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Prof. Alfredo N. da Silva Fatec Itaquera Prof. Miguel Reale / 2022 Descrição: Laminação Processo de conformação mecânica que consiste em modificar a secção transversal de um perfil metálico na forma de barras, placas, chapas ou fios, pela passagem deste entre dois cilindros que giram em direções opostas e mesma velocidade, sendo que a distância entre eles deve ser menor que a espessura inicial da obra de trabalho a ser deformada. Histórico: Laminação O trabalho em metal é uma arte antiga, pode ser rastreada até os tempos pré-históricos, entre o quarto e quinto milênio a.C. Os antigos egípcios usavam a arte da fabricação de chapas de metal para produzir joias de ouro e prata de qualidade e beleza impressionantes. O ouro e prata seriam martelados com pedras até se tornarem lâminas finas que poderiam então ser trabalhadas. The Britsh Museum - Museum number EA14594. Histórico: Laminação Atribui-se a Leonardo da Vinci em 1.485 a criação do primeiro projeto de um laminador para conformar folhas de chumbo. Os conceitos básicos apresentados em seus livros e esboços ainda são os mesmos usados pelos laminadores modernos. Histórico: Laminação No inicio, a laminação era feita por pequenos cilindros, acionados manualmente e destinava-se a planificar metais macios como ouro, prata, estanho e chumbo para a elaboração de joias e obras de arte. Em máquinas posteriores, os homens passaram a girar uma cruz ou manivela ajustável, presa aos cilindros. Posteriormente, aproveitando-se da energia hídrica de um rio por meio de uma roda d’água, passou-se a laminar metais mais duros como o ferro. Tilt Hammers, uma operação laminação manual e movida a água - National Iron & Steel Heritage Museum. Histórico: Laminação Por volta do ano de 1.600, os laminadores já estavam em operação utilizando cilindros de diâmetro maior e movidos manualmente para materiais como o “ferro” que começava a ser introduzido como um metal laminado. Corte de placa – National Iron & Steel Heritage Museum. Histórico: Laminação Em 1.629 Giovanni Branca na obra Le Machine, (Roma, 1.629) apresenta a proposta de um laminador e forja movidos a gases quentes de um forno. Histórico: Laminação No final dos anos 1.700, surgiram os primeiros laminadores a quente, permitindo que o ferro se tornasse um material laminado mais popular e com a Revolução Industrial (1.760 a 1.840) criou-se uma demanda sem precedentes por ferro. Novas tecnologias para fabricar ferro e eventualmente aço, permitiram o uso destes metais em novos produtos, como maquinários, ferrovias e navios a vapor. Um homem trabalhando o metal (1.790-1.840) - Library of Congress. Histórico: Laminação No início do século XIX a estrutura do laminador já era essencialmente a atual: Consistindo de uma gaiola de ferro fundido resistente ou forjada, contendo dois cilindros de aço, possibilitando o ajuste da distância entre eles através de um conjunto de parafusos. Descrição: Laminação Cilindro vFv0 vR vR Gap do cilindro L αR h0 hF Zona de saídaZona de entrada Forças de fricção Peça A B Ponto neutro (ponto de não deslizamento) Torque a F F F F L Descrição: Laminação Cilindro vFv0 vR vR Gap do cilindro L αR h0 hF Zona de saída Zona de entrada Forças de fricção Peça A B Torque a F F F F L Cada cilindro entra em contato com o metal segundo o arco AB, chamado de ângulo de “contato” ou de “ataque” e a região entre os pontos A e B denomina- se de “zona de deformação”. 𝑐𝑜𝑠 𝛼 = 1 − ℎ0− ℎ𝐹 2𝑅 Descrição: Laminação Descrição: Laminação A laminação é atualmente o processo de conformação mecânica dos metais mais empregado no mercado dentre todos os demais processos. Mercado: Laminação Segundo o Instituto Aço Brasil, em 2.020, a produção de aço foi de 32,6 milhões de toneladas. Sendo 21,7 milhões de toneladas, ou seja 66,6% de todo o aço bruto produzido no Brasil foi conformado por laminação. Desses, 61,4% foram laminados em produtos planos e 38,6% em produtos longos. Processo: Laminação Características: A tensão predominante no processo é a compressão; Pode ser realizado de forma continua ou em etapas; Pode utilizar um conjunto ou mais ferramentas rotativas (cilindros de laminação); Pode ser realizado com ou sem ferramentas adicionais (e.g.: mandris, calços ou hastes etc...); Alcança-se as dimensões dos produtos semi- acabados ou o do próprio produto final; Os cilindros de laminação podem tanto ser motores ou movidos pelo próprio deslocamento do material em movimento (e.g.: lingotamento contínuo). Processo: Laminação Classificação Conforme a Cinemática: Laminação Longitudinal Transversal Cisalhante Laminação de Perfis: Laminação A laminação de perfis é sempre realizada a quente a partir de tarugos e pode ser feita através de: Cilindros de laminação; Utilizados para a fabricação de perfis geometricamente mais complexos; Laminadores universais. Utilizados para perfis com geometria mais simples. Tarugos Placas Blocos Geometria laminada intermediaria Geometria laminada final Perfis estruturais Trilhos Chapas Molas Barras Hastes Laminação Plana Vs. Não Plana: Laminação Laminador tipo Gray para perfis estruturais HLaminador Quadruo Laminação Plana: Laminação Laminação Plana: Laminação Cilindros Horizontais Cilindros Verticais Os laminadores universais combinam conjuntos de cilindros planos horizontais (responsáveis pela redução da espessura) e verticais (responsáveis pela manutenção da largura do material em processamento) permitindo assim, uma laminação plana sendo a distância entre eles, menor do que a espessura e largura inicial da obra. Fluxo de Trabalho Laminação Laminação Plana: Laminação Laminação Plana: Laminação Não Plana: Laminação Na laminação não plana os dois cilindros possuem superfícies com “canais” de maneira a forçarem uma conformação progressiva na chapa ou perfil, sendo a distância entre eles também menor do que a espessura inicial da obra. Laminação Não Plana: Laminação Laminação Não Plana: Laminação Laminação Não Plana: Laminação Laminação Não Plana: Laminação Laminação Não Plana: Laminação Laminação de acabamento: Laminação: 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5a 5b Laminação Não Plana: Laminação Laminação de acabamento: Laminação: 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5a 5b Processo: Laminação Órgãos Mecânicos de um Laminador: Laminação Os elementos fundamentais que constituem um laminador são apresentados abaixo e esse conjunto é chamado “cadeira de laminação”. Órgãos Mecânicos de um Laminador: Laminação Parafusos de ajuste Eixo de transmissão Redutores Motor elétrico Quadro de suporte Cilindros de laminação Mancais Órgãos Mecânicos de um Laminador: Laminação Eixos de transmissão Cardan Chapa Cilindro de apoio Cilindro de trabalho Órgãos Mecânicos de um Laminador: Laminação Um laminador consiste basicamente de cilindros, mancais, uma carcaça de ferro fundido chamada de gaiola ou quadro para fixar estes elementos, um motor e um redutor para fornecer a potência aos cilindros e controlar a velocidade de rotação. Mancais Quadro Cilindros Quadro “fechado” (vista lateral) Chapéu Quadro “aberto” (vista lateral) Parafusos de fixação do chapéu Órgãos Mecânicos de um Laminador: Laminação Quadro Cilindro de apoio Calços de apoio Calços de trabalho Revestimento do quadro Protetor do cilindro de apoio Protetor do cilindro de trabalho Revestimento protetor Revestimento do cilindro de trabalho Revestimento do cilindro de apoio Cilindro de trabalho Órgãos Mecânicos de um Laminador: Laminação Motor:Órgãos Mecânicos de um Laminador: Laminação Cilindro de laminação Motor Redutor Caixa de trabalho ou gaiola Caixa de engrenagens Órgãos Mecânicos de um Laminador: Laminação Redutor: As forças envolvidas no processo de laminação podem facilmente atingir milhares de toneladas, portanto é necessária uma construção robusta e rígida, além de motores e redutores de grande porte para fornecerem a potência necessária. Órgãos Mecânicos de um Laminador: Laminação Órgãos Mecânicos de um Laminador: Laminação Obra Forças Cilindro Straight Rolls A deformação dos cilindros de trabalho resulta em uma distribuição não uniforme da espessura do material, de modo que esta é maior na parte central e menor nas extremidades. O método mais comum para superar essa contingência é o emprego de “cilindros arqueados” (Cambered) em coroa (Crowned rolls). Crowned Rolls Órgãos Mecânicos de um Laminador: Laminação Os laminadores podem ser montados isoladamente ou em grupos, formando uma sequência de sucessivas cadeiras de laminação contínua para a produção de um produto específico e nesse caso são denominados de “trem de laminação” ou laminadores em “tandem”. Laminação Trem de Laminação: Laminação Trem de Laminação: Laminação Trem de Laminação: Ei EA<Ei EB<EA EC<EB Trem de Laminação: Laminação Cilindros de Laminação: Laminação Cilindros: Laminação Os cilindros de laminação são feitos de aço fundido ou forjado e compõem-se basicamente de três partes: Mesa, onde se realiza a laminação, a qual pode ser lisa ou possuir canais; Pescoços, onde se encaixam os mancais; Trevos ou garfos de acionamento. Mesa Pescoço Trevo Cilindros: Laminação Cilindro de apoio Cilindro de trabalho Trabalho: São sempre “dois” em cada cadeira e normalmente possuem um diâmetro menor do que os cilindros de apoio. São mais frequentemente trocados, pois estão sujeitos a um maior desgaste por estarem em contato direto com o material laminado, portanto estão mais sujeitos ao atrito e ao calor. Cilindros: Laminação Cilindro de apoio Cilindro de trabalho Apoio: São cilindros de maior diâmetro e resistência mecânica. Sua vida útil é bem maior do que a dos cilindros de trabalho, pois não estão sujeitos a um atrito tão elevado. Sua função básica é apoiar os cilindros de trabalho, evitando que estes flexionem, o que acarretaria uma variação dimensional no material laminado. Cilindros: Laminação Os cilindros são aquecidos pela ação da fricção com o material laminado a quente e desta forma é de grande importância o seu resfriamento adequado, sendo o processo feito usualmente através de jatos de uma emulsão d´água e óleo. Laminação Cilindros: As dimensões e propriedades mais adequadas para obtenção das condições ótimas de trabalho devem considerar: Dureza; Resistência ao desgaste; Resistência à tração; Rigidez; Tenacidade. Materiais para Fabricação de Cilindros: Laminação Sequência de Operações de Fabricação: 1. Fusão; 2. Vazamento; 3. Usinagem; 4. Tratamento térmico; 5. Inspeção e embalagem. Materiais para Fabricação de Cilindros: Laminação Custo de Fabricação e Desempenho Materiais para Fabricação de Cilindros: Laminação Custo Desempenho Ferro Fundido Aço Forjado Aço Fundido 1 2 3 1 2 3 Características: Usados para laminação de desbaste em placas de grandes secções; Possuem o menor custo de fabricação; Possibilidade de obtenção de superfícies duras (Fofo. Branco) e núcleos menos frágeis (Fofo. Cinzento). Cilindros de Ferro Fundido: Laminação Cilindros de Ferro Fundido: Laminação Sequência de Operações para Fabricação: 1. Fusão; 2. Vazamento; 3. Tratamento térmico; 4. Usinagem; 5. Inspeção e embalagem. Características: Custo de fabricação com valor intermediário; Propriedades mecânicas necessárias: smax de 65 - 67 kgf/mm 2 e; Deformação de 10 -12%. Cilindros de Aço Fundido: Laminação Sequência de Operações para Fabricação: 1. Fusão; 2. Vazamento; 3. Usinagem (torneamento); 4. Tratamento térmico; 5. Usinagem (retificação); 6. Inspeção e embalagem. Características: Usados para laminação de produtos de secções muito pequenas; Fabricados com aços ligados (Cr-Ni-Mo-V) com temperabilidade controlada; Submetidos a tratamentos térmicos para a obtenção de durezas adequadas. Cilindros de Aço Forjado: Laminação Sequência de Operações para Fabricação: 1. Fusão; 2. Desgaseificação à vácuo; 3. Lingotamento; 4. Forjamento; 5. Recozimento; 6. Usinagem (torneamento inicial); 7. Têmpera e revenido; 8. Usinagem (torneamento final); 9. Têmpera por indução e alívio de tensões; 10.Usinagem (retificação); 11.Inspeção e embalagem. Cilindros de Aço Forjado: Laminação Laminação Configurações de Laminadores: Configurações de Laminadores: Laminação Os laminadores são projetados com diferentes tipos de configurações para atender os requisitos e especificações dos produtos a serem produzidos podendo ser: Planos; Tubos; Roscas; Perfis; Etc... Laminação DUO DUO REVERSÍVEL TRIO Configurações de Laminadores: QUADRUO CLUSTER Laminação DUO Características: É constituído por dois cilindros de eixo horizontais, colocados verticalmente um sobre o outro; O cilindro inferior não é “motriz”, podendo o cilindro superior mover-se, durante a operação; O sentido do giro dos cilindros não pode ser invertido e desta forma o material só pode ser laminado em uma única direção. Configurações de Laminadores: Laminação Configurações de Laminadores: Laminação Características: Possui o mesmo arranjo físico que o laminador “Duo”; Pode inverter o sentido da rotação e velocidade dos cilindros permitindo que a laminação ocorra nos dois sentidos de passagem entre os cilindros. Configurações de Laminadores: DUO REVERSÍVEL Laminação Características: Os cilindros sempre giram no mesmo sentido; A obra pode ser laminada nos dois sentidos, passando-a alternadamente entre os cilindros inferior e o intermediário e entre o mesmo e o superior. Configurações de Laminadores: TRIO Laminação Configurações de Laminadores: Laminação Características: Também conhecido como “Quádruo”, é usado para laminar materiais mais finos; Utiliza cilindros de trabalho de pequeno diâmetro, apoiados por cilindros de “encosto” para não fletir; Pode ser reversível ou não. Configurações de Laminadores: QUADRO Laminação Configurações de Laminadores: Laminação Características: Também conhecido como laminador agrupado, combinado ou Sendzimer; Os cilindros de trabalho são de pequeno diâmetro em relação aos múltiplos cilindros de apoio; Os cilindros podem fletir na direção vertical e na horizontal, sendo apoiados em ambas as direções; Configurações de Laminadores: CLUSTER Laminação Características: São de alto custo; Utilizados para laminação a frio e para acabamento de produtos cujas tolerâncias dimensionais são muito rígidas; Velocidade de rolagem varia de 800 a 1.067 m/min. Configurações de Laminadores: CLUSTER Laminação Configurações de Laminadores: CLUSTER Cilindros de trabalho Chapa Eixo do mancal Cilindro acionador Quadro Cilindro acionador Cilindro acionador Segundo cilindro intermediário Cilindro acionador Cilindro de apoio Primeiro cilindro intermediário Laminação Configurações de Laminadores: SENDZIMIR Laminação Outras Configurações de Laminadores: Essas classes de processos de laminação utilizam o próprio processo de laminação para fabricar elementos como: Esferas; Toros; Tubos; Estruturas dobradas; Etc... Laminação Processo voltado para a produção de anéis através de um processo de laminação a quente radial – axial. Laminação de Anéis: Laminação Laminação de Anéis: A obra [1] é preparada a partir de uma pré- forma com geometriacilíndrica, plana e possuindo um orifício ao centro. Após o seu aquecimento, a peça de trabalho é rotacionada entre um cilindro interno [2] e outro externo motriz [4] e entre dois outros cilindros cônicos axiais [3]. A peça passa então a ser comprimida entre os cilindros planos de forma que sua espessura na direção radial diminua. Os cilindros cônicos têm a tarefa de garantir que o plano superior e inferior do anel sejam mantidos paralelos. Laminação Laminação de Anéis: As vantagens da laminação de anéis em comparação com outros processos, é o curto período de tempo necessário de produção, economia de material, obtenção de tolerâncias estreitas e direção favorável do fluxo de grãos. As aplicações típicas dos produtos feitos por esse processo são voltados para mecânica pesada, foguetes, turbinas, aros de roda dentada etc... Laminação Laminação de Anéis: Laminação Laminador Planetário de Barras: Desenvolvido para produção de tubos e barras circulares com baixo custo de fabricação, o sistema utiliza três cilindros de geometria cónica, dispostos em ângulo de 120°, criando assim entre as suas superfícies, uma “zona de redução cónica”. A alimentação da barra é feita através do ajuste das engrenagens planetárias e eixos dos cilindros para proporcionar movimento, podendo ser ajustado para produzir obras de qualquer diâmetro sem modificação do desenho da área de passagem. Laminação O ângulo de inclinação dos cilindros e o atrito entre eles e a obra, a movimenta através da zona redutora sem a ajuda de pinças ou guias de laminação, sendo que esse para um mesmo ângulo de contato, o aumento da redução de área da obra laminada também aumenta a velocidade de saída. Laminador Planetário de Barras: Laminação Características: A força de laminação aumenta com o aumento do ângulo de contato e com a diminuição da redução; A extremidade da obra deve ter um formato tal que, no contato, a normal à sua superfície intercepte tanto o seu eixo de simetria quanto os eixos de simetria dos cilindros; Um aumento do ângulo de contato leva proporcionalmente a um aumento da velocidade de saída. Laminador Planetário de Barras: Laminação Cilindro 2 Cilindro 3Cilindro 3 Cilindro 1 Cilindro 1 Barra Barra Mandril Cilindro 2 Laminador Planetário de Barras: Laminação Laminador Planetário de Barras: Laminação Laminação de Forja: Denominado como “forjamento cilíndrico” ou “forjamento em cilindro”, trata-se de um processo de conformação que apresenta divergência entre diversos autores, classificando-o como sendo um processo de “laminação de forja”. Processo é executado em condições de conformação a quente, dependendo do tipo de movimento, forma e configuração da ferramenta. Laminação Laminação de Forja: Pode ainda ser classificado como: a) Laminação longitudinal; b) Laminação cruzada ou transversal; c) Laminação helicoidal. a) b) c) A obra de trabalho realiza um movimento de translação entre os cilindros, que rotacionam em direções opostas. Os pontos de contato entre as ferramentas e a obra executam um movimento de translação na direção ao comprimento da obra. Laminação Laminação de Forja: Laminação longitudinal: A obra de trabalho realiza um movimento de rotação entre os cilindros que giram na mesma direção. Os pontos de contato entre a obra e as ferramentas se movem ao longo do perímetro da obra em um plano que é perpendicular à sua linha central. Laminação Laminação de Forja: Laminação cruzada ou transversal: A obra realiza um movimento translacional e rotativo, onde os cilindros são solicitados entre si girando na mesma direção. Os pontos de contato entre a obra de trabalho e as ferramentas realizam um movimento central. Laminação Laminação de Forja: Laminação helicoidal: Laminação A obra de trabalho aquecida, geralmente na forma de uma barra com geometria definida, é alimentada entre dois cilindros de conformação que giram em direções opostas para reduzir a sua secção transversal. Os cilindros possuem um ou mais entalhes ou caneluras (cavidades) coincidentes entre eles, permitindo que a obra tenha uma secção transversal variável otimizada para uma próxima operação. Laminador de Forja: Laminação A sequência operacional consiste na compressão da obra em uma das caneluras (cavidades) assim que os cilindros giram. A obra ao ser deformada nessa primeira canelura, o movimento é interrompido, a obra é posicionada na próxima canelura, e o laminador é acionado novamente para que os cilindros voltem a girar. Esse processo é repetido para todas as posições com cavidades nos cilindros até o final da manufatura. Laminador de Forja: Esse processo é utilizado para aumentar o comprimento de barras, alterar e modificar uma determinada secção transversal de acordo com uma nova especificação ou reduzir um determinado diâmetro. Apresenta algumas vantagens pela sua simplicidade e rapidez, sendo bastante utilizado em pré- laminação de peças. Laminação Laminação de Forja: Laminação Laminação de Forja: Laminação Dependendo da geometria da obra (número de deformações), os cilindros podem girar total ou parcialmente. A laminação de forjamento pode ser usada para peças com um ou mais diâmetros. Laminação de Forja: Flange guia Obra Cilindro Laminação Laminação de Forja: Laminação Laminação de Forjamento: Laminação Laminação de Forja: Vantagens: Adequado para produção em grande escala; Baixo custo dos componentes em comparação com processos convencionais; Não há geração de sucata; A peça tem melhor resistência em relação à peça usinada. Desvantagens: Não é adequado para baixa produção. Alto custo do investimento inicial. Flange guia Obra Cilindro Laminação Laminador de Esferas: Laminação Esse processo de conformação é realizado a partir de múltiplas impressões helicoidais feitas diretamente em uma barra [4] posicionada entre dois cilindros idênticos [1] e [2], cujas superfícies possuem múltiplas ranhuras helicoidais, as quais são separadas umas das outras por flanges [3] que aumentam gradualmente sua altura e largura. As flanges finais possuem “facas” que separam as esferas. Laminador de Esferas: Laminação Durante a laminação, a rotação dos cilindros, colocam o material em movimento giratório para a “zona de redução”. A forma e o curso das ranhuras helicoidais na superfície dos cilindros são escolhidas de forma que em cada posição angular dos cilindros seja preservado o volume constante do material fechado na conformação. Os eixos dos cilindros são inclinados obliquamente (geralmente com ângulo de 3º a 7º que, em aproximação, corresponde ao ângulo de ataque da linha helicoidal de conformação na área de dimensionamento) em relação ao tarugo-eixo de laminação. Laminador de Esferas: Laminação Laminador de Esferas: Laminação Laminador de Esferas: Laminação Classificação Quanto a Temperatura: • LAMINAÇÃO A QUENTE • LAMINAÇÃO A FRIO Laminação Processos a Quente e a Frio: Placas Forno de pré-aquecimento Laminador desbastador Laminador tandem Faceadeira Laminação Laminação a Quente: Laminação Laminação a Quente: Laminação Processo de Laminação a Quente: A obra de trabalho [1], geralmente um perfil metálico, é pré-aquecida à sua temperatura de recristalização e forçada a passar entre dois cilindros rotativos [2], os quais o comprimem, diminuindo assim a sua secção transversal. Laminação Processo de Laminação a Quente: Em seguida a laminação com a recristalização [3] do material, novos grãos são criados, o que proporciona propriedades mais isotrópicas do que as presentes na laminação a frio. Laminação Processo de Laminação a Quente: Laminação Processo de Laminação a Quente: Características: Recomendadopara materiais com baixa plasticidade a frio; Empregado na preparação para laminação final, a frio; Permite grandes reduções de espessura; Forças de laminação utilizadas são menores do que as empregadas na laminação a frio; Produz acabamento superficial pobre; Resulta em tolerâncias dimensionais largas; Modifica por completo a estrutura bruta do fundido e refina o grão do metal laminado, melhorando suas propriedades mecânicas e metalúrgicas, no sentido da laminação. Laminação Processo de Lingotamento Continuo: Laminação Processo de Lingotamento Continuo: Laminação Processo de Lingotamento Continuo: Laminação Processo de Lingotamento Continuo: Laminação Processo de Lingotamento Continuo: Laminação Processo de Lingotamento Continuo: Laminação Processo de Lingotamento Continuo: Panela Distribuidor Coquilha de conformação Coquilha de conformação Cilindros extratores Eletrodos Laminação Processo de Lingotamento Continuo: O aço fundido em uma panela [1] é fornecido há um distribuidor intermediário [2], a fim de garantir a quantidade correta de aço quando necessário. A partir daí, o metal escoa por gravidade por uma coquilha de conformação [3] fortemente resfriada a água, formando uma “casca” que envolve o metal fundido após sua passagem, levando-o a assumir a forma de um cordão contínuo de metal, transportado ao longo de laminadores, o qual é resfriado por água é até a estação de corte [4], onde então, ainda muito quente, é cortado com oxigênio. Laminação Processo de Lingotamento Continuo: Após o corte, a obra agora na forma de um perfil ou chapa metálica é encaminhada para uma mesa de resfriamento finalizando assim o processo de conformação. Laminação Processo de Lingotamento Continuo: Processo de Lingotamento Continuo: Laminação Laminação Processo de Lingotamento Continuo: Fabricação do aço líquido e lingotamento de placas. 1) Convertedor LD Duplo Refino 2) Forno-Panela 3) Desgaseificador a Vácuo (RH) 4) Lingotamento Contínuo 5) Acabamento das Placas 1) Convertedor LD A sucata e o ferro-gusa são carregados no conversor LD (Conversor a Oxigênio ou Processo Linz-Donawitz) e, em seguida, é injetado oxigênio, através de uma lança para a oxidação das impurezas, paralelamente às adições de ligas para a obtenção da composição química desejada. Duplo Refino Os aços CLC (Continuous on-Line Control) recebem um tratamento diferenciado de “duplo refino”, passam pelo forno panela e pelo desgaseificador a vácuo (RH), proporcionando um controle da composição química. Com isso, os aços possuem um teor de enxofre mais baixo que os demais. 2) Forno-Panela O aço líquido é tratado no forno panela, onde se estabiliza a temperatura e são feitas adições para ajustes da composição química e dessulfuração do aço. 3) Desgaseificador a Vácuo (RH) A panela com aço líquido é posicionada no equipamento RH em um ambiente a vácuo, onde se promove a desidrogenação do aço. 4) Lingotamento Contínuo O aço tratado é vazado em um distribuidor que alimenta os moldes para lingotamento com controles especiais, com o intuito de minimizar a ocorrência de segregação central durante a solidificação. 5) Acabamento das Placas A superfície das placas e a qualidade interna são inspecionadas e defeitos superficiais são eliminados pelo processo de escarfagem. A seguir, as placas são enviadas para a linha de laminação de chapas grossas. Laminação Processo de Lingotamento Continuo: Laminação Processo de Lingotamento Continuo: Produção de perfis:Produção de placas e chapas: Laminação Processo de Lingotamento Continuo: Laminação Produto Final: Laminação Laminação de Perfis: Laminação Laminação de Perfis: Características: A laminação de barras e perfis difere da laminação de elementos planos, pois a secção transversal do metal é reduzida em duas direções, podendo ser: X-Y, X-Z ou Y-Z; Como a cada passe, o metal é normalmente comprimido somente em uma direção, no passe subsequente o material sofre um giro de 90°. Laminação Laminação de Perfis: Laminação Laminação de Perfis: A peça de trabalho [1], normalmente uma barra bruta, é alimentada primeiramente através de um par de cilindros [2] para formar uma viga grossa, a qual passa então por pares de roletes multiuso [3] na posição horizontal e vertical, ajustados de acordo com o perfil desejado. Um cilindro de borda [4] garante que as superfícies superior e inferior da viga sejam paralelas. A viga passa, finalmente, por outro par de roletes multiuso [5] que gera o perfil final. Laminação Planicidade do Laminado: Laminação Planicidade do Laminado: Laminação Produtos: Produção de Tubos Sem Costura: Laminação Tubos Sem Costura: Laminação A laminação de “tubos sem costura” é comumente realizada pelo “processo Mannesmann”, onde um tarugo aquecido é forçado por um laminador oblíquo a ir de encontro há um mandril de secção circular. Laminação Elementos que compõem o processo de conformação: a) Cilindro motor; b) Mandril; c) Retorno; d) Haste do mandril; e) Mancal de encosto; f ) Bloco oco. Tubos Sem Costura: a b c d e f Elementos que compõem o processo de conformação : a) Cilindro motor; b) Mandril; c) Retorno; d) Haste do mandril; e) Mancal de encosto; f ) Bloco oco. Etapas de conformação: 1) Produção de bloco oco; 2) Laminação longitudinal do bloco oco com mandril; 3) Laminação de redução. Laminação a b c d e f Tubos Sem Costura: Laminação 1 2 3 4 Laminação de tubos pelo processo Mannesmann. Tubos Sem Costura: Processo: Laminação Processo: Laminação Processo: Laminação Laminação Laminação a Frio: Laminação Laminação a Frio: Laminação Laminação a Frio: A obra de trabalho [1], geralmente uma chapa metálica, é forçada a passar entre dois cilindros rotativos [2] sem pré-aquecimento. Os cilindros comprimem a chapa de modo que sua espessura possa ser reduzida em até 50%, sem recristalização dos grãos [3], o que torna o material mais forte e sua superfície mais lisa. 1 2 3 Laminação Laminação a Frio: Chapas Multimedia/Wolfram Rolling Mill/RollingMill.cdf Multimedia/Wolfram Rolling Mill/RollingMill.cdf Laminação Laminação a Frio: Chapas Laminação Laminação a Frio: Características: Requer material com boa plasticidade a frio; É precedida por laminação a quente; As reduções de espessura são limitadas pelo encruamento; As forças de laminação são bem maiores que as da laminação a quente; Produz acabamento superficial bom ou ótimo; Resulta em tolerâncias dimensionais mais estreitas que a laminação a quente. Laminação Características da Laminação a Frio: Na laminação a frio consegue‐se um aumento da resistência mecânica da chapa e um excelente acabamento superficial, podendo se chegar até o ponto de polimento, se assim desejado. Laminação Processo de Laminação a Frio: Laminação Processo (Produto): A laminação a frio é geralmente empregada como processo final de conformação, obtendo-se dimensões e acabamento desejado no produto. Assegura- se também, a obtenção de um nível de dureza no material só obtido por processos de têmpera. Laminação Processo (Corte e Solda): A chapa de aço proveniente da bobina é flexionada em torno de pequenos cilindros de aço mantendo-a tensionada. Dessa forma, as extremidades da bobina podem ser cortadas e soldadas em conjunto de forma a proporcionar uma chapa “contínua”. Laminação Processo (Acabamento): A “laminação de acabamento” tem a finalidade de melhorar a “planicidade” da chapa, conferindo-lhe um acabamento superficial perfeito e uniforme, reduzindo ondulações e a rugosidade, além de melhorar as suas propriedades mecânicas (encruamento). Laminação Processo (Acabamento): Representaçãoesquemática do amaciamento (recuperação e recristalização) presentes no processo de laminação. Fração recristalizada (%) Tempo (log) Completa recristalização Encruamento Zona de deformação Metal deformado Metal não deformado 0 25 50 75 100Inicio da recristalização Inicio da recristalização Completa recristalização Laminação Processo (Acabamento): Antes da laminação Após a laminação Laminação Processo (Encruamento): Posição A Posição B Posição C Material não calandrado Laminação Processo (Decapagem Química): Produzir produtos com superfícies “perfeitas” é um requisito essencial para a aplicação posterior de revestimentos (eg.: zinco), para isso utilizam-se banhos de ácido clorídrico (HCl) para remoção de óxidos da superfície e em seguida um banho cal para remoção de qualquer vestígios de ácido da chapa. Laminação Processo (Decapagem Química): Forno de Recozimento Tratamento Químico Cuba para Banho de Zinco por Imersão Facas de Ar Bobina Galvanizada Nivelador Matéria Prima Laminador de Têmpera Calandragem: Laminação Processo de conformação pelo qual se dá forma a chapas, laminados ou tubos de metal, pela passagem entre “cilindros contra rotantes”, conferindo-lhes assim curvatura de maneira uniforme, espessura constante e um acabamento de qualidade. Calandragem - Chapas: Laminação Calandragem - Chapas: Laminação Uma chapa é colocada sobre dois cilindros inferiores [1] e entre um terceiro em posição superior [2], que a pressiona contra os outros dois inferiores causando-lhe uma deformação plástica e curvando-a. A chapa é alimentada no sistema pelos cilindros acionadores que passa a ser curvada continuamente. O processo pode ser repetido várias vezes para se atingir o raio desejado, que pode ser variado e alcançado por laminação controlada por CNC. Laminação Processo: Calandragem - Tubos: Laminação Calandragem - Tubos: Laminação Um tubo é colocado sobre dois cilindros inferiores [1] e entre um terceiro cilindro superior [2] pressionando o tubo contra os dois inferiores, causando-lhe uma deformação plástica e curvando assim o tubo. Os cilindros são frequentemente conformados para se ajustar ao diâmetro do tubo evitando-se a deformação de sua secção transversal. O tubo alimentado no sistema pelos cilindros acionadores é dobrado continuamente para se atingir o raio desejado. Esse processo é repetido até que o raio desejado seja obtido. Um raio variado pode ser obtido por laminação controlada por CNC. Calandragem - Perfis: Laminação Calandragem - Perfis: Laminação Um perfil de trabalho é colocado sobre dois cilindros inferiores [1] e entre um terceiro cilindro superior [2] comprimindo o perfil entre os dois inferiores, causando-lhe uma deformação plástica e curvando-o. Os cilindros são perfilados para se ajustarem há um perfil específico que neutraliza a deformação da secção transversal. O perfil é então alimentado no sistema pelos cilindros acionadores e curvado continuamente. Esse processo é repetido até que o raio desejado seja obtido. Um raio variado pode ser alcançado por laminação controlada por CNC. Laminação Laminação Plana: Laminação Laminação Plana: Este tipo de laminação pode ser feito por ferramentas planas, em forma de cunha ou circulares, onde a peça de trabalho é posicionada entre duas superfícies destas ferramentas que imprimem gradualmente um perfil padrão estriado completo por meio de uma força de compressão sobre a peça de trabalho, a qual sofre deformação plástica. Laminação Laminação Plana: Laminador fixo Laminador móvel e encosto plano fixo Peça inicial Peça final Movimento do ferramental Matriz Plana em Forma de Cunha Este processo é um método de produção muito rápido de conformação de qualquer tipo de perfil em um material básico, em vez de fazê-lo por usinagem. Ferramental estacionário Ferramental móvel Laminação Laminação Plana: Matriz Plana em Forma de Cunha Laminação Laminação Plana: Matriz Plana em Forma de Cunha Laminação Plana: Laminação Laminação Plana: Laminação Laminação Plana: Laminação Laminação Laminação por Segmento: Matriz Circular por Seguimento Laminação Laminação por Segmento: Segmentos de rosca Laminador de rosca Saída da peça com rosca Entrada da peça para roscar Segmentos de roscar Entrada da peça para roscar Matriz Circular por Seguimento Laminação por Segmento: Laminação Laminação Laminação por Segmento: Matriz Circular por Seguimento Laminação por Segmento: Laminação Laminação Laminação por Segmento: Laminação Laminação por Segmento: Laminação Laminação por Segmento: Laminação Produto Usinado vs. Laminado: Perfil usinado Perfil laminado Laminação Produto Usinado vs. Laminado: Produção de Perfilados: Laminação Laminação Chapa metálica Cilindro matriz Laminador #1 Laminador #2 Laminador #3 Laminador #4 Laminador #5 Perfilação: Perfilação: Laminação A matéria-prima geralmente consiste em uma chapa metálica proveniente de uma bobina a qual de forma continua fornece matéria prima para o processo. Para reparar qualquer deformação existente devido ao bobinamento, a chapa inicialmente passa por uma estação com uma série de cilindros para planificação; Laminação Em seguida, ela entra no “break down”, entrada da chapa plana onde tem-se o início da deformação e cada conjunto de cilindros conforma a banda ou o perfil da chapa como um pré-processamento para o próximo conjunto de cilindros; Se um perfil fechado é requerido, geralmente o conjunto de cilindros final comprime as bordas do perfil, as quais são unidas por meio de um processo de solda adequado; Perfilação: Laminação Perfilação: Antes da chapa ser finalizada, ela ainda pode passar por um processo de perfuração, entalhe, gravação em relevo, etc..., para criar um produto acabado; O perfil finalizado geralmente se apresenta contínuo sendo então cortado nas dimensões adequadas por meio de uma serra a qual segue o movimento do perfil para não interromper o processo. Laminação Perfilação: A continua evolução dos contornos dos perfis são derivados dos diversos cilindros para a conformação final dos produtos. Laminação Perfilação: Laminação Perfilação: Laminação Perfilação: Laminação Perfilação: Produtos (Perfilados): Laminação Laminação Produtos (Laminação a Frio): Perfis estruturais Blocos / Tarugos Placas Laminação Produtos (Laminação a Frio): Laminação Defeitos nos Produtos Laminados: A) Vazios - Podem ter origem de rechupes ou gases retidos durante a solidificação do lingote. Eles causam tanto defeito na superfície quanto enfraquecimento da resistência mecânica do produto; Os produtos laminados podem apresentar defeitos os quais geralmente são originados no processo de fabricação do próprio lingote. Os defeitos mais comuns nos produtos laminados são: Laminação Defeitos nos Produtos Laminados: B) Gotas frias - Respingos de metal que se solidificam nas paredes da lingoteiras durante o vazamento. Posteriormente, eles se agregam ao lingote e permanecem no material até o produto acabado na forma de defeitos na superfície; Os produtos laminados podem apresentar defeitos os quais geralmente são originados no processo de fabricação do próprio lingote. Os defeitos mais comuns nos produtos laminados são: Laminação Defeitos nos Produtos Laminados: C) Trincas - Surgem no próprio lingote ou durante as operações de redução que acontecem em temperaturas inadequadas; Os produtos laminados podem apresentar defeitos os quais geralmente são originados no processo de fabricação do próprio lingote. Os defeitos mais comuns nos produtos laminados são: Laminação Defeitos nos Produtos Laminados: D) Dobras - São provenientesde reduções excessivas onde um excesso de massa metálica ultrapassa os limites do canal e sofre recalque no passe seguinte; Os produtos laminados podem apresentar defeitos os quais geralmente são originados no processo de fabricação do próprio lingote. Os defeitos mais comuns nos produtos laminados são: Laminação Defeitos nos Produtos Laminados: E) Inclusões - Partículas resultantes da combinação de elementos presentes na composição química do lingote, ou do desgaste de refratários cuja presença pode tanto fragilizar o material durante a laminação quanto causar defeitos superficiais; Os produtos laminados podem apresentar defeitos os quais geralmente são originados no processo de fabricação do próprio lingote. Os defeitos mais comuns nos produtos laminados são: Laminação Defeitos nos Produtos Laminados: F) Segregações - Ocorrem devido a concentração de alguns elementos nas partes mais quentes do lingote, sendo estas, as últimas a se solidificarem. Podem acarretar heterogeneidade nas propriedades, além de fragilização e enfraquecimento de secções dos produtos laminados. Os produtos laminados podem apresentar defeitos os quais geralmente são originados no processo de fabricação do próprio lingote. Os defeitos mais comuns nos produtos laminados são: Laminação Defeitos nos Produtos Laminados: Além do já exposto, o produto pode ainda apresentar defeitos em sua geometria, podendo ficar empenado, retorcido, ou fora de secção, em consequência de deficiências nos equipamentos e nas condições de temperatura sem uniformidade ao longo do processo. TorçãoArco Bordas onduladas Fita estreita Fita larga Borda ondulada unilateral Ondulações Deformação no centro Curvatura Laminação Alumínio: Questionário do Alf! 1) Defina o processo de laminação. 2) Qual a tensão que predomina sobre o material no processo de laminação? 3) Como podem ser classificados os diferentes tipos de laminação? 4) Cite os principais tipos de laminadores de cilindros. Laminação Questionário do Alf! 5) Que equipamentos são usados em paralelo no processo de laminação? 6) Especifique as características dos laminadores: duo, trio e quádruo? 7) O laminador Sendzimir destina-se qual tipo de produto? 8) Qual a diferença entre o laminador duo e duo reversível? 9) Quando os cilindros de trabalho são muito finos que tipo de laminador pode ser proposto? Justifique? 10) Como se caracteriza um laminador Universal? 11) Como o processo de laminação pode ser conduzido: 12) Que tipos de peças são inicialmente submetidos ao processo de laminação? 13) Os produtos laminados podem ser classificados em produtos semi-acabados e acabados. Pergunta-se: Quais são eles? 14) Por qual processo são produzidos tubos sem costura e como é feito? Laminação Questionário do Alf! 15) Processo de laminação pode ser realizado de forma continua ou em etapas. Sendo assim explique em que situação ele é contínuo? 16) Uma peça laminada pode ter rechupe ou poros? Explique! 17) Como se classifica a laminação conforme a cinemática? 18) Quais as principais vantagens da laminação a quente em relação à laminação a frio? 19) Quais as principais vantagens da laminação a frio em relação à laminação a quente? 20) Cite algumas utilizações dadas aos produtos laminados a quente e a frio. 21) Quais são os principais problemas encontrados nos materiais laminados? Laminação Onde Paramos? Abril 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 DOM SEG TER QUA QUI SEX SÁB Onde Paramos? Abril 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 DOM SEG TER QUA QUI SEX SÁB
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