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DIREITO ADMINISTRATIVO APLICADO - SIMULADO 1

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#interna
		1a
          Questão
	Acerto: 1,0  / 1,0
	
	(FAPEMS - 2017 - PC-MS - Delegado de Polícia) -  De acordo com o texto a seguir o direito público tem como objetivo primordial o atendimento ao bem-estar coletivo.
[...] em primeiro lugar, as normas de direito público, embora protejam reflexamente o interesse individual, têm o objetivo primordial de atender ao interesse público, ao bem-estar coletivo. Além disso, pode-se dizer que o direito público somente começou a se desenvolver quando, depois de superados o primado do Direito Civil (que durou muitos séculos) e o individualismo que tomou conta dos vários setores da ciência, inclusive a do Direito, substituiu-se a ideia do homem como fim único do direito (própria do individualismo) pelo princípio que hoje serve de fundamento para todo o direito público e que vincula a Administração em todas as suas decisões [...]. (Dl PIETRO, Maria Sylvia Zaretla. Direito Administrativo. 30.ed. Sao Paulo: Atlas, 2017, p 96).
Diante disso, as "pedras de toque" do regime jurídico-administrativo são:
		
	
	a supremacia do interesse público e o interesse privado e o princípio da legalidade.
	
	a indisponibilidade do interesse público e o princípio da legalidade.
	
	a supremacia da ordem pública e o princípio da legalidade.
	 
	a supremacia do interesse público sobre o interesse privado e a indisponibilidade do interesse público.
	
	a supremacia do interesse público sobre o interesse privado e a impessoalidade do interesse público.
	Respondido em 28/03/2022 15:19:57
	
	Explicação:
O interesse público é o norte pelo qual a Administração pública deve se guiar. Mesmo quando algum interesse particular for atingido, prevalecerá o bem estar coletivo, o interesse geral, ou seja, o interesse público. Interesse este, que deve ser sempre seguido pela Administração pública, não podendo, de forma alguma, se desvirtuar deste fim, sendo imposta a esta o poder-dever de agir em prol da coletividade.
	
		2a
          Questão
	Acerto: 1,0  / 1,0
	
	A atuação administrativa não pode contrariar, além da lei, a moral, os bons costumes, a honestidade, os deveres de boa administração, sob pena de ofensa ao princípio da:
		
	
	publicidade.
	
	finalidade.
 
	
	proporcionalidade.
	 
	 moralidade.
	
	motivação.
	Respondido em 28/03/2022 15:20:28
	
	Explicação:
Exige da Administração comportamento não apenas lícito, mas também consoante com a moral, os bons costumes, as regras de boa administração, os princípios de justiça e de equidade, a ideia comum de honestidade. Alguns doutrinadores chamam este princípio de probidade administrativa, visto que, probidade, consiste em honradez, integridade de caráter, honestidade, pundonor. Assim, configura a retidão no agir consoante tais valores perante una dada atribuição.
	
		3a
          Questão
	Acerto: 1,0  / 1,0
	
	As entidades que integram a administração pública indireta incluem as:
		
	
	 secretarias estaduais, as autarquias e as fundações privada.
	 
	 autarquias, as empresas públicas e as sociedades de economia mista.
	
	 empresas públicas, as sociedades de economia mista e os serviços sociais autônomos.
	
	 organizações sociais, os serviços sociais autônomos e as entidades paraestatais.
 
	
	 autarquias, as fundações e as organizações sociais.
	Respondido em 28/03/2022 15:21:04
	
	Explicação:
Administração Indireta, muitas vezes, para um melhor desempenho das funções estatais, procede-se a uma descentralização de competências, outorgando-se funções a pessoas jurídicas diversas do ente estatal, que permanecerão vinculadas a este (não subordinadas), para efeitos de controle e avaliação de desempenho. São as chamadas pessoas meramente administrativas, pois não possuem poder político, como os entes estatais, desempenhando apenas funções administrativas, para uma melhor eficiência do aparelho do Estado. Exemplificando: fundações públicas, autarquias, sociedades de economia mista e empresas públicas.
	
		4a
          Questão
	Acerto: 1,0  / 1,0
	
	(FUNIVERSA - 2015 - SEAP-GO - Agente de Segurança Prisional)Acerca dos atos administrativos e do controle judicial dos atos da Administração, assinale a alternativa correta.
		
	
	Em regra, é cabível ao Poder Judiciário examinar o mérito do ato administrativo discricionário, classificação na qual se enquadra o ato que aprecia pedido de licença de servidor para tratar de interesse particular.
 
	
	A prática de ato administrativo, ainda que desproporcional, não permite a intervenção do Poder Judiciário, pois, nesse caso, haveria ofensa ao princípio da harmonia entre os Poderes da República.
 
	 
	O ato administrativo discricionário está sujeito a controle judicial, sobretudo no que se refere à presença de motivação, respeitados os limites da discricionariedade conferida à Administração.
 
	
	O ato discricionário, sujeito ao juízo de conveniência e oportunidade, é insuscetível de controle jurisdicional, mesmo que praticado com abuso de poder.
	
	Em regra, o controle do Poder Judiciário sobre atos administrativos abrange a legalidade e o mérito do ato administrativo.
	Respondido em 28/03/2022 15:21:40
	
	Explicação:
A doutrina é majoritária no sentido de entender que o mérito do ato administrativo é insuscetível de ser analisado pelo Poder Judiciário, sem qualquer exceção.
Assim, precisamos entender que: A discricionariedade não é arbitrariedade e que o administrador deve reger a sua conduta em conformidade com os preceitos legais, o que atualmente se denomina de discricionariedade regrada; o Judiciário pode verificar se a Administração não ultrapassou os limites da discricionariedade. Visto que, nenhuma ameaça ou lesão a direito deixará de ser apreciada pelo Poder Judiciário. Assim, toda e qualquer lesão sofrida pelo jurisdicionado, uma vez submetida ao Poder Judiciário, deverá ser analisada; o juiz não pode  (e nem deve) substituir o administrador, mas também não pode (e nem deve) deixar de analisar o ato praticado sob o fundamento que este se encontra protegido pelo manto da conveniência e da oportunidade; portanto, razoável considerar que, uma vez formulada pretensão judicial que envolva eventual ato arbitrário travestido de ato discricionário (possivelmente praticado com desvio de poder, desvio de finalidade, abuso de poder e etc.), possa o Judiciário proceder a análise do ato impugnado de maneira a verificar se o agente, ao praticá-lo, excedeu os limites a ele conferidos para atuação discricionária.
	
		5a
          Questão
	Acerto: 1,0  / 1,0
	
	(Tribunal Regional Eleitoral / Pernambuco (TRE PE) 2017) - Um servidor público praticou um ato administrativo para cuja prática ele é incompetente. Tal ato não era de competência exclusiva.
Nessa situação, o ato praticado será:
 
		
	
	irregular.
 
	
	inexistente.
 
	
	válido.
 
	 
	anulável.
	
	nulo.
 
	Respondido em 28/03/2022 15:22:14
	
	Explicação:
Lei da Ação Popular (Lei 4.717 de 29/06/65), que em seu artigo segundo, ao tratar dos atos lesivos ao patrimônio público, enumera as hipóteses em que ficam caracterizados os vícios que podem atingir os atos administrativos, verbis: incompetência, Vício de forma e Ilegalidade do objeto.
	
		6a
          Questão
	Acerto: 1,0  / 1,0
	
	O poder de polícia que é um instrumento que a administração utiliza para proteger e promover o interesse público. Sobre poder de polícia, analise as afirmações abaixo e escolha a alternativa CORRETA:
		
	 
	limitações ao exercício de direitos individuais.
	
	desapropriação da propriedade privada em benefício do interesse público.
	
	supressões de direitos individuais.
	
	Todas as alternativas anteriores estão corretas.
 
	
	supressão de direito de publicidade.
	Respondido em 28/03/2022 15:22:37
	
	Explicação:
Do poder de polícia não decorrem supressões de direitos individuais, mas meras limitações ao seu exercício. A desapropriação da propriedade privada decorre da supremacia do Interesse Público sobre o Privado, mas é forma de intervenção do Estadona propriedade.
	
		7a
          Questão
	Acerto: 1,0  / 1,0
	
	O Ministério Público do Estado de Minas Gerais ajuizou ação civil pública contra a Prefeitura de Guidoval, haja vista a desafetação irregular de bem público. A propósito do tema, considere as seguintes assertivas:
I. Na desafetação, o bem é subtraído à dominialidade pública para ser incorporado ao domínio privado, do Estado ou do administrado.
II. Os bens dominicais são alienáveis, porém a alienabilidade não é absoluta, já que podem perdê-la pelo instituto da afetação.
III. Os bens de uso comum do povo não comportam desafetação, pois, por sua própria natureza, são insuscetíveis de valoração patrimonial.
Está correto o que afirma-se em:
		
	
	I, apenas.
	
	II e III, apenas.
	
	III, apenas.
	
	II, apenas.
	 
	I e II, apenas.
	Respondido em 28/03/2022 15:23:04
	
	Explicação:
Item I - A desafetação é a perda da destinação pública. Depois de desafetado, o bem passa a ser chamado de bem dominical (com estrutura de direito privado). Neste caso, o bem poderá ser alienado.
Item II - Um bem dominical é alienável, porém se ele for afetado a uma destinação pública, essa alienabilidade desaparece até que o bem seja novamente desafetado.
O item III está Errado. Tanto os bens de uso comum do povo, quanto os bens de uso especial podem ser desafetados. Portanto, estão corretos os itens I e II.
	
		8a
          Questão
	Acerto: 1,0  / 1,0
	
	(Defensoria Pública do Distrito Federal - DF (DPDF/DF) 2014) - João conduzia seu veículo por via pública e parou no sinal vermelho. Enquanto aguardava, parado, o sinal de trânsito mudar para a cor verde, de repente, João escutou um barulho e percebeu que um ônibus, que realizava transporte público coletivo intramunicipal de passageiros, colidiu com a traseira de seu carro. A empresa de ônibus, concessionária do serviço público municipal, recusou-se a realizar qualquer pagamento a título de indenização, alegando que não restou comprovada a culpa do motorista e que João não era usuário do serviço público. Ao buscar assistência jurídica na Defensoria Pública, João foi informado de que, adotando a tese mais benéfica em sua defesa, atualmente predominante na jurisprudência, seria cabível o ajuizamento de ação indenizatória, com base na responsabilidade civil:
		
	
	subjetiva, independentemente de João ser ou não usuário do serviço, pois a responsabilidade objetiva não inclui o concessionário de serviço, pessoa jurídica de direito privado que apenas presta serviço público após vencer licitação, tendo suas relações jurídicas regradas pela lei e pelo contrato.
	
	subjetiva, pois é imprescindível que se comprove a culpa ou dolo do motorista (no caso em tela, está presente a culpa por imperícia, porque o motorista profissional do coletivo abalroou a traseira de um veículo parado no sinal), sendo a ação ajuizada em face do motorista, da empresa e do Município.
 
	
	objetiva do Estado, que se aplica ao caso por se tratar de concessionário de serviço público e, pelo fato de João não ser usuário do serviço no momento do acidente, é preciso a análise do elemento subjetivo do motorista do ônibus.
	
	subjetiva do Estado, sendo imprescindível que se comprove a culpa ou dolo do motorista (no caso em tela, está presente a culpa por imperícia, porque o motorista profissional do coletivo abalroou a traseira de um veículo parado no sinal), já que João não era usuário do serviço público.
	 
	objetiva do Estado, que se aplica ao caso por se tratar de concessionário de serviço público, independentemente de João não ser usuário do serviço no momento do acidente, não havendo que se perquirir acerca do elemento subjetivo do motorista do ônibus.
 
	Respondido em 28/03/2022 15:24:03
	
	Explicação:
Os concessionários exercem suas atividades como pessoas jurídicas interpostas da Administração Pública, assumindo o ônus da responsabilidade, aplicando-se, na regra geral, a teoria do Risco Administrativo. Conforme tal entendimento, todo e qualquer ente que se propõe a desenvolver determinada atividade, arca, necessariamente, com a obrigação de responder pelos eventuais danos ocorridos, motivo pelo qual a Carta Magna reza que a responsabilização dar-se-á nos mesmos previstos pelo art. 37 §6°. Assim, as pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.
	
		9a
          Questão
	Acerto: 1,0  / 1,0
	
	(ACAFE - 2009 - MPE-SC - Analista do Ministério Público). Sobre a Lei 8.666/93, que institui normas para licitações e contratos da Administração Pública, é correto afirmar, EXCETO:
 
 
		
	
	A licitação não será sigilosa, sendo públicos e acessíveis ao público os atos de seu procedimento, salvo quanto ao conteúdo das propostas, até a respectiva abertura.
	
	Em igualdade de condições, como critério de desempate, será assegurada preferência, inicialmente, aos bens e serviços produzidos ou prestados por empresas brasileiras de capital nacional.
	 
	O procedimento licitatório caracteriza ato administrativo formal, dependendo, contudo, da esfera da Administração Pública.
 
	
	A licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia e a selecionar a proposta mais vantajosa para a Administração e será processada e julgada em estrita conformidade com os princípios básicos da legalidade, impessoalidade, moralidade, igualdade e publicidade, dentre outros.
	
	A licitação será sigilosa, sendo impedido ao  público acesso ao resultado, salvo quanto ao conteúdo das propostas forem de interesse coletivo.
	Respondido em 28/03/2022 15:25:19
	
	Explicação:
Licitação é o processo administrativo responsável pela escolha da empresa apta a ser contratada pela administração pública para o fornecimento de seus produtos e / ou serviços. Assim, licitação nada mais é que o conjunto de procedimentos administrativos (administrativos porque parte da administração pública ) para as compras ou serviços contratados pelos governos Federal, Estadual ou Municipal, ou seja todos os entes federativos. De forma mais simples, podemos dizer que o governo deve comprar e contratar serviços seguindo regras de lei, assim a licitação é um processo formal onde há a competição entre os interessados.
	
		10a
          Questão
	Acerto: 1,0  / 1,0
	
	(FGV 2019) - A respeito da aplicação de sanções administrativas pela Administração Pública, assinale a alternativa CORRETA.
 
		
	
	O processo administrativo sancionador é sigiloso.
	 
	O contrato administrativo deve necessariamente estabelecer as penalidades cabíveis pelo descumprimento de obrigação contratual.
	
	De acordo com o atributo da auto-executoriedade, a Administração Pública pode executar as multas por ela aplicadas.
 
	
	A instauração de processo administrativo sancionador depende de prévia denúncia.
	
	Não são admissíveis no processo administrativo sancionador as provas ilícitas e as provas colhidas em processo penal.
	Respondido em 28/03/2022 15:25:43
	
	Explicação:
As sanções aplicadas pela inexecução parcial ou total do acordo, dispostas no artigo 87 da Lei 8.666/93, se dividem em quatro e podem ser aplicadas de acordo com a gravidade da infração, são elas: a) advertência: para as infrações leves praticadas pelo particular, que deve ser feita sempre por escrito; b) multa: deve ter seu valor previsto no próprio acordo firmado. Só deve ser aplicada após o processo administrativo regularmente instaurado. A multa, contudo, não se confunde com o ressarcimento pelo prejuízo causado à Administração Pública, podendo a sanção ser aplicada, também, isolada ou cumulativamente com outras penalidades previstas em lei; c) suspensão temporária de participação em licitação e impedimento de contratar com a Administração, pelo prazo máximo de dois anos; d) declaração de inidoneidade, para licitar ou contratar com a Administração Públicaenquanto perdurarem os motivos determinantes da punição ou até que seja promovida a reabilitação perante a própria autoridade que aplicou a penalidade, que será concedida sempre que o contratado ressarcir a Administração pelos prejuízos resultantes e após decorrido o prazo da sanção aplicada, que não poderá exceder dois anos.

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