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Desafios na Gestão Pública Municipal

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GILIARD ANTÔNIO RODRIGUES
“DESAFIOS NA GESTÃO PÚBLICA MUNICIPAL: BUSCANDO UMA GESTÃO EFETIVA EM UM CONTEXTO ATÍPICO”
Trabalho apresentando portfolio interdisciplinar individual, do curso Superior de Tecnologia em Gestão Pública, da Faculdade Anhanguera. Ministrada pelo Tutor (a): Cyntia Aparecida da Silva. Elaborado pelo discente:Giliard Antônio Rodrigues. R.A: 29911850. 
Manaus
2022
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO....................................................................................................................04
2 DESENVOLVIMENTO......................................................................................................05
ETAPA 1: FINANÇAS DA GESTÃO PÚBLICA...................................................................05
ETAPA 2: ADMINSITRAÇÃO DE CUSTOS NO SETOR PÚBLICO..................................07
ETAPA 3: CONTABILIDADE PÚBLICA..............................................................................09
ETAPA 4: AUDITORIA E CONTROLE NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA.....................10
ETAPA 5: ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA.............................................................................11 
CONCLUSÃO.........................................................................................................................14
REFERÊNCIA........................................................................................................................14
1 INTRODUÇÃO
O presente trabalho tem como proposta de estudo a seguinte temática: “Desafios na Gestão Pública Municipal: buscando uma gestão efetiva em contexto atípico”. Ou seja, esta temática trouxe o desafio ao acadêmico de estudar sobre a gestão de um prefeito observando como o mesmo traça planos e estuda seus objetivos frente a sua gestão municipal e seus desafios enfrentados na prefeitura. Se em qualquer carreira de sucesso é fundamental traçar objetivos profissionais a curto e longo prazo, também é importante avaliar a viabilidade dos mesmos em condições tão atípicas como aquelas em que vivemos e trabalhamos. 
Nessa produção textual irei abordar sobre as disciplinas ministradas no semestre podendo fazer as pesquisas bibliográficas adotando conhecimento extra, além dos estudos feitos ao longo do semestre, seguindo o contexto apresentado na SGA. 
É importante destacar que que o planejamento estratégico é uma etapa essencial para construir um negócio. Ele serve para avaliar o contexto da empresa e estabelecer os caminhos para ter sucesso nesse ambiente. E uma das definições mais importantes dessa etapa é o objetivo da empresa. De acordo com a SGA, sabemos que são inúmeros os desafios enfrentados na busca por uma gestão efetiva e transparente nos municípios. Pensando nisso, discutiremos a temática proposta a fim de ampliar o olhar frente às possíveis boas práticas e solução de problemas, um exemplo é o Tribunal de Contas da União (TCU), no âmbito do programa TCU+Cidades – que configura um programa voltado à orientação junto aos municípios brasileiros, visando contribuir com a qualificação de gestores municipais para que melhor utilizem dos recursos públicos.
 A auditoria interna é uma ferramenta de melhoria contínua, que auxilia na inspeção, monitoramento e verificação de normas, procedimentos e documentos. A pesquisa demonstrou a contribuição da auditoria interna nas organizações para avaliar o sistema de gestão da qualidade e aprimorar os processos e produtos, a fim de melhorar os controles internos e auxiliar nos interesses da gestão.
Por fim, a pesquisa irá avaliar através da conclusão a importância desse estudo para o conhecimento acadêmico e da comunidade em geral. Este propósito será conseguido mediante revisão bibliográfica sobre o assunto em questão, em livros, artigos científicos, publicações avulsas, nas disciplinas ministradas no semestre, dentre outros.
2 DESENVOLVIMENTO 
ETAPA 1: FINANÇAS DA GESTÃO PÚBLICA
Orçamento público é o instrumento utilizado pelo Governo Federal para planejar a utilização do dinheiro arrecadado com os tributos (impostos, taxas, contribuições de melhoria, entre outros). Esse planejamento é essencial para oferecer serviços públicos adequados, além de especificar gastos e investimentos que foram priorizados pelos poderes. Dessa forma, tendo em vista que o equilíbrio das contas públicas é fundamental para que o município possa manter seus serviços em dia e buscar a promoção do bem social para a população, o orçamento público é uma das ferramentas mais necessárias nesse contexto.
É importante destacar que, o PPA com vigência de quatro anos, tem como função estabelecer as diretrizes, objetivos e metas de médio prazo da administração pública. Cabe a LDO, anualmente, enunciar as políticas públicas e respectivas prioridades para o exercício seguinte. E, já a LDO tem como objetivos principais estimular a receita e fixar a programação das despesas para o exercício financeiro.
Portanto, a LDO ao identificar no PPA as ações que receberão prioridade no exercício seguinte torna-se o elo entre o PPA, que funciona como um plano de médio – prazo do governo, e a LOA, que é o instrumento que viabiliza a execução do plano de trabalho do exercício a que se refere. Logo, esses três instrumentos orçamentais são utilizados pelos governos para organizar e administrar o orçamento público. São utilizados em todos os âmbitos de governo: federal, estadual e municipal.
Nesse contexto, é importante dizer que os princípios orçamentários visam a estabelecer diretrizes norteadoras básicas, a fim de conferir racionalidade, eficiência e transparência para os processos de elaboração, execução e controle do orçamento público. Assim, os princípios orçamentários são fundamentais na elaboração do orçamento público, pois os mesmos princípios concedem, por meio das leis e normas, o acompanhamento da execução e elaboração do orçamento. 
PPA com a Lei Orçamentaria, o programa nela posto deveria constar necessariamente deste plano. Mas aí nos perguntamos, qual o problema com este dispositivo? É importante frisar que, vários projetos que constam na Lei Orçamentaria Anual não necessariamente constam do PPA (programas de suporte administrativo, por exemplo). Sendo assim, alguma alteração havia de ser feita para consertar o problema.
Sabe-se que planejar as ações governamentais é obrigatório e necessário para que para que haja o pleno desenvolvimento das competências e habilidades requeridas em sua atuação profissional. Para Chiavenato (2004), o planejamento consiste na tomada antecipada de decisões sobre o que fazer, antes de a ação ser necessária. Sob o aspecto formal, planejar consiste em simular o futuro desejado e estabelecer previamente os cursos de ação necessários e os meios adequados para atingir os objetivos.
Portanto, o Orçamento é um dos mais antigos e tradicionais instrumentos utilizados na gestão dos negócios públicos, sendo concebido inicialmente como um mecanismo eficaz de controle parlamentar sobre o Executivo. Ao longo do tempo sofreu mudanças no plano conceitual e técnico (aspectos jurídico, econômico, financeiro, de planejamento e programação, gerencial e controle administrativo, por exemplo) para acompanhar a própria evolução das funções do Estado.
Essas mudanças, referem-se ao papel que o Orçamento poderá ser minimizado enquanto instrumento de barganha política; a apresentação de novos dados associados ao Orçamento poderá exigir a reorganização administrativa com a alteração dos órgãos de controle interno e externo do Estado; há um potencial de recuperação dos atributos técnicos relacionados a integração entre Planejamento e Orçamento, perseguidos há décadas desde as primeiras tentativas de introdução do Orçamento-Programa. Cabe ressaltar que o orçamento público, como muitas atividades inerentes à administração pública, é direcionado por meio de princípios. Sendo assim, é importante citar alguns desses princípios, visto que são premissas (ou regras) norteadoras de ação, a serem observadas no processo de elaboração, aprovação, execução e controle do orçamento, objetivandoassegurar o cumprimento dos fins a que o mesmo se propõe.
O princípio da unidade estabelece que todas as receitas previstas e despesas fixadas das entidades da Administração Direta e Indireta (excluídas as empresas não dependentes) de um ente federativo devem estar contidas numa só Lei Orçamentária. A finalidade é evitar orçamentos paralelos. Este princípio está respaldado legalmente por meio do art. 2ºda Lei 4.320/64 e pelo § 5º do art. 165 da CF 88. Ainda que previsto desde 1964, o princípio clássico da unidade não estava sendo inteiramente observado. Na década de 80, havia um convívio simultâneo com três orçamentos distintos, o orçamento fiscal, o orçamento monetário e o orçamento das estatais. Não ocorria nenhuma consolidação entre os mesmos.
É necessário esclarecer que austeridade fiscal é uma medida adotada pelo Estado para manter um equilíbrio entre seus gastos e sua arrecadação. Existem quatro maneiras de austeridade fiscal: aumentar impostos e cortar gastos, aumentar impostos e manter o mesmo número de gastos, manter impostos inalterados e cortar gastos, reduzir impostos e cortar gastos em uma proporção maior que a redução de impostos (cortar mais gastos que impostos). Contudo, manter impostos inalterados e cortar gastos é uma austeridade fiscal mais eficiente que as formas anteriores. Embora o governo continue confiscando a mesma quantidade de bens do setor produtivo da economia, ele liberou recursos que estavam indo para empresas que só sobreviviam às suas custas. A recessão nesta austeridade é mais branda que a primeira, parecida com a segunda.
Por fim, a administração pública é responsável por fazer a “máquina andar”. Sem ela não são feitas as atividades necessárias para que o poder público cumpra com suas obrigações. Assim, eficiência e eficácia são palavras de ordem na administração pública, portanto manter uma estrutura funcional é fundamental. E cada etapa supracitado acima, são fatores importantíssimos para que um gestor cumpra com seus objetivos e metas em sua gestão. 
ETAPA 2: ADMINSITRAÇÃO DE CUSTOS NO SETOR PÚBLICO
Falta essa resposta (1) Com base na NBC T 16.11, cite quais são os atributos da informação de custos? Não respondeu.................................... ou se essa e a resposta deveria especificar “ os atributos da informação de custo com base na NBC T 16.11 são ........ 
A contabilidade de custos é uma ferramenta gerencial voltada a produzir informações para os diversos níveis de uma entidade, de acordo com Maus e Souza (2008) nas empresas privadas o “Custo” é considerado um instrumento essencial e imprescindível para a gestão. É a fonte principal de informações dentro dos sistemas de informações gerenciais que as empresas utilizam. E na contabilidade púbica isso não é diferente, segundo Silva (1999) a utilização dos conceitos de custo nas entidades governamentais é importante para conhecer a formação dos custos das atividades, programas e projetos. Assim como os efeitos econômicos, financeiros e políticos sobre o cidadão, e ainda, para servir de instrumento de gestão facilitando o planejamento estratégico, a tomada de decisões e controle.
De acordo com Flores (2008) a contabilidade é uma ferramenta indispensável para a gestão pública, pois é um instrumento de controle imprescindível para à prestação de contas dos gestores públicos. Nesse caso, surge a necessidade da utilização da contabilidade aplicada a Administração Pública como ferramenta indispensável na busca por interesses nos atos e fatos envolvendo as questões orçamentais.
Machado e Holanda (2010) defendem a adoção do método de custeio direto na administração pública por entenderem que pelo fato de não conter qualquer tipo de rateio possibilita a análise de desempenho tanto dos gestores quanto das políticas públicas implementadas. 
(incoerente)Portanto, o custo direto é aquele para o qual é mais fácil atribuir um valor, ou seja, que é mensurável sem dificuldades, sem necessidade de rateio e que é relacionado diretamente ao produto final. A seguir, podemos conhecer os preços do serviço que é realizada pela clínica através do índice Mark-up (multiplicador) da prefeitura de Josué Ferreira:
Buscando sempre a melhor eficiência no gasto público é ressaltando a importância de saber o valor de um determinado serviço que esta sendo prestado, o Sr. Josué e sua equipe almeja saber o real preço de dois procedimentos médicos (A e B) realizados pela clínica Beta através do índice Mark-up (multiplicador). A seguir são apresentados os dados:
7
Serviço A: 
Custo do serviço: R$ 305,00 
Despesas Administrativas: 26% 
Despesas Tributárias: 18% 
Margem de lucro desejada: 15% 
Serviço B: 
Custo do serviço: R$ 420,00 
Despesas Administrativas: 25% 
Despesas Tributárias: 18% 
Margem de lucro desejada: 25%
E abaixo temos o preço de venda dos serviços A e B utilizando o índice de Mark-up multiplicador realizado pela clinica Beta, a qual presta serviço ao principal hospital da cidade. 
Serviço A: Serviço B:
100/100[100-(26+18+15)]: 2.4390 100/ [100-(25+18+25)]: 3.125
2.4390 x 305,00: 743,895. 3. 125 x 420,00: 1312,50.
(eu nem colocaria pode da plazio) Os resultados acima mostram que pequenas firmas de prestação de serviços para o principal hospital da cidade não adotam ferramentas do tipo tool-kit. Elas aplicam um conjunto de atividades influenciadas por três dimensões características na formação de estratégias: incrementalismo, informalidade e networking. É visto ainda, que as empresas não empregam de forma sistemática as ferramentas acadêmicas concebidas para apoiar o processo de desenvolvimento de estratégias. 
Essas ferramentas foram percebidas como consumidoras de tempo e impróprias para a adoção pelas empresas analisadas. O Prefeito junto com sua equipe devem verificar diante dos custos alocados, os que são realmente necessários ou não, buscando elaborar ações e estratégias que viabilizem a alocação correta de recursos, para que haja uma boa e adequada gestão dos custos municipais.
ETAPA 3: CONTABILIDADE PÚBLICA 
A contabilidade pública no Brasil sofreu, no decorrer dos anos, várias alterações que fizeram com que os mecanismos de controle de patrimônio, orçamento e finanças fossem se aperfeiçoando. Atualmente, a contabilidade está passando por uma nova fase que busca aproximar a contabilidade pública da contabilidade do setor privado, voltando seu foco para o patrimônio. Essas mudanças foram iniciadas pela publicação das NBCTSP pelo Conselho Federal de Contabilidade.
De acordo com Almeida, Gonçalves e Santana (2014), os gestores públicos passarão a ter uma importante ferramenta em suas mãos, que lhes possibilitarão melhor avaliação dos gastos, embasando suas tomadas de decisões. Com a apuração desses custos, será possível reavaliar gastos e investimentos feitos em demasia, possibilitando, sempre que necessário, ajustá-los para que os recursos públicos não sejam desperdiçados.
Diante disso, é importante discorrer sobre algumas leis e diretrizes orçamentárias para a realização da administração pública. Uma das principais funções da LDO é estabelecer parâmetros necessários à alocação dos recursos no orçamento anual, de forma a garantir, dentro do possível, a realização das metas e objetivos contemplados no PPA. É papel da LDO ajustar as ações de governo, previstas no PPA, às reais possibilidades de caixa do Tesouro Nacional e selecionar dentre os programas incluídos no PPA aqueles que terão prioridade na execução do orçamento subsequente. 
Em geral, é definida em razão da gravidade da situação ou da importância de certa providência para a eliminação de pontos de estrangulamento. Também se considera a relevância do empreendimento para a realização de objetivos estratégicos de política econômica e social.
A lei orçamentária da União estima receitas e fixa as despesas para um exercício financeiro.De um lado, permite avaliar as fontes de recursos públicos no universo dos contribuintes e, de outro, quem são os beneficiários desses recursos. Reza o § 5º do artigo 165 da Constituição de 1988:
§ 5º - A lei orçamentária anual compreenderá:
I - o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos
e entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações
instituídas e mantidas pelo Poder Público;
II - o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou
indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto;
III - o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e
órgãos a ela vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os
fundos e fundações instituídos e mantidos pelo Poder Público.
É importante dizer que o PPA, com vigência de quatro anos, tem como função estabelecer as diretrizes, objetivos e metas de médio prazo da administração pública. Cabe à
LDO, anualmente, enunciar as políticas públicas e respectivas prioridades para o exercício seguinte. Já a LOA tem como principais objetivos estimar a receita e fixar a programação das despesas para o exercício financeiro. Assim, a LDO ao identificar no PPA as ações que receberão prioridade no exercício seguinte torna-se o elo entre o PPA, que funciona como um plano de médio-prazo do governo, e a LOA, que é o instrumento que viabiliza a execução do plano de trabalho do exercício a que se refere.
De acordo com a Constituição Federal, o exercício da função do planejamento é um dever do Estado, tendo caráter determinante para o setor público e indicativo para o setor privado. Assim, o planejamento expresso no Plano Plurianual assume a forma de grande moldura legal e institucional para a ação nacional, bem como para a formulação dos planos regionais e setoriais. Conclui-se que o Plano Plurianual (PPA) de uma prefeitura pode ser equiparado com um planejamento estratégico de uma empresa privada, pois em ambos os casos as situações financeiras devem ter sua aplicabilidade de forma correta e de acordo com a legislação. Em ambos os casos se confere mais legitimidade e responsabilização coletiva sobre seus resultados, como ajuda a evitar desvios de recursos e fiscalizar a execução dos serviços públicos.
ETAPA 4: AUDITORIA E CONTROLE NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Não podemos falar em boa gestão sem considerarmos a importância de haver um rigoroso controle das operações que ocorrem em cada uma das áreas das organizações, sejam elas públicas ou privadas. Assim, consideramos que o controle das operações organizacionais permite não apenas sabermos se não está havendo desvio de recursos ou de patrimônio de forma geral, mas, sobretudo, reconhecemos aqui a importância dos controles no sentido de se fazer uma avaliação da própria gestão organizacional.
A auditoria interna é uma atividade de apoio para a alta direção e fundamental para a melhoria continua. Através dos resultados você consegue avaliar o desempenho, gerenciar riscos e garantir a segurança das informações. É um meio eficaz para identificar possíveis melhorias nos processos. A auditoria interna é uma ferramenta de melhoria contínua, que auxilia na inspeção, monitoramento e verificação de normas, procedimentos e documentos.
De acordo com Almeida (2012), a auditoria surgiu como parte da evolução do sistema capitalista, decorrente do acirramento da concorrência e da necessidade de as empresas aprimorarem seus controles visando à redução dos custos e captação de capital de terceiros para financiar seus investimentos.
O período da auditoria pode levar algumas semanas, a conclusão depende apenas do formato da auditoria e do tamanho da empresa que será avaliada. A finalização da auditoria interna é feita normalmente em reunião com os diretores com uma apresentação dos resultados e com sugestões de melhorias.
Portanto, a auditoria e controle na administração pública é uma ferramenta de gestão útil ao acompanhamento das metas estipuladas fornecendo um norte para o desenvolvimento e que permite ações corretivas durante o período de execução, proporcionando como resultado o cumprimento da missão a que se destina a municipalidade, prover e atender cada vez melhor a sociedade, permitindo aos interlocutores, gestores públicos, instituições e beneficiários em geral, avaliar a qualidade das ações e serviços, a evolução dos indicadores sociais e econômicos, de modo a não perder de vista o alcance de seus objetivos, capazes de vencer os obstáculos que se sobrepuserem aos projetos e ações que visam dar as respostas necessárias à sociedade.
ETAPA 5: ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Segundo Di Pietro (2006) expõe que a Administração Pública:
[...] abrange as atividades exercidas pelas pessoas jurídicas, órgãos e agentes incumbidos de atender concretamente às necessidades coletivas; corresponde à função administrativa, atribuída preferencialmente aos órgãos do Poder Executivo (DI PIETRO 2006, p. 73).
De fato o Art. 37 da Constituição Federal amplia o exposto declarando que: “a Administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência” (BRASIL, 2013). Estes princípios são extremamente importantes para o cumprimento das atividades realizadas pelos responsáveis pelo Sistema de Controle Interno, pois deverão orientar qualquer instrução normativa expedida como ato praticado.
Porém, é importante frisar que quando esses princípios não são obedecidos, as principais implicações consistem justamente na ineficiência do funcionamento da máquina pública, prejudicando totalmente o alcance dos objetivos, tanto estratégicos quanto operacionais. Assim, no que diz respeito aos atos de favorecimento particular para a ocupação de cargos públicos, não é de hoje que a gente se depara com cargos públicos preenchidos por familiares ou amigos dos ocupantes do poder. Muitas vezes, profissionais qualificados são preteridos em “nome da confiança” que pessoas ligadas por laços de sangue ou mesmo de amizade “transmitem” a seus nomeantes.
A palavra nepotismo, que deriva do latim nepos, nepotis (neto e sobrinho, respectivamente) traduz o favorecimento de parentes em detrimento de pessoas mais qualificadas, especialmente no que diz respeito à nomeação ou elevação de cargos públicos. De acordo com os historiadores, a prática do nepotismo iniciou-se no Renascimento, com os papas e outras autoridades eclesiásticas da Igreja Católica que, por não terem filhos, costumavam proteger seus sobrinhos, nomeando-os a cargos importantes dentro da igreja. A prática passou da igreja ao funcionalismo público, onde teve abrigo na concessão de privilégios e de cargos a parentes daqueles que ocupam uma das esferas do Poder.
O maior problema do nepotismo está no favorecimento cego aos parentes em detrimento à qualificação profissional. Num Estado Democrático de Direito todos devem ser tratados de forma efetivamente igual e as instituições devem primar pelo serviço eficaz, célere e escorreito a todos os cidadãos. Logo, a prática do nepotismo macula todo um sistema democrático construído a duras penas e normatizado pela Constituição Federal. É essa conduta desprezível que órgãos de proteção à ordem social e democrática do País, como o Ministério Público e o Conselho Nacional de Justiça, dentre outros, visam coibir e reprimir por meio dos instrumentos de garantia oferecidos pela Carta Constitucional.
Em regra, os cargos ou empregos públicos são ocupados por pessoas aprovadas em concursos públicos de provas ou provas e títulos (art. 37, II, da CF). Portanto, para ocupar um cargo ou emprego público a pessoa tem de demonstrar sua capacidade profissional e intelectual por meio de uma prova, onde concorrerá com milhares de outras pessoas, que tambémterão as mesmas chances de mostrar suas aptidões, sendo aprovado aquele candidato que apresentar as melhores qualificações técnicas para o preenchimento da vaga disputada.
Porém, alguns cargos, empregos ou funções públicas exigem que sejam ocupados por pessoas de confiança do superior hierárquico, para que possa haver harmonia e melhor desempenho das atividades exercidas nesse setor. Como exemplo, podemos citar a Presidência da República, que além do Chefe do Executivo, também é composta pelos Ministros de Estado. Impossível seria o exercício de suas funções, se o Presidente da República não pudesse escolher livremente seus ministros segundo critério de confiança. Pensando em situações desse tipo, foi que o legislador constituinte criou a ressalva do art. 37, II, da Constituição Federal:
..II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação
prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com
a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei,
ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre 
nomeação e exoneração.
Também chamado de Princípio da Finalidade, é o resultado pela busca dos interesses da sociedade, regulamentado pela Lei 9.784/99, que trata dos processos administrativos no âmbito da Administração Pública Federal. Com o nome de interesse público, a Lei 9.784/99 coloca-o como um dos princípios de observância obrigatória pela Administração Pública, correspondendo ao atendimento a fins de interesse gerais vedados a renúncia total ou parcial de poderes ou competência, salvo autorização em lei. Assim, este princípio é o dispositivo que trata dos interesses da coletividade. Visa contribuir com a maioria dos indivíduos da sociedade, e o Estado tem papel relevante nisto, uma vez que foi criado para garantir uma organização e cumprir os interesses gerais da sociedade com o bem-estar da coletividade.
O princípio da supremacia do interesse público sobre o interesse privado é princípio geral de direito inerente a qualquer sociedade. E a própria condição de sua existência. Assim, não se radica, em seu dispositivo específico algum da Constituição, ainda que inúmeros aludam ou impliquem manifestações concretas dele, como por exemplo, os princípios da função social da propriedade, da defesa do consumidor ou do meio ambiente (art. 170, incisos III, V, VI) ou em tantos outros. Afinal, o princípio em causa é um pressuposto lógico do convívio social.
Por fim, relaciona-se aqui o Art. 37- A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte. Os princípios constitucionais controladores da atuação da Administração Pública estão previstos no caput do artigo 37 da Constituição Federal, sendo eles: Legalidade, Impessoalidade, Moralidade, Publicidade e Eficiência. Estes princípios devem ser seguidos à risca pelos agentes públicos, não podendo se desviar destes princípios sob pena de praticar ato inválido e expor-se à responsabilidade disciplinar civil ou criminal dependendo do caso.
CONCLUSÃO 
Diante do exposto, conclui-se que este trabalho foi elaborado conforme a proposta de trabalho, para pode abranger o conteúdo. Assim todas as expectativas que se tinha quanto a esse trabalho foi realizado. O desenvolvimento do mesmo foi de grande aproveitamento para minha formação e pautado nos conhecimentos que foram apresentados e discutidos nas disciplinas ao longo do semestre. 
Assim, através do contexto da SGA, pode-se analisar e estudar sobre a gestão de um prefeito observando como o mesmo traça planos e estuda seus objetivos frente a sua gestão municipal e seus desafios enfrentados na prefeitura. Foi de suma importância realizar as atividades previstas na Situação Problema, pois dessa forma pode-se conhecer a fundo cada passo que se da para se ter uma boa gestão municipal e ainda conhecer os desafios enfrentados. Por fim, é importante para área pública manter a vigilância e uma boa gestão pelo fato de os setores públicos por via de regras ter a função de prestar serviços para auxiliar e garantir o progresso da nação. Portanto, é de suma importância que existam fiscalizações dentro de todas as áreas públicas para combater as irregularidades.
REFERÊNCIA
CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE. Norma Brasileira de Contabilidade Técnica (NBC T) nº 16.11, que aprova o Sistema de Informação de Custos do Setor Público. Disponível em: http://www2.cfc.org.br/sisweb/sre/detalhes_sre.aspx?codigo=2013/001437. Acesso em: 16 de março de 22.
MAUSS, Cezar Volnei; SOUZA, Marco Antonio de. Gestão de Custos Aplicada ao Setor Público: Modelo para mensuração e analise da eficiência e eficácia governamental. São Paulo: Atlas, 2008.
MARCONDES, José Sérgio (21 de junho de 2020). Planejamento: O que é? Conceitos, importância e Tipos de Planejamentos. Disponível em Blog Gestão de Segurança Privada: Planejamento:https://gestaodesegurancaprivada.com.br/planejamento-o-que-e-conceitos-tipos/– Acesso em: 17 de março de 22.
NEPOTISMO. Luciana Andrade (24 de abril de 2006). Disponível em: https://www.direitonet.com.br/artigos/exibir/6548/Nepotismo. Acesso em :18 de março de 22.
PORTAL DA TRANSPARENCIA. Controladoria-Geral da União. Orçamento Público. Disponível em: https://www.portaltransparencia.gov.br/entenda-a-gestao-publica/orcamento-publico. Acesso em: 17 de março de 22.
PORTIFOLIO GESTÃO PÚBLICA. Portifólio Modelo (2021). Disponível em: https://www.studocu.com/en-us/document/anhanguera-educational/gestao-da-tecnologia-da-informacao/extra-1-portifolio-gestao-publica/16228803. Acesso em: 18 de março de 22.
FACULDADE ANHANGUERA 
 
 
 
 
 
 
 
“DESAFIOS NA GESTÃO PÚBLICA MUNICIPAL: BUSCANDO UMA 
GESTÃO EFETIVA EM UM CONTEXTO ATÍPICO” 
 
 
 
 
 
 
 
 
Manaus 
2022 
 
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FACULDADE ANHANGUERA
“DESAFIOS NA GESTÃO PÚBLICA MUNICIPAL: BUSCANDO UMA GESTÃO EFETIVA EM UM CONTEXTO ATÍPICO”
Manaus
2022
GILIARD ANTÔNIO RODRIGUES
“DESAFIOS NA GESTÃO PÚBLICA MUNICIPAL: BUSCANDO UMA GESTÃO EFETIVA EM UM CONTEXTO ATÍPICO”
Trabalho apresentando portfolio interdisciplinar individual, do curso Superior de Tecnologia em Gestão Pública, da Faculdade Anhanguera. Ministrada pelo Tutor (a): Celso Alexandre Joo. Elaborado pelo discente:Giliard Antônio Rodrigues. R.A: 29911850. 
Manaus
2022
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO....................................................................................................................04
2 PASSO 1................................................................................................................................05
2.1 MISSÃO DA EMPRESA...................................................................................................05
3 PASSO 2...............................................................................................................................06
4 PASSO 3...............................................................................................................................07
5 PASSO 4..............................................................................................................................08
6 PASSO 5..............................................................................................................................09
6.1 ABERTURA DE UMA EMPRESA: ETAPAS...............................................................09
7 CONCLUSÃO....................................................................................................................11
REFERÊNCIA......................................................................................................................12
1 INTRODUÇÃO
O presente trabalho tem como proposta de estudo a seguinte temática:“Desafios na Gestão Pública Municipal: buscando uma gestão efetiva em contexto atípico”. Ou seja, esta temática trouxe o desafio ao acadêmico de estudar sobre a gestão de um prefeito observando como o mesmo traça planos e estuda seus objetivos frente a sua gestão municipal e seus desafios enfrentados na prefeitura. Se em qualquer carreira de sucesso é fundamental traçar objetivos profissionais a curto e longo prazo, também é importante avaliar a viabilidade dos mesmos em condições tão atípicas como aquelas em que vivemos e trabalhamos. 
Nessa produção textual irei abordar sobre as disciplinas ministradas no semestre podendo fazer as pesquisas bibliográficas adotando conhecimento extra, além dos estudos feitos ao longo do semestre, seguindo o contexto apresentado na SGA. 
É importante destacar que que o planejamento estratégico é uma etapa essencial para construir um negócio. Ele serve para avaliar o contexto da empresa e estabelecer os caminhos para ter sucesso nesse ambiente. E uma das definições mais importantes dessa etapa é o objetivo da empresa. De acordo com a SGA, sabemos que são inúmeros os desafios enfrentados na busca por uma gestão efetiva e transparente nos municípios. Pensando nisso, discutiremos a temática proposta a fim de ampliar o olhar frente às possíveis boas práticas e solução de problemas, um exemplo é o Tribunal de Contas da União (TCU), no âmbito do programa TCU+Cidades – que configura um programa voltado à orientação junto aos municípios brasileiros, visando contribuir com a qualificação de gestores municipais para que melhor utilizem dos recursos públicos.
 A auditoria interna é uma ferramenta de melhoria contínua, que auxilia na inspeção, monitoramento e verificação de normas, procedimentos e documentos. A pesquisa demonstrou a contribuição da auditoria interna nas organizações para avaliar o sistema de gestão da qualidade e aprimorar os processos e produtos, a fim de melhorar os controles internos e auxiliar nos interesses da gestão.
Por fim, a pesquisa irá avaliar através da conclusão a importância desse estudo para o conhecimento acadêmico e da comunidade em geral. Este propósito será conseguido mediante revisão bibliográfica sobre o assunto em questão, em livros, artigos científicos, publicações avulsas, nas disciplinas ministradas no semestre, dentre outros.
2 DESENVOLVIMENTO 
ETAPA 1: FINANÇAS DA GESTÃO PÚBLICA
Orçamento público é o instrumento utilizado pelo Governo Federal para planejar a utilização do dinheiro arrecadado com os tributos (impostos, taxas, contribuições de melhoria, entre outros). Esse planejamento é essencial para oferecer serviços públicos adequados, além de especificar gastos e investimentos que foram priorizados pelos poderes. Dessa forma, tendo em vista que o equilíbrio das contas públicas é fundamental para que o município possa manter seus serviços em dia e buscar a promoção do bem social para a população, o orçamento público é uma das ferramentas mais necessárias nesse contexto.
É importante destacar que, o PPA com vigência de quatro anos, tem como função estabelecer as diretrizes, objetivos e metas de médio prazo da administração pública. Cabe a LDO, anualmente, enunciar as políticas públicas e respectivas prioridades para o exercício seguinte. E, já a LDO tem como objetivos principais estimular a receita e fixar a programação das despesas para o exercício financeiro.
Portanto, a LDO ao identificar no PPA as ações que receberão prioridade no exercício seguinte torna-se o elo entre o PPA, que funciona como um plano de médio – prazo do governo, e a LOA, que é o instrumento que viabiliza a execução do plano de trabalho do exercício a que se refere. Logo, esses três instrumentos orçamentais são utilizados pelos governos para organizar e administrar o orçamento público. São utilizados em todos os âmbitos de governo: federal, estadual e municipal.
Nesse contexto, é importante dizer que os princípios orçamentários visam a estabelecer diretrizes norteadoras básicas, a fim de conferir racionalidade, eficiência e transparência para os processos de elaboração, execução e controle do orçamento público. Assim, os princípios orçamentários são fundamentais na elaboração do orçamento público, pois os mesmos princípios concedem, por meio das leis e normas, o acompanhamento da execução e elaboração do orçamento. 
PPA com a Lei Orçamentaria, o programa nela posto deveria constar necessariamente deste plano. Mas aí nos perguntamos, qual o problema com este dispositivo? É importante frisar que, vários projetos que constam na Lei Orçamentaria Anual não necessariamente constam do PPA (programas de suporte administrativo, por exemplo). Sendo assim, alguma alteração havia de ser feita para consertar o problema.
Sabe-se que planejar as ações governamentais é obrigatório e necessário para que para que haja o pleno desenvolvimento das competências e habilidades requeridas em sua atuação profissional. Para Chiavenato (2004), o planejamento consiste na tomada antecipada de decisões sobre o que fazer, antes de a ação ser necessária. Sob o aspecto formal, planejar consiste em simular o futuro desejado e estabelecer previamente os cursos de ação necessários e os meios adequados para atingir os objetivos.
Portanto, o Orçamento é um dos mais antigos e tradicionais instrumentos utilizados na gestão dos negócios públicos, sendo concebido inicialmente como um mecanismo eficaz de controle parlamentar sobre o Executivo. Ao longo do tempo sofreu mudanças no plano conceitual e técnico (aspectos jurídico, econômico, financeiro, de planejamento e programação, gerencial e controle administrativo, por exemplo) para acompanhar a própria evolução das funções do Estado.
Essas mudanças, referem-se ao papel que o Orçamento poderá ser minimizado enquanto instrumento de barganha política; a apresentação de novos dados associados ao Orçamento poderá exigir a reorganização administrativa com a alteração dos órgãos de controle interno e externo do Estado; há um potencial de recuperação dos atributos técnicos relacionados a integração entre Planejamento e Orçamento, perseguidos há décadas desde as primeiras tentativas de introdução do Orçamento-Programa. Cabe ressaltar que o orçamento público, como muitas atividades inerentes à administração pública, é direcionado por meio de princípios. Sendo assim, é importante citar alguns desses princípios, visto que são premissas (ou regras) norteadoras de ação, a serem observadas no processo de elaboração, aprovação, execução e controle do orçamento, objetivando assegurar o cumprimento dos fins a que o mesmo se propõe.
O princípio da unidade estabelece que todas as receitas previstas e despesas fixadas das entidades da Administração Direta e Indireta (excluídas as empresas não dependentes) de um ente federativo devem estar contidas numa só Lei Orçamentária. A finalidade é evitar orçamentos paralelos. Este princípio está respaldado legalmente por meio do art. 2ºda Lei 4.320/64 e pelo § 5º do art. 165 da CF 88. Ainda que previsto desde 1964, o princípio clássico da unidade não estava sendo inteiramente observado. Na década de 80, havia um convívio simultâneo com três orçamentos distintos, o orçamento fiscal, o orçamento monetário e o orçamento das estatais. Não ocorria nenhuma consolidação entre os mesmos.
É necessário esclarecer que austeridade fiscal é uma medida adotada pelo Estado para manter um equilíbrio entre seus gastos e sua arrecadação. Existem quatro maneiras de austeridade fiscal: aumentar impostos e cortar gastos, aumentar impostos e manter o mesmo número de gastos, manter impostos inalterados e cortar gastos, reduzir impostos e cortar gastos em uma proporção maior que a redução de impostos (cortar mais gastos que impostos). Contudo, manter impostos inalterados e cortar gastos é uma austeridade fiscal mais eficiente que as formas anteriores. Embora o governo continue confiscando a mesma quantidade de bens do setor produtivo da economia, ele liberou recursos que estavam indo para empresas quesó sobreviviam às suas custas. A recessão nesta austeridade é mais branda que a primeira, parecida com a segunda.
Por fim, a administração pública é responsável por fazer a “máquina andar”. Sem ela não são feitas as atividades necessárias para que o poder público cumpra com suas obrigações. Assim, eficiência e eficácia são palavras de ordem na administração pública, portanto manter uma estrutura funcional é fundamental. E cada etapa supracitado acima, são fatores importantíssimos para que um gestor cumpra com seus objetivos e metas em sua gestão. 
ETAPA 2: ADMINSITRAÇÃO DE CUSTOS NO SETOR PÚBLICO
A contabilidade de custos é uma ferramenta gerencial voltada a produzir informações para os diversos níveis de uma entidade, de acordo com Maus e Souza (2008) nas empresas privadas o “Custo” é considerado um instrumento essencial e imprescindível para a gestão. É a fonte principal de informações dentro dos sistemas de informações gerenciais que as empresas utilizam. E na contabilidade púbica isso não é diferente, segundo Silva (1999) a utilização dos conceitos de custo nas entidades governamentais é importante para conhecer a formação dos custos das atividades, programas e projetos. Assim como os efeitos econômicos, financeiros e políticos sobre o cidadão, e ainda, para servir de instrumento de gestão facilitando o planejamento estratégico, a tomada de decisões e controle.
De acordo com Flores (2008) a contabilidade é uma ferramenta indispensável para a gestão pública, pois é um instrumento de controle imprescindível para à prestação de contas dos gestores públicos. Nesse caso, surge a necessidade da utilização da contabilidade aplicada a Administração Pública como ferramenta indispensável na busca por interesses nos atos e fatos envolvendo as questões orçamentais.
Machado e Holanda (2010) defendem a adoção do método de custeio direto na administração pública por entenderem que pelo fato de não conter qualquer tipo de rateio possibilita a análise de desempenho tanto dos gestores quanto das políticas públicas implementadas. Portanto, o custo direto é aquele para o qual é mais fácil atribuir um valor, ou seja, que é mensurável sem dificuldades, sem necessidade de rateio e que é relacionado diretamente ao produto final. Assim, podemos conhecer os custos diretos e indiretos das secretárias da prefeitura de Josué Ferreira:
	Custo
	Valor
	Secretaria de Saúde
	Secretaria de Educação
	Secretaria de Segurança
	Aluguel do Prédio
	R$33.000,00
	R$ 8.580,00
	R$16.170,00
	R$ 8.250,00
	Salário dos Empregados de Copa e Cozinha
	R$18.000,00
	R$ 6.300,00
	R$ 6.300,00
	R$5.400,00
	Salário dos Empregados de Serviços Gerais
	R$5.900,00
	R$ 1.770,00
	R$2.665,00
	R$1.475,00
	Consumo de material de escritório
	R$4.500,00
	R$ 2.250,00
	R$1.350,00
	R$900,00
	Energia Elétrica
	R$11.500,00
	R$ 2.300,00
	R$5.750,00
	R$3.450,00
	Total
	R$72.900,00
	R$21.200,00
	R$32.225,00
	R$19.475,00
Assim, temos:
Aluguel Sec. Saúde: R$ 33.000,00 x 26% = R$ 8.580,00
Aluguel Sec. Educação: R$ 33.000,00 x 49% = R$ 16.170,00
Aluguel Sec. Segurança: R$ 33.000,00 x 25% = R$ 8.250,00
Salário Copa e Cozinha Sec. Saúde: R$ 18.000,00 x 35% = R$ 6.300,00
Salário Copa e Cozinha Sec. Educação: R$ 18.000,00 x 35% = R$ 6.300,00
Salário Copa e Cozinha Sec. Segurança: R$ 18.000,00 x 30% = R$ 5.400,00
Salário da Limpeza Sec. Saúde: R$ 5.400,00 x 30% = R$ 1.770,00
Salário da Limpeza Sec. Educação: R$ 5.400,00 x 45% = R$ 2.655,00
Salário da Limpeza Sec. Segurança: R$ 5.400,00 x 25% = R$ 1.475,00
Material de Escritório Sec. Saúde: R$ 4.500,00 x 50% = R$ 2.250,00
Material de Escritório Sec. Educação: R$ 4.500,00 x 30% = R$ 1.350,00
Material de Escritório Sec. Segurança: R$ 4.500,00 x 20% = R$ 900,00
Energia Elétrica Sec. Saúde: R$ 11.500,00 x 20% = R$ 2.300,00
Energia Elétrica Sec. Educação: R$ 11.500,00 x 50% = R$ 5.750,00
Energia Elétrica Sec. Segurança: R$ 11.500,00 x 30% = R$ 3.450,00
	Secretaria
	Custo Direto
	Custo Indireto
	Total 
	Sec. Saúde
	R$ 68.840,00
	R$ 21.200,00
	R$ 90.040,00
	Sec. Educação
	R$ 85.350,00
	R$ 32.225,00
	R$ 117.545,00
	Sec. Segurança
	R$ 120.550,00
	R$ 14.475,00 
	R$ 140.025,00
O Prefeito e sua equipe devem verificar diante os custos alocados, os que são realmente necessários ou não, buscando elaborar ações e estratégias que viabilizem a alocação correta de recursos, para que haja uma boa e adequada gestão dos custos
municipais. 
ETAPA 3: CONTABILIDADE PÚBLICA 
A contabilidade pública no Brasil sofreu, no decorrer dos anos, várias alterações que fizeram com que os mecanismos de controle de patrimônio, orçamento e finanças fossem se aperfeiçoando. Atualmente, a contabilidade está passando por uma nova fase que busca aproximar a contabilidade pública da contabilidade do setor privado, voltando seu foco para o patrimônio. Essas mudanças foram iniciadas pela publicação das NBCTSP pelo Conselho Federal de Contabilidade.
De acordo com Almeida, Gonçalves e Santana (2014), os gestores públicos passarão a ter uma importante ferramenta em suas mãos, que lhes possibilitarão melhor avaliação dos gastos, embasando suas tomadas de decisões. Com a apuração desses custos, será possível reavaliar gastos e investimentos feitos em demasia, possibilitando, sempre que necessário, ajustá-los para que os recursos públicos não sejam desperdiçados.
Diante disso, é importante discorrer sobre algumas leis e diretrizes orçamentárias para a realização da administração pública. Uma das principais funções da LDO é estabelecer parâmetros necessários à alocação dos recursos no orçamento anual, de forma a garantir, dentro do possível, a realização das metas e objetivos contemplados no PPA. É papel da LDO ajustar as ações de governo, previstas no PPA, às reais possibilidades de caixa do Tesouro Nacional e selecionar dentre os programas incluídos no PPA aqueles que terão prioridade na execução do orçamento subsequente. 
Em geral, é definida em razão da gravidade da situação ou da importância de certa providência para a eliminação de pontos de estrangulamento. Também se considera a relevância do empreendimento para a realização de objetivos estratégicos de política econômica e social.
A lei orçamentária da União estima receitas e fixa as despesas para um exercício financeiro. De um lado, permite avaliar as fontes de recursos públicos no universo dos contribuintes e, de outro, quem são os beneficiários desses recursos. Reza o § 5º do artigo 165 da Constituição de 1988:
§ 5º - A lei orçamentária anual compreenderá:
I - o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos
e entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações
instituídas e mantidas pelo Poder Público;
II - o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou
indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto;
III - o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e
órgãos a ela vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os
fundos e fundações instituídos e mantidos pelo Poder Público.
É importante dizer que o PPA, com vigência de quatro anos, tem como função estabelecer as diretrizes, objetivos e metas de médio prazo da administração pública. Cabe à
LDO, anualmente, enunciar as políticas públicas e respectivas prioridades para o exercício seguinte. Já a LOA tem como principais objetivos estimar a receita e fixar a programação das despesas para o exercício financeiro. Assim, a LDO ao identificar no PPA as ações que receberão prioridade no exercício seguinte torna-se o elo entre o PPA, que funciona como um plano de médio-prazo do governo, e a LOA, que é o instrumento que viabiliza a execução do plano de trabalho do exercício a que se refere.
De acordo com a Constituição Federal, o exercício da função do planejamento é um dever do Estado, tendo caráter determinante para o setor público e indicativo para o setor privado. Assim, o planejamento expresso noPlano Plurianual assume a forma de grande moldura legal e institucional para a ação nacional, bem como para a formulação dos planos regionais e setoriais. Conclui-se que o Plano Plurianual (PPA) de uma prefeitura pode ser equiparado com um planejamento estratégico de uma empresa privada, pois em ambos os casos as situações financeiras devem ter sua aplicabilidade de forma correta e de acordo com a legislação. Em ambos os casos se confere mais legitimidade e responsabilização coletiva sobre seus resultados, como ajuda a evitar desvios de recursos e fiscalizar a execução dos serviços públicos.
ETAPA 4: AUDITORIA E CONTROLE NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Não podemos falar em boa gestão sem considerarmos a importância de haver um rigoroso controle das operações que ocorrem em cada uma das áreas das organizações, sejam elas públicas ou privadas. Assim, consideramos que o controle das operações organizacionais permite não apenas sabermos se não está havendo desvio de recursos ou de patrimônio de forma geral, mas, sobretudo, reconhecemos aqui a importância dos controles no sentido de se fazer uma avaliação da própria gestão organizacional.
A auditoria interna é uma atividade de apoio para a alta direção e fundamental para a melhoria continua. Através dos resultados você consegue avaliar o desempenho, gerenciar riscos e garantir a segurança das informações. É um meio eficaz para identificar possíveis melhorias nos processos. A auditoria interna é uma ferramenta de melhoria contínua, que auxilia na inspeção, monitoramento e verificação de normas, procedimentos e documentos.
De acordo com Almeida (2012), a auditoria surgiu como parte da evolução do sistema capitalista, decorrente do acirramento da concorrência e da necessidade de as empresas aprimorarem seus controles visando à redução dos custos e captação de capital de terceiros para financiar seus investimentos.
O período da auditoria pode levar algumas semanas, a conclusão depende apenas do formato da auditoria e do tamanho da empresa que será avaliada. A finalização da auditoria interna é feita normalmente em reunião com os diretores com uma apresentação dos resultados e com sugestões de melhorias.
Portanto, a auditoria e controle na administração pública é uma ferramenta de gestão útil ao acompanhamento das metas estipuladas fornecendo um norte para o desenvolvimento e que permite ações corretivas durante o período de execução, proporcionando como resultado o cumprimento da missão a que se destina a municipalidade, prover e atender cada vez melhor a sociedade, permitindo aos interlocutores, gestores públicos, instituições e beneficiários em geral, avaliar a qualidade das ações e serviços, a evolução dos indicadores sociais e econômicos, de modo a não perder de vista o alcance de seus objetivos, capazes de vencer os obstáculos que se sobrepuserem aos projetos e ações que visam dar as respostas necessárias à sociedade.
ETAPA 5: ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Segundo Di Pietro (2006) expõe que a Administração Pública:
[...] abrange as atividades exercidas pelas pessoas jurídicas, órgãos e agentes incumbidos de atender concretamente às necessidades coletivas; corresponde à função administrativa, atribuída preferencialmente aos órgãos do Poder Executivo (DI PIETRO 2006, p. 73).
De fato o Art. 37 da Constituição Federal amplia o exposto declarando que: “a Administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência” (BRASIL, 2013). Estes princípios são extremamente importantes para o cumprimento das atividades realizadas pelos responsáveis pelo Sistema de Controle Interno, pois deverão orientar qualquer instrução normativa expedida como ato praticado.
Porém, é importante frisar que quando esses princípios não são obedecidos, as principais implicações consistem justamente na ineficiência do funcionamento da máquina pública, prejudicando totalmente o alcance dos objetivos, tanto estratégicos quanto operacionais.
CONCLUSÃO 
Diante do exposto, entende-se que nesse período em que estamos passando globalmente muitas das empresas não conseguiram manter um padrão de crescimento no ramo de suas atividades, já outras aproveitaram esse mesmo tempo para se reerguer e procurar uma mudança em prol de sua melhoria contínua ou até mesmo encarar a abertura de uma nova empresa.
Assim, através do contexto da SGA, podemos analisar que para abrir uma microempresa, independente do setor, o empreendedor precisa inovar, oferecer um produto de qualidade e ser um diferencial no mercado, deve-se também alimentar essa curiosidade de inovar com objetivo de sanar problemas, ou melhor, trazer a eficiência e mudança para uma determinada empresa mesmo em situações não favoráveis. 
Portanto, perante a necessidade de se reinventar e inovar criamos a microempresa “Produtos Naturais e Orgânicos Ltda”, ao definir a missão e saber sua importância foi de fato um ponta pé inicial para explorar sua verdadeira identidade, além de criar uma base para seguir competitivo e flexível dentro do mercado competitivo. O uso da tecnologia será outra ferramenta essencial para ter um melhor controle sobre as informações e dados, se atualizando e oferecendo um melhor produto/serviço para seus clientes. A responsabilidade social e sustentabilidade trará à marca a intensidade de uma empresa séria e comprometida em minimizar os impactos no meio ambiente e assim seguirá consolidada e compromissada. Enfim, somos uma empresa de alimentos orgânicos e naturais, que nasceu da necessidade de se reinventar devido o grande desafio que vivemos nos dias de hoje, nosso objetivo através dessa microempresa é mostrar que apesar dos desafios impostos devemos sempre alimentar dentro de nós a curiosidade de inovar e sanar problemas, em outras palavras, trazer o diferencial no mercado, a eficiência e mudança no mundo empreendedor.
REFERÊNCIA
https://www.portaltransparencia.gov.br/entenda-a-gestao-publica/orcamento-publico
MARCONDES, José Sérgio (21 de Junho de 2020). Planejamento: O que é? Conceitos, importância e Tipos de Planejamentos. Disponível em Blog Gestão de Segurança Privada: Planejamento:https://gestaodesegurancaprivada.com.br/planejamento-o-que-e-conceitos-tipos/– Acessado em 17 de março de 22.

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