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M1 - P8 Tradução
UNIEVANGÉLICA
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Amanda Lima - Turma XXVII Problema 8 “Tradução” ● Definir e descrever o processo de tradução; É o processo que traduz mRNA em proteínas, com ação conjunta dos rRNA e tRNA. Após os processos de transcrição e splicing que ocorrem no núcleo, o ribossomo faz a leitura da fita de mRNA e acopla os tRNA que carreiam os AA. Essa leitura só é possível pelas determinações do código genético, composto por combinações de 3 nucleotídeos consecutivos (tripletos=códons). ● Há 64 códons, 61 codificantes e 3 de finalização; ● Degeneração: 20 AA, 61 códons (sinônimoos que diferem geralemnte no terceiro nucleotídeo); ● nº de códons do mRNA determina o comprimento da proteína. tRNA: São moléculas intermediárias entre o mRNA e os AA, sua função principal é alinhar os aminoácidos seguindo a ordem determinada pelos códons do mRNA. Estruturadas como um trevo (fita de RNA pareia-se consigo mesma formando uma estrutura terciária). [31 tipos] ● Tem um domínio específico que se liga ao AA na A da extremidade 3’ trinucleotídio CCA - extremidade aceitadora; ● braços distais há 7-8 nucleotídeos sem pareamento que formam alças, que as caracterizam : trinucleotídio TψC (alça T) e di-hidrouridinas (alça D); ● Existe uma alça adicional entre a alça T e a alça anticódon, cujo tamanho varia em cada tipo de tRNA - alça variável. ● Fazem ligações não usuais para adquirirem sua forma, além de apresentarem nucleotídeos diferentes (ex.: inosina); Tabela 9.1 Pareamentos de códon-anticódon possibilitados pelas regras de oscilação. (Griffiths) ● Pareamento oscilante: o 3º nucleotídeo establece liga. de H com qualquer nucleotídeo, seguindo a tabela a cima FIGURA 9.9 No terceiro sítio (extremidade 5’) do anticódon, G pode adotar qualquer uma de duas posições oscilantes, sendo capaz, portanto, de parear-se com U ou C. Essa capacidade significa que uma única espécie de tRNA @mandavmed Amanda Lima - Turma XXVII que carreia um aminoácido (nesse caso, serina) consegue reconhecer dois códons — UCU e UCC — no mRNA. (Griffithis) ● Há uma alça no mesmo eixo da formada pela 3’ que é a determinante de que tipo de AA aquele RNA carreia, alça anticódon; ● Os códons do mRNA são lidos na direção 5’-3’, já os anticódons são orientados e escritos na direção 3’-5’. ● O tRNA ligado ao aminoácido compatível com ele é chamado aminoacil-tRNAAA, [ex.: cisteinil-tRNA (tRNA^Cys)] ● Quando ligado a AA, chama-se carregado, fica em formato de L, pareamento não usuais, forma importante para função. figura 16.3 Modelo de trevo de quatro folhas dos tRNA. Figura 16.4 Estrutura terciária dos tRNA, que finaliza com uma configuração em L. A molécula da direita é um aminoacil-tRNAAA, pois a extremidade aceitadora do tRNA tem um aminoácido (AA). Observe que ele se encontra conectado com a adenina do trinucleotídio CCA. Sintetases: Enzima que faz a ligação do AA no tRNA, reconhece de forma específica os anticódons (aminoacil-tRNA sintetase.) [20 tipos] FIGURA 9.7 Cada aminoacil-tRNA sintetase apresenta bolsões de ligação para um aminoácido específico e seu tRNA cognato. Por este meio, um aminoácido é covalentemente ligado ao tRNA com o anticódon correspondente. (Griffithis) ● Na primeira – o aminoácido liga-se a um AMP, formando um aminoacil-AMP e liberando um pirofosfato e energia. E essa energia também passa ao aminoacil-AMP. ● Na segunda – a energia liberada na primeira etapa é utilizada pela aminoacil – tRNA sintetase para transferir aminoacil – AMP à A da @mandavmed Amanda Lima - Turma XXVII extremidade aceitadora do tRNA compatível – é formada a molécula aminoacil-tRNAAA, essencial para a síntese proteica, pois reconhece o códon complementar no mRNA. ● A energia do ATP usada na primeira reação é depositada na ligação química entre o aminoácido e a A do Cada um dos 31 tipos de tRNA se liga somente a um dos 20 aminoácidos usados na síntese proteica, isso porque, cada aminoacil-tRNA sintetase identifica o tRNA pelo anticódon que é a parte mais especifica do tRNA. ● Existem outros sinais nos tRNA que são reconhecidos pela enzima, geralmente segmentos nucleotídeos próximos ao anticódon. Existem 11 tipos de tRNA em excesso - alguns aminoácidos são reconhecidos por mais de um tRNA. ● Um dos tRNA em excesso é tRNA iniciador (tRNAi) - transporta a metionina destinada exclusivamente ao códon AUG de iniciação. Tradução: Após o processamento do transcrito primário, o mRNA sai do núcleo, alguns vão para sítios preestabelecidos no citoplasma celular para direcionar onde cada proteína ficará concentrada. Exemplo:. actina na zona periférica das células epiteliais. Mesmo com splicing, existem sequências que não será traduzidas: cap - 10 nucleotídios - códon de inicialização (controle da tradução e regulação da estabilidade do mRNA, sobrevivência) / pós códon de finalização - poli A (sobrevivência). Códon de iniciação - metionina (AUG): Em geral essa metionina é removida, e o segundo aminoácido passa para a primeira posição; garante a síntese correta dos AA na proteína, já que a deleção de uma de suas bases pode alterar totalmente o significado da tradução. (casos raroros podem usar GUG e UUG). ● pertence a ela o grupo amina livre da cadeia proteica em formação; ● Quando em outros sítios, codifica metionina. Assim, a síntese começa com a ligação de dois AA entre si (lig. peptídica) e vão sendo acrescentados novos AA 1 a 1 nas extremidade da cadeia proteica. ● A proteína é sintetizada a partir da extremidade que tem o grupo amina livre, correspondendo à direção 5’- 3’usada para a tradução do mRNA. Quando o ribossomo desliza em direção à extremidade 3’ do mRNA, acoplando os tRNA com seus AA, e alcança o códon de finalização, a síntese é interrompida e a proteína liberada. (fábricas de proteínas). Figura 16.5 Moléculas que participam da formação dos ribossomos citosólicos. - Subunidade menor: formato irregular e canal que faz @mandavmed Amanda Lima - Turma XXVII comunicação com a maior; sítio A (aminoacil), P (peptidil) e E (exit - saída); função: unir tRNA (lig. peptídicas) - Subunidade maior: túnel para que a proteína saia do ribossomo; função: catalisar ligações (rRNA - ribozima) e auxilia regulação da síntese proteica. Figura 16.6 Esquema das duas subunidades do ribossomo, com as localizações do mRNA (cortado transversalmente) e do tRNA ligado ao aminoácido (AA). A cadeia polipetídica percorre um túnel situado na subunidade maior. ● Um mRNA associa-se a vários ribossomos (polissomo/polirribossomo), dista. de cerca de 30 códons um do outro. Figura 16.7 @mandavmed Amanda Lima - Turma XXVII Figura 16.8 Formação dos polirribossomos livres no citosol e dos associados ao retículo endoplasmático rugoso. ● Descrever as etapas da síntese proteica; INICIAÇÃO: ● Regulada por prot. citosólicas, fatores de iniciação (FI). Ocasionam 2 fatos concomitantes: Ligação do FI-4 à prot. CBP (entre cap e AUG) [ATP}: o metionil-tRNA[i]Met posiciona-se no sítio P da subunidade menor do ribossomo. Esta reação requer o fator FI-2 e gasta a energia de um GTP. ● Depois, FI-3 posiciona-se na extremidade 5” do mRNA na face da subnidade menor, provocando o deslizamento dela até AUG (sítio P - liga-se no anticódon CAU) ● Finaliza com a ligação entre subunidades formação do ribossomo, produzida com o auxílio de FI-5 (após desprendimento de FI-2 e FI-3); Figura 16.9 Alongamento: ● Regulada por fatores de alongamento (FA). ● Relacionadas ao segundo códon que está no sítio A (feito pelo FA-1 e GTP) . ● TRANSLOCAÇÂO: movimento do ribossomo 5’-3’, causado pelo FA-2 e GTP; ● A energia gasta durante a formação de cada união peptídica provém da ruptura da união química entre o tRNA localizado no sítio E e seu aminoácido. Na Seção 16.7 foi dito que, ao se formar cada aminoacil-tRNAAA, a união do aminoácido à extremidade receptora do tRNA – mais precisamente à sua última adenina – consome a energia fornecida por um ATP. Portanto, a energia empregada pela subunidade maior do ribossomo para unir os aminoácidos é fornecida, em última instância, por esse ATP.