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Slides de Aula - Unidade II ESTUDOS DISCIPLINARES X 2022

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Unidade II
ESTUDOS DISCIPLINARES
História Comparada
Prof. Vinícius Albuquerque
Estudos disciplinares: objetivos
 Aprimorar o conhecimento em áreas afins, observando 
diversos temas, assuntos correlacionados ou não à área 
de História.
 Apresentar experiências e sugestões que possam contribuir 
para novas práticas em aulas de História utilizando a 
História Comparada. 
 Busca de ampliação de práticas alternativas em sala de aula 
com novos temas e problematizações. 
 Sugestão de práticas para aprofundar assuntos trabalhados 
nas diferentes disciplinas do semestre.
Estudos disciplinares: tema desta edição
 Tema: História Comparada
 Em nosso estudo disciplinar foram propostos quatro textos 
conforme indicado na unidade I. 
 Sugerimos que em suas leituras considerasse noções 
relativas a: 
I. Comparação na historiografia
II. Anacronismos
III. Teleologias
IV. Mitos/mitologias
V. Modernidade
VI. Elementos comuns para análises. 
Estudos disciplinares: procedimentos para esta edição
Qual a proposta deste Estudo Disciplinar?
 Oferecer um conjunto de discussões relacionadas ao tema.
 Na videoaula, vamos apresentar uma breve descrição do 
modus operandi dessa proposta bem como de nossos 
objetivos. 
 Em nossa proposta é necessário que você responda ao 
questionário com base na leitura de textos e indicados pois 
isso constituirá subsídios para as problematizações na 
unidade II.
Estudos disciplinares: procedimento do aluno 
neste bimestre
Como o aluno deve proceder?
 No contato com a Unidade II, assistir a videoaula, ler os 
conteúdos sugeridos dos dois textos selecionados que estão 
no AVA na área correspondente aos Estudos Disciplinares 
deste bimestre e responder ao avaliativo.
 Por fim, responder ao questionário. As questões se referem 
aos conteúdos, bem como à videoaula. 
Os textos escolhidos relativos à História Comparada
Na Unidade I foram:
 Texto 1 – História Comparada – um novo modo de ver e fazer 
História, de José D’Assunção Barros.
 Texto 2 – Historiografias periféricas em perspectiva global e 
transnacional: eurocentrismo em questão, de Pedro Afonso C. 
dos Santos; Thiago L. Nicodemo; Mateus H. de Faria Pereira.
Agora na Unidade II serão:
 Texto 3 – História dos Conceitos e História Comparada: 
elementos para um debate, de João Paulo Garrido Pimenta.
 Texto 4 – Repensando a História Comparada da América 
Latina, de Maria Ligia Coelho Prado.
História Comparada: usos e questões de debate
 Em sua leitura é essencial problematizar os apontamentos e 
as observações como informações e argumentos presentes 
nos diversos textos.
 Nossa intenção é indicar algumas das múltiplas 
possibilidades de se aproximar da História Comparada e 
também sugerir o desenvolvimento da crítica da própria 
realidade de alunos e docentes que trabalham com História. 
Estudos disciplinares: propondo discussões
 Observe e compare. 
Fonte: http://whc.unesco.org/uploads/thumbs
/site_0414_0001-750-0-20080528095316.jpg
Fonte: 
http://br.france.fr/sites/defaul
t/files/place_du_louvrecatout
_france_maurice.subervie_0
2.07.2022.jpg
Fonte: 
http://www.nationalgeographicbrasil.co
m/sites/brazil/files/styles/image_1190/pu
blic/13-camel-giza-pyramid.jpg
Estudos disciplinares: propondo discussões
Fonte: 
http://images1.folha.com.b
r/livraria/images/0/a/122903
8-350x360.png
Interatividade
A partir dos aspectos aqui apresentados e considerando as 
imagens, podemos afirmar que um emprego relevante seria 
discutir que:
a) Não existe como estabelecer comparações entre elas. 
b) A função meramente ilustrativa de seu emprego não deixa 
margem aos debates de seu uso histórico. 
c) No decorrer da história diversas sociedades construíram 
pirâmides. 
d) Mesmo apresentando semelhanças arquitetônicas é essencial 
comparar aspectos relevantes para as sociedades que as 
produziram.
e) Algumas realizações arquitetônicas são mais bonitas 
do que outras.
Resposta
A partir dos aspectos aqui apresentados e considerando as 
imagens, podemos afirmar que um emprego relevante seria 
discutir que:
a) Não existe como estabelecer comparações entre elas. 
b) A função meramente ilustrativa de seu emprego não deixa 
margem aos debates de seu uso histórico. 
c) No decorrer da história diversas sociedades construíram 
pirâmides. 
d) Mesmo apresentando semelhanças arquitetônicas é essencial 
comparar aspectos relevantes para as sociedades que as 
produziram.
e) Algumas realizações arquitetônicas são mais bonitas 
do que outras.
Conteúdo 3 – História dos Conceitos e História 
Comparada: elementos para um debate 
Terceiro artigo:
 História dos conceitos e história comparada: elementos 
para um debate. Almanack Braziliense, [S.l.], n. 7, p. 56-60, 
maio 2008. 
 Autor: João Paulo Garrido Pimenta.
 Do que se trata?
 Necessidade de reflexão, análise e de abordagens 
comparativas: construção de contextos históricos. 
 Modernidade, séculos XVIII-XIX
Disponível em: 
ttp://www.revistas.usp.br/alb/article/view/11681/13452
Conteúdo 3 – História dos Conceitos e História 
Comparada: elementos para um debate 
 Artigo acadêmico que tomo como referências Guillermo 
Zermeño Padilla e as discussões sobre o conceito 
de História na América Ibérica. 
 Análise que abarca os séculos XVIII e XIX. 
 Discussão da História dos conceitos e da História Comparada. 
 Palavras-chave: História das ideias, dos conceitos, 
modernidade, independências, historiografia, nação 
e metodologia.
Conteúdo 3 – História dos Conceitos e História 
Comparada: elementos para um debate 
 Estudar conceitos discutindo parâmetros dinâmicos de 
reprodução da vida social.
 Discussão de representação e transformação do mundo.
 Necessidade, muitas vezes, de comparar conceitos. 
 Ir além das fronteiras nacionais, das limitações impostas por 
essa maneira de perceber a realidade e de construir 
isolamentos. 
Conteúdo 3 – História dos Conceitos e História 
Comparada: elementos para um debate 
 Mundo ocidental entre 1750 e 1850: profundas transformações. 
 Trabalhos de Koselleck.
Novas formas de relação social com o tempo:
 A modernidade como relação multifacetada. 
 Busca de sentidos além da elaboração de panos de fundo. 
 Texto de Guillermo Zermeño Padilla: História, experiência e 
modernidade em Ibero-américa (1750-1850). 
 Mundo ibero-americano entre momentos cruciais de crise 
dos impérios ibéricos e a consolidação dos Estados 
nacionais resultantes. 
 Novos espaços modernos. 
 Uso de comparações entre diversas experiências. 
Conteúdo 3 – História dos Conceitos e História 
Comparada: elementos para um debate 
Constituição do termo História:
 Uso de experiências próximas e similares.
 Na realidade parecem compor uma única experiência. 
 Uma experiência global que perpassa as metrópoles e suas 
colônias.
 Analisar a sociedade em conjunto e não apenas indivíduos 
isolados. 
Explicação com categorias de Koselleck para analisar a 
modernidade:
 Espaço de experiência.
 Horizonte de expectativa.
 Materializações na vida social.
 Comparação de experiências históricas, múltiplos contextos que 
na realidade são um só, resultando em um fenômeno comum. 
 Comparação como sendo não apenas válida, mas necessária.
Conteúdo 3 – História dos Conceitos e História 
Comparada: elementos para um debate
 A história dos conceitos nem sempre é comparativa, daí a 
necessidade da construção de diálogos. 
Proposta de João Paulo:
 Como se comporta a dimensão comparativa inerente à história 
dos conceitos – ou, pelo menos, desse modo concebida –
diante da uma reflexão mais ampliada acerca da História 
Comparada como método de análise?
Conteúdo 3 – História dos Conceitos e História 
Comparada: elementos para um debate
De modo mais preciso, tal problema se desdobra em dois:
I. O conceito de história em sua relação com a modernidade no 
mundo ibero-americano, entre 1750 e 1850,à luz de uma 
comparação entre diferentes desenvolvimentos específicos 
do conceito.
II. O processo ibero-americano de crise do Antigo Regime e de 
formação dos Estados nacionais, e os avanços e os limites 
que são trazidos à sua compreensão, via história dos 
conceitos e história do conceito de história, por uma reflexão 
ampliada da comparação como método.
Conteúdo 3 – História dos Conceitos e História 
Comparada: elementos para um debate
 História comparada como método útil.
 Jürgen Kocka: “ajuda a identificar questões e a esclarecer 
perfis de casos singulares. Ela é indispensável para 
explicações causais e suas críticas [e] ajuda a criar um 
clima menos provinciano à investigação histórica”. 
 Evitar o risco de isolamentos – observar também contextos 
gerais.
 Perceber um mundo com diversidades. 
Conteúdo 3 – História dos Conceitos e História 
Comparada: elementos para um debate
Crise dos impérios ibéricos: 1807-1808:
 Fissuras e tensões em situações diametralmente opostas.
 Processos de independências nas Américas espanhola 
e portuguesa.
 Determinações recíprocas entre os movimentos. 
 Reconhecimento do geral e das realidades específicas. 
 Cada história nacional como manifestação de um movimento 
geral. 
Conteúdo 3 – História dos Conceitos e História 
Comparada: elementos para um debate 
 A desnacionalização das histórias nacionais permite discutir 
a complexidade do processo histórico geral que lhes 
confere significado. 
 Como explicar o passado respeitando as múltiplas 
abrangências, diversidades, temporalidades e contradições 
do real. 
 Reforçar a historicização das singularizações nacionais 
ibero-americanas em meio a um processo geral.
 Mundo ibero-americano entre 1750-1850, um laboratório 
de trocas dinâmicas.
 Ir além de movimentos intelectuais e de movimentos 
sociais e políticos.
 Construções da percepção de singularidades e da 
operação de categorias no tempo curto sobre 
o tempo longo.
Interatividade
Para João Paulo Garrido, a História comparada é um método 
válido, pois: 
a) Ele considera inviável continuar trabalhando com 
perspectivas que de alguma maneira sejam nacionais. 
b) Ele discorda da recente historiografia que se preocupa com 
singularidades. 
c) A complexidade do processo histórico deve ficar 
subordinada às histórias já consolidadas nacionalmente. 
d) Ele procura se distanciar da ideia de explicar o passado, 
respeitando as múltiplas abrangências, diversidades, 
temporalidades e contradições do real. 
e) Ele concorda com a ideia de esclarecer casos singulares, 
buscando explicações causais desenvolvendo críticas 
não provincianas. 
Resposta
Para João Paulo Garrido, a História comparada é um método 
válido, pois: 
a) Ele considera inviável continuar trabalhando com 
perspectivas que de alguma maneira sejam nacionais. 
b) Ele discorda da recente historiografia que se preocupa com 
singularidades. 
c) A complexidade do processo histórico deve ficar 
subordinada às histórias já consolidadas nacionalmente. 
d) Ele procura se distanciar da ideia de explicar o passado, 
respeitando as múltiplas abrangências, diversidades, 
temporalidades e contradições do real. 
e) Ele concorda com a ideia de esclarecer casos singulares, 
buscando explicações causais desenvolvendo críticas 
não provincianas. 
Quarto conteúdo: repensando a História Comparada 
da América Latina
Quarto artigo:
“Repensando a História Comparada da América Latina”.
Autora: Maria Ligia Coelho Prado.
 Do que se trata?
 América Latina: olhar o Brasil ao lado dos países de 
colonização espanhola.
 Globalização e histórias conectadas. 
Disponível em:
http://www.unifesp.br/campus/gua/lapha/images/Material_apoio/
RepensandoaHistriaComparadadaAmricaLatinaMariaLigiaCoelh
oPrado.pdf
Quarto conteúdo: repensando a História Comparada 
da América Latina
 Uso da História Comparada, indicando possibilidades e 
limites.
 Enfoques utilizados por sociólogos, cientistas políticos e 
observação das particulares do ofício do historiador. 
 Problemas específicos da América Latina e do desafio de 
estudar histórias conectadas. 
Quarto conteúdo: repensando a História Comparada 
da América Latina
Maria Lígia: 
 “Comparar o Brasil com os demais países da América Latina 
sempre me pareceu um desafio estimulante. Na medida em 
que a história de cada país latino-americano corre 
paralelamente às demais, atravessando situações sincrônicas 
bastante semelhantes – a colonização ibérica, a 
independência política, a formação dos Estados Nacionais, a 
preeminência inglesa e depois a norte-americana, para ficar 
nas temática tradicionais – não há, do meu ponto de vista, 
como escapar às comparações. Em vez de manter os olhos 
fixos na Europa, é mais eficaz, para o historiador, olhar o 
Brasil ao lado dos países de colonização espanhola” (p. 12).
Quarto conteúdo: repensando a História Comparada 
da América Latina
 Século XX: Eric Hobsbawm comparou ao construir “as eras 
das revoluções, do capital, dos impérios e dos extremos”, 
contribuindo para ampliar e inovar a visão sobre essas 
temáticas.
Existem muitas resistências ao método:
 Talvez pela força do nacionalismo e da naturalização de limites 
que são históricos. 
 Talvez pelo uso de fontes que são estabelecidas 
nacionalmente. 
Quarto conteúdo: repensando a História Comparada 
da América Latina
Henri Pirenne:
“Sob o impacto da inaudita violência da Primeira Guerra, 
provocada pelos nacionalismos em concorrência, criticava os 
horizontes da história nacional e argumentava em favor da 
história comparada. Enfatizava que o confinamento da pesquisa 
histórica dentro dos espaços estritamente nacionais impedia 
compreensão da história do próprio país e se traduzia na falta 
de imparcialidade do historiador, produzindo “preconceitos 
políticos e de raça”.
(PRADO, p. 13-14) 
Quarto conteúdo: repensando a História Comparada 
da América Latina
Discussões sobre o método comparativo:
 Valorização: antropólogo norte-americano, Sidney Mintz, que 
afirma: “A história nunca se repete exatamente, e cada 
acontecimento é, evidentemente, único; mas as forças 
históricas certamente podem se mover em rotas paralelas num 
mesmo tempo ou em diferentes temporalidades. A comparação 
de tais paralelos pode revelar regularidades de valor científico 
potencial”.
 Desvalorização: no entanto, os críticos da história comparada 
alertam para os enganos produzidos pelos procedimentos 
comparativos, levando, por exemplo, os pesquisadores a serem 
induzidos a assumir uma visão colada ao eurocentrismo. 
Quarto conteúdo: repensando a História Comparada 
da América Latina
 A comparação, portanto, coloca desafios e demanda cautela.
 Dizia Bloch que os historiadores que se debruçavam 
exclusivamente sobre a história nacional mantinham, entre 
eles, um diálogo de surdos, pois caminhavam de uma 
história nacional a outra sem que se ouvissem mutuamente. 
(PRADO, p. 16) 
 O historiador não está à procura de generalizações e não 
constrói suas análises a partir de modelos elaborados a priori. 
Interatividade
Sobre o uso das discussões sobre o método comparativo, o 
texto abaixo pode ser considerado:
 Sidney Mintz afirma: “A história nunca se repete exatamente, 
e cada acontecimento é, evidentemente, único; mas as forças 
históricas certamente podem se mover em rotas paralelas 
num mesmo tempo ou em diferentes temporalidades. A 
comparação de tais paralelos pode revelar regularidades de 
valor científico potencial”.
a) Valorização.
b) Desvalorização. 
c) Indiferença. 
d) Crítica construtiva.
e) Desconstrução do argumento. 
Resposta
Sobre o uso das discussões sobre o método comparativo, o 
texto abaixo pode ser considerado:
 Sidney Mintz afirma: “A história nunca se repete exatamente, 
e cada acontecimento é, evidentemente, único; mas as forças 
históricas certamente podem semover em rotas paralelas 
num mesmo tempo ou em diferentes temporalidades. A 
comparação de tais paralelos pode revelar regularidades de 
valor científico potencial”.
a) Valorização.
b) Desvalorização. 
c) Indiferença. 
d) Crítica construtiva.
e) Desconstrução do argumento. 
Quarto conteúdo: repensando a História Comparada 
da América Latina
 Brasil e América Latina:
 A historiografia latino-americana, do mesmo modo que a 
europeia, demonstra que os estudos comparativos, ainda 
que escassos, têm sido uma constante. O mexicano Silvio 
Zavala que, em 1935, apresentava um texto no qual 
comparava semelhanças e diferenças relativas à conquista 
espanhola nas ilhas das Canárias e na América. 
 Os historiadores têm preferência por comparar certos temas 
– escravidão, relações raciais, imigração, fronteiras e 
urbanização.
Quarto conteúdo: repensando a História Comparada 
da América Latina
 Os objetivos da comparação podem, na perspectiva dos 
autores, ser assim resumidos: a) formular generalizações por 
meio de observações de recorrências; b) demonstrar as 
singularidades por intermédio da observação das diferenças; 
c) ajudar a produzir explicações causais. 
 A história comparada deve, portanto, fugir das justaposições 
e das classificações.
Quarto conteúdo: repensando a História Comparada 
da América Latina
 Alguns historiadores aceitaram os desafios propostos pela 
história comparada e escaparam das armadilhas das 
generalizações e do eurocentrismo. 
 Maria Helena Capelato e José Luis Bendicho Beired foram 
escolhidos entre outros trabalhos. Na esteira das reflexões de 
Marc Bloch, ambos elegeram grandes temas da historiografia 
e à luz das bibliografias nacionais e das fontes arroladas, 
propuseram perguntas novas e levantaram 
interrogações inéditas.
 O livro de Capelato compara varguismo e peronismo, tendo 
como questão central “compreender o caráter autoritário da 
propaganda política veiculada pelos meios de comunicação, 
educação e produção cultural para conquistar ‘os corações 
e mentes’”. 
Quarto conteúdo: repensando a História Comparada 
da América Latina
Globalização e histórias conectadas
 No pós-Primeira Guerra Mundial, as críticas de Henri Pirenne e de 
Marc Bloch ao confinamento dos historiadores dentro dos 
espaços nacionais. Na atualidade, o avanço da globalização 
propicia a discussão sobre a construção de histórias conectadas.
 Em 2001, Gruzinski defende a ampliação do olhar do historiador 
para além da nação, propondo que se estabeleçam conexões.
 A expressão história conectada foi proposta por Sanjay
Subrahmanyam, historiador indiano radicado na França, que 
desmonta o que considera ser a “visão tradicional” da 
historiografia europeia sobre o mundo asiático. 
 “Num mundo que, apesar do recrudescimento do 
nacionalismo, não pode mais ser imaginado no interior das 
fronteiras nacionais, é útil pensar uma história que se projeta 
numa pluralidade de espaços e lugares de pertencimento”.
Estudos disciplinares: retomando as discussões
Primeiro artigo:
 História Comparada – Um novo modo de ver e fazer a História.
 Autor: José D’Assunção Barros.
 Do que se trata?
 Discussões sobre o campo de atuação.
 O que é comparar para esse autor?
 Qual o papel de Marc Bloch?
 Perspectivas comparativas/comparativistas. 
Disponível em:
https://revistas.ufrj.br/index.php/RevistaHistoriaComparada/artic
le/view/144/136
Estudos disciplinares: conteúdos 2º texto
Segundo artigo:
 Historiografias periféricas em perspectiva global e 
transnacional: eurocentrismo em questão
 Autores: Pedro Afonso. C. dos Santos; Thiago L. Nicodemo; 
Mateus H. de Faria Pereira
 Observar a problemática Centro-Periferia, considerando a 
América Latina.
 Nacional versus local e a História Global.
 Disponível em:
http://bibliotecadigital.fgv.br/ojs/index.php/reh/article/view/65456
/65427
Estudos disciplinares: conteúdos 3º texto
Terceiro artigo:
 História dos conceitos e história comparada: elementos para 
um debate. Almanack Braziliense, [S.l.], n. 7, p. 56-60, 
may 2008. 
 Autor: João Paulo Garrido Pimenta.
 Necessidade de reflexão, análise e de abordagens 
comparativas: construção de contextos históricos. 
 Modernidade, séc. XVIII-XIX
 Contribuições de Koselleck.
 Disponível em: 
http://www.revistas.usp.br/alb/article/view/11681/13452
Estudos disciplinares: conteúdos 4º texto
Quarto artigo:
 Repensando a História Comparada da América Latina.
 Autora: Maria Ligia Coelho Prado
 América Latina: olhar o Brasil ao lado dos países de 
colonização espanhola.
 Propostas de atuação e resistências dos historiadores. 
 Globalização e histórias conectadas.
 Necessidade de comparar a História do Brasil e da Argentina.
 Disponível em:
http://www.unifesp.br/campus/gua/lapha/images/Material_apoio/
RepensandoaHistriaComparadadaAmricaLatinaMariaLigiaCoelh
oPrado.pdf
Interatividade
Considerando as múltiplas questões colocadas pelos autores, 
podemos perceber como a História Comparada pode enriquecer o 
olhar dos historiadores e que, apesar dos desafios, é possível:
a) Afirmar que é útil pensar a história desconsiderando os 
discursos de caráter autoritário na propaganda política.
b) Afirmar que é útil pensar uma história que discuta o caráter 
autoritário da propaganda política veiculada pelos meios de 
comunicação, educação e produção cultural para “conquistar 
os corações e mentes”.
c) Afirmar que história e política não se misturam, sendo campos 
separados das discussões sociais.
d) Afirmar que a fase de convencimento e “conquista de corações 
e mentes” foi superada na História. 
e) Afirmar que o estudo da História deve se preocupar estritamente 
com a verdade dos fatos fugindo de interpretações. 
Resposta
Considerando as múltiplas questões colocadas pelos autores, 
podemos perceber como a História Comparada pode enriquecer o 
olhar dos historiadores e que, apesar dos desafios, é possível:
a) Afirmar que é útil pensar a história desconsiderando os 
discursos de caráter autoritário na propaganda política.
b) Afirmar que é útil pensar uma história que discuta o caráter 
autoritário da propaganda política veiculada pelos meios de 
comunicação, educação e produção cultural para “conquistar 
os corações e mentes”.
c) Afirmar que história e política não se misturam, sendo campos 
separados das discussões sociais.
d) Afirmar que a fase de convencimento e “conquista de corações 
e mentes” foi superada na História. 
e) Afirmar que o estudo da História deve se preocupar estritamente 
com a verdade dos fatos fugindo de interpretações. 
ATÉ A PRÓXIMA!

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