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Apostila preparatório (1)

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Revisão concurso da PM e BM 
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SeA Cursos Ltda 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REVISÃO PM/BM PR
 
 Revisão concurso da PM e BM 
2 
SeA Cursos Ltda 
 
GEOGRAFIA 
 
TEORIAS POPULACIONAIS 
TEORIA MALTHUSIANA= Criada por Thomas Malthus em 1798, essa afirmava que a 
população a cada 25 anos iria dobrar, ou seja cresceria em uma progressão geométrica (2, 
4, 8, 16, 32...) a cada 25 anos, já a produção de alimentos não acompanharia esse ritmo 
pois cresceria em progressão aritmética (2, 4, 6, 8, 10...), desta forma Thomas Malthus 
propunha a abstinência sexual entre os casais, pois caso não houvesse guerras ou 
epidemias, a população sofreria com a falta de alimentos. A teoria de Malthus não se 
confirmou pois houve modernizações na agricultura, além do surgimento de métodos 
anticoncepcionais. 
TEORIA NEOMALTHUSIANA = Essa teoria foi criada Após a Segunda Guerra Mundial, 
quando o mundo passou por aquilo que se concebeu por explosão demográfica, muitos 
pesquisadores passaram a atribuir a situação de pobreza de alguns países a altas taxas de 
natalidade, propondo então a ação do estado pela criação de políticas de controle 
populacional, como exemplo as políticas criadas pela China. 
TEORIA REFEORMISTA= Também conhecida como teoria marxista, pois defendia, 
reformas sociais que permitissem uma melhoria dos padrões de vida da população, então 
de maneira natural os casais realizariam o planejamento familiar, (com saúde e educação 
os filhos virão por opção) essa teoria fazia oposição a teoria neomalthusiana. 
TEORIA ECOMALTHUSIANA= Criada na segunda metade do século XX, baseava se nas 
questões ambientais, afirmando que o crescimento populacional, forçava os países a 
aumentar a produção agrícola e em contra partida trazendo impactos ambientais devido a 
queimadas e desmatamento para abrir áreas agrícolas. 
 CONCEITOS BASICOS RELACIONADOS A POPULAÇÃO 
POPULAÇÃO ABSOLUTA= Número total de habitantes em determinada área. 
POPULAÇÃO RELATIVA ou DENSIDADE DEMOGRÁFICA= Número de habitantes por 
km². 
Taxa de fecundidade: média de número de filhos das mulheres entre 15 e 45 anos. 
Mortalidade infantil: número de crianças que morreram antes de completar 1 ano de vida, 
medida a cada 100 ou a cada 1000 crianças nascidas. 
Expectativa de vida: idade média que a população alcança.Crescimento vertical: 
diferença entre o número de nascimentos e o número de mortes. 
Migrações: movimentos duradouros da população. 
 Imigração: entrada de população; 
 Emigração: saída de população. 
Crescimento horizontal ou saldo migratório: diferença entre imigrações (entradas) e 
emigrações (saídas). 
Crescimento Vegetativo: diferença entre as taxas de natalidade e de mortalidade. 
Migrações pendulares: migrações diárias, exemplo pessoas que saem da Lapa para 
trabalhar ou estudar em Curitiba e retornam no final do dia. 
 Revisão concurso da PM e BM 
3 
SeA Cursos Ltda 
 
Migrações sazonais: realizadas em determinado período do ano em virtude de fatores 
naturais e/ou econômicos, como os agricultores do sertão do Nordeste que migram 
sazonalmente de acordo com o período de seca mais intensa; 
Migrações de Transumância: deslocamento relacionado aos pastoreios que migram de 
acordo com as necessidades dos rebanhos e a oferta de recursos como água e pastagens; 
 
 ESTRUTURA DEMOGRÁFICA E PIRAMIDES ETÁRIAS 
 A estrutura por idade mostra o percentual de jovens, de adultos e idosos, e a estrutura 
por sexo remete à distribuição da população com percentual de homens e mulheres. 
A estrutura da população é representada em forma de pirâmide, que é classificada em 
base larga da pirâmide, corpo afunilado da pirâmide e o ápice da pirâmide. Nas últimas 
décadas, houve uma mudança na estrutura etária brasileira decorrente de fatores como 
queda das taxas de mortalidade e de natalidade, bem como elevação de expectativa de 
vida, provocando automaticamente um acréscimo no crescimento natural/vegetativo. 
 
 
 
População 
estimada no 
Paraná 
[2020] 
11.516.840 pessoas 
 
 
População no último 
censo [2010] 
10.444.526 pessoas 
 
 
Densidade 
demográfica [2010] 
52,40 hab/km² 
 
 
Total de 
veículos [2018] 
7.571.122 veículos 
 
 DIVERSIDADE ÉTNICA E CULTURAL DA POPULAÇÃO 
As principais "sub-etnias" que surgiram no Brasil foram: 
 Cafuzos: a miscigenação a partir dos índios com os negros africanos; 
 Revisão concurso da PM e BM 
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SeA Cursos Ltda 
 
 Mulatos: o resultado da mistura entre os brancos europeus e negros africanos, na 
época do Brasil Colonial; 
 Mamelucos: mistura de indivíduos brancos com índios. 
 
 
 IMIGRAÇÃO NO BRASIL 
O primeiro período vai de 1808, quando era livre a importação de africanos, até 1850, 
quando decretou-se a proibição do tráfico. De 1850 a 1888, o segundo período é marcado 
por medidas progressivas de extinção da escravatura (Lei do Ventre Livre, Lei dos 
Sexagenários, alforrias e, finalmente, a Lei Áurea), em decorrência do que as correntes 
migratórias passaram a se dirigir para o Brasil, sobretudo para as áreas onde era menos 
importante o braço escravo. O terceiro período, que durou até meados do século XX, 
começou em 1888, quando, extinta a escravidão, o trabalho livre ganhou expressão social e 
a imigração cresceu notavelmente, de preferência para o Sul, mas também em São Paulo, 
onde até então a lavoura cafeeira se baseava no trabalho escravo. 
Após a abolição, em apenas dez anos (de 1890 a 1900) entraram no Brasil mais de 1,4 
milhão de imigrantes, o dobro do número de entradas nos oitenta anos anteriores (1808-
1888). 
 Os principais grupos de imigrantes no Brasil são portugueses, italianos, espanhóis, 
alemães e japoneses, que representam mais de oitenta por cento do total. Até o fim do 
século XX, os portugueses aparecem como grupo dominante, com mais de trinta por cento, 
o que é natural, dada sua afinidade com a população brasileira. São os italianos, em 
seguida, o grupo que tem maior participação no processo migratório, com quase trinta por 
cento do total, concentrados, sobretudo no estado de São Paulo, onde se encontra a maior 
colônia italiana do país. Seguem-se os espanhóis, com mais de dez por cento, os alemães, 
com mais de cinco, e os japoneses, com quase cinco por cento do total de imigrantes. 
 
 IMIGRANTES NO PARANÁ 
Alemães – Os alemães foram os primeiros a chegar ao Paraná, em 1829, fixando-se em Rio 
Negro. Porém, houve a intensificação da entrada de alemães no estado durante a Primeira 
Guerra (1914 – 1918) e Segunda Guerra Mundial (1939 – 1945). Contribuíram para o 
desenvolvimento agrícola e para a diversidade cultural paranaense. 
 
Espanhóis – Formaram colônias nos municípios de Jacarezinho, Santo Antônio da Platina e 
Wensceslau Brás. A entrada de espanhóis no Paraná ocorreu principalmente entre os anos 
de 1942 e 1952. 
 
Portugueses – Motivados pela exploração cafeeira, os portugueses migravam para o 
Paraná, com destaque para o município de Paranaguá, que possui características culturais 
lusitanas. 
 
Italianos – Fundaram a colônia anarquista de Santa Cecília, atualmente a maior quantidade 
 Revisão concurso da PM e BM 
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SeA Cursos Ltda 
 
de descendentes de italianos reside em Curitiba. Foram de fundamental importância nas 
lavouras de café e desenvolvimento industrial. 
 
Poloneses – Migraram para o Paraná durante a década de 1870, fundaram diversas 
colôniasem Curitiba, que atualmente constituem os bairros de Santa Cândida e Abranches. 
Foram muito importantes para o desenvolvimento agrícola do Estado 
Árabes – Durante a Segunda Guerra Mundial os árabes totalizaram 10% da população 
curitibana. Atualmente Foz do Iguaçu possui a maior colônia árabe do Paraná. Contribuíram 
para a diversidade cultural do estado através da culinária, arquitetura, literatura, música e 
dança. 
 
Japoneses – As cidades que abrigam a maior quantidade de japoneses são Londrina e 
Maringá. Dedicaram-se principalmente a piscicultura, horticultura e fruticultura para o 
desenvolvimento econômico paranaense. 
 
 Comunidades tradicionais no Brasil 
CAIÇARAS- presentes no litoral sul do Rio de Janeiro, litoral se são Paulo e Paraná. 
FAXINALENSES- Presentes na região sul do Brasil. 
QUILOMBOLAS- Presentes por todo território brasileiro exceto Acre, Roraima e Distrito 
Federal. 
COMUNIDADES FUNDO DE PASTO- Presentes na região Nordeste no bioma da Caatinga. 
RIBEIRINHOS- Presentes principalmente na região amazônica. 
Ainda se destacam as comunidades tradicionais formadas por Caboclos, Ciganos, 
Extrativistas, Indígenas, Jangadeiros, Pescadores e Seringueiros. 
ESPACIALIDADES TERRITORIAIS 
Sobre identidade territorial um ponto importante na definição das identidades pessoais está 
na questão territorial. Podemos compreender a identidade territorial como a ideia de que 
características específicas de nações, estados, cidades e regiões servem como elementos 
constitutivos das identidades pessoais. O que ocorre é que estes elementos são mutáveis e 
cada indivíduo percebe de uma determinada maneira estas características, ou seja, as 
apropriações de elementos territoriais ocorrem de maneira a conferir uma singularidade. 
Assim, a construção da identidade se dá pelas múltiplas relações territoriais que são 
reconhecidas pelo indivíduo, envolvendo as obras materiais (monumento, organização 
urbanística, templos, casas, ruas) e elementos imateriais (canções, crenças, valores). 
Importante relacionar que cada um destes elementos materiais e imateriais são construídos 
e trazem reflexões do desenvolvimento sócio histórico de cada região. 
Festas relacionadas a espacialidades territoriais no Brasil. 
- O Bumba meu boi, também chamado de Boi-Bumbá, é uma dança tradicional brasileira 
típica das regiões norte e nordeste. 
- As cavalhadas são representações teatrais com base na tradição européia da Idade 
Média, as mais importantes cavalhadas ocorrem na cidade de Pirenópolis, Goiás. No século 
VI, Carlos Magno, um guerreiro cristão, batalhou contra os sarracenos, de religião islâmica, 
pela defesa da região sul da França. A Batalha de Carlos Magno e os 12 pares da França é 
o grande centro das cavalhadas. No Paraná, tem-se registro das Cavalhadas desde 1850 
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SeA Cursos Ltda 
 
em Morretes, posteriormente, cidades como Guarapuava, Paranaguá, Curitiba, Castro e 
Palmas. 
- Frevo é uma das principais danças tradicionais brasileiras e uma das manifestações 
culturais mais conhecidas na região nordeste do país. Merece destaque no carnaval 
pernambucano, sobretudo, nas cidades de Olinda e Recife. 
- Fandango caiçara tornou-se uma dança típica do caboclo litorâneo, folclórico por 
excelência. Sua coreografia possui características comuns, com nomes e ritmos fixos para 
cada marca, ou seja, uma suíte ou reunião de várias danças, que podem ser bailadas 
(dançadas) ou batidas (sapateadas), variando somente as melodias e textos. 
- A Festa do Divino é uma representação popular de um cortejo monárquico que inclui 
representantes do povo, em que o Espírito Santo é louvado. Procissões, missas e festejos 
fazem parte da programação em diversos municípios, como Campina do Simão, Campo do 
Tenente, Goioxim, Jataizinho, Maringá, Morretes, Paranaguá, Ponta Grossa e Tibagi. 
- O maracatu é uma manifestação do folclore brasileiro que envolve dança e música.Sua 
origem remonta a época do Brasil Colonial e consiste em uma mistura das culturas africana, 
portuguesa e indígena. É portanto uma expressão genuinamente brasileira e foi criada no 
estado de Pernambuco, sendo presente, sobretudo, nas cidades de Olinda, Recife e Nazaré 
da Mata. 
- A Oktoberfest de Blumenau é um festival de tradições germânicas que ocorre na cidade de 
Blumenau em Santa Catarina durante o mês de outubro. Ela é uma das celebrações que 
surgiram no mundo similares à Oktoberfest de Munique, na Alemanha. 
 
ATIVIDADES 
1 –(Ibmec) O elevado nível de crescimento demográfico nos países pobres seria a causa 
principal de problemas como o esgotamento dos recursos naturais da Terra e o 
desemprego, razão pela qual a execução de uma política de controle da natalidade é 
recomendada, de acordo. 
com a teoria: 
a) neoliberal b) contratualista c) neomalthusiana d) determinista e) 
socialista 
2- Qual do slogans a seguir poderia ser utilizado para defender o ponto de vista dos 
reformistas? 
(A). ―Basta mais gente, que o país vai pra frente‖ 
(B). ―Com saúde e educação, o planejamento familiar virá por opção!‖ 
(C). ―Controle populacional já, ou o país não resistirá.‖ 
(D). ―População controlada, país rico.‖ 
(E). ―População menor, educação melhor 
3-(FEI) De acordo com o IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), a população de 
idosos no Brasil chegará a 20 milhões até 2030, o dobro da população atual. Além disso, o 
Brasil será o quarto país com maior crescimento no número de idosos até 2030, perdendo 
apenas para a China, Índia e 
Estados Unidos. Os motivos para o crescimento da população idosa podem ser atribuídos: 
 
a) ao aumento da População Economicamente Ativa (PEA). 
b) ao aumento da taxa de natalidade e à redução da taxa de mortalidade. 
 Revisão concurso da PM e BM 
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SeA Cursos Ltda 
 
c) à queda da taxa de natalidade e ao aumento da expectativa de vida. 
d) à melhora da qualidade de vida no país e ao alargamento da base da pirâmide etária 
brasileira. 
e) ao aumento da taxa de fecundidade e à redução da mortalidade infantil. 
 
4-(UFG) Leia o fragmento de texto a seguir. 
 Retrocedendo no tempo, verifica-se que para os homens, já em 1940, a média de idade no 
ato do casamento legal era de 27,1 anos, a qual se manteve quase inalterada até nossos 
dias [1998]. Com as mulheres não ocorreu o mesmo. Em 1940, elas se casavam no civil 
mais cedo, em média aos 21,7 anos, idade que veio crescendo sistematicamente e passou 
a 23,3 anos em 1950, 23,8 em 1960 e 24 em 1970. 
 
O texto retrata diferenças na idade média das mulheres, em relação à dos homens, no que 
se refere ao casamento civil. No Brasil, o aumento progressivo da idade de casamento das 
mulheres entre as décadas de 1940 e 1970 se deve, sobretudo, à 
 
a) instituição do divórcio, que deu aos divorciados o direito de contrair novo matrimônio. 
b) aprovação do código eleitoral, que garantiu a participação política das mulheres. 
c) elevação da escolaridade, que possibilitou maior inclusão das mulheres no mercado de 
trabalho. 
d) ampliação da longevidade feminina, que influenciou na nupcialidade e nas parturições. 
e) implementação de políticas de saúde pública, que permitiu o acesso à contracepção e à 
esterilização. 
 
5-(Vunesp) Embora o Brasil esteja colocado entre os países mais populosos do mundo, 
quando se relaciona sua população total com a área do país obtém-se um número 
relativamente baixo. A essa relação de população x área, damos o nome de: (0,4) 
 
a) Taxa de crescimento. b) Índice de desenvolvimento. 
c) Densidade demográfica. d) Taxa de natalidade. e) Taxa de fertilidade. 
 
6-A população brasileira está distribuída demaneira irregular no território. A Região do 
Brasil que apresenta o maior número de habitantes é: 
 
a) Norte. b) Sudeste. c) Centro-Oeste. d) Sul. e) Nordeste. 
 
7- (Ufrrj) O envelhecimento da população está mudando radicalmente as características da 
população da 
Europa, onde o número de pessoas com mais de 60 anos deverá chegar nas próximas 
décadas a 30% da população total. Graças aos avanços da medicina e da ciência, a 
população está cada vez mais velha. 
Isso ocorre em função do: 
a) Declínio da taxa de natalidade e aumento da longevidade. 
b) Aumento da natalidade e diminuição da longevidade. 
c) Crescimento vegetativo e aumento da taxa de natalidade. 
d) Aumento da longevidade e do crescimento vegetativo. 
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SeA Cursos Ltda 
 
e) Declínio da taxa de mortalidade e diminuição da longevidade. 
8-(Ufrn) Para a explicação do crescimento da população e de sua relação com o 
desenvolvimento, algumas teorias foram formuladas: malthusiana, reformista e 
neomalthusiana. Os adeptos da teoria reformista. 
a) consideram que o rápido crescimento demográfico exerce pressão sobre os recursos 
naturais, sendo um sério risco para o futuro da humanidade. 
b) defendem a necessidade de reformas socioeconômicas que permitam a elevação do 
padrão de vida da população. 
c) defendem que o alto crescimento demográfico é causa da pobreza generalizada, sendo 
imprescindíveis reformas políticas rígidas de controle da natalidade. 
d) consideram o descompasso entre a população e os recursos necessários para a sua 
sobrevivência como causa para a existência da miséria do mundo. 
9- (Fatec) A análise da atual pirâmide etária brasileira permite afirmar que houve um 
estreitamento da base e um alargamento do topo, demonstrando. 
I. a diminuição das taxas de natalidade. II. o aumento das taxas de mortalidade 
infantil. 
III. o aumento da expectativa de vida. IV. o aumento das taxas de 
fecundidade. 
Estão corretos SOMENTE os itens 
a) I e II. b) I e III. c) I e IV. d) II e III. e) II e 
IV. 
10- Um dos fenômenos mais característicos da I República no Brasil é a imigração em 
massa. Entre 1881 e 1930, houve o ingresso de milhões de imigrantes no país. Os dois 
grupos mais representativos, em termos numéricos, durante esse período, foram 
a) italianos e portugueses. 
b) portugueses e espanhóis. 
c) espanhóis e alemães. 
d) alemães e japoneses. 
e) italianos e alemães. 
O ESPAÇO GEOGRÁFICO NA FORMAÇÃO ECONOMICA E CAPITALISTA 
 O Espaço geográfico passou a ser explorado de maneira mais intensa a partir das 
Grandes Navegações, onde novos espaços foram descobertos, e passaram a atender os 
interesses do sistema capitalista que em sua primeira fase é denominado capitalismo 
comercial, com a troca de mercadorias em diferentes partes do mundo, nesse contexto de 
expansão comercial também considera-se que inicia-se o processo de globalização, 
posteriormente anos mais tarde ocorre na Inglaterra a primeira Revolução Industrial, que iria 
contribuir de maneira significativa para o acúmulo de capital, nesta fase denominado 
capitalismo industrial. Durante a Primeira e a Segunda Revolução Industrial, era comum que 
as colônias fornecessem matérias primas para as metrópoles, as quais beneficiavam e 
comercializavam com outros países e a própria colônia, que se mantinha presa a metrópole 
pelo chamado Pacto colonial. Mais tarde com a independência das colônias a dependência 
 Revisão concurso da PM e BM 
9 
SeA Cursos Ltda 
 
por produtos industrializados ainda se manteve, bem como o predomínio da exportação de 
produtos primários (commodities) por parte das ex-colônias, aí surge o termo Divisão 
internacional do Trabalho, caracterizando a especialização dos países em suas produções. 
 Atualmente vivemos na chamada fase do capitalismo financeiro, marcada pela 
presença de empresas multinacionais por várias partes do globo, práticas comerciais como 
o Cartel, Dumping, Protecionismo, Trustes, presença de empresas maquiladoras, formação 
de holdings ou conglomerados, formação de blocos econômicos entre outras práticas. 
EXPLORAÇÃO E USO DOS RECURSOS NATURAIS 
 O Brasil é rico em recursos energéticos devido sua extensão territorial, e estrutura 
geológica rica em minerais metálicos como é o caso do minério de Ferro, extraído 
principalmente no Quadrilátero ferrífero em MG, Maciço do Urucum em MS e Serra dos 
Carajás no PA, o minério de ferro brasileiro é usado nas indústrias siderúrgicas além de ser 
destinado a exportação principalmente para o Japão, apesar de todas suas vantagens o 
Brasil ainda é dependente da importação de certos recursos como exemplo o gás natural, 
importado da Bolívia e o Carvão mineral que embora o país possua reservas na região Sul, 
depende de importação especialmente da Austrália. Em relação ao petróleo o país 
aumentou sua produção porém importa petróleo mais refinado e derivados dos EUA, e 
exporta petróleo de menor qualidade para China. 
 Os recursos naturais podem ser classificados como de origem fóssil (petróleo, gás 
natural e Carvão mineral) não renováveis e renováveis. 
 No Paraná a partir de notícias da descoberta de ouro na região, que hoje é 
Paranaguá, teve início a ocupação do litoral, a fim de garantir a posse das minas 
encontradas e das que poderiam ser descobertas neste contexto surgem também são 
povoadas as áreas onde hoje é Morretes e Antonina .Os primeiros registros, em torno de 
1570, apontam a região de Paranaguá, Guaraqueçaba e Cananéia, na Capitania de São 
Vicente, como as primeiras minas cartografadas no novo território português. Até a 
descoberta dos garimpos de Vila Rica em Minas Gerais, em torno de 1680, a produção de 
ouro, que nunca chegou a ser grande, foi totalmente concentrada na Capitania de São 
Vicente, no território que hoje é o Paraná, atualmente a única área de extração de ouro no 
estado fica em Campo Largo. 
 A mineração no Estado também se deu nas proximidades do rio Tibagi, onde na 
década de 1930 muitos garimpeiros exploravam diamante e ouro na bacia deste rio. 
No Estado ainda existem explorações econômicas de agalmatolito, água mineral, areia, 
argila, barita, calcário, calcário dolomítico, calcita, caulim, chumbo, feldspato, ferro, filito, 
fluorita, granito, mármore, ouro, pirofilita, prata, quartzo, rochas para brita e uso ornamental, 
talco e vermiculita. O segundo compartimento geológico do estado é o principal produtor de 
insumos energéticos – carvão e xisto pirobetuminoso, além de apresentar reservas de 
urânio, possuir uma mina de calcário para corretivo agrícola e várias ocorrências de rochas 
carbonáticas. No terceiro compartimento a principal riqueza mineral foi o desenvolvimento 
de um solo de excelente qualidade, encontrando também minerais de cobre, ágatas e 
ametistas. 
ESTRUTURA E DINAMICA AGRÁRIA 
 Sistemas agrícolas 
 Plantation : Sistema usado em grandes propriedades, baseado em monoculturas com o 
objetivo de exportação, é usada mão de obra barata ( muitas vezes até escrava), foi muito 
usado na colonização de países da América Latina. 
 Revisão concurso da PM e BM 
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SeA Cursos Ltda 
 
Agricultura de Jardinagem: Praticada em áreas de solos inundáveis com adubação 
orgânica e trabalho braçal , geralmente de caráter familiar. Predomina na região sul e 
sudeste da Ásia próximo aos grandes rios . O principal destaque é a rizicultura. 
 Agricultura itinerante:Consiste na retirada da vegetação e na queima do terreno para 
limpeza e na incorporação dessas novas terras para o cultivo. Esse solo é usado até que 
perca sua produtividade ai então migram para outras áreas , este tipo de atividade é muito 
usada na Floresta Amazônica e no Sudeste Asiático. 
 Terraceamento: Utiliza as curvas de nível com base para o cultivo ea contenção de 
processos erosivos, sendo praticada, nas encostas das elevações. Esse método ajuda a 
absorver mais água. Está presente, principalmente na América do Sul ( Cordilheira do 
Andes) e na Ásia ( Himalaia) 
 BELTS: Sistema usado nos EUA, onde o território é mapeado e dividido conforme o tipo de 
solo e o tipo clima mais propicio a determinada cultura, este sistema aliado com a alta 
tecnologia apresenta grandes resultados. 
 Faxinal: Neste sistema as terras são divididas em dois grandes e diferentes grupos. 
Existem áreas destinadas às plantações de produtos agrícolas tanto para consumo próprio, 
como para a venda dos excedentes, as quais são de uso privado, ou seja, delimitadas 
apenas para o uso familiar. Já as áreas do criadouro, utilizadas para a criação de animais e 
extração de erva-mate, as quais são cercadas ao longo de seu perímetro, estas são áreas 
privadas, mais tem um diferencial o uso das mesmas é comunal, ou seja, é de interesse da 
comunidade, não existem divisões, é aberta para a circulação animal de todas as famílias 
que residem na comunidade, formando um espaço contínuo. 
Sistema de Mandala: Sistema baseado na agricultura orgânica, o objetivo principal do 
sistema é diversificar as atividades agrícolas com a finalidade de melhorar o padrão 
alimentar das famílias e aumentar a renda através da introdução de tecnologia apropriada 
de baixo custo de produção. Desenvolvido para viabilizar a produção de alimentos de 
maneira sustentável em regiões semiáridas. É baseada no cultivo de varias espécies, no 
centro do sistema existe um reservatório de água com dimensionamento circular e em forma 
de funil. Este reservatório, além do fornecimento de água, serve para a criação de peixes, 
patos e marrecos, que enriquecem organicamente a água do reservatório. 
Agricultura intensiva: Sistema de produção agrícola de uso intensivo dos meios de 
produção e na qual se produz grande quantidade de um único tipo de produto. Requer 
grande uso de combustíveis e recursos naturais, e pode conduzir a um alto impacto 
ambiental, pois não é utilizada a rotação trienal. 
No espaço agrário é comum ouvir falar em grilagem de terras, que significa roubo de 
terras a palavra deriva de grileiro, ou seja, aquele que falsifica documentos por meio 
de técnicas com o uso do grilo. 
Grileiros: nome dado às pessoas que falsificam documentos para se apropriar de terras 
alheias. O nome surgiu da técnica utilizada pelos falsificadores, que consiste em colocar 
documentos falsificados dentro de uma gaveta com grilos, fazendo que o documento fique 
amarelado devido aos excrementos e roído, dando mais veracidade ao documento, 
passando a impressão de ser um documento antigo. 
 
UNIDADES DE MEDIDAS USADAS NO ESPAÇO AGRÁRIO 
-Hectare= 10000 m² - Alqueire paulista= 24200 m² -Alqueire mineiro= 48400m² -
Alqueire baiano = 96800 m² 
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- Litro= 605 m² 
 O Brasil devido sua extensão territorial, clima favorável e com chuvas bem distribuídas, 
destaca-se em vários ramos da agropecuária, como exemplo a produção de milho no 
Paraná, produção de cana – de – açúcar em São Paulo e em pontos do Nordeste, Mandioca 
no Pará, Café em Minas Gerais, soja no Mato Grosso. Além da produção agrícola o Brasil 
destaca-se na produção de gado em vários estados, criação de suínos com destaque para o 
estado de Santa Catarina, Caprinos no Piauí, ovinos no Rio Grande do Sul. A produção 
agropecuária brasileira abastece o mercado interno e externo, ainda merece destaque a 
atividade extrativista realizada no espaço agrário, como a extração de látex na floresta 
Amazônica, erva mate nos estados da região Sul, babaçu no Maranhão e a atividade 
pesqueira em vários pontos do país. 
 A estrutura fundiária brasileira é uma das mais concentradas do mundo. Enquanto os 
minifúndios representam 70% do total das propriedades rurais e ocupam uma área de cerca 
de 11% do espaço agrário brasileiro, os latifúndios ocupam cerca de 55% da zona rural do 
Brasil. 
Essa concentração fundiária contribui para o agravamento dos problemas no campo, visto 
que a maior parte das terras, muitas vezes improdutivas, encontra-se concentrada na mão 
de poucos proprietários, o que aumenta a quantidade de pessoas sem acesso à terra, 
intensificando, assim, os conflitos causados pela disputa por terras. Além disso, a grande 
concentração de terras prejudica também a produção de alimentos, visto que a maior parte 
deles é produzida em minifúndios. Como a área ocupada pelos latifúndios é maior, a 
produção nacional e grande parte das políticas públicas relacionadas com o campo estão 
voltadas para a produção de monoculturas para a exportação, dificultando ainda mais a vida 
do pequeno produtor, que é o grande responsável pela produção de alimentos no país. 
- Lei de terras de 1850- Dificultava o acesso a terra pelos imigrantes e escravos que 
conquistavam a liberdade. 
- Estatuto da terra de 1964- Criava a ideia de módulos rurais para classificação das 
propriedades. 
Classificação das propriedades 
 Minifúndio: São pequenas propriedades rurais, com extensão maior do que as 
propriedades familiares, geralmente utilizadas na produção alimentar familiar ou 
coletiva. 
 Latifúndios: Grandes propriedades rurais voltadas para a produção moderna de 
monoculturas ou para a especulação imobiliária. 
 Empresa Rural: São médias e grandes propriedades rurais, de ordem física ou 
jurídica, voltadas para exploração econômica racional do espaço agrário para 
desenvolver produtos agropecuários. 
 
- A função social da propriedade é descrita no Inciso XXIII do Artigo 5º da Constituição 
Federal de 1988. Nele, estão previstos direitos fundamentais, com objetivo de assegurar 
uma vida digna, livre e igualitária a todos os cidadãos do país. 
- A função social é cumprida quando a propriedade rural atende, simultaneamente, segundo 
critérios e graus de exigência estabelecidos em lei, aos seguintes requisitos: 
I – aproveitamento racional e adequado; 
II – utilização adequada dos recursos naturais disponíveis e preservação do meio ambiente; 
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III – observância das disposições que regulam as relações de trabalho; 
IV – exploração que favoreça o bem-estar dos proprietários e dos trabalhadores.‖ 
 
- A Reforma Agrária é um sistema que busca distribuir terras para pessoas que não 
possuem moradia, ou seja, propriedades particulares (latifúndios improdutivos) são 
compradas pelo governo a fim de lotear e distribuir para famílias que não possuem terras 
para plantar. Além disso, a reforma agrária busca descentralizar e democratizar a estrutura 
fundiária, favorecer a produção de alimentos e a partir deles obter-se comida e renda. O 
órgão responsável pela realização da Reforma agrária é o INCRA. 
- Movimento social no campo- MST- O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra 
(MST) surgiu oficialmente em 1984, dentro do Encontro Nacional de Trabalhadores Sem 
Terra, no Paraná. É importante observar que se trata do período da Ditadura Militar, um 
regime que aprofundou as desigualdades sociais no país. 
- Agronegócio – eventualmente denominado por agribusiness – é um termo utilizado para 
fazer referência ao contexto socioespacial da produção agropecuária, incluindo todos os 
serviços, técnicas e equipamentos a ela relacionados, direta ou indiretamente.ATIVIDADES 
11- A Revolução Industrial teve início na Inglaterra em meados do século XVIII. Qual das 
alternativas abaixo explica o pioneirismo inglês na Revolução Industrial? (0,5) 
A - Presença de petróleo no território; mão de obra em abundância; capital da nobreza para 
investimentos; presença de grande quantidade de máquinas importadas da França. 
B - Economia baseada no feudalismo, grande quantidade de artesãos; boas reservas de 
carvão mineral; contatos comerciais com a Índia. 
C - Presença de grandes reservas de carvão mineral e minério de ferro em seu território; 
mão de obra em abundância; capital da burguesia para investimentos em indústrias; 
mercado consumidor. 
D - Grandes investimentos em transporte marítimo; grandes reservas de petróleo; mão de 
obra estrangeira em abundância; relações comerciais com o Brasil. 
 
12- Megacidades são aglomerações urbanas que: (0,5) 
a) alojam sedes de empresas transnacionais. 
b) concentram mais de 50% da população total, em países pobres. 
c) têm mais de 10 milhões de habitantes, em países ricos ou pobres. 
d) cidades de grande importância no comércio mundial. 
 
13- Podem ser apontadas como características da Primeira Revolução Industrial. (0,5) 
a) A substituição da manufatura pela indústria, a invenção da máquina-ferramenta, a 
progressiva divisão do trabalho e a submissão do trabalhador à disciplina fabril. 
b) O aprimoramento do artesanato, a crescente divisão do trabalho, um forte êxodo urbano 
e o aumento da produção. 
c) A substituição do artesanato pela manufatura e o consequente aumento da produção 
acompanhado pelo aumento da servidão. 
d) A total substituição do homem pela máquina e o aumento do nível de vida da classe 
trabalhadora. 
e) A modernização da produção agrícola, o êxodo rural e uma diminuição do nível geral da 
produção. 
 
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14- A revolução verde caracteriza-se, principalmente, pela industrialização e modernização 
tecnológica das atividades agropecuárias. Esse fenômeno possui como características: 
I. Uso de técnicas agrícolas avançadas; 
II. Emprego de agrotóxicos; 
III. Predomínio de latifúndios monocultores; 
IV. Alteração genética de grãos e plantas; 
V. Utilização de mão de obra abundante; 
São corretas as afirmativas: 
a) I, e II b) III e IV c) II, IV e V d) I, III e V 
 e) I, II, III e IV 
15- No Brasil, a Revolução Verde expandiu-se e consolidou-se a partir das décadas de 1970 
e 1980. Entre as resultantes desse processo, uma das transformações mais notáveis no 
espaço geográfico brasileiro foi: 
a) a ampliação dos sistemas coletivos no Rio Grande do Sul 
b) a devastação de boa parte do bioma Cerrado 
c) o fim do processo de êxodo rural 
d) a proliferação de empresas estatais no meio agrário. 
COMPLEXOS INDUSTRIAIS 
Complexos industriais em países de industrialização clássica: Leste dos Estados Unidos, 
sudeste do Canadá ( próximo aos Grandes Lagos), na Europa destaca-se a porção 
ocidental em países como Inglaterra, França, Bélgica, Alemanha, Holanda, Luxemburgo e 
Itália. 
 Já os países de industrialização tardia destacam-se os seguintes: Norte do México, 
Argentina, Tigres asiáticos( Hong Kong, Cingapura, Coreia do Sul e Taiwan) Novos Tigres 
asiáticos ( Vietnã, Malásia, Indonésia, Filipinas e Tailândia), África do Sul, China, Índia e 
Brasil que apesar de estar muito atrás de outras potências, também possui suas áreas 
altamente industrializadas. Entre estas áreas estão: 
– Zona Franca de Manaus (AM); 
– Polo Industrial da Grande São Paulo (SP); 
– Centro Polo Industrial do Rio de Janeiro (RJ); 
– Centro Metalúrgico e Siderúrgico da Grande Belo Horizonte (MG); 
– Distrito Industrial de Rio Grande (RS). 
 
 
 INDUSTRIALIZAÇÃO BRASILEIRA 
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 De 1500 a 1808: ausência de atividade industrial, economia brasileira era 
primária. 
 De 1808 a 1930: surgem as primeiras atividades industriais com protecionismo 
econômico. 
 1844: criação da Lei Alves Branco, com objetivo de aumentar os impostas em 
relação aos importados. 
 1930: investimentos políticos no setor industrial e privado, com melhorias do 
setor de transportes, industrialização motivada pela Crise de 1929. 
 1942 a 1947: implantação da Companhia Siderúrgica Nacional. Participação do 
Brasil na 2ªGuerra. 
 1953: criação da Petrobras. 
 Década de 1950: implantação de projetos políticos de JK e abertura econômica 
do Brasil. Multinacionais no Brasil 
 1990: elevação do PIB e privatizações. 
 Século XXI: crescimento e desenvolvimento industrial. 
 
ESPACIALIDADE DO SETOR TERCIÁRIO: COMÉRCIO E SISTEMA FINANCEIRO 
 O setor terciário corresponde ao comercio e prestação de serviços, nos últimos anos 
vem aumentando o número de pessoas empregadas neste setor da economia em 
decorrência de crises onde muitos trabalhadores se tornam autônomos e optam por abrir 
seu próprio negócio ou ainda prestar serviços como de pintor, pedreiro, eletricista entre 
outras funções. 
 Em relação ao comércio ele pode ser classificado em diferentes tipos entre eles o 
varejista e o atacadista, que vendem respectivamente para o consumidor final e para 
revendedores. 
 Em relação a níveis internacionais foi criado logo após a Segunda Guerra mundial o 
GATT que anos mais tarde foi substituído pela OMC, ambos responsáveis por fiscalizar 
regras de negociações, estimular a integração entre países, buscar diminuir i protecionismo, 
combater práticas como o Dumping entre outras funções. 
 A Bolsa de Valores é um mercado onde se concentram as compras e vendas de ações 
e títulos que são disponibilizados por empresas de capital aberto. 
As ações são pequenas partes que as empresas colocam a venda, em troca de um 
investimento em suas atividades. Os investidores, conhecidos por acionistas, passam a ser 
donos da parte que adquirem. Para isso é que existe a Bolsa de Valores, local onde essas 
negociações acontecem. 
 
TRANSPORTES, ENERGIA E COMUNICAÇÕES 
 Os modais de transporte são: ferroviário (feito por ferrovias), rodoviário (feito por 
rodovias), hidroviário (feito pela água), dutoviário (feito pelos dutos) e aeroviário (feito de 
forma aérea). Já o transporte multimodal é aquele em que serão necessários mais de um 
tipo de veículo para conduzir a mercadoria até ao seu destino final, deste modo serão 
utilizados desde caminhões, navios, aviões ou outro tipo de condução necessário para a 
entrega. 
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 RODOVIAS RADIAIS.São as rodovias que partem da Capital Federal em direção aos 
extremos do país. 
 
 
 
RODOVIAS LONGITUDINAIS São as rodovias que cortam o país na direção Norte-Sul. 
 
 
RODOVIAS TRANSVERSAIS. São as rodovias que cortam o país na direção Leste-Oeste. 
 
 
 
 
RODOVIAS DIAGONAIS Estas rodovias podem apresentar dois modos de orientação: 
Noroeste-Sudeste ou Nordeste-Sudoeste. 
 
Nomenclatura: BR-0XX 
 
Primeiro Algarismo: 0 (zero) 
 
Algarismos Restantes: 
A numeração dessas rodovias pode variar de 05 a 
95, segundo a razão numérica 05 e no sentido 
horário. 
 Exemplo: BR-040. 
Nomenclatura: BR-1XX 
 
Primeiro Algarismo: 1 (um) 
 
Algarismos Restantes: 
A numeração varia de 00, no extremo leste do País, a 50, na Capital, e 
de 50 a 99, no extremo oeste. O número de uma rodovia longitudinal 
é obtido por interpolação entre 00 e 50, se a rodovia estiver a leste de 
Brasília,e entre 50 e 99, se estiver a oeste, em função da distância da 
rodovia ao meridiano da Capital Federal. 
Exemplos: BR-101, BR-153, BR-174, BR-116. 
 
Nomenclatura: BR-2XX 
 
Primeiro Algarismo: 2 (dois) 
 
Algarismos Restantes: 
A numeração varia de 00, no extremo norte do país, a 50, na 
Capital Federal, e de 50 a 99 no extremo sul. O número de uma 
rodovia transversal é obtido por interpolação, entre 00 e 50, se a 
rodovia estiver ao norte da Capital, e entre 50 e 99, se estiver ao 
sul, em função da distância da rodovia ao paralelo de Brasília. 
Exemplos: BR-230, BR-262, BR-290, BR-277 ( BR- 277 é 
considerada uma Pan-americana , pois atravessa todo o 
continente Sul americano, ligando o oceano Atlântico 
(Paranaguá) até oceano Pacífico em Callao Peru) é considerada 
um "corredor do Mercosul". 
 
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RODOVIAS DE LIGAÇÃO 
Estas rodovias apresentam-se em qualquer direção, geralmente ligando rodovias federais, 
ou pelo menos uma rodovia federal a cidades ou pontos importantes ou ainda a nossas 
fronteiras internacionais. 
 
Nomenclatura: BR-4XX Primeiro Algarismo: 4 (quatro) 
 
Algarismos Restantes: 
A numeração dessas rodovias varia entre 00 e 50, se a rodovia estiver ao norte do paralelo 
da Capital Federal, e entre 50 e 99, se estiver ao sul desta referência. 
Exemplos: BR-401 (Boa Vista/RR – Fronteira BRA/GUI), BR-407 (Piripiri/PI – BR-116/PI e 
Anagé/PI), BR-470 (Navegantes/SC – Camaquã/RS), BR-488 (BR-116/SP – Santuário 
Nacional de Aparecida/SP), BR-476 (Adrianópolis até União Da Vitória) 
 
 PROCESSO DE URBANIZAÇÃO 
A urbanização é o processo de transformação de uma sociedade, região ou território de 
rural para urbano, ou seja, não representa somente o crescimento da população das 
cidades, mas o aumento dessa em relação aos habitantes do campo. 
CONCEITOS BÁSICOS 
Macrocefalia urbana- Crescimento desordenado das cidades. 
Conurbação- encontro da área urbana de duas cidades ou mais. 
Metrópole- cidade que exerce influência nas cidades ao redor. 
Região metropolitana- conjunto de municípios próximos a metrópole e que de certa forma 
depende de serviços por ela prestada. 
 Megalópole- Conurbação entre duas ou mais regiões metropolitanas. No Brasil existe uma 
em formação entre as R.M de São Paulo e R.M de Rio de Janeiro. 
Megacidade- cidade com mais de 10 milhões de habitantes. 
Cidade global- cidade reconhecida internacionalmente devido sua influência. 
Plano diretor- é um documento que norteia o crescimento do município estabelecendo a 
largura das ruas e calçadas, regras de construção, localização das áreas industriais, áreas 
de crescimento da cidade entre outras demandas, esse documento é obrigatório para 
munícipios com mais de 20 mil habitantes. 
Cidades planejadas- Goiânia, Palmas, Brasília, Maringá, Londrina e Teresina. 
 As cidades também podem ser classificadas conforme a função que exercem, exemplo 
portuária, industrial, universitária, histórica, religiosa, turística entre outras. 
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FORMAÇÃO, ESTRUTURA E ORGANIZAÇÃO POLÍTICA DO BRASIL E MUNDO 
CONTEMPORÂNEO (Indicação de vídeo: Evolução do Território brasileiro, DGP mundo, 
vídeo de 10 minutos) 
 O território brasileiro ocupa uma área de 8 514 876 km². Em virtude de sua extensão 
territorial, o Brasil é considerado um país continental por ocupar grande parte da América do 
Sul. O país se encontra em quinto lugar em tamanho de território. 
 Até o século XVI, o Brasil possuía apenas a área estabelecida pelo Tratado de 
Tordesilhas, assinado em 1494 por Portugal e Espanha. Esse tratado dividia as terras da 
América do Sul entre Portugal e Espanha. 
 Os principais acontecimentos históricos que contribuíram para o povoamento do país 
foram a produção de cana de açúcar, criação de gado, extração de minerais e extração da 
drogras do Sertão. A criação de 14 Capitanias hereditárias em 1535 facilitava a 
administração da colônia, anos mais tarde no século XIX a atividade que contribuiu para o 
processo de urbanização foi a produção de café, principalmente nos estados de São Paulo, 
Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo. Essa atividade também contribuiu para o 
surgimento de várias cidades. 
 
REGIONALIZAÇÃO BRASILEIRA 
 O território do Brasil já passou por diversas divisões regionais. A primeira proposta de 
regionalização foi realizada em 1913 e depois dela outras propostas surgiram, tentando 
adaptar a divisão regional às características econômicas, culturais, físicas e sociais dos 
estados. A regionalização atual é de 1970, adaptada em 1990, em razão das alterações da 
Constituição de 1988. O órgão responsável pela divisão regional do Brasil é o Instituto 
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 
 A primeira proposta de divisão regional do Brasil surgiu em 1913, para ser utilizada 
no ensino de geografia. Os critérios utilizados para esse processo foram apenas aspectos 
físicos – clima, vegetação e relevo. Dividia o país em cinco regiões: Setentrional, Norte 
Oriental, Oriental, Meridional. 
 
 Em 1940, o IBGE elaborou uma nova proposta de divisão para o país que, além dos 
aspectos físicos, levou em consideração aspectos socioeconômicos. A região Norte era 
composta pelos estados de Amazonas, Pará, Maranhão, Piauí e o território do Acre. Goiás e 
Mato Grosso formavam com Minas Gerais a região Centro. Bahia, Sergipe e Espírito Santo 
formavam a região Leste. O Nordeste era composto por Ceará, Rio Grande do Norte, 
Pernambuco, Paraíba e Alagoas. Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, São Paulo e 
Rio de Janeiro pertenciam à região Sul. 
 
Divisão regional de 1945 
Conforme a divisão regional de 1945, o Brasil possuía sete regiões: Norte, Nordeste 
Ocidental, Nordeste Oriental, Centro-Oeste, Leste Setentrional, Leste Meridional e Sul. Na 
porção norte do Amazonas foi criado o território de Rio Branco, atual estado de Roraima; no 
norte do Pará foi criado o estado do Amapá. Mato Grosso perdeu uma porção a noroeste 
(batizado como território de Guaporé) e outra ao sul (chamado território de Ponta Porã). No 
Sul, Paraná e Santa Catariana foram cortados a oeste e o território de Iguaçu foi criado. 
 
 1950 
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Os territórios de Ponta Porã e Iguaçu foram extintos e os estados do Maranhão e do Piauí 
passaram a integrar a região Nordeste. Bahia, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro 
formavam a região Leste. Em 1960, Brasília foi criada e o Distrito Federal, capital do país, 
foi transferido do Sudeste para o Centro-Oeste. Em 1962, o Acre tornou-se estado 
autônomo e o território de Rio Branco ganhou o nome de Roraima. 
 
1970 
Em 1970, o Brasil ganhou o desenho regional atual. Nasceu o Sudeste, com São Paulo e 
Rio de Janeiro sendo agrupados a Minas Gerais e Espírito Santo. O Nordeste recebeu 
Bahia e Sergipe. Todo o território de Goiás, ainda não dividido, pertencia ao Centro-Oeste. 
Mato Grosso foi dividido alguns anos depois, dando origem ao estado de Mato Grosso do 
Sul. 
1990 
Com as mudanças da Constituição de 1988, ficou definida a divisão brasileira que 
permanece até os dias atuais. O estado do Tocantins foi criado a partir da divisão de Goiás 
e incorporado à região Norte; Roraima, Amapá e Rondônia tornaram-se estados 
autônomos; Fernando de Noronha deixou de ser federal e foi incorporado a Pernambuco. 
 
 A REPRESENTAÇÃO DO ESPAÇO TERRESTRE ( VEREMOS DE MANEIRA MAIS 
COMPLETA DURANTE A AULA, DEVIDO AO GRANDE NÚMERO DE IMAGENS E 
CÁLCULOS NAS ATIVIDADES REFERENTES A ESCALA).CARTOGRAFIA 
Projeções cartográficas são sistemas de coordenadas geográficas, constituídos por 
meridianos (semicírculo imaginário traçado de um polo da Terra a outro) paralelos (linhas 
imaginárias paralelas à Linha do Equador), sobre os quais pode ser representada a 
superfície esférica da Terra. 
Isso quer dizer que a superfície esférica do planeta é, portanto, planificada por meio de 
desenho, dando origem a um mapa. A construção desse sistema é feita mediante relações 
matemáticas e geométricas. As projeções cartográficas mais conhecidas são: Projeção 
cilíndrica, Projeção azimutal e Projeção cônica. 
 
16--(UFPR) A seta em preto sobre um recorte da Carta Náutica: Proximidades da Barra de 
Paranaguá indica o trajeto a ser feito pela embarcação que sai da Baía de Paranaguá. 
Considerando a escala da Carta e a orientação tomada, assinale a alternativa que 
corresponde à situação observada. 
 
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a) Rumo 42o SE, coordenadas em A: Latitude: 25,51o S e Longitude: 48,38 W.Gr. e, em B: 
Latitude: 25,31o S e Longitude: 48,48 W.Gr. Distância percorrida de aproximadamente 15 
km. 
b) Rumo 42o SE, coordenadas em A: Latitude: 25,51o S e Longitude: 48,38 W.Gr. e, em B: 
Latitude: 25,62o S e Longitude: 48,28 W.Gr. Distância percorrida de aproximadamente 15 
km. 
c) Rumo 42o NW, coordenadas em A: Latitude: 25,51o S e Longitude: 48,38 W.Gr. e, em B: 
Latitude: 25,31o S e Longitude: 48,48 W.Gr. Distância percorrida de aproximadamente 1,5 
km. 
d) Rumo 42o NW, coordenadas em A: Latitude: 25,51o S e Longitude: 48,38 W.Gr. e, em B: 
Latitude: 25,62o S e Longitude: 48,28 W.Gr. Distância percorrida de aproximadamente 10 
km. 
e) Rumo 42o SE, coordenadas em A: Latitude: 25,51o S e Longitude: 48,38 W.Gr. e, em B: 
Latitude: 25,62o S e Longitude: 48,28 W.Gr. Distância percorrida de aproximadamente 7,5 
km. 
 
17- As curvas de nível são projeções altimétricas que permitem a leitura e percepção do 
relevo que se quer estudar. Nesse sentido, considere a carta de curvas de nível 
representada a seguir e observe o quadro do pintor Volpi. 
 
Em uma situação hipotética, para pintar esse quadro, Volpi deveria estar posicionado a uma 
determinada altitude para conseguir representar o mar. Com base na carta e no quadro, é 
correto afirmar que ele, supostamente, se posicionaria no ponto 
__________________________________________ 
 
18-(UFAC) O campus da UFAC em Rio Branco dista, aproximadamente 630 km 
do campus de Cruzeiro do Sul. No mapa do Acre essa distância em linha reta é de 9 cm. A 
escala do mapa é de: 
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20 
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a) 1: 9.000.000 b) 1: 6.300.000 c) 1: 630.000 d) 1: 900.000 e) 
1: 7.000.000 
 
19(UFPR) - As coordenadas a seguir são necessárias para o deslocamento do ponto 1 para 
o 5: Ponto 1 – Lat.: 25º25‘03,56‖ S e Long.: 49º15‘37,15‖ W.Gr. Ponto 2 – Lat.: 25º25‘03,01‖ 
S e Long.: 49º15‘32,03‖ W.Gr. Ponto 3 – Lat.: 25º25‘07,31‖ S e Long.: 49º15‘33,77‖ W.Gr. 
Ponto 4 – Lat.: 25º25‘14,16‖ S e Long.: 49º15‘24,17‖ W.Gr. Ponto 5 – Lat.: 25º25‘11,91‖ S e 
Long.: 49º15‘23,01‖ W.Gr. Com base nas coordenadas dos pontos de ligação entre 1 e 5 é 
correto afirmar que as direções a serem seguidas para realizar o trajeto são: 
a) SW, NW, NE e SW. 
b) SW, NW, SE e NW. 
c) NE, NW, SW e SE. 
d) NE, SW, SE e NE. 
e) SE, SW, NW e SE. 
 
20- Em um mapa de escala 1:250000 a distância entre duas cidades é de 20 cm. Qual é a 
distancia real entre as duas cidades ? 
 
 
21- Em um mapa de escala 1 :10.000000, a distancia real entre dois pontos é de 400 km a 
qual será a distância em linha reta entre dois pontos no mapa 
 
a) 0,4 b) 0,04 c) 4 d) 2,0 e) 4,4 
 
22- (UFPR) - Utilizando o celular e um programa de acesso a mapas on line, você localizou 
um ponto de interesse a aproximadamente 2,5cm de distância do local onde se encontrava. 
 
Considerando que o programa indicava a escala aproximada de 1:3.000, calcule a 
distância a ser percorrida em linha reta até esse ponto de interesse. 
 
a) 125 m. b) 120 m. c) 75 m. d) 65 m. 
e) 35 m. 
 
23- Em um mapa de escala 1: 3.000.000, quantos centímetros serão necessários para 
representar uma reta de 150 km reais? Assinale: 
 
a) 20 b) 2 c) 50 d) 5 e) 0,2 
24- Foram entregues a um grupo de alunos de uma Faculdade cinco mapas temáticos, em 
projeção cilíndrica, para servirem como material de apoio didático a um estudo populacional 
e socioambiental de uma determinada região brasileira. 
Assinale a escala do mapa que apresenta condições de fornecer uma maior riqueza de 
detalhes. 
a) 1: 1.000.000 b) 1: 100.000 c) 1: 600.000 d) 1: 500.000 e) 1: 250.000. 
 
 
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25- (PUC-RS) Responder à questão com base no gráfico, que 
representa parte das coordenadas geográficas. O ponto 
antípoda de B é: 
a) 3o de latitude Norte e 2o de longitude Oeste. 
b) 87o de latitude Sul e 2o de longitude Oeste. 
c) 3o de latitude Norte e 178o de longitude Oeste. 
d) 2o de latitude Sul e 177o de longitude Leste. 
e) 3o de latitude Sul e 4o de longitude 
 
26(UFMA) Com base na figura abaixo, identifique as feições topográficas orientadas pelas 
direções cardeais e colaterais. 
 
 
 
a) Terreno íngreme ao nordeste e aplainados a oeste e a leste. 
b) Terreno aplainado ao noroeste e íngreme ao sudoeste e leste. 
c) Terreno íngreme ao oeste e leste e aplainado ao norte. 
d) Terreno aplainado ao norte e íngreme ao noroeste e sudeste 
e) Terreno íngreme ao sudeste e sudoeste e aplainado ao nordeste 
 
 
 HISTÓRIA 
 
HISTÓRIA DO BRASIL 
 
Durante os dois primeiros séculos da Colonização do Brasil, a atividade econômica 
estava relacionada principalmente com o modelo agropastoril, sobretudo ao sistema 
da plantation, desenvolvido no Nordeste, isto é, ao cultivo de grandes latifúndios 
monocultores, como o da cana-de-açúcar. A razão para isso vinha do fato de que, ao 
contrário dos espanhóis, que encontraram com maior facilidade outras fontes de riqueza, 
como metais preciosos, em suas colônias americanas; no Brasil, a obtenção de lucros com 
pedras e metais precisos só ocorreu no século XVIII, via prospecção, no interior do território. 
As condições para o desenvolvimento da mineração no Brasil foram dadas pelo 
processo de desbravamento do interior da colônia operado pelas denominadas Entradas e 
bandeiras, que consistiam em expedições armadas que saíam da Capitania de São Paulo 
rumo ao sertão, com o objetivo de apresar índios, destruir quilombos e encontrar metais 
preciosos. No ano de 1696, uma dessas expedições conseguiu encontrar jazidas de ouro 
nas regiões montanhosas de Minas Gerais, onde teve início a ocupação do Vale do 
Ouro Preto. 
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Nessa e em outras regiões de Minas (e depois em Goiás e no Mato Grosso), o ouro, 
inicialmente, era encontrado na forma de aluvião – um tipo sedimentado do metal solvido 
em depósitos de cascalho, argila e areia. Logo em seguida, começou-se a exploração de 
rochas localizadas nas encostas das montanhas, empregando-se a técnica conhecida 
como grupiara. Grandes sistemas de prospecção foram construídos, desde escavações 
das encostas até canaisde drenagem e ventilação. 
A exploração do ouro em Minas desencadeou uma grande onda migratória de 
portugueses e de pessoas de outras regiões da colônia no século XVII. Cerca de 30 a 50 mil 
aventureiros vieram em direção às minas à procura de enriquecimento. A densidade 
populacional aumentou sobremaneira nessa região e aumentaria ainda mais com a 
presença dos escravos que, encarregados do trabalho braçal, passaram a compor a base 
da sociedade mineradora, como aponta o historiador Boris Fausto: 
―Na base da sociedade estavam os escravos. O trabalho mais duro era da mineração, 
especialmente quando o ouro do leito dos rios escasseou e teve de ser buscado nas 
galerias subterrâneas. Doenças como a disenteria, a malária, as infecções pulmonares e as 
mortes por acidentes foram comuns. Há estimativas de que a vida útil de um escravo 
minerador não passava de sete a doze anos. Seguidas importações atenderam às 
necessidades da economia mineira, inclusive no sentido de substituir a mão de obra 
inutilizada.‖ 
Além da formação de uma nova composição social, houve também um novo sistema 
de fiscalização, desenvolvido pela Coroa Portuguesa especialmente para a atividade 
mineradora. Esse sistema começava com a política de distribuição das terras, que eram 
repartidas em datas ou lotes para exploração. Cada arrendatário de um lote tinha o direito 
de explorar as jazidas de seu domínio, desde que respeitasse o Regimento dos 
Superintendentes, Guardas-Mores e Oficiais Deputados para as minas de Ouro, que 
foi elaborado em 1702. Esse regimento criou a Intendência das Minas, um tipo de governo 
especial vinculado diretamente a Lisboa. 
A primeira resolução da Intendência das Minas foi estipular a porcentagem do tributo 
da riqueza obtida em cada jazida. A primeira forma de tributo foi o quinto, isto é, 20% do 
que era produzido na prospecção deveria ser remetido à Coroa Portuguesa. Entretanto, 
esse sistema mostrou-se muito vulnerável e passível de fraudes, fato que obrigou a coroa a 
estipular outro sistema, o da finta, que consistia na remessa de 30 arrobas anuais de ouro 
para a Coroa. Houve ainda a criação das Casas de Fundição, cujo objetivo era transformar 
todo o ouro extraído em barras, na própria colônia, após ter sido retirada a quinta parte, que 
era remetida à Coroa. Só depois desse processo, os mineradores tinham o direito de 
negociar a parte que lhe restava. 
Mais adiante, a coroa portuguesa ainda associou aos tributos 
um sistema de capitação, que estipulava também porcentagens sobre as posses do 
minerador, como os seus escravos. Além disso, o governo português criou o sistema 
da derrama, uma espécie de cobrança retroativa dos quintos atrasados e de um imposto a 
mais sobre aqueles que eram cobrados. Essas medidas acabaram por resultar em alguns 
conflitos coloniais, como a Revolta de Vila Rica, em 1720, e a Guerra dos emboabas. 
Na década de 1730, houve, ainda em Minas, a criação do Distrito diamantino, que passou 
a ser dirigido pela Intendência dos Diamantes. O objetivo era estabelecer o controle sobre a 
administração da extração de diamantes, tal como já havia sido feito com o ouro. 
 
FAUSTO, Boris. História do Brasil. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2013. 
p. 89. 
 
Por Me. Cláudio Fernandes 
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HISTÓRIA DO PARANÁ 
O primitivo homem paranaense pertencia à família tupi-guarani e jê. Foram os tupi 
que deram nome ao Estado: Paraná "rio caudaloso", sendo estes ainda, os que 
primeiramente entraram em contato como o homem branco. 
O Paraná espanhol nasceu em 1557 na foz do rio Piquiri, com o nome de Ciudad 
Real del Guayrá, que junto com Vila Rica do Espírito Santo, nas margens no Ivaí, tornou-se 
a Província de Vera ou do Guayrá. 
Já o Paraná português teve suas raízes ligadas ao Ciclo do Ouro, quando na margem 
esquerda ao rio Taquaré (hoje Itiberê), é fundada Paranaguá, aos 29 de junho de 1648. No 
mesmo ciclo aurífero, nasceram as vilas de Antonina, Morretes e no Primeiro Planalto, 
Curitiba cujo Pelourinho (símbolo do poder legalmente constituído) foi erguido aos 29 de 
março de 1693. 
Com as atividades da lavra de ouro em Minas Gerais, as populações eram 
abastecidas com a carne bovina proveniente do Rio Grande do Sul, o que acarretou um 
franco comércio entre Viamão naquele estado e Sorocaba em São Paulo, tendo início no 
Brasil Meridional, um novo ciclo, o do Tropeirismo, que no Paraná fundou cidades como Rio 
Negro, Campo do Tenente, Lapa, Porto Amazonas, Palmeira, Ponta Grossa, Castro, Tibagi, 
Piraí do Sul, Jaguariaíva e Sengés incorporando ainda ao linguajar paranaense inúmeros 
termos, em uso até hoje. 
 
 
Os ciclos econômicos sucederam-se com o extrativismo da erva-mate que teve seu apogeu 
no século XIX, sendo responsável pela Emancipação Política do Paraná, em 1853, até 
então, quinta Comarca da Província de São Paulo. No bojo da atividade ervateira, que 
chegou a representar 85%, da economia da nova província, os transportes tiveram grande 
impulso: desenvolveu-se a navegação fluvial nos rios Iguaçu e Paraná, construiu-se a 
ligação entre o planalto e o litoral com a Estrada da Graciosa e a Ferrovia 
Paranaguá/Curitiba. Sendo ainda esteio da economia paranaense até o inicio da II Guerra 
Mundial. 
A exemplo do que ocorreu em todo o Brasil, a madeira exportada era primeiramente 
retirada do litoral. Com a ligação rodoviária e ferroviária entre o planalto e o litoral, foi que a 
extensa floresta de Araucaria angustifolia, existente nos planaltos paranaenses, permitiu a 
exploração da madeira, como uma atividade econômica, que ultrapassou a própria erva-
mate em arrecadação, notadamente durante a II Guerra Mundial, influenciando a história, 
cultura, literatura, artes, hábitos e gastronomia paranaenses, bem como nomeou a própria 
capital: Curitiba, que em tupi significa "muito pinhão" além de constar do nome de tantos 
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outros municípios: Araucária (angustifolia), Pinhão, Pinhais, Pinhalão, São José dos Pinhais 
e localidades: Pinhalzinho, Pinheiral, Três Pinheiros, etc. 
Foi este ciclo que atraiu os ingleses e povoou o vazio das florestas derrubadas. 
No século XIX, o Paraná recebeu milhares de agricultores originários da Suíça, Itália, 
Alemanha, Polônia, Ucrânia e Rússia, entre outros. 
A partir do início do século XX desencadeou-se a cultura intensiva e extensiva do 
café em uma região de aproximadamente 100.000 km2, abrangendo três áreas distintas: o 
Norte Pioneiro, o Norte Novo e Norte Novíssimo, cuja colonização, ocorreu entre as 
décadas de 30 e 50, pela Companhia de Terras do Norte do Paraná, dando início a um dos 
maiores movimentos de migração interna, que ali fixou uma população constituída por 
paulistas, mineiros, catarinenses, nordestinos, paranaenses de outras regiões e 
estrangeiros. 
A fértil terra roxa deu origem a cidades como Jacarezinho, Cambará, Cornélio Procópio, 
Londrina (o nome é uma homenagem a Londres), Maringá, Apucarana, Arapongas, 
Rolândia, Cianorte, etc. 
Na década de 60 a lavoura cafeeira, foi a principal fonte de divisas do Paraná, 
chegando a representar 60% do valor total da produção agrícola do Estado. 
O fenômeno de ocupação territorial e econômica ocorrido no norte repetiu-se no 
oeste e sudoeste paranaense. Migrantes vindos principalmente do Rio Grande do Sul 
introduziram a cultura de soja no Estado. Esse produto, juntamente com o trigo, tornou-se 
um dos esteios da agricultura estadual, alargando as fronteiras agrícolas. 
A partir de meados de 1970, o Paraná começou a industrializar-se, embora a matéria-
prima seja ainda de origem agrícola. Implantaram-se empresas de grande porte, com 
tecnologia moderna, como a de material elétrico, de comunicações,automobilística, refino 
de petróleo, além da agroindústria. 
FAMÍLIA REAL NO BRASIL 
A vinda da família real foi um acontecimento iniciado em 29 de novembro de 1807, e 
o seu desembarque em terras brasileiras ocorreu em 22 de janeiro de 1808, na cidade de 
Salvador. A vinda foi consequência direta do Período Napoleônico e do desentendimento 
existente entre França e Portugal na questão do Bloqueio Continental. 
Com isso, a família real portuguesa mudou-se para o Brasil e instalou-se no Rio de Janeiro, 
junto à toda estrutura de governo de Portugal. Isso iniciou o Período Joanino e resultou em 
uma série de transformações, como a abertura dos portos brasileiros, que contribuíram para 
levar o Brasil na direção de seu processo de independência. 
 
Período napoleônico 
A vinda da família real para o Brasil é consequência direta do período napoleônico, 
mais especificamente, na disputa travada entre França e Inglaterra. Esse certame entre 
as duas nações estava em curso desde a Revolução Francesa e intensificou-se quando 
Napoleão Bonaparte assumiu o poder da França, por meio do Golpe 18 de Brumário, em 
1799. 
O início da Revolução Francesa colocou em xeque a existência das monarquias 
absolutistas, e, assim, esses países uniram-se contra a França, concretizando uma série de 
conflitos no final do século XVIII. Com a posse de Napoleão, as guerras continuaram, mas, 
agora, porque a França havia decidido dominar todo o continente europeu. 
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Assim, a rivalidade entre França e Inglaterra acirrou-se porque os ingleses eram o grande 
obstáculo para Napoleão no seu projeto de dominar o continente. Esse impasse refletiu-se 
em toda a Europa, e Portugal não escapou disso. As disputas internas entre os apoiadores 
da França e da Inglaterra aumentaram a ponto de interferência no governo português. 
O governo português, no entanto, buscava, desde o tempo da Revolução Francesa, 
manter uma posição neutra para não desagradar as duas nações. A situação agravou-se 
para ele quando franceses e espanhóis aproximaram-se, o que fez que as relações entre 
Portugal e Espanha ficassem tensas. 
Com a aproximação entre Espanha e França, uma série de exigências foram feitas a 
Portugal, e, como não foram aceitas, um pequeno conflito entre este país e a Espanha foi 
travado em 1801, sendo conhecido como Guerra das Laranjas. Portugal perdeu a cidade 
de Olivença para os espanhóis em definitivo. Com isso, d. João, regente de Portugal, 
decidiu reforçar as defesas nas regiões de fronteira a fim de evitar novas perdas.rdenou a 
vinda da família real para o Brasil para evitar a sua captura pelas tropas francesas. 
A vinda da família real portuguesa para o Brasil foi um desdobramento da crise entre 
Portugal e França por conta da disputa desta com a Inglaterra. Desde a derrota dos 
portugueses na Guerra das Laranjas, em 1801, as relações diplomáticas entre Portugal e 
França eram delicadas. Os franceses pressionavam os portugueses para que eles 
cortassem relações diplomáticas com a Inglaterra. 
Isso foi manifestado pela primeira vez logo após serem derrotados na Guerra das Laranjas, 
uma vez que os franceses, aliados dos espanhóis, exigiram na rendição o aceite 
do fechamento dos portos portugueses para embarcações inglesas. A exigência foi 
acatada, porém nunca foi aplicada de fato pelos portugueses. 
Em 1806, os franceses não tinham conseguido derrotar os ingleses e não tinham 
conseguido invadir seu território, protegido pela poderosa marinha inglesa. Sendo assim, 
como forma de enfraquecer a Inglaterra, Napoleão Bonaparte decidiu impor o Bloqueio 
Continental. Com essa medida, as nações europeias ficavam proibidas de receber 
embarcações inglesas e de enviar as suas a portos ingleses. 
Já nesse momento, os portugueses começaram a cogitar a possibilidade de 
mudarem-se para o Brasil. Isso garantiria a liberdade de d. João, uma vez que ele estaria 
inalcançável a Napoleão Bonaparte. A tensão em Portugal era evidente pelo fato de que o 
país não queria ser forçado a abrir mão de sua aliança com a Inglaterra. 
Mesmo com o Bloqueio Continental, os portugueses continuaram recebendo as 
embarcações inglesas, e, por isso, Napoleão Bonaparte deu um ultimato a eles para que 
acatassem uma série de imposições contra a Inglaterra até setembro de 1807. Isso levou a 
semanas de negociações entre franceses e portugueses para que a situação fosse 
resolvida, mas não houve acordo. 
Uma das imposições dos franceses era que Portugal confiscasse os bens de ingleses 
instalados no país e aprisionasse-os. Como Portugal recusou-se a aceitar esse e outros 
termos, Napoleão decidiu colocar em prática a sua promessa de acabar com a Casa de 
Bragança, e, assim, enviou tropas para Portugal a fim de ocupar o país. A ideia era dividir o 
Território português com a Espanha, aliada da França.ceu, às pressas, entre os dias 25 e 
27 de novembro de 1807. 
A decisão que determinou a transferência da corte portuguesa para o Brasil foi 
emitida pelo próprio regente de Portugal, d. João, no dia 24 de novembro de 1807. Na 
ocasião, ele anunciou para membros do governo que os franceses poderiam chegar a 
Lisboa em até quatro dias. Isso deu início aos preparativos para embarcar, o mais rápido 
possível, tudo que fosse necessário para que os Bragança pudessem continuar reinando no 
Brasil. 
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Como a vinda da família real deu-se em uma situação emergencial, os preparativos 
foram feitos às pressas, e os relatos contam do pânico que dominou as pessoas durante os 
dias de embarque, de 25 a 27 de novembro de 1807. Os historiadores contam que entre 10 
mil e 15 mil pessoas embarcaram junto à família real portuguesa. 
Sendo assim, a embarque da corte portuguesa foi um evento, uma vez que todo o 
aparelho administrativo de Portugal foi embarcado em três dias. Naturalmente, o grau de 
desorganização de tudo que aconteceu fez com que muita coisa fosse deixada para trás. 
Em Portugal, não ficou nenhum membro da corte que fazia parte da linha sucessória dos 
Bragança, e o território ficou sob responsabilidade de uma junta governativa. 
Em 29 de novembro de 1807, as embarcações portuguesas iniciaram sua viagem na 
direção do Brasil e, no alto-mar, encontraram-se com embarcações de guerra dos ingleses. 
Estas escoltaram os portugueses em segurança até o Brasil. No fim do dia 29, os franceses 
entraram em Lisboa. 
O percurso foi cheio de problemas. Os recursos disponíveis não eram 
suficientes para a quantidade de pessoas que estavam nos navios, por isso, alimentos e 
água foram racionados ao máximo. Também não havia espaço para todos, e os dormitórios 
precisaram ser improvisados. A quantidade de gente e os problemas de higiene resultaram 
em um surto de piolhos, o que forçou as mulheres a rasparem os seus cabelos. 
Família real no Brasil 
A chegada dos Bragança no Brasil aconteceu em 22 de janeiro de 1808. Após 54 
dias de viagem, os portugueses chegaram a Salvador, e lá se estabeleceram por alguns 
dias. Com isso se iniciou um período da história brasileira conhecido como Período 
Joanino. Em Salvador, d. João tomou uma medida muito importante para o Brasil: abertura 
dos portos brasileiros às nações amigas. 
Essa medida promoveu mudanças para a economia brasileira e aumentou a 
influência dos ingleses no comércio de nosso país. Em 8 de março, a corte portuguesa 
chegou ao Rio de Janeiro, seguida de outras embarcações que tinham se perdido durante a 
viagem. A presença da família real aqui, ainda, trouxe transformações significativas que 
adiantaram o percurso do Brasil na direção da independência. 
Por Daniel Neves Silva 
O TROPEIRISMO NO PARANÁ 
Após a diminuição considerável da atividade de mineração, em vista daescassez dos 
veios auríferos e da descoberta das Minas Gerais, Curitiba e região foram gradualmente se 
adaptando às novas atividades como a criação e o comércio de gado, e a incipiente 
extração da erva-mate. Porém o comércio de gado dependia muito de Minas Gerais e a 
crise deste mercado acabou de vez com a circulação de riquezas na região, afastando a 
cidade de Curitiba e arredores da rota comercial da época. (DUDEQUE, 1995, p.116-117) 
 
A cidade de Curitiba nesse contexto não passava de um agrupamento de casas de 
moradores das redondezas, que as ocupavam somente nos dias de festas e deveres 
religiosos. Não possuía mais do que dez ruas, de traçado irregular agrupadas em torno da 
Praça Matriz, sem iluminação pública e localizada entre os rios Belém e Ivo. A necessidade 
de buscar uma nova alternativa econômica para o Estado, ou melhor para a 5 comarca da 
província de São Paulo foi a conquista e exploração do território dos Campos Gerais. 
 
As principais ocupações nos Campos Gerais foram feitas pelos "homens ricos" de São 
Paulo, Santos e Paranaguá, e não possuíam um caŕater de colonização e povoamento. As 
primeiras posses foram feitas simplesmente como um negócio a ser explorado 
comercialmente para abastecer São Paulo e as áreas de mineração nas Minas Gerais. As 
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sesmeiras dos Campos Gerais paranaenses, procuravam se localizar às margens do 
caminho de Curitiba-Sorocaba-São Paulo. 
 
Sendo que Curitiba ficava à margem. A cidade só começou a ter lucros com a conquista do 
centro e norte dos Campos Gerais, devido a abertura da estrada de Viamão-Sorocaba. Essa 
abertura propiciou a conquita dos campos ao Sul de Curitiba tendo como centro a Lapa. O 
tropeirismo "consistia em comprar as muladas no Rio Grande, no Uruguai, na Argentina, 
conduzi-las em tropas, uma caminhada de três meses pela estrada do Viamão, inverná-las 
por alguns meses nos campos do Paraná, e vendê-las na grande feira anual de Sorocaba, 
onde vinham comprá-las paulistas, mineiros, e fluminenses‖. (BALHANA; MACHADO; 
WESTPHALEN, 1969, p. 65) 
 
Depois da segunda metade do século XVIII é que a região começou realmente a ser 
povoada, e isso aconteceu no rastro do tropeiro. Em 1772, na extensão toda dos Campos 
Gerais, desde de Itararé, no norte, até a Lapa, no Sul, podíamos somar cerca de 50 
fazendas e em torno de 125 sítios que povoavam a região. A estrada das tropas servia 
como eixo, e ao longo dela destacavam-se como povoações as cidade de Ponta Grossa, 
Palmeira, Castro, Imbituba e a Lapa. 
 
Sob a base da grande propriedade de terras de campo natural, da criação de gado, do 
tropeirismo e da invernagem, e do trabalho escravo de índios e negros, caracterizou-se no 
século XIX, a classe dominante regional, configurada em famílias fazendeiras, vivendo em 
terras e detendo o poder político local e regional por meio de oligarquias parentais. É nesse 
período que florescem as cidades dos planaltos paranaenses: Castro, Ponta Grossa, 
Palmeira, Lapa, Guarapuava, Palmas, todas elas nos roteiros das tropas, fazendas e das 
invernadas. (BALHANA; MACHADO; WESTPHALEN, 1969, p. 65) 
 
O ouro das Minas Gerais foi nos últimos anos do século XVII o ponto alto da colônia. O 
Brasil era o maior produtor do metal. E isso atingiu o Paraná, agora de forma diferente da 
exploração do ouro de Paranguá e região. As minas preciosas precisavam em grande 
escala de bois e cavalos (muares em especial) para transportar o ouro até o Porto do Rio de 
Janeiro e de lá receber as cargas que importava. E o gado estava nos Pampas. O Caminho 
de Viamão, atravessava os planaltos dos atuais três estados do sul, e ligava o Rio Grande à 
São Paulo. Por mais de 100 anos desfilaram por esse caminho tropas e tropeiros. Ele 
cortava os campos , inclusive Curitiba, que passaram a ter utilidade como postos de 
recuperação do gado, que chegava extenuado após uma longa jornada. Assim a pecuária 
passa a dominar a economia regional. 
 
As fronteiras dos Campos Gerais foram ampliadas, as atividades econômicas paralelas, em 
função do ciclo se desenvolveram, e com a decadência da exploração do ouro, no final do 
século XVIII o tropeirismo entrou em recessão. Mas ainda não era o fim, pois com a 
expansão da economia cafeeira (após a independência do Brasil) o tropeirismo ganhou 
novo fôlego e novos mercados, chegando ao seu apogeu em meados do século XIX. O 
tropeirismo paranaense não busca agora gado somente no Rio Grande do Sul, ele também 
os busca na província argentina de Corrientes. O ciclo dos tropeiros chega ao fim definitivo 
nos fins do século XIX, com a construção das rodovias em Minas Gerais, Rio de Janeiro e 
São Paulo. 
 
A economia fica estagnada e a subsistência passa a ser a atividade principal. A pecuária 
surge também como uma nova economia, e podemos dizer que ela assim como o 
tropeirismo teve um papel importante no povoamento do Paraná, pois devido a eles 
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surgiram vários arraiais e vilas. 
 
AS RELAÇÕES DE TRABALHO NA ECONOMIA CAFEEIRA 
 
 A história da economia durante o Segundo Reinado perpassa inevitavelmente pelo 
processo de expansão de um novo gênero agrícola: o café. Desde os meados do 
século XVIII esse produto era considerado uma especiaria entre os consumidores 
europeus. Ao longo desse período, o seu consumo ganhou proporções cada vez mais 
consideráveis. De acordo com alguns estudiosos, essa planta chegou ao Brasil pela 
Guiana Francesa nas mãos do tenente-coronel Francisco de Melo Palheta. 
 
Na segunda metade do século XVIII, por volta de 1760, foram registrados os primeiros 
relatos noticiando a formação de plantações na cidade do Rio de Janeiro. Na região 
da Baixada Fluminense as melhores condições de plantio foram encontradas ao 
longo de uma série de pântanos e brejos ali encontrados. No final desse mesmo 
século, as regiões cariocas da Tijuca, do Corcovado e do morro da Gávea estavam 
completamente tomadas pelas plantações de café. 
 
O pioneirismo das plantações cariocas alcançou toda a região do Vale do Paraíba, 
sendo o principal espaço de produção até a década de 1870. Reproduzindo a mesma 
dinâmica produtiva do período colonial, essas plantações foram sustentadas por 
meio de latifúndios monocultores dominados pela mão-de-obra escrava. As 
propriedades contavam com uma pequena roça de gêneros alimentícios destinados 
ao consumo interno, sendo as demais terras inteiramente voltadas para a produção 
do café. 
 
A produção fluminense, dependente de uma exploração sistemática das terras, logo 
começaria a sentir seus primeiros sinais de crise. Ao mesmo tempo, a proibição do 
tráfico de escravos, em 1850, inviabilizou os moldes produtivos que inauguraram a 
produção cafeeira do Brasil. No entanto, nesse meio tempo, a região do Oeste 
Paulista ofereceu condições para que a produção do café continuasse a crescer 
significativamente. 
 
Os cafeicultores paulistas deram uma outra dinâmica à produção do café 
incorporando diferentes parcelas da economia capitalista. A mentalidade fortemente 
empresarial desses fazendeiros introduziu novas tecnologias e formas de plantio 
favoráveis a uma nova expansão cafeeira. Muitos deles investiam no mercado de 
ações, dedicavam-se a atividades comerciais urbanas e na indústria. Para suprir a 
falta de escravos atraíram mão-de-obra de imigrantes europeus e recorriam a 
empréstimos bancários para financiar as futuras plantações. 
 
O curto espaço de tempo em que a produção cafeeira se estabeleceu foi suficiente 
para encerrar as constantes crises econômicas observadas desde o Primeiro 
Reinado. Depois de se fixar nos mercados da Europa, o café brasileiro também 
conquistou o paladar dos norte-americanos, fazendo com que os Estados Unidos se 
tornassem

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