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PEOV 04 - Tipos de revestimentos asfalticos 6(1)

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24/08/2018
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ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfalto
Tipos de Revestimentos 
Asfálticos
ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfalto
Revestimentos Asfálticos
Na maioria dos pavimentos brasileiros usa-se como 
revestimento:
 uma mistura de agregados minerais de vários tamanhos 
e várias fontes com ligantes asfálticos, 
 que de forma adequadamente proporcionada e 
processada garantam ao pavimento executado os 
requisitos de:
 impermeabilidade, flexibilidade, estabilidade, durabilidade, 
resistência à derrapagem, resistência à fadiga e resistência 
à fratura na tração térmica,
 de acordo com o clima e o tráfego previstos para o 
local.
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Requisitos Técnicos
 Os requisitos técnicos e de qualidade de um 
pavimento asfáltico serão atendidos
 com um projeto adequado de estrutura do pavimento; 
 com projeto de dosagem da mistura asfáltica 
compatível com as outras camadas escolhidas.
 Esta dosagem passa:
 pela escolha adequada de materiais dentro dos 
requisitos comentados nas aulas anteriores, 
 proporcionados de forma a atenderem padrões e 
critérios pré-estabelecidos de comportamento 
mecânico e desempenho.
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Volumetria
Vv
VAM
VCB
RBV=VCB/VAM
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PESOS
AR
Vazios do Agregado cheios c/ Asfalto
ASFALTO
AGREGADO
PAR
PASF
PT
VAR VAR
VAM
VL VASF
VL-EF
VL-ASF
VAGR-EF
VAGR-ASF
VMM
VT = 1
VT 
RELAÇÕES DE PESO – VOLUME PARA CONCRETOS ASFÁLTICOS
Vv
VAM
VCB
RBV=
VCB/VAM
Volumetria
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ASFALTO ABSORVIDO
VOLUME DE VAZIOS 
PREENCHIDO 
COM ASFALTO 
VAZIOS PERMEÁVEIS A ÁGUA
VAZIOS DE AR VOLUME DE AGREGADO
VOLUME DE VAZIOS 
NÃO PREENCHIDO 
COM ASFALTO 
ASFALTO EFETIVO
VAZIOS IMPERMEÁVEIS
Volumetria
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Tipos de Revestimentos 
Asfálticos
 Nos casos mais comuns, até um determinado volume 
de tráfego, um revestimento asfáltico de um 
pavimento novo pode ser composto por um único tipo 
de mistura asfáltica. 
 Neste caso esta mistura pode se distinguir:
 quanto ao local de fabricação, como obtida em usina 
específica (misturas usinadas) ou preparada na 
própria pista (tratamentos superficiais); 
 quanto à temperatura de misturação: misturas a 
quente (uso de CAP) ou a frio (uso de EAP);
 as misturas usinadas ainda podem ser separadas, 
quanto à composição granulométrica, em densas ou 
abertas ou descontínuas.
ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfalto
Tipos de Revestimentos 
Asfálticos
 Em casos de recomposição da capacidade 
estrutural ou funcional, além destes tipos descritos, 
é possível o uso de outros tipos de misturas 
asfálticas
 que se processam em usinas móveis especiais, que 
promovem a mistura agregados-ligante 
imediatamente antes da colocação no pavimento, 
podendo ser separadas em:
• misturas novas relativamente fluidas (lama asfáltica e 
microrrevestimento); e
• misturas recicladas com uso de fresadoras –
recicladoras.
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Tipos de Revestimentos 
Asfálticos
 Tipos de revestimentos asfálticos:
 misturas usinadas e fabricadas na pista.
 Misturas usinadas a quente e a frio:
 densas: concreto asfáltico, areia-asfalto, pré-misturado a frio;
 descontínuas: SMA, porosa, “gap-graded”.
 Fabricadas na pista:
 tratamentos superficiais por penetração. 
 Microrrevestimentos. 
 Lama asfáltica. 
 Misturas recicladas:
 usinadas ou fabricadas na pista.
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Misturas Usinadas a Quente
Exemplo de usina para mistura asfáltica a quente
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Vibroacabadora de Distribuição 
da Massa Asfáltica
ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfalto
Exemplo de Vibroacabadora
Atualiza��o - 1� Sem 2010\ATUALIZA��O - Fotos Sultepa - Marcelo Pinto 1� SEM-2010\V�DEOS\BR-287\EXECU��O CBUQ 01.MPG
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Exemplo de Rolo Compactador
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Rolos Compactadores 
de Pneus e Liso
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Misturas Usinadas a Frio
ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfalto
Misturas Asfálticas a Frio 
aplicação
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Microrrevestimento a frio
(Fotos: BR Distribuidora)
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Recicladora in situ
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31% CAP
com aditivos
9% CAP 
especiais
60% CAP 
modificado
Uso de Ligantes Asfálticos 
no Mundo
96% CAP 
convencional
4% CAP não convencional
7% asfalto 
borracha
78% 
elastomérico
13% 
plastomérico
2% outros
fonte: PIARC 1998
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Comparação de Granulometria
aberto
(open graded)
descontínuo
(gap graded)
Bem-graduado 
ou denso
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Exemplo de CA Denso e Aberto
Falta uma foto de CPA (esqueci)
Mistura Densa – Concreto asfáltico
Corpo-de-prova de laboratório
Mistura Aberta – camada 
porosa de atrito
corpo-de-prova de pista
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Camadas de revestimento asfáltico
Mistura asfáltica usinada 
a quente aberta 
( revestimento drenante)
Concreto asfáltico denso
Concreto asfáltico aberto 
como “binder” ou camada 
de ligação
Uma composição de revestimento
de via de alto volume de tráfego
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Aplicação de CA
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Camada Porosa de Atrito 
sobre CA
(Leite,2002)
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Misturas Usinadas Especiais
 SMA – uso de faixa granulométrica descontínua, porém 
de mistura densa, e CAP modificado por polímero.
 CPA – uso de faixa granulométrica aberta e CAP 
modificado por polímero; alto volume de vazios para 
proporcionar alta permeabilidade.
 Descontínua densa “gap- graded” – faixa 
granulométrica especial que resulta em textura aberta 
ou rugosa, que tem sido utilizada comumente com 
asfalto –borracha.
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SMA
Stone Matrix Asphalt
(Matriz Pétrea Asfáltica)
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Mistura Asfáltica SMA
Definição e princípio de funcionamento:
 Mistura de graduação descontínua, densa, a quente;
 Grande proporção de agregado graúdo (≥ 70%);
 Esqueleto mineral responsável pelo contato grão/grão 
(resistência e dissipação do carregamento);
 Formação do mástique asfáltico (durabilidade): 
ligante asfáltico + fíler + finos minerais (fração areia) + 
fibras.
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Mistura Asfáltica SMA
Detalhe do esqueleto mineral da mistura SMA
mástique asfáltico:
ligante asfáltico + fíler + 
finos minerais + fibras
agregados graúdos
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Materiais do SMA
Matriz Pétrea
fíler
Fração 
+ areia + asfalto
Mástique
+
SMA
Apud Horst Erdlen, 2004
Fibras
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Comparação de Materiais 
SMA versus CA
Foto: Horst Erdlen
SMA
CA
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Exemplo de Composição Granulométrica 
SMA Via Anchieta D 0/11S
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Algumas Aplicações da 
Mistura Asfáltica SMA
 Vias com alta freqüência de caminhões;
 Interseções;
 Em áreas de carregamento e descarregamento 
de cargas;
 Em rampas, pontes, paradas de ônibus, faixas 
de ônibus;
 Pistas de aeroporto;
 Estacionamentos;
 Portos.
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Alemanha: Uso de SMA 
em Pátios de Portos
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SMA Aeroporto Frankfurt
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SMA Autódromo de Silvestone
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Exemplo de Estrutura de 
Pavimento na Alemanha
4 cm de SMA camada de 
rolamento
8 cm de camada de 
ligação
22 cm de base asfáltica
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Características de Desempenho 
da Mistura Asfáltica SMA
 Boa estabilidade a elevadas temperaturas;
 Boa flexibilidade a baixas temperaturas;
 Elevada resistência ao desgaste;
 Elevada adesividade entre os agregados minerais e o 
ligante;
 Boa resistência a derrapagem devido à macrotextura 
da superfície de rolamento;
 Redução do “spray” ou borrifo de água;
 Redução do nível de ruído.
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Exemplo de Redução 
de “Spray”
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Exemplo de Redução de “Spray”
e Reflexão dos faróis
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Camada Porosa de Atrito
Concreto Asfáltico Drenante
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Camada Porosa de Atrito
Drenante
 Reduz o risco de hidroplanagem ou aquaplanagem;
 Aumenta a aderência do pneu/pavimento;
 Reduz as distâncias de frenagem sob chuva;
 Reduz os níveis de ruído do tráfego;
 Aumenta a segurança, reduzindo o número de 
acidentes;
 Diminui o spray ou cortina de água durante chuvas.
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Camada Porosa de Atrito
Aumento da 
distância de 
visibilidade e 
diminuição da 
cortina de água
 
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Camada Porosa de Atrito
Pista de pouso do Aeroporto Santos Dumont Rio de Janeiro
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Gap-graded
Mistura Asfáltica Descontínua
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Misturas Descontínuas Gap-graded
• GAP GRADED/CALTRANS com Asfalto 
Borracha: Mistura Descontínua amplamente 
utilizada na Califórnia em serviços de 
pavimentação com Asfalto-Borracha. 
• No Brasil, essa mistura com Asfalto-Borracha, 
já foi utilizada por várias concessionárias, 
destacando a Ecovias com extensa e bem 
sucedida obra no sistema Anchieta/Imigrantes.
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Misturas Descontínuas Gap-graded
Definição
• Mistura executada a quente em usina apropriada, constituída de 
agregado graúdo, agregado miúdo, material de enchimento 
(fíler) em granulometria descontínua e ligante asfáltico 
modificado por borracha moída de pneus, devendo ser 
espalhada e compactada a quente.
Finalidade
• Obtenção de camada de alta resistência à deformação 
permanente e melhoria das condições de aderência em pista 
molhada.
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Execução do Gap-graded
Gap-graded – camada acabada
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Tratamentos Superficiais
http://www.petrobras.com.br/
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Tratamentos Superficiais
 Aplicação de ligantes asfálticos e agregados sem 
mistura prévia na pista, com posterior 
compactação, que promove o recobrimento 
parcial e a adesão entre agregados e ligantes.
 Podem ser:
 TS – tratamento superficial simples
 TSD - tratamento superficial duplo
 TST - tratamento superficial triplo
 TAP - tratamento superficial de condição particular 
contra pó
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Tratamento 
Superficial
Processo de 
aplicação
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Tratamento superficial
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Tratamentos Superficiais 
Especiais
São incluídos na família dos Tratamentos Superficiais:
 Capa selante: selagem de um revestimento betuminoso por 
espalhamento de ligante betuminoso, com ou sem cobertura de 
agregado miúdo. Freqüentemente usada como última camada 
em tratamento superficial múltiplo.
 Tratamento superficial primário: TAP (anti-pó) de estradas de 
terra ou de revestimento primário, por espalhamento de ligante 
de baixa viscosidade, com cobertura de agregado miúdo.
 Lama asfáltica: capa selante por argamassa pré-misturada.
 Macadame betuminoso por penetração direta: espalha-se 
primeiro o agregado e depois o ligante betuminoso. Inicia-se 
pela aplicação do agregado mais graúdo.
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Anti-pó
Tratamentos Superficiais 
Especiais
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Principais funções do Tratamento Superficial:
 Proporcionar uma camada de rolamento de pequena espessura, 
porém, de alta resistência contra desgaste;
 Impermeabilizar o pavimento;
 Proteger a infra-estrutura do pavimento;
 Proporcionar um revestimento anti-derrapante;
 Proporcionar um revestimento de alta flexibilidade que possa 
acompanhar deformações relativamente grandes da infra-
estrutura.
 Devido a sua pequena espessura:
 não aumenta substancialmente a resistência estrutural do 
pavimento;
 não corrige irregularidades (longitudinais ou transversais) da pista.
Tratamento Superficial
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 Lama asfáltica: mistura fluida de EAP e agregado miúdo 
utilizada para recuperação funcional de pavimentos 
deteriorados ou como capa selante de TS.
 microrrevestimento: mistura fluida de emulsão asfáltica 
modificada por polímero e processada em usina especial 
móvel. Utilizada em:
 Recuperação funcional de pavimentos deteriorados;
 Capa selante;
 Revestimento de pavimentos de baixo volume de tráfego;
 Camada intermediária anti-reflexão de trincas em projetos de 
reforço estrutural.
Misturas in situ especiais
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Misturas in situ especiais
Microrrevestimento 
asfáltico a frio
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Misturas in situ especiais
Microrrevestimento 
asfáltico a frio
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Misturas in situ especiais
Microrrevestimento 
asfáltico a frio
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 Fonte: Programa Asfalto na Universidade – Abeda / Petrobrás
Autores:
 Liedi Légi Bariani Bernucci - Universidade de São Paulo
 Jorge Augusto Pereira Ceratti - Universidade Federal do Rio 
Grande do Sul
 Laura Maria Goretti da Motta - Universidade Federal do Rio de 
Janeiro
 Jorge Barbosa Soares - Universidade Federal do Ceará

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