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1 Caro aluno O Hexag Medicina é, desde 2010, referência na preparação pré-vestibular de candidatos às melhores universidades do Brasil. Ao elaborar o seu Sistema de Ensino, o Hexag Medicina considerou como principal diferen- cial em relação aos concorrentes sua exclusiva metodologia em período integral, com aulas e Estudo Orientado (E.O.), e seu plantão de dúvidas personalizado. Você está recebendo o livro Estudo Orientado. Com o objetivo de verificar se você aprendeu os conteúdos estudados, este material apresenta nove categorias de exercícios: • Aprendizagem: exercícios introdutórios de múltipla escolha para iniciar o processo de fixa- ção da matéria dada em aula • Fixação: exercícios de múltipla escolha que apresentam um grau de dificuldade médio, buscando a consolidação do aprendizado • Complementar: exercícios de múltipla escolha com alto grau de dificuldade • Dissertativo: exercícios dissertativos seguindo a forma da segunda fase dos principais ves- tibulares do Brasil • Enem: exercícios que abordam a aplicação de conhecimentos em situações do cotidiano, preparando o aluno para esse tipo de exame • Objetivas (Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp): exercícios de múltipla escolha das faculda- des públicas de São Paulo • Dissertativas (Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp): exercícios dissertativos da segunda fase das faculdades públicas de São Paulo • Uerj (exame de qualificação): exercícios de múltipla escolha, buscando a consolidação do aprendizado para o vestibular da Uerj Visando um melhor planejamento dos seus estudos, ao final de cada aula, o gabarito vem acompanhado por códigos hierárquicos que mostrarão a que tema do livro teórico corres- ponde cada questão. Esse formato irá auxiliá-lo a diagnosticar quais assuntos você encontra mais dificuldade. Essa é uma inovação do material didático 2020. Sempre moderno e com- pleto é um grande aliado para o seu sucesso nos vestibulares. Bons estudos! Herlan Fellini 2 SUMÁRIO HISTÓRIA HISTÓRIA GERAL HISTÓRIA DO BRASIL Aulas 1 e 2: Antiguidade oriental 4 Aulas 3 e 4: Grécia 18 Aulas 5 e 6: Roma: monarquia e república 33 Aulas 7 e 8: Roma: crise da república e império 44 Aulas 1 e 2: Formação de Portugal e navegações ultramarinas 60 Aulas 3 e 4: América pré-colombiana, mercantilismo e administração espanhola na América 76 Aulas 5 e 6: Período pré-colonial, administração colonial e invasões francesas 91 Aulas 7 e 8: Economia colonial, sociedade e invasões holandesas 105 GEOGRAFIA CARTOGRAFIA E CLIMA GEOLOGIA E GEOMORFOLOGIA Aulas 1 e 2: Movimentos da Terra 124 Aulas 3 e 4: Coordenadas geográficas e fuso horário 132 Aulas 5 e 6: Noções de cartografia 140 Aulas 7 e 8: Elementos do clima e fatores climáticos 154 Aulas 1 e 2: Introdução ao pensamento geográfico 170 Aulas 3 e 4: Geologia 178 Aulas 5 e 6: Geologia do Brasil e exploração mineral 186 Aulas 7 e 8: Geomorfologia: forças estruturais e esculturais 194 3 HISTÓRIA GERAL 4 E.O. AprEndizAgEm 1. (UFTM) EM janEiro dE 2011, os jornais noTiciaraM qUE os pro- TEsTos conTra o govErno do EgiTo podEriaM TEr UM EFEiTo colaTEral MUiTo sério: a dEsTrUição oU dano dE várias rElíqUias, obras E sí- Tios arqUEológicos da anTiga civilização Egípcia. dE acordo coM as agências dE noTícias, hoUvE várias TEnTaTivas dE saqUEar o MUsEU do cairo. nUMa dElas, indivídUos qUEbraraM poUco Mais dE UMa dEzEna dE EsTáTUas E dEcapiTaraM dUas MúMias, rEcEnTEMEnTE idEnTiFicadas coMo avós do Faraó TUTankhaMon. algUns saqUEadorEs parEciaM procUrar apEnas por oUro. sarcóFago do Faraó TUTaMkhaMon MUsEU do cairo, EgiTo sobrE o MaTErial arqUEológico provEniEnTE do anTigo EgiTo, é cor- rETo aFirMar qUE a) sua destruição afetaria a economia do Egito, mas não traria consequências sérias para a ciência e para a histó- ria, que já estudaram esse material. b) grande parte dele foi destruído pelos próprios egíp- cios ainda na Antiguidade, como estratégia para pro- teger os segredos de sua cultura dos invasores. c) foi uma das causas dos protestos contra o governo, que pagou grandes somas para reaver objetos em po- der de países europeus. d) permitiu compreender a importância dos rituais fú- nebres, como atestam os sarcófagos do Vale dos Reis. e) tem grande valor artístico e confirmou o que já se sabia dos antigos egípcios por meio de documentos escritos. 2. (pUc-pr) o iMpério babilônico doMinoU diFErEnTEs povos coMo os sUMérios, os acádios E os assírios. para govErnar povos Tão diFE- rEnTEs, o rEi haMUrábi organizoU o priMEiro código dE lEis EscriTas, o código dE haMUrábi. • sE UM hoMEM acUsoU oUTro dE assassinaTo Mas não pUdEr coMprovar, EnTão o acUsador sErá MorTo. • sE UM hoMEM ajUdoU a apagar o incêndio da casa dE oUTro E aprovEiToU para pEgar UM objETo do dono da casa, EsTE hoMEM sErá lançado ao Fogo. AntiguidAde OrientAl CompetênCias: 1, 2, 3, 4, 5 e 6 Habilidades: 1, 4, 5, 7, 8, 9, 11, 14, 15, 16, 18, 19, 22, 23, 27 e 29 AULAS 1 e 2 • sE UM hoMEM cEgoU o olho dE oUTro hoMEM, o sEU próprio sErá cEgado. Mas, sE Foi olho dE UM Escravo, pagará METadE do valor dEssE Escravo. • sE UM Escravo baTEU na FacE dE UM hoMEM livrE, corTarão a sUa orElha. • sE UM Médico TraToU coM Faca dE METal a FErida gravE dE UM hoMEM E caUsoU-lhE a MorTE oU lhE inUTilizoU o olho, as sUas Mãos sErão corTadas. sE a víTiMa For UM Escravo, o Médico dará UM Escravo por Escravo. sE UMa MUlhEr ToMoU avErsão a sEU Marido E não qUisEr Mais dorMir coM ElE, sEU caso sErá ExaMinado EM sEU disTriTo. sE Ela sE gUarda E não TEM FalTa E o sEU Marido sai coM oUTras MUlhErEs E dEsprEza sUa Esposa, Ela ToMará sEU doTE dE volTa E irá para a casa do sEU pai. assinalE a alTErnaTiva corrETa: a) As leis aplicavam-se somente aos homens livres e que possuíssem propriedades. b) Estabeleceu o princípio que todos eram iguais perante a lei e por isso um escravo teria os mesmos direitos que um homem livre. c) O Código de Hamurábi representava os ideais demo- cráticos do Império Babilônico. d) O código tinha como princípio a “pena de talião” re- sumida na expressão “olho por olho, dente por dente”. e) O Código considerava a mulher propriedade do ho- mem e sem direitos. 3. (UEg) arTigo 200: sE UM hoMEM arrancoU UM dEnTE dE UM oUTro hoMEM livrE igUal a ElE, arrancarão o sEU dEnTE. • arTigo 201: sE ElE arrancoU o dEnTE dE UM hoMEM vUlgar, pagará UM TErço dE UMa Mina dE praTa. • arTigo 202: sE UM hoMEM agrEdiU a FacE dE UM oUTro ho- MEM qUE lhE é sUpErior, sErá golpEado sEssEnTa vEzEs dianTE da assEM-blEia coM UM chicoTE dE coUro dE boi. CÓDIGO DE HAMURÁBI. In: VICENTINO; DORIGO. História para o Ensino Médio. São Paulo: Scipione, 2001. p. 47. EsTEs arTigos pErTEncEM ao célEbrE código dE haMUrábi, priMEiro rEgisTro EscriTo dE lEis dE qUE sE TEM noTícia. coM basE na lEiTUra dos ExEMplos aprEsEnTados, conclUi-sE qUE a) a pena pelo delito cometido pode variar de acordo com a posição social da vítima e do agressor. b) para a legislação de Hamurábi, a Lei de Talião era ab- soluta, sempre “olho por olho, dente por dente”. c) Hamurábi conseguiu unificar a Babilônia a partir da im- plantação de um só código de leis para todo o território. d) os antigos babilônios consideravam que agredir a face de um homem era mais grave do que arrancar seu dente. 5 4. (UEcE) os sUMérios ForaM os priMEiros habiTanTEs da MEso- poTâMia. ElEs sE aUTodEnoMinavaM “as cabEças nEgras” E a rEgião na qUal habiTavaM dEnoMinavaM dE “TErra dE sUMEr”. sobrE EsTE povo, assinalE o corrETo. a) Eram nômades, voltados para a guerra e a conquista de novos territórios. Ao contrário de outros povos, repu- diavam o comércio, não possuíam uma cultura definida ou uma religião organizada, com um panteão e seu ritos. b) Oriundos de diversos grupos étnicos, vindos do deserto da Síria, começaram a penetrar aos poucos nos territórios da região mesopotâmica em busca de terras agricultáveis. Eram conhecidos pela sua habili- dade no comércio. c) Eram sedentários. Agricultores, realizaram obras de irrigação e canalizaçãodos rios. Construíram as primei- ras cidades fortificadas que funcionaram como cidades- -estados. Utilizavam técnicas de metalurgia e a escrita. d) Eram, sobretudo, comerciantes e artesãos. Sem ne- nhuma aquisição cultural significativa. Fundaram um império unitário com um regime político único. Descen- dentes dos semitas, foram os primeiros a buscar uma religião monoteíta. 5. (UFpi) EnTrE as principais caracTErísTicas da civilização hE- braica, MErEcEM dEsTaqUE EspEcial: a) A religião politeísta em que as figuras mitológicas de Abraão, Isaac e Jacó formavam uma tríade divina. b) A criação de uma federação de cidades autônomas e independentes (cidades-estado) controladas por uma elite mercantil. c) A criação de um alfabeto (aramaico) que seria incorpo- rado e aperfeiçoado pelos egípcios, tornando-se conheci- do como escrita hieroglífica. d) As práticas religiosas caracterizadas pela crença na existência de um único Deus (monoteísmo) e no mes- sianismo, pois acreditavam na vinda de um messias libertador do povo hebreu. e) As inovações tecnológicas desenvolvidas na agricul- tura, possibilitando grande crescimento da produtivida- de agrícola na região palestina. 6. dEnTrE os povos da anTigUidadE oriEnTal, UM sE dEsTacoU coMo dE ExíMios navEgadorEs E ExcElEnTEs coMErcianTEs. EraM os FEní- cios, cUja principal conTribUição lEgada às civilizaçõEs posTEriorEs Foi o(a) a) alfabeto fonético. b) organização estatal centralizada. c) formação de um exército e de uma marinha de guer- ra profissionais. d) religião monoteísta. e) organização política democrática. 7. (UEcE) as rElaçõEs EnTrE o EsTado E a rEligião, ExisTEnTEs EnTrE os povos da anTigUidadE, caracTErizaraM diFErEnTEs ForMas dE organização políTico-social. sobrE Essas rElaçõEs, é corrETo aFirMar qUE a) o politeísmo implantado pelas monarquias hebrai- cas restringia a concepção do rei como ser humano, tornando-o ungido de Deus. b) a teocracia egípcia, concepção divina de poder, per- sonificada no faraó como próprio Deus, limitou-se ao período do Novo Império. c) a monarquia teocrática, no Egito antigo, ocorria atra- vés da personificação de Deus e do Estado na figura do faraó. d) o Código de Hamurábi era um manual de orienta- ção espiritual, que autorizava os fiéis a fazer justiça com as próprias mãos. 8. (UFpb) sobrE os povos da anTigUidadE oriEnTal, é corrETo aFirMar: a) A agricultura foi o principal fator de enriquecimento e desenvolvimento dos hebreus, devido ao aproveita- mento das águas através de complexos e amplos siste- mas de irrigação. b) A religião constituiu a principal herança deixada pe- los egípcios, de onde provém o monoteísmo judaico. c) O comércio marítimo marcou a presença histórica dos fenícios, que estabeleceram contatos com diversos po- vos, ao longo da costa do Mar Mediterrâneo. d) A guerra de conquista foi a principal característica dos sumérios, povo que construiu um império que se esten- dia do Egito às fronteiras da Índia. e) A escrita cuneiforme, uma das mais importantes for- mas de registro escrito, produzido em blocos de argila, foi a principal contribuição dos persas, povo que habi- tou a Mesopotâmia. 9. (UFpb) UMa das rEgiõEs dE MaiorEs conFliTos civilizacionais, ao longo da hisTória, é a do oriEnTE Médio. na anTigUidadE, parTE dEssa rEgião Foi ocUpada pElo iMpério babilônico. EMbo- ra a riqUEza dE sUa civilização sEja Mal conhEcida, a babilônia povoa o iMaginário social aTé os TEMpos conTEMporânEos, EM divErsas ManiFEsTaçõEs cUlTUrais, a ExEMplo da ópEra “nabUco- donosor” (do coMposiTor iTaliano giUsEppE vErdi) E dE algUMas Músicas brasilEiras aTUais, coMo a aprEsEnTada a sEgUir. “sUspEndEraM os jardins da babilônia E EU para não Ficar por baixo rEsolvi boTar as asas para Fora, porqUE qUEM não chora daqUi, não MaMa dali [...]” (LEE, Marcucci; LEE, Rita. “Jardins da Babilônia”, 1978. Disponível em: <www.cliquemusic. com.br>. Acesso em: 15 ago. 2006). sobrE a civilização babilônica, é corrETo aFirMar: a) A configuração geográfica de planície, na Mesopotâ- mia, foi elemento favorável a invasões de numerosos po- vos, que conseguiram conviver em um Estado unificado, estável e duradouro. b) A Babilônia foi fundada e tornou-se capital durante a primeira unificação política na região - o Primeiro Impé- rio Babilônico, quando cessaram as ondas migratórias na Mesopotâmia. c) A desagregação do Primeiro Império Babilônico não mais permitiu outra unificação política na região, im- pedida pelos assírios, povo do norte da Mesopotâmia, ainda hoje remanescente no Iraque. d) O esplendor da Babilônia ocorreu no Segundo Império, com a construção de grandes obras públicas: as mu- ralhas da cidade, os palácios, a Torre de Babel e os Jardins Suspensos. 6 e) A cultura babilônica, como a dos povos mesopotâ- micos, em geral, apresentou um grande desenvolvi- mento da astronomia, da medicina e da matemática, que se separaram, respectivamente, da astrologia, da magia e da mística dos números. 10. (iFsUl) EsTE povo dEsTacoU-sE pEla organização E dEsEnvolvi- MEnTo dE UMa cUlTUra MiliTar. Encarava a gUErra coMo UMa das principais ForMas dE conqUisTar podEr E dEsEnvolvEr a sociEdadE. Era ExTrEMaMEnTE crUEl coM os povos iniMigos qUE conqUisTava, iMpondo aos vEncidos, casTigos E crUEldadEs coMo UMa ForMa dE ManTEr rEspEiTo E Espalhar o MEdo EnTrE os oUTros povos. o TExTo aciMa sE rEFErE a qUal povo da anTigUidadE? a) Caldeus. b) Hititas. c) Assírios. d) Sumérios. E.O. FixAçãO 1. (UEa) os Egípcios da anTigUidadE acrEdiTavaM qUE a vida conTinUava no aléM-TúMUlo E qUE, para isso, Era prEciso qUE o aMbiEnTE social, EM qUE os donos dos TúMUlos vivEraM, FossE rEprEsEnTado nas sUas parEdEs. Essas pinTUras da TUMba dE nakhT, Escriba do iM- pério, rEprEsEnTaM a) as intervenções e modificações realizadas pelos antigos egípcios no mundo natural, por meio de téc- nicas e conhecimentos adquiridos. b) as secas periódicas, que afligiam os antigos egíp- cios e resultavam do baixo índice pluviométrico nas cabeceiras do rio Nilo. c) os conflitos sociais presentes na antiga sociedade egípcia que opunham a nobreza aos altos funcioná- rios públicos. d) o poder teocrático dos faraós que eram considerados filhos do deus Sol e, devido a isso, justos e infalíveis. e) a falta de habilidade dos antigos pintores egípcios, incapazes de retratar a vida cotidiana da população. 2. (Ucs) rElacionE as civilizaçõEs da anTigUidadE aprEsEnTadas na colUna a a cada localização qUE as idEnTiFicaM, ElEncadas na colUna b. colUna a colUna b 1. FEnícia ( ) nordEsTE da áFrica 2. Egípcia ( ) aTUal líbano 3. MEsopoTâMica ( ) aTUal irã 4. pErsa ( ) aTUal iraqUE assinalE a alTErnaTiva qUE coMplETa corrETa E rEspEcTivaMEnTE os parênTEsEs, dE ciMa para baixo. a) 1 – 3 – 2 – 4 b) 1 – 2 – 4 – 3 c) 2 – 1 – 4 – 3 d) 2 – 4 – 1 – 3 e) 3 – 4 – 2 – 1 3. (UFg) Tinha o dEsEjo dE sabEr por qUE o nilo coMEça a En- chEr no solsTício dE vErão. dE acordo coM a priMEira Explicação, são os vEnTos EsTivais qUE, dEsviando coM sEU sopro as ágUas do nilo, iMpEdE-as dE ir para o Mar, ocasionando a chEia. a sEgUnda vErsão é ainda Mais absUrda, EMbora EncErrE qUalqUEr coisa dE Maravilhoso. dizEM qUE o ocEano EnvolvE Toda a TErra, E qUE o nilo EsTá sUjEiTo a inUndaçõEs porqUE vEM do ocEano. a TErcEira Explicação é Mais Falsa. coM EFEiTo, prETEndEr qUE o nilo provéM dE FonTEs dE nEvE EqUivalE a não dizEr nada. coMo podEria sEr ForMado por FonTEs dE nEvE sE vEM dE UM cliMa MUiTo qUEnTE para UM país igUalMEnTE Tórrido? HERÓDOTO. História. Rio de Janeiro: Jackson Inc., 1964. p. 119-120. (Adaptado). no FragMEnTo aprEsEnTado, EscriTo por volTa dE 440 a.c., hEró- doTo ExpõE diFErEnTEs visõEs para Explicar os MoTivos das chEias do rio nilo, no EgiTo. a ForMa dE Exposição dE hEródoTo ExprEssa UMa caracTErísTica da pólis grEga, associada a) ao apego a modelos explicativos baseados no em- pirismo. b) à crença na interferência de elementos míticos sobre os eventos naturais. c) à especulaçãofilosófica como forma de transformar a realidade. d) à relativização da verdade como meio para alcançar o conhecimento. e) ao exercício do diálogo constituído por distintas opi- niões sobre os acontecimentos. 4. (UEG) lEia o TExTo a sEgUir. aManhEcEs ForMoso no horizonTE cElEsTE, TU, vivEnTE aTon, princípio da vida! qUando sUrgisTE no horizonTE do oriEnTE inUndasTE Toda a TErra coM TUa bElEza. [...] ó dEUs único, nEnhUM oUTro sE TE igUala! TU próprio criasTE o MUndo dE acordo coM TUa vonTadE, EnqUanTo ainda EsTavas só. HINO A ATON. In: PINSKI, Jaime. 100 textos de História Antiga. São Paulo: Contexto, 2009. p. 56-57. o Faraó aMEnóFis iv (1377-1358 a.c.), coMo parTE dE UMa EsTra- Tégia políTica qUE visava diMinUir o podEr da classE sacErdoTal Egíp- cia, rEalizoU UMa rEForMa rEligiosa qUE TEvE coMo principal Tópico a 7 a) adoção do Deus dos hebreus, que se encontravam escravizados no Egito, mas tendo José como um impor- tante membro da corte. b) definição de que o próprio faraó Amenófis IV, que ado- tou o nome de Akhenaton, seria o deus único dos egípcios. c) imposição de deuses estrangeiros trazidos do Orien- te, levados para o Egito por meio das rotas comerciais favorecidas pelo faraó. d) imposição do monoteísmo, adotando o culto oficial a um Deus único e proibindo adoração às outras dei- dades do panteão egípcio. 5. (UErn) o priMEiro MEio pElo qUal o sEr hUMano rEgisTroU sUa própria ExisTência Foi a pEdra. as pinTUras rUpEsTrEs Mais anTigas, EnconTradas EM cavErnas da Espanha, daTaM dE cErca dE qUarEnTa Mil anos aTrás. qUando a EscriTa Foi EnconTrada na MEsopoTâMia, EM 4000 a.c., Foi prEciso UM sUporTE qUE a TornassE porTáTil. a solUção ForaM as TabUlETas dE argila, pran- chas do TaManho dE UMa Folha dE papEl, gravadas coM argila ainda úMida, Usando UMa ponTa aFiada dE MadEira. sE as TabU- lETas sE dEsTinavaM a Uso dEFiniTivo, EraM cozidas EM Fornos, coMo vasos dE cErâMica – sE não, EraM apagadas. UM EsTilo dE EscriTa dEsEnvolvido Foi chaMado cUnEiForME. (Revista Aventuras na História. Edição 114. Janeiro de 2013. p. 14.) a parTir dEssas ForMas dE rEgisTro, oUTras ForaM sUrgindo E a EscriTa TornoU-sE UM MEio para a TransMissão dE TradiçõEs, TransForMando-sE nUM vEícUlo dE ExprEssão E organização social. coM basE na rElação EnTrE o sUrgiMEnTo da EscriTa E a acElEração do dEsEnvolviMEnTo das civilizaçõEs, é corrETo aFirMar qUE a) tanto nas primeiras civilizações, quanto nas civiliza- ções vindouras, a escrita possui um papel fundamen- tal na cultura. b) foi a escrita, à medida em que se transformava em um sistema informacional, a grande responsável pelo surgimento do Estado. c) não são consideradas “civilizações” as sociedades que não desenvolveram a escrita, já que não deixa- ram registro de sua cultura. d) comprovadamente, as civilizações que dominaram a escrita, tais como a Mesopotâmia e o Egito, tornaram-se superiores às demais, dominando-as. 6. (UFrgs) dUranTE o rEinado dE haMUrábi na babilônia (1792- 1750 a.c.), Foi EscriTa UMa rElação dE sEnTEnças lEgais qUE, Mo- dErnaMEnTE, é conhEcida pElo noME dE código dE haMUrábi. o objETivo da obra Era a) estabelecer uma ordem constitucional para fundar o Estado imperial mesopotâmico. b) enaltecer a pessoa do rei, associando-a ao poder, à justiça e à sabedoria. c) proporcionar aos cidadãos do império um código legal universal e aplicável a todas as situações conflituosas. d) impor a lei do Talião como norma exclusiva para a ordem constitucional mesopotâmica. e) promover a igualdade jurídica entre todos os súditos do rei. 7. (UFsM) o Mapa aciMa indica os divErsos caMinhos do povo hEbrEU na anTi- gUidadE, dEsTacando a Migração dE Ur para a palEsTina (por volTa dE 1900 a.c.), a ida ao EgiTo (1700 a.c.), o êxodo (1200 a.c.), a dEporTação para a babilônia E o rEgrEsso à palEsTina (sécUlo vi a.c.). a parTir dEssEs dados, podE-sE inFErir: a) O povo hebreu realizou trocas comerciais e culturais com o Egito e a Mesopotâmia, e essas trocas influíram na sua formação cultural e religiosa. b) Como se percebiam como “povo eleito por Deus”, os hebreus recusavam qualquer influência das cultu- ras e das religiões dos povos do Oriente Médio. c) A força política e militar dos hebreus se impôs so- bre os reinos do Oriente Médio, originando uma cul- tura e religião dominantes na região. d) As migrações dos povos da Antiguidade eram raras, devido às péssimas condições das estradas e à preca- riedade dos meios de transporte. e) As migrações de povos tornaram-se possíveis com as facilidades criadas pelas sociedades estatais no Egito e Mesopotâmia. 8. (UErn) por qUE o dia TEM 24 horas? ForaM os sUMérios, por volTa dE 2000 a.c., qUE TivEraM Essa idEia. EssE povo vivEU no sUl da MEsopoTâMia, EnTrE os rios TigrE E EUFraTEs, ondE Fica hojE o sUl do iraqUE, no oriEnTE Médio. o povo sUMério dividiU o dia EM: 12 horas para a parTE clara (dia) E 12 horas para a parTE EscUra (noiTE), criando assiM as 24 horas. dividiraM TaMbéM o ano EM 12 MEsEs, basEados no TEMpo para planTar E para colhEr. (Disponível em: http://www.planetaeducacao. com.br/portal/artigo.asp?artigo=419.) a civilização Egípcia TaMbéM Foi MUiTo criaTiva no caMpo arTísTico E cUlTUral. dEsEnvolvEraM UM Tipo EspEcial dE EscriTa, alEM dE rEqUinTEs dE asTronoMia, MaTEMáTica E MEdicina. o calEndário dE 365 dias Foi organizado por ElEs. (Moraes, Jose Geraldo Vinci de. 1960. Caminhos das civilizações – história integrada: Geral e do Brasil. São Paulo: Atual, 1998. p. 23.) os TExTos FazEM rEFErência ao TEMpo cronológico, oU sEja, as da- Tas sE sUcEdEM, coM UMa dUração prEcisa. ElE sE diFErE do TEMpo hisTórico qUE, por sUa vEz, diz rEspEiTo ao TEMpo dE dUração dE dE- TErMinado procEsso hisTórico oU Modo dE vida dE UMa sociEdadE. dianTE do ExposTo, E corrETo aFirMar qUE a) o relógio, bem como os outros marcadores de tem- po, seguem criteriosamente os ritmos da natureza, logo, tem suas marcações derivadas de um processo natural, ou seja, universal. 8 b) o modo como o dia terrestre é dividido em horas, se- gundos e minutos pode ser considerado como uma conve- niência social, ou seja, não é válido para todas as épocas e todos os povos. c) o tempo histórico, apesar das divergências em relação ao tempo cronológico, está ligado às concepções que cada um tem de seu tempo e de sua cultura, sendo, portanto, pessoal e subjetivo. d) tanto o tempo histórico, quanto o tempo cronológi- co, são determinantes da superioridade cultural e racial de uma sociedade, sendo considerados como marcos divisórios entre a barbárie e a civilização. 9. (UFTM) lEia os ExcErTos da obra 100 TExTos dE hisTória an- Tiga, organizada por jaiME pinsky, dE 1980. EU soU o rEi qUE TranscEndE EnTrE os rEis, Minhas palavras são Escolhidas, Minha inTEligência não TEM rival. (Hamurábi, 1792-1750 a.C. Autopanegírico.) o FUndaMEnTo do rEgiME dEMocráTico é a libErdadE [...]. UMa caracTErísTica da libErdadE é sEr govErnado E govErnar por TUrno [...]. oUTra é vivEr coMo sE qUEr; pois dizEM qUE isTo é rEsUlTado da libErdadE, já qUE o próprio do Escravo é vivEr coMo não qUEr. (Aristóteles, 384-322 a.C. Política.) a parTir dos TExTos, podE-sE aFirMar qUE a) os fundamentos do poder político eram os mesmos para Hamurábi e Aristóteles. b) a democracia, segundo Aristóteles, impôs o aban- dono do regime escravista. c) Hamurábi considerava que o governante deveria ser escolhido entre os mais sábios. d) expressam diferentes concepções sobre as relações entre governantes e governados. e) a dinastia esclarecida, com doses de despotismo e liberdade, era defendida por ambos. 10. (UECE) aTEnTE ao sEgUinTE EnUnciado: “dividido EM várias saTrápias, conTroladas pElo sáTrapa – UM rEprEsEnTanTE do iMpErador –, EspErava-sE, assiM, UM Maior conTrolE das vasTas árEas do iMpério, a adoção dE UMa MoEda coMUM, assiM coMo UM sisTEMa próprio dE pEsos E MEdidas dE- vEria UniForMizar o coMércio na rEgião, apoiado por UMa vasTa Malha dE EsTradas qUE conEcTavaMas principais cidadEs”. EssE EnUnciado dEscrEvE caracTErísTicas do iMpério a) Macedônio, que teve seu apogeu no governo de Alexandre, O Grande, e tinha sua capital na cidade de Babilônia. b) Romano, que no governo de Adriano estabeleceu suas fronteiras finais que iam da Jordânia até a ilha da Bretanha. c) Han, que controlou a China e expandiu suas terras da Indochina até a península da Coreia. d) Persa ou Aquemênida, que em seu apogeu, sob o reinado de Dario I, dominou territórios na Ásia, África e Europa. E.O. COmplEmEntAr 1. (PUC-PR) sobrE a prodUção cUlTUral E ciEnTíFica da MEsopo- TâMia, é corrETo aFirMar qUE a) os mesopotâmios foram exímios na elaboração de sa- gas que relatavam as experiências de heróis míticos em viagens de exploração marítima e colonização das costas da Arábia e da África. Além disso, desenvolveram ampla- mente a medicina, pois adquiriram profundos conheci- mentos sobre o corpo humano com a prática da mumifi- cação, que fazia parte de sua religião. b) os mesopotâmios desenvolveram a pintura de forma bastante rica e harmoniosa. Foram, também, os inven- tores do arco redondo ou de berço, muito utilizado na construção de pontes e de fortificações militares. Muito engenhosos, inventaram o concreto em substituição à pedra bruta, bastante rara na região da Mesopotâmia. c) os mesopotâmios eram grandes apreciadores de es- portes, em especial da tauromaquia, na qual executa- vam jogos e apresentações acrobáticas com touros, com participação de mulheres. Apreciavam também esportes como o lançamento de dardos e pesos à longa distân- cia. Na arquitetura desenvolveram complexos tumulares conhecidos como nuragues, de forma cônica, que reve- lavam sua ampla capacidade de cálculo. d) os mesopotâmios foram os maiores especialistas da Antiguidade na construção de monumentos de pedra esculpida. Os entalhadores mesopotâmicos eram re- conhecidamente os melhores de seu tempo, tanto que foram requisitados para trabalhar em complexos pala- cianos na Pérsia e na Índia. Na Literatura, se destacaram nos temas religiosos, reflexo de sua profunda devoção e da grande importância da religião para a população mesopotâmica, comparável ao Egito. e) os mesopotâmios sobressaíram-se nas ciências, na arquitetura e na literatura. Observando o céu, especial- mente a partir de suas torres ou zigurates, e buscando decifrar a vontade dos deuses, os sacerdotes desenvol- veram a astrologia e a astronomia, conseguindo atingir um amplo conhecimento sobre fenômenos celestes, como o movimento de planetas e estrelas e a previsão de eclipses. 2. TradicionalMEnTE, podEMos dEFinir a pré-hisTória coMo o pE- ríodo anTErior ao aparEciMEnTo da EscriTa. porTanTo, EssE pEríodo é anTErior há 4000 a.c., pois Foi por volTa dEsTa época qUE os sUMérios dEsEnvolvEraM a EscriTa cUnEiForME. coM basE nEssE En- TEndiMEnTo, qUal a alTErnaTiva qUE aprEsEnTa caracTErísTicas das aTividadEs do hoMEM na FasE palEolíTica? a) Os homens aprenderam a polir a pedra. A partir de então, conseguiram produzir instrumentos (lâminas de corte, machados, serras com dentes de pedra mais eficientes e mais bem acabados). b) Os homens descobriram uma forma nova de obter alimentos: a agricultura, que os obrigou a conservar e cozinhar os cereais. c) Semeando a terra, criando gado, produzindo o próprio alimento, os homens não tinham mais por que mudar constantemente de lugar e tornaram-se sedentários. 9 d) Os homens conheciam uma economia comercial e já praticavam os juros. e) Os homens ainda não produziam seus alimentos, não plantavam e nem criavam animais. Em verdade, eles coletavam frutos, grãos e raízes, pescavam e ca- çavam animais. 3. a iMagEM MosTra UMa das FacEs do EsTandarTE dE Ur, a caixa dE rEssonância dE UMa lira da anTiga cidadE MEsopoTâMica dE Ur (c. 2600 a.c.), E rEprEsEnTa cEnas MiliTarEs. assinalE a alTErnaTiva qUE dEscrEvE corrETaMEnTE a iMagEM. a) O domínio de armas de projéteis percebidos pela presença de arcos e flechas. b) A misericórdia com os derrotados em batalha que não são sacrificados nem humilhados. c) O processo político pacífico que caracterizou o iní- cio da Era Imperial na Baixa Mesopotâmia. d) Um exército formal, com divisões de infantaria uni- formizada e carros de combate bem equipados, puxa- dos a cavalo. e) A inexistência de comando militar que seria percebi- do pela presença de figuras com tamanho maior que o normal e de símbolos de poder. 4. (FGV) após UM longo pEríodo dE doMinação Egípcia, os kUshiTas rEorganizaraM sEUs doMínios a parTir do sécUlo ix E EsTabElEcEraM napaTa coMo a capiTal do sEU iMpério. analisE o Mapa abaixo coM aTEnção E assinalE a alTErnaTiva corrETa: a) O império de Kush estabeleceu-se ao sul do Egito e caracterizou-se pela economia de subsistência. b) O Império de Kush estendeu seus domínios em direção ao deserto do Saara e controlou diversas rotas saarianas. c) Apesar da expansão kushita, o império não desen- volveu núcleos urbanos ou uma base administrativa. d) Os persas conquistaram todos os domínios kushi- tas no século VII a.C. e) O império de Kush conseguiu estender seus domí- nios até o norte do Egito nos séculos VIII e VII a.C. 5. (UdEsc) “qUEM consTrUiU TEbas, a das sETE porTas? nos livros vEM o noME dos rEis, Mas ForaM os rEis qUE TransporTa- raM as pEdras? babilônia, TanTas vEzEs dEsTrUída, qUEM oUTras TanTas a rEconsTrUiU? EM qUE casas da liMa doUrada MoravaM sEUs obrEiros?” (Perguntas de um operário que lê. Bertold Brecht) hEródoTo dE halicarnasso, nascido no sécUlo v a.c., é coMU- MEnTE conhEcido coMo “o pai da hisTória”. dE acordo coM o hisToriador François harTog, hEródoTo inTErEssava-sE, EnTrE oUTras qUEsTõEs, pElas Maravilhas E pElos MonUMEnTos consi- dErados, MUiTas vEzEs, ExprEssõEs da inFlUência divina. considErando os qUEsTionaMEnTos dE bErTold brEchT, assinalE a alTErnaTiva qUE conTéM a MElhor inTErprETação para a FrasE dE hEródoTo: “o EgiTo é UMa dádiva do nilo”. a) Permite constatar o desconhecimento de Heródoto no que diz respeito à Geografia, uma vez que os rios que atravessam o território egípcio são Tigre e Eufrates. b) Representa um anacronismo pois, no século V a.C., quando proferida, o Egito era ainda colônia do gran- de Império Bizantino. c) Atribui apenas à presença do Nilo o desenvolvi- mento do Egito, porém não considera a importância da presença humana, do trabalho empreendido na utilização do rio e dos benefícios naturais para o de- senvolvimento da região. d) Representa a profunda religiosidade do povo egíp- cio, o qual atribuía ao deus Nilo o desenvolvimento do Império, à época, no período pré-dinástico. e) Atribui centralidade às ações do imperador Nilo que, entre os séculos VI a.C. e V a.C., administrou o processo de expansão territorial do Império Egípcio, sem, todavia, ressaltar a participação dos soldados que lutavam sob o comando do imperador. E.O. dissErtAtivO 1. (UEg) grandE parTE da prEsEnça hUMana na TErra é Explicada pElos hisToriadorEs TEndo coMo rEFErência o TErMo “pré-hisTó- ria”. sobrE EssE pEríodo, discorra sobrE os sEgUinTEs Tópicos: a) o significado da revolução neolítica. b) as limitações conceituais do termo “pré-história”. 2. (UEg) o priMEiro código dE lEis dE qUE sE TEM conhEciMEnTo Foi EsTabElEcido pElos babilônios por volTa dE xviii a.c. qUais os princípios FUndaMEnTais do chaMado “código dE haMUrábi”? 3. (UFSCar) obsErvE as iMagEns dE aTividadEs E dE objETos prodU- zidos pElos anTigos Egípcios, EnTrE 2000 E 1000 a.c. 10 a) Que atividades de trabalho desses povos podem ser identificadas nas imagens e objetos retratados? b) Identifique e analise duas mudanças e duas perma- nências entre as atividades e técnicas do antigo Egito e as praticadas no Brasil contemporâneo. 4. (UFc) a consTrUção dE obras hidráUlicas no MUndo MEsopo- TâMico Foi UMa nEcEssidadE, qUE TEvE coMo objETivo Tornar pro- dUTivo os solos áridos para a práTica da agricUlTUra. as MEsMas condiçõEsnas divErsas sociEdadEs do anTigo oriEnTE próxiMo dEraM origEM ao concEiTo dE “iMpérios TEocráTicos dE rEgadio”. ExpliqUE o concEiTo aciMa ciTado. 5. por qUE aTravés da MUMiFicação os Egípcios dEsEnvolvEraM a MEdicina? 6. (UEL) lEia a ciTação E analisE a FigUra a sEgUir. “consTrUir é UMa aTividadE FUndaMEnTal para o sobErano Egípcio.” DESPLANCQUES, S. Egito Antigo. Porto Alegre: L&PM, 2009. p.28. Coleção L&PM Pocket. Série Encyclopaedia. a ciTação da hisToriadora sophiE dEsplancqUEs Faz alUsão ao EgiTo anTigo, EspEciFicaMEnTE ao pEríodo conhEcido coMo anTigo iMpério, considErado UMa FasE dE EsTabilidadE políTica por parTE signiFicaTiva da hisToriograFia, bEM coMo UMa “idadE dE oUro” dE sUa civilização, por parTE dos próprios Egípcios. coM basE na ciTação, na FigUra E nos conhEciMEnTos sobrE o anTi- go iMpério, ExpliqUE UM ElEMEnTo qUE TransMiTa a noção dE podEr ligada aos Faraós no EgiTo anTigo. 7. (UFAL) EvolUção hisTórica das arMas 1. dEsdE sUas origEns os hoMEns pErcEbEraM qUE não TEriaM condiçõEs dE sobrEvivEr soMEnTE coM sUas dEFEsas naTUrais E qUE Era nEcEssário rEUnirEM-sE EM pEqUEnos grUpos para, jUnTando as Forças, sE dEFEndErEM dos prEdadorEs, dE oU- Tros hoMEns E dE oUTros grUpos qUE prETEndEssEM MaTá-los, ToMar-lhEs a habiTação E os aliMEnTos, oU qUE TEnTassEM Escravizá-los. oU sEja, dEsdE a origEM o hoMEM já Tinha a prEocUpação dE dEFEndEr-sE E aos sEUs pErTEncEs. 2. EssE TEMor aUMEnTava coM a EvolUção do grUpo, pois, para EsTE, qUanTo Mais sE dEsEnvolvia, acUMUlava conhEciMEn- Tos E possEs, Maior Era a possibilidadE dE soFrEr aTaqUEs dE grUpos rivais, qUE TinhaM por objETivo ToMarEM para si TUdo aqUilo qUE pErTEncia àqUElE: os aliMEnTos, as FêMEas para procriarEM, a MElhor cavErna, a MElhor localização EM rElação à caça E ágUa. sUrgiraM dEssa ForMa as priMEi- ras nEcEssidadEs do apErFEiçoaMEnTo dos MEios dE dEFEsa do sEr hUMano E do grUpo social. 3. a nEcEssidadE dE proTEção E a TEndência a agrEssõEs, próprias do hoMEM, oriEnTaraM os EsForços para o dEsEnvolviMEnTo E a Fabricação dE arMas. a origEM E a sEqUência dos priMEiros MEios MEcânicos Usados nas arMas podEM apEnas sEr iMagina- dos; coM cErTEza sUrgiraM na pré-hisTória. provavElMEnTE, o Uso dE UM galho coMo prolongaMEnTo dE Mãos E braços para MElhorar a EFicácia E a poTência dE UMa pEdra arrEMEssa- da coM a Mão Foi o priMEiro apErFEiçoaMEnTo inTrodUzido no arMaMEnTo. qUEM sabE, logo após o hoMEM pErcEbEU qUE, sE FossE lapidada EM ForMas ponTUdas, corTanTEs E pErFUranTEs, a pEdra sE Tornaria MorTal. assiM, as arMas ForaM EvolUindo, para MUiTo dEpois virEM a Tornar-sE Facas, Espadas, pUnhais ETc. paralElaMEnTE, os hoMEns pErcEbEraM qUE, sE consEgUis- sEM lançar UM projéTil coM prEcisão, podEriaM aTacar a prEsa oU o iniMigo sEM sE aproxiMar. 4. sUrgiraM assiM arcos E FlEchas, bEsTas, bUMErangUEs, ETc. as lanças E os dardos, arMas lEvEs dE arrEMEsso, aparEcE- raM nos priMórdios da civilização. a FUnda Foi Usada dUran- TE MUiTos E MUiTos sécUlos. 5. a EvolUção hUMana Fazia-sE vagarosaMEnTE, as nEcEssidadEs EraM MaiorEs, E o conhEciMEnTo, rEsTriTo. sUrgiU na pré- -hisTória o pEríodo caracTErizado pElo Uso gEnEralizado dE insTrUMEnTos METálicos. sEU início rEMonTa a Mais dE 3000 a.c. o priMEiro pEríodo EM qUE sE UsaraM os METais dE ForMa sisTEMáTica Foi o da idadE do bronzE, FasE dE dEsEnvolviMEnTo cUlTUral hUMano iMEdiaTaMEnTE posTErior ao nEolíTico, EnTrE o qUarTo E o sEgUndo Milênios anTEs da Era crisTã. 6. a dEscobErTa do METal - do FErro, após a idadE do bronzE - FEz dElE a principal MaTéria-priMa para a Fabricação dE arMas E UTEnsílios: Foi possívEl prodUzir Espadas, lanças, ponTas dE FlEchas, ETc., Mais EFiciEnTEs para a caça E a lUTa. dEsEnvolvEndo-sE os grUpos priMiTivos, sUrgE a FUnção Es- pEcíFica dE dEFEsa, concEdida aos Mais bravos E corajosos, E isso dá origEM aos ExérciTos, qUE ManTêM sUa FUnção aTé os dias dE hojE. 11 7. a invEnção da pólvora pElos chinEsEs rEvolUcionoU as ar- Mas. coM a invEnção da pólvora Foi possívEl consTrUir apa- rElhos qUE arrEMEssassEM objETos a disTâncias MaiorEs do qUE o FaziaM os aparElhos dE EnErgia MEcânica, Tais coMo as caTapUlTas. os canhõEs, qUE consEgUiaM lançar projéTEis a disTâncias anTEs iniMaginávEis, rEvolUcionaraM as baTalhas E proporcionaraM dEFEsa E aTaqUE MUiTo Mais EFiciEnTEs, TanTo para casTElos coMo para EMbarcaçõEs (coMo Tão bEM ilUs- TraM os aTUais FilMEs dE época). 8. dos canhõEs chEgoU-sE às arMas dE Uso individUal, qUE po- diaM sEr TransporTadas E ManipUladas por UM só hoMEM, coMo os MosqUETEs. a parTir daí, as arMas dE Fogo passa- raM a EqUipar dEsdE os soldados dE grandEs ExérciTos qUE dEFEndiaM naçõEs aTé o pEqUEno agricUlTor qUE nEcEssiTassE dEFEndEr a FaMília E os bEns. 9. as arMas dE hojE são coMplExas, dE UMa poTência ExTraor- dinária (MUiTas das qUais sEqUEr conhEcEMos), dEcorrEnTEs dE UMa EvolUção a passos largos, principalMEnTE dUranTE E após a sEgUnda gUErra MUndial. 10. aTUalMEnTE, coM o dEsEnvolviMEnTo da Física nUclEar, da En- gEnharia qUíMica E biológica, dos MíssEis, as arMas adqUiriraM UM podEr dE dEsTrUição nUnca anTEs visTo. (Adaptado de: http://pt.wikipedia.org/wiki/Arma) dEsdE sUas origEns os hoMEns pErcEbEraM qUE aléM dE arMas Era nEcEssário dEsEnvolvEr a agricUlTUra. sobrE o TEMa, considErE o Mapa hisTórico. o crEscEnTE FérTil (In: Olavo Leonel Ferreira. “Mesopotâmia”. São Paulo: Moderna, 1993. p. 9.) a) O mapa mostra uma região onde emergiram algu- mas civilizações do mundo antigo. Na Mesopotâmia e no Egito surgiram Impérios com base econômica na agricultura. Explique a importância do Estado e dos rios no desenvolvimento da agricultura, identificando características em comum dessas duas civilizações. b) Cada vez mais a agricultura se organiza e se espe- cializa para atender às demandas urbanas. Apresente três grandes mudanças da agricultura moderna. 8. (UFrn) EnTrE as priMEiras civilizaçõEs oriEnTais, a civilização Egípcia sobrEssaiU-sE coMo UMa das Mais grandiosas E a Mais dUra- doUra. as nEcEssidadEs dE dEsEnvolviMEnTo da agricUlTUra irrigada nas MargEns do rio nilo ExigiaM UMa dirEção cEnTralizada. nEssas circUnsTâncias, a civilização do EgiTo anTigo organizoU-sE EM Tor- no dE UMa MonarqUia. EnTrE as iMagEns Mais popUlarEs ligadas ao EgiTo anTigo, EsTão as pirâMidEs. as Mais conhEcidas são as dE gizé, consTrUídas no priMEiro pEríodo da hisTória políTica do EsTado Egípcio, EnTrE 3200 E 2300 a.c., conhEcido coMo “anTigo iMpério”, rETraTadas na FigUra abaixo. a) Mencione e comente duas características do Governo no Egito Antigo. b) Explique o significado das pirâmides, relacionando-as ao poder no Egito Antigo. 9. “anTEpassados do povo jUdEU, os hEbrEUs TêM UMa hisTória Marcada por MigraçõEs E pElo MonoTEísMo (crEnça EM UM dEUs único). ForaM o priMEiro povo rEalMEnTE MonoTEísTa da his- Tória, E o cUlTo a iavé Foi o ElEMEnTo qUE UniFicoU os hEbrEUs conTra os iniMigos ExTErnos. sEgUndo a Tradição, abraão, o paTriarca FUndador da nação hEbraica, rEcEbEU dE dEUs a Mis- são dE Migrar para canaã, TErra dos cananEUs, dEpois chaMa- da dE palEsTina, ondE hojE sE localiza o EsTado dE israEl. após passarEM UM pEríodo na TErra dos cananEUs, os hEbrEUs ForaM para o EgiTo, ondE vivEraM EnTrE 300 E 400 anos, E acabaraM TransForMados EM Escravos.” PETTA, N. & OJEDA, E. História: uma abordagem integrada. São Paulo: Moderna, 2003, p.11. a) Devido a toda uma série de dificuldades, muitos hebreus acabaram deixando a Palestina e seguindo para o Egito. Quais as vantagens obtidas, junto ao governo faraônico, para que os refugiados escolhessem tal região? b) Durante o governo de Salomão, o Império hebraico transformou-se em uma grande potência. Quais as carac- terísticas verificadas no período que nos permite fazer tal afirmativa? E.O. EnEm 1. (EnEM) ao visiTar o EgiTo do sEU TEMpo, o hisToriador grEgo hEródoTo (484-420/30 a.c.) inTErEssoU-sE por FEnôMEnos qUE lhE parEcEraM incoMUns, coMo as chEias rEgUlarEs do rio nilo. a propósiTo do assUnTo,EscrEvEU o sEgUinTE: “EU qUEria sabEr por qUE o nilo sobE no coMEço do vErão E sUbindo conTinUa dUranTE cEM dias; por qUE ElE sE rETrai E a sUa corrEnTE baixa, assiM qUE TErMina EssE núMEro dE dias, sEndo qUE pErManEcE baixo o invErno inTEiro, aTé UM novo vErão. algUns grEgos aprEsEnTaM ExplicaçõEs para os FEnôMEnos do rio nilo. ElEs aFirMaM qUE os vEnTos do noroEsTE provocaM a sUbida do rio, ao iMpEdir qUE sUas ágUas corraM para o Mar. não obsTanTE, coM cErTa FrEqUência, EssEs vEnTos dEixaM dE soprar, sEM qUE o rio parE dE sUbir da ForMa habiTUal. aléM disso, sE os vEnTos do noroEsTE prodUzissEM EssE EFEiTo, os oUTros rios qUE corrEM na dirEção conTrária aos vEnTos dEvEriaM aprEsEnTar os MEsMos EFEiTos qUE o nilo, MEsMo porqUE ElEs Todos são pEqUEnos, dE MEnor corrEnTE.” Heródoto. História (trad.). livro II, 19-23. Chicago: Encyclopaedia Britannica Inc. 2a ed. 1990, p. 52-3 (com adaptações). 12 nEssa passagEM, hEródoTo criTica a Explicação dE algUns grEgos para os FEnôMEnos do rio nilo. dE acordo coM o TExTo, jUlgUE as aFirMaTivas a sEgUir. i. para algUns grEgos, as chEias do nilo dEvEM-sE ao FaTo dE qUE sUas ágUas são iMpEdidas dE corrEr para o Mar pEla Força dos vEnTos do noroEsTE. ii. o argUMEnTo EMbasado na inFlUência dos vEnTos do noroEsTE nas chEias do nilo sUsTEnTa-sE no FaTo dE qUE, qUando os vEnTos paraM, o rio nilo não sobE. iii. a Explicação dE algUns grEgos para as chEias do nilo basEava- -sE no FaTo dE qUE FEnôMEno igUal ocorria coM rios dE MEnor porTE qUE sEgUiaM na MEsMa dirEção dos vEnTos. é corrETo apEnas o qUE sE aFirMa EM: a) I. b) II. c) I e II. d) I e III. e) II e III. TExTo para a próxiMa qUEsTão sE coMpararMos a idadE do planETa TErra, avaliada EM qUaTro E MEio bilhõEs dE anos (4,5 × 109 anos), coM a dE UMa pEssoa dE 45 anos, EnTão, qUando coMEçaraM a FlorEscEr os priMEiros vEgETais, a TErra já TEria 42 anos. Ela só convivEU coM o hoMEM ModErno nas úlTiMas qUarTo horas E, há cErca dE UMa hora, viU-o coMEçar a planTar E a colhEr. há MEnos dE UM MinUTo pErcEbEU o rUído dE MáqUinas E dE indúsTrias E, coMo dEnUncia UMa ong dE dEFEsa do MEio aMbiEnTE, Foi nEssEs úlTiMos sEssEnTa sEgUndos qUE sE prodUziU Todo o lixo do planETa! 2. (EnEM) o TExTo pErMiTE conclUir qUE a agricUlTUra coMEçoU a sEr praTicada há cErca dE a) 365 anos. b) 460 anos. c) 900 anos. d) 10 000 anos. e) 460 000 anos. E.O. ObjEtivAs (UnEsp, FUvEst, UniCAmp E UniFEsp) 1. (UnEsp) os EsTados TEocráTicos da MEsopoTâMia E do EgiTo EvolUíraM acUMUlando caracTErísTicas coMUns E pEcUliaridadEs cUlTUrais. os Egípcios dEsEnvolvEraM a práTica dE EMbalsaMar o corpo hUMano porqUE a) se opunham ao politeísmo dominante na época. b) os seus deuses, sempre prontos para castigar os pe- cadores, desencadearam o dilúvio. c) depois da morte, a alma podia voltar ao corpo mu- mificado. d) construíram túmulos, em forma de pirâmides trun- cadas, erigidos para a eternidade. e) os camponeses constituíam categoria social inferior. 2. (UnEsp) a Maior parTE das rEgiõEs vizinhas [da anTiga MEsopo- TâMia] caracTEriza-sE pEla aridEz E pEla FalTa dE ágUa, o qUE dEsEs- TiMUloU o povoaMEnTo E FEz coM qUE FossE ocUpada por popUlaçõEs organizadas EM pEqUEnos grUpos qUE circUlavaM pElo dEsErTo. já a MEsopoTâMia aprEsEnTa UMa grandE diFErEnça: EMbora Marca- da pEla paisagEM dEsérTica, possUi UMa planíciE corTada por dois grandEs rios E divErsos aFlUEnTEs E córrEgos. (Marcelo Rede. A Mesopotâmia, 2002.) a parTir do TExTo, é corrETo aFirMar qUE a) os povos mesopotâmicos dependiam apenas da caça e do extrativismo vegetal para a obtenção de alimentos. b) a ocupação da planície mesopotâmica e das áreas vizinhas a ela, durante a Antiguidade, teve caráter se- dentário e ininterrupto. c) a ocupação das áreas vizinhas da Mesopotâmia tinha características nômades e os povos mesopotâ- micos praticavam a agricultura irrigada. d) a ocupação sedentária das regiões desérticas represen- tava uma ameaça militar aos habitantes da Mesopotâmia. e) os povos mesopotâmicos jamais puderam se se- dentarizar, devido às dificuldades de obtenção de alimentos na região. 3. (UnEsp) na rEgião ondE aTUalMEnTE sE EnconTra o líbano, insTa- loU-sE, no iii Milênio a.c., UM povo sEMiTa, qUE passoU a ocUpar a Es- TrEiTa Faixa dE TErra, coM cErca dE 200 qUilôMETros dE coMpriMEnTo, apErTada EnTrE o Mar E as MonTanhas. várias razõEs os lEvaraM ao coMércio MaríTiMo, MErEcEndo dEsTaqUE sUa proxiMidadE gEográFica coM o EgiTo; a cosTa, qUE oFErEcia lUgarEs para bons porTos; E os cEdros, principal riqUEza, Usados na consTrUção dE navios. o conTido nEssE parágraFo rEFErE-sE ao povo a) fenício. b) hebreu. c) sumério. d) hitita. e) assírio. 4. (FUvEsT) ExaMinE EsTas iMagEns prodUzidas no anTigo EgiTo: rEino anTigo (2575-2134 a.c.) rEino novo (1550-1070 a.c.) rEino novo (1550-1070 a.c.) 13 as iMagEns rEvElaM a) o caráter familiar do cultivo agrícola no Oriente Pró- ximo, dada a escassez de mão de obra e a proibição, no antigo Egito, do trabalho compulsório. b) a inexistência de qualquer conhecimento tecnológico que permitisse o aprimoramento da produção de alimen- tos, o que provocava longas temporadas de fome. c) o prevalecimento da agricultura como única atividade econômica, dada a impossibilidade de caça ou pesca nas regiões ocupadas pelo antigo Egito. d) a dificuldade de acesso à água em todo o Egito, o que limitava as atividades de plantio e inviabilizava a criação de gado de maior porte. e) a importância das atividades agrícolas no antigo Egito, que ocupavam os trabalhadores durante aproximada- mente metade do ano. 5. (FUvEsT) a parTir do iii Milênio a.c. dEsEnvolvEraM-sE, nos valEs dos grandEs rios do oriEnTE próxiMo, coMo o nilo, o TigrE E o EUFraTEs, EsTados TEocráTicos, ForTEMEnTE organiza- dos E cEnTralizados E coM ExTEnsa bUrocracia. UMa Explicação para sEU sUrgiMEnTo é a) a revolta dos camponeses e a insurreição dos artesãos nas cidades, que só puderam ser contidas pela imposi- ção dos governos autoritários. b) a necessidade de coordenar o trabalho de grandes contingentes humanos, para realizar obras de irrigação. c) a influência das grandes civilizações do Extremo Orien- te, que chegou ao Oriente Próximo através das caravanas de seda. d) a expansão das religiões monoteístas, que funda- mentavam o caráter divino da realeza e o poder abso- luto do monarca. e) a introdução de instrumentos de ferro e a conse- quente revolução tecnológica, que transformou a agri- cultura dos vales e levou à centralização do poder. 6. (UnEsp) 129. sE a Esposa dE algUéM For sUrprEEndida EM FlagranTE coM oUTro hoMEM, aMbos dEvEM sEr aMarrados E jogados dEnTro d’ágUa, Mas o Marido podE pErdoar a sUa Esposa, as- siM coMo o rEi pErdoa a sEUs Escravos. [...] 133. sE UM hoMEM For ToMado coMo prisionEiro dE gUErra, E hoUvEr sUsTEnTo EM sUa casa, Mas MEsMo assiM sUa Esposa dEixar a casa por oUTra, EsTa MUlhEr dEvErá sEr jUdicial- MEnTE condEnada E aTirada na ágUa. [...] 135. sE UM hoMEM For FEiTo prisionEiro dE gUErra E não hoUvEr qUEM sUsTEnTE sUa Esposa, Ela dE- vErá ir para oUTra casa E criar sEUs Filhos. sE Mais TardE o Marido rETornar E volTar a casa, EnTão a Esposa dEvErá rETornar ao Marido, as- siM coMo as crianças dEvEM sEgUir sEU pai. [...] 138. sE UM hoMEM qUisEr sE sEparar dE sUa Esposa qUE lhE dEU Filhos, ElE dEvE dar a Ela a qUanTia do prEço qUE pagoU por Ela E o doTE qUE Ela TroUxE da casa dE sEU pai, E dEixá-la parTir. (www.direitoshumanos.usp.br) EssEs qUaTro prEcEiTos, sElEcionados do código dE haMUrabi (cEr- ca dE 1780 a.c.), indicaM UMa sociEdadE caracTErizada a) pelo respeito ao poder real e pela solidariedade en- tre os povos. b) pela defesa da honra e da família numa perspectiva patriarcal. c) pela isonomia entre os sexos e pela defesa da paz. d) pela liberdade de natureza numa perspectiva iluminista. e) pelo antropocentrismo e pela valorização da ferti- lidade feminina. 7. (UnEsp) obsErvE aFigUra. TUMba dE sEnEdjEM Tumba de Senedjem a rEspEiTo do conTExTo aprEsEnTado, é corrETo aFirMar: a) a imagem demonstra que os agricultores das mar- gens férteis do rio Nilo desconheciam a escrita. b) ao contrário da economia da caça de animais, que exigia o trabalho coletivo, a agricultura não originava sociedades humanas. c) a imagem revela uma apurada técnica de composição, além de se referir à economia e à cultura daquele pe- ríodo histórico. d) os antigos egípcios cultivavam cereais e desconhe- ciam as atividades econômicas do artesanato e da cria- ção de animais. e) a imagem comprova que as produções culturais dos homens estão desvinculadas de suas práticas econômi- cas e de subsistência. 8. (UnEsp) [na MEsopoTâMia,] Todos os bEns prodUzidos pElos próprios palácios E TEMplos não EraM sUFiciEnTEs para sEU sUs- TEnTo. assiM, oUTros rEndiMEnTos EraM bUscados na Exploração da popUlação das aldEias E das cidadEs. as ForMas dE Exploração EraM principalMEnTE dUas: os iMposTos E os Trabalhos Forçados. (Marcelo Rede. A Mesopotâmia, 2002.) EnTrE os Trabalhos Forçados a qUE o TExTo sE rEFErE, podEMos MEncionar a a) internação de doentes e loucos em áreas rurais, onde deviam cuidar das plantações de algodão, cevada e sésamo. b) utilização de prisioneiros de guerra como artesãos ou pastores de grandes rebanhos de gado bovino e caprino. c) escravidão definitiva dos filhos mais velhos das fa- mílias de camponeses, o que caracterizava o sistema econômico mesopotâmico como escravista. d) servidão por dívidas, que provocava a submissão total, pelo resto da vida, dos devedores aos credores. e) obrigação de prestar serviços, devida por toda a população livre, nas obras realizadas pelo rei, como templos ou muralhas. 14 E.O. dissErtAtivAs (UnEsp, FUvEst, UniCAmp E UniFEsp) 1. (UniFEsp) a arTE do EgiTo anTigo, aléM dE EsTar inTEiraMEnTE ligada às crEnças rEligiosas, aprEsEnTa MUiTas inForMaçõEs sobrE a sociEdadE da época. (Egito: tumba de Sennedjem e de sua esposa. Século XIII a.C.) a) Qual fator geográfico propiciava, numa região cer- cada por deserto, a atividade produtiva representada pela imagem? b) Que significado religioso tinha para os egípcios a re- presentação de cenas da vida cotidiana nos túmulos? 2. (UnEsp) o palácio rEal consTiTUi naTUralMEnTE, na vida da cidadE MEsopoTâMica, UM MUndo à parTE. Todo UM grUpo social o habiTa E dElE dEpEndE, ligado ao sobErano por laços qUE não são soMEnTE os dE parEnTE a chEFE dE FaMília, oU dE sErvidor a sEnhor. (...) EsTE grUpo social é nUMEroso, dE coMposição MUiTo variada, abrangEndo TrabalhadorEs dE Todas as proFissõEs, do- MésTicos, Escribas, arTEsãos, hoMEns dE nEgócios, agricUlTorEs, pasTorEs, gUardiõEs dos arMazéns, ETc., colocados sob a dirE- ção dE UM inTEndEnTE. é qUE a ExisTência dE UM doMínio rEal, doTado dE bEns MúlTiplos E dispErsos, Faz do palácio UMa EspéciE dE vasTa EMprEsa EconôMica, cUjos bEnEFícios conTribUEM para FUndaMEnTar solidaMEnTE a Força MaTErial do sobErano. (Aymard/Auboyer, “O Oriente e a Grécia - As civilizações imperiais”.) a) Como se organizava a vida social e política na Me- sopotâmia? b) Um dos grandes legados da Mesopotâmia foi a cria- ção do Código de Hamurábi. Quais os principais aspec- tos desse Código? 3. (UnEsp) UM dos Mais anTigos rEgisTros EscriTos conhEcidos sUrgiU no EgiTo. a rEgião Foi TaMbéM bErço do EsTado E da diFErEnciação so- cial. EscrEvEr rEqUEria anos dE aprEndizado E apEnas algUns poUcos, coMo os Escribas, dEdicavaM-sE a Essa TarEFa. nos dias aTUais, o con- cEiTo dE analFabETisMo MUdoU. a UnEsco adoTa a noção dE analFabETo FUncional: pEssoa capaz dE EscrEvEr E dE lEr FrasEs siMplEs, Mas qUE não consEgUE Usar inForMaçõEs EscriTas para saTisFazEr sUas nEcEssi- dadEs diárias E para dEsEnvolvEr sEU conhEciMEnTo. ExpliqUE para qUE sErvia a EscriTa no EgiTo anTigo E rElacionE o concEiTo conTEMporânEo dE analFabETisMo coM a idEia dE ExclUsão social. 4. (FUvEsT) no anTigo EgiTo E na MEsopoTâMia, assiM coMo nos dEMais lUgarEs ondE Foi invEnTada, a EscriTa EsTEvE vincUlada ao podEr EsTaTal. EsTE, por sUa vEz, dEpEndEU dE UM cErTo Tipo dE EconoMia para sUrgir E sE dEsEnvolvEr. considErando as aFirMaçõEs aciMa, ExpliqUE as rElaçõEs EnTrE: a) escrita e Estado. b) Estado e economia. 5. (UnEsp) o hisToriador grEgo hEródoTo (484-420 a.c.) viajoU MUiTo E dEixoU vivas dEscriçõEs coM rEFlExõEs sobrE os povos E as TErras qUE conhEcEU. dEvE-sE a ElE a sEgUinTE aFirMação: “o EgiTo, para ondE sE dirigEM os navios grEgos, é UMa dádiva do rio nilo “. a parTir da aFirMação aciMa, oFErEça sUbsídios adEqUados à coMprEEnsão da rEalidadE MEio Físico/ação hUMana na ForMação da civilização Egípcia. gAbAritO E.O. Apredizagem 1. d 2. d 3. a 4. c 5. d 6. a 7. c 8. c 9. d 10. c E.O. Fixação 1. a 2. c 3. E 4. d 5. a 6. b 7. a 8. b 9. d 10. d E.O. Complementar 1. E 2. E 3. d 4. E 5. c E.O. Dissertativo 1. a) EspEra-sE qUE sEjaM aponTados os sEgUinTEs signiFicados da rEvolUção nEolíTica: • sEdEnTarização • agricUlTUra • cidadEs b) EspEra-sE qUE sEjaM aponTados os sEgUinTEs problEMas con- cEiTUais: • EsTá pErMEado dE EUrocEnTrisMo. • UTiliza UM criTério rEsTriTo dE classiFicação cUlTUral – a EscriTa. • classiFica as sociEdadEs ágraFas coMo sEndo a-hisTóricas. 2. o “código dE haMUrábi” Foi UM conjUnTo dE lEis Tradicio- nais sUposTaMEnTE rEUnidas pElo rEi babilônico dE MEsMo noME. ao conTrário da lEi roMana, basE do dirEiTo ModErno, parTia da sUposição da cUlpa do acUsado, qUE dEvEria provar sUa inocência. sUa EsTrUTUra basEava-sE na lEi dE Talião: olho por olho, dEnTE por dEnTE. a pUnição dEvEria sEr EqUivalEnTE ao criME coMETido. 3. a) agricUlTUra, arTEsanaTo E coMércio. b) coMparando as aTividadEs E Técnicas no anTigo EgiTo E no bra- sil aTUal, podEMos dEsTacar coMo: MUdanças: • o Uso da TErra na agricUlTUra Egípcia basEado na sErvidão colETiva E no brasil EM MoldEs capiTalisTas. • o coMércio basEado nas Trocas no anTigo EgiTo E coMércio dE basE MonETária no brasil. pErManências: • o Uso do arado coM Tração aniMal ainda pErsisTE EM MUiTas rEgiõEs do brasil, apEsar da ModErnização nas Técnicas agrícolas. 15 • o coMércio por MEio FlUvial aTravés do rio nilo no anTigo EgiTo é MUiTo coMUM na aMazônia brasilEira. 4. rEFErEM-sE a civilizaçõEs qUE sUrgiraM a parTir do doMínio das Técnicas dE prodUção agrícola, UTilizando os rEcUrsos dos rios. 5. ao abrirEM os corpos para rETirar-lhEs as EnTranhas, praTi- cavaM a dissEcação, o qUE lhEs pErMiTia conhEcEr os MúscUlos, os órgãos, as sUas FUnçõEs, a inTErligação EnTrE ElEs, pErMiTindo assiM o avanço da MEdicina. 6. o EgiTo anTigo é dividido da sEgUinTE ForMa: pEríodo pré-dinás- Tico, 4000-3200 a.c. anTigo iMpério, 3200-2300 a.c. Médio iMpério, 2100-1750 a.c. novo iMpério 1580-525 a.c. sE- gUndo algUns hisToriadorEs, no pEríodo conhEcido coMo anTigo iMpério, o EgiTo vivEU UMa rElaTiva paz E EsTabilidadE políTica. dEsTaca-sE nEsTE pEríodo a consTrUção das pirâMidEs dE gizé, qUéops, qUéFrEn E MiqUErinos. dEvE-sE dEscrEvEr UMa carac- TErísTica da noção dE podEr ligada aos Faraós no EgiTo anTigo prEsEnTE na FoTo. EnTrE oUTros ElEMEnTos, podEria ciTar qUE o Faraó concEnTrava MUiTo podEr, rEsUlTando variadas aTribUiçõEs: Era o chEFE do ExérciTo E lidErava as Tropas EM gUErras; a prE- sErvação E a aMpliação das FronTEiras do iMpério Egípcio; o co- Mando do govErno; sEndo considErado dE origEM divina, o Faraó Era o sEnhor das TErras, dos bEns E dos hoMEns. soMEnTE UM sobErano coM UM podEr iliMiTado coMo o do Faraó podEria coor- dEnar os Trabalhos dE consTrUção das EdiFicaçõEs MosTradas na iMagEM. podE-sE indicar ainda a concEpção rEligiosa Egípcia qUE Era UM FaTor iMporTanTE para MoTivar os Faraós a consTrUírEM as pirâMidEs, UMa vEz qUE Elas conTinhaM câMaras MorTUárias, prEsErvando o sEU lEgado por Toda a ETErnidadE. 7. a) nos iMpérios da MEsopoTâMia E do EgiTo, o EsTado Era dETEn- Tor dos MEios dE prodUção, EM parTicUlar das TErras, qUEEraM UTilizados pElas coMUnidadEs a ElE sUbMissas, EM rEgiME dE sEr- vidão colETiva. o rios FavorEciaM a práTica da agricUlTUra EM larga Escala, pois o rEgiME das chEias proprocionava a FErTilização das TErras às Mar- gEns E as ágUas EraM Usadas para irrigação. b) podE-sE aponTar coMo grandEs MUdanças na agricUlTUra Mo- dErna a UTilização dE dEFEnsivos qUíMicos sinTETizados (agroTó- xicos), a UTilização dE sEMEnTEs gEnETicaMEnTE ModiFicadas E a MEcanização da prodUção. 8. a) dUas caracTErísTicas do govErno no EgiTo anTigo: i) o Faraó Era considErado UM dEUs vivo, rEsponsávEl pEla proTE- ção E prospEridadE dE sEU povo (podEr TEocráTico). ii) o Faraó Tinha o dirEiTo dE dEcidir sobrE a vida oU MorTE dos sEUs súdiTos. dEcidia sobrE rEcrUTaMEnTo dE TrabalhadorEs para obras públicas E para o conTingEnciaMEnTo MiliTar. logo, possUía podEr políTico sEcUlar. b) o signiFicado das pirâMidEs Era dirETaMEnTE rElacionado ao po- dEr. havia a crEnça na rEssUsciTação, o qUE lEvoU a consTrUção dE grandEs TúMUlos, sEndo os Mais iMporTanTEs aqUElEs dEsTinados aos Faraós, cUjo podEr EsTava aciMa dE Todos. os Mais iMponEnTEs TúMUlos EraM as pirâMidEs, qUE sErviaM dE sEpUl- TUra para os Faraós E MEMbros dE sUa FaMília. os Faraós EraM MUMi- Ficados. os Egípcios acrEdiTavaM qUE Todos sE UTilizariaM do corpo E dos bEns MaTEriais nUMa oUTra vida. aos Faraós, Era dEsTinada a MElhor MUMiFicação, os Mais dEcorados sarcóFagos E os Mais ricos riTUais FUnErários. TUdo isso para rEForçar E iMorTalizar sEU podEr. 9. a) concEssão dE TErras FérTEis na rEgião do dElTa do nilo, ga- ranTindo o sUsTEnTo das FaMílias hEbraicas E o rEcolhiMEnTo dos iMposTos dEvidos ao govErno, aléM dE sE colocarEM coMo UMa priMEira linha dE dEFEsa conTra aTaqUEs iniMigos. b) aMpliação das aTividadEs coMErciais, a parTir dE alianças EsTa- bElEcidas coM os FEnícios; consTrUção dE inúMEras obras, coMo o TEMplo dE jErUsaléM; dEbilidadE MoMEnTânEa da rEgião MEsopoTâ- Mica E do EgiTo, incapazEs dE brEcar a ascEnsão hEbraica. E.O. Enem 1. a 2. d E.O. Objetivas (Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp) 1. c 2. c 3. a 4. E 5. b 6. b 7. c 8. E E.O. Dissertativas (Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp) 1. a) a prEsEnça do rio nilo. é cElEbrE a FrasE do hisToriador grEgo hEródoTo, “o EgiTo é UMa dádiva do nilo”, qUE procU- ra sinTETizar a iMporTância do rio para a prodUção na rEgião. o procEsso dE chEias E vazanTEs basTanTE rEgUlar garanTia a FErTilização da TErra E ágUa EM abUndância para as coMUnidadEs caMponEsas. b) UM dos FUndaMEnTos da rEligiosidadE Egípcia Era a crEnça na vida após a MorTE. por isso, havia UMa grandE prEocUpação coM os riTUais dE passagEM E coM a próxiMa vida. nos TúMUlos, EraM rEprEsEnTadas cEnas do coTidiano E colocados objETos pEssoais qUE parTE da prEparação para a vida ETErna. 2. a) as civilizaçõEs qUE ocUparaM a anTiga MEsopoTâMia EraM or- ganizadas EM TErMos sociais EM sociEdadEs EsTaMEnTais E poliTica- MEnTE, EM MonarqUias TEocráTicas. b) TraTa-sE do priMEiro código dE lEis EscriTas da hisTória, aTribUído ao rEi babilônico haMUrábi. basEava-sE no princípio do “olho por olho, dEnTE por dEnTE”, a chaMada “lEi do Talião”. 3. no EgiTo anTigo, o doMínio da EscriTa Era privilégio dE poU- cos E EssEs colocavaM-sE a sErviço do EsTado EncarrEgados da organização da prodUção, da arrEcadação, da EsTrUTUra rEli- giosa E dos rEgisTros da hisToriograFia oFicial. nas sociEda- dEs conTEMporânEas, os analFabETos FUncionais, EM razão das diFicUldadEs na inTErprETação E EnTEndiMEnTo das inForMaçõEs EscriTas, TêM por consEgUinTE, diFicUldadEs na arTicUlação dE conhEciMEnTos qUE lhEs TornEM possívEl parTicipar dE ForMa consciEnTE E vErdadEiraMEnTE críTica na vida EconôMica, social E políTica. assiM sEndo, alhEios, EM MUiTos casos, à consiência da própria ExisTência E da condição dE cidadania, TornaM-sE Margi- nalizados E alvos da Exploração inEscrUpUlosa. 16 4. a) na anTigUidadE, a EscriTa Foi UM dos FaTorEs qUE pErMiTiU orga- nizar a EsTrUTUra bUrocráTica do EsTado. por MEio dEla, Foi possívEl TEr conTrolE sobrE as propriEdadEs E os bEnEFícios gErados pElos TrabalhadorEs dE UMa sociEdadE rigorosaMEnTE hiErarqUizada. b) o EsTado sE consTiTUiU nUMa ForMa coMplExa dE organização social, qUE EMprEEndEU jUnTo a rios grandEs obras dE irrigação, aUMEnTando as árEas agricUlTávEis. FavorEcEU ainda o coMércio, rEgUlaMEnTando-o E, por ação MiliTar, garanTindo a sUa sEgUrança. 5. o rio nilo possibiliToU a Fixação dE UMa popUlação qUE dEsEn- volvE Técnicas dE prodUção, conTribUindo para o dEsEnvolviMEnTo da civilização Egípcia. 17 CÓDIGOS HIERÁRQUICOS Os códigos a seguir foram elaborados para ajudar o aluno a identificar os temas dos exercícios realizados, ajudando-o a mapear seus pontos fortes e seus pontos fracos. As numerações aqui dispostas, portanto, possuem correspondências didáticas no seu material teórico. E.O. APRENDIZAGEM exercíciOs códigOs 1 1.3 e 1.4 2 2.3.1 3 2.3.1 4 2.1 a 2.3 5 3.1 e 3.4 6 4.2 e 4.4 7 5.5 8 5.5 9 2.3.1, 2.5, 2.6 10 2.4 E.O. FIXAÇÃO exercíciOs códigOs 1 1.4 2 1.1, 2.1, 3.1, 4.1, 5.1 3 1.1 e 1.3 4 1.2.3 5 2.6 e 5.5 6 2.3.1 e 2.6 7 3.1 e 3.2 8 1.5, 2.1 e 5.5 9 2.3.1 e 2.6 10 5.1 e 5.2 E.O. COMPLEMENTAR exercíciOs códigOs 1 2.6 2 2.6 e 5.5 3 2.2 e 2.3 4 2.2 e 5 5 1.1 e 1.3 E.O. DISSERTATIVO exercíciOs códigOs 1 5.5 2 2.6 e 2.3.1 3 1.3 e 5.5 4 1.3 5 1.4 6 1.2.1 e 1.4 7 1.3, 2 e 5.5 8 1.2.1 e 1.3 9 3.2.2, 3.2.3 e 3.3 E.O. ENEM exercíciOs códigOs 1 1.1 2 1.1 E.O. OBJETIVAS (UNESP, FUVEST, UNICAMP E UNESP) exercíciOs códigOs 1 1.4 2 2.1 e 2.3 3 4.1 e 4.2 4 1.1 5 1.3 e 2.6 6 2.3.1 e 2.6 7 1.3 8 2.3 E.O. DISSERTATIVAS (UNESP, FUVEST, UNICAMP E UNESP) exercíciOs códigOs 1 1.3 e 1.4 2 2.2, 2.3.1 e 2.6 3 1.3 e 1.5 4 5.5 5 1.1 e 1.3 18 gréciA CompetênCias: 1, 2, 3, 4, 5 e 6 Habilidades: 1, 4, 5, 9, 11, 14, 18, 19, 22, 23, 24, 27 e 29 AULAS 3 e 4 E.O. AprEndizAgEm 1. (UDESC) “Mas, já qUE EsTaMos a ExaMinar qUal é a cons- TiTUição políTica pErFEiTa, sEndo Essa consTiTUição a qUE Mais conTribUi para a FElicidadE da cidadE... os cidadãos não dE- vEM ExErcEr as arTEs MEcânicas nEM as proFissõEs MErcanTis; porqUE EsTE gênEro dE vida TEM qUalqUEr coisa dE vil, E é conTrário à virTUdE. é prEciso MEsMo, para qUE sEjaM vEr- dadEiros cidadãos, qUE ElEs não sE FaçaM lavradorEs; porqUE o dEscanso lhEs é nEcEssário para FazEr nascEr a virTUdE EM sUa alMa, E para ExEcUTar os dEvErEs civis. Aristóteles. A política. Livro IV, cap. VIII. a parTir da ciTação aciMa E dE sEUs conhEciMEnTos sobrE a EsTrUTUra políTico-social da grécia anTiga, assinalE a alTErnaTiva corrETa. a) A ideia de democracia grega está ligada ao fato de que todos aqueles que habitavam uma cidade-Estado dispu- nham dos mesmos direitos e deveres, uma vez que todos os trabalhos e profissões eram igualmente valorizados. b) A cidadania era uma forma de distinção social por- que nem todos os habitantes de uma cidade eram considerados cidadãos. Estrangeiros e mulheres, por exemplo, não dispunham dos direitos de cidadania e não tinham direito a voto nas assembleias. c) As profissões mercantis eram desencorajadas devi- do à supremacia da Igreja Católica na administração política grega, durante o Período Clássico. Neste pe- ríodo, a usura e o exercício do lucro eram vivamente condenados por ferirem os princípios cristãos. d) Todos os homens que habitavam uma cidade eram considerados cidadãos. A cidadania, na Grécia Clássi- ca, era qualificada em ordens, sendo que os proprie- tários de terras eram cidadãos de primeira ordem e os trabalhadores braçais de segunda ordem. Todos, porém, tinham direito de voz e voto nas assembleias. e) A ideia de cidadania, descrita por Aristóteles, é con- siderada ainda hoje um ideal, uma vez que é plena- mente inclusiva e qualifica de forma igualitária todos os trabalhos e profissões. 2. (pUc - caMp) considErE o TExTo abaixo. “do ponTo dE visTa TErriTorial, UMa pólissE dividE EM dUas parTEs: a acrópolE [...] E a ágora [...]. no EnTanTo, sE pErgUn- TássEMos a UM grEgo da época clássica o qUE Era a pólis, pro- vavElMEnTE EsTa não sEria sUa dEFinição: para ElE a pólis não dEsignava UM lUgar gEográFico, Mas UMa práTica políTica ExErci- da pEla coMUnidadE dE sEUs cidadãos. [...] sE no caso da pólis o concEiTo dE cidadE não sE rEFEria à diMEnsão Espacial da cidadE E siM à sUa diMEnsão políTica, o concEiTo dE cidadão não sE rEFErE ao Morador da cidadE, Mas ao indivídUo qUE, podE parTicipar da vida políTica.” (ROLNIK, Raquel. O que é cidade. In: PETTA, Nicolina L. e OJEDA, A. B. História, uma abordagem integrada. São Paulo: Moderna, s\d, p. 17) o conhEciMEnTo hisTórico E o TExTo pErMiTEM aFirMar qUE na gré- cia anTiga a) a cidadania, direito de participar da vida pública, atingia todos os habitantes da maioria das cidades-Estado. b) o equilíbrio de poderes presente nas cidades-Estado evitou a ocorrência de conflitos sociais. c) a lei era o resultado de discussões entre os represen- tantes da cidade-Estado e definia o direito dos cidadãos. d) a soberania dos cidadãos dotados de plenos direitos era fundamental para a existência da cidade-Estado. e) o direito à cidadania e a organização política possi- bilitaram a criação da democracia em todo o país. 3. (UFc) “na cidadE grEga anTiga, sEr cidadão não signiFicava apEnas FazEr parTE dE UMa EnTidadE ‘nacional’, Mas TaMbéM parTi- cipar nUMa vida coMUM.” MOSSÉ, Claude. O cidadão na Grécia antiga. Lisboa: Edições 70, 1999, p. 51. ToMando por basE a aFirMaTiva aciMa, podEsE coMprEEndEr corrE- TaMEnTE qUE a vida na polis, para o cidadão, signiFicava: a) romper com a religião e os mitos e adotar o modo de vida proposto pelos filósofos, o de disseminar a filosofia e a democracia para todas as cidades-Estado gregas. b) realizar o ideal grego de unificação política, mili- tar, geográfica, econômica, religiosa e cultural de to- das as cidades-Estados e assim suprimir as tiranias e as oligarquias. c) exercer obrigatoriamente uma magistratura ao lon- go da vida, pois o aprendizado político por todos repre- sentava a garantia do bem-estar social e da manu- tenção da democracia. d) formar um corpo de súditos cujas decisões políticas se orientavam para a manutenção do poder econômi- co e religioso das famílias detentoras de frotas que comercializavam pelo Mediterrâneo. e) integrar uma comunidade que visava ao seu bem comum por meio de decisões políticas, da adoção de uma defesa militar e de práticas religiosas que bus- cavam benefícios e proteção dos deuses da cidade. 4. (Fgv) “qUando diMinUiU a aMEaça pErsa, o ódio ao iMpEria- lisMo aTEniEnsE crEscEU parTicUlarMEnTE EnTrE os EsparTanos E sEUs aliados, qUE criaraM (...) UMa Força MiliTar TErrEsTrE, E sE dEcidiraM pEla gUErra por sEnTirEM sUa indEpEndência aMEaçada 19 pElo iMpErialisMo dE aTEnas. a gUErra rEprEsEnToU o sUicídio da grécia das pólis indEpEndEnTEs”. Flavio de Campos e Renan Garcia Miranda, Oficina de História - história integrada. o TExTo aprEsEnTa: a) as Guerras Médicas. b) a Guerra de Troia. c) a Guerra do Peloponeso. d) a Primeira Guerra Púnica. e) a Segunda Diáspora Grega. 5. (iFsp) as polis grEgas dEpEndiaM da Mão dE obra Escrava. havia UMa cErTa variação EnTrE hoMEns livrEs E Escravos, coMo nos MosTra a TabEla abaixo. rEgião hoMEns livrEs Escravos corinTo 165 000 hoMEns 175 000 hoMEns aTica 135 000 hoMEns 100 000 hoMEns sobrE a Mão dE obra Escrava nas pólis, é corrETo aFirMar o sEgUinTE: a) deu origem a uma sociedade escravista, isto é, o escravo era a base de toda a sociedade. b) era usada somente à época da guerra, quando se formavam os batalhões de soldados. c) era tão numerosa que os escravos eram confundi- dos com os cidadãos livres. d) por haver um equilíbrio entre a população livre e a escrava, a educação era dada igualmente a todos. e) o equilíbrio numérico existente era devido aos bons tratos que os escravos recebiam dos homens livres. 6. (EspM) algUMas das obras da EscUlTUra clássica qUE dEsFrU- TaraM dE Maior FaMa EM épocas posTEriorEs ForaM criadas dUran- TE o pEríodo hElEnísTico, coMo o laocoonTE E sEUs Filhos. a obra rEprEsEnTa a TErrívEl cEna EM qUE o sacErdoTE Troiano laocoonTE E sEUs dois inFElizEs Filhos são Envolvidos por dUas giganTEscas sErpEnTEs, EM sEUs anéis, qUE os EsTrangUlaM. E. H. Gombrich. A História da Arte. sobrE a cUlTUra hElEnísTica MEncionada no TExTo, é corrETo assinalar: a) foi uma cultura exclusivamente grega e, portanto, na- cionalista, exprimindo o orgulho do povo por sua cidade. b) foi uma cultura exclusivamente oriental, despre- zando o humanismo. c) a cultura helenística fundiu aspectos da cultura gre- ga com a cultura oriental, tornando-se mais realista e exprimindo a violência e a dor. d) foi uma cultura influenciada pelo cristianismo e serviu para expressar o poder e a influência da Igreja Católica. e) foi uma cultura influenciada pelo islamismo e limitada pelas especificações religiosas. 7. (UFpa) arisTóTElEs propUnha dois criTérios para diFErEnciar sEnhorEs E Escravos: o priMEiro criTério é dE ordEM políTica: o hoMEM é, por naTUrEza, UM aniMal políTico, UM sEr cívico; por consEgUinTE, só o hoMEM livrE é ToTalMEnTE hoMEM porqUE só ElE EsTá apTo para a vida polí- Tica. o sEnhor coincidE coM o cidadão. pElo conTrário, o Escravo é, por naTUrEza, incapaz dE dElibErar, parTicipa da razão sEM a possUir. o sEgUndo criTério arTicUla-sE coM o priMEiro. cErTos Trabalhos qUE iMplicaM apEnas o Uso da Força são, por Essência, sErvis E são EssEs os qUE sE adéqUaM aos indivídUos qUE ForaM dEFinidos coMo Escravos pEla sUa incapacidadE dE raciocinar. Aristóteles, Política. basEado nos criTérios dE arisTóTElEs é corrETo aFirMar: a) Na Grécia Antiga, a escravidão e a política estavam vinculadas contraditoriamente, pois a existência de uma justificava a outra, ou seja, para que os homens livres pudessem se dedicar exclusivamente à política, o trabalho, que garantia sua subsistência, deveria ser feito pelos escravos. b) A condição de escravo, em qualquer época, im- plica o reconhecimento, pelo indivíduo escravizado, da perda de sua condição humana e de sua inferio- ridade em relação ao senhor, o que o leva a aceitar mais facilmente tal situação, que passa a ser vista como inevitável. c) A escravidão no mundo antigo greco-romano re- caia sobre os povos de tradição guerreira, que, por serem portadores de grande força física e de culturas primitivas, eram considerados mais capazes de reali- zar trabalhos que exigiam apenas o uso da força. d) A escravidão na Antiguidade Clássica adotava crité- rios étnicos e culturais, o que fazia com que somente povos considerados bárbaros, incultos, incapazes de usar a razão fossem escravizados nas guerras. Portan- to, os povos vistos como civilizados ficavam isentos de tal condição. e) Os escravos antigos assemelhavam-se aos moder- nos, principalmente no que dizia respeito à destina- ção dos produtos de seu trabalho, já que, em ambas as situações, o trabalho escravo vinculava-se à produ- ção de alimentos que garantiam a subsistência dos homens livres. 8. (FaTEc) EM 2015, o noTiciário inTErnacional dEU grandE dEsTa- qUE à grécia, país EUropEU qUE vivia UMa gravE crisE EconôMica E convocoU a popUlação para dEcidir, via rEFErEndo, as MEdidas qUE dEvEriaM sEr adoTadas pElo govErno para gErir a crisE. parTE da iMprEnsa dEsTacoU o caráTEr dEMocráTico dE Tal MEdida E, EM MUiTos TExTos, lEMbroU qUE os grEgos ForaM os criadorEs da dEMocracia. assinalE a alTErnaTiva qUE indica corrETaMEnTE qUais são as princi- pais diFErEnças EnTrE as concEpçõEs dE dEMocracia na anTigUidadE grEga E no MUndo conTEMporânEo. a) Na Antiguidade grega, a democracia surgiu da ne- cessidade de administrar países cada vez maiores; nas democracias contemporâneas, a política ajuda a admi- nistrar unidades menores, como as cidades. 20 b) Na Antiguidade grega, o espaço reservado à atividadepolítica eram os templos religiosos ou as residências das pessoas mais importantes; nas democracias contempo- râneas, a atividade política se realiza no espaço público. c) Na Antiguidade grega, política e religião eram esferas sociais separadas; nas democracias contemporâneas, a noção de cidadania vincula-se estreitamente às concep- ções religiosas. d) Nas democracias contemporâneas, a participação polí- tica é vinculada à renda, com o voto censitário; na Grécia Antiga, apenas os proprietários de terras, homens e mu- lheres, tinham direito à participação política. e) Nas democracias contemporâneas, o direito à parti- cipação política se estende a todos os grupos sociais; na Grécia antiga, apenas os homens livres nascidos na pólis eram considerados cidadãos 9. a vida dos caMponEsEs na anTigUidadE Era MUiTo diFícil. os prodUTos ManUFaTUrados nas cidadEs EraM MUiTo Mais caros qUE os prodUTos agrícolas prodUzidos por ElEs. obrigados a conTrair dívidas, pois Todo o coMércio Usava MoEdas, os crEdorEs cobravaM jUros alTíssiMos, E os caMponEsEs passaraM a dar EM garanTia do pagaMEnTo dE sUas dívidas a própria libErdadE E a dE sEUs dEscEn- dEnTEs. nascEU assiM, nas cidadEs anTigas coMo aTEnas E roMa, a Escravidão por dívidas. Essa ForMa dE Escravidão: a) existiu durante toda a Antiguidade e deu origem ao colonato que, séculos depois, foi sucedido pela servi- dão medieval apenas na Europa Ibérica. b) foi extinta em Atenas por Clístenes, que criou a de- mocracia, dando direitos políticos a todos os cidadãos de Atenas. Em Roma, foi extinta pelos 10 Mandamentos. c) foi abolida em Atenas por Sólon que, não aceitan- do a escravidão do grego pelo próprio grego, abriu caminho para o conceito de cidadania. Em Roma, foi extinta pela Lei Licínia, propiciando um aumento sig- nificativo da massa de plebeus. d) voltou a existir na Idade Moderna, com a vinda de enormes contingentes de africanos para as colônias inglesas do sul da América do Norte. Iludidos, acha- vam que logo conquistariam a riqueza na América. e) foi extinta em Atenas, quando essa foi destruída por Esparta, após a Guerra do Peloponeso. Em Roma, foi abolida por Júlio César que, após conquistar a re- gião da Gália, passou a levar os prisioneiros gauleses como escravos. 10. (UESPI) a dEMocracia conTinUa criando polêMicas E aTraindo MUdanças políTicas. na época dE clísTEnEs, na grécia anTiga, a dEMocracia consEgUiU Espaços dE podEr iMporTanTEs. nos TEMpos dE clísTEnEs, a dEMocracia a) firmou-se com propostas descentralizadoras, amplian- do a cidadania e evitando a existência do trabalho escra- vo, defendido pelo filósofo Aristóteles. b) facilitou a participação no governo dos cidadãos mais pobres, chegando a remunerar os cargos políticos e reor- ganizando a administração da cidade de Atenas. c) anulou a lei que defendia o exílio político, por ser opres- siva e privilegiar a nobreza dona das grandes proprieda- des rurais. d) considerou as mulheres como participantes da cida- dania, renovando as tradições e combatendo a corrup- ção muito comum na época da tirania. e) defendeu a aplicação das teorias políticas de Platão, organizando uma República onde prevalecia o poder das Assembleias Populares. E.O. FixAçãO 1. (UFg) alExandrE não TEnToU rEorganizar a cidadE, coMo prE- TEndiaM plaTão E arisTóTElEs, Mas inaUgUroU UM novo Modo dE govErnar. nEssE sEnTido, a sUa ação conTrarioU proFUndaMEnTE as oriEnTaçõEs qUE rEcEbEra dE arisTóTElEs. MARTINS, O. S.; MELO, J. J. P. A paideia helenística. Apud ROSSI, A. L. D. O. C. (Org.). Migrações e imigrações entre saberes, culturas e religiões no mundo antigo e medieval. Assis: Unesp, 2009. p. 35. o FragMEnTo sE rEFErE ao govErno do iMpErador alExandrE Mag- no no sécUlo iv a.c. a parTir da análisE do TExTo E considErando o conTExTo a qUE sE rEFErE, dEsTaca-sE, coMo UMa das caracTErís- Ticas do govErno dE alExandrE Magno, a a) ênfase na política de paz com os impérios orientais, por meio de alianças com os persas e os egípcios, colo- cando fim à expansão grega. b) afirmação da cultura grega como a forma de expres- são aceita, estabelecendo o sofismo como base para o governo da pólis. c) adoção da religião politeísta e antropomórfica, com- posta de vários deuses que se assemelhava aos ho- mens, substituindo a adoração ao imperador. d) valorização da filosofia como fundamento da vida cívi- ca, utilizando o estoicismo e o epicurismo para justificar a existência da pólis. e) retomada do despotismo em que a autoridade do governo era inquestionável, sepultando as conquistas de direitos que fundamentaram a democracia. 2. (albErT EinsTEin - MEdicina) por MUiTo TEMpo, EnTrE os hisTo- riadorEs pEnsoU-sE qUE os grEgos ForMavaM UM povo sUpErior dE gUErrEiros qUE, por volTa dE 2000 a.c., TEria conqUisTado a grécia, sUbMETEndo a popUlação local. hojE EM dia, os EsTUdiosos dEscarTaM EsTa hipóTEsE, considErando qUE hoUvE UM MoviMEnTo Mais coMplExo. sEgUndo o pEsqUisador MosEs FinlEy, a ‘chEgada dos grEgos signiFicoU a inTrodUção dE UM ElEMEnTo novo qUE sE MisTUroU coM sEUs prEdEcEssorEs para criar, lEnTaMEnTE, UMa nova civilização E EsTEndê-la coMo E por ondE pUdEraM’. FUNARI, Pedro Paulo. Grécia e Roma. São Paulo: Contexto, 2001. Adaptado. sEgUndo o TExTo, a ForMação da grécia anTiga ocorrEU a) de forma negociada, por meio de alianças e acordos políticos entre os líderes das principais tribos nativas da península balcânica. b) de forma gradual, a partir da integração de povos provenientes de outras regiões com habitantes da par- te sul da península balcânica. c) de forma planejada, pela expansão militar dos povos nativos da península balcânica sobre territórios contro- lados por grupos bárbaros. 21 d) de forma violenta, com a submissão dos habitan- tes originais da península balcânica a conquistadores recém-chegados do norte. 3. (UEcE) TUcídidEs rElaTa EM sUa obra “hisTória da gUErra do pEloponEso”, qUE périclEs TEria diTo, EM UM discUrso a rEspEiTo da dEMocracia aTEniEnsE, o sEgUinTE: “vivEMos sob a ForMa dE govErno qUE não sE basEia nas insTi- TUiçõEs dE nossos vizinhos; ao conTrário, sErviMos dE ModElo a algUns ao invés dE iMiTar os oUTros. sEU noME, coMo TUdo o qUE dEpEndE não dE poUcos, Mas da Maioria, é dEMocracia. qUando sE TraTa dE rEsolvEr dispUTas privadas, Todos são igUais pEranTE a lEi. ningUéM, na MEdida EM qUE é passívEl dE sErvir o EsTado, é ManTido à MargEM da políTica por conTa da pobrEza.” TUCIDIDES (c.460-c. 400 a.C.) História da Guerra do Peloponeso, Livro II, 37. Brasília; Editora Universidade de Brasília, 2001. p.109. sobrE a dEMocracia aTEniEnsE, aclaMada por sEUs conTEMporânEos E por EsTUdiosos dE oUTras épocas, podE-sE aFirMar corrETaMEnTE qUE: a) era representativa, uma vez que os cidadãos esco- lhiam representantes que falavam por eles nas deci- sões políticas. b) não apresentava caráter excludente, pois nenhum habitante de Atenas ficava fora da participação nas decisões políticas. c) a representação era direta; cada cidadão se represen- tava independentemente de sua condição econômica. d) foi um modelo copiado de Esparta, cidade irmã de Atenas, onde floresciam a filosofia, o conceito de li- berdade individual e a participação popular. 4. UMa das Mais célEbrEs viagEns MiTológicas narradas na anTi- gUidadE é a do hErói odissEU (UlissEs), rElaTada na odissEia, obra aTribUída a hoMEro. EnTrE as várias siTUaçõEs vividas pElo hErói, UMa dElas Foi chE- gar a UMa ilha ondE habiTavaM ciclopEs, MonsTros giganTEs dE UM olho só. sobrE EssE EnconTro, lEia o TExTo a sEgUir. – qUEM são vocês, EsTrangEiros? dE ondE viEraM? são coMEr- cianTEs oU piraTas? – pErgUnToU o ciclopE. – soMos grEgos, rEspondEU odissEU. rETornaMos para casa vin- dos dE Troia. Mas TEMpEsTadEs E vEnTos nos dEsviaraM dE nossa roTa, pois assiM qUis zEUs. – você é UM Tolo oU vEM dE MUiTo longE, já qUE não sabE qUE nós, os ciclopEs, não nos prEocUpaMos coM zEUs nEM coM oUTros dEUsEs. VASCONCELLOS, Paulo Sérgio de. Mitos gregos.
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