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atividade contextualizada Organização da Administração Pública e a Prestação de Serviços Públicos uninassau

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O Presente parecer, tem a finalidade discutir e indicar as principais soluções 
jurídicas para as demandas apresentadas ao prefeito da cidade pelas 
lideranças comunitárias, ao líder do executivo foram apresentadas as seguintes 
demandas: Falta de Iluminação pública, mau cheiro da agua e cor acinzentada 
da mesma, lixo nas ruas e aumento de ratos, desemprego e situação irregular 
dos vendedores ambulantes. 
Diante da questão da falta de iluminação pública, foi constatado que o 
problema atinge toda a cidade, visto que o contrato com a empresa que 
prestava o serviço não foi renovado pela gestão anterior. Sabemos que os 
serviços de iluminação pública consistem em serviços essenciais à boa 
qualidade de vida da população, beneficiando o coletivo em diversos aspectos. 
A Constituição Federal merece atenção especialmente em razão da divisão de 
competências entre os entes federados, especialmente no tocante ao artigo 30, 
que define as competências dos Municípios, e ao artigo 37, caput e XXI, em 
que são delineados os princípios a serem obedecidos pela Administração 
Pública e a necessidade de realização de procedimento licitatório para as 
contratações públicas. Compete, portanto, aos Municípios, observada sua 
autonomia constitucional, deliberar acerca da organização e melhor forma de 
prestação dos serviços de iluminação pública. 
Diante disso, propõe-se uma abertura de processo licitatório com a finalidade 
de prestação de serviços de manutenção e recuperação da iluminação pública. 
Na modalidade de concessão mais precisamente como Parceria Público 
Privada. Visto que Administração Pública seja usuária direta ou indireta, 
podendo envolver a execução de obra ou o fornecimento e a instalação de 
bens, e a remuneração básica é constituída por contraprestação feita pelo 
parceiro público ao parceiro privado. Importante ressaltar que as concessões 
patrocinadas e as concessões administrativas apenas serão utilizadas para 
contratações acima de R$ 20 milhões e dentro do prazo mínimo de cinco anos 
e máximo de 35 anos, nele incluído o período de prorrogação. 
A Parceria Público-Privada é um contrato de prestação de serviços de médio e 
longo prazo (de 5 a 35 anos) firmado pela Administração Pública, cujo valor 
não seja inferior a vinte milhões de reais, sendo vedada a celebração de 
contratos que tenham por objeto único o fornecimento de mão-de-obra, 
equipamentos ou execução de obra pública. Na PPP, a implantação da 
infraestrutura necessária para a prestação do serviço contratado pela 
Administração dependerá de iniciativas de financiamento do setor privado e a 
remuneração do particular será fixada com base em padrões de performance e 
será devida somente quando o serviço estiver à disposição do Estado ou dos 
usuários (Fonte: Ministério da Economia). 
 
Art. 2º Parceria público-privada é o contrato administrativo de concessão, na 
modalidade patrocinada ou administrativa. § 1º Concessão patrocinada é a 
concessão de serviços públicos ou de obras públicas de que trata a Lei nº 
8.987, de 13 de fevereiro de 1995, quando envolver, adicionalmente à tarifa 
cobrada dos usuários contraprestação pecuniária do parceiro público ao 
parceiro privado. § 2º Concessão administrativa é o contrato de prestação de 
serviços de que a Administração Pública seja a usuária direta ou indireta, ainda 
que envolva execução de obra ou fornecimento e instalação de bens. § 3º Não 
constitui parceria público-privada a concessão comum, assim entendida a 
concessão de serviços públicos ou de obras públicas de que trata a Lei nº 
8.987, de 13 de fevereiro de 1995, quando não envolver contraprestação 
pecuniária do parceiro público ao parceiro privado. 
 
Destaco ser a Parceria Público Privada a melhor forma para o poder público 
municipal resolver a questão da iluminação do município. 
 
No que diz respeito a coleta de lixo e a qualidade da água, vale ressaltar o que 
foi dito pelo secretariado, sobre o compartilhamento de responsabilidade com o 
município vizinho, que divide o mesmo lençol freático e possui um maior aterro 
sanitário, destacando que o custo de um contrato com o referido município será 
inferior a 20 milhões de reais. 
 
Considerando que a Constituição Federal de 1988 definiu como competência 
municipal legislar e organizar os serviços públicos locais. O que se pode 
observar, é uma grande dificuldade dos municípios em gerenciarem 
adequadamente, de forma isolada, soluções para diversas atividades sob sua 
responsabilidade. 
 
Um dos maiores problemas verificados é com relação à gestão e prestação dos 
serviços de saneamento básico, a saber: abastecimento de água, esgotamento 
sanitário, drenagem urbana e manejo de águas pluviais, limpeza urbana e 
manejo dos resíduos sólidos. 
 
A situação se deve dentre outros aos seguintes fatores: 
Falta de planejamento das ações; 
Há pouca capacidade de gestão nos municípios em geral; 
Falta de pessoal técnico qualificado para o gerenciamento e gestão dos 
serviços; 
Impacto do custo dos serviços em função da baixa arrecadação dos 
municípios, implicando em ausência de sustentabilidade financeira dos 
projetos; 
Pouca representação dos poderes públicos federal e estaduais no apoio no 
processo de articulação para a de gestão associada dos serviços públicos. 
 
Vale ressaltar que a Constituição de 1988 restituiu competências aos estados e 
municípios e iniciou um processo, que se encontra em curso, de consolidação 
das bases de um federalismo 
moderno, dotado de instrumentos jurídicos adequados para o exercício efetivo 
dos poderes e atribuições de cada nível de governo, como também para a 
cooperação entre os 
entes federativos. 
A cooperação federativa, pode se dar pela atuação conjunta horizontal 
(município- município ou estado-estado) ou vertical (município-estado ou 
município-estado-União) de entes federativos. Essa cooperação visa o alcance 
de objetivos comuns, de forma a tornar mais ágil e eficiente a administração 
pública e melhor atender às demandas da sociedade no que se relaciona a 
universalização do acesso a serviços públicos de qualidade. (Estruturação e 
implementação de consórcios públicos de saneamento / Ministério da 
Saúde, Fundação Nacional de Saúde. 2. ed. – Brasília: Funasa, 2014.) 
 
A nova redação do artigo 241 da Constituição Federal de 1988, a partir da 
Emenda Constitucional nº 19 no Art. 24, aprovada em 4/6/1988, reconheceu a 
figura dos Consórcios Públicos como pessoas jurídicas de direito público. Além 
disto, introduziu o novo conceito da gestão associada de serviços públicos, por 
meio do qual um ente da Federação pode cooperar com outros entes para a 
execução das ações de planejamento, de regulação, de fiscalização ou para a 
prestação de serviços públicos. (Estruturação e implementação de consórcios 
públicos de saneamento / Ministério da Saúde, Fundação Nacional de Saúde. 
2. ed. – Brasília: Funasa, 2014.) 
Art. 24. O art. 241 da Constituição Federal passa a vigorar com a seguinte 
redação: 
"Art. 241. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios disciplinarão 
por meio de lei os consórcios públicos e os convênios de cooperação entre os 
entes federados, autorizando a gestão associada de serviços públicos, bem 
como a transferência total ou parcial de encargos, serviços, pessoal e bens 
essenciais à continuidade dos serviços transferidos." 
A Lei de Consórcios Públicos, promulgada em 6 de abril de 2005, (Lei 
11.107/2005, regulamentada pelo Decreto nº. 6.017/2007) veio adaptar a 
legislação à mudança produzida na Constituição Federal pela Emenda nº. 19, 
trazendo normas gerais para três novos tipos de contratos administrativos entre 
entes federativos: o contrato de constituição de consórcio público; o contrato de 
rateio das despesas de consórcio público; e o contrato de programa para a 
prestação de serviços públicos por meio de gestão associada. (Estruturação e 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Constituicao.htm#art241implementação de consórcios públicos de saneamento / Ministério da Saúde, 
Fundação Nacional de Saúde. 2. ed. – Brasília: Funasa, 2014.) 
 
Os consórcios públicos podem ser formados com a finalidade específica, por 
exemplo, saúde, transporte interurbano, gerenciamento de bacias 
hidrográficas, saneamento básico, ou podem ser constituídos com 
multifinalidades. Este seria o consórcio público multifinalitário. (Estruturação e 
implementação de consórcios públicos de saneamento / Ministério da Saúde, 
Fundação Nacional de Saúde. 2. ed. – Brasília: Funasa, 2014.) 
 
Um consorcio multifinalitário tem por objetivo proporcionar economia e 
resolução de problemas comuns entre os municípios consorciados, afim de 
obter promoção e desenvolvimento político, administrativo, econômico e social 
dos municípios e da região a qual pertencem. 
Diante do que foi exposto, proponho a como solução a aplicação de um 
consórcio público multifinalitário afim de gerir a gestão de coleta de lixo e 
recursos hídricos dos municípios envolvidos. 
Analisando a questão dos vendedores ambulante informais, verificamos que os 
mesmo foram identificados e analisando a sugestão dada pelo secretário, 
podemos destacar que Atos administrativos são toda manifestação unilateral 
de vontade da administração pública que, agindo nesta qualidade, tenha por 
fim imediato resguardar, adquirir, modificar, extinguir e declarar direitos ou 
impor obrigações aos administrados. 
Os atos administrativos, são classificados de acordo com Hely L. Meirelles 
(1998), é, a mais utilizada pela doutrina administrativista para organizar e 
ordenar todas as espécies de atos administrativos previstas no ordenamento 
jurídico brasileiro. Assim são classificados: 
Atos normativos: São atos que contêm regras gerais e abstratas com o objetivo 
de cumprimento da lei; 
Atos ordinatórios: São atos que se destinam a disciplinar o funcionamento de 
órgãos e condutas dos agentes; 
Atos negociais: São atos que se destinam a firmar interesses com particulares; 
Atos enunciativos: São atos que se destinam a certificar ou atestar situações 
jurídicas existentes; 
Atos punitivos: São atos que procuram aplicar sanções a agentes públicos que 
pratiquem condutas irregulares. 
Tendo como base que o problema em questão faz-se necessário a aplicação 
de um ato negocial, dentre os atos negociais destaco as Permissões, que são 
um ato administrativo unilateral, discricionário e precário, que permite o 
exercício de atividade de interesse público. 
Diante do que foi apresentado proponho a adoção de atos negociais 
permissionários, afim de que seja concedida a permissão para a 
comercialização de produtos pelos ambulante em situação irregular. 
Referencias: 
http://raquelcarvalho.com.br/2019/07/08/parecer-juridico-o-que-e-quem-pode-
elaborar-como-fazer/ 
https://pontagrossa.pr.gov.br/node/49120 
https://www.portaldaindustria.com.br/industria-de-a-z/concessao-publica/ 
https://jus.com.br/artigos/71862/seis-pontos-de-atencao-em-modelagens-de-
ppps-no-setor-de-iluminacao-publica 
Estruturação e implementação de consórcios públicos de saneamento / Ministério da 
Saúde, Fundação Nacional de Saúde. 2. ed. – Brasília: Funasa, 2014. 
 
https://www.ecodebate.com.br/2019/08/13/consorcios-de-recursos-hidricos-rumo-a-
governanca-na-gestao-parte-12-artigo-de-roberto-naime/ 
 
https://agua.org.br/a-gestao-de-recursos-hidricos/ 
 
 
https://lfg.jusbrasil.com.br/noticias/93385/o-que-e-um-ato-administrativo-negocial-
ariane-fucci-wady 
 
Módulo A - 68361. 7 - Organização da Administração Pública e a Prestação de Serviços 
Públicos - D1.20221.A, Material Didático 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
http://raquelcarvalho.com.br/2019/07/08/parecer-juridico-o-que-e-quem-pode-elaborar-como-fazer/
http://raquelcarvalho.com.br/2019/07/08/parecer-juridico-o-que-e-quem-pode-elaborar-como-fazer/
https://pontagrossa.pr.gov.br/node/49120
https://www.portaldaindustria.com.br/industria-de-a-z/concessao-publica/
https://jus.com.br/artigos/71862/seis-pontos-de-atencao-em-modelagens-de-ppps-no-setor-de-iluminacao-publica
https://jus.com.br/artigos/71862/seis-pontos-de-atencao-em-modelagens-de-ppps-no-setor-de-iluminacao-publica
https://www.ecodebate.com.br/2019/08/13/consorcios-de-recursos-hidricos-rumo-a-governanca-na-gestao-parte-12-artigo-de-roberto-naime/
https://www.ecodebate.com.br/2019/08/13/consorcios-de-recursos-hidricos-rumo-a-governanca-na-gestao-parte-12-artigo-de-roberto-naime/
https://agua.org.br/a-gestao-de-recursos-hidricos/
https://lfg.jusbrasil.com.br/noticias/93385/o-que-e-um-ato-administrativo-negocial-ariane-fucci-wady
https://lfg.jusbrasil.com.br/noticias/93385/o-que-e-um-ato-administrativo-negocial-ariane-fucci-wady

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