NBRISO10545-3 Determinação da absorção de água

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ABNT NBR ISO 10545-3:2020
ABNT NBR
ISO
10545-3
Segunda edição
22.07.2020
Placas cerâmicas 
Parte 3: Determinação da absorção de água, 
porosidade aparente, densidade relativa aparente 
e densidade aparente
Ceramic tiles 
Part 3: Determination of water absorption, apparent porosity, apparent 
relative density and bulk density
NORMA
BRASILEIRA
ICS 91.100.23 ISBN 978-65-5659-388-3
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Sumário Página
Prefácio Nacional ...............................................................................................................................iv
Introdução ...........................................................................................................................................vi
1 Escopo ................................................................................................................................1
2 Referências normativas .....................................................................................................1
3	 Termos	e	definições ...........................................................................................................1
4 Princípio ..............................................................................................................................1
5 Aparelhagem .......................................................................................................................1
6 Corpos de prova .................................................................................................................2
6.1 Amostragem .......................................................................................................................2
6.2 Corte de amostra ................................................................................................................3
6.2.1 Generalidades .....................................................................................................................3
6.2.2 Placas menores ou iguais a 400 cm2 ................................................................................................3
6.2.3 Placas maiores que 400 cm2 e menores ou iguais a 3 600 cm2, onde x e y > 20 cm .....4
6.2.4 Placas maiores que 400 cm2 e menores ou iguais a 3 600 cm2, onde apenas y	≤	20	cm ....4
6.2.5 Placas maiores que 3 600 cm2 .............................................................................................................5
7 Procedimento .....................................................................................................................6
7.1 Preparação da amostra ......................................................................................................6
7.2 Impregnação com água .....................................................................................................7
7.3 Peso suspenso ...................................................................................................................7
8 Expressão dos resultados .................................................................................................8
8.1 Absorção de água ..............................................................................................................8
8.2 Porosidade aparente ..........................................................................................................8
8.3 Densidade relativa aparente ..............................................................................................8
8.4 Densidade aparente ...........................................................................................................8
9 Relatório de ensaio ............................................................................................................9
Figuras
Figura 1 – Esquema de corte para placas menores ou iguais a 400 cm2 ..............................................4
Figura 2 – Esquema de corte para placas maiores que 400 cm2 e menores ou iguais a 3 600 cm2, 
onde x e y > 20 ....................................................................................................................4
Figura 3 – Esquema de corte para placas maiores que 400 cm2 e menores ou iguais a 3 600 cm2, 
onde y	≤	20	cm ....................................................................................................................5
Figura 4 – Esquema de cortes para placas maiores que 3 600 cm2 .........................................................6
Tabelas
Tabela 1 – Amostragem.......................................................................................................................2
Tabela 2 – Exemplos de amostragem para diferentes tamanhos comuns ....................................3
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Prefácio Nacional
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas 
Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos 
de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são 
elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas pelas partes interessadas no tema objeto 
da normalização.
Os Documentos Técnicos internacionais adotados são elaborados conforme as regras da 
ABNT Diretiva 3.
A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais direitos 
de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados à ABNT 
a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).
Os Documentos Técnicos ABNT, assim como as Normas Internacionais (ISO e IEC), são voluntários 
e não incluem requisitos contratuais, legais ou estatutários. Os Documentos Técnicos ABNT não 
substituem Leis, Decretos ou Regulamentos, aos quais os usuários devem atender, tendo precedência 
sobre qualquer Documento Técnico ABNT.
Ressalta-se que os Documentos Técnicos ABNT podem ser objeto de citação em Regulamentos 
Técnicos. Nestes casos, os órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar 
as datas para exigência dos requisitos de quaisquer Documentos Técnicos ABNT.
A ABNT NBR ISO 10545-3 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Placas Cerâmicas (ABNT/CB-189), 
pela Comissão de Estudo de Placas Cerâmicas para Revestimento (CE-189:000.001). O Projetode 
Revisão circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 06, de 08.06.2020 a 07.07.2020.
A ABNT NBR ISO 10545-3 é uma adoção idêntica, em conteúdo técnico, estrutura e redação, 
à ISO 10545-3:2018, que foi elaborada pelo Technical Committee Ceramic Tiles (ISO/TC 189).
A ABNT NBR ISO 10545-3 cancela e substitui a ABNT NBR 13818:1997.
A ABNT NBR ISO 10545-3:2020 cancela e substitui a ABNT NBR ISO 10545-3:2017, a qual foi 
tecnicamente revisada.
As principais alterações em relação à edição anterior são as seguintes:
 — a impregnação das amostras é feita apenas por vácuo;
 — o método de fervura para impregnação das amostras foi removido;
 — diretrizes de amostragem de acordo com a dimensão das placas foram fornecidas.
A ABNT NBR ISO 10545, sob o título geral “Placas cerâmicas”, tem previsão de conter as seguin- 
tes partes:
 — ABNT NBR ISO 10545 – Parte 1: Amostragem e critérios para aceitação
 — ABNT NBR ISO 10545 – Parte 2: Determinação das dimensões e qualidade superficial
 — ABNT NBR ISO 10545 – Parte 3: Determinação da absorção de água, porosidade aparente, 
densidade relativa aparente e densidade aparente
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 — ABNT NBR ISO 10545 – Parte 4: Determinação da carga de ruptura e módulo de resistência à flexão
 — ABNT NBR ISO 10545 – Parte 5: Determinação da resistência ao impacto pela medição do 
coeficiente de restituição
 — ABNT NBR ISO 10545 – Parte 6: Determinação da resistência à abrasão profunda para placas 
não esmaltadas
 — ABNT NBR ISO 10545 – Parte 7: Determinação da resistência à abrasão superficial para placas 
esmaltadas
 — ABNT NBR ISO 10545 – Parte 8: Determinação da expansão térmica linear
 — ABNT NBR ISO 10545 – Parte 9: Determinação da resistência ao choque térmico
 — ABNT NBR ISO 10545 – Parte 10: Determinação da expansão por umidade
 — ABNT NBR ISO 10545 – Parte 11: Determinação da resistência ao gretamento de placas esmaltadas
 — ABNT NBR ISO 10545 – Parte 12: Determinação da resistência ao congelamento
 — ABNT NBR ISO 10545 – Parte 13: Determinação da resistência química
 — ABNT NBR ISO 10545 – Parte 14: Determinação da resistência ao manchamento
 — ABNT NBR ISO 10545 – Parte 15: Determinação de cádmio e chumbo presentes nas placas 
cerâmicas esmaltadas
 — ABNT NBR ISO 10545 – Parte 16: Determinação de pequenas diferenças de cor
O Escopo em inglês da ABNT NBR ISO 10545-3 é o seguinte:
Scope
This document specifies a method for determining water absorption, apparent porosity, apparent 
relative density and bulk density of ceramic tiles. This method is applicable to classification of tiles and 
product specifications.
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Introdução
Para placas cerâmicas, a absorção de água é usada para classificar os produtos. Este documento 
descreve os procedimentos para a medição da absorção de água e propriedades relacionadas, utilizando 
a clássica técnica de Arquimedes. A impregnação da porosidade aberta é obtida apenas por um método 
a vácuo. São fornecidas acomodações para placas cerâmicas grandes ou com formatos irregulares.
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Placas cerâmicas 
Parte 3: Determinação da absorção de água, porosidade aparente, 
densidade relativa aparente e densidade aparente
1 Escopo
Este documento especifica um método para determinação da absorção de água, porosidade aparente, 
densidade relativa aparente e densidade aparente de placas cerâmicas. Este método é aplicável 
à classificação das placas e especificações do produto.
2 Referências normativas
Não há referências normativas neste documento.
3 Termos	e	definições
Nenhum termo e definição está listado neste documento.
A ISO e a IEC mantêm bases de dados terminológicos para uso em normalização nos seguintes endereços:
 — ISO Online browsing platform: disponível em http://www.iso.org/obp
 — IEC Electropedia: disponível em http://www.electropedia.org/ 
4 Princípio
Impregnação de placas secas com água, seguida da suspensão em água. Cálculos das propriedades 
enumeradas usando a relação entre massas seca, saturada e suspensa.
5 Aparelhagem
5.1 Estufa, com capacidade de operar a (110 ± 5) °C. Micro-ondas, infravermelho ou outros siste-
mas de secagem podem ser usados, desde que os mesmos resultados sejam obtidos.
5.2 Balança, com exatidão de 0,01 % da massa do corpo de prova.
5.3 Água destilada ou deionizada.
5.4 Dessecador.
5.5 Pano	de	microfibra.
5.6 Estrutura	de	arame,	fios	ou	cesta,	capaz de suportar os corpos de prova debaixo da água para 
a medida de massa suspensa.
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5.7 Suporte de vidro, ou recipiente similar, com tamanho e formato tais que a amostra, quando sus-
pensa pela estrutura de arame (5.6) que está conectada à balança (5.2), seja completamente imersa 
em água, de forma que os corpos de prova e a estrutura de arame fiquem completamente livres de 
contato com qualquer parte do recipiente.
5.8 Câmara de vácuo e sistema de vácuo, com capacidade suficiente para acomodar os corpos de 
prova e evacuar a uma pressão de (10 ± 5) kPa [(91 ± 5) kPa abaixo da pressão atmosférica padrão 
de 101 kPa], por 30 min.
6 Corpos de prova
6.1 Amostragem
A amostragem deve ser realizada de acordo com a dimensão das placas, conforme relatado na Tabela 1. 
Na Tabela 2, alguns exemplos de diferentes tamanhos comuns são relatados. O número de amostras 
a serem ensaiadas para cada placa e o número de placas são função da dimensão da placa. Placas 
e amostras relevantes não podem conter danos visíveis ou trincas antes do ensaio e não podem ter 
sido previamente ensaiadas. Qualquer material solto ou contaminante deve ser removido. Isso inclui 
qualquer tela, papel e adesivo que tenha sido aplicado às pastilhas.
Quando a massa de cada placa individual for inferior a 50 g, um número suficiente de placas deve ser 
ensaiado para que cada corpo de prova alcance uma massa de 50 g a 100 g. Para essas amostras, 
6.2 não é aplicável.
Tabela 1 – Amostragem
Área máxima A
cm2
Parágrafo de 
referência para 
corte de corpos 
de prova
Nº de corpos 
de prova por 
placa a ser 
ensaiado
Nº total 
de placas
Nº total 
de corpos 
de prova
A ≤ 400 6.2.2 1 5 5
400 < A ≤ 3 600
(com x e y > 20 cm)
6.2.3 1 5 5
400 < A ≤ 3 600
(com lado menor y ≤ 20 cm, 
e lado maior x < 100 cm)
6.2.4 1 5 5
400 < A ≤ 3 600
(com lado menor y ≤ 20 cm, 
e lado maior x ≥ 100 cm)
6.2.4 2 5 10
A > 3 600
(com lado menor y ≤ 20 cm, 
e lado maior x ≥ 100 cm)
6.2.5 2 3 6
A > 3 600
(com lado maior y > 20 cm)
6.2.5 4 3 12
NOTA Para placas não retangulares, considerar a área do retângulo mínimo no qual a placa pode ser encaixada.
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Tabela 2 – Exemplos de amostragem para diferentes tamanhos comuns
Área máxima A
cm2
Exemplo 
de tamanho 
nominal
cm
Nº de corpos 
de prova por 
placa a ser 
ensaiada
Nº total 
de placas
Nº total de 
corpos de 
prova
400 20 × 20 1 5 5
600 10 × 60 1 5 5
900 30 × 30 1 5 5
1 350 15 × 90 1 5 5
2 160 18 × 120 2 5 10
2 250 15 × 150 2 5 10
2 500 50 × 50 1 5 5
3 600 60 × 60 1 5 5
4 500 18 × 250 2 3 6
8 100 90 × 90 4 3 12
7 200 60 × 120 4 3 12
16 200 90 × 180 4 3 12
14 400 120 × 120 4 3 12
28 800 120 × 240 4 3 12
30 000 100 × 300 4 3 12
> 30 000 120 × 300 4 3 12
6.2 Corte de amostra
6.2.1 Generalidades
Cada placa deve ser cortada em peças menores, conforme descrito em 6.2.2 a 6.2.5, onde alguns 
exemplos comuns são relatados. O corte de corpos de prova deve consistir em marcar com a vídea e 
romper, ou serrar, quando impossível, marcar com a vídea e romper com o equipamento convencional 
de corte de placas (como pode ser o caso de placas de porcelanato altamente texturizadas e estru-
turadas). O corte pode ser realizado na fábrica, seguindo os critérios de amostragem descritos, onde 
o corpo de prova a ser cortado deve ser no mínimo 10 cm maior em cada lado cortado. Para facilitar 
o ensaio, o corte deve ser feito não mais do que 4 h antes dos corpos de prova serem colocados na 
estufa. Os corpos de prova devem ser mantidos limpos sem material contaminante após o corte.
6.2.2 Placas menores ou iguais a 400 cm2
As amostras devem ser cortadas ao meio, dentro de 1 cm. As amostras devem ser cortadas perpen-
dicularmente ao lado mais longo, se a amostra tiver lados desiguais. Selecionar uma metade aleato-
riamente de cada amostra para ensaio (ver Figura 1).
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a) Lados iguais: x	≤	20	cm,	a = ½ x (dentro de 1 cm) 
b) Lados desiguais: x > y, a = ½ x (dentro de 1 cm)
Figura 1 – Esquema de corte para placas menores ou iguais a 400 cm2
6.2.3 Placas maiores que 400 cm2 e menores ou iguais a 3 600 cm2, onde x e y > 20 cm
Uma porção de 20 cm × 20 cm, dentro de 1 cm, deve ser cortada de um vértice de cada amostra de 
ensaio (ver Figura 2).
 
 
x > 20 cm, y > 20 cm, a = 20 cm (dentro de 1 cm)
Figura 2 – Esquema de corte para placas maiores que 400 cm2 e menores 
ou iguais a 3 600 cm2, onde x e y > 20
6.2.4 Placas maiores que 400 cm2 e menores ou iguais a 3 600 cm2, onde apenas y	≤	20	cm
Proceder da seguinte forma (a Figura 3 b) também se aplica às placas maiores que 3 600 cm2):
 — x < 100 cm, uma parte onde uma dimensão é igual a y e a outra dimensão é igual a 20 cm, dentro 
de 1 cm, deve ser cortada de cada amostra para ensaio (ver Figura 3 a)).
 — x ≥ 100 cm, duas partes onde uma dimensão é igual a y e a outra dimensão é igual a 20 cm, 
dentro de 1 cm, devem ser cortadas de cada amostra para ensaio (ver Figura 3 b)).
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a) x < 100 cm, y	≤	20	cm,	a = 20 cm (dentro de 1 cm)
 
b) x ≥ 100 cm, y	≤	20	cm, a = 20 cm (dentro de 1 cm)
NOTA A Figura 3 b) também se aplica às placas > 3 600 cm2.
Figura 3 – Esquema de corte para placas maiores que 400 cm2 e menores 
ou iguais a 3 600 cm2, onde y	≤	20	cm
6.2.5 Placas maiores que 3 600 cm2
Proceder da seguinte forma:
 — se y ≥ 40 cm, uma parte de 20 × 20 cm, dentro de 1 cm, deve ser cortada de quatro vértices de 
cada amostra para ensaio (ver Figura 4 a)).
 — se 20 < y < 40 cm, uma parte de 20 cm × y /2 cm, dentro de 1 cm, deve ser cortada de quatro vér-
tices de cada amostra para ensaio (ver Figura 4 b)).
 — se y ≤ 20 cm, duas partes em que uma dimensão é igual a y e a outra dimensão é igual a 20 cm, 
dentro de 1 cm, devem ser cortadas de cada amostra para ensaio (ver Figura 3 b)).
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a) x	≥	40	cm,	y	≥	40	cm,	a = 20 cm (dentro de 1 cm)
 
b) x	≥	40	cm,	20	<	y < 40 cm, a = 20 cm (dentro de 1 cm)
NOTA Ver também Figura 3 b).
Figura 4 – Esquema de cortes para placas maiores que 3 600 cm2
7 Procedimento
7.1 Preparação da amostra
Secar os corpos de prova até massa constante (ver NOTA) em estufa (5.1), regulada para um mínimo 
de 110 °C, não excedendo 160 °C por um mínimo de 24 h (ou qualquer outro tempo que tenha sido 
estabelecido para a estufa em uso, de forma que a massa das placas seja secada). A secagem dos 
corpos de prova e a determinação de suas massas podem ser feitas antes ou depois dos corpos de 
prova terem sido impregnados com água. Usualmente, a massa seca é determinada antes da impreg-
nação. Entretanto, se os corpos de prova forem frágeis ou se houver evidência de que partículas 
se soltaram durante a impregnação, os corpos de prova devem ser secos e pesados após a massa 
suspensa e a massa saturada terem sido determinadas. Neste caso, a segunda massa seca deve ser 
utilizada em todos os cálculos apropriados.
NOTA A massa constante é alcançada quando, após duas pesagens subsequentes, o peso final não altera 
mais do que 0,1 %. Amostras sendo ensaiadas diretamente após a sua fabricação podem ser consideradas 
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totalmente secas, desde que não tenham sido submetidas a processo algum de molhamento da amostra 
após a queima (como pode ocorrer nas operações de corte e polimento), e elas são colocadas em um 
dessecador rapidamente (geralmente dentro de não mais que 30 min da saída do forno), de forma que a umi-
dade não seja absorvida do ar ambiente, como pode ser confirmado pela pesagem até a massa constante 
após a impregnação.
Resfriar as placas no dessecador (5.4) sobre sílica-gel ou outro dessecante adequado, mas não ácido.
Pesar cada placa e determinar, com precisão de 0,01 % da massa, a massa, m1, de cada corpo de prova.
7.2 Impregnação com água
Colocar as placas verticalmente com um dos lados cortados voltado para o fundo, sem contato entre 
os corpos de prova e a câmara (5.8). Evacuar até uma pressão de (10 ± 5) kPa [(91 ± 5) kPa abaixo 
da pressão atmosférica padrão de 101 kPa] e manter durante (30 ± 2) min. Em seguida, mantendo 
o vácuo, adicionar lentamente água suficiente, levando não mais do que 10 min para cobrir as placas 
em pelo menos 5 cm. Liberar o vácuo e deixar as placas permanecerem submersas por (15 ± 2) min. 
Determinar a massa suspensa de acordo com 7.3. Após a determinação da massa suspensa, ou 
imediatamente após os (15 ± 2) min de imersão, se a massa suspensa não for determinada, enxugar 
cada amostra levemente com um pano de microfibra úmido para remover todas as gotas de água 
visíveis da superfície e determinar a massa saturada m2, de cada amostra, com precisão de 0,01 % 
da massa. Um pano de microfibra seco deve sersaturado com água igual a duas vezes o seu peso 
seco (por exemplo, um pano de 50 g é saturado com 100 g de água). Isto pode ser conseguido colo-
cando o pano em uma tigela, adicionando a quantidade necessária de água e apertando o pano para 
garantir que toda a água seja absorvida e que o tecido esteja saturado uniformemente sem qualquer 
área seca. A área facial do pano de microfibra deve ser de pelo menos 65 % da área facial total dos 
corpos de prova ensaiados (por exemplo, cinco corpos de prova de 20 cm × 20 cm requerem uma área 
de superfície de pano de microfibra de 1 300 cm2 ou mais). Múltiplos panos de microfibra podem ser 
usados para se obter a área facial de pano mínima requerida. O processo de secagem deve envolver 
levemente o corpo de prova em todos os lados e superfícies com o pano de microfibra úmido. Tomar 
cuidado para não secar excessivamente, pois isso pode introduzir erro ao retirar a água dos poros do 
corpo de prova. A determinação do peso deve ser realizada imediatamente após o processo de seca-
gem, para evitar erros devido à evaporação da água da amostra de ensaio.
Repetir conforme necessário até que todos os corpos de prova requeridos tenham sido ensaiados.
7.3 Peso suspenso
Após a impregnação sob vácuo dos corpos de prova, determinar, com exatidão de 0,01 % de massa, 
a massa m3 de cada corpo de prova suspenso em água. Pesar cada corpo de prova utilizando 
o suporte de arame, fios entrelaçados ou cesta (5.6) que é suspenso na balança (5.2). Antes de pesar, 
tarar a escala da balança com a estrutura de arame, fios entrelaçados ou cesta imersos na água na 
mesma profundidade que é utilizada quando os corpos de prova são pesados.
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8 Expressão dos resultados
8.1 Absorção de água
Nos cálculos a seguir, assume-se que 1 cm3 de água pesa 1 g, onde
m1 é a massa da placa seca;
m2 é a massa da placa impregnada pela imersão sob vácuo;
m3 é a massa da placa suspensa impregnada pela imersão sob vácuo.
Para cada placa, a absorção de água, Ev, expressa como a porcentagem de massa seca, é calculada 
usando a Equação 1:
( )2 1
1
100v
m mE
m
−= × (1)
8.2 Porosidade aparente
8.2.1 O volume externo, V, expresso em centímetros cúbicos, é calculado usando a Equação 2:
2 3V m m= − (2) 
8.2.2 O volume de poros abertos, V0, e o volume da porção impermeável, V1, expressos em centí-
metros cúbicos, são dados pelas Equações 3 e 4:
0 2 1V m m= − (3) 
1 1 3V m m= − (4) 
8.2.3 A porosidade aparente, P, expressa em porcentagem, é a relação entre o volume de poros 
abertos dos corpos de prova e o seu volume exterior. A porosidade aparente é calculada usando 
a Equação 5:
( )2 1100 m mP
V
−= × (5)
8.3 Densidade relativa aparente
A densidade relativa aparente, T, da porção impermeável do corpo de prova é calculada usando 
a Equação 6:
( )1 1 3T m m m= − (6)
8.4 Densidade aparente
A densidade aparente, B, expressa em gramas por centímetro cúbico, de um corpo de prova é o quo-
ciente da sua massa seca pelo seu volume exterior, incluindo os poros. A densidade aparente é cal-
culada usando a Equação 7:
1m B
V
= (7)
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9 Relatório de ensaio
O relatório de ensaio deve incluir as seguintes informações:
 a) referência a este documento (ABNT NBR ISO 10545-3);
 b) descrição das placas, incluindo as dimensões antes e depois da preparação dos corpos de prova; 
 c) para cada propriedade determinada, registrar os resultados para cada amostra individual ensaiada;
 d) para cada propriedade determinada, registrar o valor médio.
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