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Ebook_Como desenhar calcular projetar em arquitetura pdf

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Conheças as 10 Etapas de Construção de uma Edificação: Calculando o 
orçamento básico de uma obra. 
Olá pessoal! 
Logo após a finalização do projeto surge a necessidade de realizarmos o 
orçamento da obra, para isso devemos ter conhecimento das etapas que 
envolvem a construção de uma edificação. 
O assunto é tema na disciplina chamada Práticas Profissionais que é estudada 
nas da faculdade de arquitetura e engenharia civil. Se você ficou com dúvida 
durante a aula ou deseja reforçar a memória, neste artigo você vai ter a 
possibilidade de revisar o que você aprendeu sobre como calcular um 
orçamento básico de obra. 
Sabemos que hoje em dia existem diversos programas que fazem esse cálculo de 
forma mais direta mas para você que está entrando agora para o mundo da 
Arquitetura e precisa aprender na prática como fazer, fique ligado neste 
artigo pois na prova não será possível utilizar de tecnologias para desenvolver o 
cálculo. 
Preste atenção nas 10 etapas que compõe a construção de uma edificação e 
você obterá êxito na sala de aula e fora dela. 
Vamos utilizar como estudo de caso o projeto da professora Angelica Colombo 
Ponciano, que é Técnica em Edificações, projeto base do nosso curso SketchUp 
disponível em nosso site de cursos. 
Então vamos lá: 
Para iniciarmos o orçamento, precisamos ter conhecimento sobre qual é o valor 
do CUB, ou seja, custo unitário básico da região onde será construída a 
edificação pois o CUB vária de região para região. Cada estado possui um 
CUB mas algumas cidades podem ter o seu próprio CUB, assim como 
construtoras e empreiteiras. 
Vamos usar o CUB Nacional do mês de agosto de 2014 que está R$1.441,72 e 
com base nas ilustrações a seguir, vamos fazer o orçamento de uma casa de 
80m². 
Para sabermos o valor da obra teremos: 
- A quantidade em m² de área de projeto a ser construído multiplicado pelo 
CUB do mês, 
https://www.facebook.com/Professora-Angelica-Colombo-Ponciano-1473430446312918/
https://www.facebook.com/Professora-Angelica-Colombo-Ponciano-1473430446312918/
http://www.aarquiteta.com.br/curso-de-sketchup-pro-render-vray/
Ou seja: 80 m2 x R$1.441,72 que nos dá um valor de R$115.337,60. 
Lembrando que dentro desses valores estão inclusos a mão de obra, materiais 
de construção e pintura. 
Pede-se ainda que acresçamos pelo menos 10% sobre esse valor pois existem 
algumas questões durante a obra que além de não ter como se prever, há também 
as particularidades individuais como por exemplo: 
Quais materiais serão usados? (alguns acabamentos são mais caros que outros) 
Qual tipo de fundação? (Algumas são mais caras que outras, depende do tipo de 
solo) 
Sapatas prontas ou feitas na hora? (dependendo do tipo uma é mais cara que a 
outra) 
Concreto feito na betoneira ou usinado? (Usinado é sempre mais caro) 
Vai chover muito durante as etapas da obra? (Não há como se prever) 
Problemas na entrega dos materiais? (Atrasos com fornecedores) 
Acidentes de trabalho? (pode atrasar a obra e custos com substituição de 
funcionários) 
 
Por tanto todos esses itens também interferem no custo final da obra e nem 
sempre são computados corretamente, mas através do CUB temos uma 
estimativa aproximada do valor total que custará a construção de uma obra 
básica, ou seja, de acabamento mais tradicional. 
Então vamos as etapas: 
1. Serviços Preliminares 
 Sondagem; 
 Projeto; 
 Construção do depósito; 
 Construção do tapume; 
 Instalação provisória de água; 
 Instalação provisória de energia; 
 Alguns itens como lâmpada, vaso sanitário para os trabalhadores. 
 
2. Infraestrutura (fundação e laje) 
 Sapata ou estaca; 
 Viga Baldrame; 
 Coluna; 
 Laje; 
 Escada. 
 
3. Supra Estrutura (vedação) 
 Pilar; 
 Parede; 
 Verga e contra-verga; 
 Torre caixa d’água. 
http://www.aarquiteta.com.br/blog/wp-content/uploads/2014/08/PLANTA-BAIXA-ANGELICA-Model.jpg
 
4. Cobertura 
 Forro (pré-moldado, madeira, PVC ou gesso); 
 Oitão 
 Telhado (pré-moldado, madeira, PVC); 
 Telha (cerâmica, concreto, etc); 
 
5. Esquadrias (Madeira, alumínio ou PVC) 
 Guarnição; 
 Batente; 
 Folha 
 Vista. 
http://www.aarquiteta.com.br/blog/wp-content/uploads/2014/08/2-Pilar-verga-Coluna.jpg
http://www.aarquiteta.com.br/blog/wp-content/uploads/2014/08/8-Cobertura-Telhado.jpg
 
6. Revestimento 
 Chapisco; 
 Emboço; 
 Reboco. 
 
 
 
7. Cerâmica 
 Piso; 
 Azulejo; 
 Soleira 
 Rodapé. 
http://www.aarquiteta.com.br/blog/wp-content/uploads/2014/08/3-Esquadrias.jpg
 
8. Instalações Hidrossanitárias 
 Canos; 
 Tubos; 
 Registros; 
 Caixa d’água; 
 Bóia; 
 Caixa de gordura; 
 Caixa sifonada; 
 Caixa de inspeção; 
 Tanque séptico; 
 Filtro anaeróbico; 
 Metais. 
 
 9.Instalações elétricas 
 Tubulações; 
 Caixas; 
 Fios; 
 Tomadas / disjuntores. 
 
 
 
 
 
10. Pintura Interna e Externa 
 Selador; 
 Massa corrida; 
 Lixa; 
 Tinta; 
 Solvente. 
 
Lembrando que nesses 10 itens para orçamento não estão inclusos os valor de 
RRT’s ou ARTs do Arquiteto e ou Engenheiro, plotagens e serviços do 
responsável pela obra. 
O CUB é sempre o valor básico composto materiais básicos, se seu cliente tiver 
um perfil diferenciado e o piso exigido for por porcelanato ou ainda um tipo de 
trabalho em gesso para sancas diferenciado, por exemplo, o valor com certeza 
será maior que o estimativo. 
Gostou? Esse artigo faz parte do nosso curso gratuito sobre cálculos de 
orçamentos para construção civil, para ter acesso aos vídeos basta se 
inscrever gratuitamente no nosso curso e que você receberá em seu e-mail as 
4 aulas sobre quantitativos. 
Além desta que você acabou de estudar: 
1) Calculando o orçamento básico de uma obra as demais aulas 
Você receberá ainda mais 3 cálculos básicos para quem está entrando para o 
mundo da Arquitetura: 
2) Calculo Consumo de Tijolos/ Blocos 
3) Calculo Consumo de Telhas) 
4) Calculo consumo de Pisos e Azulejos 
http://www.aarquiteta.com.br/blog/inscreva-se-a-arquiteta-os-6-erros-imperdoveis-do-sketchup/
http://www.aarquiteta.com.br/blog/inscreva-se-a-arquiteta-os-6-erros-imperdoveis-do-sketchup/
http://www.aarquiteta.com.br/blog/wp-content/uploads/2014/08/9-Pintura.jpg
Lembrando que para todos os cálculos você receberá a planilha .xls para treinar 
os exercícios e aplicar o conhecimento oferecido. 
 
Não perca esta oportunidade e aprenda com A Arquiteta o que não foi possível 
aprender em sala de aula! 
 
Vejo você nas nossas aulas. 
 
Luciana Paixão 
Arquiteta 
 
 
Como calcular corretamente a inclinação de um telhado. 
 
Um dos assuntos que envolvem o curso de práticas profissionais ou ainda cálculos 
para elaboração de desenho arquitetônico na faculdade de arquitetura ou 
engenharia civil é como calcular a inclinação de um telhado. 
 
Antes de iniciar o desenho de um telhado em si, um bom projetista deve antes 
saber calcular corretamente a inclinação de um telhado. 
 
Nesse artigo vamos abordar inicialmente a como aprender a Calcular a 
Inclinação e no próximo aprenderemos a como calcular o Consumo de Telhas, 
ou seja, a quantidade de telhas que será utilizada no projeto do telhado. 
 
Antes de começarmos a calcular vamos enumerar algumas definições básicas 
importantes que você deve ter conhecimento prévio: 
 
1- O tipo de telha: Apesar de inicialmente alguns alunos acharem que o 
cálculo da inclinação ser algo muito complexo e difícil, a coisa é bem 
simples, temos primeiramente que ter conhecimento prévio do tipo de 
telha a ser aplicada no projeto, independente do material da telha, 
(cerâmica, concreto, policarbonato e outros), essa especificidade é fator 
número 1 para se iniciar o cálculo. 
 
2- O tamanho da telha: Dica: Quanto maior a telha menor a inclinação e 
vice-versa. Independentemente do tamanho da telha o objetivo de se 
calcular a inclinação de um telhado é determinar qual será a altura finalda cumeeira; 
 
3- A unidade de medida: Você deve sempre prestar muita atenção nas 
unidades de medidas que envolvem o cálculo, pois o fato do cálculo 
envolver diferentes unidades o projetista poderá se confundir e acabar 
calculando de forma errônea a altura final da cumeeira comprometendo a 
execução do projeto. Adote uma única unidade de medida, ou metro ou 
centímetro por exemplo; 
 
4- A inclinação da telha: cada tipo de telha possui sua inclinação própria que 
é determina pelo seu tamanho, recomenda-se antes de se iniciar o cálculo, 
que o projetista verifique com o fabricante da mesma a inclinação 
recomendada. A inclinação dos telhados é medida em porcentagem (%) 
e não em ângulo (º). 
 
Quando ouvimos o telhadista ou projetista mencionar: “O telhado possuirá 
uma inclinação de 10%”, o que exatamente isso significa? 
 
Significa que: 
 
10% é equivale a 10/100, ou ainda: 10 dividido por 100, adotando a 
unidade de medida em centímetros (cm), temos: 
10% = 10cm/100cm ou seja: a cada 100cm (1 metro) na horizontal, o 
telhado avança 10cm na vertical, observem o cálculo na figura a seguir. 
 
O mesmo raciocínio serve para todos os telhados com diferentes inclinações de 
telha. 
Então vamos ao cálculo na prática, Exemplo: 
Calcule a altura final da cumeeira de um telhado com 2 águas com as seguintes 
dimensões: 
-Largura total = 8,0 metros 
-Inclinação de 30%, (inclinação que informada pelo fabricante da telha.) 
Vamos ao cálculo: 
Primeiramente se o telhado terá 8,0m de largura com duas águas, a cumeeira 
SEMPRE estará no meio da cobertura, ou seja, nos 4,0m; 
Então se o telhado tem inclinação de 30% = 30/100 = 30cm de altura a cada 1,0m 
de largura, logo, a cada 4,0 de largura temos: 120cm ou a 1,20m de altura como 
mostra a figura a seguir. 
 
 
Ou você pode lançar mão de uma conta simples direta através da fórmula de 
Pitágoras. 
 
Se eu conheço a distância do telhado, no caso 4 metros e a inclinação do telhado 
caso 30%, onde H é altura da cumeeira teremos: 
 
H= 4 m x 30 % = 1,20 m 
 
Simples não é verdade? 
 
Agora você já sabe como calcular a inclinação de um telhado corretamente você 
não vai mais errar na prova. 
 
Parabéns! 
 
Bons estudos! 
 
Luciana Paixão 
Arquiteta 
Aprenda a fazer Cálculo para Consumo de Telhas 
 
Olá pessoal! 
No artigo de hoje vou ensinar a vocês como se calcular uma estimativa de 
consumo de telhas, as que vão compor o telhado de uma edificação, para tal 
separamos primeiramente alguns itens. 
Observe a figura abaixo: 
 
 
1. Para obter a aérea que será coberta deveremos incluir os beirais; 
2. Correção da área em planta, para área inclinada; 
3. Multiplicamos a área inclinada pelos consumos de telhas em m²; 
4. Acrescentando uma porcentagem de 5%, pois vai haver de quebrar telha, 
de recorte. 
 Exemplo de estimativa seguindo a figura mostrada: 
1. O primeiro passo é encontrar a área em planta. 
Para o telhado do exemplo, temos um dos lados A + A, portanto, 6,0 + 6,0 
m = 12,00 m. 
O outro lado possui medida C, portanto, 10,00 m, multiplicando os dois 
lados encontramos: área = 12,00 x 10,00 = 120,00 m² (esta área ainda não 
está corrigida para a inclinação solicitada), este é o próximo passo. 
2. O segundo passo é efetuar a Correção da área em planta, para área 
inclinada. 
http://www.aarquiteta.com.br/blog/wp-content/uploads/2014/09/Telhado2..jpg
Depois de encontrar a área em planta, devemos multiplicar pelo fator de 
correção (F.C.), correspondente à inclinação do telhado para encontrar a 
área inclinada. 
Segue abaixo a tabela dos fatores de correção (F.C.), correspondente as 
inclinações. 
 
 
Supondo que o telhado tivesse inclinação de 35%, pela tabela temos para 
inclinação 35%, F.C. = 1,059. 
Desta forma, multiplicamos a área em planta pelo fator de correção: 120,00 m² x 
1,059 = 127,08 m² e encontramos a área inclinada. 
3. O passo seguinte é multiplicar a área inclinada de telhado pelo consumo 
da telha a ser usada, para isso você deve sempre consulta o catálogo de 
produto que tem por objetivo especificar o consumo determinado de cada 
telha. 
Para o nosso estudo de caso vamos utilizar a seguinte Telha: 
PORTUGUESA: 
Material: Cerâmica 
Quantidade: 16 telhas por metro quadrado de telhado 
Peso: 2,5 Kg por peça 
Inclinação Mínima: 30% 
Inclinação acima de 60%, recomenda-se fixação das telhas 
Cor: Esmaltada (21 cores), natural e branca. 
4. Multiplicamos então a área inclinada 127,08m² x 16 telhas (o número 
de telhas que cobrem o telhado por m²) = 2.033 telhas. 
Acrescentando + 5% = 2.135 (arredondado). 
Esse esquema é muito prático! Você deve adotar o mesmo procedimento para 
todos os tipos de telhados, você só precisa saber qual o tipo de telha, a inclinação 
mínima e máxima e a quantidade por m². 
Para vocês não terem dificuldade, façam uns 3 exercícios usando medidas, 
inclinações e telhas diferentes que dessa forma você colocará em prática o 
conhecimento adquirido e não se esquecerá jamais, principalmente na prova. 
Se você ainda não viu, para calcular a Inclinação de um Telhado eu sugiro que 
você confira o artigo Como Calcular a Inclinação de um Telhado, Passo a 
Passo publicado anteriormente, e fique por dentro de todos os assuntos que se 
referem a telhados. 
 
 Sucesso para você! 
 Luciana Paixão 
A Arquiteta 
 
http://www.aarquiteta.com.br/blog/projetos-de-arquitetura/como-calcular-a-inclinacao-de-um-telhado-passo-a-passo/
http://www.aarquiteta.com.br/blog/projetos-de-arquitetura/como-calcular-a-inclinacao-de-um-telhado-passo-a-passo/
Como Calcular Consumo de Blocos ou Tijolos de uma obra 
 
Olá pessoal! 
 
O assunto desse artigo é abordado em uma disciplina chamada Práticas Profissionais 
que é estudada nas da faculdade de arquitetura e engenharia civil mas se você ficou com 
dúvida durante a aula ou deseja reforçar a memória, neste artigo você vai ter a possibilidade 
de revisar o que você aprendeu sobre como calcular o consumo de blocos e ou tijolos de 
obra. 
 
Sabemos que hoje em dia existem programas que fazem esse cálculo de forma mais 
direta mas para você que está entrando agora para o mundo da Arquitetura e precisa 
aprender na prática como fazer, fique ligado neste artigo pois na prova não será possível 
utilizar de tecnologias para desenvolver o cálculo. 
 
As paredes podem ser levantadas com tijolos, blocos de concreto, placas de concreto, 
bloco celular, placa celular, etc. 
 
Para iniciar o cálculo devemos começar sempre pelos cantos, os assentamentos em 
amarração, não esquecendo de verificar o nível e o prumo de cada fiada. 
 
O ideal é fazer uma coluna armada em cada canto da casa e nos encontros de paredes, 
pois neles também pode se ter uma coluna. 
 
Tijolos: 
 - 6 furos 9x14x19 - Residencial 
 - 8 furos 9x19x19 - Predial 
 - 9 furos 11,5x14x24 - Residencial e Predial 
 
Calculo da quantidade de tijolos por m²: Vamos usar o tijolo de 6 furos em pé. 
 
Antes de começar vamos saber quantos m² tem um tijolo de 6 furos. 
 
Como vamos usar em pé, iremos multiplicar lado x lado: 0,14*0,18= 0,0266m² 
 
Como assim 0,0266m²? 1 tijolo vai ocupar esse espaço de 0,0266m² mas como 
saberemos quantos cabe em 1m²? 
 
Simples! 
 
Vamos dividir 1m² por 0,0266. Até aqui muito fácil: 1/0,0266= 37,59 
 
Você vai precisa de 37,59 tijolos para cobrir uma área de 1m². 
 
Vamos trabalhar em cima dessa planta baixa. 
 
 
Nós vamos pegar a metragem linear nas paredes externas e internas e multiplicar por 
2,60 que é a altura do pontalete. Mas antes, vamos primeiro aos descontos das aberturas. 
 
Vamos anotá-las e multiplica largura por altura. A mesma coisa vamos fazer com as 
paredes. 
 
 
 
 
Com esses totais vamos calcular o oitão. 
 
 
 
Nós já temos o tamanho do pontalete a largura, vamos agora fazer um cálculo para 
achar a área do oitão. 
 
A fórmula é simples: A=b.h / 2 
 
A = 0,79*2,65 = 2,0935 
A = 2,0935*2= 4,184 
 
Lembrando que descobrimos um lado do triangulo, multiplicamos por 2, e agora existe 
o outro lado da construção que o mesmo triângulo. 
 
Então A = 4,184*2 = 8,374 
 
Nosso oitão tem 8,374m². 
 
Vamos fazer os descontos: 
 
 
 
Para cobrir nosso ambiente vamos precisar de 26,224m² de tijolos. 
 
Vamos calcular a metragem quadrada pela quantidade de tijolo vai para 1m². 
 
37,59 * 26,224 = Total de tijolos para a construção 985,97. 
 
Sempre em cálculo de peças devemos levar em consideração a quantidade que vai ser 
desperdiçada, as vezes vai tijolo quebrado, o mestre vai usar a colher para quebrar e nem 
sempre quebra certo. Então sempre devemos colocar uma porcentagem em cima. 
 
Vamos colocar 10%. 985,97+10% = 1.084.59665...arredondando para no mínimo 
1.100.000. 
 
Como você pode ver o cálculo é bem simples de se fazer. 
 
Gostou? Esse artigo faz parte do nosso curso gratuito sobre cálculos de orçamentos 
para construção civil, para ter acesso aos vídeos basta se inscrever gratuitamente no 
nosso curso e que você receberá em seu e-mail as 4 aulas sobre quantitativos. 
 
Além desta que você acabou de estudar: 
 
1 Como Calcular Consumo de Blocos ou Tijolos de uma obra 
Você receberá ainda mais 3 cálculos básicos para quem está entrando para o mundo 
da Arquitetura: 
2) Calculando o orçamento básico de uma obra; 
3) Calculo Consumo de Tijolos/ Blocos; 
4) Calculo Consumo de Telhas). 
 
Lembrando que para todos os cálculos você receberá a planilha .xls para treinar os 
exercícios e aplicar o conhecimento oferecido. 
 
Não perca esta oportunidade e aprenda com A Arquiteta o que não foi possível 
aprender em sala de aula! 
 
Vejo você nas nossas aulas. 
 
Luciana Paixão 
Arquiteta 
 
http://www.aarquiteta.com.br/blog/inscreva-se-a-arquiteta-os-6-erros-imperdoveis-do-sketchup/
Como Calcular Consumo de Pisos e Azulejos de uma obra 
 
Olá pessoal! 
O assunto desse artigo é abordado em uma disciplina chamada Práticas 
Profissionais que é estudada nas da faculdade de arquitetura e engenharia 
civil mas se você ficou com dúvida durante a aula ou deseja reforçar a memória, 
neste artigo você vai ter a possibilidade de revisar o que você aprendeu sobre 
como calcular o consumo de pisos e azulejos de obra. 
Sabemos que hoje em dia existem programas que fazem esse cálculo de forma 
mais direta mas para você que está entrando agora para o mundo da 
Arquitetura e precisa aprender na prática como fazer, fique ligado neste 
artigo pois na prova não será possível utilizar de tecnologias para desenvolver o 
cálculo. 
Sei que pode parecer obvio, mas antes de começar temos duas definições 
importantes a ser deixada bem clara: 
 Piso: é o material de acabamento que vai para o revestimento no chão. 
 Azulejo: é o material de acabamento que vai para revestimento de 
paredes. 
 Para o nosso exemplo vamos utilizar a planta baixa do modelo abaixo, o mesmo 
utilizado no cálculo de tijolos, pois vamos trabalhar as mesmas medidas do 
ambiente e do pé direito. 
 
http://www.aarquiteta.com.br/blog/wp-content/uploads/2014/10/AREAS.jpg
 
Para calcular o piso é mais simples, vamos utilizar o mesmo piso em todo 
ambiente, e azulejo apenas no ambiente: banheiro. 
Vamos usar duas medias diferentes: 
 Piso: 45x45cm 
 Azulejo: 30x45cm 
 
 Piso Azulejo 
 Então vamos aos cálculos: 
Vamos calcular sem levar em consideração o rejunte. 
 PISO 
Vamos fazer um cálculo básico : lado x lado para sabermos a metragem 
quadrada de um único piso, veja no quadro a seguir: 
 
Sabendo a metragem quadrada da planta nós vamos dividir : 24,45m² por 
0,2025. 
http://www.aarquiteta.com.br/blog/wp-content/uploads/2014/10/piso-azulejo.jpg
http://www.aarquiteta.com.br/blog/wp-content/uploads/2014/10/Area-do-piso.jpg
Atenção: Certifique-se que esteja utilizando sempre a mesma unidade de 
medida, ou tudo em metros ou tudo em centímetros para não incorrer em erros 
desnecessários, ok? 
Lembrando de acrescentar 10% sobre o valor total. 
 
Portanto para uma área de 24,45m² vamos usar 133 pisos de 45x45cm. 
 AZULEJO 
Para calcular o consumo de azulejos, diferentemente do piso, o calculamos a 
partir da soma das paredes do ambiente multiplicado pela altura do pé direito, 
lembrando que descontando as aberturas. 
 
 Duas paredes 2,30* 2,60*(2) = 11,96 
 Duas paredes 1,20*2,60*(2) = 6,24 
 
 
 
Lembrando que nesse ambiente temos duas aberturas. 
 Janela 0,60 x 0,60cm 
http://www.aarquiteta.com.br/blog/wp-content/uploads/2014/10/Area-de-recebe-azulejo.jpg
 Porta 2,10 x 0,70cm 
 
 
Agora vamos fazer a divisão como fizemos no piso, não se assustem pois o 
consumo de azulejo sempre é maior que o do piso, principalmente pela 
quantidade de área a ser revestida, ou seja, a parede. 
 
Notaram que a quantidade é quase igual? Foi tudo arredondado para mais, para 
não trabalhamos com os números quebrados. 
Sendo assim, na planta vamos usar aproximadamente 133 pisos, e na parede do 
ambiente menor, mesmo com os descartes, vamos usar aproximadamente 134 
peças de azulejos. 
Gostou? Esse artigo faz parte do nosso curso gratuito sobre cálculos de 
orçamentos para construção civil, para ter acesso aos vídeos basta se 
inscrever gratuitamente no nosso curso e que você receberá em seu e-mail as 
4 aulas sobre quantitativos. 
Além desta que você acabou de estudar: 
1Calculo consumo de Pisos e Azulejos; 
Você receberá ainda mais 3 cálculos básicos para quem está entrando para o 
mundo da Arquitetura: 
http://www.aarquiteta.com.br/blog/inscreva-se-a-arquiteta-os-6-erros-imperdoveis-do-sketchup/
http://www.aarquiteta.com.br/blog/inscreva-se-a-arquiteta-os-6-erros-imperdoveis-do-sketchup/
http://www.aarquiteta.com.br/blog/wp-content/uploads/2014/10/Aberturas-para-descarte.jpg
http://www.aarquiteta.com.br/blog/wp-content/uploads/2014/10/Descontando.jpg
http://www.aarquiteta.com.br/blog/wp-content/uploads/2014/10/Azulejo-total.jpg
2) Calculando o orçamento básico de uma obra; 
3) Calculo Consumo de Tijolos/ Blocos; 
4) Calculo Consumo de Telhas). 
Lembrando que para todos os cálculos você receberá a planilha .xls para treinar 
os exercícios e aplicar o conhecimento oferecido. 
 
Não perca esta oportunidade e aprenda com A Arquiteta o que não foi possível 
aprender em sala de aula! 
 
Vejo você nas nossas aulas. 
 
Luciana Paixão 
Arquiteta 
 
Como desenhar uma escada corretamente? 
Olá pessoal. 
Você já encontrou uma escada, a qual ficou “estranho” compatibilizar a pisada 
com o degrau? Escadas com uma pisada longa ou curta demais, ou ainda um 
espelho muito alto ou aqueles baixinhos, é muito desconfortável não é 
verdade? 
E ao realizar o percurso de uma escada mal calculada sempre fazemos aqueles 
comentários nada agradáveis sobre quem executou ou projetou aquela escada, 
por isso é muito importante saber calcular um degrau corretamente, para 
que ninguém venha falar mal de você no futuro! 
È inadmissível um arquiteto que não sabe calcular uma escada 
corretamente! 
Na faculdade ou no curso técnico o assunto é sempre abordado nas aulas de 
desenho arquitetônico e atire a primeira pedra quem nunca teve problemas ao 
desenhar uma escada. 
O cálculo é simples, a partir do momento que se entende o conceito fica fácil 
desenhar e você poderá calcular qualquer escada, independente do seu formato. 
Antes de iniciar o cálculo é preciso conhecer algumas definições técnicas. 
As escadas são compostas pelos seguintes elementos: 
 Piso: é a superfície horizontal aonde pisamos com o nosso pé ao subir 
uma escada. São conhecidos também como degraus da escada; 
 Espelho: é a superfície vertical entre um piso (degrau) e outro. Aonde 
batemos com a ponta do nosso pé ao subir uma escada; 
 Patamar: é a superfície horizontal mais cumprida que os pisos (degraus). 
Servem como descanso ao subir uma escada que vence uma grande altura.Nem toda escada possui patamar; 
 Guarda-corpo: é o elemento vertical ao longo das escadas que serve de 
proteção para as pessoas não caírem da escada; 
 Corrimão: é um elemento presente no guarda-corpo da escada e serve 
para as pessoas apoiarem as mãos ao subir ou descer uma escada. 
 
Veja os elementos na imagem abaixo, ela contém todos os elementos acima 
citados: 
 
 
 
Etapa 01: Cálculo do conforto da escada 
Para o cálculo do conforto de escadas (ao subir ou descer) utilizamos a Fórmula 
de Blondel que é uma relação entre o tamanho do piso e do espelho da escada. 
Blondel foi o autor do cálculo, e seu nome foi dado a ele como homenagem pela 
criação da formula. Obrigada Blondel! 
Vamos lá: 
O piso de uma escada comum varia de 25cm a 30cm e o espelho de 16cm a 
18cm. 
Vejam a fórmula e um exemplo abaixo: 
 
http://www.aarquiteta.com.br/blog/wp-content/uploads/2014/07/planta1.jpg
 
 
Fórmula de Blondel: 2E + P = +/- 64cm 
Onde: 
E = espelho 
P = piso 
Assim, se uma escada terá um piso = 28cm (mínimo exigido pelo Corpo de 
Bombeiros), qual será o seu espelho? 
2E + 28 = 64 
2E = 64 – 28 
2E = 36 
E = 18cm 
Ou seja, o espelho (E) da escada será de 18cm. 
Essa foi a primeira etapa, nela definimos que a escada do exemplo terá: 
Piso (P) = 28cm e um Espelho (E) = 18cm. 
Guarde esses valores porque vamos utilizá-los na Etapa 02. 
http://www.aarquiteta.com.br/blog/wp-content/uploads/2014/07/planta-2.jpg
Atenção: Os pisos das escadas variam entre 25cm a 50cm. As escadas comuns 
têm pisos entre 25cm e 30cm. O Corpo de Bombeiros geralmente indica um piso 
de 28cm no mínimo para aprovação de seus projetos. 
Etapa 02: Cálculo da quantidade de pisos e espelhos 
Agora vamos determinar quantos pisos e quantos espelhos terá a nossa escada, a 
partir da Altura vertical que temos que vencer do primeiro para o segundo 
pavimento. 
Por exemplo, se a casa tem uma Altura (H) = 288cm do piso do 1 pavimento ao 
piso do 2 pavimento, qual será o número de espelhos? 
Num. E = H/E 
Num. E = 288/18 
Num. E = 16 
Ou seja, a escada terá 16 espelhos de 18cm de altura cada, onde: 
Num. E = número de espelhos 
H = Altura do 1 pavimento ao 2 pavimento. 
E = espelho 
Atenção: Chamamos de Piso a Piso é a distância vertical do piso do primeiro 
pavimento ao piso do segundo pavimento. Não é o pé-direito. Pé direito é a 
distância de piso a laje. 
Por fim, nos resta calcular o número de pisos da escada. O número de pisos é o 
número de espelho menos 1, veja: 
Se o número de espelhos da nossa escada é 16, qual será o número de pisos? 15. 
Num. P = Num. E – 1 
Num. P = 16 – 1 
Num. P = 15 
Ou seja, a escada terá 15 pisos (degraus) de 28cm de comprimento, onde: 
Num. P = número de pisos 
Num. E = número de espelhos 
Em resumo, a escada do exemplo terá: 
– 15 pisos com 28cm de comprimento; 
– 16 espelhos com 18cm de altura; 
– Para vencer uma distância vertical do piso do 1 pavimento ao piso do 2 
pavimento de 288cm. 
Veja um croqui da escada que tomamos como exemplo: 
 
http://www.aarquiteta.com.br/blog/wp-content/uploads/2014/07/planta-3.jpg
 
Largura das escadas: 
A largura mínima de uma escada de uma edificação residencial unifamiliar 
(escada de uma casa de dois ou três pavimentos, escada interna de uma cobertura 
de prédio) deve ser de 80cm. A escada de exemplo está com 100cm de largura, 
repare na imagem acima. 
A largura de escadas de edificações comerciais e residenciais multifamiliares 
(prédios) devem ser calculadas de acordo com a legislação do Corpo de 
Bombeiros de cada Estado brasileiro, geralmente 120cm. 
Bons estudos e bons projetos! 
Luciana Paixão 
A Arquiteta 
http://www.aarquiteta.com.br/blog/wp-content/uploads/2014/07/planta-4.jpg
Aprenda a projetar banheiros adaptados 
 
Nos dias de hoje, felizmente, a consciência da acessibilidade tem feito com que 
estudantes aprendam desde cedo logo nas primeiras aulas de projeto 
arquitetônico a pensar e projetar espaços acessíveis. 
Cadeira de rodas, aparelhos ortopédicos, próteses entre outros, são só alguns 
dos elementos que o portador de deficiência especial precisa conviver 
diariamente. 
Por isso os ambientes devem ser sempre livres de barreiras, como também 
devem ter instalados equipamentos especiais que tornem a vida do portador de 
necessidade especial menos dificultosa em seu dia a dia. 
Isso sem mencionar os idosos, as crianças e acidentados, ou que já necessitam 
ou que possam vir a precisar de apoio em algum momento da sua vida. 
Neste artigo vamos passar algumas informações 
Considerações gerais: 
- Armários: mínimo 30cm do piso, deixando livre a extremidade inferior. Altura 
máxima 1,20m a partir do piso e puxadores e fechaduras entre 80 e 100cm; 
- Cabideiros: devem ficar entre 80cm e 1,20m do piso, assim como registros; - 
Desnível máximo para o piso: 1,5cm (acima desta medida deve ser tratado como 
rampa); 
- Dispositivo de Sinalização de Emergência: poderá ser instalado perto do box 
ou da bacia a uma altura de 40cm do piso, para acionamento em caso de queda. 
A seguir serão apresentados alguns modelos de banheiros adaptados e suas 
características peculiares: 
Módulo Básico 1: 
 
-Dimensão: o ideal é 1,50m X 1,70m mas poderá medir 1,50m X 1,50m (media 
mínima e neste caso a porta deve ter 1m de largura – confira na NBR9050 
ilustrações); 
-Barras laterais: altura 75cm a partir do piso acabado (medidos pelo eixo de 
fixação), comprimento mínimo 80cm (deve avançar 50cm a partir da 
extremidade frontal da bacia), diâmetro entre 3,5 e 4,5cm e distância de 4cm no 
mínimo da parede, ou seja, a parte mais externa estará a, no mínimo, 7,5cm da 
parede. O eixo da bacia deverá estar a 40cm da face da barra lateral. Já a barra 
dos fundos deve estar a no máximo 11cm da parede dos fundos (em relação à 
sua face externa) e deve estender-se no mínimo 30cm além do eixo da bacia em 
direção à parede lateral; 
-Bacia sanitária: melhor o modelo sem caixa acoplada. Caso tenha, deve-se 
garantir a instalação da barra de apoio dos fundos para evitar que a caixa seja 
utilizada como apoio. Neste caso a altura entre a face da barra e a caixa acoplada 
deve ser de no mínimo 15cm. A altura do assento da bacia sanitária deve ficar 
entre 43 e 45cm do piso acabado (medidas da borda superior, sem o assento). 
Considerando com o assento, a medida máxima de altura é 46cm. Se for usada 
base de alvenaria para erguer o vaso sanitário, esta base não deve ter mais de 
5cm além do contorno da bacia; 
-Válvula de descarga: altura máxima 1m e se possível com alavanca ou 
mecanismos de acionamento automático; 
-Papeleira: altura entre 50 e 60cm a partir do piso e a 15cm a partir da ponta 
frontal da bacia; 
 
Modelo 2 (com pia acoplada) 
 
 
-Dimensão: 2,00 de largura X 1,70m (em um módulo de 1,50 x 1,70m também 
é possível inserir um lavatório no canto – para conferir o desenho acesse a 
NBR9050); 
- Barras laterais (posição horizontal): altura 75cm a partir do piso acabado 
(medidos pelo eixo de fixação), comprimento mínimo 80cm (deve avançar 50cm 
a partir da extremidade frontal da bacia), diâmetro entre 3,5 e 4,5cm e distância 
de 4cm no mínimo da parede, ou seja, a parte mais externa estará a, no mínimo, 
7,5cm da parede. O eixo da bacia deverá estar a 40cm da face da barra lateral. Já 
a barra dos fundos deve estar a no máximo 11cm da parede dos fundos (em 
relação à sua face externa) e deve estender-se no mínimo 30cm além do eixo da 
bacia em direção à parede lateral; 
-Bacia sanitária: melhor o modelo sem caixa acoplada. Caso tenha, deve-se 
garantir a instalação da barra de apoio dos fundos para evitar que a caixa seja 
utilizada como apoio. Neste caso a altura entre a face da barra e a caixa acoplada 
deve ser de no mínimo 15cm. A altura do assento da bacia sanitária deve ficar 
entre 43 e 45cm do piso acabado (medidas da borda superior, sem o assento). 
Considerando com o assento,a medida máxima de altura é 46cm. Se for usada 
base de alvenaria para erguer o vaso sanitário, esta base não deve ter mais de 
5cm além do contorno da bacia; 
-Válvula de descarga: altura máxima 1m e se possível com alavanca ou 
mecanismos de acionamento automático; 
-Papeleira: altura entre 50 e 60cm a partir do piso e a 15cm a partir da ponta 
frontal da bacia; 
-Lavatório: deve ser suspenso e sua borda superior deve estar entre 78 e 80cm 
de altura em relação ao piso acabado, devendo a parte inferior ser livre de 
obstáculos e respeitar a altura livre mínima de 73cm; o sifão e a tubulação devem 
estar a no mínimo a 25cm da face externa da pia; a torneira deve ser acionada 
por alavanca ou dispor de acionamento automático e estar a no máximo a 50cm 
da face externa da pia; 
-Barra apoio lavatório: é necessária a instalação de barras de apoio ao redor do 
lavatório (obedecendo a altura deste); 
-Espelho: a base inferior deve estar no máx. a 90cm do piso e a altura da borda 
superior deve estar a no mín. 1,80m do piso acabado. Quando inclinar 10º o 
espelho em relação a parede a altura da borda inferior deve ser de no máximo 
1,10m e a borda superior de no mínimo 1,80m do piso acabado; 
-Acessórios junto ao lavatório (como saboneteiras e toalheiros): devem estar 
entre 80cm e 120cm do piso acabado 
 
Modelo 3 (com pia e ducha) 
 
 
- Dimensão: 2,05 de largura X 2,40m (módulo desenvolvido pela equipe do 
Portal Clique Arquitetura, baseado na NBR9050); 
- Barras laterais: altura 75cm a partir do piso acabado (medidos pelo eixo de 
fixação), comprimento mínimo 80cm (deve avançar 50cm a partir da 
extremidade frontal da bacia), diâmetro entre 3,5 e 4,5cm e distância de 4cm no 
mínimo da parede, ou seja, a parte mais externa estará a, no mínimo, 7,5cm da 
parede. O eixo da bacia deverá estar a 40cm da face da barra lateral. Já a barra 
dos fundos deve estar a no máximo 11cm da parede dos fundos (em relação à 
sua face externa) e deve estender-se no mínimo 30cm além do eixo da bacia em 
direção à parede lateral; 
-Barras para o Boxe: na parede de fixação do banco deverá ser instalada uma 
barra vertical a 75cm do piso, com comprimento mínimo de 70cm e a uma 
distância de 85cm da parede lateral ao banco. Na parede lateral ao banco devem 
ser instaladas 2 barras de apoio, sendo uma vertical e outra horizontal (ou uma 
em “L”). Confira as medidas nos desenhos abaixo e para saber mais acesse a 
NBR9050 (link ao final do texto). 
-Bacia sanitária: melhor o modelo sem caixa acoplada. Caso tenha, deve-se 
garantir a instalação da barra de apoio dos fundos para evitar que a caixa seja 
utilizada como apoio. Neste caso a altura entre a face da barra e a caixa acoplada 
deve ser de no mínimo 15cm. A altura do assento da bacia sanitária deve ficar 
entre 43 e 45cm do piso acabado (medidas da borda superior, sem o assento). 
Considerando com o assento, a medida máxima de altura é 46cm. Se for usada 
base de alvenaria para erguer o vaso sanitário, esta base não deve ter mais de 
5cm além do contorno da bacia. 
-Válvula de descarga: altura máxima 1m e se possível com alavanca ou 
mecanismos de acionamento automático; 
-Papeleira: altura entre 50 e 60cm a partir do piso e a 15cm a partir da ponta 
frontal da bacia; 
- Lavatório: deve ser suspenso e sua borda superior deve estar entre 78 e 80cm 
de altura em relação ao piso acabado, devendo a parte inferior ser livre de 
obstáculos e respeitar a altura livre mínima de 73cm; o sifão e a tubulação devem 
estar a no mínimo a 25cm da face externa da pia; a torneira deve ser acionada 
por alavanca ou dispor de acionamento automático e estar a no máximo a 50cm 
da face externa da pia; 
-Barra apoio lavatório: é necessária a instalação de barras de apoio ao redor do 
lavatório (obedecendo a altura deste); 
- Espelho: a base inferior deve estar no máx. a 90cm do piso e a altura da borda 
superior deve estar a no mín. 1,80m do piso acabado. Quando inclinar 10º o 
espelho em relação a parede a altura da borda inferior deve ser de no máximo 
1,10m e a borda superior de no mínimo 1,80m do piso acabado; 
-Acessórios junto ao lavatório (como saboneteiras e toalheiros): devem estar 
entre 80cm e 120cm do piso acabado. 
-Área de Transferência: deverá ser prevista uma área de transferência externa 
ao boxe, estendendo-se no mínimo 30cm além da parede onde o banco está 
fixado (veja a figura abaixo). Se houver porta no boxe esta não pode interferir 
na transferência da cadeira de rodas para o banco e deve ser de material resistente 
a impactos; 
Boxe: a medida mínima é de 90 x 95cm; 
Banco: deverá haver dentro do boxe um banco de apoio articulado ou removível, 
com cantos arredondados e superfície antiderrapante e impermeável. 
Comprimento mínimo 70cm, profundidade mínima 45cm e altura de 46cm em 
relação ao piso acabado; 
Chuveiro: registros e misturadores devem ser do tipo alavanca, 
preferencialmente monocomando e instalados a 45cm da parede de fixação do 
banco e a 1m de altura em relação ao piso acabado. Deve haver ducha manual, 
na qual deve haver o controle de fluxo da água e a ducha deve ser instalada a 
30cm da parede de fixação do banco a altura de 1m do piso acabado; 
 
 
 
 
 
Modelo 4: Banheiro com banheira 
 
Banco lateral: altura 46cm, 45cm largura, com parede atrás para apoio e com 
largura igual à da banheira (indicado em marrom na figura abaixo); 
Banheira: altura 46cm do piso; 
Registros: 30cm acima da linha da banheira, de preferência monocomando e 
acionado por alavanca; 
Barras laterais: horizontais e verticais, 20cm acima da linha da banheira e com 
90cm de comprimento (em vermelho indicamos a barra vertical que está a 20cm 
da linha do banheiro e tem 90cm de comprimento). 
 
Com essas informações já é possível que você desenvolva projetos acessíveis. 
Para mais informações e detalhes adicionais consulte a NBR 9050, um 
profissional especializado, ou seu professor. 
 
Bons projetos! 
 
Luciana Paixão 
A Arquiteta 
 
Como projetar dormitório adaptado para idosos. 
O quarto é um dos ambientes mais utilizado pelo idoso, deve, portanto, ser 
planejado para atender a todas as possíveis necessidades de quem permanece 
muito tempo neste local: dormir, descansar, ver televisão, escutar música, 
realizar atividades manuais como bordar e escrever. 
 
 
Ao se projetar um dormitório de idoso alguns itens devem ser levados em 
consideração: 
- Elementos Construtivos -O quarto do idoso deve estar localizado no térreo 
com acesso fácil ao banheiro. Alguns detalhes construtivos podem ser 
planejados, facilitando o dia-a-dia e valorizando o conforto e a segurança: 
-Conforto Psicológico: As janelas devem valorizar belas vistas: paisagens ou o 
movimento da cidade (para estimular os sentidos); 
-Conforto Físico: Esteja atento à orientação do quarto, o qual deve ser bem 
iluminado e ventilado. 
 - Layout do Quarto: Quanto mais completo e confortável, melhor: integre o 
espaço de dormir ao banheiro e se possível crie um pequeno estar, o qual poderá 
ter uma copa. 
- Porta do Quarto: Mínimo 90cm de largura. A maçaneta deve ser linear 
facilitando a abertura da porta (evitar modelos arredondados). Prefira o sistema 
de alavanca e com material aderente para que a mão não escorregue na hora de 
abrir. 
- Janela: deve ser leve, com abertura para dentro do ambiente (evitando que o 
idoso tenha de se alongar para fechá-la) ou de correr; Vidros com isolamento 
acústico para um sono mais tranquilo. 
- Circulação: entre o Quarto e o Banheiro deve ser facilitada, sem qualquer 
objeto no caminho; caso exista um corredor entre estes dois ambientes, deve-se 
prever uma iluminação automática através do uso de sensores. 
- Móveis: Escolha os móveis adequados para o quarto do idoso e tome os 
seguintes cuidados: 
- Cama: Deve ter cabeceira para permitir que a pessoa possase encostar; Sua 
altura deve permitir ficar sentado e apoiar os pés no chão facilitando o equilíbrio 
(evitando tonturas) – geralmente entre 45 e 65cm dependendo do idoso; Para 
evitar que o cobertor caia no chão deve-se prendê-lo nos pés da cama; Usar 
apenas um travesseiro para evitar possíveis sufocamentos; 
-Colchão e travesseiros devem estar de acordo com as necessidades de saúde 
da pessoa (como o peso); deve ter estrado robusto e resistente, pois muitos idosos 
se “soltam” quando vão se sentar; uma cama mais larga permite maior conforto 
e reduz as chances de acidentes à noite. 
- Mesa Lateral: A mesa lateral deve ter cantos arredondados; Sua altura deve 
ser igual ou um pouco mais alta que a cama (aprox. 10cm); se possível deve ser 
fixada no chão ou na parede para que, caso a pessoa se apoie, ela não se mova; 
- Armários: Com luzes internas para facilitar a visualização; e Portas devem ser 
leves; 
 
- Cabideiros devem ser baixos; 
- Gavetas devem ter trava de segurança; Puxadores devem ser do tipo alça; 
Corrediças tornam gavetas mais leves; 
- Prateleiras com alturas variáveis; 
- Armários com altura máxima de 1,40 e 40cm para acesso inferior. 
 - Estantes - Devem ser fixadas na parede para que não caiam caso o idoso se 
apoie nelas; 
 - Poltrona -Deverá ser prevista uma poltrona para auxiliar vestir meias e 
sapatos; Braços facilitam o descanso e também auxiliam quando o idoso for se 
levantar; deverá ter acento com tecido/almofada fofa, para que seja confortável; 
- Poltronas reclináveis são ótimas para as horas de descanso; Deve ficar 
encostada na parede, para não atrapalhar a circulação; Deverá ter encosto alto. 
 
- Equipamentos Auxiliares Alguns itens podem ajudar muito na segurança dos 
idosos e no socorro em caso de acidentes: 
-Deve haver lanterna na gaveta para emergências; 
-Telefone e números de auxílio e campainha próximos da cama; 
-Relógio digital com números grandes; 
-Controle remoto de TV e ar condicionado. 
 
-Decoração 
A decoração correta protege o idoso e lhe garante conforto (físico e psicológico) 
e autonomia. 
Atenção: nada de criar espaços semelhantes a hospitais! O quarto deve ser alegre 
e estimulante: 
 -Conforto Térmico 
Ar condicionado com controle remoto; 
Persianas e películas de proteção nos vidros; 
Pisos mais quentes, como os de madeira. 
 
-Iluminação 
Abundante e uniforme: tenha uma iluminação geral a qual pode utilizar lâmpadas 
fluorescentes para tornar o espaço bem claro; 
Opte por lâmpadas anti-ofuscante 
Interruptor em altura confortável 1,10m próximo à porta de entrada do quarto; 
Deve haver um interruptor próximo à cama para que não seja necessário se 
levantar para acender a luz (pode ser na própria cabeceira da cama); 
Interruptores com botões iluminados; 
Colocar tomadas numa altura de 46 a 50cm do chão, evitando um maior esforço 
e risco de acidentes. 
Uma opção é utilizar arandelas perto da cama para dispensar o uso de abajures e 
reduzir o número de objetos sobre a mesa de canto, tornando-a livre para copo 
de água, remédios e outros objetos úteis. Caso queria usar abajures, fixe-os na 
mesa. 
- Tapetes Evite o uso de tapetes, pois podem provocar quedas. Como carpetes 
podem provocar alergias, uma solução para proteger os pés próximo da cama é 
usar fitas adesivas para fixar o tapete no chão e opte por modelos de cerdas 
baixas. 
 
- Persiana Prefira persianas do que cortinas, pois acumulam menos pó; Opte 
por modelos que possuem sistema que facilita a abertura / fechamento. 
 
- Corrimão Pode ser instalado um corrimão ao lado da cama para facilitar na 
hora de levantar-se. 
 
-Guarda-Corpo Caso exista uma sacada no quarto do idoso, instale um guarda-
corpo com altura entre 85 e 90cm para permitir o apoio e evitar vertigens. Outra 
solução para evitar possíveis quedas é a instalação de redes de proteção 
- Materiais: Evite vidros e materiais cortantes. 
- Cores: Cores claras tornam o espaço mais iluminado; Cores fortes pontuais 
garantem vida e alegria estimulando os sentidos; Verde e azul são 
tranquilizantes; Laranja e amarelo são energizantes e ótimas para estimular o 
apetite; Muito branco pode estimular a tristeza. 
 
Confira o meu projeto sobre Edifício Assistencial ao Idoso, para ter acesso ao 
projeto basta se inscrever gratuitamente em nosso site na área de arquivos 
gratuitos, os estudos de caso e TCC estão juntamente com as bibliotecas grátis. 
Você receberá em seu e-mail de confirmação da sua inscrição gratuita para 
receber o conteúdo e logo em seguida você terá acesso aos diversos conteúdos 
incluindo o projeto em estudos de caso. 
 
Se tiver dúvidas sobre como realizar o download confira aqui o artigo que 
preparei explicando como efetuar os downloads. 
 
Grande abraço. 
 
Luciana Paixão. 
Arquiteta 
http://oportunidades.aarquiteta.com.br/bibliotecas-gratis-pagina-de-captura
http://www.aarquiteta.com.br/blog/bibliotecas/biblioteca-gratis/
COMO COBRAR SERVIÇOS DE ARQUITETURA, DESIGNER DE 
INTERIORES? 
 
No artigo anterior eu falei sobre QUANTO COBRAR PELOS SERVIÇOS DE 
ARQUITETURA, agora vamos abordar o próximo assunto: COMO COBRAR POR ESSES 
SERVIÇOS. 
 
Para o profissional de arquitetura, no âmbito de projetos, há algumas opções para a 
forma como o profissional pode cobrar por um projeto de arquitetura. 
 
O assunto como e quanto cobrar sempre é tido como delicado pelos colegas e eles 
meio que sempre “evitam” falar abertamente sobre o assunto, como se fosse crime ou pecado 
falar quanto se cobra, ou quanto se ganha, mas isso é mais uma coisa nossa, enraizada no 
subconsciente da cultura do nosso país, e um dos motivos talvez seja o histórico de 
desigualdade financeira o qual vivemos, por tanto manter a discrição financeira nos causa 
menos desconforto. 
 
O assunto como cobrar pode gerar alguma polêmica como o quanto cobrar, 
levando também a algum tipo de constrangimento e por isso a grande maioria do colegas 
prefira não discutir o assunto de forma tão aberta. 
 
Antes de mais nada, quando um cliente contrata um arquiteto o mais importante é 
que antes de tudo, o profissional tenha o hábito de trabalhar com propostas comerciais ou 
contratos por escrito e devidamente assinados pelas partes. 
 
Quando um cliente recebe o contrato ou a proposta comercial nela constam o valor 
do serviços e como ele pode ser efetivamente cobrado por eles pelo arquieteto, dessa forma 
o cliente já fica “pré-informado” das condições que deverão ser trabalhadas no 
desenvolvimento dos trabalhos. È o famoso acordo comercial. 
 
Sabemos que o mercado tem algumas formas fazer essa cobrança pleos serviços e é 
sabido por experiência prática que muitas vezes, o cliente tende a realizar o valor total 
acordado pelos serviços prestados durante a elaboração do projeto de forma diluída, ou seja, 
em parcelas, que podem muitas vezes de valor igual, ou com um valor determinado para a 
inicialização dos trabalhos, (o popular sinal ou entrada) ficando o valor restante distribuídos 
de forma proporcional por etapa do projeto. 
 
O projeto de arquitetura da edificação compreende as fases de Estudo Preliminar, 
Anteprojeto e/ou Projeto de Aprovação, projeto de Execução e ainda a Assistência à 
Execução da Obra, se for o caso. 
 
Veja o exemplo para cada fase do projeto de arquitetura: 
 
 
 
I N V E S T I M E N T O 
 
O investimento total para a elaboração dos projetos é de R$ 80,00/m², totalizando 
R$20,000,00. Em conformidade com a tabela de honorários do Conselho de Arquitetura e 
Urbanismo. O pagamento será de 20% no aceite e demais conforme a entrega de cada 
etapa: 
 
 
O Estudo Preliminar: constitui a configuração inicial da solução arquitetônica proposta para 
a obra (partido), considerando as principais exigências contidas no programa de necessidades. Deve receber 
a aprovação preliminar do cliente. 
 
O Anteprojetoconstitui a configuração final da solução arquitetônica proposta para a obra, 
considerando todas as exigências contidas no programa de necessidades e o Estudo Preliminar aprovado 
pelo cliente. Deve receber a aprovação final do cliente. 
 
O Projeto de Aprovação é uma sub-fase ao anteprojeto, desenvolvida, conforme o caso 
anterior, concomitante ou posteriormente a ele. Constitui a configuração técnico-jurídica da solução 
arquitetônica proposta para a obra considerando as exigências contidas no programa de necessidade, o 
Estudo preliminar ou Anteprojeto aprovado pelo cliente e as normas técnicas de apresentação e 
representação gráfica emanadas dos órgãos públicos (em especial, Prefeitura Municipal, concessionárias 
de serviços públicos e Corpo de Bombeiro). Nos casos especiais em que não haja necessidade de aprovação 
do, projeto pelos poderes públicos esta sub-fase deixa de existir. 
 
O Projeto da Execução é o conjunto de documentos técnicos (memoriais, desenhos e 
especificações) necessárias à licitação e/ou execução (construção, montagem, fabricação) da obra. 
Constitui a configuração desenvolvida e detalhada do Anteprojeto aprovado pelo cliente. 
 
No caso do interesse do cliente em contratar os serviços de Assistência e 
Administração da execução da obra o profissional deve informar também o valor das 
taxas de administração na proposta e ou contrato, (as que eu mencionei em artigo anterior), 
dessa forma fica informado e formalizada o valor total dos serviços a serem desenvolvidos, 
evitando problemas futuros de quaisquer naturezas. 
 
E para projetos de interiores não é diferente, a sugestão é cobrar também pela etapa 
a ser desenvolvida: 
 
I N V E S T I M E N T O 
 
O investimento total para a elaboração dos projetos é de R$ 80,00/m², totalizando 
R$20.000,00. Em conformidade com a tabela de honorários do Conselho de Arquitetura e 
 
 
Urbanismo. O pagamento será de 20% no aceite e demais conforme a entrega de cada 
etapa: 
 
1ª. Etapa ESTUDO PRELIMINAR : Estudos de Layout para ocupação dos ambientes. 
Referências para Composição e Linguagem Estética. 
2ª. Etapa imagens 3D por ambiente: Apresentação de Maquete Eletrônica (3D) do 
Living, Suíte Master eCozinha. 
3ª. Etapa PRÉ-PROJETO: Plantas baixas com layout e medidas; Indicação de mobiliário; 
Indicação das interferências de alvenarias / dry-wall; Planta simplificada de forro e de piso 
4ª. Etapa EXECUTIVO Caderno de Projetos detalhados para execução, constando: Projeto 
de Paginações de Piso e Revestimentos em geral; Projeto de Forro e Luminotécnica com detalhes para 
execução e especificação de luminárias; Projeto para Marcenaria e Mobiliários. Projeto de Pontos Elétricos. 
Especificações de Acabamentos e demais itens do projeto. Emissão de Anotação de Responsabilidade 
Técnica (ART) para liberação de obra pela Administração do Condomínio. ( se for o caso) 
 
A proporcionalidade do valor de cada fase do trabalho você pode determinar 
conforme o volume dos serviços ou ainda seu fluxo ou necessidades financeiras. 
 
 
 
 
QUANTO COBRAR PELOS SERVIÇOS DE ARQUITETURA, DESIGNER 
DE INTERIORES? 
 
Um dos assuntos que mais geram duvidas em meio aos profissionais da construção 
civil, engenheiros, arquitetos, designer de interiores, é saber o quanto cobrar em um 
projeto de arquitetura ou de interiores. 
 
Para o profissional de arquitetura, no âmbito de projetos, há diversas opções para 
a definição do valor de um projeto de arquitetura, há também muita confusão sobre como 
escolher a metodologia de cálculo e, em um segundo momento, como executá-la. 
 
Cálculos malfeitos podem causar prejuízos, se subestimados, ou levar à perda do 
contrato, quando acima da expectativa do cliente. 'Não é barato fazer um projeto, não pode 
ser uma coisa barata. É nessa hora que começam os grandes problemas. E não é raro 
encontrar profissionais pagando para trabalhar', aponta Eduardo Nardelli, presidente da 
AsBEA e sócio da Artifício Arquitetura e Planejamento. Fonte: Revista PINI 
 
PRÁTICA DE MERCADO 
Segundo censo realizado pelo CAU/BR, o método de cobrança mais adotado é o 
por metro quadrado de construção (35,70% das respostas). 'Principalmente entre os jovens 
arquitetos e em projetos de programas mais simples, como residências e pequenos prédios 
comerciais', comenta o presidente da entidade, Haroldo Pinheiro. ( Fonte: CAU) 
 
Para saber o valor de metro quadrado de projeto de arquitetura e de interiores você 
deve sempre consultar a média de valor de serviços de profissionais publicados na tabela 
do site do CAU. 
 
 
As formas de como receber esses pagamentos são sugeridas conforme o 
andamento dos trabalhos, veja a imagem abaixo de um a ilustração fornecida pelo site 
PINI, ela sugere valores de metro quadrado de projeto e ainda porcentagem sobre o curso 
da obra. 
 
A tabela também mostra valores para acompanhamento de obra e a forma de 
recebimento / pagamento pelos serviços prestados. 
 
http://www.caubr.gov.br/
 
 
 
 
Sabemos que na pratica os valores mudam um pouco de região para região e ainda 
para profissional para profissional, pois nem todos seguem os mínimos da tabela de preços 
estipulados mas com essas informações você que está entrando para o mundo da 
arquitetura agora, já tem um norte ao qual se orientar.

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