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Apostila Imunologia

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Introdução 
A função fisiológica do sistema imunológico é 
basicamente a defesa do organismo contra 
agentes agressores. 
Pode ser distinguida em imunidade natural e 
adquirida: 
Natural: inata, não são discriminadas entre a 
maioria dos antígenos e a resposta possui 
sempre a mesma intensidade. 
Adquirida: vai ser modificada, adaptativa. Se 
adapta a depender do que aconteça em relação 
ao agente infeccioso. 
 
Comparação entre as respostas do 
sistema imune: 
 
 Natural Adquirida 
 
Barreiras 
fisicoquímicas 
Pele, 
membranas, 
mucosas 
Linfócitos nos 
epitélios. 
Anticorpos e 
secreção de 
mucosa 
Moléculas 
circulantes 
Sistema 
complemento 
Anticorpos 
(linfócitos B) 
 
 
Células 
Fagócitos 
(macrófagos, 
neutrófilos, 
células 
dentríticas) e 
células NK. 
 
 
Linfócitos 
Mediadores 
solúveis 
Citocinas 
derivadas de 
macrófagos 
(IFN-α/β, TFN-α) 
Citocinas 
derivadas de 
linfócitos (IFN-
γ) 
 
No primeiro momento da infecção tem-se a ação 
da imunidade inata, tentando impedir a invasão 
do microrganismo. Se este vencer essa primeira 
barreira, a imunidade adaptativa é ativada, com 
diferentes linfócitos e anticorpos adaptado ao 
microrganismo. Por isso, leva um tempo, até 
mesmo dias (entre 15-21 dias). 
Acontece basicamente da seguinte forma: 
 Primeiramente, há o reconhecimento do 
antígeno pela célula apresentadora de 
antígeno; 
 A partir dessa apresentação há uma 
expansão e diferenciação dessas células; 
 É gerada uma resposta que elimina o 
antígeno formando uma memória 
imunológica, ou seja, se o indivíduo for 
exposto novamente ao agente infeccioso, 
a imunidade adaptativa já vai está pronta 
para combate-lo. 
 
 
Imunidade natural 
Primeira linha de defesa do organismo contra 
agentes invasores (microrganismos, vírus). Caso 
esses microrganismos invadam o corpo, devem 
ser reconhecidos e destruídos antes que possam 
superar as defesas. O tempo é essencial e 
atrasos podem ser fatais. O corpo deve, portanto, 
empregar mecanismos de reação rápida como 
sua primeira linha de defesa contra os invasores. 
Esses mecanismos precisam estar sempre 
prontos e responder imediatamente aos primeiros 
Imunidade Inata e Adaptativa 
sinais de invasão microbiana. Tais mecanismos 
constituem o sistema imune inato. 
Componentes: barreira química, leucócitos 
(neutrófilos, eosinófilos, basófilos, monócitos), 
células NK, proteínas – sangue, citocinas. 
 
Fagócitos mononucleares: macrófagos e 
monócitos 
- Atuam na fagocitose, produção de moléculas 
microbicidas e produção de citocinas. Além disso 
são células apresentadoras de antígenos 
(APC), ou seja, elas agarram aquela célula 
invasora para si e apresentam à outra célula do 
sistema imunológico. 
Células dendríticas: células apresentadoras de 
antígeno; atuam na produção de citocinas e 
liberação de grânulos. 
Neutrófilos: fagocitose, produção de moléculas 
microbicidas, produção de citocinas e também 
pode apresentar antígeno. 
Eosinófilo: presença de grânulos, atua 
principalmente na eliminação de helmintos, lesão 
tecidual, quadros alérgicos e apresenta receptor 
de anticorpos IgE. A liberação de grânulos 
promove a lesão tecidual. 
Basófilos: bastante grânulos em seu interior 
(mediadores químicos) que promovem 
hipersensibilidade imediata. Também há receptor 
para IgE, diretamente relacionado a quadros 
alérgicos. 
Células NK: “linfócito matador natural” (natural 
killer – NK). Tem a capacidade de destruir células 
invasoras que podem causar sérios problemas ao 
indivíduo. 
 
 
 
 
 
 
 
Imunidade adquirida ou 
adaptativa 
A inflamação e os outros subsistemas do sistema 
imune inato são essenciais à defesa do 
organismo. Os animais que não forem capazes 
de estabelecer respostas inatas eficazes 
morrerão devido à sobrecarga de processos 
infecciosos. Contudo, esses mecanismos inatos 
não são a solução final para a defesa do 
organismo. O que é mesmo necessário é um 
sistema de defesa capaz de reconhecer e 
destruir os patógenos e, posteriormente, 
aprender com todo esse processo; assim, caso 
haja uma nova infecção pelos mesmos 
patógenos, estes serão destruídos de forma mais 
eficaz. Esse tipo de resposta é a função do 
sistema imune adaptativo, assim chamado por se 
adaptar às necessidades do animal. São 
respostas estimuladas pela exposição a agentes 
infecciosos, cuja magnitude e capacidade 
defensiva aumentam com exposições posteriores 
a um determinado antígeno – se prepara para 
uma resposta posterior. 
Características: 
 Especificidade e diversidade 
 Memória 
 Especialização 
 Auto-regulação 
 Tolerância 
 
Especificidade: responde de forma específica, 
ou seja, um determinado agente vai ser 
reconhecido por uma determinada molécula 
produzida especificamente para ele. A resposta 
montada para um, não vai reconhecer outro tipo 
de agente. 
Memória: o organismo cria uma memória sobre o 
agente que o contaminou, ou seja, em uma 
infecção posterior desse mesmo agente, a 
resposta será mais rápida e eficiente. 
Auto-regulação: é a eliminação do antígeno e 
do estímulo do linfócito, parando a resposta 
imunológica. 
Tolerância: é a capacidade de tolerar 
determinados antígenos, ou seja, se é ou não 
agressivo. A deficiência dessa tolerância faz com 
que o organismo desenvolva respostas 
imunológicas contra antígenos próprios do 
indivíduo, ocorrendo infecções auto-imunes 
como: pênfigus foliáceo, lúpus e pênfigus 
vulgaris. 
 
 
Tipos de imunidade específica 
 
Imunidade humoral: resposta mediada por 
proteínas, responsáveis pelo reconhecimento 
especifico e eliminação de antígenos no 
sangue ou nas mucosas. Essa proteína é 
chamada de anticorpo. 
 
Imunidade celular: é mediada por linfócitos 
(linfócitos T) que se comunicam com os 
outros componentes sistema imune através 
da secreção de citocinas. 
 
Imunidade adquirida ativa 
 
Pode ser dita natural ou artificial. Significa dizer 
que o indivíduo participa ativamente do processo 
de resposta, havendo memória imunológica 
daquele agente infeccioso. 
 Natural: o próprio organismo faz a defesa 
contra determinado agente infeccioso. 
 Artificial: aplicação de vacinas que geram 
memória imunológica. 
 
Imunidade adquirida passiva 
 
Também se divide em natural e artificial, porém o 
organismo não terá atividade ativa, a imunidade é 
feita por suporte externo e não haverá memória 
imunológica. É basicamente feita por meio da 
transferência de anticorpos específicos de um 
indivíduo imunizado para um não-imunizado. 
 Natural: quando acontece, por exemplo, 
através da transferência de anticorpos 
maternais para o feto; 
 Artificial: quando há a passagem de 
anticorpos prontos, como num soro 
antiofídico. 
 
Componentes 
 
Linfócitos T: produção de citocinas (resposta 
celular) e liberação de grânulos. 
 Linfócitos T – auxiliar: produz 
substâncias que vão auxiliar outras 
células em responder aquele antígeno. 
 Linfócitos T - citolítico: vai liberar 
substâncias capazes de destruir a célula 
infectada. 
 Linfócitos T - regulador: promove a 
regulação; parada de resposta, uma vez 
que já foi solucionado o problema. 
 
- Linfócitos B: promove a produção dos 
anticorpos (resposta humoral). 
- Células apresentadoras de antígenos (APC) 
- Células efetoras 
- Células T. ativadas 
- Outros leucócitos e células mononucleares 
 
Sistema ABO 
Na superfície das hemácias podem existir 
algumas proteínas chamadas de aglutinogênio 
(antígenos). Existem dois tipos de 
aglutinogênio: tipo A e tipo B. 
- Indivíduos que possuem em suas hemácias 
aglutinogênio A, são do tipo A. Já indivíduos que 
possuem aglutinogênio tipo B, são do tipo B. Há 
também indivíduos que possuem aglutinogênios 
tanto do tipo A quanto do tipo B, constituindo o 
tipo AB. Entretanto, existem também pessoas 
que não dispõem dessas proteínas A ou B, sendo 
o seu sangue do tipo O. 
 
Antes desse sistema ser descoberto, as 
transfusões sanguíneas obtiveram diversos erros, 
pelo fato de que essas proteínas são específicaspara o seu tipo de antígeno. 
- Indivíduos do grupo A, por exemplo, só 
podem receber aglutinogênios do tipo A, o que irá 
induzir a produção de anticorpos Anti-B. 
- O tipo AB, por possuírem os dois tipos de 
aglutinogênios nas suas hemácias, não terá 
anticorpos, ou seja, não haverá problemas em 
receber sangue do tipo A ou B. Por isso ele é 
caracterizado como receptor universal. 
- Na mesma linha de raciocínio, o sangue tipo O 
não possui nenhuma proteína, portanto, ele pode 
ser doado para qualquer um dos tipos 
sanguíneos, sendo considerado um doador 
universal. Em contrapartida, o tipo O não pode 
receber de nenhum tipo sanguíneo, pois já que 
não possui as proteínas, isso faz com que se 
produza anticorpos Anti-A e Anti-B. 
 
 
Se houver a interação de sangues incompatíveis, 
é causada uma reação imunológica chamada 
aglutinação, formando no sangue diversos 
grânulos, obstruindo a passagem do fluxo 
sanguíneo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Imunohematologia 
 
Anatomia e função dos tecidos 
linfoides 
Embora os antígenos sejam capturados e 
processados pelas células dendríticas, pelos 
macrófagos ou linfócitos B, as respostas imunes 
adaptativas são, na verdade, montadas por 
células denominadas linfócitos. Os linfócitos são 
pequenas células arredondadas presentes em 
grande número em órgãos linfoides como o baço, 
os linfonodos e o timo. Os órgãos linfoides 
possuem a função de concentrar linfócitos e 
células apresentadoras de antígenos, bem como 
o seu transporte. Podem ser divididos em: 
- Primários ou geradores 
- Secundários ou periféricos 
 
 
 
Órgãos linfoides primários 
 
Os linfócitos são classificados em duas 
populações denominadas linfócitos T e linfócitos 
B, dependendo do local de maturação. Assim, os 
linfócitos T são aqueles que sofrem maturação no 
timo e os linfócitos B na medula óssea, podendo 
também ser em diferentes órgãos dependendo 
da espécie. São locais onde os linfócitos capazes 
de reconhecer auto-antígenos são suprimidos ou 
inativados. 
 
 
 
Medula óssea 
Realiza a hematopoiese – geração de todas as 
células do sangue. 
Não há um local específico para o 
desenvolvimento dos linfócitos B, embora se 
acredite que os precursores desses linfócitos se 
desenvolvam na parte mais externa da medula e 
migrem para o centro durante a multiplicação e a 
maturação. Além disso, nos fetos, a atividade 
desenvolvida pela medula óssea ocorre nas 
ilhotas sanguíneas do saco vitelino. 
 
Timo 
O timo localiza-se na cavidade torácica, estando 
à frente, porém mais abaixo, do coração. Em 
equinos, bovinos, ovinos, suínos e galinhas, ele 
se estende do pescoço até a tireoide. O tamanho 
do timo varia, se apresentando maior no animal 
recém-nascido e ao decorrer do tempo esse 
tamanho sofre regressão. 
É o local de desenvolvimento das células T. 
Essas células são produzidas pela medula óssea 
que migram para o timo e são maturadas. 
- Córtex: Linfócito T 
- Medula: esparsa, menos quantidade de 
linfócitos T. 
Obs: à medida que os linfócitos presentes no 
córtex são apresentados a antígenos próprios, 
estes são eliminados e, por isso, a medula se 
apresenta com menor quantidade de linfócitos. 
O timo possui vários vasos, permitindo a 
drenagem para linfonodos do mediastino. 
 
 
 
 
Componentes do Sistema Imunológico 
Órgãos linfoides 
periféricos/secundários 
 
São locais onde os linfócitos maduros respondem 
aos antígenos. É especialmente importante que 
linfócitos antígeno-específicos sejam capazes de 
encontrar seus alvos antigênicos. Para maximizar 
a probabilidade desses encontros, o organismo 
utiliza os órgãos linfoides secundários. Sendo 
assim, os órgãos linfoides primários vão enviar 
suas células, para que sejam armazenadas e 
executadas no momento certo. Ex: linfonodos, 
baço, tecidos linfoides associados a mucosa 
(MALT) e sistema cutâneo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sistema linfático 
- Transporte dos antígenos por todo corpo 
- Drenagem do líquido entre as células (Linfa) 
- Coleta de antígenos e entrega aos linfonodos, 
podendo ser então aferente ou eferente. 
- Ducto torácico: onde chega o líquido provindo 
dos vasos linfáticos que serão direcionados para 
o sistema sanguíneo. 
 
 
 
Linfonodos 
Os linfonodos são “filtros” arredondados ou em 
forma de feijão estrategicamente posicionados no 
sistema linfático para que interceptem os 
antígenos presentes na linfa. Esses órgãos 
consistem em uma rede reticular repleta de 
linfócitos, macrófagos e células dendríticas (DCs) 
pela qual penetram seios linfáticos. 
 
 
 
Estrutura 
 
A parte interior do linfonodo está dividida em um 
córtex (periférico), uma medula (central) e uma 
região intermediária pouco definida, chamada de 
paracórtex. No córtex, há uma predominância de 
linfócitos B (células B naive) dispostos em 
agregados que recebem o nome de folículos. 
Nos linfonodos ativados por antígenos, algumas 
dessas células se expandem para formar focos 
de células em multiplicação denominados centros 
germinativos (local de maturação dos linfócitos 
B). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cordões paracorticais (paracórtex): Células T 
(70% de linfócitos T CD4, mas pode haver 
variações durante infecções virais). 
HEV (células da vênula do endotélio alto): 
locais de chegada para células naive (linfócitos 
B), onde interagem com um antígeno e há 
liberação de quimiocinas, levando a segregação 
da resposta. 
 
Funções 
 
A principal função de um órgão linfoide 
secundário como o linfonodo é facilitar a 
interação entre as células apresentadoras de 
antígenos e as células sensíveis aos antígenos 
(linfócitos B e T). Essas células geralmente 
percorrem grandes distâncias, sendo conduzidas 
até seu contato preciso. Uma complexa mistura 
de pequenas proteínas, as quimiocinas, orientam 
essas células. Essas quimiocinas direcionam o 
deslocamento dos linfócitos por meio das HEVs 
para o linfonodo. No interior do linfonodo, os 
linfócitos B e T são conduzidos para suas 
respectivas regiões com auxílio das quimiocinas 
secretadas pelas células do estroma do linfonodo 
e das DCs dos folículos. As DCs imaturas, 
quando entram em contato com o antígeno, são 
conduzidas para os linfonodos pelas quimiocinas. 
As DCs são, então, atraídas para o paracórtex do 
órgão, no qual vão apresentar o antígeno aos 
linfócitos T. Após essa apresentação, as DCs 
alteram o fenótipo de seus receptores para 
quimiocinas e deixam o linfonodo. 
 
 
Baço 
É o principal local de resposta imunológica a 
antígenos sanguíneos. A artéria esplênica possui 
ramificações e ao seu redor, terá uma polpa 
branca, que apresenta uma estrutura semelhante 
ao linfonodo – com zona de células T e B. 
 
Funções: 
 Polpa branca: resposta imune adquirida 
 Polpa vermelha: filtração do sangue, 
retirar microrganismos e hemácias 
lesadas (hemocaterese - é o processo no 
qual as hemácias envelhecidas são 
destruídas por fagocitose e o ferro contido 
nas partículas de hemoglobina são 
liberadas de volta ao organismo), além de 
promover a fagocitose de microrganismos 
que estão com anticorpos – opsonização. 
 
Sistema imunológico cutâneo 
- Há uma grande quantidade de linfócitos e 
células apresentadoras de antígeno 
- Queratinócitos agindo na produção de citocinas 
- Células de Langerhans, que são células 
dendríticas imaturas 
- Linfócitos T CD8+ 
- No tecido conjuntivo: Linfócito T CD4+ e 
macrófago; há também presença de vasos 
sanguíneo e linfático. 
 
Sistema imunológico associado 
a mucosas 
Haverá linfócitos e células apresentadoras de 
antígeno. 
 
No TGI, divide-se em três camadas: 
- Camada epitelial: linfócitos T CD8+ 
- Lâmina própria: terá uma população mista 
(grande quantidade linfócitos T CD4+, linfócitos B 
ativos e plasmócitos. Além disso, há presença de 
macrófago, células dendríticas, eosinófilo e 
mastócito. 
- Placa de Peyer: tecido organizado como os 
linfonodos e baço. Seu centro é rico em células 
B. 
 
Todo esse conteúdoserá encaminhado para o 
linfonodo mais próximo. As placas de Peyer, 
inclusive serão de grande importância nesse 
processo para que a resposta imunológica seja 
feita de forma mais rápida. 
 
Resumo: os órgãos linfoides primários farão a 
maturação de linfócitos B (medula óssea) e 
linfócitos T (timo). Após a produção e maturação 
dessas células, estas serão enviadas aos órgãos 
linfoides secundários (linfonodos e baço), se 
preparando para o momento de haver algum 
problema. No caso de uma infecção ocorrer, os 
antígenos serão drenados pelos vasos linfáticos 
e direcionados aos órgãos linfoides secundários. 
Lá sofrerão uma resposta imunológica induzida 
pelos órgãos e consequentemente haverá a 
liberação daquela resposta por todo organismo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Foi um dos primeiros testes a serem 
desenvolvidos, realizados em meio líquido. 
Exigem uma alta quantidade de anticorpos e 
antígenos para sua realização. 
- As reações de precipitação envolvem a 
combinação de antígeno solúvel com anticorpo 
solúvel para produzir complexos insolúveis que 
são visíveis. Quando as quantidades de antígeno 
e anticorpo são equivalentes (zona de 
equivalência) há a formação máxima de 
precipitado, decrescendo à medida em que um 
dos dois reagentes está em excesso. 
 
 
 
 
Imunodifusão radial simples: interação Ag/Ac 
realizada em meio sólido (gel de ágar). Utiliza-se 
uma placa de gel de ágar. O anticorpo (soro do 
paciente) é uniformemente distribuído no gel e o 
antígeno (amostra teste) é aplicado em um 
orifício. Se o soro do paciente houver anticorpos 
contra tal agente infeccioso, o antígeno difunde 
radialmente no gel, formando um halo de 
precipitação circular em torno do orifício da 
amostra, havendo a chamada reação de 
precipitação, pelo complexo antígeno-anticorpo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Esta técnica pode ser utilizada principalmente na 
quantificação de proteínas como 
imunoglobulinas, fatores do complemento, 
proteínas de fase aguda, cadeias leves e 
proteínas de transporte. 
 
Vantagens: método de fácil execução, tempo 
curto de realização, baixo custo, não necessita 
de aparato sofisticado. 
Desvantagens: baixa sensibilidade e 
especificidade, difícil preservação do gel, não 
aplicável a alguns isotipos de imunoglobulinas. 
Pouco utilizado atualmente como ferramenta de 
imunodiagnóstico. Empregado como controle em 
produção de policlonais (quando se quer 
constatar a especificidade do anticorpo). 
 
 
 
 
 
Imunoprecipitação 
 
Antígenos 
Qualquer substância que pode ser 
especificamente reconhecida por componentes 
do sistema imune  anticorpos, receptor de 
células T, etc. 
Imunógeno: capaz de induzir a resposta 
imunológica de células B. Muitos imunógenos 
não são capazes de estimular essa resposta 
sozinhos, necessitando de serem unidos a uma 
proteína, contendo: um hapteno e um carreador 
(normalmente uma proteína). Este hapteno vai 
estimular a resposta imunológica junto a uma 
proteína. 
Determinantes antigênicos ou epítopos: 
pequenas porções das macromoléculas 
(antígenos) especificamente reconhecidas por 
células e proteínas do sistema imune. Esses 
epítopos podem apresentar polivalência ou 
multivalência. 
Os epítopos podem ser: 
- Lineares: aminoácidos do peptídeo em 
sequência e cada sequência dessa for 
reconhecida pelo sistema imune. 
- Conformacionais: só obterá reconhecimento 
após a aproximação ou uma determinada 
conformação exata dos aminoácidos. Ou seja, os 
aminoácidos não estão dispostos em sequência. 
Se essa conformação for alterada por 
desnaturação, por exemplo, este determinante 
não pode ser reconhecido. 
- Neoantigênicos: formados após a alteração ou 
quebra da estrutura. 
 
Anticorpos 
São proteínas circulantes produzidas em 
exposição a antígenos. Tem a capacidade de 
circular no organismo ou podem estar 
conectadas a membranas de determinadas 
células, como por exemplo as células B. Não são 
enzimas, ou seja, não modificam a estrutura 
covalente dos antígenos e são produzidos pelos 
linfócitos B, constituindo os receptores de 
superfície destas células. O reconhecimento de 
um antígeno pelo anticorpo de superfície é 
responsável pela ativação da célula B. 
 
Distribuição dos anticorpos 
 
- Podem ser encontrados principalmente em 
líquidos biológicos como o plasma, mucosas e 
líquido intersticial dos tecidos. 
- Também são encontrados em células efetoras: 
células NK, mastócitos e fagócitos 
mononucleares. O anticorpo se liga a receptores 
dessas células, fazendo com que sejam ativadas 
e assim produzir uma resposta imunológica 
contra determinado antígeno (um alérgeno, por 
exemplo). 
 
Estrutura dos anticorpos 
 
As moléculas de anticorpos são muito 
semelhantes em sua estrutura global, conferindo 
características físico-químicas comuns, como a 
solubilidade. Os anticorpos têm uma estrutura 
central comum, duas cadeias leves idênticas e 
duas cadeias pesadas idênticas. 
 Nas duas cadeias são encontrados 
domínios constantes e domínios 
variáveis. O número de domínios 
constantes na cadeia pesada pode variar, 
o que diferencia os tipos de anticorpos. 
 Além disso, é possível identificar uma 
região de dobradiça, o que permite a 
mobilidade das partes superiores da 
cadeia leve e pesada (os domínios 
variáveis da porção Fab) 
 Possuem duas porções: porção Fc e 
porção Fab. 
- A porção Fab é responsável pela 
ligação ao antígeno. Possui a região 
Antígeno - Anticorpo 
hipervariável (extensões dos domínios 
variáveis) que é exatamente o local 
específico de ligação pelos antígenos. 
Nessa região são encontrados CDRs 
(regiões determinantes de 
complementaridade), garantindo uma alta 
variabilidade naquela região, para que 
haja uma modificação do anticorpo e ele 
consiga se ligar a diversos antígenos. 
- A porção Fc faz a ligação com as 
células. Também chamadas de porção 
cristalizável. 
 
 
Classes ou isotipos de Anticorpos 
 
- IgA (1-2 de acordo a resposta imunológica): 
diretamente relacionado a secreções. Dispostos 
em dois anticorpos presos a uma cadeia J. 
Possuem 3 domínios constantes em sua cadeia 
pesada. 
- IgG (1-4 de acordo a resposta imunológica): 
anticorpo mais abundante. Possuem 3 domínios 
constantes em sua cadeia pesada. 
 
- IgE: está relacionado a reações alérgicas. 
Possuem 4 domínios constantes em sua cadeia 
pesada. 
- IgD: se encontra preso a superfícies de 
determinadas células, como os linfócitos B. 
Possuem 3 domínios constantes em sua cadeia 
pesada. 
- IgM: primeira linha de resposta de qualquer 
antígeno. Estão dispostos em 5 anticorpos 
presos a cadeia J. Essa expansão de anticorpos 
é importante para ampliar o reconhecimento de 
substâncias estranhas como primeira linha de 
defesa. Possuem 4 domínios constantes em sua 
cadeia pesada. 
 
 
 
Obs: todos esses anticorpos podem estar 
ancorados em membranas ou livres. 
 
Processo de maturação 
 
A célula B é produzida a partir da medula óssea, 
como um precursor de célula totipotente, que irá 
derivar a um precursor linfoide, a célula pré B. 
Essa célula então sofrerá uma maturação com a 
com a chegada de moléculas de superfície. E a 
partir disso, após a sua ativação, haverá a 
proliferação dessas células e produção de 
plasmócitos, que irão produzir os anticorpos. 
 
 
 
 
 
 
 
Base estrutural de ligação 
antígeno – anticorpo 
 
- Os anticorpos reconhecem os antígenos através 
dos domínios variáveis das cadeias leves e 
pesadas na região Fab. 
- Pela alta variabilidade presente na região 
hipervariável dos anticorpos, é possível que seja 
determinada uma especificidade no 
reconhecimento de diferentes antígenos. Ou seja, 
o anticorpo é produzido especificamente para um 
antígeno, por isso, se houver mudança de 
antígeno, muda-se também o anticorpo, 
exatamente pela alta variação de aminoácidos 
presentes nessa região hipervariável. 
- Antígenos multivalentes e polivantes: a 
possibilidade de ligação do anticorpoao antígeno 
é bastante expansiva, visto que os antígenos 
possuem diversos determinantes antigênicos 
(epítopos). 
 
Obs: as regiões hipervariáveis serão 
especificas para cada determinante 
antigênico. 
 
 
Grau de interação entre antígeno – 
anticorpo 
 
Monovalente: baixa avidez 
Bivalente: alta 
Polivalente: muito alta 
 
 
 
Zona de equivalência 
 
É basicamente a equidade entre antígenos e 
anticorpos. Se o número de antígenos e 
anticorpos são semelhantes, há formação de um 
grande complexo imune. Esses grandes 
complexos, são fáceis de serem retirados do 
organismo. Entretanto, se essa quantidade de 
antígeno e anticorpo for alterada (se houver mais 
anticorpos que antígenos ou vice-versa), tem-se 
a formação de complexos menores, que são 
difíceis de serem expelidos pelo organismo, o 
que consequentemente pode gerar problemas. 
 
 
Características dos anticorpos 
 
- Há mais de 109 moléculas de Anticorpos 
estruturalmente diferentes em todos os 
indivíduos. 
- Essa grande quantidade de anticorpos é devida 
as diversas combinações de aminoácidos que se 
pode realizar nas regiões hipervariáveis. Ou seja, 
essa diversidade contribui para a especificidade 
dos anticorpos com os antígenos, já que a 
mudança de um aminoácido pode garantir a 
ligação daquele anticorpo a outro antígeno. Em 
contrapartida, nos casos de mudanças de 
antígenos, a capacidade de gerar novos 
anticorpos é ainda maior e simplificada, 
exatamente pela grande diversidade em relação 
a modificação de um aminoácido. 
 
Funções dos anticorpos 
 
A função de um anticorpo é desencadeada pela 
ligação ao seu antígeno específico. 
 
 
- Anticorpo de membrana como receptor 
antigênico de linfócitos B: Na superfície do 
linfócito B pode haver anticorpos que quando 
reconhecem outras moléculas, promovem 
proliferação. Ao proliferar, tem-se a produção de 
várias células: células de memória e células 
efetivas. A partir dessa proliferação, a produção 
de plasmócitos é iniciada e poderá gerar 
diferentes tipos de anticorpos, como IgM, IgG ou 
células B de memória. 
- Neutralização do antígeno por anticorpos 
secretados: os anticorpos podem se ligar a 
toxinas, drogas, vírus, bactérias e outros agentes 
impedindo esterioquimicamente a ação destes no 
organismo. Em outras palavras, o anticorpo 
consegue facilitar a fagocitose e destruição 
daquela molécula. 
- Ativação do sistema complemento: consiste 
de uma família de proteínas do soro que podem 
ser ativadas em uma cascata proteolítica, 
gerando moléculas efetoras. Essa ativação pode 
ser iniciada a partir dos anticorpos IgG ou IgM. 
- Opsonização por IgG para potencialização 
da fagocitose: os fagócitos mononucleares e os 
neutrófilos expressam receptores para a porção 
Fc da IgG. Quando a IgG se liga ao antígeno e o 
reveste (processo chamado opsonização) passa 
a ser reconhecida pelos receptores destas 
células, servindo para potencializar a eficiência 
da fagocitose. 
- Citotoxicidade mediada por células e 
dependentes de anticorpos dirigidas por IgA, 
IgE e IgG (ADCC): o anticorpo se liga as células 
tumorais e sinalizam células como linfócitos T 
citolíticos, neutrófilos, eosinófilos, fagócitos 
mononucleares e linfócitos matadores naturais – 
células NK, que são capazes de lisar vários tipos 
de células alvo. 
- Hipersensibilidade imediata desencadeada 
por IgE: mastócitos e basófilos possuem 
receptores de alta afinidade para a porção Fc de 
moléculas de IgE. Com a interação do IgE a um 
alérgeno, há liberação de todos os grânulos 
(mediadores inflamatórios) dos 
mastócitos/basófilos. Porém, essas moléculas 
podem causar problemas ao organismo pelo 
acúmulo de liberação dos grânulos. 
- Imunidade de mucosas mediada por IgA: 
moléculas de IgA podem ser seletivamente 
transportadas através de barreiras mucosas para 
os lúmens dos respectivos órgãos, fazendo a 
defesa contra agentes nocivos em mucosas. 
- Imunidade neonatal mediada por IgG 
materna: A IgG materna é o único anticorpo 
transportado através da barreira placentária, 
sendo então secretados no leite materno, onde é 
possível neutralizar microrganismos patogênicos 
que tentam colonizar o intestino da criança (IgA). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Características gerais 
Definição: é um conjunto de 30 proteínas séricas 
e de superfícies celulares que podem ser 
ativadas através de uma reação em cascata, isto 
é, cada componente ativado é capaz de ativar o 
outro componente do sistema complemento. 
Maneira altamente regulada para gerar produtor 
que eliminam microrganismos. 
Pode-se dizer que o sistema complemento faz 
parte da imunidade inata, visto que não faz 
diferença entre o patógeno que o organismo 
possui memória contra ou patógeno que a 
infecção está ocorrendo pela primeira vez, pois 
ele ataca todos igualmente. Porém, as vezes a 
imunidade adaptativa será necessária, com a 
reação antígeno-anticorpo para que seja ativado. 
 
Histórico: experimento de Jules Bordet. 
- Envolvimento de proteólise sequencial 
- Seus produtos se tornam ligados 
covalentemente a superfície de células, 
anticorpos ligados a microrganismos ou 
antígenos. 
- Inibida por proteínas reguladoras (do 
hospedeiro). 
- Não é definido como uma célula fagocítica, mas 
suas reações são capazes de promover a lise de 
células infectadas e microrganismos (patógenos), 
potencializando a resposta inflamatória. 
 
Como funciona? 
 
Uma cascata de reações que leva ao MAC 
(complexo de ataque a membrana): furo na 
membrana celular do patógeno, entrando água 
dentro do microrganismo, o que leva a lise 
osmótica. 
Algumas proteínas são utilizadas na formação do 
MAC e podem ser descartadas. Entretanto, no 
sistema complemento, tudo é reaproveitado: o 
que não é usado diretamente no MAC, é utilizado 
para opsonizar o patógeno e fazer quimiotaxia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ativação do sistema 
complemento 
Via clássica  complexo Ag/Ac 
Via lectina  ligação de lectinas a superfície de 
patógenos 
Via alternativa  superfície de patógenos 
 
Todas essas vias levam a ativação do sistema 
complemento, ocasionando o recrutamento de 
células inflamatórias, opsonização de patógenos 
ou lise de patógenos. 
 
Via clássica 
A via clássica precisa de interação dos anticorpos 
aos antígenos, sendo necessariamente os 
anticorpos IgG ou IgM, visto que são os primeiros 
a serem produzidos para uma resposta imune. 
- É iniciado pelo fragmento C1, em que: C1q 
possui 6 moléculas, C1s possui 2 moléculas e 
C1r possui 2 moléculas. 
- O anticorpo se liga ao antígeno acoplado ao 
patógeno 
- A C1q se liga à fração constante do anticorpo 
(IgM ou IgG) 
- Isso gera a ativação dos fragmentos C1r e C1s 
o que dá início a cascata de reações. Mais 
especificamente, o C1 irá clivar outras proteínas 
do sistema complemento provenientes do 
plasma: C2 e C4. 
- C2 entra em contato com C1 e é clivado em 
duas partes: C2b e C2a. 
- C4 também entra em contato com C1 e é 
clivado em C4b e C4a. 
- Na maioria das vezes, proteínas com “a” no final 
são direcionadas a corrente sanguínea, porém, 
no caso da via clássica, há uma exceção: as 
proteínas C2b e C4a são descartadas. 
- C4b e C2a se agrupam na membrana 
plasmática do patógeno, formando a C3 
convertase (converte proteínas C3 do sistema 
complemento). 
- A C3 aparece e é então convertida pela C3 
convertase em C3b e C3a. 
- O C3a volta para corrente sanguínea enquanto 
o C3b se agrupa à C3 convertase (C4b e C2a) 
formando a C5 convertase. 
- A C5 proveniente do plasma entra em contato a 
C5 convertase. 
Sistema complemento 
- C5 convertase cliva C5 em C5a (que vai para o 
plasma) e C5b, que permanece na membrana, 
mas não se associa à C5 convertase. 
 
Fase tardia: A função do C5b será de atrair 
outras proteínas para então iniciar a formação 
do MAC. 
- Com isso, a C5b irá se unir as moléculas de 
C6, C7 e C8, formando um complexo. 
- Em seguida, o complexo ativa a formação de 
um sítio de ligaçãopara as moléculas de C9, 
que irão se polimerizar na membrana 
plasmática, formando finalmente o MAC. 
- Assim, a lise osmótica é iniciada, onde o 
microrganismo perde seus materiais, o que 
ocasiona sua morte. 
 
Via alternativa 
- Ocorre na ausência de interação antígeno-
anticorpo e não há participação de C1. Sendo 
assim, é iniciado pela proteína C3. 
- A C3 é clivada naturalmente na circulação, 
sem precisar de toda interação que ocorre na 
via clássica. 
- Quando a C3 é clivada e não há necessidade 
para ser usada, ou seja, quando não há infecção, 
ela sofre hidrólise e é rapidamente destruída. 
Entretanto, quando há presença de um patógeno, 
terá a ligação do C3 ao fator B, que é também 
uma substância do sistema complemento. 
- O C3 então é convertido em C3b e C3a 
espontaneamente. 
- C3a volta para corrente sanguínea e o C3b se 
associa ao fator B. 
- O fator B é clivado pelo fator D, sendo 
convertido em Bb e Ba. O Ba volta para o 
plasma. 
- O Bb se associa ao C3b, formando o complexo 
C3bBb, que é a C3 convertase da via alternativa. 
A C3 convertase quebra as moléculas de C3 de 
uma maneira mais eficiente formando várias 
moléculas de C3b e C3a. 
- Quando mais uma molécula de C3b se associa 
à C3 convertase, forma-se a C5 convertase da 
via alternativa, onde as reações seguintes serão 
iguais às demais. 
 
Via lectina 
- Semelhante à via clássica. 
- É iniciada pela exposição de manoses, que se 
encontram na superfície de fungos e bactérias. 
- As manoses permitem a ligação da molécula de 
C1, onde as proteínas MASP 1 e MASP 2 irão 
permitir a clivagem de C4 e C2. 
- As reações seguintes são iguais às da via 
clássica (cliva C4, C2, etc). 
 
 
 
Regulação da Ativação do 
Complemento 
Via clássica 
- Inibição das proteínas C1r e C1s (da via 
clássica), por uma proteína chamada C1INH. 
Essa inibição acontece quando não há mais 
utilidade para C1r e C1s, impedindo assim que 
haja clivagem de C2 e C4. 
- Impossibilitar a ligação entre C4b e C2b por 
meio de uma molécula de superfície (DAF/CR1). 
Com isso, impede a formação de C3 convertase 
da via clássica. 
 
Via alternativa 
- Na via alternativa a molécula de DAF/CR1 
também será útil, já que impossibilita a ligação 
entre C3b e Bb. A molécula de MCP/CR1 é 
bastante semelhante, porém, além de se ligar ao 
sítio de ligação, cliva a molécula de C3b, 
garantindo que Bb não se ligue mais a C3b, já 
que sua estrutura fora modificada. 
 
 
 
 
 
Fase tardia 
- Na fase tardia do sistema complemento, pode 
haver a interação da molécula CD59, na qual se 
liga onde as moléculas de C9 iriam se polimerizar 
e assim, impede a formação da MAC. 
- A proteína S também exerce ação sobre a fase 
tardia impedindo que o complexo C5b, C6, C7 e 
C8 sejam aderidos a membrana plasmática. 
 
Funções do sistema 
complemento 
- Opsonização do patógeno; 
- Morte do patógeno por meio de lise osmótica; 
- Aumento da fagocitose: a bactéria recoberta por 
complemento é fagocitada e as membranas dos 
macrófagos fusionam-se criando uma vesícula, o 
fagossomo. Os lipossomos fusionam-se a essa 
vesícula, liberando enzimas que degradam as 
bactérias; 
- Facilitam a remoção de complexos imunes; 
- Aumento das respostas locais inflamatórias: 
todas as moléculas não utilizadas no sistema 
complemento irão promover a quimiotaxia de 
células, aumentando a permeabilidade e a 
migração de células do local; 
 O C3a, por exemplo, é uma anafilotoxina, 
ou seja, é uma substância que atrai 
mastócitos e basófilos para o local, 
fazendo-os liberarem histamina. A 
histamina promove a vasodilatação, 
fazendo com que mais células cheguem 
ao local da inflamação. O C5a também é 
uma anafilotoxina (inclusive a mais 
potente do organismo) e promove 
quimiotaxia, que é a atração de mais 
células do sistema imune para o local. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Introdução 
É um complexo de genes localizados em uma 
região do cromossoma 6 que codifica uma 
variedade de moléculas envolvidas na 
apresentação de antígenos (peptídeos) aos 
linfócitos T. Em humanos é chamado de HLA 
(Antígeno Leucocitário Humano), que está 
diretamente relacionado aos transplantes. 
Para que haja efetivamente a apresentação de 
antígeno ao linfócito T, é necessário que ocorra 
por meio do MHC. 
Obs: no timo, durante a maturação, existe a 
destruição de linfócitos T que reconhecem 
antígenos próprios. Além disso, há morte por 
negligência, ou seja, linfócitos T sem 
reconhecimento de MHC-peptídeo. 
 
 
 
Importância fisiológica 
 
 Moléculas de MHC são associadas à 
membrana. Os linfócitos T podem 
reconhecer antígenos somente quando 
ligados a moléculas de MHC na superfície 
de outras células. Portanto, os linfócitos T 
interagem somente com outras células 
que carregam antígenos associados ao 
MHC e não com antígenos solúveis. 
 Os padrões de associação a moléculas de 
classe I ou II do MHC determinam os tipos 
de linfócitos T que são estimulados por 
diferentes formas de antígenos. 
Linfócitos T CD4+ : classe II, auxiliar; 
Linfócitos T CD8+ : classe I, citotóxico. 
 As células APC (Apresentadoras 
profissionais de antígenos) são: células 
dendríticas, macrófago e célula B 
(formando anticorpo) que capturam o 
antígeno e apresentam ao linfócito via 
MHC. As células dendríticas, por exemplo, 
apresentam um menor tempo de meia 
vida do MHC se estiverem em situação de 
repouso. Já quando são ativadas, a meia 
vida do MHC aumenta e a célula executa 
sua ação. 
Importância: defesa contra microrganismos 
intracelulares e ativação de outras células. 
Função: apresentação de antígenos a linfócitos 
T. 
 
Estrutura 
A molécula de MHC de classe I terá duas 
cadeias polipeptídicas: uma alfa ou pesada e 
uma cadeia beta-microglobulina. A cadeia alfa 
apresenta 3 domínios, enquanto a cadeia beta 
apresenta apenas 1 domínio. 
O sítio de ligação com o antígeno, vai ser 
formado apenas pela cadeia alfa, entre os 
domínios alfa 1 e alfa 2. 
 
Complexo de Histocompatibilidade Principal (MHC) 
O MHC de classe II, apresenta duas cadeias 
polipeptídicas de estrutura semelhante 
associadas sem covalência. É formado por 
uma cadeia alfa com dois domínios e uma cadeia 
beta também com dois domínios. O sítio de 
ligação é composto pelas duas cadeias. 
 
Processamento e apresentação 
de antígenos 
A captação, o processamento e apresentação do 
antígeno são feitos pelas células APCs, via MHC, 
onde os linfócitos T reconhecem especificamente 
apenas peptídeos ligados restritamente ao MHC 
próprio. 
 
Interação entre MHC I e receptores 
dos linfócitos T 
 
- É expresso em todas as células nucleadas do 
organismo, com exceção dos neurônios. 
- Apresenta antígenos para linfócitos T CD8+, 
que são citotóxicos. 
- Apresenta antígenos citósolicos (que estão 
dentro do citoplasma), onde células infectadas 
por vírus ou tumorais processam uma parte do 
agente invasor soltos no citoplasma. Ou seja, é 
realizada primeiramente a biossíntese do MHC e 
a sua união ao peptídeo, que é feita a nível de 
retículo endoplasmático. Por conseguinte, o 
complexo é direcionado a membrana plasmática 
por meio de vesículas e finalmente é liberada, 
obtendo o reconhecimento aos linfócitos T. 
- Após ativação nos nódulos linfáticos, os 
linfócitos T migram para tecidos infectados. 
- Os linfócitos T CD8+ ativados liberam grânulos 
em células-alvo. 
 
Interação entre MHC II e receptores 
dos linfócitos T 
 
- Expressos apenas pelas células 
apresentadoras de antígenos (macrófagos, 
células dendríticas e linfócitos B). 
- Apresenta antígenos para linfócitos CD4+ 
(linfócitos T auxiliares). 
- Apresenta antígenos que foram captados pelas 
células, ou seja, patógenos processados em 
compartimentos  o antígeno é capturado do 
espaço extracelular por fagocitose e é 
processado em vesículas intracelulares. 
- Para que se realize a união do MCH II ao 
peptídeo, é preciso que umaoutra molécula se 
aproxime induzindo uma ligação forte. Essa 
molécula é denominada HLADM. 
- Os linfócitos T CD4+ ativados, liberam 
citocinas, que ativam outras células 
apresentadoras de antígenos para matar os 
patógenos. 
 
Resumindo: 
 
MHC I  processamento no citoplasma, 
liberação citotóxica (CD8+); 
MHC II  processamento em vesículas 
intracelulares, liberação de citocinas (CD4+). 
 
 
 
 
 
 
Visão geral dos linfócitos 
- Importantes na resposta adaptativa 
- Expressão de receptores antigênicos 
- Cada clone possui especificidade única 
- Imunidade adaptativa  expansão clonal dos 
linfócitos. 
A presença de milhões de clones de linfócitos no 
corpo do individuo dá a ele capacidade de 
reconhecer e responder a milhões de antígenos, 
combatendo de forma mais eficiente as 
infeccções. 
Descobertas posteriores: 
- Diferentes tipos: T, B e suas variações; 
- Local de origem e maturação (linfócitos T são 
maturados no Timo; linfócitos B em aves são 
maturados na Bursa de Fabricius e nos 
mamíferos na medula óssea). 
- Essas células possuem capacidade única em 
produzir receptores antígeno-especificos com alta 
distribuição e diversificação. 
- Recombinação de segmentos de DNA – 
aleatório (consiste em alelos com caracteristicas 
especificas para produção de anticorpos. Esses 
alelos são combinados de forma aleatoria pela 
recombinase e produzem um RNAm, que na 
maquinaria da célula consegue sintetizar 
anticorpos que possuem diferentes receptores 
antigênicos, com um reconhecimento diferente 
em suas regiões variáveis) 
 
Papel da imunidade 
adaptativa 
 Estudos em humanos, na 
imunodeficiência congênita e adquirida, 
houve um número reduzido de linfócitos 
na circulação periférica e nos tecidos 
linfoides. 
 Em ratos e camundongos, os 
pesquisadores fizeram uma depleção de 
linfócitos, ou seja, esses animais foram 
geneticamente modificados para que não 
produzissem linfócitos. Com isso, foi 
constado que eles não eram capazes de 
responder a imunizantes. Os linfócitos 
então foram mostrados como o único tipo 
celular capaz de transferir imunidade 
 
específica. Dessa forma, esses animais não 
foram capazes de obter resposta imunológica 
às vacinas. 
 Nos experimentos in vitro, utilizando 
cultura de linfócitos, foi demonstrado que 
a exposição dessa cultura a antígenos 
apresentavam a mesma caracteristica 
imune observada in vivo. 
 
Classes 
Linfócitos B 
- Produção de anticorpos; 
- Local maturação: bursa de fabricius em aves 
(onde foi inicialmente descoberto) e medula 
óssea em mamíferos. 
 
Linfócitos T 
- Mediadores da resposta imune celular; 
- Migração e amadurecimento no timo. 
- Três tipos: auxiliar, citolítico e regulador. 
 
Subpopulação de linfócitos B 
 
A célula Pró-B dará origem a três tipos de células 
B: 
 
Células B foliculares 
- São mais numerosas; 
- Encontradas nos tecidos linfoides e no sangue; 
- Anticorpos altamente diversificados e 
clonalmente distribuídos; 
- Possui receptores antigênicos de superfície 
celular; 
- São reconhecidos como moléculas efetoras-
chave; 
- Originam a maioria dos anticorpos de alta 
afinidade – células B de memória. 
 
Células B da zona marginal 
- Encontrados na região do baço. 
 
Células B-1 
- Encontradas na mucosa e cavidades peritoneal 
e pleural. 
 
 
 
 
 
Células do Sistema Imune: Linfócitos T e B 
 
 
Obs: as células B da zona marginal e B-1 
representam a minoria das células B, com uma 
diversidade limitada de anticorpos. 
 
Subpopulação de linfócitos T 
 
Linfócitos T auxiliares – CD4+ 
- Liberam citocinas, afetando vários tipos 
celulares, havendo um estímulo para que ocorra 
a diferenciação e ativação de algumas células, 
inicio das cascatas inflamatórias e expansão 
clonal. 
Linfócitos T citotóxicos – CD8+ 
- Reconhecimento e eliminação de células 
infectadas. 
Linfócitos T reguladores – CD4+ 
- Expressão de αβ – Inibição das respostas 
imunes 
 
Linfócitos T limitantes no organismo: 
- Linfócitos T – natural Killer (NKT) 
- Linfócitos T invariantes – MAIT 
- Linfócitos T γδ 
Desenvolvimento dos 
linfócitos 
- Originam-se de células-tronco multipotentes 
- Todos os linfócitos passam por um estágio de 
maturação complexo em seus respectivos órgãos 
linfoides, onde vai haver a expressão de 
receptores e irá alcançar suas características 
fenotípicas e funcional, tornando-se células 
maduras. 
- Esses órgãos linfoides geradores são divididos 
em primários ou centrais, sendo representados 
pela medula óssea e timo. 
População e exposição aos 
antígenos 
Células B ou T que são maduras, porém ainda 
não encontraram o antígeno invasor são 
denominadas de Linfócitos naive, ou seja, são 
considerados linfócitos inexperientes. Migram da 
medula óssea para os órgãos linfoides 
secundários. 
- Fazem o ciclo de recirculação na linfa e sangue 
a procura de microrganismos ou peptídeos; 
- São capazes de sintetizar novas proteínas, 
receptores e citocinas; 
- Também fazem a expansão clonal e quando 
isso ocorre será antígeno-específica; 
- Quando esses linfócitos são estimulados, são 
chamados de linfócitos de memória ou 
linfócitos efetores; 
- Não possuem distinção com base na 
morfologia; 
- Sobrevida de 1 a 3 meses; 
- Dependente de sinais/receptores antigênicos e 
citocinas; 
- Quando são ativados, ocorre uma proliferação 
homeostática. 
 
Linfócitos efetores 
 
Possuem a capacidade de eliminar os antígenos. 
 
Linfócitos T efetores 
Linfócitos T auxiliar – CD4+ : fator ligante CD40 
(CD154) para que ocorra a liberação de citocinas. 
Linfócitos CTLs – CD8+ : possuem grânulos 
citoplasmáticos que serão liberados no intuito de 
destruir a célula alvo. 
 
Linfócitos B efetores 
Quando são capazes de produzir anticorpos são 
chamados de plasmoblastos e posteriormente 
plasmócitos. Essa diferenciação pode ocorrer a 
nível de órgãos linfoides, sítio de infecção e 
medula óssea. Produzem em maior escala a 
secreção de IgA e IgG. 
 
 
Linfócitos de memória 
 
- Possuem uma sobrevida de meses a anos; 
- Os linfócitos T possuem uma peculiaridade, que 
é que eles são capazes de migrarem para sítios 
de infecção em qualquer parte do corpo. 
- O aumento das células de memória é alcançado 
conforme a idade do indivíduo. Quanto maior a 
idade que for alcançada, menos células naives 
são encontradas e mais células de memória se 
fazem presentes. 
 
 
 
 
Células B naive – são capazes de produzir IgM 
e IgD; 
Células B de memória – capazes de produzir 
IgG, IgE ou IgA. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Definição 
São proteínas secretadas pelas células da 
imunidade natural e adquirida que medeiam e 
regulam muitas funções dessas células. 
 
Características 
 Produzidas em resposta a 
microrganismos e a antígenos; 
 Citocinas diferentes estimulam respostas 
diferentes, ocorrendo na imunidade e 
inflamação; 
 Imunidade adquirida – estimula o 
crescimento e diferenciação de linfócitos; 
 Ativam diferentes células efetoras – 
eliminação dos microrganismos ou 
antígenos (na imunidade adquirida e 
natural); 
 Estimula o desenvolvimento de célula 
hematopoiética 
 Importantes agentes terapêuticos 
 
Obs: as interleucinas são citocinas produzidas 
que agem sobre leucócitos. 
 
Propriedades 
 
 Evento breve e autolimitado – a citocina 
será produzida e rapidamente será 
consumida. 
 Ações pleiotrópicas: uma mesma 
citocina agindo sobre células diferentes e 
ações diferentes nestas células. 
 Ações redundantes: duas citocinas 
diferentes agindo sobre uma mesma 
célula resultando em um mesmo efeito. 
 Sinergismo: duas citocinas produzidas 
por células diferentes vão possuir uma 
mesma ação. 
 Antagonismo: uma citocina ativa 
macrófagos, enquanto a outra citocina 
inibe essa ativação. A depender da 
necessidade do organismo isso será 
controlado. 
 Efeito cascata na ativação de outras 
citocinas. Da mesma forma, pode haver 
ação inibitória dessas citocinas. 
 Ação local ou sistêmica – autócrina,parácrina, endócrina 
 Precisam de receptores específicos de 
membrana – um receptor para cada 
citocina 
 Alguns sinais externos (citocinas) levam a 
regulação de receptores das células T e B 
 Mecanismo inibitório por feedback – 
regulação. 
 
Classificação quanto a ação biológica 
Mediadoras e reguladoras da imunidade 
natural: a grande maioria atua em células 
endoteliais e em leucócitos para estimular 
reações inflamatórias. 
Mediadoras e reguladoras da imunidade 
adquirida: agem mais sobre linfócitos T (CD4+), 
Citocinas 
regulando o crescimento e diferenciação de 
linfócitos, podendo ativar, regular e recrutar 
fagócitos, neutrófilos e eosinófilos. 
Estimuladoras da hematopoiése: estimulam o 
crescimento e diferenciação de linfócitos 
imaturos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Receptores de citocinas 
 Tipo I: vão receber sinais de várias 
citocinas 
 Tipo II 
 Família IL-1 
 Receptor de TNF 
 Receptor transmembrana de sete alfa 
hélices 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Obs: quando a TNF é produzida em baixas 
quantidades no plasma, ela irá promover a 
inflamação local, produzindo citocinas para 
promover ativação de outras células. Quando é 
produzida de forma moderada, há produção de 
proteínas de fase aguda no fígado, produção de 
leucócitos na medula óssea e febre. Já quando 
este TNF é produzido em altas quantidades, se 
tem o choque séptico, causando trombose e 
esgotamento do organismo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Imunidade natural: a maioria das citocinas são 
produzidas por macrófagos. 
Imunidade adquirida: a maioria das citocinas 
são produzidas pelas células T. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Introdução 
O sistema imunológico possui a habilidade 
discriminar o que é próprio x estranho. Portanto a 
tolerância imunológica é a não responsividade a 
um antígeno próprio induzido por uma 
apresentação prévia dos linfócitos a este 
antígeno. Ou seja, no individuo saudável, vai 
existir a tolerância a seus próprios antígenos, já 
que um linfócito que reconhece seu próprio 
antígeno, será levado a destruição. 
Obs: Esses linfócitos que reconhecem antígenos 
próprios, podem desencadear doenças 
autoimunes. Entretanto, a ativação de linfócitos 
auto reativos não é necessariamente sinônimo de 
doença autoimune. 
 
Ag próprios: podem ser chamados de 
tolerogênicos, visto que induzem o mecanismo 
de tolerância no organismo. 
Ag estranhos: são chamados de imunogênicos, 
já que desencadeiam uma resposta imunológica. 
 
Potencial terapêutico 
A tolerância possui grande importância na 
Medicina/Medicina Veterinária quanto ao seu 
potencial terapêutico de induzir a tolerância e 
prevenir respostas imunológicas indesejadas, 
como: 
- Rejeição de órgãos 
- Doenças autoimunes 
- Doenças alérgicas 
- Transplantes 
A autoimunidade representa a falha entre os 
mecanismos de auto tolerância de autoimunidade 
no organismo. No entanto, para que uma doença 
autoimune se estabeleça, é necessário que haja 
uma combinação de fatores: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fatores genéticos: o organismo do indivíduo 
produz em quantidades exacerbadas de linfócitos 
auto reativos, visto que o nível baixo de auto 
reatividade é fisiológico e essencial pro 
funcionamento do organismo. 
Fatores ambientais: infecção, trauma, dano 
tecidual. 
 
Prevenção à autoimunidade 
“Check points” da auto tolerância: tolerância 
central e tolerância periférica. 
- Quando um não funciona, outros mecanismos 
vão tentar evitar esse dano, que são causados 
por linfócitos auto reativos, evitando que se inicie 
uma resposta autoimune. 
 
Tolerância central: órgãos linfoides 
primários/geradores (medula óssea, timo). Vão 
abrigar linfócitos imaturos ou que estão em 
desenvolvimento. 
Tolerância periférica: órgãos linfoides 
secundários (baço, linfonodos). Ocorre na 
periferia, quando os linfócitos já se encontram 
maduros e estão circulando nos tecidos 
periféricos. Se a tolerância central deixa passar 
um auto antígeno despercebido, eles ainda irão 
passar pela seleção da tolerância periférica. 
 
Tolerância central 
É o mecanismo primário de deleção dos clones 
de linfócitos auto reativos. Existe um mecanismo 
principal, que é a chamada seleção negativa, 
em que esses linfócitos T ou B, serão 
selecionados de acordo a reatividade a antígenos 
próprios e são encaminhados a deleção. Esses 
linfócitos possuem receptores fortemente auto 
reativos, com bastante avidez. Contudo, também 
existe outro mecanismo chamado seleção 
positiva, em que os linfócitos não são excluídos 
pelo organismo e possuem receptores de baixa 
auto reatividade. 
 
 
 
 
 
 
 
Autoimunidade e Tolerância 
Tolerância periférica 
São linfócitos maduros auto reativos nos tecidos 
periféricos, que irão passar por um novo 
processo de tolerância, agindo como um “back 
up”. Os mecanismos podem ser: deleção, 
anergia e supressão. 
 
 
Tolerância de células T e B 
 
Tolerância central de células T 
 
Seleção negativa: acontece no timo, onde as 
células ainda imaturas serão avaliadas conforme 
a intensidade que ela interage com seus auto 
antígenos. Os linfócitos que respondem 
fracamente aos auto antígenos, irão receber um 
sinal positivo de que eles podem continuar sua 
maturação, saindo da tolerância central para a 
periférica. 
Obs: somente linfócitos que reconheçam 
moléculas associadas ao MHC poderão seguir 
para a maturação (podem reconhecer antígenos). 
Portanto, é possível concluir que os linfócitos T 
não interagem com antígenos solúveis. 
 
As células T CD4+ auxiliares no timo podem não 
ser eliminadas, mas podem se diferenciar em 
células T regulatórias. Essas células regulatórias 
saem do timo, concluem sua maturação e vão 
agir auxiliando a inibir as respostas contra 
antígenos próprios na periferia. 
 
Tolerância periférica da célula T 
 
Existem dois principais mecanismos: anergia e 
supressão por células T regulatórias. 
Na resposta normal, os linfócitos T necessitam de 
dois sinais para seguir com sua proliferação e 
diferenciação em células efetoras. Esse primeiro 
sinal é sempre dado pelo antígeno e o segundo 
sinal será dado por coestimuladores expressos 
nas células APC que farão o reconhecimento do 
antígeno estranho através da coestimulação do 
B7 ligado ao CD8. No entanto, se uma célula T 
reconhece um antígeno próprio sem essa 
coestimulação, essa célula T se torna não 
responsiva ou anérgica, devido ao bloqueio de 
sinalização. 
Tolerância central de células B 
 
Os linfócitos B imaturos que reagem a antígenos 
próprios ainda na medula óssea, serão 
eliminados ou passarão pelo processo de 
edição de receptores, que vai mudar a 
especificidade desses receptores e assim, não irá 
reconhecer mais o antígeno próprio que acionou 
esse processo. 
Na edição de receptores, quando essas células B 
reconhecem os antígenos próprios na medula 
óssea, o organismo pode começar uma 
reativação da maquinaria de recombinação 
gênica desse linfócito. Dessa forma, ele vai 
passar a expressar novas cadeias leves e 
consequentemente vai criar um receptor de 
célula B com uma nova especificidade, ou seja, é 
uma célula que não irá mais reconhecer o 
antígeno próprio que ela havia reconhecido 
antes. No entanto, quando essa edição de 
receptores falha, essas células B imaturas podem 
sofrer apoptose. 
Há também a possibilidade de oslinfócitos B 
reconhecerem fracamente os antígenos próprios 
e assim, ela terá sua expressão reduzida do 
receptor por bloqueio de sinalização, entrando 
em anergia. 
 
Tolerância periférica de células B 
 
Os linfócitos B maduros que encontram 
antígenos próprios nos tecidos linfoides 
periféricos, serão incapazes de responder 
novamente aquele antígeno, visto que eles já 
passaram pela edição de receptores ou vão 
sofrer apoptose. O linfócito B maduro que 
reconhece seu antígeno próprio, também não vai 
receber estímulos de células T auxiliares e assim, 
sofrerá anergia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Introdução 
A hipersensibilidade se define como distúrbios 
causados por resposta imunológica. Esses 
distúrbios são causados por determinados 
motivos, como: 
- Auto-imunidade 
- Reação contra microrganismos 
- Reações contra antígenos ambientais. Essas 
reações podem ser imediatas ou tardias, levando 
a mecanismos de lesão tecidual. 
 
Pode ser dividida em: 
 
Tipo I: anafilática ou imediata 
Tipo II: dependente de anticorpos ou citotóxica 
Tipo III: formada a partir de imuno-complexos 
Tipo IV: mediada por células, considerada tardia 
 
Hipersensibilidade tipo I 
Fase de pré-exposição: É dada pela 
sensibilização do organismo ao alérgeno 
(antígeno). O organismo sofre exposição a esse 
alérgeno às células do sistema imunológico e 
consequentemente irá gerar uma resposta, como 
a produção de IgE. Essa imunoglobulina, 
posteriormente, irá se ligar à superfície de 
mastócitos e basófilos. 
 
 
 
 
 
 
Fase efetora: Em uma nova exposição àquele 
alérgeno, haverá uma sensibilização do 
mastócito, fazendo com que haja a liberação de 
seus grânulos (mediadores químicos), resultando 
na produção de citocinas, aminas vasoativas e 
mediadores lipídicos. 
 
 
Casos clínicos 
 
- Hiperpigmentação e lignificação em quadro de 
Atopia, com malasseziose secundária. 
- Piodermite de superfície com intensa 
exsudação em cão com dermatite atópica. 
Observa-se edema dos dedos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Hipersensibilidade 
Etapas das reações alérgias 
atópicas tipo I 
 
1. Ativação de linfócitos TH2 e produção de 
IgE específicos para o alérgeno 
2. Os alérgenos se ligam aos anticorpos IgE 
que estão na superfície de mastócitos e 
basófilos 
3. Ocorre ativação celular 
4. Ocorre liberação de mediadores 
 
Mediadores pré-formados: histamina, heparina, 
proteases, fator quimiotático para eosinófilos, 
fator quimiotático para neutrófilos. 
Mediadores recém-formados: leucotrienos, 
fator ativador de plaquetas (PAF), 
prostaglandinas, tromboxanos. 
 
Reações observadas 
- Reações vasculares 
- Reações da musculatura lisa 
- Inflamação tardia 
 
Obs: estão relacionados ao tecido epitelial e 
conjuntivo. 
 
Células com papel essencial 
- Mastócitos 
- Basófilos 
- Eosinófilos 
 
A partir dessas células efetoras, haverá a 
liberação de mediadores químicos, fazendo com 
que ocorra todas as reações observadas nos 
tecidos. 
Trato gastrointestinal: aumento de secreção e 
aumento do peristaltismo, que leva a expulsão de 
conteúdo com microrganismos do trato por meio 
de vômito e diarreia. 
Vias aéreas: constricção e aumento de secreção 
do muco, levando a expulsão dos conteúdos por 
meio de tosse e espirro. 
Vasos sanguíneos: aumento de fluxo e aumento 
de permeabilidade celular, causando excesso de 
fluidos nos tecidos. Isso faz com que o local da 
inflamação receba de forma mais rápida suas 
demandas de defesa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Hipersensibilidade tipo II 
É mediada por anticorpos que se ligam aos 
antígenos. Seus mecanismos são: 
- Opsonização ou ativação do sistema 
complemento (pode acarretar alguns problemas, 
como a anemia hemolítica autoimune a partir de 
transfusões). 
- Recrutamento de neutrófilos e macrófagos – 
ativação do sistema complemento e 
consequentemente lesão. A partir daí, podem 
surgir determinadas doenças, como a 
Glomerulonefrite mediada por anticorpos. 
 
- Anticorpos que se ligam a receptores de 
células normais, ou seja, a sítios específicos 
(doença sem inflamação). No caso do hormônio 
tireoide, se estimulado exageradamente, causa o 
hipertireoidismo. Outro exemplo é quando o 
anticorpo se liga aos receptores de acetilcolina, 
impedindo que haja a contração muscular. 
 
 
 
 
 
Hipersensibilidade tipo III 
Ocorre quando existe um acúmulo de imuno-
complexos (complexos antígeno-anticorpo) que 
não foram depurados adequadamente pelas 
células imunes inatas, levando a um aumento da 
resposta inflamatória e atraindo leucócitos. Tais 
reações podem dar origem a doenças mediadas 
por imuno-complexos. 
Essa hipersensibilidade tende a ser sistêmica, 
sendo sintetizada a partir da formação de imuno-
complexos. Esses complexos são produzidos em 
uma defesa do organismo, que posteriormente 
causará problemas na retirada do imuno-
complexo pequeno. 
 
 
Obs: a medida que os imuno-complexos são 
formados, lesões vasculares, renais e articulares 
também crescem de forma gradativa. 
 
Púrpura hemorrágica em equino 
 
 
 
 
 
Lúpus 
 
Doenças causadas pela 
Hipersensibilidade tipo III 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Hipersensibilidade tipo IV 
 Reação tardia 36 a 48h após o contato 
com o agente infeccioso. 
 Hipersensibilidade mediada por células T 
CD4+ e T CD8+, o que 
consequentemente se destaca a produção 
de citocinas. 
 Ativação de macrófagos e inflamação 
 
 
 
Infiltrado granulomatoso 
 
Teste para tuberculose 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Bactérias extracelulares 
Para o combate de bactérias que estão 
externamente às células, há o envolvimento da 
imunidade inata e adaptativa: 
Imunidade inata: 
- Ativação do sistema complemento 
- Fagocitose 
- Resposta inflamatória 
Porém, a principal resposta às bactérias 
extracelulares é a imunidade humoral 
(adaptativa), com uma importante ação dos 
anticorpos. 
- Bloqueio da infecção, eliminação dos 
microrganismos, neutralização das toxinas. É 
possível haver choque séptico devido às 
citocinas TNF (Fatores de Necrose Tumoral) que 
recrutam células da imunidade para o local e se 
acumulado, resulta em choque séptico. 
 
 
Evasão 
 
Os microrganismos podem evadir da resposta 
imunológica por: 
- Mecanismos antifagocíticos: cápsula rica em 
polissacarídeos 
- Inativação do complemento ou seus produtos 
- Variação genética de Ag de superfície 
 
 
 
 
Bactérias intracelulares 
A principal imunidade é aquela mediada por uma 
resposta celular: 
Na imunidade natural há ação de fagócitos e 
células NK, enquanto na imunidade adquirida, os 
linfócitos T CD4+ e CD8+ se fazem presentes. 
 
Na resposta celular adquirida, uma célula do 
sistema imunológico é infeccionada 
internamente, onde os microrganismos se 
encontram em vesículas ou no próprio 
citoplasma. Em seguida, essa célula sofrerá uma 
interação com o linfócito T CD4+, que produz 
IFN-gama e irá sinalizar à célula sobre sua 
infecção. Automaticamente, a célula consegue 
destruir os microrganismos encontrados em seu 
interior. 
Todavia, se a célula não consegue efetuar essa 
ação por completo, uma outra sinalização é feita 
para linfócito T CD8+, que irá efetivamente liberar 
substâncias que destruam o macrófago, ou seja, 
a célula infectada. 
 
 
Evasão 
 
- Inibição do fagolisossomo 
- Escape para o citoplasma 
- Inativar espécies reativas do O2 
 
 
Resposta imune nas infecções e infestações 
Fungos 
 Utilização de mediadores naturais: 
Neutrófilos e Macrófagos 
 Principal mecanismo: imunidade 
mediada por células (linfócitos T CD4+ e 
CD8+). 
 
Vírus 
 Imunidade natural: células NK e 
produção de IFN 
 Imunidade adquirida: anticorpos e 
linfócitos T citolíticos 
 
Imunidade natural: no momento da produção de 
IFN, um status antiviral é ativado, ou seja, um 
estado em que se considera que a célula está 
protegida de infecções contra vírus.Além disso, 
as células NK identificam a célula infectada e a 
destrói. 
Imunidade adaptativa: produção de anticorpos 
que vão identificar e neutralizar aquele vírus ou 
ativação de linfócitos T CD8+, que identificam a 
célula infectada e causa a sua morte. 
 
Evasão 
 
Os vírus possuem uma maior evasão da resposta 
imunológica, por meio de: 
- Variação antigênica (mudança de antígeno de 
superfície para que não seja reconhecido pelos 
anticorpos). 
- Inibição do processamento de Ag 
- Produção de homólogos de receptores de 
citocinas (o organismo produz citocinas que são 
direcionadas a resposta imunológica e que 
automaticamente se ligam a um receptor criado 
pelo próprio vírus, o que não irá surtir efeito sobre 
nada). 
- Produção de citocinas imunossupressoras (ao 
invés de produzir citocinas que ativem uma 
resposta TH1, eles podem ativar uma resposta 
TH2, perpetuando a quantidade de vírus no 
organismo). 
- Infecção de células imunocompetentes 
(infecção de linfócitos T CD4+). 
 
Parasitos 
Helmintos e protozoários: usualmente são 
agrupados como parasitos. São agentes 
extremamente diferentes entre si em termos de 
estrutura, composição antigênica, localização no 
hospedeiro e mecanismos patogênicos. 
A resposta imune, portanto, é variável (depende 
do tipo de parasita e de sua localização). 
 Localização extracelular: de superfícies 
epiteliais e espaços intersticiais. É 
mediada pela resposta humoral, como por 
exemplo sistema complemento e 
anticorpos. 
 Localização intracelular: citoplasmáticos 
ou vesiculares. Mediada por resposta 
celular, onde são atacados por células T 
citotóxicas ou ativação dos mecanismos 
antimicrobianos da célula fagocítica. 
 
Evasão 
 
- Variação antigênica 
- Resistência a linfócitos T citoliticos e ao 
complemento 
- Inibição da resposta imunológica 
- Descarte do antígeno

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