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CONCEITOS DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

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11/04/2022 17:33 wlldd_212_u2_tec_ges_tec_inf
https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=ERICEGS%40HOTMAIL.COM&usuarioNome=ERICE+GOMES+DA+SILVA00488864160&disciplinaDescricao=TECNOLOGIA+EM+GESTÃ… 1/36
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INTRODUÇÃO
Olá, estudante!
A partir desta aula iniciaremos uma caminhada em vista da construção de conhecimentos voltados para os
sistemas de informação. Aprenderemos os conceitos básicos, suas características e como eles são utilizados no
cotidiano das organizações.
Também apresentaremos a infraestrutura de TI, que com os seus componentes tecnológicos (hardware,
software, banco de dados e redes de computadores) sustentam o funcionamento dos sistemas de informação.
O nosso principal objetivo é capacitar você a diagnosticar os sistemas de informação implementados,
pontuando vantagens e desvantagens, contemplando ainda as características de uma integração entre
sistemas.
Incentivamos você a não se limitar a este material textual, mas procurar em diversas fontes mais
conhecimentos sobre sistemas de informação.
Bons estudos! 
OS PRINCIPAIS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO, SUAS CARACTERÍSTICAS E OPÇÕES
QUE ESTÃO DISPONÍVEIS NO MERCADO
O principal contato que os usuários de qualquer organização mantêm com o ambiente tecnológico é, sem
sombra de dúvidas, por meio dos sistemas de informação. Eles são fundamentais no apoio aos processos de
negócios, na tomada de decisão (nos mais diversos níveis, seja estratégico, tático ou operacional) e na execução
de tarefas especializadas.
Stair e Reynolds (2015) de�nem Sistema de informação (SI) como um conjunto de componentes com o objetivo
de coletar, manipular, armazenar e disseminar dados e informações. Estes sistemas de informação também
devem possuir mecanismos de realimentação e feedback, visando à adequada e�cácia no uso para os negócios.
Aula 1
CONCEITOS DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
Conhecer os principais Sistemas de Informação, suas características e opções que estão
disponíveis no mercado.
Sistemas Departamentais e Transacionais.
Componentes da Infraestrutura Tecnológica de um Sistema de Informações.
20 minutos
11/04/2022 17:33 wlldd_212_u2_tec_ges_tec_inf
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Um SI pode ser considerado uma das ferramentas mais estratégicas destinadas ao alcance de vantagens
competitivas dentro de uma organização. Um bom exemplo seria o uso de um SI para automatizar um
processo, até então executado de forma manual e com muitas intervenções humanas. Esta automatização
resultará em uma redução de custos com mão de obra humana, contribuindo, por sua vez, com a melhoria do
resultado �nanceiro da organização.
Existem diversos outros benefícios com o uso de um SI. Entre eles é possível citar: melhoria na relação com os
clientes (por meio de sistemas gerenciamento do relacionamento com o cliente); estabelecimento de novos
modelos de negócios; aumento da qualidade da decisão tomada pelos gestores; aumento da velocidade dos
processos de negócios.
Um SI deve compreendido em três dimensões, conhecidas como perspectivas. São elas: organização, pessoas e
tecnologia (LAUDON; LAUDON, 2013).
A primeira perspectiva é a organização, e está relacionada às estruturas e processos executados em uma
empresa. Pensar pelo viés da organização faz com que o SI, desde a sua concepção, seja compreendido como
uma ferramenta que satisfaz aos objetivos empresariais, e não ações individuais.
A segunda perspectiva é formada pelas pessoas. A ideia é também compreender que o usuário, o
desenvolvedor, o comprador, o analista e o programador de um SI são seres humanos, logo, têm
particularidades, provocando a necessidade de um olhar diferenciado para cada público-alvo do SI.
A terceira perspectiva é a tecnologia. Esta impulsionou o modelo de SI que temos hoje e é formada pelos
componentes tecnológicos da infraestrutura de TI, que são hardware, software, banco de dados e as redes de
computadores.
Eleutério (2015) apresenta duas classi�cações para os SIs. A primeira tem como parâmetro a abrangência no
uso, e a segunda tem como parâmetro a utilização quanto ao nível decisório. Na Figura 1 encontra-se a primeira
classi�cação dos sistemas de informação, com três tipos. São eles: departamentais, integrados e
interorganizacionais.
Figura 1 | Classi�cação dos sistemas de informação quanto a abrangência
Fonte: Eleutério (2015, p. 96).
A Figura 2 apresenta a classi�cação quanto ao nível decisório, também com três tipos. São eles: sistemas de
processamento de transações, sistemas de informações gerenciais e sistemas de informações estratégicas.
Figura 2 | Classi�cação dos sistemas de informação quanto ao nível decisório
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Fonte: Eleutério (2015, p. 98).
Considerando os conceitos de dados, informações e conhecimento, além dos níveis de gestão, é possível
acomodar os sistemas de informação, conforme pode ser visto na Figura 3.
Figura 3 | Sistemas de Informação e os níveis de gestão
Fonte: Laudon e Laudon (2013, p. 325).
VIDEOAULA: OS PRINCIPAIS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO, SUAS
CARACTERÍSTICAS E OPÇÕES QUE ESTÃO DISPONÍVEIS NO MERCADO
Nesta videoaula vamos falar do uso estratégico dos sistemas de informações nas organizações.
Considerando os objetivos empresariais de grande parte das empresas, abordaremos três utilizações dos
sistemas visando ao aumento da proximidade com o cliente, à redução de custos e à diferenciação de produtos
e serviços.
Videoaula: Os principais Sistemas de Informação, suas características e opções que estão disponíveis no mercado
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SISTEMAS DEPARTAMENTAIS E TRANSACIONAIS
Quando se observa uma organização, como uma empresa, por exemplo, veri�ca-se que ela é composta por
áreas que formam a estrutura organizacional. Estas áreas são responsáveis por executar as funções
empresariais, desde as mais básicas até as mais complexas. Exemplos destas funções empresariais são:
comercial (responsável pelo processo de vendas), operação (responsável pela operação direta do negócio),
�nanceira (responsável pelos recursos �nanceiros), produção (responsável pela produção do produto ou
serviço), recursos humanos (responsável pela gestão de pessoas), jurídico (responsável pelas questões legais
ligadas ao negócio), marketing (responsável pelas relações com o consumidor), compras (responsável pelo
processo de aquisições), entre outras.
Em cada uma destas áreas é possível encontrar o uso de sistemas de informações. Quando um sistema é
utilizado especi�camente para um departamento (função empresarial) refere-se a ele como um sistema
departamental. O SI departamental normalmente é também classi�cado como um SI transacional ou um
Sistema de Processamento de Transações (SPT).
Um SPT tem o objetivo principal de coletar, recuperar e processar a transação executada no âmbito de um
departamento. Por isso é comum compreendê-lo por meio dos componentes encontrados na Figura 4. São eles:
entrada de dados (por meio de um usuário que digita ou faz um escaneamento de imagem), processamento
(por meio de cálculos e operações com base nos dados colocados na entrada), armazenamento (por meio da
salvaguarda dos dados) e documentos e relatórios (considerados as saídas do SPT).
Figura 4 | Componentes de um Sistema de Processamento de Transações
Fonte: Caiçara Junior (2015, p. 83).
Os SPTs normalmente trabalham com grandes quantidades de dados, tanto na entrada quanto na saída, sem
ter uma grande orientação esuporte para a tomada de decisão. Por isso, eles estão associados aos níveis mais
operacionais de uma organização, com pouca ou nenhuma contribuição para os níveis táticos e estratégicos.
Para visualizar o objeto, acesse seu material digital.
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Nas empresas encontramos diversos tipos de SPT, e entre eles é possível citar: sistema de processamento de
pedidos de um cliente; sistemas de processamento de transações contábeis; sistemas de processamento de
compras.
Embora o conceito de SPT seja bem antigo, justamente por representar as primeiras soluções de TI para as
empresas, muitos aplicativos utilizados atualmente em smartphones seguem a mesma ideia e lógica de um
sistema transacional. Por exemplo, um aplicativo (seja ele qual for) em que o usuário efetua o pedido de uma
refeição opera na mesma lógica de entrada de dados (usuário escolhendo produtos, solicitando a compra e
pagando com cartão de crédito), processamento de pedido (autorização do pagamento, envio do pedido para o
restaurante e cálculo do horário de entrega), armazenamento (transferência dos dados para a memória do
servidor no qual a aplicação está alojada) e relatórios e documentos (impressão do pedido para o restaurante,
impressão do comprovante de compra).
O Quadro 1 apresenta uma lista com exemplos de vantagens competitivas alcançadas por meio dos SPT.
Quadro 1 | Vantagens competitivas do uso de SPTs
Vantagem competitiva Exemplo
Aumento da �delidade do
cliente
O sistema de interação com o cliente para monitorar e acompanhar cada
interação entre o cliente e a empresa.
Serviço superior oferecido
aos clientes
Os sistemas de rastreamento que os clientes podem acessar para determinas a
situação do envio.
Melhor relacionamento
com fornecedores
O mercado da internet permite que a empresa compre os produtos de
fornecedores a preços com desconto.
Coleta superior de
informações
O sistema de pedido de con�guração para garantir que os produtos
encomendados atenderão aos objetivos do cliente.
Custos reduzidos
drasticamente
A Warehouse Management System utiliza a tecnologia RFID para reduzir horas
de trabalho e melhorar a precisão do estoque.
Níveis de estoque
reduzidos
O planejamento, a previsão e o reabastecimento colaborativo para garantir a
quantidade certa de estoque nas lojas.
Fonte: Stair e Reynolds (2015, p. 406).
VIDEOAULA: SISTEMAS DEPARTAMENTAIS E TRANSACIONAIS
Nesta videoaula vamos apresentar um dos tipos mais comuns de classi�cação dos Sistemas de Processamento
de Transações. Consiste em dividi-los em sistemas Batch e sistemas on-line.
O SPT batch são conhecidos por sistemas de processamento por lote. Já os sistemas on-line processam
informações em tempo real.
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COMPONENTES DA INFRAESTRUTURA TECNOLÓGICA DE UM SISTEMA DE
INFORMAÇÕES
Os sistemas de informações sustentam os processos de negócios e entregam uma série de benefícios para as
organizações. O cliente percebe o valor da TI por meio dos sistemas de informações, mas não sabem que
suportando cada um deles existe todo um conjunto de recursos tecnológicos que compõem a infraestrutura de
tecnologia da informação.
Estes recursos tecnológicos são: hardware, software, banco de dados e as redes de computadores (ou de
comunicação de dados). Eles formam a base de sustentação do ambiente de TI.
O hardware é considerado toda a parte física, visível e tangível da infraestrutura de TI. É também o componente
físico dos computadores, englobando os seguintes elementos: unidade central de processamento, memória,
dispositivo periférico (entrada e saída) e os barramentos. A Figura 5 apresenta estes componentes.
Figura 5 | Hardware do computador
Fonte: adaptada de Marçula e Benini Filho (2019, p. 51).
A unidade central de processamento é chamada de processador ou CPU (Control Processing Unit). Ela funciona
como o cérebro das operações do computador, sendo responsável pelo controle do �uxo de dados entre os
outros elementos (por meio da unidade de controle) e pela execução das operações lógicas e aritméticas do
sistema computacional (por meio da unidade lógica e aritmética).
Videoaula: Sistemas Departamentais e Transacionais
Para visualizar o objeto, acesse seu material digital.
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A memória é um conjunto de circuitos elétricos e eletrônicos (normalmente integrados em um chip), ou algum
dispositivo magnético ou ótico, responsável pelo armazenamento dos dados utilizados no sistema
computacional. As memórias podem ser classi�cadas como de acesso direto (ou armazenamento temporário)
ou armazenamento de massa (ou armazenamento permanente).
O terceiro elemento de hardware é formado pelos dispositivos periféricos de entrada e saída, que proveem a
comunicação do computador com o mundo exterior, possibilitando a entrada e saída de dados. O teclado é um
exemplo de periférico de entrada, e o monitor é um exemplo de periférico de saída.
O quarto elemento de hardware é o barramento, que representam as trilhas elétricas que estabelecem a
comunicação entre os componentes físicos do computador.
Tendo concluído os elementos de hardware, encontramos o software como o próximo recurso tecnológico da
infraestrutura de TI. Ele representa toda a parte lógica do computador, contendo os códigos e instruções que
fazem os programas funcionarem. O software pode ser classi�cado como software de sistema ou software de
aplicação. O software de sistema tem o propósito de gerenciar o hardware do computador. Já o software de
aplicação tem o papel de atender às necessidades do usuário. O sistema operacional Windows é um exemplo
de software de sistema, enquanto o processador de texto Word® é um exemplo de software de aplicação.
O terceiro componente tecnológico da infraestrutura de TI é o banco de dados, que pode ser de�nido como
uma coleção organizada dos dados de uma organização. Este recurso tem cada vez mais despontado como
extremamente estratégico para as empresas, porque é nele que encontramos o novo “petróleo” (forma
moderna de chamar os dados de uma organização).
O quarto e último elemento da infraestrutura de TI é representado pelas redes de computadores ou de
comunicação de dados. Este é atualmente considerado um dos recursos mais importantes de TI, principalmente
quando do estabelecimento da internet como ferramenta indispensável para os negócios.
As redes de computadores consistem em um conjunto de protocolos, dispositivos e meios físicos responsáveis
pelo transporte de uma mensagem de um computador (ou qualquer outro dispositivo de usuário) na origem
para um destino.
VIDEOAULA: COMPONENTES DA INFRAESTRUTURA TECNOLÓGICA DE UM
SISTEMA DE INFORMAÇÕES
Neste vídeo vamos aprender um pouco mais sobre os recursos tecnológicos da infraestrutura de TI. Vamos
mencionar a importância do uso de hardware, software, banco de dados e as redes de computadores e de
comunicação de dados.
ESTUDO DE CASO
Videoaula: Componentes da Infraestrutura Tecnológica de um Sistema de Informações
Para visualizar o objeto, acesse seu material digital.
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Com o objetivo de contextualizar a sua aprendizagem, imagine que você é responsável pela área de TI de centromédico de consultas situado na cidade do Rio de Janeiro. Não se trata de um hospital, mas de uma empresa que
oferece consultas a preços competitivos para a classe média e a convênios de planos de saúde com pagamento
de mensalidades acessíveis.
Este centro médico de consultas conta com exatamente seis consultórios que funcionam diariamente com
atendimento de diversas especialidades. Há também uma recepção, onde duas funcionárias trabalham fazendo
cadastro de clientes, triagem, agendamento de consultas e demais serviços administrativos.
Considerando a realidade de funcionamento de um centro de consultas médicas, quais seriam os recursos de
hardware que estariam disponíveis e o mínimo de softwares para funcionamento desta organização?
Observação: caso ache necessário, você poderá visitar uma organização, como a descrita no caso, e observar os
recursos de hardware e software utilizados. 
RESOLUÇÃO DO ESTUDO DE CASO
Neste estudo de caso você poderia ter procurado visitar algum centro médico de consultórios, pesquisado na
internet ou até mesmo buscado na memória o trabalho de um consultório.
Os recursos de hardware desta consultoria consistem em disponibilizar um computador com con�gurações
atuais de memória, processador e armazenamento para cada uma das duas recepcionistas. Cada consultório
também deve ter um computador. Na recepção é necessário a instalação de um dispositivo de captura de
imagens (como um scaner ou multifuncional), além de uma impressora. Em cada um dos consultórios é
necessária uma impressora ligada ao computador para a emissão de receituários médicos, atestados e outros
documentos importantes.
Os recursos de software consistem em um sistema operacional que deve ser instalado em cada computador,
podendo ser o Windows na sua versão mais atual. Também devem estar disponíveis software de aplicação
importantes para o cotidiano das recepcionistas e dos médicos, por exemplo: planilha eletrônica (Excel),
processador de textos (Word) w gerenciador de compromissos e e-mails (Outlook), entre outros.
Resolução do Estudo de Caso
Para visualizar o objeto, acesse seu material digital.
 Saiba mais
A gestão da infraestrutura de TI é de grande importância, bem como o adequado funcionamento. O artigo
destacado a seguir apresenta um mapa cognitivo das características do planejamento de infraestrutura
digital de TI.
O título do artigo é “Mapeando as características do planejamento da infraestrutura de tecnologia da
informação na era digital”.
Disponível em: https://periodicos.unifacef.com.br/index.php/rea/article/view/1532. Acesso em: 06 jan. 2022
https://periodicos.unifacef.com.br/index.php/rea/article/view/1532
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INTRODUÇÃO
Olá, estudante@
Nesta aula avançaremos um pouco no estudo dos sistemas de informação, dando ênfase aos sistemas
integrados, também conhecidos como Sistemas de Planejamento de Recursos Empresariais (Entrerprise
Resource Planning – ERP).
Vamos abordar primeiro os silos organizacionais e o grande problema da multiplicidade dos sistemas de
processamento de transações, o que motivou a criação dos sistemas integrados. 
Também serão destacados os benefícios e os desa�os na implementação de um ERP, abordando sua
arquitetura em módulos, que agrega tanto valor aos negócios.
Incentivamos você a não se limitar a este material textual, mas procurar em diversas fontes mais
conhecimentos sobre os sistemas ERP.
Bons estudos!
OS SILOS ORGANIZACIONAIS E A INTEGRAÇÃO DOS SISTEMAS
Por volta da década de 1970, quando as organizações começaram a perceber um pouco do valor das
ferramentas de Tecnologia da Informação (TI), constatou-se um crescimento e proliferação dos Sistemas de
Processamento de Transações (SPTs) de cunho bem departamental. Neste momento, a área �nanceira, de
marketing e de produção, entre diversas outras adotaram ferramentas informatizadas, como os SPTS, para a
melhor condução dos seus processos e agilidade nas ações de negócio.
A Figura 1 apresenta uma descrição de diversos SPTs utilizados em uma organização, envolvendo processos,
pessoas, clientes, funcionários e fornecedores.
Figura 1 | SPTs e processos de negócio
Aula 2
SISTEMAS INTEGRADOS
Os silos organizacionais e a Integração dos Sistemas.
Sistemas de Planejamento de Recursos Empresariais (Entrerprise Resource Planning – ERP).
Módulos de um ERP.
22 minutos
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Fonte: Stair e Reynolds (2015, p. 404).
De certo modo, é possível considerar que muitos benefícios foram colhidos com o uso destes SPTs nas mais
diversas áreas do ambiente organizacional das empresas. No entanto, estes sistemas começaram a gerar
grandes massas de dados, e o pior: não trabalhavam de forma integrada. Ou seja, a saída de dados de um
sistema não era interligada automaticamente à entrada de dados no outro sistemas.
Outra constatação negativa deste período de múltiplos sistemas transacionais departamentais era a utilização
de vários bancos de dados (sendo um para cada sistema), favorecendo a total inconsistência e atentando contra
a integridade de dados. Este contexto criou, no �nal da década de 1970, a ideia de silos organizacionais dentro
dos sistemas de informação, os quais consistem na operação de elementos isolados e sem comunicação. Estes
silos geravam uma série de problemas. 
Para melhor exempli�car a ideia de silos nos sistemas de informação, considere que uma organização tenha
dois sistemas: um deles direcionado para o processamento do cálculo da folha de pagamento e outro
direcionado para o pagamento de contas de forma geral. O primeiro sistema é operado pelo departamento de
pessoal, e o segundo sistema é operado pelo departamento �nanceiro. Partindo do princípio de que eles
operam de forma isolada (ou seja, não há tráfego de dados automático entre eles) e possuem bancos de dados
distintos, a probabilidade de um erro é enorme.
Se partirmos de dois para dez sistemas de informação (ou até mais) sem qualquer integração e interação
automática, observaremos uma série de transtornos oriundos da presença destes silos. 
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Por isso, já no início da década de 1980, internamente nas organizações, inauguraram-se grandes discussões a
respeito da necessidade de se integrar processos de negócios, departamentos e tecnologias de sistemas de
informações. O primeiro grande movimento veio com a ideia de Planejamento de Recursos de Produção e de
Manufatura, que forçou um pouco as empresas a integrarem melhor a cadeia de suprimentos com os sistemas
de informação. O passo seguinte foi a criação de um produto de software conhecido como Planejamento de
Recursos Empresariais (Enterprise Resource Planning – ERP).
O ERP também é conhecido como Sistema Integrado de Gestão Empresarial, e praticamente se consolidou a
partir da década de 1990 com soluções criadas por grandes empresas como SAP, Totvs, Microsiga e RM
sistemas, entre diversas outras.
VIDEOAULA: OS SILOS ORGANIZACIONAIS E A INTEGRAÇÃO DOS SISTEMAS
Nesta videoaula vamos falar dos principais problemas causados pela falta de integração dos sistemas de
informação.
Abordaremos três problemas normalmente constatados quando temos múltiplos sistemas de processamento
de transações funcionando de forma isolada. São eles: redundância desnecessária de dados; processos de
negócios com retrabalho e a ausência de integridade dos dados.
SISTEMAS DE PLANEJAMENTO DE RECURSOSEMPRESARIAIS (ENTRERPRISE
RESOURCE PLANNING – ERP)
Os sistemas ERP chegaram nas organizações como uma grande promessa de estabelecer a integração
tecnológica de dados e informação das áreas do ambiente organizacional. Eles se apresentam como um
software que favorece a interligação das funções empresariais, de forma a eliminar a necessidade de sistemas
operados isoladamente por um determinado setor. Normalmente, ele é adquirido na forma de um pacote
customizado e padronizado, operando com um banco de dados e um conjunto de módulos que atendem
necessidades gerais e especí�cas de negócio (STAIR; REYNOLDS, 2015).
A ideia de integração promovida pelo ERP pode ser vista na Figura 2. Observe que encontramos pelo menos
quatro áreas contempladas e algumas das suas atividades. As áreas são: �nanças e contabilidade; manufatura e
produção; vendas em marketing; e recursos humanos.
Figura 2 | Integração promovida por um ERP
Videoaula: Os silos organizacionais e a Integração dos Sistemas
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Fonte: Laudon e Laudon (2013, p. 296).
Um ERP pode promover uma série de benefícios para as organizações. Vamos mencionar alguns deles a seguir.
O primeiro grande benefício obtido pelo uso de um ERP é a eliminação dos antigos sistemas transacionais e
departamentais, que em sua grande maioria foram construídos por meio de linguagens de programação mais
ultrapassadas. Em consequência deste benefício encontramos outro, que é a redução de gastos, normalmente
vultuosos, para manter em funcionamento estes sistemas.
O segundo grande benefício é o aumento da qualidade na gestão de dados e informações corporativas, que
coopera e oferece recursos para a melhor tomada de decisão nos níveis operacionais e táticos de uma empresa.
O terceiro grande benefício reside no alinhamento dos processos organizacionais às melhores práticas de
negócio. Isto se dá porque os sistemas integrados de gestão empresarial são construídos tendo como lastro as
regulamentações e práticas de mercado.
O quarto benefício gerado é oriundo da necessidade de se ter uma infraestrutura tecnológica preparada para
implementação do pacote de software, fazendo com que a organização obrigatoriamente modernize o conjunto
de recursos de TI, aumentando as vantagens competitivas diante dos seus concorrentes. 
O quinto benefício é obtido por meio da escalabilidade alcançada no uso do ERP. Esta vantagem é percebida
quando a organização precisa crescer e não encontra barreiras no uso do seu sistema integrado.
O sexto e último benefício mencionado é a redução de custo e o consequente alto retorno sob o investimento,
obtido por meio da eliminação de rotinas manuais desnecessárias e burocráticas, otimizando a mão de obra da
empresa.
11/04/2022 17:33 wlldd_212_u2_tec_ges_tec_inf
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É importante destacar que também há um conjunto de desvantagens quando implementamos um pacote de
software ERP, não obstante elas não superem os benefícios obtidos pela implementação do sistema integrado
de gestão.
A primeira grande desvantagem dos sistemas ERP reside na aceitação de funcionalidades não desejadas
justamente por comporem a solução tecnológica adquirida. Isto se dá porque o pacote ERP é completo e traz a
necessidade de se adaptar ao uso da ferramenta como um todo.
A segunda grande desvantagem é o elevado custo na implementação e o tempo que se leva para implementar o
ERP. Tudo isto gera um certo desânimo na alta direção, que em algumas situações tem uma percepção limitada
e não percebe os benefícios e os retornos futuros de investimentos.
A terceira desvantagem é a di�culdade na comunicação e na transição dos antigos sistemas transacionais e
departamentais que normalmente foram construídos utilizando linguagens legadas e incompatíveis com
aquelas utilizadas nos pacotes de ERP mais atuais.
VIDEOAULA: SISTEMAS DE PLANEJAMENTO DE RECURSOS EMPRESARIAIS
(ENTRERPRISE RESOURCE PLANNING – ERP)
Nesta videoaula vamos falar dos principais custos que encontramos no ciclo de vida de um ERP. Abordaremos
dois tipos de custos: tangíveis e intangíveis.
Estes custos são encontrados na fase do ciclo de vida de um sistema integrado de gestão empresarial que
envolve aquisição, implementação, manutenção e desativação. Em cada uma destas fases encontramos os dois
tipos de custos mencionados.
MÓDULOS DE UM ERP
A arquitetura de um ERP consiste em um conjunto de módulos interligados, favorecendo a ideia de pacote de
software. Estes módulos atendem às mais diversas necessidades e requisitos de negócios e das funções
empresariais. O sistema integrado de gestão e os seus módulos auxiliam na integração de dados e informações
de clientes, fornecedores, força de vendas, suporte administrativo dentre outros.
A Figura 3 apresenta esta ideia de integração por meio dos módulos de um ERP. Observe que nela encontramos
módulo de vendas e distribuição, módulo de �nanças, módulo de manufatura, módulo de estoque e
suprimentos, módulo de recursos humanos e módulo de serviços ao cliente.
Figura 3 | Integração e os módulos de um ERP
Videoaula: Sistemas de Planejamento de Recursos Empresariais (Entrerprise Resource Planning – ERP)
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Fonte: Prado e Souza (2014, p. 43).
Estes módulos podem ser classi�cados em horizontais e verticais. Os módulos horizontais são aqueles usados
em todo tipo de negócio. Um exemplo seria um módulo de recursos humanos, que normalmente é utilizado por
qualquer empresa para a gestão de funcionários.
Já os módulos verticais são aqueles usados especi�camente por um tipo de negócio. Um exemplo seria um
modulo utilizado para controle de obras e empreendimentos em uma empresa do ramo da construção civil.
Santos (2013) apresenta uma classi�cação de módulos parecida com a citada anteriormente. Ele menciona os
horizontais como módulos de atividades-meio de apoio aos negócios (aplicações de apoio). Já os verticais são
chamados de módulos de atividades-�m do negócio (aplicações do negócio). A Figura 4 apresenta esta ideia de
classi�cação dos módulos.
Figura 4 | Classi�cação dos módulos
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Fonte: Santos (2013, p. 7).
Observe na Figura 4 que os módulos (sejam eles quais forem) estão interligados ao mesmo banco de dados do
ERP.
Estes módulos de ERP e o sistema como um todo devem ser implementados por consultorias especializadas,
que normalmente trabalham com o projeto em quatro fases: planejamento, con�guração, implantação e
validação.
No planejamento é desenhada toda uma estratégia para implantação dos módulos, considerando as
necessidades essenciais e básicas do negócio, cronograma, investimentos, riscos e infraestrutura existente.
Neste momento deve ocorrer um levantamento de todos os sistemas transacionais e departamentais legados
para o melhor mapeamento das antigas para as novas tecnologias. Também são levantadas todas as
informações e expectativas das áreas de negócios para com o novo sistema.
Na con�guração, a empresa fornecedora da solução prepara todo o pacote com as con�gurações, parâmetros e
padrões necessários para a implantação do pacote. Neste momento são consideradostodos os levantamentos
feitos na fase de planejamento.
Na implantação ocorre a migração dos antigos sistemas para os novos módulos do ERP. A cada nova
implantação ocorre uma validação do usuário posterior ao treinamento na ferramenta. Normalmente este
processo de implantação e validação leva mais de um ano, dependendo da qualidade módulos implementados.
VIDEOAULA: MÓDULOS DE UM ERP
Nesta videoaula vamos falar da implementação de um pacote de software de ERP, também conhecido como
sistema integrado de gestão empresarial. 
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A ideia é apresentar cinco dicas importantes para minimizar a ocorrência de falhas envolvendo projetos com
ERP e, assim, cooperar com o sucesso nesta iniciativa tão importante rumo à integração dos negócios.
ESTUDO DE CASO
Com o objetivo de contextualizar a sua aprendizagem, imagine que você assumiu a gestão executiva de TI de
uma rede de faculdades, administrada como uma empresa familiar.
Imagine que esta faculdade tem um corpo de funcionários bem antigos, acostumados a trabalhar com rotinas
burocráticas, extremamente manuais e demoradas, que acarretam insatisfações por parte dos alunos.
Também considere que as insatisfações registradas dos alunos provocaram uma redução de receita
considerável ao longo dos anos, causando o fechamento de uma das menores unidades da rede e diminuindo o
potencial de investimentos da faculdade.
Como um bom gestor, você resolveu começar a levantar os recursos de tecnologia da informação utilizados e
decidiu começar por um diagnóstico dos sistemas de informação utilizados. Estes sistemas de informação, em
sua grande maioria, foram criados com base em linguagens de programação bem antigas. Um destes sistemas
(controle e compra de estoque e materiais) nem tinha mais um suporte adequado por não haver mais contrato
com o fornecedor, que faliu há dois anos.
Os sistemas utilizados pela faculdade são os seguintes: 
•  Sistema de informações de apoio a área �nanceira, contábil e �scal;
•  Sistema de informações de apoio a área de recursos humanos e departamento de pessoal;
•  Sistema de gestão acadêmica utilizado por professores, alunos e funcionários;
•  Sistema de controle e compra de estoque e materiais;
•  Sistema para o ambiente virtual de aprendizagem;
•  Sistema para controle de candidatos ao vestibular.
Continuando o diagnóstico da área de TI, veri�cou-se uma infraestrutura um pouco arcaica, marcada pela
utilização de alguns equipamentos e aplicações com um certo grau de obsolescência.
Com base no conhecimento que você tem como gestor executivo de TI, é possível implementar uma solução de
um ERP para este negócio?
Quais seriam os desa�os para executar um projeto de um novo ERP para esta organização?
Quais seriam os módulos a serem implementados?
Quais seriam os módulos horizontais?
Videoaula: Título do Bloco
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Quais seriam os módulos verticais?
RESOLUÇÃO DO ESTUDO DE CASO
A primeira pergunta a ser respondida é a respeito da possibilidade de se implementar um sistema ERP para
esta rede de faculdade. A resposta é sempre positiva. A possibilidade existe. O problema maior é o desejo e
convencimento que a alta direção da organização deve ter diante deste contexto.
A segunda pergunta nos indaga acerca dos desa�os encontrados na implementação de um ERP para a rede de
faculdades. A partir da leitura do caso apresentamos os seguintes desa�os:
•  Corpo de funcionários bem antigo, cujos indivíduos estão acomodados ao uso dos sistemas e processos
arcaicos, que certamente oferecerão di�culdades para com o novo sistema a ser implementado;
•  Baixo potencial de investimento da rede de faculdades, que poderá certamente di�cultar a aprovação do
projeto do ERP;
•  Utilização de sistemas de informação legados, in�exíveis, obsoletos, sendo um deles com total ausência de
suporte técnico;
•  Infraestrutura de TI obsoleta e arcaica.
A terceira pergunta é a respeito dos módulos a serem implementados. O ERP poderia conter os seguintes
módulos: �nanceiro, contábil, �scal, recursos humanos, compras, estoque, gestão acadêmica, ambiente virtual
de aprendizagem e controle de candidatos do vestibular.
Os módulos horizontais seriam: �nanceiro, contábil, �scal, recursos humanos, compras e estoque.
Os módulos verticais seriam: gestão acadêmica, ambiente virtual de aprendizagem e controle de candidatos do
vestibular.
 Saiba mais
A integração de sistemas e tecnologias é de grande importância, seja na iniciativa privada ou no poder
público. As organizações de forma geral têm buscado esta integração.
O vídeo a seguir apresenta a integração promovida por um sistema de informações de custo promovido
pela Secretaria do Tesouro Nacional.
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=C3FJcfN2Oo4. Acesso em: 06 jan. 2022
Resolução do Estudo de Caso
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Aula 3
https://www.youtube.com/watch?v=C3FJcfN2Oo4
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INTRODUÇÃO
Olá, estudante!
Nesta aula avançaremos mais nos estudos voltados para os sistemas de informação. Agora, o nosso foco será
voltado para os sistemas que suportam a decisão dentro das organizações. 
Antes de entrar no mundo destes sistemas, vamos mencionar as decisões, as suas classi�cações e o processo
de tomada de decisão como um todo, incluindo as suas fases.
Após isso abordaremos os sistemas de informação gerencial e como eles são utilizados nos contextos em que
temos problemas estruturados.
Finalizaremos esta aula abordando os sistemas de apoio à decisão, entrando em um nível mais estratégico,
envolvendo problemas com grau de estruturação menor.
PROCESSO DE TOMADA DE DECISÃO
Tomar decisões é algo com que nos deparamos em nosso cotidiano seja no contexto pessoal ou no pro�ssional.
A tomada de decisão consiste em uma sequência de tarefas, por isso é considerada um processo, e deve ser
fundamentada não somente na experiência, mas com o uso de ferramentas e metodologias adequadas a �m de
alcançar o melhor resultado possível.
Segundo Costa Neto (2007), existem diversos fatores que contribuem para que a ação de decidir seja executada
com a maior qualidade possível. Entre estes fatores estão: precisão, abrangência, imparcialidade, velocidade,
coerência e obediência.
As decisões podem ser classi�cadas de três formas: estruturadas, semiestruturadas e não estruturadas. As
decisões estruturadas têm como principal característica a execução de um processo rotineiro na tratativa de
problemas em que conhecemos bem as suas relações. Um bom exemplo de uma decisão estruturada seria a
formação de uma escala de trabalho de médicos em um hospital.
Já as decisões não estruturadas envolvem um processo mais diferenciado, em que o encaminhamento das
soluções é normalmente inusitado e com alto grau de incerteza. Um bom exemplo seria a de�nição locais
(bairros, cidades, estados, países) para estabelecimento de empreendimentos de uma construtora. 
SISTEMAS DE INFORMAÇÃO E A TOMADA DE DECISÃO
Processo de Tomada de Decisão.
Sistemas de Informação Gerencial.
Sistemas de Apoio à Decisão.
21 minutos
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Por �m, asdecisões semiestruturadas estão situadas entre as duas anteriores, em que o grau de conhecimento
dos problemas é parcial. Para melhor exempli�car, citemos a formulação de uma mudança no plano de negócio
de uma empresa.
Estes tipos de decisões também são associados aos níveis hierárquicos de gestão dentro de uma organização.
Estes níveis são: operacional (associado ao ambiente estruturado), tático (associado ao ambiente
semiestruturado) e estratégico (associado ao ambiente não estruturado). A Figura 1 apresenta esta associação.
Figura 1 | As decisões e os níveis hierárquicos
Fonte: O’Brien e Maracas (2013, p. 351).
Desta forma, é possível dizer que a tomada de decisão está fortemente relacionada à resolução de problemas. A
Figura 2 apresenta esta relação.
Figura 2 | Solução de problemas e a tomada de decisão
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Fonte: Stair e Reynolds (2011, p. 439).
Observe que a Figura 2 apresenta a tomada de decisão formada pelas fases de inteligência, projeto e escolha.
Juntamente com estes três passos, temos mais duas fases (implantação e monitoração) que formam o processo
de resolução de problemas como um todo.
A fase 1 é conhecida como Inteligência e leva o tomador de decisão a voltar o seu olhar para toda a situação a
�m de identi�car e compreender o contexto do problema. A ideia é promover um diagnóstico da situação para
encaminhar a melhor solução possível para o problema.
A fase 2 é chamada de Projeto e encaminha o tomador de decisão a analisar as opções disponíveis que podem
ajudar a resolver o problema. É importante, nesta fase, que o decisor compreenda a importância de observar
todas as alternativas disponíveis, tentando, se possível, fazer uma análise de cenários.
A fase 3 é a Escolha, e leva o decisor a selecionar uma das soluções descobertas anteriormente. É nesta fase
que o tomador de decisão encontra-se em seu momento crucial, em que certamente os impactos da sua
escolha serão percebidos.
As duas últimas etapas, Implementação e Monitoração, consistem em fazer a solução funcionar e monitorá-la
de forma a garantir o resultado previsto.
VIDEOAULA: PROCESSO DE TOMADA DE DECISÃO
Nesta videoaula vamos falar dos fatores de qualidade das decisões. Vamos abordar quatro fatores. O primeiro
está relacionado ao uso da racionalidade na tomada de decisão. O segundo está relacionado ao uso de dados e
fatos no processo. O terceiro está relacionado a decisões baseadas na experiência. O quarto está relacionado à
busca do consenso como fator de qualidade da decisão.
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SISTEMAS DE INFORMAÇÃO GERENCIAL
Conforme mencionamos anteriormente, a tomada de decisão é um processo, e para que seja feito com
qualidade é necessária a utilização do ferramental adequado. Neste sentido, os recursos e ferramentas,
especi�camente de TI, a serem utilizados neste processo, vão depender do tipo de decisão a ser tomada pelo
decisor diante do problema encontrado.
Caso a decisão a ser tomada seja estruturada, utilizamos um Sistema de Informação Gerencial (SIG). Caso a
decisão seja semiestruturada ou não estruturada, utilizamos o Sistema de Apoio a Decisão (SAD).
Observe que embora a sigla SIG seja parecida com aquela que normalmente representa um Sistema Integrado
de Gestão Empresarial (SIGE), as funcionalidades são totalmente diferentes. Enquanto um SIGE, que na verdade
é um ERP, opera transações integradas do negócio, sendo vital para a sua operação, o SIG é destinado
exclusivamente à tomada de decisão.
Segundo Stair e Reynolds (2015), o SIG entrega ao corpo gerencial uma percepção acerca do andamento das
operações de uma organização, além de também ser alimentado por dados externos ao negócio. Dessa forma,
temos a consolidação de dados do segmento ambiental interno e do segmento ambiental externo auxiliando o
processo de tomada de decisão.
A Figura 3 apresenta o esboço de funcionamento de um SIG.
Figura 3 | SIG
Videoaula: Processo de Tomada de Decisão
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Fonte: Stair e Reynolds (2015, p. 444).
O primeiro detalhe importante do funcionamento do SIG é que as suas entradas de dados são originadas dos
sistemas integrados (ERP) e transacionais (TPS) da empresa que estão disponíveis em um banco de dados com
transações válidas. O SIG também é alimentado por outros bancos de dados internos e externos.
Após o processamento, o SIG entrega toda uma massa de dados para outros sistemas que suportam a decisão,
os quais têm lógicas mais complexas, além de fornecer um conjunto de relatórios. Os relatórios providos pelo
SIG são: relatórios programados, relatórios sobre indicadores-chave, relatórios sob demanda, relatórios de
exceções e relatórios detalhados.
Os SIGs também podem ser utilizados em cada uma das funções empresariais, inclusive de forma múltipla.
Assim, é possível ter um SIG apenas para área �nanceira, outro para a área de recursos humanos e mais um
para área comercial, entre diversos outros. A Figura 4 apresenta esta ideia de SIG em cada aspecto funcional de
uma organização.
Figura 4 | O SIG e os aspectos funcionais
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Fonte: Stair e Reynolds (2015, p. 448).
Um SIG da área �nanceira, por exemplo, pode auxiliar na melhor tomada de decisão sobre investimentos em
projetos, fundamentada em informações da saúde �nanceira da organização e dos dados externos acerca dos
indicadores econômico-�nanceiros encontrados no mercado.
Um SIG utilizado na área comercial auxilia na tomada de decisão em relação aos preços de um produto ou
serviço entregue pela organização ou quaisquer outras decisões envolvendo previsão de vendas, por exemplo.
Desta forma, encontramos SIG em cada uma das funções empresariais, em vista de um trabalho do decisor.
VIDEOAULA: SISTEMAS DE INFORMAÇÃO GERENCIAL
Nesta videoaula vamos falar dos relatórios normalmente fornecidos pelos sistemas de informação gerencial.
Eles se con�guram, por excelência, na principal saída de um SIG. Os relatórios encontrados na saída de um SIG
são: relatórios programados, relatórios sobre indicadores-chave, relatórios sob demanda, relatórios de
exceções e relatórios detalhados.
Videoaula: Sistemas de Informação Gerencial
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SISTEMAS DE APOIO À DECISÃO
Em situações em que os problemas têm um baixo grau de estruturação e as decisões são puramente não
estruturadas ou semiestruturadas, devemos utilizar como ferramenta para a resolução deste problema um
Sistema de Apoio a Decisão (SAD). Normalmente os encaminhamentos promovidos pelo SAD fogem da rotina e
do lugar comum dos decisores, associando, é claro, muita incerteza.
Além dos sistemas transacionais e integrados, o SAD também utiliza dados externos em suas entradas, sendo
esta uma das suas principais semelhanças com o SIG. No entanto, encontramos inúmeras diferenças entre as
duas soluções. O Quadro 1 apresenta as diferenças entre um SIG e um SADsob diversos aspectos.
Quadro 1 | Diferenças entre SAD e SIG
Fator SAD SIG
Tipo de
problema
Pode lidar com problemas não estruturados, que podem
não ser facilmente programados.
Normalmente, utilizado
só com problemas
estruturados.
Usuários Dá apoio aos indivíduos, aos pequenos grupos e a toda a
empresa. Em curto prazo, os usuários tipicamente têm mais
controle sobre um SAD.
Dá apoio principalmente
à empresa. Em curto
prazo, os usuários têm
menos controle sobre
um SIG.
Apoio Apoia todos os aspectos e fases da tomada de decisão; não
substitui o tomador de decisões — as pessoas é que ainda
tomam as decisões.
Em alguns casos, toma
decisões
automaticamente, e
substitui o tomador de
decisões.
Ênfase Enfatiza as decisões reais e os estilos dos tomadores de
decisão.
Geralmente enfatiza só a
informação
Abordagem Serve como um sistema de apoio direto, que emite
relatórios interativos nas telas do computador.
Serve, normalmente,
como um sistema de
apoio indireto, que
utiliza os relatórios
produzidos
regularmente.
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Fator SAD SIG
Sistema Utiliza o computador, que, geralmente, está on‐line
(diretamente conectado ao sistema do computador) e
relacionado ao tempo real (apresentando resultados
imediatos). Os terminais do computador e as telas são
exemplos — estes dispositivos podem fornecer informações
e respostas imediatas às perguntas.
Utiliza relatórios
impressos, que podem
ser entregues aos
gestores uma vez por
semana, de modo que
possam apresentar
resultados imediatos.
Velocidade É �exível e pode ser implementado pelos usuários, de modo
que, em geral, leva muito menos tempo para desenvolver e
é mais hábil para responder às solicitações dos usuários.
Apresenta tempo de
resposta geralmente
maior do que um SAD.
Resultado Produz relatórios que quase sempre são orientados na tela,
com a capacidade de gerar relatórios em uma impressora.
É orientado em direção
aos relatórios e
documentos impressos.
Desenvolvimento Tem usuários que de modo geral estão mais diretamente
envolvidos em seu desenvolvimento. O envolvimento do
usuário normalmente signi�ca melhores sistemas, que
proporcionam um apoio superior. Para todos os sistemas, o
envolvimento do usuário é o fator mais importante para o
desenvolvimento de um sistema de sucesso.
Tem sempre muitos
anos de vida e foi
desenvolvido para
pessoas que não estão
mais realizando o
trabalho apoiado pelo
SAD.
Fonte: Stair e Reynolds (2011, p. 469).
Um SAD é composto pelos seguintes componentes: banco de dados, softwares de sistema, modelos,
ferramentas de processamento analítico on-line (OLAP), ferramentas de mineração de dados (data mining) e
interface de usuário. A Figura 5 apresenta estes componentes.
Figura 5 | Componentes de um SAD
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Fonte: Laudon e Laudon (2013, p. 349).
VIDEOAULA: SISTEMAS DE APOIO À DECISÃO
Nesta videoaula vamos apresentar os principais componentes de um Sistema de Apoio à Decisão (SAD). Vamos
começar apresentando a base de modelos e as suas diferenças com os bancos de dados. Depois passaremos a
falar das ferramentas de inteligência de negócios (OLAP e mineração de dados) e �nalizaremos com a Interface
de Usuário.
ESTUDO DE CASO
Com o objetivo de contextualizar a sua aprendizagem, imagine que você assumiu a gestão de sistemas de
informação de uma empresa da área de logística que opera com entregas nas mais diversas partes do Brasil.
Esta empresa está situada na cidade de São Paulo e tem fácil acesso às principais rodovias estaduais e federais,
além de facilmente chegar nas grandes avenidas e vias como a Marginal Pinheiros e Marginal do Tietê,
possibilitando o deslocamento rápido para as entregas dos clientes.
Videoaula: Sistemas de Apoio à Decisão
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Os principais clientes estão situados no Estado de São Paulo, e grande parte das cargas (que são perecíveis) a
serem transportadas são originadas da Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo, também
conhecida como CEAGESP. Esta empresa de logística também faz o transporte de outros tipos de cargas não
perecíveis originadas dos aeroportos de Guarulhos e Campinas.
A empresa de logística não tem um sistema de informação que seja capaz de bem planejar o transporte das
cargas e se depara diariamente com o problema de atrasos, acarretando insatisfações dos clientes.
Quantos a este problema detectado, podemos classi�cá-lo em estruturado, semiestruturado ou não
estruturado?
Qual seria o tipo de sistema de informação a ser utilizado para tomar decisões de melhor roteirização de carga?
Quais seriam as entradas (dados e informações) deste sistema de informação?
De onde seriam originadas as entradas deste sistema de informação?
Quais seriam as melhores saídas deste sistema de informação?
RESOLUÇÃO DO ESTUDO DE CASO
A primeira pergunta se refere ao tipo de problema enfrentado pela empresa. Este problema pode ser
classi�cado como um problema estruturado, porque é do conhecimento da empresa todas as relações deste
problema e a suas consequências. Podemos citar como aspectos relacionados e consequências o atraso nas
entregas e a insatisfações dos clientes.
A segunda pergunta se refere ao tipo de sistema de informação que deveria ser utilizado. Trata-se de um
sistema de informação gerencial porque temos uma decisão estruturada.
A terceira e a quarta pergunta nos questiona das entradas e suas origens. Segundo os conceitos já mencionados
de SIG, as entradas têm origem interna e externa. Como origem interna podemos citar os dados relacionadas às
cargas a serem transportadas, os caminhões, os motoristas e os horários limite de entrega, entre outros. Como
origem externa, podemos mencionar os dados que tratam do trânsito, de congestionamentos, previsão do
tempo, feriados e paralisações municipais, entre outros.
Respondendo a última pergunta, podemos mencionar que as melhores saídas seriam na forma de relatórios
programados e de indicadores-chave.
Resolução do Estudo de Caso
Para visualizar o objeto, acesse seu material digital.
 Saiba mais
A utilização de sistemas de informações gerenciais é um diferencial competitivo para qualquer
organização. Recomendamos que você leia o artigo apontado a seguir para conhecer um estudo de caso
que trata de um sistema de informação gerencial em uma empresa público de tecnologia da informação.
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Disponível em: https://revistas.cesgranrio.org.br/index.php/rh_visaosustentavel/article/view/3264/1393.
Acesso em: 06 jan 2022.
INTRODUÇÃO
Olá, estudante!
Nesta aula vamos abordar aspectos voltados para o projeto de sistemas de informações. Em um primeiro
momento vamos trazer os conceitos básicos e gerais de projeto e da sua gestão, sempre direcionado para o
ambiente tecnológico, mais especi�camente para sistemas de informação.
Mencionaremos as estruturas de gestão de projetos, apresentando as formas mais comuns de escritório de
projetos e como é feita toda a condução das tarefas dentro do ambiente organizacional.
Finalizaremos esta aula apresentando os domínios e áreas de conhecimento em gestão de projetos.Esperamos que você se sinta, após esta aula, instigado a conhecer um pouco mais o mundo dos projetos em
sistemas e tecnologias da informação.
CONCEITOS BÁSICOS DE PROJETOS DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
Antes de compreendermos um projeto de sistemas de informação, precisamos conhecer os conceitos
fundamentais e básicos de projetos.
O termo projeto é de�nido pelo PMI (2021, p. 4) como “um esforço temporário empreendido para criar um
produto, serviço ou resultado único”. Ou seja, o projeto é considerado um conjunto de tarefas que tem data de
início e data de término e sempre entrega algo nunca fabricado, mencionado como algo único.
Quando este produto único é um programa de computador, podemos a�rmar que temos um projeto de
sistemas de informação ou de um software.
Aula 4
PROJETO DE UM SISTEMA DE INFORMAÇÃO
Conceitos básicos de projetos de sistemas de informação.
Gestão e estruturas de projetos de sistemas de informação.
Domínios e áreas de conhecimento em projetos de sistemas de informação.
20 minutos
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Além do conceito de projeto, é necessário conhecer também os conceitos operações e programas. As operações
são também consideradas esforços (conjunto de tarefas), mas não são temporários nem geram produtos
únicos. As operações são chamadas de rotinas ou operações contínuas e guardam inúmeras diferenças quando
comparadas com projetos. O Quadro 1 apresenta as diferenças entre os projetos e as operações (rotinas).
Quadro 1 | Diferenças entre projetos e operações (rotinas)
Projeto Rotinas contínuas, de longo prazo
Objetivo principal é atingir suas metas e ser concluído Objetivo principal é manter a organização
funcionando
Datas de início e de término bem de�nidas Trabalho contínuo, sem data de término
Processos de gerenciamento de projetos entregando
resultados únicos
Mesmos processos produzindo os mesmos
resultados
Várias incertezas relacionadas ao desenvolvimento das
atividades
Grande previsibilidade com relação aos
resultados da produção
Fonte: Keeling e Branco (2019, p. 3).
Considerando a área de sistemas de informações, podemos citar como exemplos de operações (fazendo um
contraponto aos projetos) a manutenção em um software e a gestão administrativa do funcionamento de um
sistema.
Partindo para o conceito de programa, o PMI (2021, p. 4) de�ne programa como “conjunto de projetos,
subprogramas e atividades de programa gerenciados de forma coordenada para a obtenção de benefícios que
não estariam disponíveis caso fossem executados individualmente.” Em algumas situações dentro da área de TI,
é importante a execução de programas compostos por vários projetos. Por exemplo, a implementação de um
projeto de um novo ERP pode desencadear a necessidade de um projeto de melhoria na infraestrutura
tecnológica e de outro projeto de reestruturação de pessoal. Assim, a�rmamos que, neste caso, temos um
programa constituído por três projetos. 
Um projeto normalmente ocorre dentro de um ciclo de vida formado pelas fases de de�nição, planejamento,
execução e fechamento. Em cada etapa deste ciclo ocorre o dispêndio de esforços dentro de um determinado
tempo, que pode ser visto na �gura 1.
Figura 1 | Ciclo de Vida de um Projeto
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Fonte: Larson e Gray (2016, p. 6).
Outros dois conceitos importantes são os de premissa e restrição. Uma premissa é uma declaração verdadeira,
real e certa, que deve ser considerada para �ns de planejamento do projeto. Já uma restrição é uma barreira
que limita o andamento e execução do projeto e da sua gestão.
Considerando um projeto de sistema de informação, podemos admitir a utilização de uma interface de usuário
amigável e intuitiva como uma premissa. Partindo para um exemplo de restrição, podemos citar as limitações
nos custos como um desa�o ou barreira à execução do projeto.
Complementando as informações básicas sobre projetos em sistemas de informações, podemos mencionar os
principais motivadores para desenvolvê-los: aproveitamento de uma oportunidade detectada no ambiente
externo à organização; resolução de um problema estruturado, semiestruturado ou não estruturado;
atendimento de uma demanda dos clientes por um melhor relacionamento; cumprimento de uma exigência
legal ou de compliance; entre outros.
VIDEOAULA: CONCEITOS BÁSICOS DE PROJETOS DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
Nesta videoaula vamos mencionar algumas causas do fracasso em projetos de sistema de informações. As
quatro causas são: ausência de um planejamento adequado; levantamento incompleto de requisitos dos
clientes; constantes mudanças de escopo (especi�cações) do sistema a ser entregue; gestão ine�ciente e
despreparada.
GESTÃO E ESTRUTURAS DE PROJETOS DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
Videoaula: Conceitos básicos de projetos de sistemas de informação
Para visualizar o objeto, acesse seu material digital.
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Para que um projeto entregue os seus resultados com sucesso é necessário que ele seja muito bem gerenciado.
Por isso, O PMI (2021, p. 5) de�ne o gerenciamento de projetos como “a aplicação de conhecimentos,
habilidades, ferramentas e técnicas às atividades do projeto para cumprir os requisitos de�nidos”.
Assim, para uma excelente condução de um projeto é necessário que haja um gerente, que segundo o PMI
(2021, p. 5) é “a pessoa designada pela organização executora para liderar a equipe de projeto, responsável por
alcançar os objetivos do projeto”. O trabalho do gerente de projetos bem capacitado, utilizando técnicas e
ferramentas, é fator crítico para o sucesso em qualquer projeto, principalmente aqueles que visam entregar um
sistema de informação.
Em um projeto software, normalmente as mudanças ocorrem com frequência e os consequentes
realinhamentos de escopo forçam o gerente de projetos a ter habilidades fundamentais na condução dos
trabalhos. Entre as habilidades é possível citar: liderança, comunicação, negociação e organização do tempo.
O PMI (2021) apresenta uma lista de princípios do gerenciamento de projetos como os norteadores estratégicos
a serem tomados pelo gestor (gerente) de projetos, totalmente baseados na responsabilidade, no respeito, na
equidade e na honestidade. Estes princípios estão descritos no Quadro 2 e envolvem temáticas conhecidas de
um longo tempo na gestão de projetos.
Quadro 2 | Princípios do Gerenciamento de Projetos
Temática Princípios
Administração Seja um administrador diligente, respeitoso e atencioso.
Equipe Crie um ambiente colaborativo para a equipe do projeto.
Partes interessadas Envolva-se de fato com as partes interessadas.
Valor Enfoque o valor.
Pensamento sistêmico Reconheça, avalie e reaja às interações do sistema.
Liderança Demonstre comportamento de liderança.
Tailoring Faça a adaptação de acordo com o contexto.
Qualidade Inclua qualidade nos processos e nas entregas.
Complexidade Navegue pela complexidade.
Risco Otimize as respostas aos riscos.
Adaptação e resiliência Adote a capacidade de adaptação e resiliência.
Mudança Aceite a mudança para alcançar o futuro estado previsto.
Fonte: adaptado do PMI (2021, p. 23).
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O gerente de projetos normalmente atua em uma estrutura organizacional de gestão de projetos, que
representam as formas pelas quais ações, papéis e demais responsabilidades são segmentadas e coordenadas.
Normalmente estas estruturas estão enquadradas em uma das três modalidades: funcional, projetizada e
matricial.
A estrutura funcional é caracterizada pela inexistência de uma área ou departamento de projetos e faz com que
a organização seja composta segundo um modelo tradicional de especializações. Um bom exemplo seria uma
empresa formada por departamentos �nanceiro, de produção, de TI e de compras, entre outros. Quando existe
um gerente de projetos nesta estrutura, ele não tem autonomia e poder.
A estrutura projetizada é um modelo moderno que segmenta a organização em áreas de projeto, em que cada
célula tem o seu gerente e uma equipe responsável por executar um ou vários projetos. As áreas funcionais
nesta estrutura servem apenas de apoio e têm pouco relevância nas decisões �nais. Empresas de pequeno e
médio porte que desenvolvem projetos têm grande abertura a implementação deste tipo de estrutura. Nesta
estrutura, o gerente tem grande poder e in�uência na organização.
A estrutura matricial encontra-se entre as estruturas funcional e projetizada, em que encontramos áreas
funcionais e áreas de projetos exercendo papéis importantes dentro da organização. A estrutura matricial pode
ser fraca (tendente a ser semelhante à estrutura funcional), pode ser forte (tendente a ser semelhante à
estrutura projetizada), ou balanceada (equilíbrio entre o funcional e o projetizado).
VIDEOAULA: GESTÃO E ESTRUTURAS DE PROJETOS DE SISTEMAS DE
INFORMAÇÃO
Neste vídeo vamos falar do escritório de gerenciamento de projetos, também conhecido como PMO.
Mencionaremos os principais papéis do escritório, além de apresentar cinco melhores práticas na condução e
nos trabalhos.
DOMÍNIOS E ÁREAS DE CONHECIMENTO EM PROJETOS DE SISTEMAS DE
INFORMAÇÃO
O Guia do Conhecimento em Gerenciamento de Projetos (Project Management Body of Knowledge – PMBOK) é
um dos principais modelos utilizados na gestão de projetos de qualquer porte e de qualquer área. Ele apresenta
a gestão de projetos concebida com base em práticas que estão situadas em domínios de desempenho de
projetos, que antes eram conhecidas como áreas de conhecimento e fases do projeto.
Segundo o PMI (2021, p. 7) o domínio de desempenho é “um grupo de atividades relacionadas, que são críticas
para a entrega e�caz dos resultados dos projetos”. O PMBOK apresenta oito domínios de desempenho: partes
interessadas; equipe; abordagem de desenvolvimento e ciclo de vida; planejamento; trabalho do projeto;
entrega; medição; e incerteza.
Videoaula: Gestão e estruturas de projetos de sistemas de informação
Para visualizar o objeto, acesse seu material digital.
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Estes domínios são concebidos de forma interdependente e as suas tarefas são executadas de forma
simultânea no decorrer do projeto, sem a necessidade de uma sequencialidade ou ordem especí�ca.
O primeiro domínio de desempenho é chamado de partes interessadas. As partes interessadas em um projeto
podem ser: clientes, fornecedores, escritório de projetos, equipe de projetos e gerente de projetos, entre
outros. Nele encontramos as tarefas que objetivam engajar as partes interessadas por meio de ações cíclicas
envolvendo identi�cação, compreensão, análise, priorização, engajamento e monitoramento de todos os
envolvidos e interessados no projeto (PMI, 2021).
O segundo domínio de desempenho é chamado de equipe e apresenta ações voltadas para o aumento da
performance dos recursos humanos envolvidos no dia a dia da execução do projeto. Neste domínio são
tratadas questões voltadas para liderança, cultura e gestão da equipe do projeto (PMI, 2021).
O terceiro domínio, desempenho, é voltado para a abordagem de desenvolvimento e do ciclo de vida. A
abordagem de desenvolvimento é o conjunto de ações e métodos para desenvolver o produto ou serviço único.
O ciclo de vida é o conjunto de etapas que apresentam o projeto do início ao �m. Neste domínio é muito
importante a ideia de cadência de atividades, que remete ao ritmo de execução das tarefas (PMI, 2021).
O quarto domínio de desempenho é chamado de planejamento e está relacionado às tarefas que permitem a
elaboração, organização e coordenação das atividades que compõem o escopo de um projeto. Este
planejamento se estende para o tempo (por meio da elaboração de cronograma), para questões �nanceiras
(por meio dos orçamentos e custos) e para os recursos de forma geral, inclusive humanos (PMI, 2021).
O quinto domínio de desempenho é chamado de trabalho do projeto. Nele encontramos os processos
relacionados à execução do projeto propriamente dito, tratando da sua e�ciência, e�cácia e melhoria contínua
(PMI, 2021).
O sexto domínio de desempenho é conhecido como entrega e, como o próprio diz, está associado diretamente
à qualidade do produto ou serviço único entregue como resultado do projeto. Neste domínio tratamos da
construção da Estrutura Analítica de Projeto (EAP) e das questões envolvendo qualidade e escopo (PMI, 2021).
O sétimo domínio de desempenho é a medição. Este domínio apresenta como relevantes as questões que
envolvem indicadores e métricas do projeto, a �m de mensurar o valor entregue para o cliente (PMI, 2021).
O último domínio de desempenho é chamado de incerteza, e trata do risco envolvido em um projeto (PMI,
2021).
VIDEOAULA: DOMÍNIOS E ÁREAS DE CONHECIMENTO EM PROJETOS DE
SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
Nesta videoaula vamos apresentar as etapas que compõem de forma geral o projeto e desenvolvimento de um
sistema de informação. Estas etapas são: investigação, análise, design, construção e implantação, melhoria
contínua.
Você poderá compreender o nascimento de um sistema de informação e chegará até o entendimento sobre a
sua implementação. 
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ESTUDO DE CASO
Com o objetivo de contextualizar a sua aprendizagem, imagine que você trabalha em uma consultoria de gestão
de projetos de sistemas de informação e precisa fazer a análise e avaliação do trabalho de um escritório de
gerenciamento de projetos de uma empresa, que funciona como um fábrica de software.
Em um momento inicial, você se deparou com duas situações interessantes:
Situação 1 – A equipe de desenvolvedores do código do sistema tem uma excelente sinergia e envolvimento
com o trabalho de projeto, e a equipe que trabalha com o desenvolvimento da interface de usuário sente-se
muito incluída nas discussões. Na percepção dos desenvolvedores da interface do usuário, o gerente do projeto
consegue exercer uma boa liderança e envolver todos os membros da equipe.
Situação 2 – Dado que as próprias características dos projetos de sistemas de informação requerem, em alguns
contextos, muitas mudanças, veri�ca-se que existe uma facilidade muito grande de atendimento a esta
dinâmica imposta por muitos clientes. Constatação interessante é que todas as vezes que foi necessária a
ampliação de horas de trabalho (gerando horas excedentes) para favorecer alguma entrega (fruto de uma
mudança), os membros da equipe de projeto aderiram e sempre com foco entregaram os resultados. 
Quais são os princípios do gerenciamento de projetos e suas temáticas, segundo o PMI (2021), que estão
relacionados a essas duas situações?
RESOLUÇÃO DO ESTUDO DE CASO
Ao analisar a primeira situação encontramos três princípios de gerenciamento de projetos que necessitam ser
considerados. São eles:
•  Temática (equipe): crie um ambiente colaborativopara a equipe do projeto.
•  Temática (partes interessadas): envolva-se de fato com as partes interessadas.
•  Temática (liderança): demonstre comportamento de liderança.
Ao analisar a segunda situação encontramos três princípios de gerenciamento de projetos que necessitam ser
considerados. São eles:
•  Temática (pensamento sistêmico): reconheça, avalie e reaja às interações do sistema.
•  Temática envolvida (tailoring): faça a adaptação de acordo com o contexto.
•  Temática envolvida (adaptação e resiliência): adote a capacidade de adaptação e resiliência.
Videoaula: Domínios e áreas de conhecimento em projetos de sistemas de informação
Para visualizar o objeto, acesse seu material digital.
Resolução do Estudo de Caso
Para visualizar o objeto, acesse seu material digital.
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 Saiba mais
Para o bom andamento de um projeto é crucial que o gerente de projetos exerça o seu papel com as
competências e habilidades requeridas. E quais são estas competências?
O artigo “As Principais Habilidades e Competências Necessárias para Gerentes de Projetos Atuando Fora da
sua Área de Formação” apresenta algumas habilidades e competências.
Disponível em: https://nppg.org.br/revistas/boletimdogerenciamento/article/view/550. Acesso em: 06 jan.
2022.
Aula 1
CAIÇARA JUNIOR, C. Sistemas Integrados de Gestão – ERP: uma abordagem gerencial. Curitiba: InterSaberes:
2015.
ELEUTÉRIO, M. A. N. Sistemas de Informações gerenciais na atualidade. Curitiba: Intersaberes, 2015.
LAUDON, K. C.; LAUDON, J. P. Sistemas de informação gerenciais. 10. ed. São Paulo: Pearson Pratice Hall,
2013.
STAIR, R. M.; REYNOLDS, G. W. Princípios de sistemas de informação. São Paulo: Cengage Learning, 2015.
Aula 2
CAIÇARA JUNIOR, C. Sistemas Integrados de Gestão – ERP: uma abordagem gerencial. Curitiba: InterSaberes:
2015.
ELEUTÉRIO, M. A. N. Sistemas de Informações gerenciais na atualidade. Curitiba: InterSaberes, 2015.
LAUDON, K. C.; LAUDON, J. P. Sistemas de informação gerenciais. 10. ed. São Paulo: Pearson Pratice Hall,
2013.
PRADO, E. P. V.; SOUZA, C. A. Fundamentos de sistemas de informação. Rio de Janeiro: Elsevier, 2014.
STAIR, R. M.; REYNOLDS, G. W. Princípios de sistemas de informação. São Paulo: Cengage Learning, 2015.
SANTOS, A. A. ERP e sistemas de informações gerenciais. São Paulo: Atlas, 2013.
Aula 3
REFERÊNCIAS
7 minutos
https://nppg.org.br/revistas/boletimdogerenciamento/article/view/550
11/04/2022 17:33 wlldd_212_u2_tec_ges_tec_inf
https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=ERICEGS%40HOTMAIL.COM&usuarioNome=ERICE+GOMES+DA+SILVA00488864160&disciplinaDescricao=TECNOLOGIA+EM+GEST… 36/36
CAIÇARA JUNIOR, C. Sistemas Integrados de Gestão – ERP: uma abordagem gerencial. Curitiba: InterSaberes:
2015.
COSTA NETO, O. P. L. de (coord.). Qualidade e competência nas decisões. São Paulo: Blucher, 2007.
ELEUTÉRIO, M. A. N. Sistemas de Informações gerenciais na atualidade. Curitiba: InterSaberes, 2015.
LAUDON, K. C.; LAUDON, J. P. Sistemas de informação gerenciais. 10. ed. São Paulo: Pearson Pratice Hall,
2013.
PRADO, E. P. V.; SOUZA, C. A. Fundamentos de sistemas de informação. Rio de Janeiro: Elsevier, 2014.
STAIR, R. M.; REYNOLDS, G. W. Princípios de sistemas de informação. São Paulo: Cengage Learning, 2015.
SANTOS, A. A. ERP e sistemas de informações gerenciais. São Paulo: Atlas, 2013.
Aula 4
KEELING, R; BRANCO, R. H. F. Gestão de projetos. 4.ed. São Paulo: Saraiva Educação, 2019.
LARSON, E. W.; GRAY, C. F. Gerenciamento de projetos: o processo gerencial. 6. ed. Porto Alegre: AMGH, 2016.
PMI. Guia de conhecimento em gerenciamento de projetos (Guia PMBOK®) e padrão de gerenciamento
de projetos. 7. ed. Newtown Square: Project Management Institute, 2021.

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