (ideal antibiograma)
 Endotoxina no sangue antiinflamatórios
MEDIDAS PROFILÁTICAS
 Identificar e isolar o animal reservatório -> tratar ou descartar 
 Uso de antibióticos -> risco 
 Animais agrupados por idade, evitar situações de estresse 
 Suínos e aves: tudo dentro, tudo fora
 Higiene -> ambiente e rações, águas
 Vacina em bovinos – várias marcas
 Todos animais 
 1ª dose - 3 meses de idade 
 2ª dose – 30 dias depois 
 Reforço semestral 
 Maior atenção as vacas prenhas (Devem estar com esta vacina em dia pois seus AC maternos irão proteger o recém nascido nas primeiras semanas)

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