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Conheças as 10 Etapas de Construção de uma Edificação: Calculando o orçamento básico de uma obra. Olá pessoal! Logo após a finalização do projeto surge a necessidade de realizarmos o orçamento da obra, para isso devemos ter conhecimento das etapas que envolvem a construção de uma edificação. O assunto é tema na disciplina chamada Práticas Profissionais que é estudada nas da faculdade de arquitetura e engenharia civil. Se você ficou com dúvida durante a aula ou deseja reforçar a memória, neste artigo você vai ter a possibilidade de revisar o que você aprendeu sobre como calcular um orçamento básico de obra. Sabemos que hoje em dia existem diversos programas que fazem esse cálculo de forma mais direta mas para você que está entrando agora para o mundo da Arquitetura e precisa aprender na prática como fazer, fique ligado neste artigo pois na prova não será possível utilizar de tecnologias para desenvolver o cálculo. Preste atenção nas 10 etapas que compõe a construção de uma edificação e você obterá êxito na sala de aula e fora dela. Vamos utilizar como estudo de caso o projeto da professora Angelica Colombo Ponciano, que é Técnica em Edificações, projeto base do nosso curso SketchUp disponível em nosso site de cursos. Então vamos lá: Para iniciarmos o orçamento, precisamos ter conhecimento sobre qual é o valor do CUB, ou seja, custo unitário básico da região onde será construída a edificação pois o CUB vária de região para região. Cada estado possui um CUB mas algumas cidades podem ter o seu próprio CUB, assim como construtoras e empreiteiras. Vamos usar o CUB Nacional do mês de agosto de 2014 que está R$1.441,72 e com base nas ilustrações a seguir, vamos fazer o orçamento de uma casa de 80m². Para sabermos o valor da obra teremos: - A quantidade em m² de área de projeto a ser construído multiplicado pelo CUB do mês, https://www.facebook.com/Professora-Angelica-Colombo-Ponciano-1473430446312918/ https://www.facebook.com/Professora-Angelica-Colombo-Ponciano-1473430446312918/ http://www.aarquiteta.com.br/curso-de-sketchup-pro-render-vray/ Ou seja: 80 m2 x R$1.441,72 que nos dá um valor de R$115.337,60. Lembrando que dentro desses valores estão inclusos a mão de obra, materiais de construção e pintura. Pede-se ainda que acresçamos pelo menos 10% sobre esse valor pois existem algumas questões durante a obra que além de não ter como se prever, há também as particularidades individuais como por exemplo: Quais materiais serão usados? (alguns acabamentos são mais caros que outros) Qual tipo de fundação? (Algumas são mais caras que outras, depende do tipo de solo) Sapatas prontas ou feitas na hora? (dependendo do tipo uma é mais cara que a outra) Concreto feito na betoneira ou usinado? (Usinado é sempre mais caro) Vai chover muito durante as etapas da obra? (Não há como se prever) Problemas na entrega dos materiais? (Atrasos com fornecedores) Acidentes de trabalho? (pode atrasar a obra e custos com substituição de funcionários) Por tanto todos esses itens também interferem no custo final da obra e nem sempre são computados corretamente, mas através do CUB temos uma estimativa aproximada do valor total que custará a construção de uma obra básica, ou seja, de acabamento mais tradicional. Então vamos as etapas: 1. Serviços Preliminares Sondagem; Projeto; Construção do depósito; Construção do tapume; Instalação provisória de água; Instalação provisória de energia; Alguns itens como lâmpada, vaso sanitário para os trabalhadores. 2. Infraestrutura (fundação e laje) Sapata ou estaca; Viga Baldrame; Coluna; Laje; Escada. 3. Supra Estrutura (vedação) Pilar; Parede; Verga e contra-verga; Torre caixa d’água. http://www.aarquiteta.com.br/blog/wp-content/uploads/2014/08/PLANTA-BAIXA-ANGELICA-Model.jpg 4. Cobertura Forro (pré-moldado, madeira, PVC ou gesso); Oitão Telhado (pré-moldado, madeira, PVC); Telha (cerâmica, concreto, etc); 5. Esquadrias (Madeira, alumínio ou PVC) Guarnição; Batente; Folha Vista. http://www.aarquiteta.com.br/blog/wp-content/uploads/2014/08/2-Pilar-verga-Coluna.jpg http://www.aarquiteta.com.br/blog/wp-content/uploads/2014/08/8-Cobertura-Telhado.jpg 6. Revestimento Chapisco; Emboço; Reboco. 7. Cerâmica Piso; Azulejo; Soleira Rodapé. http://www.aarquiteta.com.br/blog/wp-content/uploads/2014/08/3-Esquadrias.jpg 8. Instalações Hidrossanitárias Canos; Tubos; Registros; Caixa d’água; Bóia; Caixa de gordura; Caixa sifonada; Caixa de inspeção; Tanque séptico; Filtro anaeróbico; Metais. 9.Instalações elétricas Tubulações; Caixas; Fios; Tomadas / disjuntores. 10. Pintura Interna e Externa Selador; Massa corrida; Lixa; Tinta; Solvente. Lembrando que nesses 10 itens para orçamento não estão inclusos os valor de RRT’s ou ARTs do Arquiteto e ou Engenheiro, plotagens e serviços do responsável pela obra. O CUB é sempre o valor básico composto materiais básicos, se seu cliente tiver um perfil diferenciado e o piso exigido for por porcelanato ou ainda um tipo de trabalho em gesso para sancas diferenciado, por exemplo, o valor com certeza será maior que o estimativo. Gostou? Esse artigo faz parte do nosso curso gratuito sobre cálculos de orçamentos para construção civil, para ter acesso aos vídeos basta se inscrever gratuitamente no nosso curso e que você receberá em seu e-mail as 4 aulas sobre quantitativos. Além desta que você acabou de estudar: 1) Calculando o orçamento básico de uma obra as demais aulas Você receberá ainda mais 3 cálculos básicos para quem está entrando para o mundo da Arquitetura: 2) Calculo Consumo de Tijolos/ Blocos 3) Calculo Consumo de Telhas) 4) Calculo consumo de Pisos e Azulejos http://www.aarquiteta.com.br/blog/inscreva-se-a-arquiteta-os-6-erros-imperdoveis-do-sketchup/ http://www.aarquiteta.com.br/blog/inscreva-se-a-arquiteta-os-6-erros-imperdoveis-do-sketchup/ http://www.aarquiteta.com.br/blog/wp-content/uploads/2014/08/9-Pintura.jpg Lembrando que para todos os cálculos você receberá a planilha .xls para treinar os exercícios e aplicar o conhecimento oferecido. Não perca esta oportunidade e aprenda com A Arquiteta o que não foi possível aprender em sala de aula! Vejo você nas nossas aulas. Luciana Paixão Arquiteta Como calcular corretamente a inclinação de um telhado. Um dos assuntos que envolvem o curso de práticas profissionais ou ainda cálculos para elaboração de desenho arquitetônico na faculdade de arquitetura ou engenharia civil é como calcular a inclinação de um telhado. Antes de iniciar o desenho de um telhado em si, um bom projetista deve antes saber calcular corretamente a inclinação de um telhado. Nesse artigo vamos abordar inicialmente a como aprender a Calcular a Inclinação e no próximo aprenderemos a como calcular o Consumo de Telhas, ou seja, a quantidade de telhas que será utilizada no projeto do telhado. Antes de começarmos a calcular vamos enumerar algumas definições básicas importantes que você deve ter conhecimento prévio: 1- O tipo de telha: Apesar de inicialmente alguns alunos acharem que o cálculo da inclinação ser algo muito complexo e difícil, a coisa é bem simples, temos primeiramente que ter conhecimento prévio do tipo de telha a ser aplicada no projeto, independente do material da telha, (cerâmica, concreto, policarbonato e outros), essa especificidade é fator número 1 para se iniciar o cálculo. 2- O tamanho da telha: Dica: Quanto maior a telha menor a inclinação e vice-versa. Independentemente do tamanho da telha o objetivo de se calcular a inclinação de um telhado é determinar qual será a altura finalda cumeeira; 3- A unidade de medida: Você deve sempre prestar muita atenção nas unidades de medidas que envolvem o cálculo, pois o fato do cálculo envolver diferentes unidades o projetista poderá se confundir e acabar calculando de forma errônea a altura final da cumeeira comprometendo a execução do projeto. Adote uma única unidade de medida, ou metro ou centímetro por exemplo; 4- A inclinação da telha: cada tipo de telha possui sua inclinação própria que é determina pelo seu tamanho, recomenda-se antes de se iniciar o cálculo, que o projetista verifique com o fabricante da mesma a inclinação recomendada. A inclinação dos telhados é medida em porcentagem (%) e não em ângulo (º). Quando ouvimos o telhadista ou projetista mencionar: “O telhado possuirá uma inclinação de 10%”, o que exatamente isso significa? Significa que: 10% é equivale a 10/100, ou ainda: 10 dividido por 100, adotando a unidade de medida em centímetros (cm), temos: 10% = 10cm/100cm ou seja: a cada 100cm (1 metro) na horizontal, o telhado avança 10cm na vertical, observem o cálculo na figura a seguir. O mesmo raciocínio serve para todos os telhados com diferentes inclinações de telha. Então vamos ao cálculo na prática, Exemplo: Calcule a altura final da cumeeira de um telhado com 2 águas com as seguintes dimensões: -Largura total = 8,0 metros -Inclinação de 30%, (inclinação que informada pelo fabricante da telha.) Vamos ao cálculo: Primeiramente se o telhado terá 8,0m de largura com duas águas, a cumeeira SEMPRE estará no meio da cobertura, ou seja, nos 4,0m; Então se o telhado tem inclinação de 30% = 30/100 = 30cm de altura a cada 1,0m de largura, logo, a cada 4,0 de largura temos: 120cm ou a 1,20m de altura como mostra a figura a seguir. Ou você pode lançar mão de uma conta simples direta através da fórmula de Pitágoras. Se eu conheço a distância do telhado, no caso 4 metros e a inclinação do telhado caso 30%, onde H é altura da cumeeira teremos: H= 4 m x 30 % = 1,20 m Simples não é verdade? Agora você já sabe como calcular a inclinação de um telhado corretamente você não vai mais errar na prova. Parabéns! Bons estudos! Luciana Paixão Arquiteta Aprenda a fazer Cálculo para Consumo de Telhas Olá pessoal! No artigo de hoje vou ensinar a vocês como se calcular uma estimativa de consumo de telhas, as que vão compor o telhado de uma edificação, para tal separamos primeiramente alguns itens. Observe a figura abaixo: 1. Para obter a aérea que será coberta deveremos incluir os beirais; 2. Correção da área em planta, para área inclinada; 3. Multiplicamos a área inclinada pelos consumos de telhas em m²; 4. Acrescentando uma porcentagem de 5%, pois vai haver de quebrar telha, de recorte. Exemplo de estimativa seguindo a figura mostrada: 1. O primeiro passo é encontrar a área em planta. Para o telhado do exemplo, temos um dos lados A + A, portanto, 6,0 + 6,0 m = 12,00 m. O outro lado possui medida C, portanto, 10,00 m, multiplicando os dois lados encontramos: área = 12,00 x 10,00 = 120,00 m² (esta área ainda não está corrigida para a inclinação solicitada), este é o próximo passo. 2. O segundo passo é efetuar a Correção da área em planta, para área inclinada. http://www.aarquiteta.com.br/blog/wp-content/uploads/2014/09/Telhado2..jpg Depois de encontrar a área em planta, devemos multiplicar pelo fator de correção (F.C.), correspondente à inclinação do telhado para encontrar a área inclinada. Segue abaixo a tabela dos fatores de correção (F.C.), correspondente as inclinações. Supondo que o telhado tivesse inclinação de 35%, pela tabela temos para inclinação 35%, F.C. = 1,059. Desta forma, multiplicamos a área em planta pelo fator de correção: 120,00 m² x 1,059 = 127,08 m² e encontramos a área inclinada. 3. O passo seguinte é multiplicar a área inclinada de telhado pelo consumo da telha a ser usada, para isso você deve sempre consulta o catálogo de produto que tem por objetivo especificar o consumo determinado de cada telha. Para o nosso estudo de caso vamos utilizar a seguinte Telha: PORTUGUESA: Material: Cerâmica Quantidade: 16 telhas por metro quadrado de telhado Peso: 2,5 Kg por peça Inclinação Mínima: 30% Inclinação acima de 60%, recomenda-se fixação das telhas Cor: Esmaltada (21 cores), natural e branca. 4. Multiplicamos então a área inclinada 127,08m² x 16 telhas (o número de telhas que cobrem o telhado por m²) = 2.033 telhas. Acrescentando + 5% = 2.135 (arredondado). Esse esquema é muito prático! Você deve adotar o mesmo procedimento para todos os tipos de telhados, você só precisa saber qual o tipo de telha, a inclinação mínima e máxima e a quantidade por m². Para vocês não terem dificuldade, façam uns 3 exercícios usando medidas, inclinações e telhas diferentes que dessa forma você colocará em prática o conhecimento adquirido e não se esquecerá jamais, principalmente na prova. Se você ainda não viu, para calcular a Inclinação de um Telhado eu sugiro que você confira o artigo Como Calcular a Inclinação de um Telhado, Passo a Passo publicado anteriormente, e fique por dentro de todos os assuntos que se referem a telhados. Sucesso para você! Luciana Paixão A Arquiteta http://www.aarquiteta.com.br/blog/projetos-de-arquitetura/como-calcular-a-inclinacao-de-um-telhado-passo-a-passo/ http://www.aarquiteta.com.br/blog/projetos-de-arquitetura/como-calcular-a-inclinacao-de-um-telhado-passo-a-passo/ Como Calcular Consumo de Blocos ou Tijolos de uma obra Olá pessoal! O assunto desse artigo é abordado em uma disciplina chamada Práticas Profissionais que é estudada nas da faculdade de arquitetura e engenharia civil mas se você ficou com dúvida durante a aula ou deseja reforçar a memória, neste artigo você vai ter a possibilidade de revisar o que você aprendeu sobre como calcular o consumo de blocos e ou tijolos de obra. Sabemos que hoje em dia existem programas que fazem esse cálculo de forma mais direta mas para você que está entrando agora para o mundo da Arquitetura e precisa aprender na prática como fazer, fique ligado neste artigo pois na prova não será possível utilizar de tecnologias para desenvolver o cálculo. As paredes podem ser levantadas com tijolos, blocos de concreto, placas de concreto, bloco celular, placa celular, etc. Para iniciar o cálculo devemos começar sempre pelos cantos, os assentamentos em amarração, não esquecendo de verificar o nível e o prumo de cada fiada. O ideal é fazer uma coluna armada em cada canto da casa e nos encontros de paredes, pois neles também pode se ter uma coluna. Tijolos: - 6 furos 9x14x19 - Residencial - 8 furos 9x19x19 - Predial - 9 furos 11,5x14x24 - Residencial e Predial Calculo da quantidade de tijolos por m²: Vamos usar o tijolo de 6 furos em pé. Antes de começar vamos saber quantos m² tem um tijolo de 6 furos. Como vamos usar em pé, iremos multiplicar lado x lado: 0,14*0,18= 0,0266m² Como assim 0,0266m²? 1 tijolo vai ocupar esse espaço de 0,0266m² mas como saberemos quantos cabe em 1m²? Simples! Vamos dividir 1m² por 0,0266. Até aqui muito fácil: 1/0,0266= 37,59 Você vai precisa de 37,59 tijolos para cobrir uma área de 1m². Vamos trabalhar em cima dessa planta baixa. Nós vamos pegar a metragem linear nas paredes externas e internas e multiplicar por 2,60 que é a altura do pontalete. Mas antes, vamos primeiro aos descontos das aberturas. Vamos anotá-las e multiplica largura por altura. A mesma coisa vamos fazer com as paredes. Com esses totais vamos calcular o oitão. Nós já temos o tamanho do pontalete a largura, vamos agora fazer um cálculo para achar a área do oitão. A fórmula é simples: A=b.h / 2 A = 0,79*2,65 = 2,0935 A = 2,0935*2= 4,184 Lembrando que descobrimos um lado do triangulo, multiplicamos por 2, e agora existe o outro lado da construção que o mesmo triângulo. Então A = 4,184*2 = 8,374 Nosso oitão tem 8,374m². Vamos fazer os descontos: Para cobrir nosso ambiente vamos precisar de 26,224m² de tijolos. Vamos calcular a metragem quadrada pela quantidade de tijolo vai para 1m². 37,59 * 26,224 = Total de tijolos para a construção 985,97. Sempre em cálculo de peças devemos levar em consideração a quantidade que vai ser desperdiçada, as vezes vai tijolo quebrado, o mestre vai usar a colher para quebrar e nem sempre quebra certo. Então sempre devemos colocar uma porcentagem em cima. Vamos colocar 10%. 985,97+10% = 1.084.59665...arredondando para no mínimo 1.100.000. Como você pode ver o cálculo é bem simples de se fazer. Gostou? Esse artigo faz parte do nosso curso gratuito sobre cálculos de orçamentos para construção civil, para ter acesso aos vídeos basta se inscrever gratuitamente no nosso curso e que você receberá em seu e-mail as 4 aulas sobre quantitativos. Além desta que você acabou de estudar: 1 Como Calcular Consumo de Blocos ou Tijolos de uma obra Você receberá ainda mais 3 cálculos básicos para quem está entrando para o mundo da Arquitetura: 2) Calculando o orçamento básico de uma obra; 3) Calculo Consumo de Tijolos/ Blocos; 4) Calculo Consumo de Telhas). Lembrando que para todos os cálculos você receberá a planilha .xls para treinar os exercícios e aplicar o conhecimento oferecido. Não perca esta oportunidade e aprenda com A Arquiteta o que não foi possível aprender em sala de aula! Vejo você nas nossas aulas. Luciana Paixão Arquiteta http://www.aarquiteta.com.br/blog/inscreva-se-a-arquiteta-os-6-erros-imperdoveis-do-sketchup/ Como Calcular Consumo de Pisos e Azulejos de uma obra Olá pessoal! O assunto desse artigo é abordado em uma disciplina chamada Práticas Profissionais que é estudada nas da faculdade de arquitetura e engenharia civil mas se você ficou com dúvida durante a aula ou deseja reforçar a memória, neste artigo você vai ter a possibilidade de revisar o que você aprendeu sobre como calcular o consumo de pisos e azulejos de obra. Sabemos que hoje em dia existem programas que fazem esse cálculo de forma mais direta mas para você que está entrando agora para o mundo da Arquitetura e precisa aprender na prática como fazer, fique ligado neste artigo pois na prova não será possível utilizar de tecnologias para desenvolver o cálculo. Sei que pode parecer obvio, mas antes de começar temos duas definições importantes a ser deixada bem clara: Piso: é o material de acabamento que vai para o revestimento no chão. Azulejo: é o material de acabamento que vai para revestimento de paredes. Para o nosso exemplo vamos utilizar a planta baixa do modelo abaixo, o mesmo utilizado no cálculo de tijolos, pois vamos trabalhar as mesmas medidas do ambiente e do pé direito. http://www.aarquiteta.com.br/blog/wp-content/uploads/2014/10/AREAS.jpg Para calcular o piso é mais simples, vamos utilizar o mesmo piso em todo ambiente, e azulejo apenas no ambiente: banheiro. Vamos usar duas medias diferentes: Piso: 45x45cm Azulejo: 30x45cm Piso Azulejo Então vamos aos cálculos: Vamos calcular sem levar em consideração o rejunte. PISO Vamos fazer um cálculo básico : lado x lado para sabermos a metragem quadrada de um único piso, veja no quadro a seguir: Sabendo a metragem quadrada da planta nós vamos dividir : 24,45m² por 0,2025. http://www.aarquiteta.com.br/blog/wp-content/uploads/2014/10/piso-azulejo.jpg http://www.aarquiteta.com.br/blog/wp-content/uploads/2014/10/Area-do-piso.jpg Atenção: Certifique-se que esteja utilizando sempre a mesma unidade de medida, ou tudo em metros ou tudo em centímetros para não incorrer em erros desnecessários, ok? Lembrando de acrescentar 10% sobre o valor total. Portanto para uma área de 24,45m² vamos usar 133 pisos de 45x45cm. AZULEJO Para calcular o consumo de azulejos, diferentemente do piso, o calculamos a partir da soma das paredes do ambiente multiplicado pela altura do pé direito, lembrando que descontando as aberturas. Duas paredes 2,30* 2,60*(2) = 11,96 Duas paredes 1,20*2,60*(2) = 6,24 Lembrando que nesse ambiente temos duas aberturas. Janela 0,60 x 0,60cm http://www.aarquiteta.com.br/blog/wp-content/uploads/2014/10/Area-de-recebe-azulejo.jpg Porta 2,10 x 0,70cm Agora vamos fazer a divisão como fizemos no piso, não se assustem pois o consumo de azulejo sempre é maior que o do piso, principalmente pela quantidade de área a ser revestida, ou seja, a parede. Notaram que a quantidade é quase igual? Foi tudo arredondado para mais, para não trabalhamos com os números quebrados. Sendo assim, na planta vamos usar aproximadamente 133 pisos, e na parede do ambiente menor, mesmo com os descartes, vamos usar aproximadamente 134 peças de azulejos. Gostou? Esse artigo faz parte do nosso curso gratuito sobre cálculos de orçamentos para construção civil, para ter acesso aos vídeos basta se inscrever gratuitamente no nosso curso e que você receberá em seu e-mail as 4 aulas sobre quantitativos. Além desta que você acabou de estudar: 1Calculo consumo de Pisos e Azulejos; Você receberá ainda mais 3 cálculos básicos para quem está entrando para o mundo da Arquitetura: http://www.aarquiteta.com.br/blog/inscreva-se-a-arquiteta-os-6-erros-imperdoveis-do-sketchup/ http://www.aarquiteta.com.br/blog/inscreva-se-a-arquiteta-os-6-erros-imperdoveis-do-sketchup/ http://www.aarquiteta.com.br/blog/wp-content/uploads/2014/10/Aberturas-para-descarte.jpg http://www.aarquiteta.com.br/blog/wp-content/uploads/2014/10/Descontando.jpg http://www.aarquiteta.com.br/blog/wp-content/uploads/2014/10/Azulejo-total.jpg 2) Calculando o orçamento básico de uma obra; 3) Calculo Consumo de Tijolos/ Blocos; 4) Calculo Consumo de Telhas). Lembrando que para todos os cálculos você receberá a planilha .xls para treinar os exercícios e aplicar o conhecimento oferecido. Não perca esta oportunidade e aprenda com A Arquiteta o que não foi possível aprender em sala de aula! Vejo você nas nossas aulas. Luciana Paixão Arquiteta Como desenhar uma escada corretamente? Olá pessoal. Você já encontrou uma escada, a qual ficou “estranho” compatibilizar a pisada com o degrau? Escadas com uma pisada longa ou curta demais, ou ainda um espelho muito alto ou aqueles baixinhos, é muito desconfortável não é verdade? E ao realizar o percurso de uma escada mal calculada sempre fazemos aqueles comentários nada agradáveis sobre quem executou ou projetou aquela escada, por isso é muito importante saber calcular um degrau corretamente, para que ninguém venha falar mal de você no futuro! È inadmissível um arquiteto que não sabe calcular uma escada corretamente! Na faculdade ou no curso técnico o assunto é sempre abordado nas aulas de desenho arquitetônico e atire a primeira pedra quem nunca teve problemas ao desenhar uma escada. O cálculo é simples, a partir do momento que se entende o conceito fica fácil desenhar e você poderá calcular qualquer escada, independente do seu formato. Antes de iniciar o cálculo é preciso conhecer algumas definições técnicas. As escadas são compostas pelos seguintes elementos: Piso: é a superfície horizontal aonde pisamos com o nosso pé ao subir uma escada. São conhecidos também como degraus da escada; Espelho: é a superfície vertical entre um piso (degrau) e outro. Aonde batemos com a ponta do nosso pé ao subir uma escada; Patamar: é a superfície horizontal mais cumprida que os pisos (degraus). Servem como descanso ao subir uma escada que vence uma grande altura.Nem toda escada possui patamar; Guarda-corpo: é o elemento vertical ao longo das escadas que serve de proteção para as pessoas não caírem da escada; Corrimão: é um elemento presente no guarda-corpo da escada e serve para as pessoas apoiarem as mãos ao subir ou descer uma escada. Veja os elementos na imagem abaixo, ela contém todos os elementos acima citados: Etapa 01: Cálculo do conforto da escada Para o cálculo do conforto de escadas (ao subir ou descer) utilizamos a Fórmula de Blondel que é uma relação entre o tamanho do piso e do espelho da escada. Blondel foi o autor do cálculo, e seu nome foi dado a ele como homenagem pela criação da formula. Obrigada Blondel! Vamos lá: O piso de uma escada comum varia de 25cm a 30cm e o espelho de 16cm a 18cm. Vejam a fórmula e um exemplo abaixo: http://www.aarquiteta.com.br/blog/wp-content/uploads/2014/07/planta1.jpg Fórmula de Blondel: 2E + P = +/- 64cm Onde: E = espelho P = piso Assim, se uma escada terá um piso = 28cm (mínimo exigido pelo Corpo de Bombeiros), qual será o seu espelho? 2E + 28 = 64 2E = 64 – 28 2E = 36 E = 18cm Ou seja, o espelho (E) da escada será de 18cm. Essa foi a primeira etapa, nela definimos que a escada do exemplo terá: Piso (P) = 28cm e um Espelho (E) = 18cm. Guarde esses valores porque vamos utilizá-los na Etapa 02. http://www.aarquiteta.com.br/blog/wp-content/uploads/2014/07/planta-2.jpg Atenção: Os pisos das escadas variam entre 25cm a 50cm. As escadas comuns têm pisos entre 25cm e 30cm. O Corpo de Bombeiros geralmente indica um piso de 28cm no mínimo para aprovação de seus projetos. Etapa 02: Cálculo da quantidade de pisos e espelhos Agora vamos determinar quantos pisos e quantos espelhos terá a nossa escada, a partir da Altura vertical que temos que vencer do primeiro para o segundo pavimento. Por exemplo, se a casa tem uma Altura (H) = 288cm do piso do 1 pavimento ao piso do 2 pavimento, qual será o número de espelhos? Num. E = H/E Num. E = 288/18 Num. E = 16 Ou seja, a escada terá 16 espelhos de 18cm de altura cada, onde: Num. E = número de espelhos H = Altura do 1 pavimento ao 2 pavimento. E = espelho Atenção: Chamamos de Piso a Piso é a distância vertical do piso do primeiro pavimento ao piso do segundo pavimento. Não é o pé-direito. Pé direito é a distância de piso a laje. Por fim, nos resta calcular o número de pisos da escada. O número de pisos é o número de espelho menos 1, veja: Se o número de espelhos da nossa escada é 16, qual será o número de pisos? 15. Num. P = Num. E – 1 Num. P = 16 – 1 Num. P = 15 Ou seja, a escada terá 15 pisos (degraus) de 28cm de comprimento, onde: Num. P = número de pisos Num. E = número de espelhos Em resumo, a escada do exemplo terá: – 15 pisos com 28cm de comprimento; – 16 espelhos com 18cm de altura; – Para vencer uma distância vertical do piso do 1 pavimento ao piso do 2 pavimento de 288cm. Veja um croqui da escada que tomamos como exemplo: http://www.aarquiteta.com.br/blog/wp-content/uploads/2014/07/planta-3.jpg Largura das escadas: A largura mínima de uma escada de uma edificação residencial unifamiliar (escada de uma casa de dois ou três pavimentos, escada interna de uma cobertura de prédio) deve ser de 80cm. A escada de exemplo está com 100cm de largura, repare na imagem acima. A largura de escadas de edificações comerciais e residenciais multifamiliares (prédios) devem ser calculadas de acordo com a legislação do Corpo de Bombeiros de cada Estado brasileiro, geralmente 120cm. Bons estudos e bons projetos! Luciana Paixão A Arquiteta http://www.aarquiteta.com.br/blog/wp-content/uploads/2014/07/planta-4.jpg Aprenda a projetar banheiros adaptados Nos dias de hoje, felizmente, a consciência da acessibilidade tem feito com que estudantes aprendam desde cedo logo nas primeiras aulas de projeto arquitetônico a pensar e projetar espaços acessíveis. Cadeira de rodas, aparelhos ortopédicos, próteses entre outros, são só alguns dos elementos que o portador de deficiência especial precisa conviver diariamente. Por isso os ambientes devem ser sempre livres de barreiras, como também devem ter instalados equipamentos especiais que tornem a vida do portador de necessidade especial menos dificultosa em seu dia a dia. Isso sem mencionar os idosos, as crianças e acidentados, ou que já necessitam ou que possam vir a precisar de apoio em algum momento da sua vida. Neste artigo vamos passar algumas informações Considerações gerais: - Armários: mínimo 30cm do piso, deixando livre a extremidade inferior. Altura máxima 1,20m a partir do piso e puxadores e fechaduras entre 80 e 100cm; - Cabideiros: devem ficar entre 80cm e 1,20m do piso, assim como registros; - Desnível máximo para o piso: 1,5cm (acima desta medida deve ser tratado como rampa); - Dispositivo de Sinalização de Emergência: poderá ser instalado perto do box ou da bacia a uma altura de 40cm do piso, para acionamento em caso de queda. A seguir serão apresentados alguns modelos de banheiros adaptados e suas características peculiares: Módulo Básico 1: -Dimensão: o ideal é 1,50m X 1,70m mas poderá medir 1,50m X 1,50m (media mínima e neste caso a porta deve ter 1m de largura – confira na NBR9050 ilustrações); -Barras laterais: altura 75cm a partir do piso acabado (medidos pelo eixo de fixação), comprimento mínimo 80cm (deve avançar 50cm a partir da extremidade frontal da bacia), diâmetro entre 3,5 e 4,5cm e distância de 4cm no mínimo da parede, ou seja, a parte mais externa estará a, no mínimo, 7,5cm da parede. O eixo da bacia deverá estar a 40cm da face da barra lateral. Já a barra dos fundos deve estar a no máximo 11cm da parede dos fundos (em relação à sua face externa) e deve estender-se no mínimo 30cm além do eixo da bacia em direção à parede lateral; -Bacia sanitária: melhor o modelo sem caixa acoplada. Caso tenha, deve-se garantir a instalação da barra de apoio dos fundos para evitar que a caixa seja utilizada como apoio. Neste caso a altura entre a face da barra e a caixa acoplada deve ser de no mínimo 15cm. A altura do assento da bacia sanitária deve ficar entre 43 e 45cm do piso acabado (medidas da borda superior, sem o assento). Considerando com o assento, a medida máxima de altura é 46cm. Se for usada base de alvenaria para erguer o vaso sanitário, esta base não deve ter mais de 5cm além do contorno da bacia; -Válvula de descarga: altura máxima 1m e se possível com alavanca ou mecanismos de acionamento automático; -Papeleira: altura entre 50 e 60cm a partir do piso e a 15cm a partir da ponta frontal da bacia; Modelo 2 (com pia acoplada) -Dimensão: 2,00 de largura X 1,70m (em um módulo de 1,50 x 1,70m também é possível inserir um lavatório no canto – para conferir o desenho acesse a NBR9050); - Barras laterais (posição horizontal): altura 75cm a partir do piso acabado (medidos pelo eixo de fixação), comprimento mínimo 80cm (deve avançar 50cm a partir da extremidade frontal da bacia), diâmetro entre 3,5 e 4,5cm e distância de 4cm no mínimo da parede, ou seja, a parte mais externa estará a, no mínimo, 7,5cm da parede. O eixo da bacia deverá estar a 40cm da face da barra lateral. Já a barra dos fundos deve estar a no máximo 11cm da parede dos fundos (em relação à sua face externa) e deve estender-se no mínimo 30cm além do eixo da bacia em direção à parede lateral; -Bacia sanitária: melhor o modelo sem caixa acoplada. Caso tenha, deve-se garantir a instalação da barra de apoio dos fundos para evitar que a caixa seja utilizada como apoio. Neste caso a altura entre a face da barra e a caixa acoplada deve ser de no mínimo 15cm. A altura do assento da bacia sanitária deve ficar entre 43 e 45cm do piso acabado (medidas da borda superior, sem o assento). Considerando com o assento,a medida máxima de altura é 46cm. Se for usada base de alvenaria para erguer o vaso sanitário, esta base não deve ter mais de 5cm além do contorno da bacia; -Válvula de descarga: altura máxima 1m e se possível com alavanca ou mecanismos de acionamento automático; -Papeleira: altura entre 50 e 60cm a partir do piso e a 15cm a partir da ponta frontal da bacia; -Lavatório: deve ser suspenso e sua borda superior deve estar entre 78 e 80cm de altura em relação ao piso acabado, devendo a parte inferior ser livre de obstáculos e respeitar a altura livre mínima de 73cm; o sifão e a tubulação devem estar a no mínimo a 25cm da face externa da pia; a torneira deve ser acionada por alavanca ou dispor de acionamento automático e estar a no máximo a 50cm da face externa da pia; -Barra apoio lavatório: é necessária a instalação de barras de apoio ao redor do lavatório (obedecendo a altura deste); -Espelho: a base inferior deve estar no máx. a 90cm do piso e a altura da borda superior deve estar a no mín. 1,80m do piso acabado. Quando inclinar 10º o espelho em relação a parede a altura da borda inferior deve ser de no máximo 1,10m e a borda superior de no mínimo 1,80m do piso acabado; -Acessórios junto ao lavatório (como saboneteiras e toalheiros): devem estar entre 80cm e 120cm do piso acabado Modelo 3 (com pia e ducha) - Dimensão: 2,05 de largura X 2,40m (módulo desenvolvido pela equipe do Portal Clique Arquitetura, baseado na NBR9050); - Barras laterais: altura 75cm a partir do piso acabado (medidos pelo eixo de fixação), comprimento mínimo 80cm (deve avançar 50cm a partir da extremidade frontal da bacia), diâmetro entre 3,5 e 4,5cm e distância de 4cm no mínimo da parede, ou seja, a parte mais externa estará a, no mínimo, 7,5cm da parede. O eixo da bacia deverá estar a 40cm da face da barra lateral. Já a barra dos fundos deve estar a no máximo 11cm da parede dos fundos (em relação à sua face externa) e deve estender-se no mínimo 30cm além do eixo da bacia em direção à parede lateral; -Barras para o Boxe: na parede de fixação do banco deverá ser instalada uma barra vertical a 75cm do piso, com comprimento mínimo de 70cm e a uma distância de 85cm da parede lateral ao banco. Na parede lateral ao banco devem ser instaladas 2 barras de apoio, sendo uma vertical e outra horizontal (ou uma em “L”). Confira as medidas nos desenhos abaixo e para saber mais acesse a NBR9050 (link ao final do texto). -Bacia sanitária: melhor o modelo sem caixa acoplada. Caso tenha, deve-se garantir a instalação da barra de apoio dos fundos para evitar que a caixa seja utilizada como apoio. Neste caso a altura entre a face da barra e a caixa acoplada deve ser de no mínimo 15cm. A altura do assento da bacia sanitária deve ficar entre 43 e 45cm do piso acabado (medidas da borda superior, sem o assento). Considerando com o assento, a medida máxima de altura é 46cm. Se for usada base de alvenaria para erguer o vaso sanitário, esta base não deve ter mais de 5cm além do contorno da bacia. -Válvula de descarga: altura máxima 1m e se possível com alavanca ou mecanismos de acionamento automático; -Papeleira: altura entre 50 e 60cm a partir do piso e a 15cm a partir da ponta frontal da bacia; - Lavatório: deve ser suspenso e sua borda superior deve estar entre 78 e 80cm de altura em relação ao piso acabado, devendo a parte inferior ser livre de obstáculos e respeitar a altura livre mínima de 73cm; o sifão e a tubulação devem estar a no mínimo a 25cm da face externa da pia; a torneira deve ser acionada por alavanca ou dispor de acionamento automático e estar a no máximo a 50cm da face externa da pia; -Barra apoio lavatório: é necessária a instalação de barras de apoio ao redor do lavatório (obedecendo a altura deste); - Espelho: a base inferior deve estar no máx. a 90cm do piso e a altura da borda superior deve estar a no mín. 1,80m do piso acabado. Quando inclinar 10º o espelho em relação a parede a altura da borda inferior deve ser de no máximo 1,10m e a borda superior de no mínimo 1,80m do piso acabado; -Acessórios junto ao lavatório (como saboneteiras e toalheiros): devem estar entre 80cm e 120cm do piso acabado. -Área de Transferência: deverá ser prevista uma área de transferência externa ao boxe, estendendo-se no mínimo 30cm além da parede onde o banco está fixado (veja a figura abaixo). Se houver porta no boxe esta não pode interferir na transferência da cadeira de rodas para o banco e deve ser de material resistente a impactos; Boxe: a medida mínima é de 90 x 95cm; Banco: deverá haver dentro do boxe um banco de apoio articulado ou removível, com cantos arredondados e superfície antiderrapante e impermeável. Comprimento mínimo 70cm, profundidade mínima 45cm e altura de 46cm em relação ao piso acabado; Chuveiro: registros e misturadores devem ser do tipo alavanca, preferencialmente monocomando e instalados a 45cm da parede de fixação do banco e a 1m de altura em relação ao piso acabado. Deve haver ducha manual, na qual deve haver o controle de fluxo da água e a ducha deve ser instalada a 30cm da parede de fixação do banco a altura de 1m do piso acabado; Modelo 4: Banheiro com banheira Banco lateral: altura 46cm, 45cm largura, com parede atrás para apoio e com largura igual à da banheira (indicado em marrom na figura abaixo); Banheira: altura 46cm do piso; Registros: 30cm acima da linha da banheira, de preferência monocomando e acionado por alavanca; Barras laterais: horizontais e verticais, 20cm acima da linha da banheira e com 90cm de comprimento (em vermelho indicamos a barra vertical que está a 20cm da linha do banheiro e tem 90cm de comprimento). Com essas informações já é possível que você desenvolva projetos acessíveis. Para mais informações e detalhes adicionais consulte a NBR 9050, um profissional especializado, ou seu professor. Bons projetos! Luciana Paixão A Arquiteta Como projetar dormitório adaptado para idosos. O quarto é um dos ambientes mais utilizado pelo idoso, deve, portanto, ser planejado para atender a todas as possíveis necessidades de quem permanece muito tempo neste local: dormir, descansar, ver televisão, escutar música, realizar atividades manuais como bordar e escrever. Ao se projetar um dormitório de idoso alguns itens devem ser levados em consideração: - Elementos Construtivos -O quarto do idoso deve estar localizado no térreo com acesso fácil ao banheiro. Alguns detalhes construtivos podem ser planejados, facilitando o dia-a-dia e valorizando o conforto e a segurança: -Conforto Psicológico: As janelas devem valorizar belas vistas: paisagens ou o movimento da cidade (para estimular os sentidos); -Conforto Físico: Esteja atento à orientação do quarto, o qual deve ser bem iluminado e ventilado. - Layout do Quarto: Quanto mais completo e confortável, melhor: integre o espaço de dormir ao banheiro e se possível crie um pequeno estar, o qual poderá ter uma copa. - Porta do Quarto: Mínimo 90cm de largura. A maçaneta deve ser linear facilitando a abertura da porta (evitar modelos arredondados). Prefira o sistema de alavanca e com material aderente para que a mão não escorregue na hora de abrir. - Janela: deve ser leve, com abertura para dentro do ambiente (evitando que o idoso tenha de se alongar para fechá-la) ou de correr; Vidros com isolamento acústico para um sono mais tranquilo. - Circulação: entre o Quarto e o Banheiro deve ser facilitada, sem qualquer objeto no caminho; caso exista um corredor entre estes dois ambientes, deve-se prever uma iluminação automática através do uso de sensores. - Móveis: Escolha os móveis adequados para o quarto do idoso e tome os seguintes cuidados: - Cama: Deve ter cabeceira para permitir que a pessoa possase encostar; Sua altura deve permitir ficar sentado e apoiar os pés no chão facilitando o equilíbrio (evitando tonturas) – geralmente entre 45 e 65cm dependendo do idoso; Para evitar que o cobertor caia no chão deve-se prendê-lo nos pés da cama; Usar apenas um travesseiro para evitar possíveis sufocamentos; -Colchão e travesseiros devem estar de acordo com as necessidades de saúde da pessoa (como o peso); deve ter estrado robusto e resistente, pois muitos idosos se “soltam” quando vão se sentar; uma cama mais larga permite maior conforto e reduz as chances de acidentes à noite. - Mesa Lateral: A mesa lateral deve ter cantos arredondados; Sua altura deve ser igual ou um pouco mais alta que a cama (aprox. 10cm); se possível deve ser fixada no chão ou na parede para que, caso a pessoa se apoie, ela não se mova; - Armários: Com luzes internas para facilitar a visualização; e Portas devem ser leves; - Cabideiros devem ser baixos; - Gavetas devem ter trava de segurança; Puxadores devem ser do tipo alça; Corrediças tornam gavetas mais leves; - Prateleiras com alturas variáveis; - Armários com altura máxima de 1,40 e 40cm para acesso inferior. - Estantes - Devem ser fixadas na parede para que não caiam caso o idoso se apoie nelas; - Poltrona -Deverá ser prevista uma poltrona para auxiliar vestir meias e sapatos; Braços facilitam o descanso e também auxiliam quando o idoso for se levantar; deverá ter acento com tecido/almofada fofa, para que seja confortável; - Poltronas reclináveis são ótimas para as horas de descanso; Deve ficar encostada na parede, para não atrapalhar a circulação; Deverá ter encosto alto. - Equipamentos Auxiliares Alguns itens podem ajudar muito na segurança dos idosos e no socorro em caso de acidentes: -Deve haver lanterna na gaveta para emergências; -Telefone e números de auxílio e campainha próximos da cama; -Relógio digital com números grandes; -Controle remoto de TV e ar condicionado. -Decoração A decoração correta protege o idoso e lhe garante conforto (físico e psicológico) e autonomia. Atenção: nada de criar espaços semelhantes a hospitais! O quarto deve ser alegre e estimulante: -Conforto Térmico Ar condicionado com controle remoto; Persianas e películas de proteção nos vidros; Pisos mais quentes, como os de madeira. -Iluminação Abundante e uniforme: tenha uma iluminação geral a qual pode utilizar lâmpadas fluorescentes para tornar o espaço bem claro; Opte por lâmpadas anti-ofuscante Interruptor em altura confortável 1,10m próximo à porta de entrada do quarto; Deve haver um interruptor próximo à cama para que não seja necessário se levantar para acender a luz (pode ser na própria cabeceira da cama); Interruptores com botões iluminados; Colocar tomadas numa altura de 46 a 50cm do chão, evitando um maior esforço e risco de acidentes. Uma opção é utilizar arandelas perto da cama para dispensar o uso de abajures e reduzir o número de objetos sobre a mesa de canto, tornando-a livre para copo de água, remédios e outros objetos úteis. Caso queria usar abajures, fixe-os na mesa. - Tapetes Evite o uso de tapetes, pois podem provocar quedas. Como carpetes podem provocar alergias, uma solução para proteger os pés próximo da cama é usar fitas adesivas para fixar o tapete no chão e opte por modelos de cerdas baixas. - Persiana Prefira persianas do que cortinas, pois acumulam menos pó; Opte por modelos que possuem sistema que facilita a abertura / fechamento. - Corrimão Pode ser instalado um corrimão ao lado da cama para facilitar na hora de levantar-se. -Guarda-Corpo Caso exista uma sacada no quarto do idoso, instale um guarda- corpo com altura entre 85 e 90cm para permitir o apoio e evitar vertigens. Outra solução para evitar possíveis quedas é a instalação de redes de proteção - Materiais: Evite vidros e materiais cortantes. - Cores: Cores claras tornam o espaço mais iluminado; Cores fortes pontuais garantem vida e alegria estimulando os sentidos; Verde e azul são tranquilizantes; Laranja e amarelo são energizantes e ótimas para estimular o apetite; Muito branco pode estimular a tristeza. Confira o meu projeto sobre Edifício Assistencial ao Idoso, para ter acesso ao projeto basta se inscrever gratuitamente em nosso site na área de arquivos gratuitos, os estudos de caso e TCC estão juntamente com as bibliotecas grátis. Você receberá em seu e-mail de confirmação da sua inscrição gratuita para receber o conteúdo e logo em seguida você terá acesso aos diversos conteúdos incluindo o projeto em estudos de caso. Se tiver dúvidas sobre como realizar o download confira aqui o artigo que preparei explicando como efetuar os downloads. Grande abraço. Luciana Paixão. Arquiteta http://oportunidades.aarquiteta.com.br/bibliotecas-gratis-pagina-de-captura http://www.aarquiteta.com.br/blog/bibliotecas/biblioteca-gratis/ COMO COBRAR SERVIÇOS DE ARQUITETURA, DESIGNER DE INTERIORES? No artigo anterior eu falei sobre QUANTO COBRAR PELOS SERVIÇOS DE ARQUITETURA, agora vamos abordar o próximo assunto: COMO COBRAR POR ESSES SERVIÇOS. Para o profissional de arquitetura, no âmbito de projetos, há algumas opções para a forma como o profissional pode cobrar por um projeto de arquitetura. O assunto como e quanto cobrar sempre é tido como delicado pelos colegas e eles meio que sempre “evitam” falar abertamente sobre o assunto, como se fosse crime ou pecado falar quanto se cobra, ou quanto se ganha, mas isso é mais uma coisa nossa, enraizada no subconsciente da cultura do nosso país, e um dos motivos talvez seja o histórico de desigualdade financeira o qual vivemos, por tanto manter a discrição financeira nos causa menos desconforto. O assunto como cobrar pode gerar alguma polêmica como o quanto cobrar, levando também a algum tipo de constrangimento e por isso a grande maioria do colegas prefira não discutir o assunto de forma tão aberta. Antes de mais nada, quando um cliente contrata um arquiteto o mais importante é que antes de tudo, o profissional tenha o hábito de trabalhar com propostas comerciais ou contratos por escrito e devidamente assinados pelas partes. Quando um cliente recebe o contrato ou a proposta comercial nela constam o valor do serviços e como ele pode ser efetivamente cobrado por eles pelo arquieteto, dessa forma o cliente já fica “pré-informado” das condições que deverão ser trabalhadas no desenvolvimento dos trabalhos. È o famoso acordo comercial. Sabemos que o mercado tem algumas formas fazer essa cobrança pleos serviços e é sabido por experiência prática que muitas vezes, o cliente tende a realizar o valor total acordado pelos serviços prestados durante a elaboração do projeto de forma diluída, ou seja, em parcelas, que podem muitas vezes de valor igual, ou com um valor determinado para a inicialização dos trabalhos, (o popular sinal ou entrada) ficando o valor restante distribuídos de forma proporcional por etapa do projeto. O projeto de arquitetura da edificação compreende as fases de Estudo Preliminar, Anteprojeto e/ou Projeto de Aprovação, projeto de Execução e ainda a Assistência à Execução da Obra, se for o caso. Veja o exemplo para cada fase do projeto de arquitetura: I N V E S T I M E N T O O investimento total para a elaboração dos projetos é de R$ 80,00/m², totalizando R$20,000,00. Em conformidade com a tabela de honorários do Conselho de Arquitetura e Urbanismo. O pagamento será de 20% no aceite e demais conforme a entrega de cada etapa: O Estudo Preliminar: constitui a configuração inicial da solução arquitetônica proposta para a obra (partido), considerando as principais exigências contidas no programa de necessidades. Deve receber a aprovação preliminar do cliente. O Anteprojetoconstitui a configuração final da solução arquitetônica proposta para a obra, considerando todas as exigências contidas no programa de necessidades e o Estudo Preliminar aprovado pelo cliente. Deve receber a aprovação final do cliente. O Projeto de Aprovação é uma sub-fase ao anteprojeto, desenvolvida, conforme o caso anterior, concomitante ou posteriormente a ele. Constitui a configuração técnico-jurídica da solução arquitetônica proposta para a obra considerando as exigências contidas no programa de necessidade, o Estudo preliminar ou Anteprojeto aprovado pelo cliente e as normas técnicas de apresentação e representação gráfica emanadas dos órgãos públicos (em especial, Prefeitura Municipal, concessionárias de serviços públicos e Corpo de Bombeiro). Nos casos especiais em que não haja necessidade de aprovação do, projeto pelos poderes públicos esta sub-fase deixa de existir. O Projeto da Execução é o conjunto de documentos técnicos (memoriais, desenhos e especificações) necessárias à licitação e/ou execução (construção, montagem, fabricação) da obra. Constitui a configuração desenvolvida e detalhada do Anteprojeto aprovado pelo cliente. No caso do interesse do cliente em contratar os serviços de Assistência e Administração da execução da obra o profissional deve informar também o valor das taxas de administração na proposta e ou contrato, (as que eu mencionei em artigo anterior), dessa forma fica informado e formalizada o valor total dos serviços a serem desenvolvidos, evitando problemas futuros de quaisquer naturezas. E para projetos de interiores não é diferente, a sugestão é cobrar também pela etapa a ser desenvolvida: I N V E S T I M E N T O O investimento total para a elaboração dos projetos é de R$ 80,00/m², totalizando R$20.000,00. Em conformidade com a tabela de honorários do Conselho de Arquitetura e Urbanismo. O pagamento será de 20% no aceite e demais conforme a entrega de cada etapa: 1ª. Etapa ESTUDO PRELIMINAR : Estudos de Layout para ocupação dos ambientes. Referências para Composição e Linguagem Estética. 2ª. Etapa imagens 3D por ambiente: Apresentação de Maquete Eletrônica (3D) do Living, Suíte Master eCozinha. 3ª. Etapa PRÉ-PROJETO: Plantas baixas com layout e medidas; Indicação de mobiliário; Indicação das interferências de alvenarias / dry-wall; Planta simplificada de forro e de piso 4ª. Etapa EXECUTIVO Caderno de Projetos detalhados para execução, constando: Projeto de Paginações de Piso e Revestimentos em geral; Projeto de Forro e Luminotécnica com detalhes para execução e especificação de luminárias; Projeto para Marcenaria e Mobiliários. Projeto de Pontos Elétricos. Especificações de Acabamentos e demais itens do projeto. Emissão de Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) para liberação de obra pela Administração do Condomínio. ( se for o caso) A proporcionalidade do valor de cada fase do trabalho você pode determinar conforme o volume dos serviços ou ainda seu fluxo ou necessidades financeiras. QUANTO COBRAR PELOS SERVIÇOS DE ARQUITETURA, DESIGNER DE INTERIORES? Um dos assuntos que mais geram duvidas em meio aos profissionais da construção civil, engenheiros, arquitetos, designer de interiores, é saber o quanto cobrar em um projeto de arquitetura ou de interiores. Para o profissional de arquitetura, no âmbito de projetos, há diversas opções para a definição do valor de um projeto de arquitetura, há também muita confusão sobre como escolher a metodologia de cálculo e, em um segundo momento, como executá-la. Cálculos malfeitos podem causar prejuízos, se subestimados, ou levar à perda do contrato, quando acima da expectativa do cliente. 'Não é barato fazer um projeto, não pode ser uma coisa barata. É nessa hora que começam os grandes problemas. E não é raro encontrar profissionais pagando para trabalhar', aponta Eduardo Nardelli, presidente da AsBEA e sócio da Artifício Arquitetura e Planejamento. Fonte: Revista PINI PRÁTICA DE MERCADO Segundo censo realizado pelo CAU/BR, o método de cobrança mais adotado é o por metro quadrado de construção (35,70% das respostas). 'Principalmente entre os jovens arquitetos e em projetos de programas mais simples, como residências e pequenos prédios comerciais', comenta o presidente da entidade, Haroldo Pinheiro. ( Fonte: CAU) Para saber o valor de metro quadrado de projeto de arquitetura e de interiores você deve sempre consultar a média de valor de serviços de profissionais publicados na tabela do site do CAU. As formas de como receber esses pagamentos são sugeridas conforme o andamento dos trabalhos, veja a imagem abaixo de um a ilustração fornecida pelo site PINI, ela sugere valores de metro quadrado de projeto e ainda porcentagem sobre o curso da obra. A tabela também mostra valores para acompanhamento de obra e a forma de recebimento / pagamento pelos serviços prestados. http://www.caubr.gov.br/ Sabemos que na pratica os valores mudam um pouco de região para região e ainda para profissional para profissional, pois nem todos seguem os mínimos da tabela de preços estipulados mas com essas informações você que está entrando para o mundo da arquitetura agora, já tem um norte ao qual se orientar.
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