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Estatuto de Controle de Armas de Fogo em substituição ao Estatuto do Desarmamento (Lei 372212).

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Estatuto de Controle de Armas de Fogo em substituição ao
Estatuto do Desarmamento (Lei 3722/12).
Este novo estatuto veio com a proposta de permitir que cidadãos que se enquadrem nos requisitos mínimos permitidos e exigidos, possam possuir e portar arma de fogo desde que a finalidade seja de defender o patrimônio e também para situações de legítima defesa. Além disso, reduz de 25 para 21 anos a idade mínima para a compra de armas no País; estende o porte para outras autoridades, como deputados, senadores e agentes de segurança socioeducativos; e retira os impedimentos para que pessoas que respondam a inquérito policial ou a processo criminal possam comprar ou portar arma de fogo. 
O novo Estatuto de Controle de Armas de Fogo substitui o antigo Estatuto do Desarmamento no qual a política de controle de armas de fogo tinha o objetivo de reduzir a circulação de armas e a diminuição rigorosa de crimes como contrabando e porte ilegal das mesmas. A regulamentação do estatuto ocorreu por meio de um decreto em 1º de junho de 2004 e foi substituído pelo Estatuto de Controle de Armas de Fogo. Segundo informações de site da câmara dos Deputados, o Estatuto de Controle de Armas de Fogo cria subdivisões de porte de armas, abarcando as várias situações de uso. São previstas a licença funcional; a licença pessoal; a licença para o porte rural; e a licença de atirador e caçador. Essas licenças são pessoais, intransferíveis e válidas em todo o território nacional pelo prazo de 10 anos. 
Com o novo Estatuto de Controle de Armas de Fogo em vigor, leis que outrora tinham o objetivo de diminuir a circulação de armas de fogo, foram substituídos por um estatuto que flexibilizou a circulação da mesma. 
Com o novo decreto, o registro de uma arma de fogo passa a ser permanente e policiais civis e militares do estado poderão registrar-se também por meio de convênios, no Estatuto do Desarmamento, essa conduta não era válida, o registro deveria ser renovado a cada 3 anos e só policiais federais poderiam registrar armas de policiais civis. O Estatuto de Controle de Armas reduz a maioridade que antes era de 25 anos para a posse, para 21 anos, além de aumentar o limite para 6 armas, onde a estrita necessidade de comprovação da posse da mesma deixou de ser necessária. Carregar a arma de fogo mesmo estando fora da residência ou local de trabalho, no Estatuto de Controle de Armas de fogo, é permitido. A licença ou autorização nos casos de embriaguez e ou uso de drogas suspende o porte por 30 dias, podendo o procedimento administrativo determinar sua restituição, validação por período de 30 dias ou 2 anos, ou cassação definitiva, na Lei 10.826/03 o individuo perderia automaticamente a autorização para o porte de armas. Se apreendidas, o Estatuto de Controle de Armas de fogo destinam as mesmas as instituições e órgãos públicos, à doação para museus, à venda, ao desmanche para uso de matéria-prima e, em ultimo caso, a destruição, sendo que no antigo Estatuto do Desarmamento, a destruição das mesmas seria a primeira opção com no máximo 48h para o feitio pelo Comando do Exército após inquérito policial ou criminal. 
Além dessas mudanças já citadas, vale lembrar a respeito da importação das armas de fogo. Lei nº 10.826 de 22 de Dezembro de 2003, dispunha que o Ministério da Defesa determinaria se a importação de armas de fogo e demais produtos controlados, poderiam ser negados ou não quando existirem similares fabricados por indústria brasileira do setor de defesa. Esses critérios seriam definidos por uma portaria do Comando do Exército, que é a quem cabia, outrora, autorizar a importação desses produtos. No Estatuto em vigor, ou seja, Estatuto de Controle de Armas (substitutivo ao PL 3272/12 e outros) dispõe que a importação de armas de fogo, suas partes e munições será autorizada desde que o produto fabricado no Brasil não atenda às especificações técnicas e de qualidade pretendida pelo órgão adquirente. A autorização poderá ser concedida pelos governos estaduais e do Distrito Federal, quando se destinarem às policiais civil e militar e também aos bombeiros, e pelo Ministério da Justiça nos casos da ´polícias Federal, rodoviária Federal e Ferroviária Federal. Fabricantes de armamentos também poderão importar para realizar pesquisa, estudos e testes. Empresas em geral poderão importar para o comércio, mas somente armas de uso permitido.

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