Buscar

ANTIBIOTICOTERAPIA NA UTI VETERINÁRIA

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 14 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 14 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 14 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Antibioticoterapia na UTI 
Veterinária 
ANA LUISA ARRABAL DE ALMEIDA 
INTRODUÇÃO – INNOVATION 
GAP 
 
- “Entre 1962 e 2000, nenhuma classe 
relevante de antibióticos foi 
introduzida”. Com o advento das 
superbactérias, é provável que novas 
classes de antibióticos não surjam como 
antes de 1970. 
IMPORTÂNCIA DE APRENDER 
SOBRE ANTIMICROBIANOS 
-Utilizados frequentemente em 
hospitais, clínicas e casas, interferindo 
na ecologia microbiana desses lugares. 
-Princípios gerais são essenciais para 
escolhas terapêuticas adequadas. 
FATORES QUE INFLUENCIAM A 
ESCOLHA DO ANTIBIÓTICO 
-Característica do paciente: idade, 
espécie, comorbidades; 
-Agentes etiológicos: perfil de 
colonização, prevalência nas infecções; 
-Propriedades dos antibióticos (PK/PD, 
mecanismo de ação). 
PK: farmacinética – avalia os efeitos do 
corpo com o fármaco, como processos 
de absorção, distribuição, metabolismo 
e excreção. 
PD: farmacodinâmica – estudo do 
mecanismo de ação dos fármacos em 
geral. 
PROPRIEDADES 
FARMACOLÓGICAS PK/PD 
 
-Através dos conhecimentos de 
farmacocinética e das características 
do microrganismo frente ao 
antimicrobiano, é possível adequar 
posologia, via de administração e 
intervalo entre cada dose, visando 
melhorar o resultado terapêutico e, ao 
mesmo tempo, reduzir a probabilidade 
de desenvolver efeitos tóxicos 
potenciais. 
-Entre os fatores envolvendo a 
farmacocinética, é válido destacar 
distribuição. Tomando como exemplo 
uma infecção óssea, não é todo 
antibiótico que, apesar de ter uma ação 
eficiente contra a bactéria em questão, 
consegue ter uma distribuição correta 
no tecido ósseo. 
-Para que o antimicrobiano exerça sua 
atividade, primeiramente deverá 
atingir concentração ideal no local da 
infecção, ser capaz de atravessar, de 
forma passiva ou ativa, a parede 
celular, apresentar afinidade pelo sítio 
de ligação no interior da bactéria e 
permanecer tempo suficiente para 
exercer seu efeito inibitório. 
BACTÉRIAS GRAM + E GRAM – 
 
 
-O que difere essas bactérias é a parte 
externa: gram positivas possuem 
camadas de peptideoglicano enquanto 
gram negativas possuem uma 
membrana externa com porinas e 
lipopolissacarídeos. 
 
NAM: n-acetilmurâmico. 
NAG: n-acetilglicosamina. 
-Esses dois compostos são a parte 
sacarídica da rede macromolecular de 
peptideoglicano. São ligados um ao 
outro formando uma fileira de 
dissacarídeos repetidos. As fileiras 
adjacentes são ligadas por 
polipeptídeos e esses polipeptídeos, 
ainda, podem estar ligados a uma ponte 
interpeptídica em algumas espécies. 
-Os antibióticos, nesse caso, atuam 
enfraquecendo as ligações diagonais 
β1-4, permitindo a entrada de 
substâncias que vão causar sua morte. 
MECANISMO DE AÇÃO 
 
-A imagem mostra o mecanismo de ação 
de diversas classes de antimicrobianos, 
como na membrana plasmática e na 
síntese proteica. 
 
AÇÃO BIOLÓGICA 
-Bactericidas: 
• Aminoglicosídeos; 
• Quinolonas; 
• β-Lactâmicos; 
• Metronidazol; 
• Glicopeptídeos. 
-Bacteriostáticos: 
• Tetraciclinas; 
• Lincosamidas; 
• Cloranfenicol; 
• Macrolídeos; 
• Sulfonamidas. 
 
EFEITO ANTIMICROBIANO 
-[C] dependentes; 
• Aminoglicosídeos; 
• Quinolonas; 
• Tetraciclinas (apesar de a 
doxiciclina ser tempo 
dependente) 
• Metronidazol; 
• Azitromicina*. 
*A azitromicina é um macrolídeo, grupo 
de antibióticos que são classificados 
como tempo dependentes. 
-Tempo dependentes; 
• Penicilinas; 
• Cefalosporinas; 
• Clindamicina; 
• Macrolídeos*; 
• Sulfonamidas. 
-Tempo dependentes com efeitos 
prolongados: 
• Carbapenêmicos; 
• Vancomicina; 
• Clindamicina; 
• Macrolídeos. 
-Saber identificar os antibióticos 
concentração dependentes e tempo 
dependentes é importante porque eles 
diferem em posologia e frequência de 
administração. 
 
CARACTERÍSTICAS DE ATUAÇÃO 
-[C] dependentes: 
 -“Rápidos”: o objetivo de fazer um 
tratamento usando antibióticos 
concentração dependentes é 
justamente tratamentos que superam a 
CIM (concentração inibitória mínima) 
de 4 a 8 vezes. 
Obs.: a concentração inibitória mínima 
(CIM) é a mais baixa concentração de 
um produto químico responsável por 
limitar o crescimento visível de uma 
bactéria (ou seja, que tem atividade 
bacteriostática). Os valores de CIM 
determinados dependem do 
microrganismo, do alvo da infecção e 
do antibiótico em uso. 
-Tempo dependentes: 
 -“Lentos”: o objetivo desse 
tratamento é superar um pouco a CIM 
por períodos prolongados. 
-Tempo dependentes com efeitos 
prolongados: 
 -Tratamento com objetivo de 
maximizar o tempo de exposição, com a 
possibilidade de a concentração cair 
abaixo da CIM. 
 
-Em verde está a CIM de um 
determinado microrganismo. Em 
vermelho estão os fármacos tempo 
dependentes (manutenção da 
concentração por um longo período). 
Em azul estão os fármacos 
concentração dependentes com seu 
tratamento característico. 
β-LACTÂMICOS 
 
 
-Estudo demonstrando que a 
administração contínua de β-
lactâmicos em pacientes com sepse 
severa é associado com decrescimento 
de mortalidade hospitalar. 
RESISTÊNCIA BACTERIANA 
-Ocorre por conta de uma má 
administração (que não segue um 
correto parâmetro de dosagem e 
frequência) e por tendência natural 
desses organismos. 
 
VANCOMICINA 
 
 
 
 
 
- A vancomicina é um antibiótico 
utilizado por via intravenosa em 
infecções hospitalares humanas 
estafilocócicas multirresistentes. Seu 
uso na veterinária deve ser bastante 
restrito, principalmente em animais de 
produção, para evitar o aparecimento 
de resistência. Pode-se utilizar em 
infeções graves causadas por 
estafilococos e enterococos resistentes, 
incluindo pneumonia, endocardite, 
osteomielite e abscessos dos tecidos 
moles. É contraindicado a pacientes 
com hipersensibilidade conhecida ao 
princípio ativo. Usar com cautela em 
pacientes com insuficiência renal e 
idosos. 
-As tabelas demonstram diversos 
tratamentos usando a vancomicina e os 
seus efeitos adversos. 
-Os efeitos adversos incluem injúrias 
agudas renais, neutropenia (no caso da 
tabela, existiam animais que possuíam 
neutropenia anteriormente e não houve 
novo desenvolvimento dessa condição) 
e flebite (além das reações alérgicas). 
ANAERÓBIOS 
 
-Um dos antibióticos mais utilizados em 
emergências veterinárias contra 
organismos anaeróbios é o 
metronidazol (clindamicina também). 
METRONIDAZOL 
-Grupo farmacológico: antibacteriano e 
antiprotozoário. 
-Características: Pertence ao grupo dos 
nitroimidazóis. Sua ação é resultante de 
ligação de produtos intermediários 
originários de sua redução intracelular 
com o DNA, formando-se um complexo 
que inibe a replicação e inativa o DNA. 
O metronidazol é um agente bactericida 
e protozoaricida, atuando contra 
bactérias anaeróbicas obrigatórias, 
como Clostridium, Fusobacterium e 
Bacteroides, e protozoários, como 
Trichomonas, Giardia e Entamoeba. O 
metronidazol é bem absorvido por VO 
(via oral) e distribuído amplamente pelo 
organismo, com boa penetração no SNC. 
O medicamento é metabolizado por 
oxidação e conjugação no fígado. A 
excreção ocorre pela urina e fezes. 
-Uso clínico: tratamento de infecções 
por bactérias anaeróbias, Helicobacter, 
tricomoníase, giardíase e amebíase. 
-Precauções e efeitos adversos: não 
deve ser utilizado em animais 
gestantes, pois provoca 
teratogenicidade (desenvolvimento 
fetal anormal). Ajustar a dose (25% a 
50% da dose) em animais com 
problemas hepáticos. Doses altas ou 
tratamentos prolongados podem 
provocar neurotoxicidade (nistagmo, 
ataxia ou tremores). O animal pode 
produzir urina de coloração castanho-
clara após a ingestão de metronidazol. 
-Espécies utilizadas: animais 
domésticos, silvestres e exóticos. 
CLINDAMICINA 
-Grupo farmacológico: antibiótico 
bacteriostático, lincosamina. 
-Características: inibe a síntese 
proteicapela ligação à subunidade 
ribossômica 50S bacteriana. É ativa 
contra bactérias gram-positivas 
aeróbicas e anaeróbicas, Toxoplasma 
sp, Mycoplasma sp e Neospora caninum. 
A atividade antibacteriana da 
clindamicina é maior do que a 
lincomicina, especialmente contra os 
anaeróbios. 
-Usos clínicos: 
• Tratamento de osteomielite 
• Piodermites 
• Doenças periodontais e 
infecções profundas de 
tecidos moles causada por 
bactérias gram-positivas 
• Toxoplasmose 
• Neospora caninum. 
-Precauções e efeitos adversos: não 
usar em equinos, coelhos , hamsters e 
porquinhos-da-índia. 
Enterocolotoxicidade, lesão do 
revestimento mucoso das vias 
gastrintestinais (p. ex., colite 
pseudomembranosa), provocando 
diarreia grave e até fatal por conta de 
alterações na flora gastrintestinal. Os 
animais suscetíveis são equinos, 
coelhos, hamsters e porquinhos-da-
índia. Bloqueio neuromuscular em cães, 
gatos e suínos é um efeito colateral raro 
que pode ocorrer em altas doses ou 
quando administrados junto com 
anestésicos. 
-Espécies utilizadas: cães e gatos. 
-A tabela abaixo demonstra a dose 
necessária de ambos os medicamentos 
(metronidazol e clindamicina) para 
infecções bacterianas de duas espécies 
distintas. Percebe-se que, para a 
primeira análise, a dose necessária de 
metronidazol e clindamicina para uma 
CIM de 50% da população são muito 
diferentes: enquanto são necessários 
16 µg/ml de metronidazol, de 
clindamicina são apenas 0,064 µg/ml. 
-Já para outra população bacteriana 
ocorre o inverso: 0,032 µg/ml de 
metronidazol e 0,064 µg/ml de 
clindamicina (considerando uma CIM 
de 50%). 
-Dessa forma, cabe analisar o paciente 
e escolher um curso de tratamento com 
menos malefícios. 
 
 
MODALIDADES TERAPÊUTICAS 
-Terapia empírica: é o uso de 
antimicrobianos baseado nos agentes 
mais prováveis da infecção. 
• Agente não identificado; 
• Escolha do provável agente 
(conhecimento dos agentes mais 
comuns relacionados às doenças); 
• Risco potencial à espera de 
cultura; 
• Antibioticoterapia de amplo 
espectro; 
• Considerar associações. 
-EXEMPLO 1 DE TERAPIA EMPÍRICA: 
 
 
-A tabela mostra os principais grupos 
bacterianos responsáveis por causar 
doenças em cães e gatos e, ao final, sua 
divisão em bactérias gram positivas e 
gram negativas. 
 
 
-Observa-se que as bactérias gram-
negativas são mais susceptíveis à 
gentamicina, seguido de 
marbofloxacino (marbopet®). 
-Nas bactérias gram-positivas, 
funciona mais efetivamente a 
amoxicilina e a doxiciclina (que tem 
distribuição tecidual boa). 
 
 
-Nos gatos, o antibiótico mais eficiente 
contra bactérias gram-negativas 
também é a gentamicina, só que agora 
seguido da doxiciclina e 
marbofloxacino. Para gram-positivas, 
houve maior sensibilidade à amoxicilina 
com clavunato. 
-EXEMPLO 2 DE TERAPIA EMPÍRICA: 
 
-Perfil bacteriano da pneumonia em 
cães e gatos. 
 
-Os organismos isolados em maior 
quantidade estão em vermelho. 
 
-O estudo sugere o tratamento empírico 
para pacientes estáveis, moderados e 
críticos com pneumonia. Na tabela, a 
escolha do tratamento é direcionada 
ao mais provável agente responsável 
pela infecção 
-Terapia racional: 
• Agente identificado; 
• Terapia usada de forma 
definitiva; 
• Os antibióticos são direcionados 
ao patógeno e possuem espectro 
estreito; 
• Busca de uma menor toxicidade 
(dose mais adequada). 
-EXEMPLO DE TERAPIA RACIONAL: 
 
 
 
-Observa-se um cão com muita 
resistência à diversos antibióticos, 
sendo sensível a somente 3 deles 
mostrados no antibiograma. 
-Terapia profilática: 
• Procedimentos cirúrgicos; 
• Contato íntimo com a bactéria; 
• Determinada pelo conhecimento 
da microbiota. 
-EXEMPLO DE TERAPIA PROFILÁTICA: 
 
 
-Estudo que descreve os antibióticos 
utilizados em terapias profiláticas. 
-Na primeira coluna horizontal, tem-se 
que, em cirurgias “limpas”, não há 
recomendação de antibioticoterapia 
(geralmente os pacientes pós-
cirúrgicos são sim tratados com 
antibióticos, seja para prevenir uma 
infecção, seja para mascarar um erro 
da antissepsia 
cirúrgica). 
-Supondo cirurgias que 
duram mais de 90 
minutos e pacientes 
com comorbidades, 
como obesidade e problemas 
endócrinos, utiliza-se da 
antibioticoterapia, por mais que não 
haja um patógeno provável provocando 
doença no organismo. 
PACOTE DA PRIMEIRA HORA 
(CONSIDERANDO SEPSE DE CAUSA 
BACTERIANA) 
-Coleta de hemoculturas ou culturas 
específicas (seja, por 
exemplo, pela 
visualização de uma 
ferida com pus que indica 
infecção). 
-Antibioticoterapia de 
amplo espectro – IV; 
-Identificação e controle 
do foco infeccioso; 
-Reanimação volêmica/ 
vasoativos para 
manutenção da pressão 
ideal. 
-Monitoração do lactato (indicador 
importante de perfusão tecidual, já que 
lactato é o produto da fermentação 
lática, processo utilizado por bactérias 
para obter ATP). A monitoração dessa 
substância precisa ser feita a cada 2 
horas. 
 
ESPECTRO DE AÇÃO 
 
-Os 4 espectros a serem considerados 
são de bactérias gram-positivas ou 
gram-negativas + aeróbias ou 
anaeróbias. 
 
-Dessa forma, pode-se realizar uma 
antibioticoterapia que foca em 
somente um grupo, ou um tratamento 
mais amplo, caso não haja certeza do 
agente infeccioso (realiza-se 
associações de antimicrobianos). 
ASSOCIAÇÃO DE ANTIBIÓTICOS 
 
-A associação dos antimicrobianos 
pode ser tida da seguinte forma: 
 
-De forma geral, pode-se considerar a 
associação acima como um “porto 
seguro”, já que a associação entre 
bactericidas resulta em sinergismo 
(intensificação dos efeitos, é um 
resultado benéfico). 
 
-Por vezes, a associação com 
bacteriostático resulta em 
antagonismo (quase sempre). 
 
-A tabela acima mostra as associações 
medicamentosas possíveis. 
Obs.: não faz sentido combinar 
medicamentos que pertencem a mesma 
classe (mesmo espectro). 
 
-A única associação bacteriostática 
que resulta em sinergismo é 
sulfonamida + trimetoprim. 
 
-Tratando-se de bactericida + 
bacteriostático, há três formas de 
associação em verdes na tabela acima. 
PRINCIPAIS PATÓGENOS 
ISOLADOS 
 
-A tabela mostra as principais 
bactérias causadoras de piodermite 
(infecção na pele) de cães e gatos. Os 
gatos, diferente dos cães, possuem 
também uma bactéria gram-positiva 
responsável. 
 
*Cefovecina sódica (Convenia®): 
Antibiótico betalactâmico, 
cefalosporina de 3ª geração, de amplo 
espectro, bactericida que inibe a 
síntese da parede bacteriana e provoca 
morte do microrganismo. É uma 
cefalosporina de longa ação e uma das 
explicações para essa característica é a 
sua ligação a proteínas: 99% em cães e 
98% em gatos. A meia-vida da 
cefovecina sódica em cães é de 5 dias 
e, em gatos, de 7 dias, com 
concentrações eficazes mantidas nos 
fluidos teciduais dessas espécies por 14 
dias. 
 
-Ferida “contaminada”, já que a 
cavidade oral por vezes não é limpa. 
Dessa forma, faz-se uma 
antibioticoterapia de amplo espectro. 
 
-Em gatos, é indicado a realização de 
cultura devido ao seu comportamento 
natural. 
 
 
*Doenças transmissíveis; Ação contra 
Strepto., Bordetella e Mycoplasma. 
 
 
 
 
 
 
 
*Bezimidazol anti-helmíntico de amplo 
espectro. 
 
 
INFECÇÕES NO SISTEMA 
NERVOSO CENTRAL 
-Conhecimento da etiologia; 
-Falhas terapêuticas: tratamento pode 
não funcionar devido a um diagnóstico 
tardio, barreira hematoencefálica, 
resistência bacteriana; 
-Os antimicrobianos ideais para agir no 
SNC são os lipossolúveis que possuem 
baixa afinidade proteica e baixo peso 
molecular, isso porque eles têm uma 
grande distribuição pelo organismo e 
vão atingir concentrações bactericidas 
no líquor. 
 
 
 
ESPECTRO DE AÇÃO

Continue navegando