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APS 2022 - EXAME DE IMAGEM NA COVID

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Como é possível perceber, exames de imagem têm papel determinante para detectar a presença e a evolução da Covid-19 no organismo. Apesar de não integrarem o protocolo oficial de diagnóstico da doença, eles se mostram essenciais para monitorar as condições de saúde do paciente durante a infecção e também após a cura.
Exames como tomografia e raio-x ajudam na detecção da doença e são imprescindíveis em seu acompanhamento e na definição de condutas clínicas 
Os exames mais lembrados quando falamos no coronavírus e, de fato, os recomendados para seu rastreio e detecção, são o RT-PCR (considerado padrão-ouro para identificar o vírus) e os testes sorológicos, que mensuram os anticorpos produzidos pelo organismo a partir do contágio. Com metodologias distintas, ambos têm indicações específicas para serem realizados. 
Pessoas já acometidas pela doença, com mais sintomas ou quadros mais graves de Covid-19 têm à disposição os exames de imagem, como o raio-x de tórax e a tomografia de pulmão. Esses recursos auxiliam tanto no diagnóstico como no prognóstico. Embora não façam parte do protocolo oficial de diagnóstico, são considerados complementares e fundamentais para acompanhar a evolução da doença em pacientes internados ou em recuperação.
Para orientar a comunidade médica sobre os usos e condutas com esses exames, as entidades de classe têm publicado protocolos. A Sociedade Fleischner, por exemplo, publicou em abril que o exame de imagem não deve ser indicado para pacientes com sintomas leves, a não ser que estejam com risco de progressão da doença. 
Na mesma linha, o Colégio Brasileiro de Radiologia (CBR) também não recomenda os exames de imagem para pessoas assintomáticas ou com sintomas leves, mesmo que tenham resultados positivos nos exames de rastreio.
Já para os casos de sintomas mais graves, os exames de imagem são indicados, inclusive para descartar outras infecções respiratórias que se assemelham à Covid-19, como a gripe H1N1, Sars e Mers. Além disso, são determinantes para entender os efeitos do vírus Sars-CoV-2 no corpo humano. 
https://saude.abril.com.br/coluna/com-a-palavra/o-papel-do-diagnostico-por-imagem-no-combate-a-covid-19/
https://cbr.org.br/covid-19/
A radiologia papel importante na pandemia do novo coronavírus,  SARS-CoV, já que um computador de diagnóstico (TC) de doença, projetado2 com uma câmera de exame ultrassonográfica, já é uma ferramenta comprovadamente útil para avaliar os instrumentos comprovadamente úteis. Este artigo trata de uma revisão da literatura e visa demonstrar o quão importante é a utilização de exames radiológicos no auxílio do diagnóstico da COVID-19, como sua aplicação no tratamento e tratamento da doença. A radiografia de pacientes é geralmente o primeiro teste de imagem com confirmação ou confirmação COVID-19 pela sua utilidade, disponibilidade e baixo custo, embora menos sensível que a TC, que por sua vez é de grande valor no diagnóstico e prognóstico de pacientes com suspeita de pneumonia por COVID-19. Já a ultrassonografia pulmonar é uma ferramenta importante para o diagnóstico e acompanhamento de acometimentos pulmonares, onde seu principal achado é uma doença intersticial aguda. Sendo assim, os exames por imagem se tornaram uma importante ferramenta de auxílio nos casos de COVID-19, não sendo utilizados como diagnóstico devido seus achados semelhantes a outras infecções virais, a sua avaliação fez de importância para o acometimento das vias respiratórias, orientando assim a situação real do paciente.
Resumo
A doença do coronavírus 2019 (COVID-19) é uma infecção causada pelo coronavírus da síndrome respiratória aguda grave 2 (SARS-CoV-2), que teve seus primeiros casos relatados em Wuhan, China, no final do ano 2019, sendo oficialmente reconhecido como uma pandemia pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em 11 de março de 2020. O padrão-ouro no diagnóstico da COVID-19 é o RT-PCR. E atualmente recomenda-se que a tomografia computadorizada (TC) do tórax não seja utilizada com fim de diagnóstico da doença, sendo esse método extremamente útil na avaliação da sua evolução, bem como das suas complicações. Os achados tomográficos mais descritos na COVID-19 consistem em opacidades em vidro fosco, pavimentação em mosaico e consolidações que, apesar de inespecíficas, geralmente apresentam distribuição torácica predominantemente bilateral, periférica e basal. Foi observado um padrão temporal de alterações tomográficas na COVID-19. Deste modo, neste trabalho ilustramos e descrevemos estes padrões da doença, dividindo a evolução da patologia em quatro estágios: inicial, progressivo, pico e absorção. No contexto de pandemia, aumenta a necessidade de profissionais capacitados e a importância do reconhecimento das manifestações tomográficas da COVID-19 e da sua temporalidade, para auxiliar as medidas de isolamento, e, sobretudo, o manejo clínico destes pacientes.
Oliveira Pinheiro D, Franco Costa Lima C, Santos Leite Pessoa M, Bezerra Holanda JL. ACHADOS NA TOMOGRAFIA DE TÓRAX NO PACIENTE COM COVID-19. Cadernos ESP [Internet]. 21º de maio de 2021 [citado 18º de março de 2022];15(1):122-8. Disponível em: //cadernos.esp.ce.gov.br/index.php/cadernos/article/view/353
Mas qual exame deve ser feito?
Os exames de imagem que podem ser utilizados nos casos de covid-19 são: a tomografia computadorizada do tórax – que possui maior sensibilidade a alterações e é feito pela passagem do paciente por uma espécie de túnel repleto de aparelhos de raio-x que fazem imagens de vários ângulos, que são enviadas para o computador e se juntam em imagens bi ou tridimensionais;  o raio-x do tórax – uma espécie de “foto” capaz de identificar alterações por meio de diferenças na coloração –; e a ultrassonografia pulmonar – que utiliza ondas sonoras para captar imagens. Mas os exames são feitos em casos diferentes:
Tomografia computorizado do tórax: Pode ser realizada em pacientes com piora dos sintomas ou suspeitas de complicações. Não deve ser usada em rastreamento da doença, mas em pacientes hospitalizados sintomáticos com radiografia normais ou achados indeterminados. O uso de contraste endovenoso não é indicado.
Radiografias e ultrassonografia do tórax: Podem ser utilizadas em casos de pacientes acamados ou sem condições de realização da tomografia computorizada.
Essas indicações não levam em conta somente a sensibilidade do exame, mas o estado do paciente, o risco de contaminação das salas de espera e de realização dos procedimentos e até a disponibilidade de vagas.
https://www.medicina.ufmg.br/exames-de-imagem-tem-papel-estrategico-no-diagnostico-e-monitoramento-da-covid-19/
https://saude.abril.com.br/coluna/com-a-palavra/o-papel-do-diagnostico-por-imagem-no-combate-a-covid-19/
https://cbr.org.br/covid-19/
https://www.medicina.ufmg.br/exames-de-imagem-tem-papel-estrategico-no-diagnostico-e-monitoramento-da-covid-19/

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