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Fisiologia Renal

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FISIOLOGIA VETERINÁRIA 
FISIOLOGIA RENAL 
O organismo do animal é uma máquina bem 
calibrada que depende de várias reações 
metabólicas para se manter vivo e saudável. Estas 
reações químicas oferecem vários benefícios ao 
organismo, mas também geram muitos 
subprodutos, sendo alguns destes úteis e, por isso, 
reciclados. Outros subprodutos não têm mais 
utilidade e podem ser nocivos se acumulados. 
Estas substâncias potencialmente nocivas são 
denominadas resíduos e devem ser eliminadas do 
organismo. 
Alguns exemplos de resíduos metabólicos são: 
• Gás carbônico e água do metabolismo de 
carboidratos e de gordura; 
• Resíduos nitrogenados, principalmente a ureia, 
do metabolismo da proteína; 
• Sais biliares e pigmentos provenientes da 
decomposição das hemácias; 
• Diversos sais provenientes da decomposição de 
tecidos e da ingestão excessiva; 
O organismo tem várias vias para eliminação de 
resíduos: 
• O sistema respiratório remove o dióxido de 
carbono e o vapor de água. 
• As glândulas sudoríparas eliminam água, sais e 
uma pequena quantidade de ureia. 
• O sistema digestivo elimina sais biliares e 
pigmentos. 
• O sistema urinário elimina ureia, sais, água e 
outros resíduos solúveis. 
O sistema urinário é a única via mais importante 
no organismo de eliminação dos resíduos. Ele 
remove quase todos os resíduos do sangue e 
transporta-os para fora do organismo. O sistema 
urinário também é a via principal de eliminação do 
excesso de água do organismo 
O sistema urinário é composto de: 
• Dois rins que produzem urina por meio de 
filtração, secreção, reabsorção e concentração; 
• Dois ureteres que transportam a urina à vesícula 
urinária; 
• Uma vesícula urinária que coleta, armazena e 
libera a urina; 
• Uma uretra que conduz a urina para fora do 
organismo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Anatomia Básica 
Os rins estão localizados retroperitonealmente na 
região sublombar, na parte dorsal do abdome, 
ventral às primeiras vértebras lombares, em 
ambos os lados. Em animais domésticos, com 
exceção do suíno, o rim direito situa-se mais 
cranialmente que o esquerdo. 
A forma varia de acordo com o espécie. 
O rim possui uma margem lateral convexa e uma 
margem medial côncava. A margem medial possui 
 
 
o hilo renal, onde entram e saem vasos 
sanguíneos, linfáticos, nervos e ureteres. 
Carnívoros, equinos e pequenos ruminantes 
apresentam pelve renal, sendo o espaço que vai 
coletar urina antes de sair pelo ureter, envolvida 
por uma crista renal, que delimita os recessos da 
pelve. A pelve renal do equino apresenta dois 
recessos terminais que vai aos polos. Possuem 
forma de feijão, mas o rim direito do equino tem 
forma de coração. Não possuem cálices e papilas 
renais. 
Bovinos apresentam diversos cálices e papilas 
renais, sendo projeções da medula que ficam 
próximas aos cálices que formam as pirâmides 
renais. Possuem rins irregularmente ovais com 
ductos coletores. Não tem pelve e nem crista 
renal. 
O rim é envolvido por uma cápsula renal de tecido 
conjuntivo propriamente dito denso, sendo 
fibrosa. 
O parênquima é dividido em córtex renal (mais 
externo) e medula renal (mais interno). 
Possui uma estrutura de lobos e lóbulos. Cada lobo 
renal é formado por uma pirâmide renal, que fica 
na medula. Um lóbulo renal é constituído por um 
raio medular e pelo tecido cortical que fica ao seu 
redor, sendo delimitado pelas artérias 
interlobulares. 
Constituição: 
• Unilobares: carnívoros, pequenos ruminantes e 
equinos. Além disso, são unipiramidais. 
• Multilobares: bovinos. Além disso, são 
multipiramidais. 
• Os suínos são unilobares e multipiramidais. 
Além disso, possuem cálices renais, papilas 
renais, pirâmides renais e pelve renal. 
 
 
 
 
 
 
 
Função Renal 
Os rins possuem diversos papéis na manutenção 
da homeostase. Os rins filtram sangue e, portanto, 
excretam os dejetos metabólicos e, ao mesmo 
tempo, retêm as substâncias filtradas necessárias 
ao organismo, incluindo água, glicose, eletrólitos e 
proteínas de baixo peso molecular. Os rins 
respondem a distúrbios hídricos, eletrolíticos e 
acidobásicos, alterando especificamente a taxa de 
reabsorção ou secreção destas substâncias. Os rins 
também produzem hormônios que regulam a 
pressão arterial sistêmica e a produção de 
eritrócitos. 
Os rins secretam hormônios, como a renina, que 
participa da regulação da pressão sanguínea; e, a 
eritropoetina que estimula a eritropoiese, ou seja, 
produção de hemácias. 
Funções: 
• Filtrar o sangue; 
• Produção da urina; 
• Excreção de metabólitos; 
• Regulação de fluidos e eletrólitos; 
• Equilíbrio ácido-básico; 
• Atuação na eritropoiese; 
• Regulação da pressão sanguínea. 
O néfron é a unidade funcional do rim e a menor 
parte do rim que realiza suas funções básicas. O 
número de néfrons por rim varia com o tamanho 
do animal. Por exemplo, um gato de tamanho 
médio terá cerca de 200.000 néfrons por rim e um 
cão de tamanho médio terá cerca de 700.000. 
Ovelhas, porcos e humanos têm cerca de 
1.000.000 de néfrons por rim e o boi cerca de 
4.000.000. Cada néfron é formado pelo corpúsculo 
renal, um túbulo contorcido proximal, uma alça de 
Henle e um túbulo contorcido distal. 
✓ A arteríola aferente transporta sangue 
para o glomérulo, enquanto a arteríola 
eferente leva o sangue do glomérulo. O 
sangue que deixa o glomérulo pelas 
arteríolas eferentes é redistribuído em 
outro leito de capilares, conhecidos como 
 
 
capilares peritubulares, que perfundem os 
túbulos do néfron. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O corpúsculo renal situa-se no córtex do rim, 
sendo formado pelo glomérulo e pela cápsula de 
Bowman. O glomérulo é um tufo de capilares 
através dos quais ocorre a filtração do sangue. 
Esses capilares estão cobertos pela cápsula de 
Bowman, que coleta o filtrado glomerular para o 
seu transporte através dos túbulos e ductos do 
néfron. Nos mamíferos, o sangue da artéria renal 
flui para a arteríola aferente, que se divide em 
inúmeros capilares glomerulares. Os capilares se 
anastomosam, formando a arteríola eferente, que 
conduz o sangue filtrado para fora do glomérulo. 
Esse sangue que deixa o glomérulo é redistribuído 
nos capilares peritubulares, que perfunde os 
túbulos do néfron. Após a perfusão dos rins, o 
sangue retorna à veia cava caudal pelas veias 
renais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O filtrado do glomérulo é coletado pela cápsula de 
Bowman e, subsequentemente, direcionado 
através dos túbulos contorcidos proximais, 
situados no córtex do rim. O túbulo proximal 
prossegue pela alça de Henle, que mergulha na 
medula, faz uma volta em “U” e sobe novamente 
para o córtex. 
Assim, a alça de Henle consiste em um ramo 
descendente e um ramo ascendente. O ramo 
ascendente retorna ao seu glomérulo de origem 
no córtex. O túbulo contorcido distal é a 
continuação da parte ascendente da alça de 
Henle. O túbulo distal segue uma via de giros e 
voltas através do córtex. Mesmo sendo 
denominado túbulo contorcido, ele não é tão 
contorcido quanto o túbulo contorcido proximal. 
Os túbulos contorcidos distais desembocam nos 
túbulos coletores, que vão para os ductos 
coletores. Os ductos coletores transportam o 
filtrado tubular através da medula, sendo depois 
conduzido à pelve renal (no caso do bovino vai 
direto para o ureter). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Percurso da urina: 
 
 
 
Termos Importantes 
Fluxo Sanguíneo Renal (FSR): refere-se a taxa de 
fluxo de sangue para os rins. 
Fluxo Plasmático Renal (FPR): tendo em vista que 
o plasma é a parte líquida do sangue, a partir do 
qual se forma o filtrado glomerular, o FPR refere-
se à parte do FSR que consiste em plasma. 
Taxa de Filtração Glomerular (TFG): velocidade 
em que o filtrado glomerular é formado, medida 
em milímetros por minuto. 
Fração deFiltração (FF): é a fração (ou 
porcentagem) do plasma, que flui pelo glomérulo, 
que se transforma em filtrado glomerular. É a 
razão entre TFG e o FPR. 
O sangue que continua nas arteríolas eferentes 
apresenta um valor globular e uma concentração 
de proteína de valor elevado, visto que houve 
filtração de uma fração do plasma, que entrou nos 
túbulos. A concentração de proteína é mais alta, 
visto que praticamente não consegue ser filtrada 
com os outros componentes do plasma. 
Considerações Gerais sobre a Formação da Urina 
Os três processos que envolvem os néfrons, os 
ductos coletores e o seu suprimento sanguíneo na 
formação da urina são a filtração glomerular, a 
reabsorção tubular e a secreção tubular. Como 
resultado da filtração glomerular, há na cápsula de 
Bowman um ultrafiltrado de plasma, conhecido 
como filtrado glomerular. O filtrado glomerular 
passa a constituir o líquido tubular quando entra 
nos túbulos do néfron, devido às mudanças de 
composição que começam a ocorrer , em 
consequência da reabsorção a partir do lúmen 
tubular e secreção dentro do lúmen tubular. 
Reabsorção e secreção tubulares prosseguem em 
toda a extensão dos néfrons e dos ductos 
coletores, de modo que o líquido tubular só se 
transforma em urina quando entra na pelve renal. 
Com a possível exceção da adição de muco no 
cavalo, não ocorrem mudanças na composição da 
urina depois de sua passagem pelos ductos 
coletores. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Filtração Glomerular 
✓ O plasma é filtrado pelo glomérulo formando o 
filtrado glomerular. O filtrado glomerular é o 
conteúdo plasmático sem as proteínas. 
A filtração ocorre no glomérulo. Normalmente, os 
capilares estão localizados entre as arteríolas e as 
vênulas e têm pressão sanguínea muito baixa. 
Nessa questão, os capilares são diferentes, pois 
estão localizados entre duas arteríolas e possuem 
alta pressão sanguínea. Essa alta pressão 
sanguínea nos capilares glomerulares força a saída 
de plasma para o espaço glomerular na cápsula de 
Bowman. A saída do plasma dos capilares é 
facilitada pela presença de fenestrações, ou seja, 
poros, no endotélio capilar. Essas fenestrações 
permitem a saída de grande quantidade de fluidos 
da corrente sanguíneo, onde esses fluidos 
constituem o filtrado glomerular, e são similares 
ao plasma, porém sem as proteínas. A maioria das 
moléculas de proteína do plasma é muito grande 
para atravessar as fenestrações dos capilares 
glomerulares. 
 
 
 
 
Recapitulando: Temos dois leitos capilares: 
glomérulos e os capilares peritubulares. Os 
glomérulos são considerados como um sistema de 
alta pressão, enquanto os capilares peritubulares 
são de baixa pressão. A formação da urina começa 
quando um ultrafiltrado de plasma passa através 
do endotélio capilar fenestrado para dentro do 
espaço glomerular da cápsula de Bowman. O 
filtrado glomerular é denominado ultrafiltrado do 
plasma, visto que os maiores componentes não 
são filtrados. Em termos práticos, assemelha-se ao 
plasma e ao líquido intersticial, exceto que possui 
uma concentração de proteínas menor que a de 
ambos. Em virtude de suas fenestrações, o 
endotélio capilar do glomérulo é mais poroso do 
que o endotélio capilar dos músculos, e as 
moléculas maiores são mais facilmente filtradas. 
✓ Endotélio é a camada celular que reveste 
internamente os vasos sanguíneos. 
✓ Pressão hidrostática alta favorece filtração. 
Pressão hidrostática baixa favorece a 
reabsorção. 
✓ Alta pressão hidrostática e o endotélio capilar 
fenestrado garantem uma alta taxa de filtração. 
✓ São filtrados: Água, glicose, aminoácidos, Ptn de 
baixo peso molecular, Na+, Cl-, H+. K+ e amônia. 
A taxa de filtração glomerular (TFG) é a expressão 
utilizada para descrever a velocidade de filtração 
do plasma ao passar pelo glomérulo. A TFG 
depende da velocidade do fluxo sanguíneo (e, 
portanto, da velocidade de fluxo do plasma) para 
o rim e é expressa em mililitros por minuto. Em um 
cão de aproximadamente 11 kg, cerca de 180 mL 
de plasma (que representa cerca de 300 mL de 
sangue, levando-se em conta as células 
sanguíneas associadas ao plasma) chegam aos rins 
a cada minuto. À medida que o sangue passa pelos 
rins, cerca de 45 mL de filtrado glomerular é 
formado a cada minuto. Em outras palavras, cerca 
de 25% do plasma (45 mL/180 mL) são removidos 
da circulação a cada minuto. Ao final de um 
período de 24 horas, há um total de 64 L de filtrado 
glomerular formado. Se todo este filtrado 
glomerular se transformar em urina que precise 
ser eliminada do organismo, imagine quanto 
tempo este pobre cão passaria urinando! 
Felizmente, há outro mecanismo (reabsorção) 
utilizado pelo rim para reduzir o volume de filtrado 
glomerular para cerca de 680 mL de urina 
produzida em um período de 24 horas. 
Reabsorção Tubular 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O filtrado glomerular contém os resíduos que 
precisam ser removidos do organismo, e isso é 
considerado um vantagem. Infelizmente, o filtrado 
glomerular contém substâncias do plasma que o 
corpo não deseja perder, uma vez que são 
necessárias para a manutenção da homeostase. 
Algumas destas substâncias importantes são: 
sódio, potássio, cálcio, magnésio, glicose, 
aminoácidos, cloreto, bicarbonato e água. 
Logo, faz-se necessário um mecanismo para que 
essas substâncias retornem ao organismo, de 
maneira fisiológica. Esse mecanismo é a 
reabsorção das substâncias úteis dos túbulos do 
néfron para os capilares peritubulares. 
✓ A reabsorção ocorre os túbulos contorcidos 
proximal e distal, alça de Henle e ducto coletor. 
✓ Ocorre uma constante transição entre túbulos e 
capilares peritubulares. 
Inicialmente, o filtrado glomerular entra no túbulo 
proximal e transforma-se em filtrado tubular. Para 
qualquer substância ser reabsorvida no 
organismo, ela deve sair do lúmen tubular, através 
e entre as células tubulares, entrar no fluido 
 
 
intersticial e atravessar os capilares peritubulares. 
Algumas substâncias movimentam-se 
passivamente por osmose ou difusão. Outras 
necessitam ser ativamente transportadas pelas 
membranas celulares. 
À medida que o filtrado glomerar entra na luz do 
túbulo proximal, o sódio é ativamente bombeado 
para fora do fluido e retorna à corrente sanguínea. 
No filtrado tubular, o sódio acopla-se a uma 
proteína transportadora, para sair da luz tubular 
para ir para a célula epitelial do túbulo contorcido 
proximal, com gasto de energia. Nesse mesmo 
tempo, a glicose e os aminoácidos acoplam-se a 
mesma proteína que o sódio e seguem-no pelo 
transporte passivo. Este processo em geral é 
denominado cotransporte de sódio. Nenhuma 
energia adicional é gasta, pois a glicose e os 
aminoácidos estão pegando carona com o sódio 
ao se acoplarem à mesma proteína. 
Quando o sódio estiver na célula epitelial do 
túbulo proximal, ele deve ser bombeado 
ativamente para fora da célula e para dentro do 
fluido intersticial, onde irá para os capilares 
peritubulares. A glicose e os aminoácidos irão se 
difundir passivamente para fora da célula epitelial 
tubular e para dentro do fluido intersticial e, em 
seguida, para os capilares peritubulares. 
Os íons de sódio também são reabsorvidos na 
parte ascendente da alça de Henle e do TCD, onde 
são geralmente trocados por hidrogênio, amônia 
ou íons de potássio que são secretados no filtrado 
tubular. Esta troca é influenciada pela aldosterona 
– o hormônio mineralocorticoide produzido no 
córtex da glândula adrenal. 
O potássio difunde-se para fora do filtrado tubular 
ao se mover entre as células epiteliais para o fluido 
intersticial, e em seguida, para os capilares 
peritubulares. A reabsorção de potássio é 
realizada no túbulo contorcido proximal, na parte 
ascendente de alça de Henle e no túbulo 
contorcido distal. 
Quando o sódio (Na+) tiver sido bombeado da 
célula epitelial para o fluidointersticial, será criado 
um desequilíbrio elétrico entre o lúmen tubular, 
que se torna carregado negativamente, e o espaço 
intersticial, que se torna carregado positivamente. 
O cloreto, que é prontamente difundido pelas 
membranas celulares, move-se do filtrado tubular 
para as células epiteliais e o espaço intersticial 
com o objetivo de restaurar a neutralidade 
elétrica. Quando sódio, glicose, aminoácidos e 
cloreto deixam o filtrado tubular, uma parte da 
água remanescente no filtrado é transferida por 
osmose para o espaço intersticial e os capilares 
peritubulares. Quando isto acontece, a 
concentração de outras substâncias no filtrado 
aumenta além da concentração no sangue dos 
capilares peritubulares. Isto resulta na difusão 
passiva destas substâncias através das 
membranas celulares, movendo-se através das 
células epiteliais para o fluido intersticial e 
passando para os capilares peritubulares. Uma das 
substâncias passivamente reabsorvidas é a ureia. 
Mesmo sendo um resíduo que o organismo deseja 
expelir, nem toda a ureia filtrada pelo glomérulo é 
eliminada pela urina. O organismo mantém um 
nível normal de ureia no sangue que pode ser 
mensurado como nitrogênio-ureia no sangue ou 
BUN. 
✓ Para que o Na+, a glicose e os aminoácidos do 
líquido tubular possam retornar ao sangue, a 
energia necessária é suprida pela bomba de 
Na+/K+-ATPase (bomba de sódio e potássio) nas 
superfícies basal e lateral das células epiteliais 
tubulares. O transporte simultâneo de dois ou 
mais compostos pelo mesmo carreador na 
mesma direção (p. ex., Na+ mais glicose, ou Na+ 
mais aminoácido) é conhecido como 
cotransporte. 
✓ Glicose é absorvida por completo em co-
transporte com sódio (Na-K ATPase) 
✓ Água segue o gradiente osmótico e é 
reabsorvida; 
✓ Ureia é reabsorvida devido o gradiente de 
concentração 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
✓ Aproximadamente 65% de toda a reabsorção 
tubular é realizada no TCP, onde 80% de 
água,sódio, cloreto e bicarbonato e 100% de 
glicose e aminoácidos no filtrado tubular são 
reabsorvidos. A reabsorção adicional também é 
realizada na alça de Henle, TCD e ductos 
coletores. 
✓ Diurese osmótica ocorre quando o soluto 
permanece no líquido tubular, aumentando 
assim a osmolaridade e diminuindo a 
reabsorção de água. 
 
Secreção Tubular 
Muitos resíduos e substâncias estranhas não são 
removidos do sangue em quantidade suficiente 
pelos capilares glomerulares. Fisiologicamente, o 
organismo precisa remover essas substâncias e, 
dessa forma, elas são transferidas dos capilares 
peritubulares para o fluido intersticial e as células 
epiteliais tubulares até chegar ao filtrado tubular 
nos túbulos. Esse processo é denominado 
secreção tubular. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A maioria das secreções tubulares acontece no 
túbulo contorcido distal. Hidrogênio, potássio e 
amônia são algumas das substâncias importantes 
eliminadas pela secreção. Os medicamentos, 
como penicilina e algumas sulfonamidas, também 
são eliminados do organismo pela secreção. Esse 
processo pode ser útil se o animal apresentar 
infecção do trato urinário com microrganismos 
sensíveis a um desses medicamentos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
✓ Secreção de H+, K- e amônia; 
✓ Secreção de metabólitos de drogas; 
✓ Ureia estabelece um papel fundamental na 
concentração da urina 
 
 
 
Controle do Volume Urinário 
O volume urinário é determinado pela quantidade 
de água contida quando o filtrado tubular alcançar 
a pelve renal. Dois hormônios, o hormônio 
antidiurético (ADH), liberado pela hipófise 
posterior, e a aldosterona, secretada pelo córtex 
da adrenal, são responsáveis pela maior parte do 
controle do volume urinário. 
ADH tem a função mais importante nesse 
processo, pois ele vai agir no túbulo contorcido 
distal e nos ductos coletores para promover a 
reabsorção de água e, portanto, evitar a perda de 
água do organismo. Se houver alguma falha no 
controle do ADH, a água não será reabsorvida e 
será eliminada pela urina. Isso resulta no aumento 
do volume e da urina (poliúria). 
Aldosterona aumenta, em contrapartida, a 
reabsorção de sódio para a corrente sanguínea no 
túbulo contorcido distal e no ducto coletor. Isso 
provoca um desequilíbrio osmótico que estimula a 
água a seguir o sódio para fora do filtrado tubular 
e chegar no sódio. O problema é que a água não 
pode sair do túbulo contorcido distal e do ducto 
coletor, a menos que haja controle suficiente de 
ADH. Esta é uma das situações no organismo em 
que vários fatores devem 
estar presentes na ordem 
correta para a manutenção 
das funções normais (e, 
consequentemente, da 
saúde). 
 O filtrado glomerular tubular 
move-se pelos túbulos e, 
eventualmente, entra na 
pelve renal devido à diferença 
de pressão entre o fluido na 
cápsula de Bowman e o fluido 
na pelve renal. A pressão na 
cápsula de Bowman é maior 
do que a pressão quase 
inexistente na pelve renal. 
Como na diferença de pressão 
que força a saída do plasma do capilar aferente e 
 
 
a sua entrada no espaço capsular, a diferença na 
pressão entre a cápsula de Bowman e a pelve renal 
força a movimentação do fluido pelos túbulos do 
néfron. 
Revisão da produção urinária 
A urina é constantemente produzida pelos rins e 
enviada para a vesícula urinária com o objetivo de 
ser armazenada até a eliminação. Enquanto o 
plasma contendo resíduos metabólicos passa pelo 
néfron, o rim converte-o em urina que pode ser 
eliminada do organismo. A produção de urina é 
dividida em seis etapas básicas: 
1. O sangue entra no glomérulo pela arteríola 
glomerular aferente. 
2. A alta pressão sanguínea nos capilares 
glomerulares força a saída de uma parte do 
plasma (exceto grandes proteínas e células 
sanguíneas) dos capilares em direção ao espaço 
capsular da cápsula de Bowman. O fluido é 
conhecido como filtrado glomerular. Deste ponto, 
ele move-se para o túbulo contorcido proximal e, 
então, recebe o nome de filtrado tubular. 
3. O plasma, que não sai dos capilares 
glomerulares, deixa o glomérulo através dos 
capilares glomerulares eferentes e entra na rede 
capilar peritubular ao redor do restante do néfron. 
4. Enquanto o filtrado tubular percorre os túbulos 
do néfron, alguns dos seus constituintes, ou 
substâncias úteis, são reabsorvidos de volta aos 
capilares peritubulares (A). 
5. Os resíduos são secretados dos capilares 
peritubulares para o filtrado tubular, enquanto 
percorrem os túbulos (B). 
6. Ao alcançar os ductos coletores, o volume do 
filtrado tubular é menor, houve muitas alterações 
na composição química, e ele está pronto para 
deixar o rim e ser eliminado. Quando o filtrado 
tubular entrar na pelve renal, é denominado urina, 
e nada mais será feito para alterar a sua 
composição. (Uma exceção seria o muco que 
poderia ser adicionado à urina do cavalo, após ela 
chegar à pelve renal.) 
A, Substâncias que são recuperadas do filtrado 
tubular através da reabsorção em capilares 
peritubulares. B, Substâncias que são eliminadas 
do organismo, conforme a necessidade, através da 
secreção dos capilares peritubulares para o 
filtrado tubular. 
Mecanismos de Regulação 
• Hormônio Antidiurético (ADH); 
• Sistema Renina-Angiotensina-Aldosterona; 
• Aparelho Justaglomerular. 
ADH 
Também denominado vasopressina, é um 
hormônio produzido no hipotálamo, secretado 
pela hipófise posterior, ou neuro-hipófise, que 
atua em resposta à desidratação ou ao aumento 
da osmolaridade plasmática. 
✓ Em caso de aumento na concentração plasmática 
(pouca água), ADH irá atuar nos túbulos distais e 
coletores, tornando-os permeáveis à água, 
estimulando assim a sua reabsorção. 
✓ O ADH desempenha duas funções principais, que 
são importantes para a regulação do volume 
sanguíneo e da pressãoarterial: antidiurese e 
vasoconstrição. Entretanto, quando há uma 
hemorragia, a vasopressina pode ser secretada 
em grandes quantidades e suas ações 
vasoconstritoras e retentoras de líquidos 
contribuem expressivamente para a recuperação 
da pressão arterial aos níveis normais. 
O ADH ajuda na prevenção da diurese ( perda de 
grande quantidade de água pela urina); ou seja, 
atua sobre os rins auxiliando o organismo a 
conservar água em épocas de baixo fornecimento. 
Dessa forma, a vasopressina estimula os rins a 
reabsorverem maiores quantidades de água para 
a circulação a partir do filtrado urinário que estiver 
sendo produzido. Assim, faz com que a urina fique 
mais concentrada do que o normal, com uma 
coloração acentuada e forte odor. Quando a 
concentração de ADH está baixa, não ocorre 
reabsorção de água, e a urina ficará diluída. 
• Percebe-se mecanismo de feedback negativo. 
 
 
O ADH é liberado quando o hipotálamo detecta 
uma escassez de água (desidratação) no 
organismo. Quando o animal fica desidratado, a 
pressão osmótica do sangue aumenta, tornando-o 
mais concentrado, contemplando uma condição 
chamada hemoconcentração. Assim, receptores 
do hipotálamo percebem essa alteração, então 
desencadeiam impulsos nervosos para a neuro-
hipófise, estimulando assim a liberação de ADH. 
Pela corrente sanguínea, o ADH é transportado 
para os rins (seu órgão-alvo), onde induz a 
economia de água e a consequente produção de 
uma urina mais concentrada. 
Vale a pena ressaltar que a liberação do ADH é 
inibida pelo consumo de álcool e cafeína, de modo 
que a tentativa de aliviar a sede por meio destes 
deve ser evitada. Por quê? Porque ao bloquear a 
liberação do efeito do ADH, essas substâncias 
permitem que a água flua para fora do organismo 
por meio da urina, o que piora a 
hemoconcentração, fazendo com que a sensação 
de sede piore a longo prazo. “A melhor coisa para 
se beber na ocorrência de sede é água! As mães 
são muito espertas.” by Colville. 
Ainda, a deficiência de ADH no organismo provoca 
uma doença denominada diabetes insipidus. 
Animais afetados produzem grande quantidade de 
urina muito diluída (poliúria) e bebem grande 
quantidade de água (polidpsia). Outras doenças 
também podem produzir poliúria e polidipsia, 
portanto uma investigação diagnóstica completa é 
necessária para confirmar a ocorrência de 
diabetes insipidus. A condição é tratada com a 
administração de fármacos com atividade ADH 
mimética para o resto da vida do animal. 
Sistema renina-angiotensina-aldosterona 
O sistema renina-angiotensina-aldosterona 
funciona como um mecanismo de regulação 
neuro-humoral no controle do volume sanguíneo 
e da pressão arterial e está envolvido 
fundamentalmente na fisiopatologia de alguns 
distúrbios clínicos como hipertensão arterial e 
insuficiência cardíaca congestiva. 
O sistema renina-angiotensina-aldosterona é um 
importante regulador da taxa de filtração 
glomerular e do fluxo sanguíneo renal. A renina é 
um hormônio produzido por células do aparelho 
glomerular, sendo estas células localizadas na 
parede da arteríola aferente, as células mesangiais 
extraglomerulares granulares. A liberação da 
renina é estimulada pela redução na pressão de 
perfusão renal. 
Vamos começar: com a pressão sanguínea baixa, 
há também uma baixa filtração de sódio. Assim, a 
mácula densa dos túbulos distais percebe a 
diminuição do teor de sódio. Dessa forma, os rins 
vão liberar a renina, que vai pela corrente 
sanguínea para o fígado. A renina catalisa a 
transformação do angiotensinogênio, que é 
produzido pelo fígado, em angiotensina I. Em 
seguida, a angiotensina I é convertida em 
angiotensina II, que é mais ativa, pela ECA (enzima 
conversora de angiotensina), que se localiza no 
endotélio vascular dos pulmões. A conversão de 
angiotensina I em angiotensina II nos rins pode 
regular o fluxo sanguíneo renal e transportar 
processos independentemente dos efeitos 
sistêmicos. Depois da vasopressina, a angiotensina 
II é o segundo composto vasoconstritor mais 
potente produzido no corpo. 
• Note que o aparelho glomerular é sensível ao 
sódio, por isso é a mácula quem percebe a 
diminuição do teor de sódio. Seguindo esse 
raciocínio, se a pressão sanguínea diminui, a 
arteríola aferente vai ter menos quantidade de 
sódio, logo a mácula densa dos túbulos distais vai 
acionar a renina para o início do sistema renina-
angiotensina-aldosterona. 
• ECA está localizada nas células endoteliais 
vasculares. O pulmão é o principal órgão que 
contribui para a conversão, em virtude de sua 
vascularidade. 
A angiotensina II vai atuar na compressão dos 
vasos sanguíneos, atuando efetivamente na 
constrição da arteríola aferente, a nível de 
glomérulo, evitando que mais sangue entre no 
glomérulo, diminuindo assim a taxa de filtração 
glomerular. 
 
 
• Logo, vai favorecer a reabsorção de sódio. Mas 
como isso vai funcionar? 
Angiotensina II desempenha um papel 
fundamental no balanço hídrico, uma vez que 
estimula a liberação de aldosterona pelo córtex 
da glândula adrenal, que por sua vez aumenta a 
reabsorção de sódio e a retenção de água nos 
túbulos renais. Ainda, aldosterona é responsável 
pela excreção de potássio. Logo, aldosterona 
estimula as células dos túbulos distais a fazerem a 
bomba de sódio e potássio, uma vez que se 
expulsa os íons potássio enquanto aumenta a 
reabsorção de sódio. 
Em nível sistêmico, a angiotensina II provoca 
vasoconstrição arteriolar, o que aumenta a 
resistência vascular e eleva a pressão arterial 
sistêmica. 
Portanto, a angiotensina II aumenta a retenção de 
sais e água, o volume intravascular e a resistência 
vascular, fatores que contribuem para a elevação 
da pressão arterial sistêmica e da pressão de 
perfusão renal. A liberação de renina é suprimida 
pela melhora da perfusão renal e também pela 
elevação da angiotensina II plasmática, criando um 
sistema de feedback negativo que mantém a 
perfusão renal e a taxa de filtração glomerular 
dentro da variação fisiológica. 
 Para Patologia: Insuficiência Cardíaca. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aparelho Justaglomerular 
Delimita a junção do túbulo contorcido distal com 
o glomérulo. Especificamente, deve-se ter em 
mente que o néfron distal está intimamente 
associado ao glomérulo do mesmo néfron. A 
mácula densa marca o início do túbulo distal e 
situa-se entre as arteríolas aferente e eferente, 
adjacente à região mesangial extraglomerular. 
Essas quatros estruturas contemplam o aparelho 
justaglomerular. 
As células localizadas entre a mácula densa e as 
arteríolas são conhecidas mais especificamente 
como células mesangiais extraglomerulares ou 
células lacis. Elas secretam renina, uma enzima 
que converte o angiotensinogênio (proveniente 
do fígado) em angiotensina I. 
O aparelho JG está envolvido em mecanismos de 
retroalimentação, que ajudam na regulação do 
fluxo sanguíneo renal e taxa de filtração 
glomerular. 
✓ Perfusão renal aumentada; 
✓ Na+ e Cl- regulam esse processo; 
✓ Constrição da arteríola aferente (atua nelas) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Equilíbrio Ácido-Básico 
Consiste basicamente em um controle de excreção 
e absorção, onde é excretado íons de hidrogênio e 
amônia, enquanto o bicarbonato é absorvido. 
• H+ é secretado nos túbulos proximais e distais 
assim como no ramo descendente da alça de 
Henle; 
• Bicabornato é absorvido na forma de CO2 e H2O. 
Outras Funções do Sistema Renal 
Eritropoetina: Em casos de hipóxia, ou seja 
diminuição do aporte de oxigênio, é 
desencadeada a produção de eritropoietina pelo 
rim, que vai estimular a eritropoiese na medula 
óssea vermelha, aumentando assim o número de 
hemácias e o transporte de oxigênio. Uma vezque 
há o aumento de oxigênio, vai ocorrer, por 
feedback negativo, um efeito inibitório para cessar 
a produção de eritropoietina pelo rim. 
 
 
 
 
 
 
 
 
O hormônio paratireoide, ou paratormônio, atua 
nos túbulos renais. Ele auxilia na manutenção da 
homeostase sanguínea do cálcio, exercendo um 
efeito oposto da calcitonina. O paratormônio 
ajuda a prevenir a hipocalcemia (nível baixo de 
cálcio) por meio da reabsorção de cálcio, 
aumentando assim seu nível sanguíneo. Isso se dá 
pelos seus efeitos nos rins, intestino e ossos. 
Dessa forma, o paratormônio estimula os rins a 
reterem cálcio, estimula o intestino a absorver o 
cálcio dos alimentos e, por fim, estimula a retirada 
de cálcio dos ossos.

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