Buscar

Avaliação Estudos Disciplinares V - UNIP Logística

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 11 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 11 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 11 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

• Pergunta 1 
1 em 1 pontos 
 
Leia a charge a seguir. 
 
 
 
Assinale a alternativa que indica um ditado popular que tenha relação 
com a charge. 
 
Resposta Selecionada: a. 
“O maior cego é aquele que se recusa a ver”. 
 
 
• Pergunta 2 
1 em 1 pontos 
 
Leia o texto a seguir: 
 
Pesquisa aponta que 45,9% dos brasileiros não fazem exercícios 
físicos 
 
“Pesquisa feita pelo Ministério do Esporte mostrou que 45,9% dos 
brasileiros de 15 a 74 anos estão sedentários, o que significa cerca de 
67 milhões de pessoas sem praticar nenhum esporte ou nenhuma 
atividade física. A maior fatia de sedentários está na região Sudeste: 
54,4%. 
Os motivos? Falta de tempo (para 58,8%), problemas de saúde (em 
9,5% dos casos) e a preguiça ou falta de interesse, declarada por 
11,8% dos entrevistados. A pesquisa teve 8.902 entrevistas pessoais, 
realizadas em 2013. Foi considerado sedentário quem declarou não ter 
feito esporte ou atividade física no tempo livre. 
 
Abandono 
Além de avaliar quem está sedentário, o ministério também perguntou a 
quem estava parado se havia deixado alguma prática física. Concluiu 
que quase 90% dos brasileiros abandonam a prática esportiva e viram 
sedentários até os 34 anos. Como a estudante Isabela Markman, 20 
anos: ‘Eu fazia academia, mas parei no começo do ano e noto 
 
diferença. Passear e brincar com minha cachorrinha me deixa mais 
cansada’. 
 
 
 
Com base na leitura, analise as afirmativas e assinale a alternativa 
correta. 
I. De acordo com a pesquisa, 9,5% das pessoas apresentam problemas 
de saúde causados pelo sedentarismo. 
II. Conforme o texto, quase 90% dos brasileiros acima de 34 anos são 
sedentários, pois abandonam as práticas esportivas. 
III. Cerca de 60% dos brasileiros praticam futebol, segundo a pesquisa. 
Resposta Selecionada: a. 
Nenhuma afirmativa é correta. 
 
 
• Pergunta 3 
1 em 1 pontos 
 
Leia o texto a seguir: 
EUA e China anunciam acordo para reduzir emissão de gases poluentes 
“Os presidentes Barack Obama, dos Estados Unidos, e Xi Jinping, da China, assinaram 
nesta quarta-feira (12.11.2014) em Pequim um acordo para a luta contra a mudança 
climática, que incluirá reduções de suas emissões de gases do efeito estufa na atmosfera. 
A iniciativa constitui o primeiro anúncio de corte das emissões de gases poluentes por 
parte da China e mais um pelos EUA. 
Pelo acordo, os EUA pretendem cortar entre 26% e 28% as emissões de gases em até 11 
anos, ou seja, até 2025, o que representa um número duas vezes maior que as reduções 
previstas entre 2005 e 2020. Os chineses se comprometem a cortar as emissões até 2030, 
embora isso possa começar antes. Segundo o presidente chinês, até lá 20% da energia 
produzida no país vai ter origem em fontes limpas e renováveis. 
Estados Unidos e China representam juntos 45% das emissões planetárias de CO2, um dos 
 
http://g1.globo.com/topico/barack-obama.html
http://g1.globo.com/topico/china/
gases apontado como culpado pela mudança climática. 
A União Europeia representa 11% das emissões planetárias de CO2. No mês passado, o 
bloco se comprometeu a reduzir em pelo menos 40% as emissões até 2030, na 
comparação com os níveis de 1990. 
Fonte: adaptado de:https://glo.bo/3AU1cMu. Acesso em: 14 nov. 2014. 
 
Com base na leitura, analise as afirmativas: 
I. O comprometimento da China em reduzir as emissões de poluentes até 2030 significa 
que a poluição proveniente do país continuará em crescente aumento por mais uma 
década. 
II. Apesar da importância do acordo entre Estados Unidos e China, a União Europeia será 
responsável por um corte maior nos volumes de gases poluentes emitidos do que o corte 
dos dois países, uma vez que reduzirá 40% das emissões. 
III. Se Estados Unidos e China, juntos, cumprirem a meta de cortar 28% da emissão dos 
gases poluentes, eles serão responsáveis por 27% das emissões planetárias em 2025. 
Assinale a alternativa correta. 
Resposta Selecionada: a. 
Nenhuma afirmativa é correta. 
 
 
• Pergunta 4 
1 em 1 pontos 
 
Leia os quadrinhos e o trecho a seguir, que expõe o pensamento do professor e jornalista 
Ciro Marcondes Filho. 
 
 
“Marcondes Filho (1986) descreve a prática sensacionalista como nutriente psíquico, 
desviante ideológico e descarga de pulsões instintivas. Caracteriza sensacionalismo como 
‘o grau mais radical da mercantilização da informação: tudo o que se vende é aparência e, 
na verdade, vende-se aquilo que a informação interna não irá desenvolver melhor do que 
a manchete. Esta está carregada de apelos às carências psíquicas das pessoas e explora-as 
de forma sádica, caluniadora e ridicularizadora. (...) No jornalismo sensacionalista, as 
notícias funcionam como pseudoalimentos às carências do espírito. (...) O jornalismo 
sensacionalista extrai do fato, da notícia, a sua carga emotiva e apelativa e a enaltece. 
Fabrica uma nova notícia que a partir daí passa a se vender por si mesma’.” 
Fonte: https://bit.ly/3ojdusw. Acesso em: 8 nov. 2014. 
 
Com base na leitura e nos seus conhecimentos, analise as asserções e assinale a 
alternativa correta. 
I. A reação do personagem diante da televisão revela uma visão antagônica àquela 
apresentada por Marcondes Filho sobre o sensacionalismo. 
 PORQUE 
II. De acordo com Marcondes Filho, as notícias sensacionalistas suprem as carências de 
informação dos receptores, uma vez que são comprometidas com os elementos factuais 
essenciais. 
 
Resposta Selecionada: e. 
As duas asserções são falsas. 
 
 
https://glo.bo/3AU1cMu
• Pergunta 5 
1 em 1 pontos 
 
Leia o texto e a charge e analise as afirmativas a seguir. 
 
 Pokémon GO no Brasil: como foi o primeiro dia do jogo no país Jogo dos monstrinhos 
leva pessoas à rua e faz estranhos se socializarem Bruno Silva - 04/08/2016 
 
“A febre de Pokémon GO no Brasil já era mais do que esperada. Desde os pedidos 
desesperados nas redes sociais, os protestos que levaram à invasão da conta do criador 
do game no Twitter ao lançamento oficial do jogo no país, na última quarta-feira (3), 
alcançando o topo da AppStore em menos de um dia, era de se imaginar que o jogo teria, 
aqui, o mesmo sucesso encontrado lá fora. E nas ruas do país, como seria a recepção? Para 
responder a essa pergunta, aguardamos, como muitos, o raiar do sol (o jogo chegou aqui 
às 18h da quarta) para embarcar na nossa própria jornada Pokémon. Andei pelas ruas de 
São Paulo e a resposta é: sim, Pokémon GO é uma febre. Na capital paulista, grupos se 
juntaram espontaneamente para jogar. Foi fácil encontrar pessoas de todos os gêneros, 
idades e estilos nas ruas, com um comportamento aparentemente duvidoso frente à tela 
do celular, procurando seus monstros. 
Nossa jornada começou por volta das 9h30. Como a Niantic já afirmou que os monstros 
têm mais possibilidade de serem encontrados em parques e em pontos turísticos, fui ao 
local que junta as duas características: o Parque do Ibirapuera. No caminho, dentro de um 
Uber (nunca jogue ao volante!) liguei o aplicativo na esperança de achar mais monstros, 
aproveitando o movimento do carro, mas só encontrei Pidgeys e Zubats - os tipos mais 
comuns na rua. A aposta no Ibirapuera deu certo: logo na entrada do portão 9 do parque 
encontrei um Eevee, um Goldeen e um Paras. A janelinha de monstros próximos acusava a 
presença de mais monstros que ainda não havia encontrado até então: Geodude, Staryu e 
um Bulbasaur. Procurei um bocado, mas o inicial de grama não deu as caras. 
Observando o parque, era fácil observar que algo estava diferente. Além dos habituais 
corredores e ciclistas, um terceiro tipo de pessoa era bem comum nas pistas e gramados 
do parque: pessoas andando com a cabeça baixa, olhando para a tela do celular. Olhei de 
relance para a tela quando pude; em quase todos os casos, era Pokémon GO. Na maioria 
das vezes, nem era necessário bisbilhotar: quando duas pessoas ou mais estava com o 
celular na mão, a conversa invariavelmente era algo como ‘captureium Zubat com 150 
CP’ ou ‘tô quase evoluindo meu Pidgey’. 
O mais surpreendente veio quando me aproximei do Planetário do Ibirapuera, que no 
game, é um ponto com quatro pokéstops adjacentes. Nas quatro, foram colocados Lure 
Modules - itens que servem para atrair monstros para a pokéstop - e, com isso, cerca de 
15 pessoas estavam por ali, sentadas ou andando em círculos, olho fixo no smartphone, o 
polegar se arrastando de baixo para cima da tela. 
O problema de Pokémon GO 
No meio do caminho, deparei com o principal problema que aflige o jogador de Pokémon 
GO: a bateria do celular. O uso do jogo no carro a caminho do parque e no local fez a 
energia do smartphone despencar de 100% a 10% em pouco menos de uma hora e meia 
de uso. Depois que o celular apagou, perambulei pelo parque até achar uma tomada em 
uma lanchonete, e passei 40 minutos esperando o aparelho voltar a um nível seguro de 
bateria. Lá, tive um encontro inusitado: o entregador da lanchonete estava jogando 
Pokémon GO e imediatamente começamos a bater papo. 
‘Peguei uns três ‘Bulbassauro’ já. Estou aproveitando as minhas entregas e o caminho de 
ônibus pra capturar mais’, me contou o entregador, também reclamando que o celular 
gasta muita bateria. ‘Vou voltar aqui no fim de semana com meu amigo pra capturar mais’, 
finalizou.” 
 
 
 
I. O texto e a charge mostram que o Pokémon Go encontrou grande aceitação entre os 
brasileiros e enaltecem o poder de engajamento do jogo. 
II. A charge critica a alienação de pessoas que aderem ao jogo e se desconectam da 
realidade em que vivem. 
III. O texto e a charge apontam os problemas do Pokémon Go no comportamento das 
pessoas, pois o jogo leva o usuário para uma realidade paralela, promovendo a falta de 
sociabilidade. 
IV. O objetivo da charge é mostrar os aspectos positivos do jogo, que torna felizes seus 
usuários, poupando-os dos problemas do mundo em que vivemos. 
É correto o que se afirma somente em: 
Resposta Selecionada: e. 
II. 
 
 
• Pergunta 6 
1 em 1 pontos 
 
Leia o texto a seguir: 
 São Paulo, a capital mundial do grafite 
 A cidade mais populosa da América Latina concentra um dos mais grandiosos 
museus a céu aberto de arte urbana do mundo 
“Quando estiver andando por São Paulo, olhe para cima. Ou para os lados. Não importa 
muito se está caminhando por um bairro de classe média ou pela periferia. Há uma 
característica comum às diferentes regiões da maior cidade mais populosa da América 
Latina: os grafites e as pichações, que vêm tomando conta dos muros nos mais de 
1.500km2 da área de extensão, estão transformando São Paulo na capital mundial do grafite. 
A arte urbana não agrada a todos os gostos. Mas é unânime a opinião de que São Paulo é 
uma cidade cinza, e o grafite insere cor a esse cenário. ‘O grafite é uma manifestação 
artística que faz parte do cotidiano de todos, quer você goste ou não. Ele se impõe’, dizem os 
irmãos Otávio e Gustavo Pandolfo, mais conhecidos como 
Os Gêmeos. A dupla de artistas é conhecida, ao redor do mundo, pelos trabalhos que 
misturam certo realismo fantástico com personagens bem característicos, sempre com cores 
e figuras geométricas parecidas. Os irmãos começaram a grafitar em 1987 no bairro onde 
cresceram, o Cambuci, na zona sul da capital paulista. ‘A arte não é para você gostar, é para 
você refletir e pensar’, completa Thiago Mundano, 27 anos, que se autointitula ’artivista’, por 
atrelar o grafite a ações sociais. 
a Avenida Cruzeiro do Sul, na zona norte da capital, bem próximo a uma das duas 
rodoviárias da cidade, um grupo de 58 artistas fez 66 painéis, criando, em 2011, o 
primeiro Museu Aberto de Arte Urbana de São Paulo (MAAU). Eles levaram para as ruas 
uma das maiores características dessa arte: a acessibilidade. ‘O fato de a arte estar na rua já 
é muito mais democrático. A pessoa não precisa entrar numa galeria fechada para ver’, diz a 
 
http://www.hypeness.com.br/2011/10/1-museu-aberto/
artista e grafiteira Prila Paiva, 35 anos. 
Organizado com autorização da Prefeitura, esse museu é uma exceção. Como o grande 
negócio do grafite é ocupar a cidade, os artistas nem sempre pintam em muros autorizados. 
Existe um aspecto de subversão, que envolve, entre outras coisas, ‘a adrenalina de pichar’, 
segundo Mundano. Para ele, tudo é relativo. ‘Um outdoor é tão agressivo quanto um grafite. 
Eu posso achar ruim, para a minha filha, por exemplo, abrir a janela de casa e dar de cara 
com uma mulher de calcinha e sutiã numa propaganda para vender lingerie’. 
São Paulo adotou, em janeiro de 2007, a Lei Cidade Limpa, durante a gestão do ex-prefeito 
Gilberto Kassab, proibindo a propaganda em outdoors e em imóveis públicos e privados. Já 
em relação aos grafites, ainda não houve um acordo entre artistas e o poder público. Por 
isso, de um lado, a Prefeitura apaga, cobrindo com tinta cinza, muitos dos muros grafitados. 
De outro, grafiteiros e pichadores pintam os locais apagados novamente. ‘Nunca sentimos, 
por parte da prefeitura, interesse de entender e respeitar a cultura do grafite’, contam Os 
Gêmeos. ‘Existem problemas sérios em São Paulo que precisam desse dinheiro do 
contribuinte, em vez de ser investido em tinta cinza para apagar trabalhos de arte’. 
Mesmo assim, no final da gestão de Kassab, a Prefeitura publicou um guia bilíngue de 
lugares para ver os grafites na cidade, com uma pequena ficha de alguns artistas. Por 
tratar-se de uma arte muito efêmera, um dia a obra está lá e no outro pode já ter sido 
apagada, o consultor financeiro Ricardo Czapski e a produtora cultural Marina Gonzalez 
tiveram a ideia de eternizar algumas pinturas. Eles acabam de lançar o livro Graffiti em São 
Paulo, que nasceu de um acervo de mais de dez mil fotos que Czapski tirou, por 5 anos, de 
muros grafitados. ‘O grafite tem uma recepção muito boa em todos os níveis. Não tem mais 
aquela má impressão da arte marginal’, diz Gonzalez. 
Com o passar dos anos, além do reconhecimento do público, o grafite foi se tornando um 
negócio mais rentável. Hoje, a arte urbana está presente em galerias e exposições pelo Brasil 
e pelo mundo. ‘Depois que fizemos a exposição dos Gêmeos, ganhamos outro público na 
galeria. Esses artistas têm um apelo que outros não têm’, diz Alexandre Gabriel, diretor da 
galeria que representa Os Gêmeos. 
Neste momento, a cidade abriga a 14ª edição da Graffiti Fine Art, um projeto com curadoria 
do artista Binho Ribeiro, que expõe grafites no Museu Brasileiro da Escultura (MuBE). A 
exibição é gratuita. O museu fica em um bairro nobre da capital, no Jardim Europa, uma 
prova de que essa arte marginal anda mais ao centro do que à margem da cidade. ‘Não existe 
preconceito do mercado, o que existe são pessoas preconceituosas’, conclui Ribeiro. 
Pimp My Carroça 
Exemplo do cunho social que o grafite pode desenvolver, em 2007, Thiago Mundano 
começou a pintar as carroças dos mais de 20.000 catadores de lixo reciclável de São Paulo, 
que transportam, em um carrinho improvisado, toneladas de papelão, vidro e alumínio para 
os centros de reciclagem. ‘Percebi que essas pessoas são invisíveis, ninguém olha para elas’, 
diz Mundano. 
A meta, na época, era pintar 100 carroças, mas, com o tempo, Mundano viu que apenas 
pintar não bastava. As carroças precisavam de itens de segurança, como tintas refletoras 
para a noite, espelhos retrovisores, luvas e cordas para os catadores. Assim, nasceu o 
projeto Pimp My Carroça. 
Por meio do site de crowdfunding Catarse, Mundano arrecadou 64.000 reais (27,8 mil 
dólares), de 792 apoiadores. O projeto cresceu, se transformou em um evento no centro de 
São Paulo, onde as carroças foram pintadas e os catadores ganharam camisetas, alimentos e 
uma consulta com um clínico geral. 
De lá pra cá, o Rio de Janeiro e Curitiba, a capital do Paraná, no Sul do país, receberam uma 
edição do projeto, contabilizando mais de 120 voluntários e um número já incontável de 
carroças pintadas. O próximopasso é desenvolver um aplicativo para que qualquer um 
possa localizar os catadores que estiverem mais próximos e entregar a eles o lixo reciclável.” 
Fonte: adaptado 
de: http://brasil.elpais.com/brasil/2013/11/23/cultura/1385165447_940154.html. Acesso 
em: 05 jun. 2016. 
 
Com base na leitura, analise as afirmativas: 
I. Apesar de haver controvérsias quanto à aceitação do grafite e da pichação como formas de 
arte, há indícios de que o reconhecimento dessas expressões artísticas está aumentando, 
como a criação do Museu Aberto de Arte Urbana de São Paulo. 
http://www.cidadedesaopaulo.com/sp/images/pdf/roteirostematicos/roteiro_arte_urbana_ld.pdf
http://www.cidadedesaopaulo.com/sp/images/pdf/roteirostematicos/roteiro_arte_urbana_ld.pdf
http://www.graffitisaopaulo.com.br/
http://www.graffitisaopaulo.com.br/
http://www.fortesvilaca.com.br/
http://www.fortesvilaca.com.br/
http://mube.art.br/projetos/graffiti-fine-art/
http://www.pimpmycarroca.com/
http://catarse.me/pt
II. O grafite agrava o preconceito social contra as pessoas mais pobres, uma vez que se trata 
de uma manifestação popular que não alcança o prestígio das artes oficialmente 
reconhecidas. 
III. De acordo com o texto, o grafite e a pichação são comparáveis aos outdoors e deveria 
haver uma legislação semelhante à Cidade Limpa para proibir essas manifestações. 
IV. A acessibilidade, a efemeridade e a relação com causas sociais são características da arte 
urbana. 
É correto o que se afirma apenas em: 
Resposta Selecionada: d. 
I e IV. 
 
 
• Pergunta 7 
1 em 1 pontos 
 
Leia a charge e o texto a seguir: 
 
 
 
 ACNUDH condena violência em presídios brasileiros 
“O Escritório Regional para América do Sul do Alto Comissariado das Nações Unidas para 
os Direitos Humanos (ACNUDH) condenou a violência ocorrida nesta semana em distintos 
presídios brasileiros. 
Na Penitenciária Estadual de Cascavel, no Paraná, pelo menos cinco presos foram 
mortos durante uma rebelião. Informações indicam que duas das vítimas teriam sido 
decapitadas e mais duas foram jogadas do telhado do presídio. Em Minas Gerais, dois 
motins acabaram com outro preso morto e dezenas de feridos. Autoridades revelaram 
que mais um homem foi morto no complexo penitenciário de Pedrinhas, no Maranhão. 
‘Pedimos às autoridades competentes uma apuração rápida, imparcial e efetiva dos fatos 
e das causas das revoltas, e que os responsáveis pelos crimes respondam na justiça’, 
comentou o Representante do ACNUDH, Amerigo Incalcaterra. ‘Ficamos consternados 
com o nível de violência observado recentemente nos presídios brasileiros. Não é 
admissível que, no Brasil, a violência e as mortes dentro das prisões sejam percebidas 
como normais e cotidianas’, disse Incalcaterra. 
Além disso, ele instou as autoridades brasileiras a adotarem medidas para prevenir a 
violência nas unidades prisionais. ‘Superlotação, condições penitenciárias inadequadas, 
torturas e maus-tratos contra detentos são uma realidade em muitos presídios do Brasil, 
e isso também contribui com a violência e constitui grave violação aos direitos humanos’, 
apontou o Representante do Escritório na América do Sul. ‘O país deve reformar seu 
sistema penitenciário, incluindo pelo menos uma revisão integral da política criminal 
brasileira e do uso excessivo da privação de liberdade como punição a crimes’, concluiu 
Incalcaterra.” 
Fonte: adaptado de:http://acnudh.org/pt-br/2014/08/21813. Acesso em: 06 nov. 2014. 
 
Com base na leitura, analise as afirmativas e assinale a alternativa correta: 
I. A charge evidencia a inadequação do sistema prisional brasileiro e sugere a aplicação de 
penas alternativas. 
II. Segundo Amerigo Incalcaterra, os motins e as rebeliões têm estreita relação com a 
inadequação das unidades prisionais brasileiras. 
 
http://acnudh.org/pt-br/2014/08/21813
III. De acordo com o ACNUDH, a impunidade contribui com o aumento da violência no 
Brasil. 
Resposta Selecionada: b. 
Apenas a afirmativa II está correta. 
 
 
• Pergunta 8 
1 em 1 pontos 
 
Leia o texto a seguir. 
 
Energia solar contra a escuridão do Amazonas: Brasil gera com placas fotovoltaicas 
apenas 0,02% da produção total de eletricidade 
Heriberto Araújo – 08 mai. 2016. 
“A visão romantizada da Amazônia convida a pensar num lugar idílico em que a pegada 
humana esteja entre as menores do planeta. Mas a vida na maior reserva natural é dura 
para o homem, como Daniel Everett narrou em seu clássico Don’t Sleep, There are Snakes 
(Não durma, há serpentes, sem tradução para o português). Comunidades inteiras vivem 
completamente desconectadas, e não apenas nas profundezas da selva, mas sim nas 
movimentadas margens dos rios — únicas vias de comunicação, num ambiente em que a 
eletricidade é um bem desejado, escasso e administrado a conta-gotas. 
‘No Estado do Amazonas há mais de dois milhões de pessoas sem eletricidade de 
qualidade’, explica Otacílio Soares Brito, membro do Instituto de Desenvolvimento 
Sustentável Mamirauá. ‘A enorme área da floresta torna inviável a criação de uma rede de 
distribuição, e os povoados só conseguem produzir eletricidade das 6 às 10 da noite, com 
geradores a gasolina fornecidos pelo Governo. Depois dessa hora acaba tudo: luz, 
refrigeração e lazer’, relata do município amazônico de Tefé. 
O Instituto Mamirauá está desenvolvendo um projeto para fornecer eletricidade por meio 
de painéis solares a dezenas de comunidades amazônicas de pescadores e camponeses, 
com o objetivo de melhorar suas condições de vida, segundo Soares Brito. 
Duas comunidades instalaram placas fotovoltaicas — um sistema flutuante, sobre boias 
no rio, e o outro no telhado de uma fábrica de gelo — para permitir, um, o envio da água 
desde o leito do rio até as casas, e o outro, a fabricação de barras de gelo. O fornecimento 
da água do rio por meio de uma bomba elétrica alimentada por painéis permitiu, entre 
outras coisas, que as crianças passassem a tomar quantos banhos quisessem sem que 
seus pais fiquem com medo que um jacaré lhes tire a vida na escuridão das margens. 
‘Estamos cuidando de melhorar a vida das pessoas, mas também queremos permitir que 
elas agreguem valor a produtos como polpa de frutas e peixe. Sem gelo, esses produtos 
dificilmente podem ser comercializados no exterior ou simplesmente conservados’, diz 
Soares Brito. 
Os resultados positivos da fase experimental estão criando consciência nessa imensa 
região normalmente esquecida pelos centros brasileiros de poder, concentrados no 
Sudeste e que priorizam as políticas públicas nas regiões densamente povoadas (de 
eleitores). Um grupo de pescadores da comunidade amazônica de Boa Esperança pediu ao 
Mamirauá a construção de uma pequena fábrica — prevista para abril — com 3 
congeladores alimentados por painéis solares para poder extrair das frutas a polpa, 
congelá-la e vendê-la em mercados situados a horas de barco do povoado, como Manaus. 
A revolução solar que alguns especialistas preveem para o Brasil durante a próxima 
década, após a implementação em 1º de março de novas regras que permitem, pela 
primeira vez, a geração distribuída de energia e sua ligação às redes de distribuição, trará 
consequências principalmente para os grandes centros urbanos. 
Depois de três anos de secas históricas e consequentes apagões, que evidenciaram a 
excessiva dependência do Brasil de seu sistema hidroelétrico, que gera cerca de 70% da 
eletricidade consumida, milhões de brasileiros poderão se tornar agora prosumidores, 
neologismo que reflete o novo paradigma sob o qual parece avançar a geração de 
eletricidade: o consumidor é o produtor de pelo menos uma parte de sua demanda. 
‘Estamos diante do início de uma revolução, porque pela primeira vez a sociedade 
brasileira pode participar diretamente da criação de uma nova matriz energética’, diz 
 
Rodrigo Sauaia, presidente da Associação Brasileira de Energia Fotovoltaica (Absolar). 
As regras aprovadas pela Aneelpermitem, segundo Sauaia, ‘a geração compartilhada de 
energia solar entre vários clientes, que podem se agrupar em forma de consórcio ou de 
cooperativas, assim como a conexão de seus sistemas fotovoltaicos domésticos ou 
comerciais à rede elétrica para abastecê-la quando os painéis produzirem mais do que o 
que é consumido, e vice-versa’. 
A Absolar estima que, se fossem instalados painéis solares em todas as residências do 
país, a produção de energia abasteceria mais que o dobro da totalidade da demanda dos 
domicílios brasileiros. Os especialistas indicam que a região brasileira menos exposta à 
irradiação solar tem potencial para gerar pelo menos 25% mais energia que a região mais 
favorecida na Alemanha, país que já gera cerca de 7% de sua eletricidade com placas 
fotovoltaicas.” 
Fonte: https://bit.ly/32SbzUo. Acesso em: 10 jun. 2016. 
Com base na leitura, analise as afirmativas: 
I. O novo paradigma da geração de energia elétrica é o de que o próprio consumidor 
produza 30% da sua demanda, tornando-se “prosumidor”. 
II. De acordo com a estimativa da Absolar, a instalação de painéis solares em todas as 
residências do país faria com que a produção brasileira de energia superasse a alemã em 
18%. 
III. O projeto desenvolvido pelo Instituto Mamirauá tem como foco comunidades da 
Amazônia, onde há aproximadamente dois milhões de pessoas sem acesso à energia 
elétrica de qualidade. 
IV. O principal problema da Amazônia é a seca, que afeta sua produção hidrelétrica e, por 
isso, a energia solar é uma boa alternativa. 
Assinale a alternativa correta: 
Resposta Selecionada: c. 
Apenas a afirmativa III é correta. 
 
 
• Pergunta 9 
1 em 1 pontos 
 
Leia o texto e os quadrinhos a seguir. 
“O Brasil de hoje é herdeiro de uma sociedade colonial e imperial 
escravocrata, em que o negro ocupou fundamentalmente a posição de 
pessoa escravizada. O Brasil em 1888 foi o último país a abolir a 
escravidão nas Américas. Um abolicionismo incompleto, que não 
permitiu incluir o negro na ordem social capitalista (BASTIDE; 
FERNANDES, 2008). 
A escravidão negra deixou marcas profundas de discriminação em 
nossa sociedade, inclusive escutamos insultos raciais atuais exigindo 
que negros e negras voltem ‘para a senzala’. Mas será que o racismo 
contra o negro brasileiro atualmente só existe por causa do ‘tempo do 
cativeiro’? Há pessoas racistas que nem sabem e nem mencionam esse 
contexto. Elas afirmam que não gostam de ‘negros’, tem raiva dos 
‘pretos’ e que estes são ‘fedidos’, ‘sujos’ e ‘preguiçosos’. O racismo 
opera cotidianamente por meio de piadas, causos, ditos populares etc. 
Afinal de contas, temos uma variedade de expressões correntes na 
língua portuguesa recheadas de racismo contra os negros.” 
Fonte: https://bit.ly/3rnLMgv. Acesso em: 13 jun. 2016. 
 
 
 
 
Com base na leitura e nos seus conhecimentos, analise as afirmativas: 
I. Os quadrinhos visam a criticar o fato de que as acusações de racismo 
têm se tornado cada vez mais frequentes. 
II. Os quadrinhos ilustram o comportamento descrito no texto: as 
pessoas mantêm na linguagem seu preconceito. 
III. O texto coloca, entre as raízes do preconceito racial, o sistema 
escravocrata, que imperou até o final do século XIX no Brasil. 
IV. De acordo com o texto, a abolição da escravidão no Brasil, embora 
tardia, permitiu que os negros se integrassem completamente à 
sociedade capitalista. 
É correto o que se afirma somente em: 
Resposta Selecionada: a. 
II e III. 
 
 
• Pergunta 10 
1 em 1 pontos 
 
Leia os quadrinhos e as afirmativas a seguir. 
 
 
 
I. O objetivo dos quadrinhos é mostrar que os preconceitos estão enraizados no nosso 
cotidiano e não incomodam ninguém. 
II. Os quadrinhos denunciam estereótipos sociais que se baseiam em uma visão racista. 
III. Os quadrinhos mostram que há pessoas que, no cotidiano, não percebem o teor racista 
de seus discursos. 
É correto o que se afirma em: 
Resposta Selecionada: b. 
II e III.

Continue navegando