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RESUMO 
ADMINISTRATIVO 2 
1 
 
BENS PÚBLICOS 
1 CONCEITO são todos os bens que 
pertencem às pessoas jurídicas de Direito 
Público, isto é, União, Estados, Distrito Federal, 
Municípios, respectivas autarquias e fundações 
de Direito Público, bem como os que, embora 
não pertencentes a tais pessoas, estejam afetados 
à prestação de um serviço público. 
A gestão desses bens públicos é feita pela 
administração pública que tem o poder de 
administrar esses bens, determinar sua utilização 
conforme sua natureza e destinação, além das 
obrigações de guardar, conservação e 
aprimoramento. portanto a gestão dos bens 
públicos encontra-se umbilicalmente atrelada a 
utilização e Conservação. 
 
2 CLASSIFICAÇÃO DOS BENS PÚBLICOS 
I) Quanto à Titularidade: 
a) federais – art. 20, da CF (o rol não é taxativo); 
b) estaduais e distritais – art. 26, CF (o rol não é 
taxativo); 
c) municipais – não participaram da partilha 
constitucional. 
II) Quanto a sua destinação 
Os bens públicos eles podem ser classificados em 
bens de uso comum, bens, de uso especial e 
dominicais, de acordo com o artigo 99 do CC. 
Os bens de uso comum são aqueles estão à 
disposição de toda a coletividade, ou seja, eles não 
necessitam que administração dê um 
consentimento individualizado para que eles 
sejam utilizados, é o caso por exemplo das ruas, 
mares e rios. 
Os bens especiais estão ligados a execução de 
algum serviço administrativo, ou seja, estão 
vinculados à prestação de algum serviço público 
como por exemplo, os prédios de repartição 
pública, as universidades públicas e os prédios de 
hospitais. 
É importante ressaltar que tanto os bens públicos 
de uso comum quantos de uso especial são 
inalienáveis enquanto eles mantiverem essa 
classificação geral. 
 os bens dominicais ou dominiais os bens 
dominicais ou dominiais, eles constituem o 
patrimônio disponível, ou seja, eles podem ser 
vendidos ou alienados desde que sigam a licitação, 
eles não possuem uma destinação específica, 
podemos citar um exemplo que é o caso de terras 
públicas que não tem nenhuma destinação 
específica. Vale citar o artigo 102 do Código Civil 
que fala que os bens públicos não estão sujeitos a 
usucapião. 
3 REGIME JURÍDICO DOS BENS 
PÚBLICOS 
Os bens públicos gozam de um regime de maior 
proteção e rigor, portanto estão sujeitos à: 
 
3.1. INALIENABILIDADE- preenchidas 
algumas condições, é possível alienar o bem. 
Exige-se autorização legislativa quando o bem for 
imóvel e pertencer a uma pessoa jurídica de 
direito público, uma declaração de interesse 
público, avaliação prévia e licitação, sendo essa 
dispensada em algumas hipóteses expressas no 
citado dispositivo. 
 
Alienação: pode ser realizada pelas formas 
comuns do direito privado, combinadas com as 
exigências dos arts. 17 e seguintes da Lei no 
8.666/93. 
 a) venda – art. 481 do CC, se imóveis (exige 
autorização legislativa, interesse público 
justificado, avaliação prévia e licitação, na 
modalidade concorrência, excepcionalmente 
leilão, art. 19) e se móveis (requisitos iguais, com 
duas diferenças: a autorização legislativa pode ser 
genérica e admite qualquer modalidade 
licitatória); 
b) doação (art. 538 e seguintes do CC) só é 
possível em caráter excepcional, exigindo 
autorização legal, avaliação prévia, interesse 
público justificado, sendo a licitação dispensada; 
c) permuta (art. 533 do CC) requisitos iguais aos 
já elencados acima, só diferenciando quanto à 
licitação, que poderá ser dispensável para atender 
a situação especial; 
d) dação em pagamento (art. 356 do CC) 
requisitos iguais aos elencados acima, exceto 
RESUMO 
ADMINISTRATIVO 2 
2 
 
quanto à licitação que será inexigível em razão da 
particularidade do ajuste; 
e) instrumentos específicos: a concessão de 
domínio; a investidura; a incorporação; a 
retrocessão; e o legitimação da posse. 
Para realizar a alienação de um bem público além 
da condição de desafetação também se exige os 
requisitos previsto no art. 17 da Lei nº 8.666/93 
– alterada pela lei 11.952/09. – LEI DE 
LICITAÇÕES 
Exige-se: autorização legislativa (quando o bem 
for imóvel e pertencer a uma pessoa jurídica de 
direito público). 
uma declaração de interesse público. 
avaliação prévia e licitação, sendo essa dispensada 
em algumas hipóteses expressas no citado 
dispositivo. 
 
3.2 IMPENHORABILIDADE - Os bens 
públicos são impenhoráveis, a penhora pode ser 
definida como o ato de apreensão judicial dos 
bens do devedor para pagar o credor a 
impossibilidade de penhorar bens públicos, é 
explicada pela obediência aos requisitos da 
alienação dos bens públicos e também pelo 
princípio da continuidade dos serviços públicos. 
Por exemplo uma escola pública que teve seu 
prédio penhorado como a continuidade visa a 
implementação ininterrupta do serviço público a 
penhorabilidade impediria a prestação do serviço 
público escolar e por consequência a promoção 
dos direitos fundamentais. 
 
3.3 IMPRESCRETIBILIDADE - não podem 
ser adquiridas por meio da usucapião, nesse 
sentido o STF tem a súmula nº 340, além disso o 
STJ vem se manifestando que a utilização de bens 
públicos por particular não caracteriza a posse 
trata-se de mera detenção, logo esse particular não 
pode utilizar meios de defesa possessória para 
proteger a utilização do bem. 
 
3.4 IMPOSSIBILIDADE DE ONERAÇÃO - 
não podem ser utilizados de forma a assegurar o 
pagamento da dívida contraída, o motivo disso é 
inalienabilidade ou alienação condicionada, além 
da regra do precatório (art. 100 da CF), que 
regulamenta o pagamento da dívida pública 
 
4 AQUISIÇÃO DE BENS PARA O 
PATRIMÔNIO PÚBLICO 
O Poder Público poderá adquirir bens em razão 
de causas contratuais, fenômenos da natureza ou 
causas jurídicas. 
pode ser: 
a) aquisição originária; 
• A aquisição originária decorre de um fato 
jurídico que permite a aquisição da 
propriedade sem qualquer ônus ou gravame. 
O que se analisa são os requisitos legais para 
a obtenção de uma propriedade sem a 
necessidade da autonomia privada, por isso, 
de ser um fato jurídico, como ocorre com a 
usucapião, aluvião, avulsão, dentre outros, o 
que justifica a autonomia e independência. 
 
b) aquisição derivada. 
• A aquisição derivada é aquela pela qual a 
autonomia das partes faz com que a 
propriedade seja transferida de uma pessoa 
para outra exigindo, a legislação, certas 
formalidades e solenidades. 
4.1 FORMAS DE AQUISIÇÃO: 
I) contratos: ex. doação, compra e venda, 
permuta (troca ou escambo), dação em 
pagamento; 
II) usucapião; 
III) desapropriação; 
IV) acessão natural – art. 1248, CC; 
V) direito hereditário (testamento e herança 
jacente); 
VI) arrematação; 
VII) adjudicação; 
VIII) aquisição ex vi legis: 
a) parcelamento do solo (loteamentos) – Lei 
6766/79; 
b) perdimento de bens - art. 91, I e II do CP e 
Lei 8.429/92 (Improbidade Administrativa); 
II) c) reversão – Lei 8987/95; d) abandono 
de bens móveis ou imóveis - art. 1275, NCC. 
 
5. GESTÃO DE BENS PÚBLICOS 
A gestão desses bens públicos é feita pela 
administração pública que tem o poder de 
administrar esses bens, determinar sua utilização 
conforme sua natureza e destinação, além das 
obrigações de guardar, conservação e 
RESUMO 
ADMINISTRATIVO 2 
3 
 
aprimoramento. portanto a gestão dos bens 
públicos encontra-se umbilicalmente atrelada a 
utilização e Conservação. 
 
a) comum ou normal – marcam a utilização 
comum ou normal a generalidade da utilização do 
bem, a indiscriminação dos administrados no que 
toca ao uso do bem, a compatibilização do uso 
com os fins normais a que se destina e a 
inexistência de qualquer gravame para permitir a 
utilização. Portanto, deve ser gratuito para não 
gerar discriminação em razão da condição 
econômica do administrado; 
b) especial ou anormal – caracteriza a utilização 
especial a exclusividade do uso aos que pagam a 
remuneração ou aos que recebem o 
consentimento estatal para o uso privativo, 
portanto, a onerosidade, nos casos de uso especialremunerado e a privatividade, nos casos de uso 
especial privativo e a inexistência de 
compatibilidade estrita, em certos casos, entre o 
uso e o fim a que se destina o bem; 
c) compartilhada – as pessoas públicas ou 
privadas, prestadoras de serviços públicos 
utilizam-se de bens ou espaços ao mesmo tempo, 
sem que uma exclua ou impeça o uso da outra. 
5.1 FORMAS DE UTILIZAÇÃO: 
 
a) fins naturais do bem: utilização normal (sem 
consentimento) e utilização anormal (depende de 
consentimento); 
b) generalidade do uso: utilização comum, 
utilização especial (utilização especial remunerada 
e utilização especial privativa – como se fosse 
dono). 
 
5.2 FORMAS DE UTILIZAÇÃO 
 
COMUM - é aquele diante do qual todos podem, 
igualmente, utilizar o bem, dispensando, em regra, 
manifestação prévia do Poder Público. 
PRIVATIVA - consiste na utilização, em caráter 
exclusivo, de um bem público pelo particular, 
mediante consentimento estatal prévio. 
 
I) Autorização de uso de bem público – trata-
se de uma utilização especial de bem público feita 
no interesse do particular, para eventos ocasionais 
e temporários, feita por ato unilateral, 
discricionário e precário; 
II) Permissão de uso de bem público – é forma 
de utilização especial de bem público feita no 
interesse do particular e por meio de ato 
unilateral, discricionário e precário (mais 
permanente que na autorização); 
III) Concessão de uso de bem público – 
formalizada por meio de contrato administrativo 
com prévio procedimento licitatório, a concessão 
de uso é uma forma solene de utilização especial 
de bem público realizada no interesse público 
somente; 
IV) Formas de direito privado: 
a) enfiteuse; b) locação; c) arrendamento; d) 
comodato (há muita divergência quanto a 
aplicação ou não de regras de direito privado para 
estes institutos). 
 
 
6 AFETAÇÃO/DESAFETAÇÃO - são fatos 
administrativos dinâmicos que indicam a 
alteração das finalidades do bem público, 
considerando a classificação do art. 99 do CC; 
Afetação – fato administrativo que destina o bem 
a uma finalidade pública, transformando-o em 
indisponível, em inalienável. Transforma um bem 
de dominical para uso comum do povo ou uso 
especial, o que pode ocorrer por destinação 
natural, ato administrativo ou lei; 
 
Desafetação – fato administrativo que retira a 
finalidade pública de um bem, eliminando partes 
de sua proteção, transformando-o em disponível 
e inalienável, nas condições da lei. Pode 
transformar um bem de uso comum do povo em 
dominical, o que depende nesse caso de lei ou ato 
do Executivo (quanto autorizado por lei). Ou 
ainda transforma um bem de uso especial em 
dominical, o que exige lei, ato do Executivo e fato 
da natureza. 
RESUMO 
ADMINISTRATIVO 2 
4 
 
 
 
 
Assunto 02 
 
INTERVENÇÃO DO ESTADO NA 
PROPRIEDADE PRIVADA. 
 
Conceito Intervenção na propriedade privada é todo 
ato do Poder Público que retira e restringe 
compulsoriamente direito dominiais privados ou 
sujeita o uso de bens particulares em virtude do 
atendimento aos interesses da comunidade. 
A intervenção na propriedade privada fundamenta-
se na necessidade pública, utilidade pública e no 
interesse social, devendo vir, portanto, expresso em 
lei federal que autorize tal ato. 
Formas intervenção: 
• restritiva (limitação administrativa, 
servidão administrativa, requisição, ocupação 
temporária e tombamento). 
• supressiva (desapropriação). 
 
✓ LIMITAÇÃO ADMINISTRATIVA: 
Conceito: impõe obrigações de caráter geral a 
proprietários indeterminados, em benefício do 
interesse geral abstratamente considerado, afetando 
o caráter absoluto do direito de propriedade. 
Características: imposta por normas gerais e 
abstratas; representa exercício do poder de polícia; 
restrições visando conciliar o direito público e o 
privado (bemestar social); poderá estar ligado a: 
segurança, salubridade, estética, defesa nacional ou 
qualquer outro fim em que o interesse da coletividade 
se sobreponha. Não está sujeita a controle, salvo ato 
ilegal. 
Indenização: em regra não se indeniza. 
✓ SERVIDÃO ADMINISTRATIVA 
Conceito: é intervenção na propriedade que implica 
a instituição de direito real de natureza pública, 
impondo ao proprietário a obrigação de suportar um 
ônus parcial sobre o imóvel de sua propriedade, em 
benefício de um serviço público ou de um bem 
afetado a um serviço público. 
 
Formas De Constituição: por lei, mediante acordo 
e por determinação judicial, condicionada ao registro 
nos dois últimos casos. 
 Indenização: é possível a indenização, se houver 
dano efetivo. 
São causas extintivas: a) a perda da coisa gravada; 
b) a transformação da coisa por fato que a torne 
incompatível com seu destino; c) o desinteresse do 
Estado; d) a incorporação do imóvel serviente ao 
patrimônio público. 
 
✓ REQUISIÇÃO ADMINISTRATIVA 
Fundamento: iminente perigo, art. 5 o inciso XXV, 
CF.  
Principais Aspectos: incide sobre bens móveis, 
imóveis e serviços; justifica-se em tempo de paz e de 
guerra; competência da União para legislar sobre 
requisição civil ou militar; procedimento unilateral e 
autoexecutório; independe da aquiescência do 
particular; independe da prévia intervenção do PJ; 
afeta a exclusividade do direito de propriedade. 
 Indenização: em regra oneroso, sendo a 
indenização a posteriori. 
Requisição De Bens móveis e fungíveis: atinge a 
faculdade que tem o proprietário de dispor da coisa 
segundo sua vontade; implica a transferência 
compulsória, mediante indenização, para satisfazer a 
interesse público. 
 
✓ OCUPAÇÃO TEMPORÁRIA 
 Conceito: é a forma de limitação do Estado à 
propriedade privada que se caracteriza pela utilização 
transitória, gratuita ou remunerada de imóvel de 
propriedade particular, para fins de interesse público. 
Afeta a exclusividade do direito de propriedade. Essa 
medida independe de perigo público. 
Fundamento: art. 5 o , XXIII, e art. 170, III, CF. 
EX: para pesquisa arqueológica ou de minérios para 
evitar desapropriação desnecessária (Lei no 3.924/61 
– art. 13). 
✓ TOMBAMENTO 
Conceito: o Poder Público como que congela 
determinado bem, impondo a sua preservação, de 
acordo com regras adequadas a cada caso, quando 
sua conservação for de interesse público, quer por 
sua vinculação a fatos memoráveis da história do 
Brasil, quer por seu excepcional valor arqueológico, 
bibliográfico ou artístico (art. 216, § 1 o , da CF e 
Decreto-Lei no 25/37). Características: é limitação 
perpétua ao direito de propriedade; coisa tombada 
pode ser móvel ou imóvel, pública ou privada; em 
benefício do interesse coletivo; afeta o caráter 
absoluto do direito de propriedade; trata--se de 
restrição parcial (se restrição total, é desapropriação); 
se faz com a inscrição do bem nos chamados Livros 
do Tombo. 
Indenização: em regra não há o dever de indenizar, 
excepcionalmente é possível compensação 
RESUMO 
ADMINISTRATIVO 2 
5 
 
pecuniária e, se o tombamento impedir o exercício da 
propriedade, é caso de desapropriação indireta, 
devendo atender às suas exigências. 
Competência para legislar: é concorrente. A União 
edita as normas gerais e os Estados têm a 
competência complementar (art. 24, inciso VII, CF), 
sendo comum a competência material (art. 23, inciso 
III, CF). 
Obrigações: a coisa tombada continua pertencendo 
ao proprietário, passando, porém, a sofrer uma série 
de restrições por se tratar de bem de interesse 
público. São obrigações positivas entre as quais 
estão as de: conservar, assegurar direito de 
preferência a quem tombou, tornar inalienável o 
bem, se público. As obrigações negativas se 
resumem em: não pode destruir, demolir ou 
mutilar; nem retirá-las do país, senão por curto prazo; 
não exportar, além do dever de suportar a 
fiscalização. 
Modalidades: o quanto à constituição ou 
procedimento: voluntário (art. 7 o – quando o 
proprietário pedir ou anuir por escrito ou de ofício 
ou compulsório (art. 5 o ); 
 quanto à eficácia: provisório ou definitivo (art. 10, 
pu); 
quanto aosdestinatários: geral ou individual. 
Procedimento administrativo próprio previsto no 
Decreto-Lei no 25/37. 
✓ DESAPROPRIAÇÃO 
Conceito: A desapropriação ou expropriação é a 
transferência compulsória da propriedade do 
particular ao Poder Público, mediante o pagamento 
justo e prévio de indenização em dinheiro. Tal ato 
decorre da supremacia do interesse público e é, 
portanto, a maior forma de expressão de poder do 
Público sobre o particular. A desapropriação tem 
por objetivo transferir o bem desapropriado para a 
propriedade do Poder Público quando existentes os 
pressupostos requisitados e o pagamento da 
indenização. 
Objeto: Objeto da desapropriação pode ser todos os 
bens (móveis ou imóveis) e direitos patrimoniais, 
desde que haja os pressupostos, incluindo o subsolo 
e o espaço aéreo. Entretanto, excluem-se da 
desapropriação os direitos personalíssimos e a moeda 
corrente no país. 
Elementos: a)aspecto formal – procedimento 
administrativo; b)sujeito ativo – Poder Público ou 
seus delegados (concessionária); c)pressupostos – 
necessidade, utilidade pública e interesse social; 
d)objeto – perda de um bem (transferência 
compulsória); e)reposição do patrimônio do 
expropriado por meio de justa indenização. 
Modalidades: 
fase declaratória: o Poder Público manifesta a 
vontade de desapropriar, utilizando o instrumento 
Decreto Expropriatório ou lei de efeito concreto. O 
ato deve conter: fundamento legal, identificação do 
bem, destinação que vai ser dada ao bem, sujeito 
passivo e recursos orçamentários. 
fase executiva: o pagamento e a efetiva entrada no 
bem. Pode ser: amigável (ocorre quando houver 
acordo quanto à indenização) ou judicial (utilizada 
quando não há acordo e quando o proprietário é 
desconhecido). 
*** 
Tredestinação Há certa divergência quanto à 
conceituação do instituto da tredestinação, mas, 
segundo a maioria, significa a realização de um ato 
administrativo com destinação desconforme com o 
plano inicialmente previsto. Considera-se 
tredestinação lícita quando, apesar da mudança, 
persistir uma razão de interesse público para justificar 
o ato. Sendo assim, o bem expropriado deve ser 
aplicado para os fins previstos na desapropriação, 
sob pena de retrocessão, ou de nulidade, por desvio 
de finalidade. 
Retrocessão: Para definição deste direito, a 
doutrina divide-se em três correntes. 
Parte da doutrina diz tratar-se de um direito real, 
seguindo, assim, todas as regras e consequências de 
um direito dessa natureza. De outro lado, alguns 
doutrinadores defendem a natureza de direito 
pessoal, em razão da previsão do art. 519 do novo 
Código Civil que define esse instituto no capítulo dos 
direitos das obrigações, estabelecendo que: “Se a 
coisa expropriada para fins de necessidade ou 
utilidade pública, ou por interesse social, não tiver o 
destino para que se desapropriou, ou não for utilizada 
em obras ou serviços públicos, caberá ao 
expropriado direito de preferência, pelo preço atual 
da coisa.” Para o terceiro grupo da doutrina, a sua 
natureza será mista, em partes direito real, e em 
outras, pessoal, cabendo ao expropriado escolher 
entre a ação de preferência de natureza real e a ação 
de perdas e danos, entendimento defendido por 
Maria Sylvia Zanella Di Pietro. 
Assunto 03 
INTERVENÇÃO DOMINIO ECONÔMICO 
DO ESTADO 
 
CONCEITO 
RESUMO 
ADMINISTRATIVO 2 
6 
 
A intervenção do Estado no domínio econômico, é 
um ato ou medida legal que restringe, condiciona 
ou tenha por fim suprimir a iniciativa privada em 
determinada área, visando assim, o 
desenvolvimento nacional e a justiça social, 
assegurados os direitos e garantias individuais. 
** 
De acordo com o conhecimento jurídico 
convencional brasileiro, nosso sistema 
constitucional reservou à iniciativa privada papel 
preponderante, e ao poder público, papel 
residual. Assim, apenas excepcionalmente – isto é, 
quando a iniciativa privada não puder provê-lo de 
modo satisfatório –, poderá o estado brasileiro 
interver de modo direto na economia, ao 
constituir empresas estatais para concorrer com 
empresas privadas. Isto seria próprio do modelo 
de constituição econômica adotado pela 
constituição de 1988, e, de resto, próprio do 
capitalismo 
 
Especies De Interferência Na Ordem Econômica: 
 
✓ INTERVENÇÃO DIRETA: Há duas 
formas de exploração direta da atividade 
econômica pelo Estado. Uma delas é o 
monopólio, e a outra, embora não esteja 
prevista expressamente na Constituição, é a 
necessária, ou seja, quando o exigir a segurança 
nacional ou interesse coletivo relevante, 
conforme definidos em lei. Entretanto, apesar da 
Constituição ter limitado taxativamente as 
hipóteses em que seria possível a intervenção 
econômica do Estado, por meio de exercício do 
poder constituinte derivado reformador, teve 
certa flexibilização dos referidos monopólios. 
 
✓ INDIRETA De acordo com o art. 174, da 
Constituição, o Estado tem função de agente 
normativo e regulador da atividade econômica, 
exercendo, na forma da lei, as funções de 
fiscalização, incentivo e planejamento, sendo 
este determinante para o setor público e 
indicativo para o setor privado. A fiscalização é 
acontece através do poder de polícia e consiste 
na verificação se os agentes econômicos 
privados estão atuando em conformidade com 
as disposições normativas incidentes sobre as 
suas respectivas atividades. Podemos 
compreender que, a intervenção no domínio 
econômico, disposta pelo artigo 174 da 
Constituição Federal, é indireta na medida em 
que o Estado não está atuando na exploração de 
uma atividade produtiva, mas sim, fiscalizando o 
equilíbrio do livre mercado e da livre 
concorrência. 
 
FORMAS DE ATUAÇÃO ESTATAL 
✓ ESTADO REGULADOR Atua basicamente 
elaborando normas, reprimindo o abuso 
do poder econômico, interferindo na 
iniciativa privada, regulando preços, 
controlando abastecimento. 
ESTADO EXECUTOR 
✓ Como Estado Executor teria legitimação 
para atuar indiretamente numa esfera 
que compete, à priori, à iniciativa privada. 
Sua finalidade prática é a de evitar e coibir 
práticas que derivem ou incidam no abuso 
de poder econômico, como, por exemplo, 
práticas que tenham de pôr fim a 
dominação dos mercados, a eliminação da 
concorrência, ou o aumento arbitrário dos 
lucros e quando a ação do Estado 
Regulador não conseguir modificar o 
estado danoso à sociedade. 
 
Pela Constituição Federal como regra geral, a 
administração direta e indireta de qualquer dos 
Poderes da União, bem como suas Autarquias, 
Fundações Públicas, Agências reguladoras, 
Empresas Públicas e Sociedades de Economia 
Mista deve atender aos princípios do seu art. 37: 
Princípios do artigo 37 da CF: Moralidade; 
Impessoalidade; Legalidade, Publicidade Eficiência 
- MILPE 
 
Assunto 04 
PROCESSO ADMINISTRATIVO 
DISCIPLINAR – PAD. 
Conceito 
O Processo Administrativo 
Disciplinar (PAD) é o instrumento que 
objetiva a punição de condutas tidas como 
ilícitas dentro do procedimento 
administrativo, nas leis administrativas, 
buscando manter o bom funcionamento da 
entidade pública e a coesão moral e ética, 
RESUMO 
ADMINISTRATIVO 2 
7 
 
não prejudicando a eventual punibilidade 
no âmbito civil e penal. Desta forma, busca 
coagir o servidor público a exercer sua 
função em conformidade com o que se 
estabelece, tendo, consequentemente, um 
bom funcionamento dos órgãos e entidades. 
Pluralidade normativa: 
competência legislativa dos entes 
federados 
O processo administrativo 
disciplinar tem sua base na Lei 8.112/90, no 
título V, que estabelece o método pelo qual 
será dado, sendo obrigatória a promoção de 
sua apuração imediata, com a formação de 
uma comissão de servidores, designados 
por autoridade competente, para tal, de 
modo que a sindicância não exceda o prazo 
de 30 dias, que pode ser prorrogado por uma 
única vez. 
Tem como fim a punição, com 
instauração de processo disciplinar, que 
pode levar inclusive à perda do cargo, a 
aplicação de advertência, ou o 
arquivamentodo processo de acordo com o 
resultado a que chegar a sindicância. 
os atos praticados na vida privada 
do servidor não caracterizam, em princípio, 
ilícitos administrativos sujeitos às sanções 
disciplinares, salvo nos casos previstos em 
lei ou se os referidos atos tiverem reflexos 
ou relação, direta ou indireta, com a função 
pública. 
 
Sindicância administrativa 
A sindicância administrativa é o 
processo administrativo preliminar que visa 
apurar a existência de indícios quanto à 
infração funcional e à respectiva autoria. 
Normalmente, a sindicância é caracterizada 
pelo caráter inquisitório (não litigioso), uma 
vez que não tem por objetivo principal a 
aplicação de sanção ao agente, mas apenas 
busca elementos que servirão de 
fundamento para instauração do futuro 
processo disciplinar principal. 
Portanto, a sindicância pode ser 
dividida em duas espécies: 
 a) sindicância preliminar ao 
processo disciplinar principal: destinada à 
produção de elementos de provas quanto à 
infração e à autoria, servindo de peça 
informativa para o processo administrativo 
principal; 
b) sindicância como processo 
sumário de aplicação de sanções: 
possibilidade de aplicação de sanções leves 
aos agentes, exigindo-se, neste caso, 
respeito às garantias da ampla defesa e do 
contraditório. 
Fases do PAD 
após a denúncia, se acatada for, 
será instaurado o processo disciplinar. A 
Lei nº 8.112, de 1990, em seu art. 151, 
raciona o processo administrativo 
disciplinar em três etapas: 
A) instauração 
Será instaurado o processo a partir 
da publicação da portaria no Diário Oficial 
da União, que deverá ser realizado pela 
autoridade competente. A sua publicação 
constitui ato que autoriza a comissão 
processante a iniciar seus trabalhos, a qual 
deverá trazer consigo a designação dos 
membros da comissão apuradora, o tipo de 
procedimento a ser realizado, a duração dos 
trabalhos, o objeto da apuração, entre 
outros. 
Esta comissão deverá exercer suas 
atribuições com independência: sem 
interferência da autoridade instauradora, e 
imparcialidade: buscando a verdade real 
sem preferência pessoal quanto ao acusado, 
se atendo sempre aos fatos nos documentos 
dos autos e à portaria instauradora. Sendo 
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ainda assegurado o sigilo necessário à 
elucidação do caso. 
B) Inquérito 
administrativo 
O inquérito administrativo deverá 
observar os princípios do contraditório, 
sempre se assegurando ao acusado o direito 
à ampla defesa, através dos meios e recursos 
admitidos em direito (art. 153). Por isso, 
deve-se fazer uma notificação prévia ao 
acusado sobre a instauração do processo, 
assim que a portaria for baixada, para que 
desde logo se ponha em exercício o direito 
de defesa. 
Ao servido acusado é reservado o 
direito de acompanhar o procedimento 
pessoalmente ou através de procurador, que 
não necessariamente deverá ser advogado. 
Poderá ainda arrolar testemunhas, produzir 
e requerer provas e outros meios para 
construir sua defesa. 
C) Julgamento 
Após o recebimento do processo, a 
autoridade julgadora deverá proferir sua 
decisão no prazo de vinte dias após o 
recebimento (art. 167). O qual deverá acatar 
o relatório da comissão, a não ser que as 
provas difiram do disposto nos autos 
(art.168). 
Caso seja observada a ocorrência 
de vício insanável, a autoridade deverá 
declarar a nulidade do processo, e no 
mesmo ato deverá constituir nova comissão 
para instauração de novo processo 
administrativo (art. 169). 
Caso seja verificada que a infração 
também se tipifica penalmente, o processo 
disciplinar deverá ser remetido ao 
Ministério público, para que se proceda com 
devida ação penal (art. 171). 
Defesa técnica no PAD e a Súmula 
Vinculante 5 do STF 
o acusado tem o direito requerer a 
produção das provas admitidas pelo 
ordenamento jurídico para provar a sua 
inocência. Da mesma forma a 
Administração tem a prerrogativa de 
determinar, de ofício, a produção de provas 
em busca da verdade real. O direito à ampla 
defesa engloba tanto a autodefesa do 
particular quanto a defesa técnica exercida 
por advogado. 
a Súmula Vinculante 5 do STF pode 
ser excepcionada em determinados casos, 
quando será obrigatória a presença do 
advogado no PAD para juridicidade da 
sanção disciplinar. É o caso, por exemplo, 
do PAD instaurado para apurar o abandono 
do cargo do servidor que não é encontrado 
pela autoridade administrativa. Nessa 
hipótese, não haverá autodefesa, pois o 
acusado não foi encontrado, justificando-se 
a obrigatoriedade de nomeação de 
advogado dativo para que exista, ao menos, 
a defesa técnica no processo, na forma do 
art. 164, § 2.º, da Lei 8.112/1990. 
Objetivos do PAD 
São objetivos do processo 
administrativo: 
a) A correspondente 
investigação e esclarecimento 
acerca da existência de infração 
disciplinar por parte do servidor 
público, e quais foram os meios 
fáticos em que ela ocorreu; 
b) A garantia do devido 
procedimento, com direito a ampla 
defesa do servidor a quem é 
imputada a conduta; 
c) O respaldo, ou 
fundamentação, da decisão tomada 
pela autoridade julgadora, para que 
esta tenha base firme e não possa ser 
atacada uma vez que correta, ou 
tomada como mera arbitrariedade 
em desfavor do servidor. 
RESUMO 
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Meios sumários: sindicância, 
verdade sabida e termo de declaração 
 Os denominados “meios sumários” 
de apuração de faltas disciplinares, segundo 
a doutrina tradicional, referem-se às 
infrações disciplinares de menor gravidade 
ou às infrações objeto de flagrante na 
Administração. São espécies de meios 
sumários: sindicância, verdade sabida e o 
termo de declarações do infrator. 
Independentemente da nomenclatura, a 
potencial aplicação de sanção disciplinar, 
ainda que de natureza leve, acarreta a 
necessidade de aplicação dos princípios 
constitucionais da ampla defesa e do 
contraditório. 
Processo disciplinar e processo 
penal 
O poder disciplinar não se confunde 
com o poder penal do Estado. No poder 
disciplinar, o Estado exerce atividade 
administrativa com a finalidade de manter a 
ordem interna das atividades 
administrativas por meio de apurações e 
eventuais sanções aos agentes públicos que 
descumpriram o Estatuto Funcional ou a 
legislação vigente, as normas disciplinares, 
inclusive as sanções, encontram-se 
previstas na legislação administrativa e são 
aplicáveis no âmbito do processo 
administrativo disciplinar, instaurado no 
interior de qualquer Poder do Estado. 
As normas penais encontram-se 
enumeradas na legislação penal e são 
implementadas exclusivamente pelo Poder 
Judiciário por meio do processo penal. Em 
virtude das diferenças apontadas, o ato 
praticado pelo agente que violar, ao mesmo 
tempo, a legislação administrativa e penal 
poderá ser punido nas duas esferas, sem que 
haja bis in idem. a comunicação de 
instâncias administrativa e penal pode ser 
assim demonstrada pelo crime funcional e o 
não funcional. 
PRINCÍPIOS DO PAD 
O processo administrativo, tanto 
de modo geral quanto especificamente 
falando, está vinculado aos princípios 
basilares do Direito Administrativo, como o 
princípio da legalidade, da impessoalidade 
e da eficiência, por exemplo. Não apenas os 
princípios expressamente previstos no art. 
37, caput, da Constituição Federal de 1988, 
mas também os implícitos. 
Em 1999 foi promulgada a lei 9784, 
que estabelece as regras básicas sobre os 
processos administrativos em âmbito 
federal. É importante ressaltar que a lei não 
possui caráter nacional, como é, por 
exemplo, o Código Penal. 
Os dois objetivos maiores da lei 
são a proteção dos direitos dos 
administrados e o melhor cumprimento dos 
fins da administração. 
No que se refere aos princípios, é o 
art. 2º da lei que os enumera de maneira 
expressa. Não quer dizer, no entanto, que 
estãolá presentes todos os princípios 
referentes aos processos administrativos, 
dado que os específicos da matéria são 
trazidos basicamente pela doutrina 
 PRINCÍPIO DA OFICIALIDADE 
Diferentemente do que acontece no 
processo levado a cabo pelo poder 
judiciário no Brasil, que é inerte, ou seja, só 
age quando provocado, o processo 
administrativo rege-se pelo princípio da 
oficialidade, segundo o qual a instauração e 
a impulsão do processo se dão de ofício. 
PRINCÍPIO DO INFORMALISMO 
Este é o princípio segundo o qual a 
Administração deve buscar a adoção de 
formas simples, não rígidas, mas que sejam 
suficientes para dar segurança aos 
administrados. O fato de adotar formas mais 
https://jus.com.br/tudo/direito-administrativo
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simples não pode significar desrespeito aos 
princípios fundamentais do processo, 
menos ainda ao princípio mestre da 
legalidade, mas apenas um distanciamento 
dos formalismos burocráticos mais 
próximos dos processos judiciais, o que 
ajuda na busca da verdade dos fatos. 
PRINCÍPIO DA 
INSTRUMENTALIDADE DAS FORMAS 
Este é o princípio segundo o qual 
há a possibilidade de aproveitamento dos 
atos processuais que tenham cumprido sua 
finalidade, mesmo que estejam presentes 
vícios de formalidade. 
 PRINCÍPIO DA VERDADE MATERIAL 
Segundo este princípio a 
Administração não está restrita apenas à 
versão dos sujeitos, podendo e devendo 
produzir provas, todas possíveis, desde que 
sejam lícitas, necessárias para seu 
convencimento 
 PRINCIPIO DA GRATUIDADE 
 
Conclusão 
Portanto observa-se que o processo 
administrativo disciplinar constitui 
instrumento de manutenção da integridade 
da Administração Pública e garantia do 
servidor público investido em cargo 
público. 
Visa a correta observância das 
normas de direito administrativo que se 
relacionam ao PAD permitindo que o 
servidor possa agir com a adequada 
segurança e liminarmente, pela satisfação 
do interesse público.

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