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EO - CIências Humanas HEXAG

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1
Caro aluno 
O Hexag Medicina é, desde 2010, referência na preparação pré-vestibular de candidatos às 
melhores universidades do Brasil.
Ao elaborar o seu Sistema de Ensino, o Hexag Medicina considerou como principal diferen-
cial em relação aos concorrentes sua exclusiva metodologia em período integral, com aulas 
e Estudo Orientado (E.O.), e seu plantão de dúvidas personalizado.
Você está recebendo o livro Estudo Orientado. Com o objetivo de verificar se você aprendeu 
os conteúdos estudados, este material apresenta nove categorias de exercícios:
• Aprendizagem: exercícios introdutórios de múltipla escolha para iniciar o processo de fixa-
ção da matéria dada em aula 
• Fixação: exercícios de múltipla escolha que apresentam um grau de dificuldade médio, 
buscando a consolidação do aprendizado 
• Complementar: exercícios de múltipla escolha com alto grau de dificuldade 
• Dissertativo: exercícios dissertativos seguindo a forma da segunda fase dos principais ves-
tibulares do Brasil 
• Enem: exercícios que abordam a aplicação de conhecimentos em situações do cotidiano, 
preparando o aluno para esse tipo de exame 
• Objetivas (Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp): exercícios de múltipla escolha das faculda-
des públicas de São Paulo 
• Dissertativas (Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp): exercícios dissertativos da segunda fase 
das faculdades públicas de São Paulo 
• Uerj (exame de qualificação): exercícios de múltipla escolha, buscando a consolidação do 
aprendizado para o vestibular da Uerj 
Visando um melhor planejamento dos seus estudos, ao final de cada aula, o gabarito vem 
acompanhado por códigos hierárquicos que mostrarão a que tema do livro teórico corres-
ponde cada questão. Esse formato irá auxiliá-lo a diagnosticar quais assuntos você encontra 
mais dificuldade. Essa é uma inovação do material didático 2020. Sempre moderno e com-
pleto é um grande aliado para o seu sucesso nos vestibulares.
Bons estudos!
Herlan Fellini
2
SUMÁRIO
HISTÓRIA
HISTÓRIA GERAL
HISTÓRIA DO BRASIL
Aulas 1 e 2: Antiguidade oriental 4
Aulas 3 e 4: Grécia 18
Aulas 5 e 6: Roma: monarquia e república 33
Aulas 7 e 8: Roma: crise da república e império 44
Aulas 1 e 2: Formação de Portugal e navegações ultramarinas 60
Aulas 3 e 4: América pré-colombiana, mercantilismo e administração espanhola na América 76
Aulas 5 e 6: Período pré-colonial, administração colonial e invasões francesas 91
Aulas 7 e 8: Economia colonial, sociedade e invasões holandesas 105
GEOGRAFIA
CARTOGRAFIA E CLIMA
GEOLOGIA E GEOMORFOLOGIA
Aulas 1 e 2: Movimentos da Terra 124
Aulas 3 e 4: Coordenadas geográficas e fuso horário 132
Aulas 5 e 6: Noções de cartografia 140
Aulas 7 e 8: Elementos do clima e fatores climáticos 154
Aulas 1 e 2: Introdução ao pensamento geográfico 170
Aulas 3 e 4: Geologia 178
Aulas 5 e 6: Geologia do Brasil e exploração mineral 186
Aulas 7 e 8: Geomorfologia: forças estruturais e esculturais 194
3
HISTÓRIA GERAL
4
E.O. AprEndizAgEm
1. (UFTM) EM janEiro dE 2011, os jornais noTiciaraM qUE os pro-
TEsTos conTra o govErno do EgiTo podEriaM TEr UM EFEiTo colaTEral 
MUiTo sério: a dEsTrUição oU dano dE várias rElíqUias, obras E sí-
Tios arqUEológicos da anTiga civilização Egípcia. dE acordo coM as 
agências dE noTícias, hoUvE várias TEnTaTivas dE saqUEar o MUsEU do 
cairo. nUMa dElas, indivídUos qUEbraraM poUco Mais dE UMa dEzEna 
dE EsTáTUas E dEcapiTaraM dUas MúMias, rEcEnTEMEnTE idEnTiFicadas 
coMo avós do Faraó TUTankhaMon. algUns saqUEadorEs parEciaM 
procUrar apEnas por oUro.
sarcóFago do Faraó TUTaMkhaMon
MUsEU do cairo, EgiTo
sobrE o MaTErial arqUEológico provEniEnTE do anTigo EgiTo, é cor-
rETo aFirMar qUE 
a) sua destruição afetaria a economia do Egito, mas não 
traria consequências sérias para a ciência e para a histó-
ria, que já estudaram esse material.
b) grande parte dele foi destruído pelos próprios egíp-
cios ainda na Antiguidade, como estratégia para pro-
teger os segredos de sua cultura dos invasores. 
c) foi uma das causas dos protestos contra o governo, 
que pagou grandes somas para reaver objetos em po-
der de países europeus. 
d) permitiu compreender a importância dos rituais fú-
nebres, como atestam os sarcófagos do Vale dos Reis. 
e) tem grande valor artístico e confirmou o que já se sabia 
dos antigos egípcios por meio de documentos escritos. 
2. (pUc-pr) o iMpério babilônico doMinoU diFErEnTEs povos coMo 
os sUMérios, os acádios E os assírios. para govErnar povos Tão diFE-
rEnTEs, o rEi haMUrábi organizoU o priMEiro código dE lEis EscriTas, 
o código dE haMUrábi. 
• sE UM hoMEM acUsoU oUTro dE assassinaTo Mas não pUdEr 
coMprovar, EnTão o acUsador sErá MorTo. 
• sE UM hoMEM ajUdoU a apagar o incêndio da casa dE oUTro E 
aprovEiToU para pEgar UM objETo do dono da casa, EsTE hoMEM 
sErá lançado ao Fogo. 
 AntiguidAde OrientAl
CompetênCias: 1, 2, 3, 4, 5 e 6 Habilidades:
1, 4, 5, 7, 8, 9, 11, 
14, 15, 16, 18, 19, 
22, 23, 27 e 29
AULAS 
1 e 2
• sE UM hoMEM cEgoU o olho dE oUTro hoMEM, o sEU próprio 
sErá cEgado. Mas, sE Foi olho dE UM Escravo, pagará METadE 
do valor dEssE Escravo.
• sE UM Escravo baTEU na FacE dE UM hoMEM livrE, corTarão a 
sUa orElha. 
• sE UM Médico TraToU coM Faca dE METal a FErida gravE dE UM 
hoMEM E caUsoU-lhE a MorTE oU lhE inUTilizoU o olho, as sUas 
Mãos sErão corTadas. sE a víTiMa For UM Escravo, o Médico 
dará UM Escravo por Escravo. 
sE UMa MUlhEr ToMoU avErsão a sEU Marido E não qUisEr Mais dorMir 
coM ElE, sEU caso sErá ExaMinado EM sEU disTriTo. sE Ela sE gUarda E 
não TEM FalTa E o sEU Marido sai coM oUTras MUlhErEs E dEsprEza sUa 
Esposa, Ela ToMará sEU doTE dE volTa E irá para a casa do sEU pai. 
assinalE a alTErnaTiva corrETa: 
a) As leis aplicavam-se somente aos homens livres e 
que possuíssem propriedades. 
b) Estabeleceu o princípio que todos eram iguais perante 
a lei e por isso um escravo teria os mesmos direitos que 
um homem livre. 
c) O Código de Hamurábi representava os ideais demo-
cráticos do Império Babilônico. 
d) O código tinha como princípio a “pena de talião” re-
sumida na expressão “olho por olho, dente por dente”. 
e) O Código considerava a mulher propriedade do ho-
mem e sem direitos. 
3. (UEg) arTigo 200: sE UM hoMEM arrancoU UM dEnTE dE UM 
oUTro hoMEM livrE igUal a ElE, arrancarão o sEU dEnTE. 
• arTigo 201: sE ElE arrancoU o dEnTE dE UM hoMEM vUlgar, 
pagará UM TErço dE UMa Mina dE praTa. 
• arTigo 202: sE UM hoMEM agrEdiU a FacE dE UM oUTro ho-
MEM qUE lhE é sUpErior, sErá golpEado sEssEnTa vEzEs dianTE da 
assEM-blEia coM UM chicoTE dE coUro dE boi. 
CÓDIGO DE HAMURÁBI. In: VICENTINO; DORIGO. História 
para o Ensino Médio. São Paulo: Scipione, 2001. p. 47. 
EsTEs arTigos pErTEncEM ao célEbrE código dE haMUrábi, priMEiro 
rEgisTro EscriTo dE lEis dE qUE sE TEM noTícia. coM basE na lEiTUra 
dos ExEMplos aprEsEnTados, conclUi-sE qUE 
a) a pena pelo delito cometido pode variar de acordo com 
a posição social da vítima e do agressor.
b) para a legislação de Hamurábi, a Lei de Talião era ab-
soluta, sempre “olho por olho, dente por dente”. 
c) Hamurábi conseguiu unificar a Babilônia a partir da im-
plantação de um só código de leis para todo o território. 
d) os antigos babilônios consideravam que agredir a face 
de um homem era mais grave do que arrancar seu dente.
5
4. (UEcE) os sUMérios ForaM os priMEiros habiTanTEs da MEso-
poTâMia. ElEs sE aUTodEnoMinavaM “as cabEças nEgras” E a rEgião 
na qUal habiTavaM dEnoMinavaM dE “TErra dE sUMEr”. sobrE EsTE 
povo, assinalE o corrETo. 
a) Eram nômades, voltados para a guerra e a conquista 
de novos territórios. Ao contrário de outros povos, repu-
diavam o comércio, não possuíam uma cultura definida 
ou uma religião organizada, com um panteão e seu ritos. 
b) Oriundos de diversos grupos étnicos, vindos do 
deserto da Síria, começaram a penetrar aos poucos 
nos territórios da região mesopotâmica em busca de 
terras agricultáveis. Eram conhecidos pela sua habili-
dade no comércio.
c) Eram sedentários. Agricultores, realizaram obras de 
irrigação e canalizaçãodos rios. Construíram as primei-
ras cidades fortificadas que funcionaram como cidades-
-estados. Utilizavam técnicas de metalurgia e a escrita.
d) Eram, sobretudo, comerciantes e artesãos. Sem ne-
nhuma aquisição cultural significativa. Fundaram um 
império unitário com um regime político único. Descen-
dentes dos semitas, foram os primeiros a buscar uma 
religião monoteíta.
5. (UFpi) EnTrE as principais caracTErísTicas da civilização hE-
braica, MErEcEM dEsTaqUE EspEcial: 
a) A religião politeísta em que as figuras mitológicas 
de Abraão, Isaac e Jacó formavam uma tríade divina. 
b) A criação de uma federação de cidades autônomas 
e independentes (cidades-estado) controladas por uma 
elite mercantil. 
c) A criação de um alfabeto (aramaico) que seria incorpo-
rado e aperfeiçoado pelos egípcios, tornando-se conheci-
do como escrita hieroglífica. 
d) As práticas religiosas caracterizadas pela crença na 
existência de um único Deus (monoteísmo) e no mes-
sianismo, pois acreditavam na vinda de um messias 
libertador do povo hebreu.
e) As inovações tecnológicas desenvolvidas na agricul-
tura, possibilitando grande crescimento da produtivida-
de agrícola na região palestina. 
6. dEnTrE os povos da anTigUidadE oriEnTal, UM sE dEsTacoU coMo 
dE ExíMios navEgadorEs E ExcElEnTEs coMErcianTEs. EraM os FEní-
cios, cUja principal conTribUição lEgada às civilizaçõEs posTEriorEs 
Foi o(a)
a) alfabeto fonético.
b) organização estatal centralizada.
c) formação de um exército e de uma marinha de guer-
ra profissionais.
d) religião monoteísta.
e) organização política democrática.
7. (UEcE) as rElaçõEs EnTrE o EsTado E a rEligião, ExisTEnTEs 
EnTrE os povos da anTigUidadE, caracTErizaraM diFErEnTEs ForMas 
dE organização políTico-social. sobrE Essas rElaçõEs, é corrETo 
aFirMar qUE
a) o politeísmo implantado pelas monarquias hebrai-
cas restringia a concepção do rei como ser humano, 
tornando-o ungido de Deus. 
b) a teocracia egípcia, concepção divina de poder, per-
sonificada no faraó como próprio Deus, limitou-se ao 
período do Novo Império. 
c) a monarquia teocrática, no Egito antigo, ocorria atra-
vés da personificação de Deus e do Estado na figura 
do faraó. 
d) o Código de Hamurábi era um manual de orienta-
ção espiritual, que autorizava os fiéis a fazer justiça 
com as próprias mãos. 
8. (UFpb) sobrE os povos da anTigUidadE oriEnTal, é corrETo aFirMar: 
a) A agricultura foi o principal fator de enriquecimento 
e desenvolvimento dos hebreus, devido ao aproveita-
mento das águas através de complexos e amplos siste-
mas de irrigação. 
b) A religião constituiu a principal herança deixada pe-
los egípcios, de onde provém o monoteísmo judaico. 
c) O comércio marítimo marcou a presença histórica dos 
fenícios, que estabeleceram contatos com diversos po-
vos, ao longo da costa do Mar Mediterrâneo. 
d) A guerra de conquista foi a principal característica dos 
sumérios, povo que construiu um império que se esten-
dia do Egito às fronteiras da Índia. 
e) A escrita cuneiforme, uma das mais importantes for-
mas de registro escrito, produzido em blocos de argila, 
foi a principal contribuição dos persas, povo que habi-
tou a Mesopotâmia. 
9. (UFpb) UMa das rEgiõEs dE MaiorEs conFliTos civilizacionais, 
ao longo da hisTória, é a do oriEnTE Médio. na anTigUidadE, 
parTE dEssa rEgião Foi ocUpada pElo iMpério babilônico. EMbo-
ra a riqUEza dE sUa civilização sEja Mal conhEcida, a babilônia 
povoa o iMaginário social aTé os TEMpos conTEMporânEos, EM 
divErsas ManiFEsTaçõEs cUlTUrais, a ExEMplo da ópEra “nabUco-
donosor” (do coMposiTor iTaliano giUsEppE vErdi) E dE algUMas 
Músicas brasilEiras aTUais, coMo a aprEsEnTada a sEgUir. 
“sUspEndEraM os jardins da babilônia E EU para não Ficar por baixo 
rEsolvi boTar as asas para Fora, porqUE 
qUEM não chora daqUi, não MaMa dali [...]” 
(LEE, Marcucci; LEE, Rita. “Jardins da Babilônia”, 
1978. Disponível em: <www.cliquemusic.
com.br>. Acesso em: 15 ago. 2006). 
sobrE a civilização babilônica, é corrETo aFirMar: 
a) A configuração geográfica de planície, na Mesopotâ-
mia, foi elemento favorável a invasões de numerosos po-
vos, que conseguiram conviver em um Estado unificado, 
estável e duradouro. 
b) A Babilônia foi fundada e tornou-se capital durante a 
primeira unificação política na região - o Primeiro Impé-
rio Babilônico, quando cessaram as ondas migratórias 
na Mesopotâmia. 
c) A desagregação do Primeiro Império Babilônico não 
mais permitiu outra unificação política na região, im-
pedida pelos assírios, povo do norte da Mesopotâmia, 
ainda hoje remanescente no Iraque. 
d) O esplendor da Babilônia ocorreu no Segundo Império, 
com a construção de grandes obras públicas: as mu-
ralhas da cidade, os palácios, a Torre de Babel e os 
Jardins Suspensos. 
6
e) A cultura babilônica, como a dos povos mesopotâ-
micos, em geral, apresentou um grande desenvolvi-
mento da astronomia, da medicina e da matemática, 
que se separaram, respectivamente, da astrologia, da 
magia e da mística dos números.
10. (iFsUl) EsTE povo dEsTacoU-sE pEla organização E dEsEnvolvi-
MEnTo dE UMa cUlTUra MiliTar. Encarava a gUErra coMo UMa das 
principais ForMas dE conqUisTar podEr E dEsEnvolvEr a sociEdadE. 
Era ExTrEMaMEnTE crUEl coM os povos iniMigos qUE conqUisTava, 
iMpondo aos vEncidos, casTigos E crUEldadEs coMo UMa ForMa dE 
ManTEr rEspEiTo E Espalhar o MEdo EnTrE os oUTros povos. 
o TExTo aciMa sE rEFErE a qUal povo da anTigUidadE? 
a) Caldeus. 
b) Hititas. 
c) Assírios. 
d) Sumérios. 
E.O. FixAçãO
1. (UEa)
os Egípcios da anTigUidadE acrEdiTavaM qUE a vida conTinUava no 
aléM-TúMUlo E qUE, para isso, Era prEciso qUE o aMbiEnTE social, 
EM qUE os donos dos TúMUlos vivEraM, FossE rEprEsEnTado nas 
sUas parEdEs. Essas pinTUras da TUMba dE nakhT, Escriba do iM-
pério, rEprEsEnTaM 
a) as intervenções e modificações realizadas pelos 
antigos egípcios no mundo natural, por meio de téc-
nicas e conhecimentos adquiridos. 
b) as secas periódicas, que afligiam os antigos egíp-
cios e resultavam do baixo índice pluviométrico nas 
cabeceiras do rio Nilo. 
c) os conflitos sociais presentes na antiga sociedade 
egípcia que opunham a nobreza aos altos funcioná-
rios públicos. 
d) o poder teocrático dos faraós que eram considerados 
filhos do deus Sol e, devido a isso, justos e infalíveis. 
e) a falta de habilidade dos antigos pintores egípcios, 
incapazes de retratar a vida cotidiana da população.
2. (Ucs) rElacionE as civilizaçõEs da anTigUidadE aprEsEnTadas 
na colUna a a cada localização qUE as idEnTiFicaM, ElEncadas 
na colUna b. 
colUna a colUna b 
1. FEnícia ( ) nordEsTE da áFrica 
2. Egípcia ( ) aTUal líbano
3. MEsopoTâMica ( ) aTUal irã
4. pErsa ( ) aTUal iraqUE
assinalE a alTErnaTiva qUE coMplETa corrETa E rEspEcTivaMEnTE 
os parênTEsEs, dE ciMa para baixo.
a) 1 – 3 – 2 – 4
b) 1 – 2 – 4 – 3
c) 2 – 1 – 4 – 3
d) 2 – 4 – 1 – 3
e) 3 – 4 – 2 – 1
3. (UFg) Tinha o dEsEjo dE sabEr por qUE o nilo coMEça a En-
chEr no solsTício dE vErão. dE acordo coM a priMEira Explicação, 
são os vEnTos EsTivais qUE, dEsviando coM sEU sopro as ágUas do 
nilo, iMpEdE-as dE ir para o Mar, ocasionando a chEia. a sEgUnda 
vErsão é ainda Mais absUrda, EMbora EncErrE qUalqUEr coisa dE 
Maravilhoso. dizEM qUE o ocEano EnvolvE Toda a TErra, E qUE o 
nilo EsTá sUjEiTo a inUndaçõEs porqUE vEM do ocEano. a TErcEira 
Explicação é Mais Falsa. coM EFEiTo, prETEndEr qUE o nilo provéM 
dE FonTEs dE nEvE EqUivalE a não dizEr nada. coMo podEria sEr 
ForMado por FonTEs dE nEvE sE vEM dE UM cliMa MUiTo qUEnTE para 
UM país igUalMEnTE Tórrido? 
HERÓDOTO. História. Rio de Janeiro: Jackson 
Inc., 1964. p. 119-120. (Adaptado). 
no FragMEnTo aprEsEnTado, EscriTo por volTa dE 440 a.c., hEró-
doTo ExpõE diFErEnTEs visõEs para Explicar os MoTivos das chEias 
do rio nilo, no EgiTo. a ForMa dE Exposição dE hEródoTo ExprEssa 
UMa caracTErísTica da pólis grEga, associada
a) ao apego a modelos explicativos baseados no em-
pirismo.
b) à crença na interferência de elementos míticos sobre 
os eventos naturais.
c) à especulaçãofilosófica como forma de transformar 
a realidade.
d) à relativização da verdade como meio para alcançar 
o conhecimento.
e) ao exercício do diálogo constituído por distintas opi-
niões sobre os acontecimentos. 
4. (UEG) lEia o TExTo a sEgUir. 
aManhEcEs ForMoso no horizonTE cElEsTE, 
TU, vivEnTE aTon, princípio da vida! 
qUando sUrgisTE no horizonTE do oriEnTE 
inUndasTE Toda a TErra coM TUa bElEza. 
[...] 
ó dEUs único, nEnhUM oUTro sE TE igUala! 
TU próprio criasTE o MUndo dE acordo coM TUa vonTadE, 
EnqUanTo ainda EsTavas só. 
HINO A ATON. In: PINSKI, Jaime. 100 textos de História 
Antiga. São Paulo: Contexto, 2009. p. 56-57. 
o Faraó aMEnóFis iv (1377-1358 a.c.), coMo parTE dE UMa EsTra-
Tégia políTica qUE visava diMinUir o podEr da classE sacErdoTal Egíp-
cia, rEalizoU UMa rEForMa rEligiosa qUE TEvE coMo principal Tópico a 
7
a) adoção do Deus dos hebreus, que se encontravam 
escravizados no Egito, mas tendo José como um impor-
tante membro da corte. 
b) definição de que o próprio faraó Amenófis IV, que ado-
tou o nome de Akhenaton, seria o deus único dos egípcios.
c) imposição de deuses estrangeiros trazidos do Orien-
te, levados para o Egito por meio das rotas comerciais 
favorecidas pelo faraó.
d) imposição do monoteísmo, adotando o culto oficial 
a um Deus único e proibindo adoração às outras dei-
dades do panteão egípcio.
5. (UErn) o priMEiro MEio pElo qUal o sEr hUMano rEgisTroU 
sUa própria ExisTência Foi a pEdra. as pinTUras rUpEsTrEs Mais 
anTigas, EnconTradas EM cavErnas da Espanha, daTaM dE cErca 
dE qUarEnTa Mil anos aTrás. qUando a EscriTa Foi EnconTrada 
na MEsopoTâMia, EM 4000 a.c., Foi prEciso UM sUporTE qUE a 
TornassE porTáTil. a solUção ForaM as TabUlETas dE argila, pran-
chas do TaManho dE UMa Folha dE papEl, gravadas coM argila 
ainda úMida, Usando UMa ponTa aFiada dE MadEira. sE as TabU-
lETas sE dEsTinavaM a Uso dEFiniTivo, EraM cozidas EM Fornos, 
coMo vasos dE cErâMica – sE não, EraM apagadas. UM EsTilo dE 
EscriTa dEsEnvolvido Foi chaMado cUnEiForME. 
(Revista Aventuras na História. Edição 
114. Janeiro de 2013. p. 14.) 
a parTir dEssas ForMas dE rEgisTro, oUTras ForaM sUrgindo E 
a EscriTa TornoU-sE UM MEio para a TransMissão dE TradiçõEs, 
TransForMando-sE nUM vEícUlo dE ExprEssão E organização 
social. coM basE na rElação EnTrE o sUrgiMEnTo da EscriTa E 
a acElEração do dEsEnvolviMEnTo das civilizaçõEs, é corrETo 
aFirMar qUE
a) tanto nas primeiras civilizações, quanto nas civiliza-
ções vindouras, a escrita possui um papel fundamen-
tal na cultura. 
b) foi a escrita, à medida em que se transformava em 
um sistema informacional, a grande responsável pelo 
surgimento do Estado. 
c) não são consideradas “civilizações” as sociedades 
que não desenvolveram a escrita, já que não deixa-
ram registro de sua cultura. 
d) comprovadamente, as civilizações que dominaram a 
escrita, tais como a Mesopotâmia e o Egito, tornaram-se 
superiores às demais, dominando-as.
6. (UFrgs) dUranTE o rEinado dE haMUrábi na babilônia (1792-
1750 a.c.), Foi EscriTa UMa rElação dE sEnTEnças lEgais qUE, Mo-
dErnaMEnTE, é conhEcida pElo noME dE código dE haMUrábi. 
o objETivo da obra Era 
a) estabelecer uma ordem constitucional para fundar 
o Estado imperial mesopotâmico. 
b) enaltecer a pessoa do rei, associando-a ao poder, à 
justiça e à sabedoria. 
c) proporcionar aos cidadãos do império um código legal 
universal e aplicável a todas as situações conflituosas. 
d) impor a lei do Talião como norma exclusiva para a 
ordem constitucional mesopotâmica. 
e) promover a igualdade jurídica entre todos os súditos 
do rei.
7. (UFsM)
o Mapa aciMa indica os divErsos caMinhos do povo hEbrEU na anTi-
gUidadE, dEsTacando a Migração dE Ur para a palEsTina (por volTa 
dE 1900 a.c.), a ida ao EgiTo (1700 a.c.), o êxodo (1200 a.c.), 
a dEporTação para a babilônia E o rEgrEsso à palEsTina (sécUlo vi 
a.c.). a parTir dEssEs dados, podE-sE inFErir: 
a) O povo hebreu realizou trocas comerciais e culturais 
com o Egito e a Mesopotâmia, e essas trocas influíram 
na sua formação cultural e religiosa. 
b) Como se percebiam como “povo eleito por Deus”, 
os hebreus recusavam qualquer influência das cultu- 
ras e das religiões dos povos do Oriente Médio. 
c) A força política e militar dos hebreus se impôs so-
bre os reinos do Oriente Médio, originando uma cul- 
tura e religião dominantes na região. 
d) As migrações dos povos da Antiguidade eram raras, 
devido às péssimas condições das estradas e à preca-
riedade dos meios de transporte. 
e) As migrações de povos tornaram-se possíveis com 
as facilidades criadas pelas sociedades estatais no 
Egito e Mesopotâmia. 
8. (UErn) por qUE o dia TEM 24 horas?
ForaM os sUMérios, por volTa dE 2000 a.c., qUE TivEraM Essa 
idEia. EssE povo vivEU no sUl da MEsopoTâMia, EnTrE os rios TigrE 
E EUFraTEs, ondE Fica hojE o sUl do iraqUE, no oriEnTE Médio. o 
povo sUMério dividiU o dia EM: 12 horas para a parTE clara (dia) E 
12 horas para a parTE EscUra (noiTE), criando assiM as 24 horas. 
dividiraM TaMbéM o ano EM 12 MEsEs, basEados no TEMpo para 
planTar E para colhEr. 
(Disponível em: http://www.planetaeducacao.
com.br/portal/artigo.asp?artigo=419.) 
a civilização Egípcia TaMbéM Foi MUiTo criaTiva no caMpo arTísTico 
E cUlTUral. dEsEnvolvEraM UM Tipo EspEcial dE EscriTa, alEM dE 
rEqUinTEs dE asTronoMia, MaTEMáTica E MEdicina. o calEndário dE 
365 dias Foi organizado por ElEs. 
(Moraes, Jose Geraldo Vinci de. 1960. Caminhos 
das civilizações – história integrada: Geral e do 
Brasil. São Paulo: Atual, 1998. p. 23.) 
os TExTos FazEM rEFErência ao TEMpo cronológico, oU sEja, as da-
Tas sE sUcEdEM, coM UMa dUração prEcisa. ElE sE diFErE do TEMpo 
hisTórico qUE, por sUa vEz, diz rEspEiTo ao TEMpo dE dUração dE dE-
TErMinado procEsso hisTórico oU Modo dE vida dE UMa sociEdadE. 
dianTE do ExposTo, E corrETo aFirMar qUE 
a) o relógio, bem como os outros marcadores de tem-
po, seguem criteriosamente os ritmos da natureza, logo, 
tem suas marcações derivadas de um processo natural, 
ou seja, universal. 
8
b) o modo como o dia terrestre é dividido em horas, se-
gundos e minutos pode ser considerado como uma conve-
niência social, ou seja, não é válido para todas as épocas 
e todos os povos.
c) o tempo histórico, apesar das divergências em relação 
ao tempo cronológico, está ligado às concepções que cada 
um tem de seu tempo e de sua cultura, sendo, portanto, 
pessoal e subjetivo.
d) tanto o tempo histórico, quanto o tempo cronológi-
co, são determinantes da superioridade cultural e racial 
de uma sociedade, sendo considerados como marcos 
divisórios entre a barbárie e a civilização.
9. (UFTM) lEia os ExcErTos da obra 100 TExTos dE hisTória an-
Tiga, organizada por jaiME pinsky, dE 1980.
EU soU o rEi qUE TranscEndE EnTrE os rEis,
Minhas palavras são Escolhidas,
Minha inTEligência não TEM rival.
(Hamurábi, 1792-1750 a.C. Autopanegírico.) 
o FUndaMEnTo do rEgiME dEMocráTico é a libErdadE [...]. UMa 
caracTErísTica da libErdadE é sEr govErnado E govErnar por 
TUrno [...]. oUTra é vivEr coMo sE qUEr; pois dizEM qUE isTo 
é rEsUlTado da libErdadE, já qUE o próprio do Escravo é vivEr 
coMo não qUEr. 
(Aristóteles, 384-322 a.C. Política.) 
a parTir dos TExTos, podE-sE aFirMar qUE 
a) os fundamentos do poder político eram os mesmos 
para Hamurábi e Aristóteles. 
b) a democracia, segundo Aristóteles, impôs o aban-
dono do regime escravista. 
c) Hamurábi considerava que o governante deveria 
ser escolhido entre os mais sábios. 
d) expressam diferentes concepções sobre as relações 
entre governantes e governados. 
e) a dinastia esclarecida, com doses de despotismo e 
liberdade, era defendida por ambos.
10. (UECE) aTEnTE ao sEgUinTE EnUnciado:
“dividido EM várias saTrápias, conTroladas pElo sáTrapa – UM 
rEprEsEnTanTE do iMpErador –, EspErava-sE, assiM, UM Maior 
conTrolE das vasTas árEas do iMpério, a adoção dE UMa MoEda 
coMUM, assiM coMo UM sisTEMa próprio dE pEsos E MEdidas dE-
vEria UniForMizar o coMércio na rEgião, apoiado por UMa vasTa 
Malha dE EsTradas qUE conEcTavaMas principais cidadEs”.
EssE EnUnciado dEscrEvE caracTErísTicas do iMpério 
a) Macedônio, que teve seu apogeu no governo de 
Alexandre, O Grande, e tinha sua capital na cidade 
de Babilônia. 
b) Romano, que no governo de Adriano estabeleceu 
suas fronteiras finais que iam da Jordânia até a ilha 
da Bretanha. 
c) Han, que controlou a China e expandiu suas terras 
da Indochina até a península da Coreia. 
d) Persa ou Aquemênida, que em seu apogeu, sob o 
reinado de Dario I, dominou territórios na Ásia, África 
e Europa. 
E.O. COmplEmEntAr
1. (PUC-PR) sobrE a prodUção cUlTUral E ciEnTíFica da MEsopo-
TâMia, é corrETo aFirMar qUE 
a) os mesopotâmios foram exímios na elaboração de sa-
gas que relatavam as experiências de heróis míticos em 
viagens de exploração marítima e colonização das costas 
da Arábia e da África. Além disso, desenvolveram ampla-
mente a medicina, pois adquiriram profundos conheci-
mentos sobre o corpo humano com a prática da mumifi-
cação, que fazia parte de sua religião. 
b) os mesopotâmios desenvolveram a pintura de forma 
bastante rica e harmoniosa. Foram, também, os inven-
tores do arco redondo ou de berço, muito utilizado na 
construção de pontes e de fortificações militares. Muito 
engenhosos, inventaram o concreto em substituição à 
pedra bruta, bastante rara na região da Mesopotâmia. 
c) os mesopotâmios eram grandes apreciadores de es-
portes, em especial da tauromaquia, na qual executa-
vam jogos e apresentações acrobáticas com touros, com 
participação de mulheres. Apreciavam também esportes 
como o lançamento de dardos e pesos à longa distân-
cia. Na arquitetura desenvolveram complexos tumulares 
conhecidos como nuragues, de forma cônica, que reve-
lavam sua ampla capacidade de cálculo. 
d) os mesopotâmios foram os maiores especialistas da 
Antiguidade na construção de monumentos de pedra 
esculpida. Os entalhadores mesopotâmicos eram re-
conhecidamente os melhores de seu tempo, tanto que 
foram requisitados para trabalhar em complexos pala-
cianos na Pérsia e na Índia. Na Literatura, se destacaram 
nos temas religiosos, reflexo de sua profunda devoção 
e da grande importância da religião para a população 
mesopotâmica, comparável ao Egito. 
e) os mesopotâmios sobressaíram-se nas ciências, na 
arquitetura e na literatura. Observando o céu, especial-
mente a partir de suas torres ou zigurates, e buscando 
decifrar a vontade dos deuses, os sacerdotes desenvol-
veram a astrologia e a astronomia, conseguindo atingir 
um amplo conhecimento sobre fenômenos celestes, 
como o movimento de planetas e estrelas e a previsão 
de eclipses.
2. TradicionalMEnTE, podEMos dEFinir a pré-hisTória coMo o pE-
ríodo anTErior ao aparEciMEnTo da EscriTa. porTanTo, EssE pEríodo 
é anTErior há 4000 a.c., pois Foi por volTa dEsTa época qUE os 
sUMérios dEsEnvolvEraM a EscriTa cUnEiForME. coM basE nEssE En-
TEndiMEnTo, qUal a alTErnaTiva qUE aprEsEnTa caracTErísTicas das 
aTividadEs do hoMEM na FasE palEolíTica? 
a) Os homens aprenderam a polir a pedra. A partir de 
então, conseguiram produzir instrumentos (lâminas 
de corte, machados, serras com dentes de pedra mais 
eficientes e mais bem acabados).
b) Os homens descobriram uma forma nova de obter 
alimentos: a agricultura, que os obrigou a conservar e 
cozinhar os cereais. 
c) Semeando a terra, criando gado, produzindo o próprio 
alimento, os homens não tinham mais por que mudar 
constantemente de lugar e tornaram-se sedentários. 
9
d) Os homens conheciam uma economia comercial e 
já praticavam os juros. 
e) Os homens ainda não produziam seus alimentos, 
não plantavam e nem criavam animais. Em verdade, 
eles coletavam frutos, grãos e raízes, pescavam e ca-
çavam animais. 
3. 
a iMagEM MosTra UMa das FacEs do EsTandarTE dE Ur, a caixa dE 
rEssonância dE UMa lira da anTiga cidadE MEsopoTâMica dE Ur (c. 
2600 a.c.), E rEprEsEnTa cEnas MiliTarEs. assinalE a alTErnaTiva 
qUE dEscrEvE corrETaMEnTE a iMagEM. 
a) O domínio de armas de projéteis percebidos pela 
presença de arcos e flechas. 
b) A misericórdia com os derrotados em batalha que 
não são sacrificados nem humilhados.
c) O processo político pacífico que caracterizou o iní-
cio da Era Imperial na Baixa Mesopotâmia.
d) Um exército formal, com divisões de infantaria uni-
formizada e carros de combate bem equipados, puxa-
dos a cavalo. 
e) A inexistência de comando militar que seria percebi-
do pela presença de figuras com tamanho maior que o 
normal e de símbolos de poder. 
4. (FGV) após UM longo pEríodo dE doMinação Egípcia, os kUshiTas 
rEorganizaraM sEUs doMínios a parTir do sécUlo ix E EsTabElEcEraM 
napaTa coMo a capiTal do sEU iMpério. analisE o Mapa abaixo coM 
aTEnção E assinalE a alTErnaTiva corrETa:
a) O império de Kush estabeleceu-se ao sul do Egito e 
caracterizou-se pela economia de subsistência. 
b) O Império de Kush estendeu seus domínios em direção 
ao deserto do Saara e controlou diversas rotas saarianas. 
c) Apesar da expansão kushita, o império não desen-
volveu núcleos urbanos ou uma base administrativa. 
d) Os persas conquistaram todos os domínios kushi-
tas no século VII a.C. 
e) O império de Kush conseguiu estender seus domí-
nios até o norte do Egito nos séculos VIII e VII a.C. 
5. (UdEsc) “qUEM consTrUiU TEbas, a das sETE porTas? nos 
livros vEM o noME dos rEis, Mas ForaM os rEis qUE TransporTa-
raM as pEdras? babilônia, TanTas vEzEs dEsTrUída, qUEM oUTras 
TanTas a rEconsTrUiU? EM qUE casas da liMa doUrada MoravaM 
sEUs obrEiros?” 
(Perguntas de um operário que lê. Bertold Brecht)
hEródoTo dE halicarnasso, nascido no sécUlo v a.c., é coMU-
MEnTE conhEcido coMo “o pai da hisTória”. dE acordo coM o 
hisToriador François harTog, hEródoTo inTErEssava-sE, EnTrE 
oUTras qUEsTõEs, pElas Maravilhas E pElos MonUMEnTos consi-
dErados, MUiTas vEzEs, ExprEssõEs da inFlUência divina. 
considErando os qUEsTionaMEnTos dE bErTold brEchT, assinalE 
a alTErnaTiva qUE conTéM a MElhor inTErprETação para a FrasE 
dE hEródoTo: “o EgiTo é UMa dádiva do nilo”. 
a) Permite constatar o desconhecimento de Heródoto 
no que diz respeito à Geografia, uma vez que os rios 
que atravessam o território egípcio são Tigre e Eufrates. 
b) Representa um anacronismo pois, no século V a.C., 
quando proferida, o Egito era ainda colônia do gran-
de Império Bizantino. 
c) Atribui apenas à presença do Nilo o desenvolvi-
mento do Egito, porém não considera a importância 
da presença humana, do trabalho empreendido na 
utilização do rio e dos benefícios naturais para o de-
senvolvimento da região. 
d) Representa a profunda religiosidade do povo egíp-
cio, o qual atribuía ao deus Nilo o desenvolvimento 
do Império, à época, no período pré-dinástico. 
e) Atribui centralidade às ações do imperador Nilo 
que, entre os séculos VI a.C. e V a.C., administrou o 
processo de expansão territorial do Império Egípcio, 
sem, todavia, ressaltar a participação dos soldados 
que lutavam sob o comando do imperador. 
E.O. dissErtAtivO
1. (UEg) grandE parTE da prEsEnça hUMana na TErra é Explicada 
pElos hisToriadorEs TEndo coMo rEFErência o TErMo “pré-hisTó-
ria”. sobrE EssE pEríodo, discorra sobrE os sEgUinTEs Tópicos: 
a) o significado da revolução neolítica. 
b) as limitações conceituais do termo “pré-história”. 
2. (UEg) o priMEiro código dE lEis dE qUE sE TEM conhEciMEnTo 
Foi EsTabElEcido pElos babilônios por volTa dE xviii a.c. qUais 
os princípios FUndaMEnTais do chaMado “código dE haMUrábi”? 
3. (UFSCar) obsErvE as iMagEns dE aTividadEs E dE objETos prodU-
zidos pElos anTigos Egípcios, EnTrE 2000 E 1000 a.c. 
10
a) Que atividades de trabalho desses povos podem 
ser identificadas nas imagens e objetos retratados? 
b) Identifique e analise duas mudanças e duas perma-
nências entre as atividades e técnicas do antigo Egito 
e as praticadas no Brasil contemporâneo. 
4. (UFc) a consTrUção dE obras hidráUlicas no MUndo MEsopo-
TâMico Foi UMa nEcEssidadE, qUE TEvE coMo objETivo Tornar pro-
dUTivo os solos áridos para a práTica da agricUlTUra. as MEsMas 
condiçõEsnas divErsas sociEdadEs do anTigo oriEnTE próxiMo 
dEraM origEM ao concEiTo dE “iMpérios TEocráTicos dE rEgadio”. 
ExpliqUE o concEiTo aciMa ciTado. 
5. por qUE aTravés da MUMiFicação os Egípcios dEsEnvolvEraM 
a MEdicina?
6. (UEL) lEia a ciTação E analisE a FigUra a sEgUir.
“consTrUir é UMa aTividadE FUndaMEnTal para o sobErano Egípcio.”
DESPLANCQUES, S. Egito Antigo. Porto Alegre: L&PM, 
2009. p.28. Coleção L&PM Pocket. Série Encyclopaedia.
a ciTação da hisToriadora sophiE dEsplancqUEs Faz alUsão ao 
EgiTo anTigo, EspEciFicaMEnTE ao pEríodo conhEcido coMo anTigo 
iMpério, considErado UMa FasE dE EsTabilidadE políTica por parTE 
signiFicaTiva da hisToriograFia, bEM coMo UMa “idadE dE oUro” dE 
sUa civilização, por parTE dos próprios Egípcios.
coM basE na ciTação, na FigUra E nos conhEciMEnTos sobrE o anTi-
go iMpério, ExpliqUE UM ElEMEnTo qUE TransMiTa a noção dE podEr 
ligada aos Faraós no EgiTo anTigo. 
7. (UFAL) EvolUção hisTórica das arMas
1. dEsdE sUas origEns os hoMEns pErcEbEraM qUE não TEriaM 
condiçõEs dE sobrEvivEr soMEnTE coM sUas dEFEsas naTUrais 
E qUE Era nEcEssário rEUnirEM-sE EM pEqUEnos grUpos para, 
jUnTando as Forças, sE dEFEndErEM dos prEdadorEs, dE oU-
Tros hoMEns E dE oUTros grUpos qUE prETEndEssEM MaTá-los, 
ToMar-lhEs a habiTação E os aliMEnTos, oU qUE TEnTassEM 
Escravizá-los. oU sEja, dEsdE a origEM o hoMEM já Tinha a 
prEocUpação dE dEFEndEr-sE E aos sEUs pErTEncEs.
2. EssE TEMor aUMEnTava coM a EvolUção do grUpo, pois, para 
EsTE, qUanTo Mais sE dEsEnvolvia, acUMUlava conhEciMEn-
Tos E possEs, Maior Era a possibilidadE dE soFrEr aTaqUEs 
dE grUpos rivais, qUE TinhaM por objETivo ToMarEM para si 
TUdo aqUilo qUE pErTEncia àqUElE: os aliMEnTos, as FêMEas 
para procriarEM, a MElhor cavErna, a MElhor localização 
EM rElação à caça E ágUa. sUrgiraM dEssa ForMa as priMEi-
ras nEcEssidadEs do apErFEiçoaMEnTo dos MEios dE dEFEsa 
do sEr hUMano E do grUpo social.
3. a nEcEssidadE dE proTEção E a TEndência a agrEssõEs, próprias 
do hoMEM, oriEnTaraM os EsForços para o dEsEnvolviMEnTo E 
a Fabricação dE arMas. a origEM E a sEqUência dos priMEiros 
MEios MEcânicos Usados nas arMas podEM apEnas sEr iMagina-
dos; coM cErTEza sUrgiraM na pré-hisTória. provavElMEnTE, 
o Uso dE UM galho coMo prolongaMEnTo dE Mãos E braços 
para MElhorar a EFicácia E a poTência dE UMa pEdra arrEMEssa-
da coM a Mão Foi o priMEiro apErFEiçoaMEnTo inTrodUzido no 
arMaMEnTo. qUEM sabE, logo após o hoMEM pErcEbEU qUE, sE 
FossE lapidada EM ForMas ponTUdas, corTanTEs E pErFUranTEs, 
a pEdra sE Tornaria MorTal. assiM, as arMas ForaM EvolUindo, 
para MUiTo dEpois virEM a Tornar-sE Facas, Espadas, pUnhais 
ETc. paralElaMEnTE, os hoMEns pErcEbEraM qUE, sE consEgUis-
sEM lançar UM projéTil coM prEcisão, podEriaM aTacar a prEsa 
oU o iniMigo sEM sE aproxiMar.
4. sUrgiraM assiM arcos E FlEchas, bEsTas, bUMErangUEs, ETc. 
as lanças E os dardos, arMas lEvEs dE arrEMEsso, aparEcE-
raM nos priMórdios da civilização. a FUnda Foi Usada dUran-
TE MUiTos E MUiTos sécUlos.
5. a EvolUção hUMana Fazia-sE vagarosaMEnTE, as nEcEssidadEs 
EraM MaiorEs, E o conhEciMEnTo, rEsTriTo. sUrgiU na pré-
-hisTória o pEríodo caracTErizado pElo Uso gEnEralizado dE 
insTrUMEnTos METálicos. sEU início rEMonTa a Mais dE 3000 
a.c. o priMEiro pEríodo EM qUE sE UsaraM os METais dE ForMa 
sisTEMáTica Foi o da idadE do bronzE, FasE dE dEsEnvolviMEnTo 
cUlTUral hUMano iMEdiaTaMEnTE posTErior ao nEolíTico, EnTrE 
o qUarTo E o sEgUndo Milênios anTEs da Era crisTã.
6. a dEscobErTa do METal - do FErro, após a idadE do bronzE 
- FEz dElE a principal MaTéria-priMa para a Fabricação dE 
arMas E UTEnsílios: Foi possívEl prodUzir Espadas, lanças, 
ponTas dE FlEchas, ETc., Mais EFiciEnTEs para a caça E a lUTa. 
dEsEnvolvEndo-sE os grUpos priMiTivos, sUrgE a FUnção Es-
pEcíFica dE dEFEsa, concEdida aos Mais bravos E corajosos, 
E isso dá origEM aos ExérciTos, qUE ManTêM sUa FUnção aTé 
os dias dE hojE.
11
7. a invEnção da pólvora pElos chinEsEs rEvolUcionoU as ar-
Mas. coM a invEnção da pólvora Foi possívEl consTrUir apa-
rElhos qUE arrEMEssassEM objETos a disTâncias MaiorEs do 
qUE o FaziaM os aparElhos dE EnErgia MEcânica, Tais coMo as 
caTapUlTas. os canhõEs, qUE consEgUiaM lançar projéTEis a 
disTâncias anTEs iniMaginávEis, rEvolUcionaraM as baTalhas E 
proporcionaraM dEFEsa E aTaqUE MUiTo Mais EFiciEnTEs, TanTo 
para casTElos coMo para EMbarcaçõEs (coMo Tão bEM ilUs-
TraM os aTUais FilMEs dE época).
8. dos canhõEs chEgoU-sE às arMas dE Uso individUal, qUE po-
diaM sEr TransporTadas E ManipUladas por UM só hoMEM, 
coMo os MosqUETEs. a parTir daí, as arMas dE Fogo passa-
raM a EqUipar dEsdE os soldados dE grandEs ExérciTos qUE 
dEFEndiaM naçõEs aTé o pEqUEno agricUlTor qUE nEcEssiTassE 
dEFEndEr a FaMília E os bEns.
9. as arMas dE hojE são coMplExas, dE UMa poTência ExTraor-
dinária (MUiTas das qUais sEqUEr conhEcEMos), dEcorrEnTEs 
dE UMa EvolUção a passos largos, principalMEnTE dUranTE E 
após a sEgUnda gUErra MUndial.
10. aTUalMEnTE, coM o dEsEnvolviMEnTo da Física nUclEar, da En-
gEnharia qUíMica E biológica, dos MíssEis, as arMas adqUiriraM 
UM podEr dE dEsTrUição nUnca anTEs visTo.
 (Adaptado de: http://pt.wikipedia.org/wiki/Arma)
dEsdE sUas origEns os hoMEns pErcEbEraM qUE aléM dE arMas Era 
nEcEssário dEsEnvolvEr a agricUlTUra.
sobrE o TEMa, considErE o Mapa hisTórico.
o crEscEnTE FérTil
(In: Olavo Leonel Ferreira. “Mesopotâmia”. 
São Paulo: Moderna, 1993. p. 9.)
a) O mapa mostra uma região onde emergiram algu-
mas civilizações do mundo antigo. Na Mesopotâmia 
e no Egito surgiram Impérios com base econômica na 
agricultura. Explique a importância do Estado e dos 
rios no desenvolvimento da agricultura, identificando 
características em comum dessas duas civilizações.
b) Cada vez mais a agricultura se organiza e se espe-
cializa para atender às demandas urbanas. Apresente 
três grandes mudanças da agricultura moderna. 
8. (UFrn) EnTrE as priMEiras civilizaçõEs oriEnTais, a civilização 
Egípcia sobrEssaiU-sE coMo UMa das Mais grandiosas E a Mais dUra-
doUra. as nEcEssidadEs dE dEsEnvolviMEnTo da agricUlTUra irrigada 
nas MargEns do rio nilo ExigiaM UMa dirEção cEnTralizada. nEssas 
circUnsTâncias, a civilização do EgiTo anTigo organizoU-sE EM Tor-
no dE UMa MonarqUia.
EnTrE as iMagEns Mais popUlarEs ligadas ao EgiTo anTigo, EsTão as 
pirâMidEs. as Mais conhEcidas são as dE gizé, consTrUídas no priMEiro 
pEríodo da hisTória políTica do EsTado Egípcio, EnTrE 3200 E 2300 
a.c., conhEcido coMo “anTigo iMpério”, rETraTadas na FigUra abaixo.
a) Mencione e comente duas características do Governo 
no Egito Antigo.
b) Explique o significado das pirâmides, relacionando-as 
ao poder no Egito Antigo.
9. “anTEpassados do povo jUdEU, os hEbrEUs TêM UMa hisTória 
Marcada por MigraçõEs E pElo MonoTEísMo (crEnça EM UM dEUs 
único). ForaM o priMEiro povo rEalMEnTE MonoTEísTa da his-
Tória, E o cUlTo a iavé Foi o ElEMEnTo qUE UniFicoU os hEbrEUs 
conTra os iniMigos ExTErnos. sEgUndo a Tradição, abraão, o 
paTriarca FUndador da nação hEbraica, rEcEbEU dE dEUs a Mis-
são dE Migrar para canaã, TErra dos cananEUs, dEpois chaMa-
da dE palEsTina, ondE hojE sE localiza o EsTado dE israEl. após 
passarEM UM pEríodo na TErra dos cananEUs, os hEbrEUs ForaM 
para o EgiTo, ondE vivEraM EnTrE 300 E 400 anos, E acabaraM 
TransForMados EM Escravos.”
 PETTA, N. & OJEDA, E. História: uma abordagem 
integrada. São Paulo: Moderna, 2003, p.11. 
a) Devido a toda uma série de dificuldades, muitos hebreus 
acabaram deixando a Palestina e seguindo para o Egito. 
Quais as vantagens obtidas, junto ao governo faraônico, 
para que os refugiados escolhessem tal região? 
b) Durante o governo de Salomão, o Império hebraico 
transformou-se em uma grande potência. Quais as carac-
terísticas verificadas no período que nos permite fazer tal 
afirmativa?
E.O. EnEm
1. (EnEM) ao visiTar o EgiTo do sEU TEMpo, o hisToriador grEgo 
hEródoTo (484-420/30 a.c.) inTErEssoU-sE por FEnôMEnos qUE lhE 
parEcEraM incoMUns, coMo as chEias rEgUlarEs do rio nilo. a propósiTo 
do assUnTo,EscrEvEU o sEgUinTE: 
“EU qUEria sabEr por qUE o nilo sobE no coMEço do vErão E sUbindo 
conTinUa dUranTE cEM dias; por qUE ElE sE rETrai E a sUa corrEnTE baixa, 
assiM qUE TErMina EssE núMEro dE dias, sEndo qUE pErManEcE baixo o 
invErno inTEiro, aTé UM novo vErão. 
algUns grEgos aprEsEnTaM ExplicaçõEs para os FEnôMEnos do rio nilo. 
ElEs aFirMaM qUE os vEnTos do noroEsTE provocaM a sUbida do rio, ao 
iMpEdir qUE sUas ágUas corraM para o Mar. não obsTanTE, coM cErTa 
FrEqUência, EssEs vEnTos dEixaM dE soprar, sEM qUE o rio parE dE sUbir 
da ForMa habiTUal. aléM disso, sE os vEnTos do noroEsTE prodUzissEM 
EssE EFEiTo, os oUTros rios qUE corrEM na dirEção conTrária aos vEnTos 
dEvEriaM aprEsEnTar os MEsMos EFEiTos qUE o nilo, MEsMo porqUE 
ElEs Todos são pEqUEnos, dE MEnor corrEnTE.” 
Heródoto. História (trad.). livro II, 19-23. 
Chicago: Encyclopaedia Britannica Inc. 2a 
ed. 1990, p. 52-3 (com adaptações). 
12
nEssa passagEM, hEródoTo criTica a Explicação dE algUns grEgos 
para os FEnôMEnos do rio nilo. dE acordo coM o TExTo, jUlgUE as 
aFirMaTivas a sEgUir. 
i. para algUns grEgos, as chEias do nilo dEvEM-sE ao FaTo dE qUE 
sUas ágUas são iMpEdidas dE corrEr para o Mar pEla Força dos 
vEnTos do noroEsTE. 
ii. o argUMEnTo EMbasado na inFlUência dos vEnTos do noroEsTE 
nas chEias do nilo sUsTEnTa-sE no FaTo dE qUE, qUando os vEnTos 
paraM, o rio nilo não sobE. 
iii. a Explicação dE algUns grEgos para as chEias do nilo basEava-
-sE no FaTo dE qUE FEnôMEno igUal ocorria coM rios dE MEnor 
porTE qUE sEgUiaM na MEsMa dirEção dos vEnTos. 
é corrETo apEnas o qUE sE aFirMa EM: 
a) I. 
b) II. 
c) I e II. 
d) I e III. 
e) II e III. 
TExTo para a próxiMa qUEsTão 
sE coMpararMos a idadE do planETa TErra, avaliada EM qUaTro 
E MEio bilhõEs dE anos (4,5 × 109 anos), coM a dE UMa pEssoa 
dE 45 anos, EnTão, qUando coMEçaraM a FlorEscEr os priMEiros 
vEgETais, a TErra já TEria 42 anos. Ela só convivEU coM o hoMEM 
ModErno nas úlTiMas qUarTo horas E, há cErca dE UMa hora, viU-o 
coMEçar a planTar E a colhEr. há MEnos dE UM MinUTo pErcEbEU o 
rUído dE MáqUinas E dE indúsTrias E, coMo dEnUncia UMa ong dE 
dEFEsa do MEio aMbiEnTE, Foi nEssEs úlTiMos sEssEnTa sEgUndos qUE 
sE prodUziU Todo o lixo do planETa!
2. (EnEM) o TExTo pErMiTE conclUir qUE a agricUlTUra coMEçoU a 
sEr praTicada há cErca dE 
a) 365 anos.
b) 460 anos.
c) 900 anos.
d) 10 000 anos.
e) 460 000 anos.
E.O. ObjEtivAs 
(UnEsp, FUvEst, UniCAmp E UniFEsp)
1. (UnEsp) os EsTados TEocráTicos da MEsopoTâMia E do EgiTo 
EvolUíraM acUMUlando caracTErísTicas coMUns E pEcUliaridadEs 
cUlTUrais. os Egípcios dEsEnvolvEraM a práTica dE EMbalsaMar o 
corpo hUMano porqUE 
a) se opunham ao politeísmo dominante na época. 
b) os seus deuses, sempre prontos para castigar os pe-
cadores, desencadearam o dilúvio. 
c) depois da morte, a alma podia voltar ao corpo mu-
mificado. 
d) construíram túmulos, em forma de pirâmides trun-
cadas, erigidos para a eternidade. 
e) os camponeses constituíam categoria social inferior. 
2. (UnEsp) a Maior parTE das rEgiõEs vizinhas [da anTiga MEsopo-
TâMia] caracTEriza-sE pEla aridEz E pEla FalTa dE ágUa, o qUE dEsEs-
TiMUloU o povoaMEnTo E FEz coM qUE FossE ocUpada por popUlaçõEs 
organizadas EM pEqUEnos grUpos qUE circUlavaM pElo dEsErTo. já 
a MEsopoTâMia aprEsEnTa UMa grandE diFErEnça: EMbora Marca-
da pEla paisagEM dEsérTica, possUi UMa planíciE corTada por dois 
grandEs rios E divErsos aFlUEnTEs E córrEgos.
(Marcelo Rede. A Mesopotâmia, 2002.)
a parTir do TExTo, é corrETo aFirMar qUE 
a) os povos mesopotâmicos dependiam apenas da caça 
e do extrativismo vegetal para a obtenção de alimentos. 
b) a ocupação da planície mesopotâmica e das áreas 
vizinhas a ela, durante a Antiguidade, teve caráter se-
dentário e ininterrupto. 
c) a ocupação das áreas vizinhas da Mesopotâmia 
tinha características nômades e os povos mesopotâ-
micos praticavam a agricultura irrigada. 
d) a ocupação sedentária das regiões desérticas represen-
tava uma ameaça militar aos habitantes da Mesopotâmia. 
e) os povos mesopotâmicos jamais puderam se se-
dentarizar, devido às dificuldades de obtenção de 
alimentos na região. 
3. (UnEsp) na rEgião ondE aTUalMEnTE sE EnconTra o líbano, insTa-
loU-sE, no iii Milênio a.c., UM povo sEMiTa, qUE passoU a ocUpar a Es-
TrEiTa Faixa dE TErra, coM cErca dE 200 qUilôMETros dE coMpriMEnTo, 
apErTada EnTrE o Mar E as MonTanhas. várias razõEs os lEvaraM ao 
coMércio MaríTiMo, MErEcEndo dEsTaqUE sUa proxiMidadE gEográFica 
coM o EgiTo; a cosTa, qUE oFErEcia lUgarEs para bons porTos; E os 
cEdros, principal riqUEza, Usados na consTrUção dE navios.
o conTido nEssE parágraFo rEFErE-sE ao povo 
a) fenício. 
b) hebreu. 
c) sumério. 
d) hitita. 
e) assírio. 
4. (FUvEsT) ExaMinE EsTas iMagEns prodUzidas no anTigo EgiTo:
 
rEino anTigo (2575-2134 a.c.)
rEino novo (1550-1070 a.c.)
rEino novo (1550-1070 a.c.)
13
as iMagEns rEvElaM
a) o caráter familiar do cultivo agrícola no Oriente Pró-
ximo, dada a escassez de mão de obra e a proibição, no 
antigo Egito, do trabalho compulsório.
b) a inexistência de qualquer conhecimento tecnológico 
que permitisse o aprimoramento da produção de alimen-
tos, o que provocava longas temporadas de fome.
c) o prevalecimento da agricultura como única atividade 
econômica, dada a impossibilidade de caça ou pesca nas 
regiões ocupadas pelo antigo Egito.
d) a dificuldade de acesso à água em todo o Egito, o que 
limitava as atividades de plantio e inviabilizava a criação 
de gado de maior porte.
e) a importância das atividades agrícolas no antigo Egito, 
que ocupavam os trabalhadores durante aproximada-
mente metade do ano.
5. (FUvEsT) a parTir do iii Milênio a.c. dEsEnvolvEraM-sE, nos 
valEs dos grandEs rios do oriEnTE próxiMo, coMo o nilo, o 
TigrE E o EUFraTEs, EsTados TEocráTicos, ForTEMEnTE organiza-
dos E cEnTralizados E coM ExTEnsa bUrocracia. UMa Explicação 
para sEU sUrgiMEnTo é 
a) a revolta dos camponeses e a insurreição dos artesãos 
nas cidades, que só puderam ser contidas pela imposi-
ção dos governos autoritários. 
b) a necessidade de coordenar o trabalho de grandes 
contingentes humanos, para realizar obras de irrigação. 
c) a influência das grandes civilizações do Extremo Orien-
te, que chegou ao Oriente Próximo através das caravanas 
de seda. 
d) a expansão das religiões monoteístas, que funda-
mentavam o caráter divino da realeza e o poder abso-
luto do monarca. 
e) a introdução de instrumentos de ferro e a conse-
quente revolução tecnológica, que transformou a agri-
cultura dos vales e levou à centralização do poder. 
6. (UnEsp)
129.
sE a Esposa dE algUéM For sUrprEEndida EM 
FlagranTE coM oUTro hoMEM, aMbos dEvEM 
sEr aMarrados E jogados dEnTro d’ágUa, 
Mas o Marido podE pErdoar a sUa Esposa, as-
siM coMo o rEi pErdoa a sEUs Escravos. [...]
133.
sE UM hoMEM For ToMado coMo prisionEiro 
dE gUErra, E hoUvEr sUsTEnTo EM sUa casa, 
Mas MEsMo assiM sUa Esposa dEixar a casa 
por oUTra, EsTa MUlhEr dEvErá sEr jUdicial-
MEnTE condEnada E aTirada na ágUa. [...]
135.
sE UM hoMEM For FEiTo prisionEiro dE gUErra E 
não hoUvEr qUEM sUsTEnTE sUa Esposa, Ela dE-
vErá ir para oUTra casa E criar sEUs Filhos. sE 
Mais TardE o Marido rETornar E volTar a casa, 
EnTão a Esposa dEvErá rETornar ao Marido, as-
siM coMo as crianças dEvEM sEgUir sEU pai. [...]
138.
sE UM hoMEM qUisEr sE sEparar dE sUa Esposa 
qUE lhE dEU Filhos, ElE dEvE dar a Ela a qUanTia 
do prEço qUE pagoU por Ela E o doTE qUE Ela 
TroUxE da casa dE sEU pai, E dEixá-la parTir.
(www.direitoshumanos.usp.br)
EssEs qUaTro prEcEiTos, sElEcionados do código dE haMUrabi (cEr-
ca dE 1780 a.c.), indicaM UMa sociEdadE caracTErizada 
a) pelo respeito ao poder real e pela solidariedade en-
tre os povos. 
b) pela defesa da honra e da família numa perspectiva 
patriarcal. 
c) pela isonomia entre os sexos e pela defesa da paz. 
d) pela liberdade de natureza numa perspectiva iluminista. 
e) pelo antropocentrismo e pela valorização da ferti-
lidade feminina. 
7. (UnEsp) obsErvE aFigUra.
TUMba dE sEnEdjEM
 
Tumba de Senedjem
a rEspEiTo do conTExTo aprEsEnTado, é corrETo aFirMar: 
a) a imagem demonstra que os agricultores das mar-
gens férteis do rio Nilo desconheciam a escrita. 
b) ao contrário da economia da caça de animais, que 
exigia o trabalho coletivo, a agricultura não originava 
sociedades humanas. 
c) a imagem revela uma apurada técnica de composição, 
além de se referir à economia e à cultura daquele pe-
ríodo histórico. 
d) os antigos egípcios cultivavam cereais e desconhe-
ciam as atividades econômicas do artesanato e da cria-
ção de animais. 
e) a imagem comprova que as produções culturais dos 
homens estão desvinculadas de suas práticas econômi-
cas e de subsistência. 
8. (UnEsp) [na MEsopoTâMia,] Todos os bEns prodUzidos pElos 
próprios palácios E TEMplos não EraM sUFiciEnTEs para sEU sUs-
TEnTo. assiM, oUTros rEndiMEnTos EraM bUscados na Exploração 
da popUlação das aldEias E das cidadEs. as ForMas dE Exploração 
EraM principalMEnTE dUas: os iMposTos E os Trabalhos Forçados. 
(Marcelo Rede. A Mesopotâmia, 2002.) 
EnTrE os Trabalhos Forçados a qUE o TExTo sE rEFErE, podEMos 
MEncionar a
a) internação de doentes e loucos em áreas rurais, 
onde deviam cuidar das plantações de algodão, 
cevada e sésamo. 
b) utilização de prisioneiros de guerra como artesãos 
ou pastores de grandes rebanhos de gado bovino e 
caprino. 
c) escravidão definitiva dos filhos mais velhos das fa-
mílias de camponeses, o que caracterizava o sistema 
econômico mesopotâmico como escravista. 
d) servidão por dívidas, que provocava a submissão 
total, pelo resto da vida, dos devedores aos credores. 
e) obrigação de prestar serviços, devida por toda a 
população livre, nas obras realizadas pelo rei, como 
templos ou muralhas. 
14
E.O. dissErtAtivAs 
(UnEsp, FUvEst, UniCAmp E UniFEsp)
1. (UniFEsp) a arTE do EgiTo anTigo, aléM dE EsTar inTEiraMEnTE 
ligada às crEnças rEligiosas, aprEsEnTa MUiTas inForMaçõEs sobrE 
a sociEdadE da época. 
(Egito: tumba de Sennedjem e de sua esposa. Século XIII a.C.) 
a) Qual fator geográfico propiciava, numa região cer-
cada por deserto, a atividade produtiva representada 
pela imagem? 
b) Que significado religioso tinha para os egípcios a re-
presentação de cenas da vida cotidiana nos túmulos? 
2. (UnEsp) o palácio rEal consTiTUi naTUralMEnTE, na vida da 
cidadE MEsopoTâMica, UM MUndo à parTE. Todo UM grUpo social 
o habiTa E dElE dEpEndE, ligado ao sobErano por laços qUE não 
são soMEnTE os dE parEnTE a chEFE dE FaMília, oU dE sErvidor a 
sEnhor. (...) EsTE grUpo social é nUMEroso, dE coMposição MUiTo 
variada, abrangEndo TrabalhadorEs dE Todas as proFissõEs, do-
MésTicos, Escribas, arTEsãos, hoMEns dE nEgócios, agricUlTorEs, 
pasTorEs, gUardiõEs dos arMazéns, ETc., colocados sob a dirE-
ção dE UM inTEndEnTE. é qUE a ExisTência dE UM doMínio rEal, 
doTado dE bEns MúlTiplos E dispErsos, Faz do palácio UMa EspéciE 
dE vasTa EMprEsa EconôMica, cUjos bEnEFícios conTribUEM para 
FUndaMEnTar solidaMEnTE a Força MaTErial do sobErano. 
(Aymard/Auboyer, “O Oriente e a Grécia 
- As civilizações imperiais”.) 
a) Como se organizava a vida social e política na Me-
sopotâmia? 
b) Um dos grandes legados da Mesopotâmia foi a cria-
ção do Código de Hamurábi. Quais os principais aspec-
tos desse Código? 
3. (UnEsp) UM dos Mais anTigos rEgisTros EscriTos conhEcidos sUrgiU 
no EgiTo. a rEgião Foi TaMbéM bErço do EsTado E da diFErEnciação so-
cial. EscrEvEr rEqUEria anos dE aprEndizado E apEnas algUns poUcos, 
coMo os Escribas, dEdicavaM-sE a Essa TarEFa. nos dias aTUais, o con-
cEiTo dE analFabETisMo MUdoU. a UnEsco adoTa a noção dE analFabETo 
FUncional: pEssoa capaz dE EscrEvEr E dE lEr FrasEs siMplEs, Mas qUE 
não consEgUE Usar inForMaçõEs EscriTas para saTisFazEr sUas nEcEssi-
dadEs diárias E para dEsEnvolvEr sEU conhEciMEnTo. ExpliqUE para qUE 
sErvia a EscriTa no EgiTo anTigo E rElacionE o concEiTo conTEMporânEo 
dE analFabETisMo coM a idEia dE ExclUsão social. 
4. (FUvEsT) no anTigo EgiTo E na MEsopoTâMia, assiM coMo nos 
dEMais lUgarEs ondE Foi invEnTada, a EscriTa EsTEvE vincUlada ao 
podEr EsTaTal. EsTE, por sUa vEz, dEpEndEU dE UM cErTo Tipo dE 
EconoMia para sUrgir E sE dEsEnvolvEr. 
considErando as aFirMaçõEs aciMa, ExpliqUE as rElaçõEs EnTrE:
a) escrita e Estado.
b) Estado e economia.
5. (UnEsp) o hisToriador grEgo hEródoTo (484-420 a.c.) viajoU 
MUiTo E dEixoU vivas dEscriçõEs coM rEFlExõEs sobrE os povos E 
as TErras qUE conhEcEU. dEvE-sE a ElE a sEgUinTE aFirMação: “o 
EgiTo, para ondE sE dirigEM os navios grEgos, é UMa dádiva do rio 
nilo “. a parTir da aFirMação aciMa, oFErEça sUbsídios adEqUados 
à coMprEEnsão da rEalidadE MEio Físico/ação hUMana na ForMação 
da civilização Egípcia.
gAbAritO
E.O. Apredizagem
1. d 2. d 3. a 4. c 5. d 
6. a 7. c 8. c 9. d 10. c
E.O. Fixação
1. a 2. c 3. E 4. d 5. a 
6. b 7. a 8. b 9. d 10. d
E.O. Complementar
1. E 2. E 3. d 4. E 5. c
E.O. Dissertativo
1. 
a) EspEra-sE qUE sEjaM aponTados os sEgUinTEs signiFicados da 
rEvolUção nEolíTica:
• sEdEnTarização
• agricUlTUra
• cidadEs
b) EspEra-sE qUE sEjaM aponTados os sEgUinTEs problEMas con-
cEiTUais:
• EsTá pErMEado dE EUrocEnTrisMo.
• UTiliza UM criTério rEsTriTo dE classiFicação cUlTUral – a EscriTa.
• classiFica as sociEdadEs ágraFas coMo sEndo a-hisTóricas.
2. o “código dE haMUrábi” Foi UM conjUnTo dE lEis Tradicio-
nais sUposTaMEnTE rEUnidas pElo rEi babilônico dE MEsMo noME. 
ao conTrário da lEi roMana, basE do dirEiTo ModErno, parTia da 
sUposição da cUlpa do acUsado, qUE dEvEria provar sUa inocência. 
sUa EsTrUTUra basEava-sE na lEi dE Talião: olho por olho, dEnTE 
por dEnTE. a pUnição dEvEria sEr EqUivalEnTE ao criME coMETido.
3.
a) agricUlTUra, arTEsanaTo E coMércio.
b) coMparando as aTividadEs E Técnicas no anTigo EgiTo E no bra-
sil aTUal, podEMos dEsTacar coMo:
MUdanças:
• o Uso da TErra na agricUlTUra Egípcia basEado na sErvidão 
colETiva E no brasil EM MoldEs capiTalisTas.
• o coMércio basEado nas Trocas no anTigo EgiTo E coMércio 
dE basE MonETária no brasil.
pErManências:
• o Uso do arado coM Tração aniMal ainda pErsisTE EM MUiTas 
rEgiõEs do brasil, apEsar da ModErnização nas Técnicas agrícolas. 
15
• o coMércio por MEio FlUvial aTravés do rio nilo no anTigo 
EgiTo é MUiTo coMUM na aMazônia brasilEira.
4. rEFErEM-sE a civilizaçõEs qUE sUrgiraM a parTir do doMínio das 
Técnicas dE prodUção agrícola, UTilizando os rEcUrsos dos rios.
5. ao abrirEM os corpos para rETirar-lhEs as EnTranhas, praTi-
cavaM a dissEcação, o qUE lhEs pErMiTia conhEcEr os MúscUlos, 
os órgãos, as sUas FUnçõEs, a inTErligação EnTrE ElEs, pErMiTindo 
assiM o avanço da MEdicina.
6. o EgiTo anTigo é dividido da sEgUinTE ForMa: pEríodo pré-dinás-
Tico, 4000-3200 a.c. anTigo iMpério, 3200-2300 a.c. Médio 
iMpério, 2100-1750 a.c. novo iMpério 1580-525 a.c. sE-
gUndo algUns hisToriadorEs, no pEríodo conhEcido coMo anTigo 
iMpério, o EgiTo vivEU UMa rElaTiva paz E EsTabilidadE políTica. 
dEsTaca-sE nEsTE pEríodo a consTrUção das pirâMidEs dE gizé, 
qUéops, qUéFrEn E MiqUErinos. dEvE-sE dEscrEvEr UMa carac-
TErísTica da noção dE podEr ligada aos Faraós no EgiTo anTigo 
prEsEnTE na FoTo. EnTrE oUTros ElEMEnTos, podEria ciTar qUE o 
Faraó concEnTrava MUiTo podEr, rEsUlTando variadas aTribUiçõEs: 
Era o chEFE do ExérciTo E lidErava as Tropas EM gUErras; a prE-
sErvação E a aMpliação das FronTEiras do iMpério Egípcio; o co-
Mando do govErno; sEndo considErado dE origEM divina, o Faraó 
Era o sEnhor das TErras, dos bEns E dos hoMEns. soMEnTE UM 
sobErano coM UM podEr iliMiTado coMo o do Faraó podEria coor-
dEnar os Trabalhos dE consTrUção das EdiFicaçõEs MosTradas na 
iMagEM. podE-sE indicar ainda a concEpção rEligiosa Egípcia qUE 
Era UM FaTor iMporTanTE para MoTivar os Faraós a consTrUírEM 
as pirâMidEs, UMa vEz qUE Elas conTinhaM câMaras MorTUárias, 
prEsErvando o sEU lEgado por Toda a ETErnidadE. 
7. 
a) nos iMpérios da MEsopoTâMia E do EgiTo, o EsTado Era dETEn-
Tor dos MEios dE prodUção, EM parTicUlar das TErras, qUEEraM 
UTilizados pElas coMUnidadEs a ElE sUbMissas, EM rEgiME dE sEr-
vidão colETiva. 
o rios FavorEciaM a práTica da agricUlTUra EM larga Escala, pois o 
rEgiME das chEias proprocionava a FErTilização das TErras às Mar-
gEns E as ágUas EraM Usadas para irrigação.
b) podE-sE aponTar coMo grandEs MUdanças na agricUlTUra Mo-
dErna a UTilização dE dEFEnsivos qUíMicos sinTETizados (agroTó-
xicos), a UTilização dE sEMEnTEs gEnETicaMEnTE ModiFicadas E a 
MEcanização da prodUção. 
8. 
a) dUas caracTErísTicas do govErno no EgiTo anTigo: 
i) o Faraó Era considErado UM dEUs vivo, rEsponsávEl pEla proTE-
ção E prospEridadE dE sEU povo (podEr TEocráTico).
ii) o Faraó Tinha o dirEiTo dE dEcidir sobrE a vida oU MorTE dos 
sEUs súdiTos. dEcidia sobrE rEcrUTaMEnTo dE TrabalhadorEs para 
obras públicas E para o conTingEnciaMEnTo MiliTar. logo, possUía 
podEr políTico sEcUlar.
b) o signiFicado das pirâMidEs Era dirETaMEnTE rElacionado ao po-
dEr. havia a crEnça na rEssUsciTação, o qUE lEvoU a consTrUção dE 
grandEs TúMUlos, sEndo os Mais iMporTanTEs aqUElEs dEsTinados aos 
Faraós, cUjo podEr EsTava aciMa dE Todos.
os Mais iMponEnTEs TúMUlos EraM as pirâMidEs, qUE sErviaM dE sEpUl-
TUra para os Faraós E MEMbros dE sUa FaMília. os Faraós EraM MUMi-
Ficados. os Egípcios acrEdiTavaM qUE Todos sE UTilizariaM do corpo 
E dos bEns MaTEriais nUMa oUTra vida. aos Faraós, Era dEsTinada a 
MElhor MUMiFicação, os Mais dEcorados sarcóFagos E os Mais ricos 
riTUais FUnErários. TUdo isso para rEForçar E iMorTalizar sEU podEr. 
9.
a) concEssão dE TErras FérTEis na rEgião do dElTa do nilo, ga-
ranTindo o sUsTEnTo das FaMílias hEbraicas E o rEcolhiMEnTo dos 
iMposTos dEvidos ao govErno, aléM dE sE colocarEM coMo UMa 
priMEira linha dE dEFEsa conTra aTaqUEs iniMigos. 
b) aMpliação das aTividadEs coMErciais, a parTir dE alianças EsTa-
bElEcidas coM os FEnícios; consTrUção dE inúMEras obras, coMo o 
TEMplo dE jErUsaléM; dEbilidadE MoMEnTânEa da rEgião MEsopoTâ-
Mica E do EgiTo, incapazEs dE brEcar a ascEnsão hEbraica.
E.O. Enem 
1. a 2. d
E.O. Objetivas
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
1. c 2. c 3. a 4. E 5. b
6. b 7. c 8. E
E.O. Dissertativas
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
1. 
a) a prEsEnça do rio nilo. é cElEbrE a FrasE do hisToriador 
grEgo hEródoTo, “o EgiTo é UMa dádiva do nilo”, qUE procU-
ra sinTETizar a iMporTância do rio para a prodUção na rEgião. 
o procEsso dE chEias E vazanTEs basTanTE rEgUlar garanTia a 
FErTilização da TErra E ágUa EM abUndância para as coMUnidadEs 
caMponEsas. 
b) UM dos FUndaMEnTos da rEligiosidadE Egípcia Era a crEnça na 
vida após a MorTE. por isso, havia UMa grandE prEocUpação coM 
os riTUais dE passagEM E coM a próxiMa vida. nos TúMUlos, EraM 
rEprEsEnTadas cEnas do coTidiano E colocados objETos pEssoais 
qUE parTE da prEparação para a vida ETErna. 
2. 
a) as civilizaçõEs qUE ocUparaM a anTiga MEsopoTâMia EraM or-
ganizadas EM TErMos sociais EM sociEdadEs EsTaMEnTais E poliTica-
MEnTE, EM MonarqUias TEocráTicas.
b) TraTa-sE do priMEiro código dE lEis EscriTas da hisTória, aTribUído 
ao rEi babilônico haMUrábi. 
basEava-sE no princípio do “olho por olho, dEnTE por dEnTE”, a 
chaMada “lEi do Talião”. 
3. no EgiTo anTigo, o doMínio da EscriTa Era privilégio dE poU-
cos E EssEs colocavaM-sE a sErviço do EsTado EncarrEgados da 
organização da prodUção, da arrEcadação, da EsTrUTUra rEli-
giosa E dos rEgisTros da hisToriograFia oFicial. nas sociEda-
dEs conTEMporânEas, os analFabETos FUncionais, EM razão das 
diFicUldadEs na inTErprETação E EnTEndiMEnTo das inForMaçõEs 
EscriTas, TêM por consEgUinTE, diFicUldadEs na arTicUlação dE 
conhEciMEnTos qUE lhEs TornEM possívEl parTicipar dE ForMa 
consciEnTE E vErdadEiraMEnTE críTica na vida EconôMica, social 
E políTica. assiM sEndo, alhEios, EM MUiTos casos, à consiência da 
própria ExisTência E da condição dE cidadania, TornaM-sE Margi-
nalizados E alvos da Exploração inEscrUpUlosa.
16
4. 
a) na anTigUidadE, a EscriTa Foi UM dos FaTorEs qUE pErMiTiU orga-
nizar a EsTrUTUra bUrocráTica do EsTado. por MEio dEla, Foi possívEl 
TEr conTrolE sobrE as propriEdadEs E os bEnEFícios gErados pElos 
TrabalhadorEs dE UMa sociEdadE rigorosaMEnTE hiErarqUizada. 
b) o EsTado sE consTiTUiU nUMa ForMa coMplExa dE organização 
social, qUE EMprEEndEU jUnTo a rios grandEs obras dE irrigação, 
aUMEnTando as árEas agricUlTávEis. FavorEcEU ainda o coMércio, 
rEgUlaMEnTando-o E, por ação MiliTar, garanTindo a sUa sEgUrança. 
5. o rio nilo possibiliToU a Fixação dE UMa popUlação qUE dEsEn-
volvE Técnicas dE prodUção, conTribUindo para o dEsEnvolviMEnTo 
da civilização Egípcia.
17
CÓDIGOS HIERÁRQUICOS
Os códigos a seguir foram elaborados para ajudar o aluno a identificar os temas dos exercícios realizados, ajudando-o a mapear seus 
pontos fortes e seus pontos fracos. As numerações aqui dispostas, portanto, possuem correspondências didáticas no seu material teórico.
E.O. APRENDIZAGEM
exercíciOs códigOs
1 1.3 e 1.4
2 2.3.1
3 2.3.1
4 2.1 a 2.3
5 3.1 e 3.4
6 4.2 e 4.4
7 5.5
8 5.5
9 2.3.1, 2.5, 2.6
10 2.4
E.O. FIXAÇÃO
exercíciOs códigOs
1 1.4
2 1.1, 2.1, 3.1, 4.1, 5.1
3 1.1 e 1.3
4 1.2.3
5 2.6 e 5.5
6 2.3.1 e 2.6
7 3.1 e 3.2
8 1.5, 2.1 e 5.5
9 2.3.1 e 2.6
10 5.1 e 5.2
E.O. COMPLEMENTAR
exercíciOs códigOs
1 2.6
2 2.6 e 5.5
3 2.2 e 2.3
4 2.2 e 5
5 1.1 e 1.3
E.O. DISSERTATIVO
exercíciOs códigOs
1 5.5
2 2.6 e 2.3.1
3 1.3 e 5.5
4 1.3
5 1.4
6 1.2.1 e 1.4
7 1.3, 2 e 5.5
8 1.2.1 e 1.3
9 3.2.2, 3.2.3 e 3.3
E.O. ENEM
exercíciOs códigOs
1 1.1
2 1.1
E.O. OBJETIVAS 
(UNESP, FUVEST, UNICAMP E UNESP)
exercíciOs códigOs
1 1.4
2 2.1 e 2.3
3 4.1 e 4.2
4 1.1
5 1.3 e 2.6
6 2.3.1 e 2.6
7 1.3
8 2.3
E.O. DISSERTATIVAS 
(UNESP, FUVEST, UNICAMP E UNESP)
exercíciOs códigOs
1 1.3 e 1.4
2 2.2, 2.3.1 e 2.6
3 1.3 e 1.5
4 5.5
5 1.1 e 1.3
18
 gréciA
CompetênCias: 1, 2, 3, 4, 5 e 6 Habilidades:
1, 4, 5, 9, 11, 14, 
18, 19, 22, 23, 
24, 27 e 29
AULAS 
3 e 4
E.O. AprEndizAgEm
1. (UDESC) “Mas, já qUE EsTaMos a ExaMinar qUal é a cons-
TiTUição políTica pErFEiTa, sEndo Essa consTiTUição a qUE Mais 
conTribUi para a FElicidadE da cidadE... os cidadãos não dE-
vEM ExErcEr as arTEs MEcânicas nEM as proFissõEs MErcanTis; 
porqUE EsTE gênEro dE vida TEM qUalqUEr coisa dE vil, E é 
conTrário à virTUdE. é prEciso MEsMo, para qUE sEjaM vEr-
dadEiros cidadãos, qUE ElEs não sE FaçaM lavradorEs; porqUE 
o dEscanso lhEs é nEcEssário para FazEr nascEr a virTUdE EM 
sUa alMa, E para ExEcUTar os dEvErEs civis.
Aristóteles. A política. Livro IV, cap. VIII.
a parTir da ciTação aciMa E dE sEUs conhEciMEnTos sobrE a EsTrUTUra 
políTico-social da grécia anTiga, assinalE a alTErnaTiva corrETa. 
a) A ideia de democracia grega está ligada ao fato de que 
todos aqueles que habitavam uma cidade-Estado dispu-
nham dos mesmos direitos e deveres, uma vez que todos 
os trabalhos e profissões eram igualmente valorizados. 
b) A cidadania era uma forma de distinção social por-
que nem todos os habitantes de uma cidade eram 
considerados cidadãos. Estrangeiros e mulheres, por 
exemplo, não dispunham dos direitos de cidadania e 
não tinham direito a voto nas assembleias. 
c) As profissões mercantis eram desencorajadas devi-
do à supremacia da Igreja Católica na administração 
política grega, durante o Período Clássico. Neste pe-
ríodo, a usura e o exercício do lucro eram vivamente 
condenados por ferirem os princípios cristãos. 
d) Todos os homens que habitavam uma cidade eram 
considerados cidadãos. A cidadania, na Grécia Clássi-
ca, era qualificada em ordens, sendo que os proprie-
tários de terras eram cidadãos de primeira ordem e 
os trabalhadores braçais de segunda ordem. Todos, 
porém, tinham direito de voz e voto nas assembleias. 
e) A ideia de cidadania, descrita por Aristóteles, é con-
siderada ainda hoje um ideal, uma vez que é plena-
mente inclusiva e qualifica de forma igualitária todos 
os trabalhos e profissões. 
2. (pUc - caMp) considErE o TExTo abaixo.
“do ponTo dE visTa TErriTorial, UMa pólissE dividE EM dUas 
parTEs: a acrópolE [...] E a ágora [...]. no EnTanTo, sE pErgUn-
TássEMos a UM grEgo da época clássica o qUE Era a pólis, pro-
vavElMEnTE EsTa não sEria sUa dEFinição: para ElE a pólis não 
dEsignava UM lUgar gEográFico, Mas UMa práTica políTica ExErci-
da pEla coMUnidadE dE sEUs cidadãos. [...] sE no caso da pólis o 
concEiTo dE cidadE não sE rEFEria à diMEnsão Espacial da cidadE E 
siM à sUa diMEnsão políTica, o concEiTo dE cidadão não sE rEFErE 
ao Morador da cidadE, Mas ao indivídUo qUE, podE parTicipar da 
vida políTica.”
(ROLNIK, Raquel. O que é cidade. In: PETTA, 
Nicolina L. e OJEDA, A. B. História, uma abordagem 
integrada. São Paulo: Moderna, s\d, p. 17)
o conhEciMEnTo hisTórico E o TExTo pErMiTEM aFirMar qUE na gré-
cia anTiga 
a) a cidadania, direito de participar da vida pública, atingia 
todos os habitantes da maioria das cidades-Estado. 
b) o equilíbrio de poderes presente nas cidades-Estado 
evitou a ocorrência de conflitos sociais. 
c) a lei era o resultado de discussões entre os represen-
tantes da cidade-Estado e definia o direito dos cidadãos. 
d) a soberania dos cidadãos dotados de plenos direitos 
era fundamental para a existência da cidade-Estado. 
e) o direito à cidadania e a organização política possi-
bilitaram a criação da democracia em todo o país. 
3. (UFc) “na cidadE grEga anTiga, sEr cidadão não signiFicava 
apEnas FazEr parTE dE UMa EnTidadE ‘nacional’, Mas TaMbéM parTi-
cipar nUMa vida coMUM.” 
MOSSÉ, Claude. O cidadão na Grécia antiga. 
Lisboa: Edições 70, 1999, p. 51. 
ToMando por basE a aFirMaTiva aciMa, podEsE coMprEEndEr corrE-
TaMEnTE qUE a vida na polis, para o cidadão, signiFicava: 
a) romper com a religião e os mitos e adotar o modo de 
vida proposto pelos filósofos, o de disseminar a filosofia 
e a democracia para todas as cidades-Estado gregas. 
b) realizar o ideal grego de unificação política, mili-
tar, geográfica, econômica, religiosa e cultural de to-
das as cidades-Estados e assim suprimir as tiranias 
e as oligarquias. 
c) exercer obrigatoriamente uma magistratura ao lon-
go da vida, pois o aprendizado político por todos repre-
sentava a garantia do bem-estar social e da manu-
tenção da democracia. 
d) formar um corpo de súditos cujas decisões políticas 
se orientavam para a manutenção do poder econômi-
co e religioso das famílias detentoras de frotas que 
comercializavam pelo Mediterrâneo. 
e) integrar uma comunidade que visava ao seu bem 
comum por meio de decisões políticas, da adoção de 
uma defesa militar e de práticas religiosas que bus-
cavam benefícios e proteção dos deuses da cidade. 
4. (Fgv) “qUando diMinUiU a aMEaça pErsa, o ódio ao iMpEria-
lisMo aTEniEnsE crEscEU parTicUlarMEnTE EnTrE os EsparTanos E 
sEUs aliados, qUE criaraM (...) UMa Força MiliTar TErrEsTrE, E sE 
dEcidiraM pEla gUErra por sEnTirEM sUa indEpEndência aMEaçada 
19
pElo iMpErialisMo dE aTEnas. a gUErra rEprEsEnToU o sUicídio da 
grécia das pólis indEpEndEnTEs”. 
Flavio de Campos e Renan Garcia Miranda, 
Oficina de História - história integrada.
o TExTo aprEsEnTa: 
a) as Guerras Médicas. 
b) a Guerra de Troia. 
c) a Guerra do Peloponeso. 
d) a Primeira Guerra Púnica. 
e) a Segunda Diáspora Grega. 
5. (iFsp) as polis grEgas dEpEndiaM da Mão dE obra Escrava. 
havia UMa cErTa variação EnTrE hoMEns livrEs E Escravos, coMo 
nos MosTra a TabEla abaixo.
rEgião hoMEns livrEs Escravos
corinTo 165 000 hoMEns 175 000 hoMEns 
aTica 135 000 hoMEns 100 000 hoMEns 
sobrE a Mão dE obra Escrava nas pólis, é corrETo aFirMar o sEgUinTE: 
a) deu origem a uma sociedade escravista, isto é, o 
escravo era a base de toda a sociedade. 
b) era usada somente à época da guerra, quando se 
formavam os batalhões de soldados. 
c) era tão numerosa que os escravos eram confundi-
dos com os cidadãos livres. 
d) por haver um equilíbrio entre a população livre e 
a escrava, a educação era dada igualmente a todos. 
e) o equilíbrio numérico existente era devido aos bons 
tratos que os escravos recebiam dos homens livres. 
6. (EspM) algUMas das obras da EscUlTUra clássica qUE dEsFrU-
TaraM dE Maior FaMa EM épocas posTEriorEs ForaM criadas dUran-
TE o pEríodo hElEnísTico, coMo o laocoonTE E sEUs Filhos. a obra 
rEprEsEnTa a TErrívEl cEna EM qUE o sacErdoTE Troiano laocoonTE 
E sEUs dois inFElizEs Filhos são Envolvidos por dUas giganTEscas 
sErpEnTEs, EM sEUs anéis, qUE os EsTrangUlaM. 
E. H. Gombrich. A História da Arte.
sobrE a cUlTUra hElEnísTica MEncionada no TExTo, é corrETo 
assinalar:
a) foi uma cultura exclusivamente grega e, portanto, na-
cionalista, exprimindo o orgulho do povo por sua cidade. 
b) foi uma cultura exclusivamente oriental, despre-
zando o humanismo. 
c) a cultura helenística fundiu aspectos da cultura gre-
ga com a cultura oriental, tornando-se mais realista e 
exprimindo a violência e a dor. 
d) foi uma cultura influenciada pelo cristianismo e serviu 
para expressar o poder e a influência da Igreja Católica. 
e) foi uma cultura influenciada pelo islamismo e limitada 
pelas especificações religiosas. 
7. (UFpa) arisTóTElEs propUnha dois criTérios para diFErEnciar 
sEnhorEs E Escravos: 
o priMEiro criTério é dE ordEM políTica: o hoMEM é, por naTUrEza, 
UM aniMal políTico, UM sEr cívico; por consEgUinTE, só o hoMEM 
livrE é ToTalMEnTE hoMEM porqUE só ElE EsTá apTo para a vida polí-
Tica. o sEnhor coincidE coM o cidadão. pElo conTrário, o Escravo 
é, por naTUrEza, incapaz dE dElibErar, parTicipa da razão sEM a 
possUir. o sEgUndo criTério arTicUla-sE coM o priMEiro. cErTos 
Trabalhos qUE iMplicaM apEnas o Uso da Força são, por Essência, 
sErvis E são EssEs os qUE sE adéqUaM aos indivídUos qUE ForaM 
dEFinidos coMo Escravos pEla sUa incapacidadE dE raciocinar. 
Aristóteles, Política.
basEado nos criTérios dE arisTóTElEs é corrETo aFirMar:
a) Na Grécia Antiga, a escravidão e a política estavam 
vinculadas contraditoriamente, pois a existência de 
uma justificava a outra, ou seja, para que os homens 
livres pudessem se dedicar exclusivamente à política, 
o trabalho, que garantia sua subsistência, deveria ser 
feito pelos escravos. 
b) A condição de escravo, em qualquer época, im-
plica o reconhecimento, pelo indivíduo escravizado, 
da perda de sua condição humana e de sua inferio-
ridade em relação ao senhor, o que o leva a aceitar 
mais facilmente tal situação, que passa a ser vista 
como inevitável. 
c) A escravidão no mundo antigo greco-romano re-
caia sobre os povos de tradição guerreira, que, por 
serem portadores de grande força física e de culturas 
primitivas, eram considerados mais capazes de reali-
zar trabalhos que exigiam apenas o uso da força. 
d) A escravidão na Antiguidade Clássica adotava crité-
rios étnicos e culturais, o que fazia com que somente 
povos considerados bárbaros, incultos, incapazes de 
usar a razão fossem escravizados nas guerras. Portan-
to, os povos vistos como civilizados ficavam isentos de 
tal condição.
e) Os escravos antigos assemelhavam-se aos moder-
nos, principalmente no que dizia respeito à destina-
ção dos produtos de seu trabalho, já que, em ambas 
as situações, o trabalho escravo vinculava-se à produ-
ção de alimentos que garantiam a subsistência dos 
homens livres.
8. (FaTEc) EM 2015, o noTiciário inTErnacional dEU grandE dEsTa-
qUE à grécia, país EUropEU qUE vivia UMa gravE crisE EconôMica E 
convocoU a popUlação para dEcidir, via rEFErEndo, as MEdidas qUE 
dEvEriaM sEr adoTadas pElo govErno para gErir a crisE. parTE da 
iMprEnsa dEsTacoU o caráTEr dEMocráTico dE Tal MEdida E, EM MUiTos 
TExTos, lEMbroU qUE os grEgos ForaM os criadorEs da dEMocracia.
assinalE a alTErnaTiva qUE indica corrETaMEnTE qUais são as princi-
pais diFErEnças EnTrE as concEpçõEs dE dEMocracia na anTigUidadE 
grEga E no MUndo conTEMporânEo. 
a) Na Antiguidade grega, a democracia surgiu da ne-
cessidade de administrar países cada vez maiores; nas 
democracias contemporâneas, a política ajuda a admi-
nistrar unidades menores, como as cidades. 
20
b) Na Antiguidade grega, o espaço reservado à atividadepolítica eram os templos religiosos ou as residências das 
pessoas mais importantes; nas democracias contempo-
râneas, a atividade política se realiza no espaço público. 
c) Na Antiguidade grega, política e religião eram esferas 
sociais separadas; nas democracias contemporâneas, a 
noção de cidadania vincula-se estreitamente às concep-
ções religiosas. 
d) Nas democracias contemporâneas, a participação polí-
tica é vinculada à renda, com o voto censitário; na Grécia 
Antiga, apenas os proprietários de terras, homens e mu-
lheres, tinham direito à participação política. 
e) Nas democracias contemporâneas, o direito à parti-
cipação política se estende a todos os grupos sociais; 
na Grécia antiga, apenas os homens livres nascidos 
na pólis eram considerados cidadãos
9. a vida dos caMponEsEs na anTigUidadE Era MUiTo diFícil. os 
prodUTos ManUFaTUrados nas cidadEs EraM MUiTo Mais caros qUE 
os prodUTos agrícolas prodUzidos por ElEs. obrigados a conTrair 
dívidas, pois Todo o coMércio Usava MoEdas, os crEdorEs cobravaM 
jUros alTíssiMos, E os caMponEsEs passaraM a dar EM garanTia do 
pagaMEnTo dE sUas dívidas a própria libErdadE E a dE sEUs dEscEn-
dEnTEs. nascEU assiM, nas cidadEs anTigas coMo aTEnas E roMa, a 
Escravidão por dívidas. Essa ForMa dE Escravidão: 
a) existiu durante toda a Antiguidade e deu origem ao 
colonato que, séculos depois, foi sucedido pela servi-
dão medieval apenas na Europa Ibérica. 
b) foi extinta em Atenas por Clístenes, que criou a de-
mocracia, dando direitos políticos a todos os cidadãos 
de Atenas. Em Roma, foi extinta pelos 10 Mandamentos. 
c) foi abolida em Atenas por Sólon que, não aceitan-
do a escravidão do grego pelo próprio grego, abriu 
caminho para o conceito de cidadania. Em Roma, foi 
extinta pela Lei Licínia, propiciando um aumento sig-
nificativo da massa de plebeus.
d) voltou a existir na Idade Moderna, com a vinda de 
enormes contingentes de africanos para as colônias 
inglesas do sul da América do Norte. Iludidos, acha-
vam que logo conquistariam a riqueza na América. 
e) foi extinta em Atenas, quando essa foi destruída 
por Esparta, após a Guerra do Peloponeso. Em Roma, 
foi abolida por Júlio César que, após conquistar a re-
gião da Gália, passou a levar os prisioneiros gauleses 
como escravos.
10. (UESPI) a dEMocracia conTinUa criando polêMicas E 
aTraindo MUdanças políTicas. na época dE clísTEnEs, na grécia 
anTiga, a dEMocracia consEgUiU Espaços dE podEr iMporTanTEs. 
nos TEMpos dE clísTEnEs, a dEMocracia 
a) firmou-se com propostas descentralizadoras, amplian-
do a cidadania e evitando a existência do trabalho escra-
vo, defendido pelo filósofo Aristóteles. 
b) facilitou a participação no governo dos cidadãos mais 
pobres, chegando a remunerar os cargos políticos e reor-
ganizando a administração da cidade de Atenas. 
c) anulou a lei que defendia o exílio político, por ser opres-
siva e privilegiar a nobreza dona das grandes proprieda-
des rurais. 
d) considerou as mulheres como participantes da cida-
dania, renovando as tradições e combatendo a corrup-
ção muito comum na época da tirania. 
e) defendeu a aplicação das teorias políticas de Platão, 
organizando uma República onde prevalecia o poder 
das Assembleias Populares. 
E.O. FixAçãO
1. (UFg) alExandrE não TEnToU rEorganizar a cidadE, coMo prE-
TEndiaM plaTão E arisTóTElEs, Mas inaUgUroU UM novo Modo dE 
govErnar. nEssE sEnTido, a sUa ação conTrarioU proFUndaMEnTE 
as oriEnTaçõEs qUE rEcEbEra dE arisTóTElEs. 
MARTINS, O. S.; MELO, J. J. P. A paideia helenística. 
Apud ROSSI, A. L. D. O. C. (Org.). Migrações e 
imigrações entre saberes, culturas e religiões no mundo 
antigo e medieval. Assis: Unesp, 2009. p. 35. 
o FragMEnTo sE rEFErE ao govErno do iMpErador alExandrE Mag-
no no sécUlo iv a.c. a parTir da análisE do TExTo E considErando 
o conTExTo a qUE sE rEFErE, dEsTaca-sE, coMo UMa das caracTErís-
Ticas do govErno dE alExandrE Magno, a
a) ênfase na política de paz com os impérios orientais, 
por meio de alianças com os persas e os egípcios, colo-
cando fim à expansão grega. 
b) afirmação da cultura grega como a forma de expres-
são aceita, estabelecendo o sofismo como base para o 
governo da pólis. 
c) adoção da religião politeísta e antropomórfica, com-
posta de vários deuses que se assemelhava aos ho-
mens, substituindo a adoração ao imperador.
d) valorização da filosofia como fundamento da vida cívi-
ca, utilizando o estoicismo e o epicurismo para justificar 
a existência da pólis. 
e) retomada do despotismo em que a autoridade do 
governo era inquestionável, sepultando as conquistas 
de direitos que fundamentaram a democracia.
2. (albErT EinsTEin - MEdicina) por MUiTo TEMpo, EnTrE os hisTo-
riadorEs pEnsoU-sE qUE os grEgos ForMavaM UM povo sUpErior dE 
gUErrEiros qUE, por volTa dE 2000 a.c., TEria conqUisTado a grécia, 
sUbMETEndo a popUlação local.
hojE EM dia, os EsTUdiosos dEscarTaM EsTa hipóTEsE, considErando 
qUE hoUvE UM MoviMEnTo Mais coMplExo. sEgUndo o pEsqUisador 
MosEs FinlEy, a ‘chEgada dos grEgos signiFicoU a inTrodUção dE 
UM ElEMEnTo novo qUE sE MisTUroU coM sEUs prEdEcEssorEs para 
criar, lEnTaMEnTE, UMa nova civilização E EsTEndê-la coMo E por 
ondE pUdEraM’.
FUNARI, Pedro Paulo. Grécia e Roma. São 
Paulo: Contexto, 2001. Adaptado. 
sEgUndo o TExTo, a ForMação da grécia anTiga ocorrEU 
a) de forma negociada, por meio de alianças e acordos 
políticos entre os líderes das principais tribos nativas da 
península balcânica. 
b) de forma gradual, a partir da integração de povos 
provenientes de outras regiões com habitantes da par-
te sul da península balcânica.
c) de forma planejada, pela expansão militar dos povos 
nativos da península balcânica sobre territórios contro-
lados por grupos bárbaros.
21
d) de forma violenta, com a submissão dos habitan-
tes originais da península balcânica a conquistadores 
recém-chegados do norte. 
3. (UEcE) TUcídidEs rElaTa EM sUa obra “hisTória da gUErra do 
pEloponEso”, qUE périclEs TEria diTo, EM UM discUrso a rEspEiTo da 
dEMocracia aTEniEnsE, o sEgUinTE: 
“vivEMos sob a ForMa dE govErno qUE não sE basEia nas insTi-
TUiçõEs dE nossos vizinhos; ao conTrário, sErviMos dE ModElo a 
algUns ao invés dE iMiTar os oUTros. sEU noME, coMo TUdo o qUE 
dEpEndE não dE poUcos, Mas da Maioria, é dEMocracia. qUando 
sE TraTa dE rEsolvEr dispUTas privadas, Todos são igUais pEranTE 
a lEi. ningUéM, na MEdida EM qUE é passívEl dE sErvir o EsTado, é 
ManTido à MargEM da políTica por conTa da pobrEza.” 
TUCIDIDES (c.460-c. 400 a.C.) História da Guerra 
do Peloponeso, Livro II, 37. Brasília; Editora 
Universidade de Brasília, 2001. p.109. 
sobrE a dEMocracia aTEniEnsE, aclaMada por sEUs conTEMporânEos E 
por EsTUdiosos dE oUTras épocas, podE-sE aFirMar corrETaMEnTE qUE: 
a) era representativa, uma vez que os cidadãos esco-
lhiam representantes que falavam por eles nas deci-
sões políticas. 
b) não apresentava caráter excludente, pois nenhum 
habitante de Atenas ficava fora da participação nas 
decisões políticas. 
c) a representação era direta; cada cidadão se represen-
tava independentemente de sua condição econômica. 
d) foi um modelo copiado de Esparta, cidade irmã de 
Atenas, onde floresciam a filosofia, o conceito de li-
berdade individual e a participação popular. 
4. UMa das Mais célEbrEs viagEns MiTológicas narradas na anTi-
gUidadE é a do hErói odissEU (UlissEs), rElaTada na odissEia, obra 
aTribUída a hoMEro. 
EnTrE as várias siTUaçõEs vividas pElo hErói, UMa dElas Foi chE-
gar a UMa ilha ondE habiTavaM ciclopEs, MonsTros giganTEs dE 
UM olho só. 
sobrE EssE EnconTro, lEia o TExTo a sEgUir. 
– qUEM são vocês, EsTrangEiros? dE ondE viEraM? são coMEr-
cianTEs oU piraTas? – pErgUnToU o ciclopE. 
– soMos grEgos, rEspondEU odissEU. rETornaMos para casa vin-
dos dE Troia. Mas TEMpEsTadEs E vEnTos nos dEsviaraM dE nossa 
roTa, pois assiM qUis zEUs. 
– você é UM Tolo oU vEM dE MUiTo longE, já qUE não sabE qUE nós, 
os ciclopEs, não nos prEocUpaMos coM zEUs nEM coM oUTros dEUsEs. 
VASCONCELLOS, Paulo Sérgio de. Mitos gregos.

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