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Apostila CFC DETRAN 2022

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Resumo – Legislação de Trânsito 
 
01. Qual a diferença entre um órgão normativo e um órgão executivo? 
 
1.1. Ao órgão normativo compete estabelecer as normas regulamentares referente ao conselho correspondente. 
1.2. Ao órgão executivo compete cumprir e fazer cumprir a legislação e a execução das normas e diretrizes 
estabelecidas pelo conselho correspondente. 
 
02. Quais são os órgãos? 
 
CETRAN – Conselho Estadual de Trânsito 
CONTRAN – Conselho Nacional de Trânsito 
CONTRADIFE - Conselho de Trânsito do Distrito Federal 
DETRAN – Departamento Estadual de Trânsito 
CIRETRAN – Circunscrição Regional de Trânsito 
DER – Departamento Estadual de Estradas e Rodagens 
DNIT – Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes 
JARI – Junta Administrativa de Recursos de Infração 
PRF – Polícia Rodoviária Federal 
PRE – Polícia Rodoviária Estadual 
PM – Polícia Militar 
SNT – Sistema Nacional de Trânsito 
CTB – Código de Trânsito Brasileiro 
CNH – Carteira Nacional de Habilitação 
PPD – Permissão Para Dirigir 
LADV – Licença para Aprendizagem de Direção Veicular 
ACC – Autorização para Condução de Ciclomotor 
RENACH - Registro Nacional de Carteira de Habilitação 
RENAVAM - Registro Nacional de Veículo Automotor 
CRLV – Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo 
 
3. Como se dividem as vias? O que elas significam? (art. 60, CTB; anexo I, CTB) 
 
Via Urbana: são ruas, avenidas, vielas ou caminhos e similares, abertos a circulação pública, situados na área urbana, 
caracterizados principalmente por possuírem imóveis edificados ao longo de sua extensão. 
 
Classificam-se em: 
Via de Trânsito Rápido: caracterizada por acessos especiais com trânsito livre, sem interseções em nível, sem acessibilidade 
direta aos lotes lindeiros e sem travessia de pedestres em nível. 
Via Arterial: caracterizada por interseções em nível, geralmente controlada por semáforo, com acessibilidade aos lotes 
lindeiros e as vias secundárias e locais, possibilitando o trânsito entre as regiões da cidade. 
Via Coletora: destinada a coletar e distribuir o trânsito que tenha necessidade de entrar ou sair das vias de trânsito rápido 
ou artérias, possibilitando o trânsito dentro das regiões da cidade. 
Via Local: caracterizada por interseções em nível não semaforizadas, destinadas apenas ao acesso local ou a áreas restritas. 
 
Via Rural: são estradas e rodovias. 
 
Classificam-se em: 
 
RODOVIA: via rural pavimentada. 
ESTRADA: via rural não pavimentada. 
 
4. Qual a velocidade máxima permitida? E a velocidade mínima? 
Onde não existir sinalização regulamentadora, a velocidade máxima será: (art. 61, CTB) (infração – art. 218). 
Máxima 
Vias urbanas: 
vias de trânsito rápido = 80 Km/h 
vias arteriais = 60 Km/h 
vias coletoras = 40 Km/h 
vias locais = 30 Km/h 
 
Vias rurais: 
Rodovias: 
 automóveis, caminhonetas e motocicletas = 110 Km/h 
 ônibus e micro-ônibus = 90 Km/h 
 demais veículos = 80 Km/h 
Estradas = 60 Km/h 
 
Mínima 
A velocidade mínima não poderá ser inferior a metade da velocidade máxima estabelecida. (art. 62, CTB) (infração – art. 219). 
 
5. Qual a classificação geral dos veículos? De exemplos. (art. 96, CTB) 
 
5.1 quanto a TRAÇAO: 
 
a) automotor: veículos a motor de propulsão, que circule por seus próprios meios. 
b) elétrico: dotados de motor elétrico; 
c) de propulsão humana: que se movem pela força humana (bicicleta). 
d) de tração animal: carroças, charretes, carro-de-boi; 
e) reboque ou semirreboques: veículo destinado a ser engatado atras de um veículo automotor ou, veículo de um ou mais 
eixos que se apoia na sua unidade tratora ou é a ela ligado por meio de articulação; 
 
5.2 quanto a ESPÉCIE: 
 
a) de passageiros: veículo destinado ao transporte de pessoas e suas bagagens; 
b) de carga: veículo destinado ao transporte de carga, podendo transportar 2 passageiros, incluindo o motorista; 
c) misto: veículo destinado ao transporte simultâneo de carga e passageiro; 
d) de competição; 
e) de tração; 
f) especial; 
g) de coleção: aquele que, mesmo tendo sido fabricado há mais de 30 anos, conserva suas características originais de 
fabricação e possui valor histórico próprio; 
 
5.3 quanto a CATEGORIA: 
 
a) oficial; 
b) de representação diplomática, de repartições consulares de carreira ou organismos internacionais acreditados junto ao 
Governo brasileiro; 
c) particular; 
d) de aluguel; 
e) de aprendizagem; 
 
6. Qual o horário de uso da buzina? Em que situação é permitido o uso da buzina? 
O condutor de veículo só poderá fazer uso da buzina, desde que em toque breve, nas seguintes situações: (art. 41, CTB) 
(infração – art. 227). 
 
• para fazer advertências necessárias a fim de evitar acidentes. 
• fora das áreas urbanas, quando for conveniente advertir a um condutor que se tem o propósito de ultrapassá-lo. 
 
Acresça-se, ainda, que a buzina não pode ser usada entre 22 horas e 06 horas, nem em locais e horários proibidos pela 
sinalização. 
 
7. Como se dividem as categorias de habilitação? Explique-as. (art. 143, CTB) (infração – art. 162, III). 
 Categoria A: condutor de veículo motorizado de 2 ou 3 rodas, com ou sem carro lateral. 
 Categoria B: condutor de veículo motorizado, não abrangido pela categoria A, cujo peso bruto total não exceda 3.500 
Kg e cuja lotação não exceda a 8 lugares, excluído o do motorista. 
 Categoria C: condutor de veículo motorizado utilizado em transportes de carga, cujo peso bruto total exceda 3.500 Kg. 
 Categoria D: condutor de veículo motorizado utilizado no transporte de passageiros, cuja lotação exceda a 8 lugares, 
excluído o do motorista. 
 Categoria E: condutor de combinação de veículos em que a unidade tratora se enquadre nas categorias B, C ou D e 
cuja unidade acoplada, reboque, semirreboque ou articulada tenha 6.000 Kg ou mais de peso bruto total ou cuja lotação 
exceda a 8 lugares, ou, ainda, seja enquadrado na categoria “trailer”. 
 
8. Quais são os silvos que ainda estão em uso? Explique-os. (Anexo II, item 7, CTB) 
 01 silvo breve = SIGA - liberar o trânsito em direção/sentido indicado pelo agente. 
 02 silvos breves = PARE - indicar parada obrigatória. 
 01 silvo longo = DIMINUIR MARCHA – quando for necessário fazer diminuir a marcha dos veículos. 
 
9. Quais são as principais regras de circulação? (Cap. III, art. 26 – 29, CTB) 
Os usuários de vias terrestre devem: 
 
•  Evitar cometer atos que possam causar perigo para o trânsito e causar danos a propriedades públicas ou privadas; 
•  Abster-se de obstruir ou tornar perigoso o trânsito. Não atirar, depositar ou abandonar na via objetos, substancias ou 
criar qualquer obstáculo; (infrações – art. 172, 245 e 246). 
•  Antes de colocar o veículo em circulação, verificar se os equipamentos obrigatórios estão em boas condições de uso, 
bem como se há combustível suficiente para chegar ao local de destino; (infrações – art. 180 e 230, IX). 
•  O condutor deverá ter sempre domínio de seu veículo dirigindo-o com atenção e cuidados indispensáveis a 
segurança do trânsito. (infração – art. 169). 
 
O trânsito de veículos nas vias terrestres abertas a circulação obedecerá às seguintes normas: 
 
I – A circulação deverá ser feita pelo lado direito da via, admitindo-se as exceções sinalizadas; (infrações – art. 184, 185 e 186). 
 
II – Todo condutor deve manter distância, lateral e frontal dos demais veículos e da margem da pista; (infrações – art. 192 e 
201). 
 
III – Quando veículos transitando por fluxos que se cruzem em local não sinalizado, terá preferência de passagem: 
 
a) no caso de apenas um fluxo ser proveniente de rodovia, aquele que estiver circulando por ela; 
 
b) no caso de rotatória, aquele que estiver circulando por ela; 
 
c) nos demais casos, o que vier pela direita do condutor; (infração – art. 215, I). 
 
IV – Em uma pista com várias faixas no mesmo sentido, as da direita são para os veículos mais lentos e de maior porte, 
quando não houver faixa especial a eles destinada, e as da esquerda para efetuar ultrapassagem e para os veículosde 
maior velocidade; (infração – art. 185). 
 
V – O trânsito sobre calçadas e acostamentos só poderá ocorrer para entrar ou sair de imóveis ou estacionamentos; 
(infração – art. 193). 
 
VI – Os veículos precedidos de batedores terão prioridade de passagem, respeitadas as demais normas de circulação; 
(infração – art. 189). 
 
VII – Veículos do Corpo de Bombeiros, Polícia, ambulância, os de fiscalização e operação de trânsito tem prioridade e gozam 
de livre circulação, estacionamento e parada quando em serviço de urgência e devidamente identificados, observando as 
seguintes disposições: (infrações – art. 189, 190 e 222). 
a) quando a sirene estiver ligada, indicando a proximidade dos veículos, todos os condutores devem deixar livre a passagem 
pela esquerda, indo para a direita da via e parando, se necessário; 
 
b) os pedestres, ao ouvir o alarme sonoro, deverão aguardar no passeio, só atravessando a via quando o veículo já tiver 
passado pelo local; 
 
c) o uso de sirene e luz vermelha intermitente só poderá ocorrer quando em serviço de urgência; (infração – art. 222) 
 
d) a prioridade de passagem na via e no cruzamento deverá ser com velocidade reduzida e com os devidos cuidados de 
segurança. 
 
VIII – Os veículos prestadores de serviço de utilidade pública, quando em atendimento na via, gozam de livre parada e 
estacionamento no local da prestação de serviço, desde que devidamente sinalizados e identificados; 
 
IX – A ultrapassagem de outro veículo em movimento deverá ser feita pela esquerda, precedida por sinalização 
regulamentar. Será permitida pela direita, quando o veículo que estiver a frente indicar que vai entrar a esquerda; (infrações 
– art. 199, 200 e 202, I) 
 
X – Todo condutor deverá, antes de efetuar uma ultrapassagem, certificar-se de que: 
 
a) nenhum condutor que venha atrás haja começado uma manobra para ultrapassá-lo; 
 
b) quem o precede na mesma faixa de trânsito não haja indicado o propósito de ultrapassar um terceiro; 
 
c) a faixa de trânsito que vai tomar esteja livre numa extensão suficiente para que sua manobra não ponha em perigo ou 
obstrua o trânsito que venha em sentido contrário. (infração – art. 191) 
 
XI – Todo condutor ao efetuar a ultrapassagem deverá: 
 
a) indicar com antecedência a manobra pretendida, acionado a luz indicadora de direção do veículo ou por meio de gesto 
convencional de braço; (infração – art. 196) 
 
b) afastar-se do usuário ou usuários aos quais ultrapassa, de tal forma que deixe livre uma distância lateral de segurança; 
(infrações – art. 192 e 201). 
 
c) retornar, após a efetivação da manobra, a faixa de trânsito de origem, acionado a luz indicadora de direção do veículo 
ou fazendo gesto convencional de braço, adotando os cuidados necessários para não pôr em perigo ou obstruir o trânsito 
dos veículos que ultrapassou. 
 
XII – Os veículos que se deslocam sobre trilhos terão preferência de passagem sobre os demais respeitadas as normas de 
circulação. (infração – art. 212) 
 
10. Quais são as principais regras de conduta? (Cap. III, art. 30 – 40, CTB) 
I - Todo condutor, ao perceber que outro tem o propósito de ultrapassá-lo deverá: 
 
a) se estiver circulando pela faixa da esquerda, deslocar-se para a faixa da direita, sem acelerar a marcha; 
 
b) se estiver circulando pelas demais faixas, manter-se naquela na qual está circulando, sem acelerar a marcha. (infração 
– art. 198). 
 
II - Os veículos mais lentos, quando em fila, deverão manter distância suficiente entre si para permitir que veículos que os 
ultrapassem possam se intercalar na fila com segurança. 
 
III - condutor que tenha o propósito de ultrapassar um veículo de transporte coletivo que esteja parado, efetuando embarque 
e desembarque de passageiros, deverá reduzir a velocidade, dirigindo com atenção redobrada ou parar o veículo com vistas 
a segurança dos pedestres. (infração – art. 200). 
 
IV – O condutor não poderá ultrapassar veículos em vias com duplo sentido de direção e pista única, nos trechos em 
curvas e em aclives sem visibilidade suficiente, nas passagens de nível, nas pontes e viadutos e nas travessias de pedestres, 
exceto quando houver sinalização permitindo a ultrapassagem. (infração – art. 203, I). 
 
V – Nas interseções e suas proximidades, o condutor não poderá efetuar ultrapassagem. (infração – art. 202, II). 
 
VI – Todo condutor, antes de efetuar um deslocamento lateral deverá indicar por sinal regulamentar sua intenção, com 
antecedência. (infração – art. 196). 
 
VII – O condutor que for entrar em uma via, vindo de um lote que faz limite com essa via, deverá dar preferência aos 
veículos e pedestres que estejam transitando. (infrações – art. 214, V e 216). 
 
VIII – Para virar à esquerda ou retornar, o condutor deverá fazê-lo nos locais apropriados e, onde não existirem estes locais, 
o condutor deverá aguardar no acostamento, a direita, para cruzar a pista com segurança. (infração – art. 204). 
 
IX – Antes de entrar à direita ou a esquerda, em outra via ou em um lote que fazem limites com a via (lindeiros), o 
condutor deverá: (infração – art. 197). 
 
a) ao sair da via pelo lado direito, aproximar-se o máximo possível do bordo direito da pista e executar a manobra no 
menor espaço possível. 
b) ao sair da via pelo lado esquerdo, aproximar-se o máximo possível da linha divisória da pista, quando a pista for de 
duplo sentido de circulação, ou do bordo esquerdo, quando for uma pista de sentido único. 
 
X – O uso de luzes em veículos obedecerá às seguintes determinações: 
 
a) o condutor manterá acessos os faróis do veículo, utilizando luz baixa durante a noite e durante o dia nos túneis 
providos de iluminação. (infrações – art. 250, I, a, b). 
 
b) nas vias não iluminadas o condutor deve usar luz alta, exceto ao cruzar com outro veículo ou segui-lo. (infração – art. 
223). 
 
c) o condutor manterá acessas pelo menos as luzes de posição do veículo quando sob chuva forte, neblina ou cerração. 
(infração – art. 250, II). 
 
d) a troca de luz baixa e alta, de forma intermitente e por curto período de tempo, com o objetivo de advertir outros 
motoristas, só poderá ser utilizada para indicar a intenção de ultrapassar o veículo que segue a frente ou para 
indicar a existência de risco a segurança para os veículos que circulam em sentido contrário. (infração – art. 251, II) 
 
XI – O condutor utilizará o pisca-alerta nas seguintes situações: 
 
a) em imobilizações ou situações de emergência. (infração – art. 179). 
 
b) quando a regulamentação da via assim o determinar. (infração – art. 251, I). 
 
XII – Durante a noite, em circulação, o condutor manterá acessa a luz de placa. (infração – art. 250, III). 
 
XIII – O condutor manterá acessas, a noite, as luzes de posição quando o veículo estiver parado para fins de embarque ou 
desembarque de passageiros e carga ou descarga de mercadorias. (infração – art. 249). 
 
XIV – Os veículos de transporte coletivo regular de passageiros, quando circularem em faixas a eles destinadas, e os ciclos 
motorizados deverão utilizar-se de farol de luz baixa durante o dia e a noite. (infrações – art. 250, I, c, d). 
 
11. Qual a diferença entre penalidade e medida administrativa? 
 
Penalidades são sanções impostas aos infratores, aplicadas pelo Detran, Prefeitura, Polícia Rodoviária e outros órgãos com 
jurisdição sobre a via. São elas: (art. 256). 
• Advertências por escrito: impostas com finalidade educativa aos que cometem infração leve ou média, não reincidentes 
e que tenham boa conduta. (art. 257) 
 
• Multas: são penalidades impostas a quase totalidade das infrações. Os pontos e valores sã proporcionais a gravidade. (art. 
258) 
 
• Suspensão do direito de dirigir: aplicada em certos crimes e infrações ou quando exceder o número de pontos. Pode 
variar de 1 mês a 1 ano, ou de 6 meses a 2 anos (reincidente). (art. 261) 
 
• Apreensão do veículo: em depósito do órgão responsável, ônus do proprietário, por até 30 dias. A restituição se fará 
após pagas as multas, taxas e despesascom remoção. (art. 262) 
 
• Cassação da CNH: cancelamento definitivo do documento de habilitação. (art. 263) 
 
• Cassação da PPD: ocorre após infração gravíssima ou grave, ou reincidência em média, tendo o infrator que reiniciar o 
processo de habitação. (art. 263 e 265) 
 
• Curso de reciclagem: obrigatório ao infrator com direito de dirigir suspenso, ou que tenha provocado acidente grave, ou 
ainda que foi condenado por delito de trânsito. (art. 268) 
 
Medidas administrativas são impostas pelo agente de trânsito nos locais das infrações. São elas: (art. 269) 
• Retenção do veículo: quando a irregularidade pode ser sanada no local da infração. (art. 270) 
 
• Remoção do veículo: veículo estacionado de forma irregular, sem a presença do condutor. (art. 271) 
 
• Recolhimento da CNH ou PPD: sob suspeita de adulteração ou inautenticidade do documento. (art. 272) 
 
• Recolhimento do CRV (registro): sob suspeita de adulteração ou inautenticidade do documento ou quando não feita a 
transferência de propriedade no prazo de 30 dias. (art. 273) 
 
• Recolhimento do CLV (licenciamento): sob suspeita de adulteração ou inautenticidade do documento; com prazo vencido; 
no caso de retenção do veículo, quando não for possível sanar a irregularidade no local. (art. 274) 
 
• Transbordo de carga excedente: toda vez que o veículo apresentar excesso de peso. (art. 275) 
 
• Teste de alcoolemia ou perícia: em caso de acidente; quando solicitado por agente de trânsito; sob suspeita de estar 
alcoolizado. (art. 2276, 277 e 306) 
 
• Realização de exames: a legislação prevê que a autoridade de trânsito pode requerer ao condutor a realização de 
novos exames. (art. 276 e 306). 
 
12. Em quais casos ocorre a suspensão do direito de dirigir? 
O condutor poderá ter o seu direito de dirigir suspenso, o que exigirá o curso de reciclagem, toda vez que: 
• a soma das infrações atingir 20 pontos no prazo de 12 meses; (art. 261, §1°). 
 
• cometer qualquer infração onde esteja prevista a suspensão do direito de dirigir, independentemente do número de 
pontos na carteira; (art. 261). 
 
As infrações que preveem a suspensão do direito de dirigir do condutor ou do proprietário do veículo, são as seguinte: 
 
• Participar ou promover competição não autorizada, racha, exibição ou demonstração de perícia; (Infrações - art. 174 e 
175). 
 
• Disputar corrida por espírito de competição ou rivalidade; (Infração - art. 173). 
 
• Praticar manobras perigosas, arrancadas, derrapagens ou frenagens; 
 
• Ameaçar a segurança de pedestres ou outros veículos; (Infração - art. 170). 
 
• Dirigir em velocidade superior a máxima permitida em mais de 20% nas rodovias, vias rápidas e arteriais; (Infração - 
art. 218, III). 
 
• Dirigir em velocidade superior a máxima permitida em mais de 50% nas demais vias; (Infração - art. 218, III). 
 
• Transpor bloqueio policial; (Infração - art. 210). 
• Em caso de acidente, deixar de sinalizar, afastar o perigo, identificar-se, prestar informações ou acatar determinações da 
autoridade; (Infrações - art. 176, II, III, IV, V). 
 
• Deixar de prestar ou providenciar socorro a vítima, ou abandonar o local; (Infração - art. 176, I). 
 
• Dirigir sob a influência de álcool ou outro entorpecente. (Infração - art. 165). 
 
Para motociclistas e condutores de ciclomotores, além das citadas acima: 
 
• Não usar capacete, viseira, óculos ou vestuário exigido por lei; (Infração - art. 244, I). 
 
• Transportar passageiro sem capacete ou fora do banco; (Infração - art. 244, II). 
 
• Fazer malabarismos ou equilibrar-se em uma roda; (Infração - art. 244, III). 
 
• Conduzir com faróis apagados; (Infração - art. 244, IV). 
 
• Transportar criança menor de 7 anos ou sem condições de se cuidar. 
 
13. Em quais casos ocorre a cassação do direito de dirigir? 
O CTB determina que a cassação do Documento de Habilitação se dará nos seguintes casos: (art. 263) 
 
• Se, suspenso do direito de dirigir o condutor for flagrado conduzindo qualquer veículo que exija habilitação; 
 
• Se reincidir, no prazo de 12 meses, em infrações previstas no art. 162, III e nos artes. 163, 164, 165, 173, 174 e 175. 
 
• Quando condenado judicialmente por delito de trânsito; 
 
• Se, a qualquer tempo, for comprovada irregularidade na sua expedição. 
 
A habilitação poderá ser requerida novamente depois de 2 anos recorridos da cassação, reiniciando o processo. 
 
14. Sobre multas 
Todas as infrações de trânsito são passíveis de multa que, dependendo da gravidade poderá ser: (art. 259) 
• Gravíssima: R$ 191,54 e 7 pontos no prontuário; 
• Grave: R$ 127,69 e 5 pontos no prontuário; 
• Média: R$ 85,13 e 4 pontos no prontuário; 
• Leve: R$ 53,20 e 3 pontos no prontuário. 
 
* Algumas das infrações gravíssimas, podem ter o valor multiplicado por 3 ou por 5. 
 
14. Apresentação do Condutor (art. 257) 
 
O condutor é responsável pelas infrações cometidas na direção do veículo. 
Se ele não puder ser identificado no momento da infração, o proprietário do veículo receberá em seu endereço a 
notificação de autuação. 
Se não apresentar o condutor dentro do prazo de 15 dias, a contar do recebimento da autuação, será considerado o 
responsável pela infração. 
Caso o proprietário seja pessoa jurídica, será mantido o valor da multa original e será lavrada nova multa, cujo valor será 
multiplicada pelo número de vezes que a infração foi cometida no prazo de 12 meses. 
 
15. Recurso de Multas (Cap. XVIII, Seção II, CTB) 
• 1ª Instância – Defesa prévia: é um recurso que deve ser apresentado ao Órgão Autuado (consta como remetente da 
Notificação), dentro de 30 dias a contar do flagrante ou do recebimento da Notificação. 
• 2ª Instância – não tendo feito Defesa Prévia, ou se esta for indeferida, o infrator receberá uma Imposição de 
Penalidade, da qual poderá defender-se junto a JARI – Junta Administrativa de Recursos de Infrações, da mesma 
autoridade de trânsito, até a data que consta no documento da Imposição. 
• 3ª Instância – se tiver seu recurso negado pela JARI, o infrator poderá ainda recorrer ao CETRAN – Conselho Estadual 
de Trânsito. Para isso, deverá recolher a multa antecipadamente, cujo valor será restituído se houver deferimento. 
 
16. Crimes de Trânsito (Cap. XIX, CTB) 
O objetivo desse texto não é fazer uma análise jurídica rigorosa, e sim conscientizar, informar e alertar o condutor para as 
possíveis implicações criminais de seus atos. 
Os crimes de trânsito estão previstos no Capítulo 19 do CTB, no Código Penal, no Código Processual Penal e na Lei 9.099 de 
26.09.95. 
 
São crimes de trânsito previstos no CTB: 
• Praticar homicídio culposo (não intencional) (art.302) 
 
• Praticar lesões corporais culposas (não intencionais) (art.303) 
 
O CTB prevê penalidades e até pena de prisão para quem causar ferimentos para outra pessoa, no trânsito, mesmo que 
não tenha tido qualquer intenção. 
 
• Deixar de prestar socorro imediato ou abandonar o local para fugir da responsabilidade civil ou criminal; (Art.304 e 305) 
 
* Atenção: será considerado crime mesmo se a vítima já estiver morta ou se o atendimento tiver sido prestado por outra 
pessoa. (Art.304). 
 
• Dirigir sob influência do álcool ou de substâncias de efeitos similares; (Art. 306) 
 
• Participar de rachas ou competições não autorizadas; (Art.308) 
 
• Transitar com velocidade incompatível com a segurança e as condições locais. (Art.311) 
 
 
Responsabilidade Criminal 
Estes são considerados crimes dolosos (Código Penal), nos quais o condutor tinha a intenção, ou pelo menos sabia que seus 
atos poderiam ter consequências prejudiciais. 
 
Por isso são mais graves, e preveem penalidades e penas mais severas. 
 
• Dirigir ou permitir que alguém dirija: sem ser habilitado; com a habilitação suspensa ou cassada; embriagado ou sem 
condições físicas e mentais de dirigir com segurança; (Art.309 – 310). 
 
• Prestar informações errôneas a policiais ou agentes de trânsito, sobre qualquer aspecto de uma ocorrência. (Art.312). 
 
DireçãoDefensiva 
 
Direção defensiva é dirigir de forma a evitar acidentes apesar das ações incorretas de outros e das condições adversas. 
 
Dirigir defensivamente significa planejar todas as ações pessoais com antecedência, a fim de prevenir-se contra o mau 
comportamento de outros usuários do trânsito e as condições adversas. 
 
DIREÇÃO DEFENSIVA 
1. DEFINIÇÃO 
A Direção Defensiva, também chamada de Condução Defensiva, é o conjunto de técnicas e procedimentos utilizados, pelo 
motorista, com o objetivo de prevenir ou minimizar os acidentes de trânsito e suas consequências. O motorista defensivo 
abre mão do seu direito no trânsito de modo a priorizar a segurança, o bem estar e a vida. 
 
2. TIPOS DE DIREÇÃO DEFENSIVA - MÉTODO BÁSICO DE DIRIGIR 
PREVENTIVA: é a técnica onde o Motorista procura prever possíveis situações de risco encontradas no trânsito, de maneira que 
fique sempre preparado para reagir diante de tais circunstâncias e evitando surpresas. 
CORRETIVA: é a técnica onde o Motorista não é capaz de prever a situação de risco e precisa usar de muita habilidade para 
evitar o acidente. 
 
3. FUNDAMENTOS DA PREVENÇÃO DE ACIDENTES – CHAPD 
• Conhecimento: conhecer a sinalização, regras e Leis de trânsito; conhecer o veículo que dirige; conhecer os riscos 
aos quais está sujeito. 
• Habilidade: é a utilização de técnicas e automatismos corretos, resultantes de prática e treinamento. 
• Atenção: aplicar a Atenção Difusa, ficando sempre concentrado no ato de dirigir. Não dirigir disperso ou com a 
atenção fixa. 
• Previsão: procurar antecipar-se às situações de risco e assim, ter mais tempo para reagir sem que seja surpreendido. 
• Decisão: saber escolher a melhor alternativa, quando em real situação de risco. 
 
4. AUTOMATISMOS 
Ações ou gestos executados, pelo motorista, de maneira não consciente (involuntariamente). 
CORRETO: ações e técnicas corretas como: posição adequada das mãos ao volante; correto posicionamento do banco; 
utilização correta dos pedais de freio, embreagem e acelerador. 
INCORRETO: ações e técnicas incorretas como: descansar a mão na alavanca de marchas; apoiar o pé no pedal de 
embreagem; pegar por dentro do volante. 
 
5· EQUIPAMENTOS E SUA CORRETA UTILIZAÇÃO 
Encosto de Cabeça: deve ser regulado na altura das orelhas e não da nuca, prevenindo o condutor do chamado Efeito 
Chicote. 
Cinto de Segurança: atualmente os veículos são equipados, basicamente, com três modelos de cinto de segurança: 
subabdominal, o diagonal e o de três pontos, sendo este último o que oferece maior proteção. O cinto deve ser utilizado, 
individualmente, por todos os ocupantes do veículo. 
Airbag: este dispositivo, ainda considerado um opcional em veículos, passará a ser obrigatório em todos os veículos 
fabricados a partir de 2014. A mesma regra é válida para os freios ABS. 
 
6. TRANSPORTE DE CRIANÇAS 
 Toda criança menor de 10 anos deve ser transportada no banco traseiro dos veículos. Sendo que os menores de sete 
anos e meio necessitam dos dispositivos abaixo relacionados: 
Bebê Conforto: obrigatório no transporte de bebês de até 1 ano de idade. 
Cadeira de Segurança (cadeirinha): obrigatório no transporte de crianças entre 1 e 4 anos de idade. 
Assento de Elevação: obrigatório para crianças entre 4 e 7.5 anos de idade (não pode ser substituído por almofada ou 
similar). Fica dispensada do uso deste dispositivo a criança que for transportada utilizando o cinto subabdominal do banco 
traseiro. 
Obs.: Crianças menores de sete anos não podem ser transportadas em motocicletas ou similares. 
 
7. ERGONOMIA 
 Ciência que estuda a relação homem/máquina. No caso de veículos, visa proporcionar maior conforto, segurança e bem-
estar aos usuários. 
 
8. PRINCIPAIS CAUSAS DE ACIDENTE 
 a) Imperícia: falta de habilidade. O acidente acontece em razão do motorista não ter domínio sobre o veículo que dirige); 
 b) Imprudência: ação perigosa do motorista. Está diretamente ligada a ato inseguro; 
 c) Negligência: é o fato onde o motorista ignora uma condição insegura, como chuva intensa, veículo defeituoso, pneus 
em mau estado de conservação e outros. 
 
9. ADERÊNCIA 
 É a capacidade de atrito entre os pneus e o pavimento. Pode-se também dizer que é a capacidade dos pneus se 
prenderem na pista ou pavimento. 
 
10. TRANFERÊNCIA DE MASSA 
 É o fato de sobrecarregar o eixo traseiro ou dianteiro devido à aceleração ou desaceleração do veículo. 
• SUB-ESTERÇAMENTO: veículo em aceleração, eixo traseiro fica sobrecarregado, tende a sair de frente, jogado para 
fora da curva, atua sobre ele a Força Centrífuga. 
• SOBRE-ESTERÇAMENTO: veículo em desaceleração, o eixo dianteiro fica sobrecarregado, tende a sair de traseira, 
jogando para dentro da curva, atua sobre ele a Força Centrípeta. 
11. CONDIÇÕES ADVERSAS 
LUZ: Ofuscamento por excesso de luz, natural ou artificial; Penumbra, falta de luz (transposição do dia para a noite). 
TEMPO/CLIMA: Chuva (aquaplanagem, poças d’água, pista escorregadia); Calor; Frio; Vento; Neblina ou Cerração. 
VIA: Buracos; Falta de acostamento; Sinalização deficiente ou insuficiente; Irregularidades no pavimento; erros de engenharia. 
TRÂNSITO: Congestionamento; Aglomeração de pedestres; Intensidade de veículos pesados; Imprudência dos outros motoristas. 
VEÍCULO: Má conservação; Acomodação inadequada da carga; Passageiros alterados ou inquietos. 
MOTORISTA: Sono; Fadiga; Cansaço; Preocupação; Nervosismo; Ansiedade; Euforia; Embriaguez; Drogas. 
 
12. AQUAPLANAGEM/HIDROPLANAGEM 
 É a perda total da aderência dos pneus com o pavimento, devido a uma fina camada d’água formada entre a superfície 
da pista e os pneus. Os principais fatores que contribuem para ocorrência deste fenômeno são: Pista plana e molhada 
(permite a formação do espelho d’água), Pneus em mau estado de conservação, excesso de velocidade. 
Obs. Se o veículo aquaplanar não pise no freio nem vire bruscamente a direção. Tente reduzir gradativamente as marchas virando 
levemente o volante para um lado e o outro na tentativa de retomar aderência. 
 
13. TIPOS DE COLISÕES 
O que fazer para evitá-las: 
Colisão com o veículo da frente: Manter distância de seguimento (2 segundos). Ficar atento aos sinais emitidos pelo veículo 
da frente. 
Colisão com o veículo de trás: Não parar bruscamente. Definir o trajeto e sinalizar com antecedência. Facilitar a 
ultrapassagem. 
Colisão frente a frente: Ultrapassar com segurança. Entrar nas curvas com velocidade reduzida. 
Colisão nos cruzamentos: Diminuir, sempre, a velocidade. Aproximar do cruzamento com o pé no freio e olhar primeiro 
para esquerda. 
Colisão ao ultrapassar ou ser ultrapassado: Ficar atento às recomendações previstas pelas regras de ultrapassagens. 
Colisão Misteriosa: Causas incertas. Envolve apenas 1 veículo. Na maioria das vezes com vítimas fatais ou gravemente feridas. 
Com objeto fixo: Na maioria das vezes acontece por culpa exclusiva do motorista. Excesso de velocidade; falta de atenção e 
outros. 
Ciclistas: Lembre-se que os veículos motorizados são responsáveis pelos não motorizados. 
Pedestres: O pedestre sempre terá a prioridade de passagem no trânsito. Mesmo quando exceder os seus direitos. 
Manobras de marcha à ré: Só devem ser executadas em pequenas manobras e em baixa velocidade. Evite marcha à ré. 
Motociclistas: Aumente a distância de seguimento. Facilite a ultrapassagem. Esteja atento aos pontos cegos do veículo. 
Trens: Antes de transpor uma passagem de nível, pare, olhe e escute. Não atravesse com os sinais fechados e não mude 
a marcha. 
Veículos de grande porte: Mantenha-se no campo de visão do motorista. Aumente a distância de seguimento. 
Abalroamentos: o mesmo que colisão lateral. Mantenha distância lateral de segurança (1,5 metros). 
 
15. MOTOCICLETA 
Fatores de risco que o motociclista deve evitar: Mudar constantemente de faixa; Circular em velocidade incompatível com a 
segurança; ultrapassar pela direita; Circular entre veículos em movimento; não guardar distância de segurança lateral e 
frontal; não se preservar dentro do campode visão dos demais motoristas. 
Obstáculos: sendo inevitável passar sobre o obstáculo procure manter a motocicleta em linha reta o mais próximo possível 
de um ângulo de 90 graus, erga-se do assento e flexione os cotovelos, não frei nem acelere. 
Frenagem: 70% da capacidade de frenagem de uma motocicleta está em sua roda dianteira. Portanto utilize corretamente 
os freios. 
Curvas: existem pelo menos três principais técnicas para fazer curva com uma motocicleta: 
 
 
Cruzamentos: pela razão de ser um veículo de menor proporções, o motociclista normalmente sairá em desvantagem em 
caso de colisões. Portanto, sempre diminua a velocidade ao aproximar-se de cruzamentos, mesmo quando a preferência for 
sua. Fique com a mão e o pé no pedal de freio para eliminar o tempo de reação e diminuir o tempo de parada caso 
seja necessário. Olhe primeiro para à esquerda do cruzamento depois para à direita. 
Adversidades do tempo: esteja sempre preparado para adversidades como chuva, frio, calor e outras possíveis situações. 
Mantenha o capacete sempre em bom estado de conservação, com a viseira limpa e sem arranhões. Carregue roupas 
impermeáveis adequadas para períodos chuvosos. Utilize vestuário adequado como: botas, luvas, calças compridas e blusa 
comprida e reforçada. 
 
16. PRIORIDADADES 
Lembre-se que no trânsito a segurança e a preservação da integridade física devem ser sempre considerados prioridade. 
 
Obs.: Caem cinco questões em prova sobre esta disciplina. Portanto leiam este resumo várias vezes (cinco vezes é o 
recomendável). 
Primeiros Socorros 
 
1. DEFINIÇÃO 
Primeiros Socorros são as providências iniciais que devem ser adotadas em acidentes com vítima, afim de minimizar seu 
sofrimento e evitar o agravamento das lesões, até a chegada do resgate. 
 
2. SOCORRISTA 
Não precisa ser da área de saúde. Deve ser calmo, solidário, ter o controle da situação, não agir com impulsividade. Não 
ser omisso, porém limitar-se a fazer o que realmente sabe e não expor a própria integridade a riscos. 
 
3. PRIMEIRAS AÇÕES: 
Não perca tempo, pois os primeiros cinco minutos são decisivos e podem determinar entre a vida e a morte das vítimas. 
Adote imediatamente as seguintes providências: 
 
a) Estacione o seu veículo em local seguro (fora da pista ou após o acidente); 
b) Sinalize o local conforme regulamentado pelo CONTRAN. A sinalização deve ser colocada numa distância proporcional 
à velocidade máxima para a via. Ex.: 40 km/h – 40m ou 40 passos largos (nunca menos que 30m. Utilize o 
triângulo de segurança do veículo, arbustos/galhos, caixa de papelão, latas e outros materiais que não ofereçam risco 
de acidentes. 
c) Avise o socorro especializado e as Autoridades pelos telefones: 190 - Polícia Militar (PM) quando em vias urbanas e 
rodovias estaduais; 191 - Polícia Rodoviária Federal (PRF) quando em rodovias federais; 192 - Serviço de Atendimento 
Móvel de Urgência (SAMU) quando em cidades com este serviço; 193 - Corpo de Bombeiros (COBOM) quando em 
cidades com este serviço. 
 
Obs.: Em caso de produtos perigosos isole o local e mantenha distância. 
 
4. INFORMAÇÕES ÚTEIS: 
Ao ligar para o resgate tenha em mente as seguintes informações: 
1. Localização exata do acidente (nome da rua, número e ponto de referência); 
2. Tipo do acidente (carro, motocicleta, colisão, atropelamento); 
3. Quantos veículos envolvidos; 
4. Se há vazamento de combustíveis ou produtos perigosos; 
5. Número aproximado de vítimas, lesões aparentes e se há pessoas presas às ferragens. 
 
5. PRIORIDADE DE SOCORRO 
Não deve ser estabelecida considerando a idade ou sexo da vítima. Dentre as vítimas com traumas graves faça uma 
relação entre o risco de morte e a possibilidade de atendimento pelo socorrista. Realize a análise primária das vítimas e 
estabeleça a prioridade de socorro conforme relação a seguir: 
1. Vítimas inconscientes (avalie o estado de consciência da vítima); 
2. Vítimas com parada respiratória (avalie se a vítima respira); 
3. Vítimas com parada cardíaca (verifique a pulsação da vítima – melhor artéria é a carótida no pescoço) 
4. Vítima com hemorragia (identifique sangramentos abundantes). 
 
6. SINAIS VITAIS 
São parâmetros que servem para avaliar o quadro clínico da vítima. Os mais comuns são: 
a) Respiração – o normal para um adulto está entre 16 e 20 movimentos respiratórios por minuto (MRPM); 
b) Pulsação – o normal para um adulto está entre 60 e 80 batimentos por minuto (BPM); 
c) Pressão arterial – o normal para um adulto é 120x80 (MMHG). Difícil de ser constatado pelo socorrista. 
d) Temperatura Corporal – considerada normal, para qualquer idade, índices entre 36° e 37°. Não sofre variação com a 
idade. 
 
7. PARADA RESPIRATÓRIA 
Em acidentes de trânsito, normalmente ocorre por dois motivos: 
a. Contração muscular – ocorre em razão da pancada sofrida no diafragma. Afrouxe a roupa da vítima no pescoço, 
peito e cintura. Mantenha a circulação de ar corrente. Alongue os membros superiores e inferiores da vítima para 
descontrair a musculatura (caso não haja fraturas). 
b. Obstrução das vias aéreas (boca, nariz e garganta) – pode ocorrer por materiais como próteses dentárias, secreções, 
sangue coagulado ou alguma coisa que a vítima pudesse estar comendo. Promova a imediata desobstrução e 
continue observando os sinais vitais. 
 
8. PUPILA 
Conhecida como “meninas dos olhos” é um ponto escuro no centro do olho. 
Miose: É quando as pupilas expostas à luz ficam contraídas 
Midríase: É quando ao escuro as pupilas ficam dilatadas 
Obs.: Numa parada cardíaca as pupilas ficam dilatadas. 
 
9. PARADA CARDÍACA 
É a ausência de batimentos cardíacos (pulsação). Proceda da seguinte forma: 
10. HEMORRAGIA 
É a perda de sangue devido ao rompimento de uma artéria, veia ou vaso sanguíneo. Quando proveniente de uma artéria 
chama-se “hemorragia arterial” (mais perigosa e difícil de ser controlada). Se proveniente de uma veia chama-se “hemorragia 
venosa”. As hemorragias podem ser internas ou externas. 
 
Hemorragias internas: A vítima apresenta sintomas como palidez, ânsia de sede, queda de pressão arterial e baixa 
temperatura corporal. O socorrista deve limitar-se a lateralizar a cabeça da vítima de maneira a evitar uma possível asfixia 
em razão da formação de coágulo sanguíneo nas vias aéreas. É obrigatório o atendimento médico. 
 
Obs.: nas hemorragias nasais coloque a vítima com a cabeça abaixada para frente e faça compressão com os dedos, polegar e 
indicador, por cerca de 10 minutos. Também é adequado fazer compressa encharcada em água gelada e aplicação de bolsa de gelo 
sobre as narinas. Neste caso, nem sempre será necessário o atendimento médico. 
 
Hemorragias externas: deve-se fazer compressão sobre o ferimento utilizando uma compressa limpa (pano, gaze, camisa, 
toalha e outros). 
 
Obs.: Não utilizar técnicas domésticas como: colocar açúcar, sal, pó de café, cinza e outras. 
 
11. FEBRE ou HIPOTERMIA 
Se a vítima apresenta temperatura corporal acima de 37° dizemos que ela está com “febre”. Se a temperatura tiver abaixo 
de 36° considera-se “hipotermia”. a. Em caso de febre – desagasalhe a vítima; se possível dê banho de imersão na 
temperatura corporal; faça compressas frias na testa, axilas e pescoço. Em nenhuma hipótese ofereça medicamentos 
antitérmicos. b. Em caso de hipotermia – agasalhe a vítima; mantenha-la aquecida. 
 
12. LESÕES NA COLUNA 
Para diagnosticar possíveis lesões nesta região provoque estímulos físicos na vítima, para testar sua capacidade de mobilidade 
e sensibilidade. Caso suspeite de lesão, a primeira providência é imobilizar a região do pescoço utilizando, para isso, um colar 
cervical (mesmo que seja improvisado). Se necessário transportá-la, faça isso utilizando uma maca, porta, tábua ou qualquer 
outro material que permita a imobilização total da vítima. Todo cuidado pode ser pouco nesta situação, pois uma lesão na 
coluna pode provocar traumas irreversíveis, deixando a vítima permanentemente paraplégica. 
 
13. FRATURAS,ENTORSES ou LUXAÇÕES 
São as lesões mais comuns em acidentes de trânsito. Qualquer delas deve ser tratada com a imobilização da região 
afetada. Faça compressas geladas no local para amenizar a dor e o inchaço. Em caso de fraturas expostas (quando o osso 
rompe a pele e fica exposto) faça um curativo sobre o ferimento e proceda como nas fraturas fechadas. 
 
Obs.: Não é adequada qualquer tentativa de recolocar o osso ou membro fraturado na posição natural. 
 
14. APLICAÇÃO DE BANDAGEM 
Bandagem é o mesmo que ataduras. Podem ser utilizadas para fixar um curativo; numa imobilização de fratura ou conter 
provisoriamente uma parte do corpo. Na falta de ataduras podem ser utilizadas tiras limpas de um lençol ou outro tecido 
qualquer. Ao aplicar a bandagem devem ser observados os seguintes procedimentos: 
a) A região deve estar limpa e os músculos relaxados; 
b) Começar a enfaixar da extremidade para o centro (de baixo para cima); 
c) Enfaixar da esquerda para a direita. 
 
15. AMPUTAÇÃO DE MEMBRO 
Caso a vítima sofra amputação em qualquer de seus membros, o procedimento correto é pegar a parte amputada, 
colocá-la dentro de um saco plástico, e rapidamente acomodá-la num recipiente com gelo. Não é adequado que o 
membro amputado tenha contato direto com o gelo, sob o risco de queimar os ligamentos e impossibilitar à reimplantação. 
 
16. QUEIMADURAS 
Podem ser de 1º, 2º ou 3º graus. Se a vítima estiver em chamas, use o método de abafamento para conter o fogo. 
Retire toda a roupa onde foi atingida pelo fogo sem puxar as partes aderidas ao ferimento. Retire também anéis, braceletes, 
pulseiras e outros materiais que possam apertar em caso de edema (inchaço). Cubra a queimadura com algo não aderente 
(plástico) e mantenha sob a água para amenizar a dor. Nunca aplique qualquer medicamento. 
 
17. CONVULSÕES 
São contrações musculares, involuntárias e descontroladas, em todo o corpo. A vítima perde a consciência e cai. Apresenta 
sintomas como: lábios azulados ou arroxeados (cianose); respiração curta, rápida e irregular; salivação em excesso. Neste caso 
proceda da seguinte forma: 
a) Afaste objetos que possam machucar a vítima; 
b) Coloque-a com a cabeça lateralmente e a proteja para evitar traumas em razão da movimentação excessiva; 
c) Não tente conter os movimentos da vítima; 
d) Não dê nada para a vítima ingerir; 
e) Se em cinco minutos não apresentar melhora procure auxílio médico. 
 
 
 
 
18. ESTADO DE CHOQUE 
O estado de depressão do organismo em razão de falhas circulatórias. A vítima apresenta sintomas como: pele fria e 
pegajosa; suor abundante na testa e palma das mãos; pulsação acelerada; lábios e unhas ficam arroxeados; expressão de 
ansiedade; frio e tremores; palidez excessiva. Para controlar o estado de choque faça o seguinte: 
a) Procure identificar a causa que levou ao estado de choque e controle-a (hemorragia, lesões graves, abalo 
emocional...); 
b) Afrouxe as suas roupas e mantenha a vítima ventilada; 
c) Coloque-a deitada preferencialmente com os pés elevados cerca de 30 cm e a cabeça mais baixa que o corpo; 
d) Monitore os sinais vitais (pulso e respiração). 
 
19. OBJETOS ENCRAVADOS NO CORPO 
Caso haja objetos transfixados ao corpo, não remova. Apenas faça um curativo sobre o ferimento e encaminhe para o 
socorro especializado. Se o objeto estiver nos olhos, mesmo que seja em apenas um deles, cubra os dois olhos da vítima, 
se possível, com gaze esterilizada. 
 
20. CONTATO COM FIOS ELÉTRICOS 
Em caso de colisões que resultem em contato com fios elétricos, isole o local e não retire as pessoas de dentro do veículo. 
Não tente remover o cabo de eletricidade, deixe isso para pessoal especializado. 
 
21. MOTOCICLISTAS 
Mantenha a vítima em repouso. Abra a viseira e a jugular do capacete (presilha). Não o remova o capacete. 
 
22. TRANSPORTE DE ACIDENTADO 
Esqueça a ideia de colocar a vítima no primeiro carro que passar e conduzi-la correndo para o hospital mais próximo. 
Lembre-se que uma vítima só deve ser removida do local do acidente se houver risco real de desabamento, incêndio, 
explosão, afogamento ou outra situação de perigo iminente. Caso seja inevitável, transporte-a preferencialmente numa maca 
(mesmo que seja improvisada). Utilize da ajuda de várias pessoas para fazer o manuseio dela, todas trabalhando em 
sincronia, procurando minimizar ao máximo seus movimentos. 
 
NORMAS DE CIRCULAÇÃO E CONDUTA 
 
1- DISPOSIÇÕES PRELIMINARES 
Os usuários das vias terrestres devem: 
a) Abster-se (deixar de fazer) de todo ato que possa constituir perigo ou obstáculo para o trânsito de veículos, pessoas 
ou animais ou ainda causar danos a propriedades públicas ou privadas; 
b) Abster-se de obstruir o trânsito ou torná-lo perigoso, atirando, depositando ou abandonando na via objetos ou 
substâncias ou nela criando qualquer obstáculo; 
c) Antes de colocar o veículo em circulação, verificar a existência e boas condições de funcionamento dos 
equipamentos de uso obrigatório e verificar se o veículo dispõe de combustível suficiente para chegar ao local de 
destino. 
d) Demonstrar domínio sobre o veículo, dirigindo-o com atenção e cuidados indispensáveis à segurança do trânsito. 
 
2- REGRAS DE PERCURSO 
Mão de Direção: O trânsito brasileiro deve ser realizado pelo lado direito da via, admitidas exceções devidamente sinalizadas. 
Um exemplo disso pode ser quando o veículo estiver efetuando uma ultrapassagem. 
Pista com várias faixas: Faixa da direita para os veículos mais lentos e de maior porte, quando não existir faixa especial 
para eles. Faixa da esquerda para os veículos em ultrapassagem e em maior velocidade. 
Trânsito sobre calçadas e passeios: Só é permito para entrar ou sair de garagens e áreas de especiais de estacionamento. 
Responsabilidade entre veículos: Os veículos de grande porte são responsáveis pela segurança dos de menor porte, os 
motorizados pelos não motorizados e todos juntos pela segurança dos pedestres. 
 
3- PREFERÊNCIA NAS INTERSEÇÕES 
Quando veículos se aproximarem de interseção não sinalizada terá preferência: 
Rodovia: em caso de Rodovia o veículo que estiver circulando por ela terá a preferência; 
Rotatória: em caso de rotatória o veículo que estiver circulando por ela terá a preferência; 
Direita: em todos os demais casos, o veículo que vier pela Direita do condutor terá a preferência; 
Obs. Os veículos que se deslocam sobre trilhos sempre terão a preferência sobre os demais. 
 
4- PRIORIDADES NO TRÂNSITO 
Prioridade de Passagem: Assegurada aos veículos precedidos de batedores. 
Prioridade de Parada e Estacionamento: assegurados aos veículos prestadores de serviços de utilidade pública. 
Prioridade de Circulação, Parada e Estacionamento: para os veículos em urgência, policiamento ostensivo e ordem pública → 
Bombeiro, Ambulância, Polícia, Fiscalização, Defesa Civil e Carceragem. 
Obs.¹: Para o livre estacionamento obrigatório acionar dispositivo de iluminação intermitente, sendo dispensado do sonoro. 
Obs.²: Ao perceberem a proximidade destes veículos, os demais condutores deverão deslocar-se para a direita da via 
deixando livre a passagem pela esquerda e os pedestres deverão aguardar na calçada. 
 
5- MUDANÇA DE DIREÇÃO 
Conversão à Direita: aproximar-se do bordo direito da via e executar a manobra no menor espaço possível. 
Conversão à Esquerda: 
a) Via de Mão Dupla: aproximar-se do eixo da pista (linha divisória), sem atingir a contramão; 
b) Via de Mão Única: deslocar-se totalmente à esquerda da via (junto ao bordo esquerdo); 
c) Em Rodovias: deslocar-se para o acostamento da direita antes de realizar a manobra; 
Manobras de Retorno: devem ser realizadas em locais apropriados: trevos, rotatórias, ilhas, viadutos, canteiros e praças. 
 
6- PASSAGEM e ULTRAPASSAGEM 
Passagem: avançar à frente de outro veículo sem que, para isto, tenha que mudar de faixa. 
Ultrapassagem: avançar à frente de outro veículo indo para a faixa da esquerda e, após a manobra, retornando à faixa de 
origem.Obs. As ultrapassagens devem ser realizadas pelo lado esquerdo da via. Só é permitido ultrapassar pela direita quando o veículo da 
frente indicar a intenção de ENTRAR à esquerda. 
 
6.1 Todo condutor, antes de efetuar uma ultrapassagem, deve indicar com antecedência, a manobra pretendida, 
acionando a luz indicadora de direção (seta) ou gesto convencional de braço, além de: 
1. Verificar se nenhum outro condutor que o esteja seguindo tenha iniciado a manobra primeiro; 
2. Verificar se o veículo à sua frente não está indicando a intenção de ultrapassar um terceiro; 
3. Verificar se a faixa de trânsito a ser tomada (contramão) está livre para fazer a manobra com segurança. 
 
6.2 Todo condutor, ao perceber que outro que o segue tem o propósito de ultrapassá-lo, deve: 
a) Se estiver na faixa da esquerda, deslocar-se para a direita sem acelerar o veículo; 
b) Se estiver circulando pelas demais faixas (que não seja a da esquerda), permanecer onde está sem acelerar o 
veículo. 
 
 
 
 
 
7- PARADA E ESTACIONAMENTO 
Parar: é imobilizar o veículo pelo tempo suficiente ao embarque e desembarque de passageiros. 
Estacionar: é imobilizar o veículo por tempo superior ao necessário para embarque e desembarque de passageiros; 
• Operação de Carga e Descarga é considerada estacionamento. Para isso o veículo deve estar posicionado no sentido 
do fluxo, paralelo ao bordo da pista e junto à guia da calçada. 
• Nas vias providas de acostamento (rodovias) os veículos parados, estacionados ou em operação de carga e descarga 
deverão estar situados fora da pista. Permitida a parada para manobras de mudança de direção. 
• Veículos de duas rodas devem ser estacionados de forma perpendicular à guia da caçada e junto a ela; 
• O embarque e desembarque devem ser realizados pelo lado da calçada, exceto para o condutor. 
• Em imobilizações de emergência no leito viário, deve-se providenciar a sinalização conforme regulamentado pelo 
CONTRAN. 
 
8- USO DE LUZES E BUZINA 
Buzina: só deve ser utilizada como advertência ou, nas vias rurais, quando tiver propósito de ultrapassar outro veículo; 
Luzes: 
° Farol Baixo: obrigatório, durante a noite, para todos os veículos, quando em vias providas de iluminação pública; 
° Farol Alto: durante a noite, nas vias desprovidas de iluminação, o uso do farol alto é obrigatório para todos os 
veículos; 
° Farol durante o dia: é obrigatório o uso do farol para os veículos de Transporte Coletivo e Motocicletas [...]; 
° Dentro de Túneis: os demais veículos, não equipados com DRL, devem utilizar farol baixo, durante o dia, dentro de 
túneis, em rodovias de pista simples fora do perímetro urbano e sob chuva forte, cerração ou neblina; 
 
Luzes de posição: Não têm a finalidade de clarear a pista e, somente, mostrar as dimensões e posicionamento do veículo: 
1. À noite, ao embarcar ou desembarcar passageiros, manter acesas as luzes de posição; 
2. À noite, em operações de carga e descarga de mercadorias mantenha acesas as luzes de posição. 
 
Pisca Alerta: O pisca alerta deverá ser utilizado quando: 
a) Em situações de emergência OU com o veículo imobilizado; 
b) Quando a sinalização da via determinar. 
 
9- O TRÂNSITO DE ANIMAIS e VEÍCULOS DE TRAÇÃO ANIMAL 
° Os veículos de tração animal deverão ser conduzidos pela direita da pista e junto à guia da calçada; 
° Os animais, quando em rebanhos, deverão ser conduzidos em grupos pequenos e junto ao bordo da pista. 
 
Obs. O trânsito de animais, veículos de tração animal, propulsão humana e os ciclomotores têm sua regulamentação a 
cargo do município. 
 
10- MOTOCICLETAS, MOTONETAS e CICLOMOTORES 
Os condutores destes veículos só podem circular nas vias: 
a) Utilizando capacete com viseira ou óculos de proteção; 
b) Segurando o guidão com as duas mãos, exceto ao executar sinalização com o braço; 
c) Utilizando vestuário de proteção conforme regulamentado pelo CONTRAN. 
 
Os passageiros destes veículos só podem ser transportados: 
a) Em carro lateral (sidecar) ou acento suplementar atrás do condutor; 
b) Utilizando capacete de segurança; 
c) Utilizando vestuário de proteção; 
 
Obs. Transportar menores de 10 anos nestes veículos constitui infração gravíssima com suspensão do direito de dirigir. 
 
Ciclomotores: devem ser conduzidos no centro da faixa mais à direita da pista, quando não existir faixa especial a eles 
destinada. É proibido o trânsito de ciclomotores nas vias de trânsito rápido. 
 
 
11- BICICLETAS 
° Na falta de ciclofaixa ou ciclovia, as bicicletas devem circular no mesmo sentido dos veículos e junto ao bordo da 
pista; 
° As bicicletas só poderão circular sobre os passeios quando autorizado e sinalizado pelo órgão competente; 
° Os condutores devem manter uma distância lateral de 1,5 metros ao passar por uma bicicleta; 
° O ciclista empurrando a bicicleta equipara-se ao pedestre em direitos e deveres. 
 
12- PEDESTRES 
• A circulação de pedestres, nos trechos urbanos desprovidos de passeio, deverá ocorrer pelos bordos da pista e em 
fila, preservando se a prioridade sobre os veículos; 
• Na vias rurais, sem acostamento, os pedestres deverão circular em fila pelos bordos da via e sentido contrário aos 
veículos; 
• Para cruzar a pista o pedestre deve utilizar a faixa de própria e, na inexistência desta, a travessia deverá ser feita 
em sentido perpendicular ao eixo da pista. 
 
13- CINTO DE SEGURANÇA 
• É obrigatório o uso do cinto de segurança, para o condutor e os passageiros, em todas as vias do território nacional; 
• Crianças menores de dez (10) anos, que não tenham atingido 1.45m de altura, devem ser transportadas no banco 
traseiro; 
• É permitido o transporte de menores de dez anos no banco dianteiro quando o número de crianças for maior que 
a lotação do banco traseiro ou quando o veículo for dotado exclusivamente de banco dianteiro. 
 
14- DISPOSITIVOS AUXILIARES DE RETENÇÃO 
Bebê conforto: até 1 ano de idade ou até 13 kg; 
Cadeirinha: 1 a 4 anos ou entre 9 e 18 kg; 
Assento de elevação: de 4 a 7.5 anos, de 15 a 36 kg ou menor de 1.45m de altura; 
 
15- CONDOMÍNIOS 
Nas vias internas pertencentes a condomínios constituídos por unidades autônomas e nas vias e áreas de estacionamento 
privado de uso coletivo a sinalização de regulamentação da via será implantada e mantida por conta do próprio condomínio. 
 
16- CLASSIFICAÇÃO DAS VIAS 
As vias terrestres abertas à circulação pública classificam-se em: 
 
 
 
 
Cidadania e Convívio Social 
 
1. O Indivíduo, os Grupos Sociais e a Sociedade: a sociedade é formada por Grupos Sociais com interesses em comum 
que, por sua vez, são integrados por indivíduos com personalidade única. 
2. Diferenças individuais e relacionamento interpessoal: cada indivíduo tem suas características próprias com gostos, crenças, 
costumes e interesses pessoais que o diferenciam dos demais. 
3. O Estado e o Cidadão: Tais diferenças podem gerar conflitos e, o Estado, no âmbito das funções que lhe são pertinentes, 
regulamenta as Leis e Normas que estabelecem os direitos e deveres de cada Cidadão ante a sociedade. 
4. Cidadania: pode-se definir cidadania como sendo uma via de mão dupla onde: o cidadão usufrui dos direitos aos quais 
está investido. Mas por outro lado precisa cumprir com os deveres impostos a todos, pelo Estado, por intermédio das leis e 
normas. 
 
Meio ambiente 
 
1. Poluição: 
Causada por elementos denominados poluentes, que modificam as condições ambientais. 
 
2. Agentes poluidores 
São os geradores da poluição: Indústrias, Fábricas, Residências, Pessoas, Veículos automotores e outros. Dentre estes, os veículos 
automotores que se utilizam de combustíveis fósseis são os principais vilões. 
 
3. Tipos de poluição causada pelos veículos automotores 
1) Poluição do Ar (atmosférica): causada pelos resíduos (fuligem, poeira e fumaça) que saem pelo escapamento dos veículos. 
a) Monóxido de Carbono: gás letal e imperceptível, resultante da queima inadequada de combustíveis;b) Gás carbônico: resultante da queima de combustíveis fósseis. Provoca o Efeito Estufa/Aquecimento Global; 
c) Dióxido de enxofre: também proveniente da queima de combustíveis fósseis. Provoca a Chuva Ácida; 
d) Clorofluorcarbono (Gás CFC): encontrado em aparelhos de ar condicionado. Destrói a Camada de Ozônio. 
2) Poluição Sonora: 
Excesso de ruídos causados pelos veículos, tais como: ronco de motores, buzinas, cantada de pneus, sons automotivos e 
outros. Veja tabela abaixo: 
 
 
4. Órgãos ambientais 
Quase sempre são identificados por acrônimos que terminam com as letras AM ou MA. 
Veja: IBAMA, CONAMA, SISNAMA, FEAM, SMMA, MINISTÉRIO DO M.A, PROCONVE e outros.  
PROCONVE: Programa de Controle da Poluição do ar. Regulamenta e controla a emissão de partículas que poluem o ar. O 
desrespeito a tais regulamentações caracteriza infração grave, com multa e retenção do veículo. 
 
5. Algumas infrações e suas penalidades: 
1. Arremessar, com o veículo, detritos nos pedestres – Infração média e multa; 
2. Atirar na via, substâncias ou objetos – Infração média e multa; 
3. Utilizar indevidamente a buzina – Infração leve e multa. d. Som automotivo com ruídos acima dos permitidos – 
Infração grave, multa e retenção do veículo. 
4. Dispositivo de alarme com ruídos acima do permitido – Infração média, multa, remoção e apreensão do veículo. f. 
Derramar na pista, parte da carga, combustível ou óleo lubrificante do veículo – Infração grave, multa e retenção 
do veículo. 
 
6. Tipos de Combustíveis 
Temos basicamente 4 tipos de combustíveis no mercado: 
1) Diesel; 
2) Gasolina; 
3) Etanol (álcool); 
4) GNV (Gás Natural Veicular). 
A gasolina e o diesel (combustíveis fósseis derivados do petróleo) têm um potencial de poluição mais elevado. O etanol polui 
a metade do que a gasolina polui e o GNV é o que polui menos entre os quatro. 
 
7. O Etanol (álcool automotivo) 
Pode ser extraído de matérias primas como: cana-de-açúcar, batata doce, beterraba, milho verde, mandioca e outros. A 
produção do etanol resulta numa substância chamada Vinhaça/vinhoto. Este produto é altamente tóxico e concentra elevado 
potencial de poluição que, se jogado nos rios, devastará toda sua fauna e flora. 
 
 
 
8. Dispositivos do veículo que contribuem para a diminuição da poluição: 
a) Catalisador: localizado no escapamento funciona como um filtro dos resíduos resultantes da queima de combustível; 
b) Cânister: é um absorvente de vapores de combustível. Fica localizado no tanque; 
c) Silencioso: abafador de ruídos localizado no escapamento do veículo; 
d) Injeção Eletrônica: realiza uma mistura perfeita entre combustível e ar. Faz parte do sistema de alimentação do 
veículo; 
e) Sonda Lâmbida: mede a quantidade de ar na mistura feita pela injeção eletrônica. Fica no escapamento. 
 
9. Produtos perigosos 
São divididos em 9 classes. Os veículos transportadores destes produtos são identificados através do Painel de Segurança 
(contendo o número de risco e identificação da ONU) e do Rótulo de Risco (contendo a classe do produto). O motorista deve 
ter treinamento em MOPE/MOPP. 
 
10. Extintores de incêndio 
Devem ser úteis ao combate aos incêndios das classes A B e C (extintor ABC). Sua validade é de 5 anos e são obrigatórios 
para todos os veículos (exceto os ciclos motorizados). FOGO – união de 3 elementos (ar, combustível e calor) que, juntos, 
formam o “triângulo do fogo”. 
 
11. Contribuindo para a diminuição da poluição: 
mantenha o veículo sempre bem regulado; evite acelerar desnecessariamente; utilize meios de transporte coletivo; não 
queime lixo, separe-os de maneira correta para reciclagem; denuncie pessoas e empresas que poluem o meio ambiente; 
não utilize som automotivo com ruídos acima do permitido. 
 
Funcionamento de veículos – Mecânica básica 
 
1. PAINEL DE INSTRUMENTOS 
Os principais indicadores comuns na grande maioria dos veículos são: 
1. Tacômetro: mais conhecido como “conta-giros” mostra as Rotações Por Minuto (RPM) do motor; 
2. Velocímetro: mostra a velocidade desenvolvida pelo veículo. Atenção: não registra, apenas mostra; 
3. Hodômetro Total: registra a quilometragem total percorrida pelo veículo desde a sua fabricação (irreversível); 
4. Hodômetro Parcial: registra a quilometragem percorrida pelo veículo desde a última vez em que foi zerada; 
5. Termômetro: mede a temperatura do fluido de arrefecimento do motor; 
6. Amperímetro: mede a carga útil da bateria; 
7. Manômetro: mede a pressão do óleo lubrificante no sistema de lubrificação; 
8. Marcador de Combustível: marca a quantidade de combustível que o veículo tem no tanque. 
 
 
 
2. MOTOR (automotivo de combustão interna) 
É uma máquina térmica, que transforma a energia, produzida pela queima do combustível, na Força Motriz / Energia 
Mecânica necessária para movimentar o veículo. Suas principais peças são: 
a) Fixas: Bloco de Cilindros (parte mais pesada); Cabeçote (tampão); Cárter (fundo do motor); Mancais Fixos. 
b) Móveis: Pistão (êmbolo); Eixo de Manivelas (virabrequim); Biela (peça de ligação); Volante do Motor (recebe a força 
motriz). 
 
 
2.1 Ciclo de OTTO: corresponde aos quatro tempos de trabalho do motor. São eles: 
1) Admissão: tempo em que a mistura ar + combustível é admitida para dentro da câmara de combustão (cilindro 
do motor); 
2) Compressão: tempo em que o comburente (ar + combustível) é comprimido contra o cabeçote do motor; 
3) Explosão: tempo em que o comburente é inflamado por uma faísca elétrica provocada pela vela de ignição; 
4) Descarga: tempo em que os resíduos, resultantes da queima do comburente, são eliminados pelo escapamento do 
veículo. 
2.2 Sistema de Alimentação do Motor: é o sistema responsável por armazenar, preparar e transportar o combustível do 
tanque até o motor. Suas principais peças são: 
a. Tanque de Combustíveis: reservatório onde o combustível fica armazenado; 
b. Tubulações: canais por onde o combustível percorre até chegar ao carburador ou injeção eletrônica; 
c. Bomba de Combustível: responsável por impulsionar o combustível do tanque até o carburador ou injeção; 
d. Filtro de Combustível: responsável em reter as impurezas encontradas no combustível; 
e. Filtro de Ar: retém as impurezas do ar que será misturado ao combustível; 
f. Carburador/Injeção Eletrônica: responsável pela mistura “ar + combustível” (comburente ou mistura explosiva). 
g. Manutenção Preventiva: consiste na troca periódica dos filtros de combustível e de ar. 
 
2.3 Sistema de Lubrificação do Motor: a lubrificação interna de um motor é feita com óleo lubrificante. Tem a função de 
reduzir o desgaste entre as peças móveis e ajudar no controle de sua temperatura. Suas principais peças são: 
a. Cárter: é o local onde fica assentado o óleo lubrificante (fundo do motor); 
b. Tubulações: canais por onde o óleo lubrificante passa para circular pelo motor; 
c. Bomba de óleo: responsável por impulsionar o óleo pelo sistema; 
d. Filtro de óleo: responsável por reter as impurezas encontradas no óleo lubrificante; 
e. Bulbo indicador: controla a pressão do óleo no sistema; 
f. Manutenção Preventiva: verificação diária do nível do óleo lubrificante do motor (deve ser realizada com o motor a 
frio); troca do óleo lubrificante a cada, em média, cinco mil quilômetros; troca do filtro de óleo juntamente com a 
troca do óleo. 
 
2.4 Sistema de Arrefecimento do Motor: utiliza-se de água e/ou ar. Sua função é controlar a temperatura do motor 
mantendo-o numa temperatura entre 60° e 90° C. Suas principais peças são: 
a. Radiador: recebe a água em alta temperatura vinda do motor e devolve em temperatura mais baixa (principal 
peça); 
b. Mangueiras: levam a água do motor ao radiador e vice-versa; 
c. Canais de refrigeração: canais internos, do motor, por onde é feita a refrigeração; 
d. Bomba d’água: impulsiona a água pelo sistema. 
e. Válvula termostática: controla a circulação de água entre o motor e o radiador. 
Manutenção Preventiva: verificação diáriado nível de água no reservatório ou radiador (deve ser feita com motor 
a frio); em períodos maiores (em média a cada dez mil quilômetros) fazer a limpeza do radiador e troca da água 
do reservatório. 
 
3. TRANSMISSÃO 
Transmite a força motriz, gerada pelo motor, até as rodas. Suas principais peças são: 
1. Embreagem: faz a ligação entre o motor e a caixa de câmbio. Permite a mudança de marchas de forma suave. 
2. Caixa de Câmbio (marchas): conjunto de engrenagens que transmitem maior ou menor força às rodas; 
3. Árvore de Transmissão: eixo que liga a caixa de câmbio ao diferencial; 
4. Diferencial: transmite a força às rodas de forma independente. Tira a diferença de giro entre as rodas quando em 
curvas; 
5. Semi-árvores: possui dois semieixos que ligam o diferencial às rodas, transmitindo a elas o movimento de rotação. 
6. Manutenção Preventiva: troca do disco de embreagem ao perceber o desgaste ocorrido em razão do uso. 
7. 
4. SISTEMA ELÉTRICO 
Gera (alternador), armazena (bateria), converte (bobina) e libera (chave de ignição) a energia elétrica do veículo. Suas principais 
peças são: 
Alternador: gerador de enérgica elétrica. É impulsionado pelo movimento do motor; 
Bateria: é um armazenador de energia elétrica e não um gerador como muitos pensam; 
Motor de partida: é um dispositivo elétrico responsável em dar o primeiro impulso no motor do veículo. 
Distribuidor: comum em veículos antigos (antes de 1995) é responsável em direcionar a eletricidade às velas de ignição; 
Bobina: converte a baixa tensão elétrica vinda da bateria em alta tensão necessária ao funcionamento do veículo; 
Vela de ignição: dispositivo que provoca uma centelha elétrica dentro da câmara de combustão do motor. 
Manutenção Preventiva: limpeza ou troca da bateria; troca do quite de velas de ignição; verificação diária e, se necessário, 
troca das lâmpadas do sistema de comunicação luminosa do veículo (seta, luz de freio, luz de ré, faróis, faroletes e 
lanternas). 
 
5. FREIOS 
Sistema utilizado para diminuir a velocidade do veículo ou imobilizá-lo. Os freios que atuam diretamente nas rodas podem 
ser do tipo “Disco” ou “Tambor”. Veja a seguir alguns conceitos sobre sistemas de freios: 
Freios a disco: normalmente são utilizados nas rodas dianteiras (oferecem maior potencial de frenagem); 
Freios a tambor: normalmente são utilizados nas rodas traseiras (oferecem menor potencial de frenagem); 
Freios ABS: são freios antitravamento. Proporcionam maior poder de frenagem além de manter o controle da direção; 
Freio de serviço: popularmente conhecido como “freio de pé”, tem atuação nas quatro rodas; 
Freio de estacionamento: conhecido como “freio de mão” ou freio mecânico (atua somente nas rodas traseiras); 
Freio a ar/hidráulico e hidrovácuo: são sistemas auxiliares aos freios convencionais; 
Sangria de freios: procedimento realizado com a finalidade de retirar as bolhas de ar do sistema de freios. 
Manutenção Preventiva: retirar, caso existam, as bolhas de ar do sistema (sangria); verificar diariamente o nível de óleo no 
sistema de freios; realizar a troca das lonas ou pastilhas de freios ao observar o desgaste destas peças. 
 
6. DIREÇÃO 
Permite a mudança de trajetória do veículo através do giro do volante. Suas principais peças são: 
Volante de Direção; 
Coluna de Direção; 
Caixa de Direção; 
Pivô de Direção; 
Barras de Direção; 
Ponteiros (terminais). 
Manutenção Preventiva: verificar, em prazos médios, o funcionamento e ajuste deste sistema. 
 
7. SUSPENSÃO 
Sistema responsável em absorver os impactos provocados em razão das irregularidades no pavimento. Suas principais peças 
são: 
Amortecedores; 
Molas Espirais; 
Balanças Estabilizadoras; 
Feixe de Molas (veículos de maior porte). 
Manutenção Preventiva: verificar, em prazos médios, o desgaste e o funcionamento deste sistema; realizar a troca dos 
amortecedores ao perceber sua perda de compressão. 
 
8. RODAS 
Parte do veículo responsável pela aderência com o pavimento. Suas principais peças são: 
Roda; 
Cubo de Roda; 
Pneu; 
Manutenção Preventiva: fazer balanceamento nas rodas ao perceber trepidação no volante; fazer o alinhamento das rodas 
ao perceber desvios de trajetória com o veículo; verificar diariamente a calibragem dos pneus; providenciar a troca dos 
pneus ao perceber que sua banda de rodagem atingiu o TWI. 
 
Obs.: TWI é um alto relevo de exatamente 1,6 mm que fica entre os frisos dos pneus. Quando o desgaste da banda de 
rodagem chega ao TWI significa o momento da troca dos pneus. 
 
9. CARROÇARIA 
Também chamada de funilaria/lataria, é o revestimento do veículo. Protege os ocupantes do veículo além de proporcionar 
uma melhor estética. 
Manutenção Preventiva: realizar periodicamente a limpeza da carroçaria. Fazer os devidos reparos em caso de corrosão. 
 
10. CHASSI/MONOBLOCO: corresponde à estrutura do veículo e sustenta todas as demais peças. No chassi é registrada a 
numeração que identifica obrigatoriamente o veículo. Esta numeração pode ser reproduzida em outras partes como na 
carroçaria, motor e para-brisas, dificultando assim, os desmontes ilegais e a remontagem de veículos com peças roubadas. 
Manutenção Preventiva: Observar e prevenir contra possíveis corrosões ou danos causados em sua numeração de registro. 
 
11. DESCARGA/ESCAPAMENTO: 
Por onde saem os resíduos resultantes da queima do combustível. O escapamento de um veículo tem como função, filtrar 
os gases que saem do motor (por meio do catalisador) e reduzir os ruídos resultantes das explosões (por meio do 
silenciador). 
Manutenção Preventiva: realizar os devidos reparos ou troca do escapamento quando for constatada qualquer avaria que 
comprometa sua adequada utilização. 
 
12. PROBLEMAS DE MAU FUNCIONAMENTO 
• Ao acionar a chave de ignição o motor de partida gira, mas o motor principal não funciona. Hipóteses: Falta de 
combustível ou mau funcionamento no sistema de alimentação. 
• Ao acionar a chave de ignição o motor de partida não gira. Hipóteses: Falta de carga na bateria; problema de 
funcionamento no motor de partida; problema na chave de ignição.

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