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DIREITO PROCESSUAL PENAL E ORG JUDC E POLICIAL - SIMULADO 1

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#interna
		1a
          Questão
	Acerto: 1,0  / 1,0
	
	Um homem passava pela catraca de uma das estações de trens, com uma mochila nas costas, quando foi abordado por dois agentes de segurança de empresa privada. Acreditando que se tratava de vendedor ambulante, os agentes fizeram uma revista e encontraram na mochila dois tabletes de maconha. O réu foi indiciado, mas em juízo foi absolvido. O Tribunal reformou a sentença e o condenou com base em prova recolhida em revista pessoal feita por agentes de segurança privada. De acordo com o enunciado, marque a opção correta:
		
	
	O Tribunal agiu corretamente, visto que é prova lícita a revista pessoal feita por agentes de segurança particular.
	
	A abordagem por agentes de segurança privada em locais públicos é ilícita, e a condenação do réu pode se basear nessa questão, pois, nesse caso, é meio de prova válido.
	
	O Código de Processo Penal retrata e especifica, no Art. 250, a figura dos ¿agentes¿, logo, não cabe a interpretação feita pelo STJ.
	
	A abordagem por agentes de segurança privada em locais públicos é lícita, segundo a CF, mas a condenação do réu não pode se basear nessa questão, pois não é meio de prova.
	 
	O Tribunal não agiu corretamente, visto que é ilícita a prova obtida em revista pessoal feita por agentes de segurança particular.
	Respondido em 28/03/2022 15:56:54
	
	Explicação:
O Tribunal não agiu corretamente, visto que é ilícita a prova obtida em revista pessoal feita por agentes de segurança particular.
Segundo o entendimento firmado pela 5ª Turma do Superior Tribunal de Justiça, a Constituição Federal, no capítulo que trata da segurança pública, deixa claro que somente as autoridades judiciais e policiais e os seus agentes estão autorizados a fazer busca domiciliar ou pessoal. O próprio Código de Processo Penal retrata, no Art. 250, a figura dos ¿agentes¿, sem especificar. Logo, cabe a interpretação feita pelo STJ.
	
		2a
          Questão
	Acerto: 1,0  / 1,0
	
	Sobre a persecução penal, assinale a alternativa incorreta:
		
	
	A investigação criminal é a atividade preparatória para o exercício da ação penal, procurando elementos sobre autoria e materialidade, bem como as circunstâncias que envolvem o delito.
	
	A sentença concessiva do perdão judicial é declaratória da extinção da punibilidade, não podendo ser considerada para efeitos de reincidência.
	
	O inquérito policial é uma das formas de investigação criminal, não tem rito preestabelecido, nem é providência prévia indispensável ao início da persecução penal.
	
	Na persecução penal, o Estado cria dois órgãos persecutórios que são chamados de Polícia Judiciária, que leva ao conhecimento da infração e o Ministério Público, que pode dar início à ação penal.
	 
	O Ministério Público não pode oferecer denúncia com base em peças de informação, mesmo se estas forem suficientes para indicar elementos de autoria e materialidade de determinado fato típico, sendo necessário requisitar a instauração de inquérito policial.
	Respondido em 28/03/2022 16:03:24
	
	Explicação:
A finalidade principal do inquérito policial é a reunião de indícios de autoria e da prova de materialidade; entretanto é um procedimento totalmente dispensável. Portanto, se o Ministério Público não tem dúvidas acerca desses elementos, pode oferecer denúncia.
	
		3a
          Questão
	Acerto: 1,0  / 1,0
	
	(VUNESP - 2019 - TJ-RJ - Juiz Substituto - adaptada)
A aplicação imediata da pena restritiva de direitos ou multa, conhecida como ¿transação penal¿, tal qual prevista no Art. 76, parágrafo 2° da Lei n° 9.099/95, não será admitida se ficar comprovado:
		
	
	Ter sido o agente beneficiado anteriormente pela aplicação de pena restritiva ou multa na mesma modalidade de ¿transação penal¿.
	
	Que o crime foi praticado com violência ou grave ameaça à pessoa.
	
	Ter sido o autor da infração condenado, pela prática de crime ou contravenção, a pena privativa de liberdade, por sentença definitiva.
	
	Ter sido o autor da infração condenado, pela prática de crime ou contravenção, à pena privativa de liberdade transitada em julgado.
	 
	Não indicarem os antecedentes, a conduta social e a personalidade do agente, bem como os motivos e as circunstâncias, ser necessária e suficiente a adoção da medida.
	Respondido em 28/03/2022 16:02:35
	
	Explicação:
Não indicarem os antecedentes, a conduta social e a personalidade do agente, bem como os motivos e as circunstâncias, ser necessária e suficiente a adoção da medida.
Um dos requisitos subjetivos para a concessão da transação penal, conforme a lei em seu art. 76, §2º, inciso III, é não indicarem os antecedentes, a conduta social e a personalidade do agente, bem como os motivos e as circunstâncias, ser necessária e suficiente a adoção da medida.
	
		4a
          Questão
	Acerto: 1,0  / 1,0
	
	(MPE-GO  2019  MPE-GO  Promotor de Justiça Substituto  adaptada). Assinale a alternativa incorreta acerca da Ação Penal.
		
	
	O prazo para oferecimento da denúncia, estando o réu preso, será de 5 dias, contado da data em que o órgão do Ministério Público receber os autos do inquérito policial, e de 15 dias, se o réu estiver solto ou afiançado. Quando o Ministério Público dispensar o inquérito policial, o prazo para o oferecimento da denúncia contar-se-á da data em que tiver recebido as peças de informações ou a representação.
	 
	Feita a representação contra um dos autores do fato delituoso, ela é estendida aos demais autores. Assim, caso a vítima ou seu representante legal trate na representação de apenas um dos autores da infração penal, o Ministério Público poderá ajuizar denúncia contra os coautores, caso presentes os requisitos legais. Trata-se de eficácia transpessoal da representação.
	
	Em relação à representação, vigora o princípio da oportunidade da instauração do processo penal. Considerando que o artigo 104 do Código Penal trata apenas da renúncia do direito de queixa, em regra não cabe a renúncia do direito de representação. Todavia, há exceção na Lei dos Juizados Especiais Criminais.
	
	A ação penal deve vir acompanhada de justa causa, que é o lastro probatório mínimo de que houve a prática de um crime. Em determinados crimes, por exemplo, como na lavagem de dinheiro e na receptação, é preciso que se demonstre uma justa causa duplicada.
	
	O direito de representação poderá ser exercido, pessoalmente ou por procurador com poderes especiais, mediante declaração, escrita ou oral, feita ao juiz, ao órgão do Ministério Público, ou à autoridade policial. A representação feita oralmente ou por escrito, sem assinatura devidamente autenticada do ofendido, de seu representante legal ou procurador, será reduzida a termo, perante o juiz ou autoridade policial, presente o órgão do Ministério Público, quando a este houver sido dirigida.
	Respondido em 28/03/2022 16:01:20
	
	Explicação:
Feita a representação contra um dos autores do fato delituoso, ela é estendida aos demais autores. Assim, caso a vítima ou seu representante legal trate na representação de apenas um dos autores da infração penal, o Ministério Público poderá ajuizar denúncia contra os coautores, caso presentes os requisitos legais. Trata-se de eficácia transpessoal da representação.
O erro da alternativa consiste em dizer que o fenômeno processual retratado se denomina eficácia transpessoal da representação. Trata-se de situação de eficácia objetiva da representação. Segundo o STJ, ¿A eficácia objetiva da representação, interligada ao princípio da indivisibilidade que vige na ação penal pública, confere ao MP a possibilidade de atuar prontamente contra todos os envolvidos, ainda que a representação não tenha abrangido todos os autores da infração. Logo, admissível o aditamento à denúncia pelo Parquet para fins de inclusão de corréu não constante da representação do ofendido¿.
	
		5a
          Questão
	Acerto: 1,0  / 1,0
	
	(FCC - 2018 - Câmara Legislativa do Distrito Federal - adaptada) Sobre a prisão, o Código de Processo Penaldispõe:
		
	 
	Da lavratura do auto de prisão em flagrante deverá constar a informação sobre a existência de filhos, respectivas idades e se possuem alguma deficiência e o nome e o contato de eventual responsável pelos cuidados dos filhos, indicado pela pessoa presa.
	
	Não havendo autoridade no lugar em que se tiver efetuado a prisão em flagrante, o preso deverá ser posto em liberdade.
	
	Somente no curso do processo penal caberá a decretação de prisão preventiva pelo juiz, não sendo permitido, durante o inquérito policial.
	
	As autoridades policiais e seus agentes, bem como qualquer do povo, deverão prender quem quer que seja encontrado em flagrante delito.
	
	A custódia preventiva poderá ser decretada como garantia da ordem pública, da ordem econômica, por conveniência da instrução criminal, ou para assegurar a aplicação da lei penal, quando houver indícios da existência do crime e de sua autoria.
	Respondido em 28/03/2022 16:00:54
	
	Explicação:
O art. 304, §4º do CPP dispõe que na lavratura do auto de prisão em flagrante deverá constar a informação sobre a existência de filhos, idades e se possuem alguma deficiência e o nome e o contato de eventual responsável pelos cuidados dos filhos, indicado pela pessoa presa. Esse artigo destaca as garantias do indiciado.
	
		6a
          Questão
	Acerto: 1,0  / 1,0
	
	(Cespe - 2019 - TJ-AM - Analista Judiciário ¿ adaptada) Lúcio é investigado pela prática de latrocínio. Durante a investigação, apurou-se a participação de Carlos no crime, tendo sido decretada de ofício a sua prisão temporária. A partir dessa situação hipotética e do que dispõe a legislação:
		
	
	Carlos poderá impetrar habeas corpus, desde que seja advogado.
	 
	Carlos poderá impetrar habeas corpus em seu próprio benefício, ainda que não seja advogado.
	
	Somente um advogado, inscrito nos quadros da OAB, poderá impetrar habeas corpus em favor de outrem.
	
	Carlos poderá impetrar habeas corpus em seu próprio benefício, desde que tenha autorização do Ministério Público.
	
	Não cabe a impetração de habeas corpus.
	Respondido em 28/03/2022 16:00:25
	
	Explicação:
O habeas corpus poderá ser impetrado por qualquer pessoa, em seu favor ou de outrem, bem como pelo Ministério Público, de acordo com o art. 654 do CPP.
	
		7a
          Questão
	Acerto: 1,0  / 1,0
	
	Ao longo do tempo, os sistemas processuais penais tradicionalmente vêm sendo classificados como inquisitivo, acusatório e misto. A definição da classificação considera as principais características do processo penal e os princípios que o informam.
Considerando as previsões constitucionais e do Código de Processo Penal, o sistema processual penal brasileiro pode ser classificado como:
		
	
	Inquisitivo no momento do inquérito policial, de modo que não pode o advogado do indiciado ter acesso ao inquérito e aos elementos informativos produzidos, ainda que já documentados, antes de sua conclusão.
	
	Inquisitivo no momento do inquérito policial, admitindo-se que seja decretada a prisão temporária, ainda durante as investigações, pelo prazo inicial de dez dias, em sendo investigada a prática do crime de roubo.
	
	Acusatório, primordialmente, razão pela qual não se aplica o sistema de prova tarifada, podendo a infração penal que deixa vestígios ser comprovada por qualquer meio de prova, inclusive, unicamente, a confissão.
	
	Misto no momento do inquérito policial, de modo que não pode o advogado do indiciado ter acesso ao inquérito e aos elementos informativos produzidos, ainda que já documentados, antes de sua conclusão.
	 
	Acusatório, primordialmente, de modo que não pode o magistrado decretar prisão preventiva, em nenhuma fase processual, de ofício, sem representação do Ministério Público ou da autoridade policial simples.
	Respondido em 28/03/2022 15:59:50
	
	Explicação:
Acusatório, primordialmente, de modo que não pode o magistrado decretar prisão preventiva, em nenhuma fase processual, de ofício, sem representação do Ministério Público ou da autoridade policial simples.
O sistema é o acusatório, em que há separação entre o órgão acusador e julgador, e o juiz não tem liberdade para determinar de ofício a produção de provas e não pode decretar a prisão preventiva de ofício durante as investigações, e agora nem mesmo durante o processo, de acordo com a nova lei de nº 13.964/19. Esta também deixa explícita, no CPP, a adoção do sistema acusatório.
 
	
		8a
          Questão
	Acerto: 1,0  / 1,0
	
	(MPE-PR - 2019 - MPE-PR - Promotor Substituto - Adaptada) Sobre o inquérito policial, controle externo da atividade policial e poder investigatório do Ministério Público, analise as assertivas abaixo e assinale a alternativa incorreta:
		
	 
	O membro do "Parquet", com atuação na área de investigação criminal, pode avocar a presidência do inquérito policial, em sede de controle difuso da atividade policial.
	
	O inquérito policial pode ser instaurado de ofício, por requisição do Ministério Público e a requerimento do ofendido em casos de crime de ação penal pública incondicionada.
	
	O membro do Ministério Público pode encaminhar peças de informação em seu poder diretamente ao Juizado Especial Criminal, caso a infração seja de menor potencial ofensivo.
	
	O membro do Ministério Público jamais poderá encaminhar peças de informação em seu poder diretamente ao Juizado Especial Criminal, caso a infração seja de menor potencial ofensivo.
	
	No exercício do controle externo da atividade policial, o membro do ¿Parquet¿, pode requisitar informações, a serem prestadas pela autoridade, acerca de inquérito policial não concluído no prazo legal, bem como requisitar sua imediata remessa ao Ministério Público ou Poder Judiciário, no estado em que se encontre.
	Respondido em 28/03/2022 15:59:09
	
	Explicação:
A única autoridade apta a instaurar e presidir o inquérito policial é a autoridade policial, ou seja, o delegado de polícia (CPP, Art. 4º). Promotor não instaura, preside ou avoca inquérito policial. Quando realiza investigação criminal, o MP instaura um ¿procedimento investigatório criminal¿ (PIC), cujas diretrizes são fixadas na Resolução 181/2017 do CNMP. Lembrar: investigação criminal (gênero) não é atividade privativa da autoridade policial, mas o IP (espécie) sim.
	
		9a
          Questão
	Acerto: 1,0  / 1,0
	
	(FUMARC - 2011 - PC-MG - Escrivão de Polícia Civil - adaptada)
O poder de polícia, a cargo da Administração Pública, é exercido pelas polícias administrativa e judiciária, cujas funções distinguem-se através da atuação de cada uma delas, conforme segue:
I. A polícia administrativa atua procurando impedir a prática de atos lesivos que causem danos à coletividade, razão pela qual se diz que tem caráter preventivo.
II. A polícia judiciária tem por finalidade exclusiva a colaboração com outros órgãos, realizando sua missão independentemente dos desdobramentos futuros.
III. A polícia administrativa funciona como suporte ao Poder Judiciário, e sua atividade deve ser entendida como meio subsidiário ao aparelhamento judicial com a finalidade de repressão ao crime.
IV. A polícia judiciária tem por finalidade zelar pela boa conduta dos indivíduos em face das leis, ocupando-se, portanto, do comportamento antissocial dos mesmos.
 
Diante do que foi exposto, está correta:
		
	
	Apenas as afirmativas II e IV.
	
	As afirmativas I, II, III e IV.
	 
	Apenas a afirmativa I.
	
	Apenas a afirmativa IV.
	
	Apenas as afirmativas I e III.
	Respondido em 28/03/2022 15:58:42
	
	Explicação:
A polícia administrativa, em regra, procura evitar a ocorrência de danos à coletividade, razão pela qual se diz que tem caráter preventivo e é exercida por órgãos administrativos de caráter fiscalizador.
	
		10a
          Questão
	Acerto: 1,0  / 1,0
	
	São atributos do Poder de Polícia:
		
	
	democraticidade, autoexecutoriedade e coercibilidade.
	
	discricionariedade, dependência e coercibilidade
	 
	discricionariedade, autoexecutoriedade e coercibilidade.hierarquia, a disciplina e a legalidade.
	
	a imperatividade, a delegabilidade e a imprescritibilidade;
	Respondido em 28/03/2022 15:58:14

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