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Simulação de autoridade para celebração de casamento

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Simulação de autoridade 
para celebração de 
casamento 
É um delito formal, pois não exige 
resultado naturalístico consistente, ou 
seja, não é necessário findar-se o 
casamento para se tornar um crime. 
É um crime comum, o sujeito passivo 
são os cônjuges enganados. 
E é um crime doloso, com consumação 
com a prática de ato da autoridade 
falsamente alegada 
Parto suposto. Supressão ou 
alteração de direito inerente ao 
estado civil de recém-nascido 
Se o crime for cometido por motivo de 
reconhecida nobreza a pena decai, 
ficando entre um a dois anos, sendo que 
em alguns casos, a depender do juiz, ele 
pode deixar de aplicar a pena. 
Crime material, precisa-se efetivamente 
que ocorra essa situação duradoura 
para que o fato se consuma, também é 
um crime próprio e admite tentativa. 
Para registrar como seu filho de outrem, 
é necessário que se tenha efetivado o 
registro para se ter a conduta. 
Sujeitos ativos podem ser qualquer 
pessoa exceto na conduta de dar parto 
alheio como próprio, em que apenas 
poderá ser mulher, ou seja, é um crime 
próprio. Sujeitos passivos serão o 
Estado, herdeiros e pessoas lesadas 
com o falso registro. Trata-se de crime 
doloso com consumação com a 
realização efetiva de qualquer das 
condutas descritas no tipo, sendo a 
tentativa plenamente admitida. 
Dos crimes contra a 
incolumidade pública 
Fabrico, fornecimento, aquisição 
posse ou transporte de explosivos 
ou gás tóxico, ou asfixiante 
É um crime de menor potencial ofensivo, 
com pena de detenção de seis meses a 
dois anos e multa. 
O agente do crime é quem pratica uma 
das ações mencionadas: fabrica, 
fornece etc. Poderá haver coautoria. 
É um crime comum, qualquer pessoa 
pode ser o sujeito ativo. 
O sujeito passivo desse crime é a 
coletividade. 
Art. 238 
Atribuir-se falsamente 
autoridade para celebração de 
casamento. 
Pena - detenção, de 1 (um) a 3 
(três) anos, se o fato não 
constitui crime mais grave. 
 
Art. 242 – (1) Dar parto alheio 
como próprio, (2) registrar como 
seu filho de outrem; (3) ocultar 
recém-nascido ou substituí-lo, 
suprimindo ou alterando direito 
inerente ao estado civil. 
Pena – reclusão, de dois a seis anos 
Art. 253 - Fabricar, fornecer, 
adquirir, possuir ou transportar, 
sem licença da autoridade, 
substância ou engenho explosivo, 
gás tóxico ou asfixiante, ou 
material destinado à sua 
fabricação. 
Pena - detenção, de seis meses a 
dois anos, e multa. 
https://www.legjur.com/legislacao/art/dcl_00028481940
Elemento objetivo do tipo: são cinco 
modalidades de condutas típicas. A 
primeira consiste em fabricar, a 
segunda fornecer, a terceira adquirir, a 
quarta é possuir e a quinta seria 
transportar por conta própria ou para 
terceiros, sem licença dos órgãos 
controladores dessa substancias 
explosivas. 
A consumação se dá no ato que o autor 
do delito consuma qualquer das 
modalidades das condutas descritas 
Ação penal pública e incondicionada. 
Inundação 
A conduta prevista é causar inundação 
em um local de notável extensão que 
não esteja destinado a receber águas 
Assim os requisitos para o crime de 
inundação serão: a quantidade de 
águas e o perigo por elas causado. 
Esse crime é de perigo concreto, sendo 
indispensável a comprovação do risco à 
incolumidade pública, ou seja, não será 
crime no caso de alagamento em que se 
afetou apenas o patrimônio de duas 
pessoas. 
Agente do crime é qualquer pessoa 
capaz de provocar a inundação. (CRIME 
COMUM) 
A consumação só se dar com a 
efetivação da inundação com perigo 
concreto a terceiros. 
O sujeito passivo é a coletividade 
O crime é previsto por dolo, ou seja, 
pela vontade consciente do perigo 
comum ao provocar inundação 
Ação penal pública e incondicionada 
Perigo de inundação 
É um crime de perigo concreto, 
podendo ocorrer através da ação física 
que pode se dar por mais de um modo: 
remover, destruir ou inutilizar. 
Ocorre crime militar se for praticado o 
fato em lugar sujeito à administração 
militar. 
Mas qualquer dessas ações deve recair 
sobre obstáculo natural ou obra 
destinada a impedir inundação. 
O crime se consuma com a criação de 
um perigo, quando surge ou se instala a 
situação perigosa. 
É crime de perigo não sendo necessária 
a prova do risco a incolumidade pública. 
Sujeito ativo pode ser qualquer pessoa, 
sendo um crime comum 
Sujeito passivo é a coletividade 
Ação penal é pública e incondicionada 
na modalidade dolosa e culposa. 
Art. 254 - Causar inundação, 
expondo a perigo a vida, a 
integridade física ou o patrimônio 
de outrem. 
Pena - reclusão, de três a seis anos, 
e multa, no caso de dolo, ou 
detenção, de seis meses a dois 
anos, no caso de culpa. 
Art. 255 - Remover, destruir ou 
inutilizar, em prédio próprio ou 
alheio, expondo a perigo a vida, a 
integridade física ou o patrimônio 
de outrem, obstáculo natural ou 
obra destinada a impedir 
inundação: 
 Pena - reclusão, de um a três anos, 
e multa.

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