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1 Curso para casais Multiplique as bençãos do Senhor no seu casamento. Casais Vencedores 2 3 Índice I. INTRODUÇÃO II. AULAS 1. PROPÓSITO DE DEUS PARA O CASAMENTO 2. UM ANTES DE SEREM UM 3. ALIANÇA 4. AMOR E RESPEITO 5. PERDÃO 6. O MITO DO DIVÓRCIO FÁCIL 7. ROMANTISMO E SEXUALIDADE 8. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 9. COMUNICAÇÃO 10. LIMITES NO CASAMENTO 11. EXPECTATIVAS CONJUGAIS 12. SERVINDO A DEUS JUNTOS III. BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA 4 Introdução “ Duas pessoas andarão juntas se não estiverem de acordo?! Amós 3:3 Vivemos dias em que as relações familiares estão relegadas a um segundo plano e o resgate da sua valorização se torna cada vez mais urgente e necessário. O propósito deste curso é nos levar a uma reflexão do que realmente importa, nos fazer avaliar nossa relação com nosso cônjuge, nos lembrar de nossos papéis e alianças, transmitir informações, relembrar conceitos e identificar oportunidades para ter um casamento e família saudáveis. A proposta é cuidar da relação, ajustar diferenças, esclarecer pontos de vista, resgatar a melhor forma de enxergar seu companheiro(a), orientar na construção ou reconstrução dos sentimentos, desafiar a mudar e praticar o verdadeiro amor. Nosso convite para você: é investir no seu casamento. Afinal, o amor não acontece por acaso. É preciso investimento para que permaneça. Casamento e família precisam da nossa constante atenção. 5 In tr od uç ão É perfeitamente possível relacionar e respeitar, negociar as diferenças e aceitar o outro,amar e ser feliz. O legado será a saúde conjugal e a felicidade da família. Deus tem todos os recursos para atingirmos a plenitude no casamento e vai nos ajudar na caminhada. Através desta série de estudos, dos testemunhos, mas principalmente da decisão individualde abrir o coração e de comunicar-se efetivamente, estaremos realizando o sonho de Deus e construindo uma famĺia saudável Bem vindo aos Casais Vencedores! 6 Propósito de Deus para o casamento 1 7 É preciso mais do que um príncipe, uma princesa e um belo palácio para se construir um casamento feliz. Nos dias de hoje laços permanentes no casamento vêm sendo freqüentemente corrompidos, mas este nãoera o plano inicial de Deus. A Escolha É Sua Deus não casou você e nem ninguém. Nós escolhemos com quem nos casamos. O livre arbítrio é uma verdade em relação à nossa salvação e também em relação ao matrimônio. MOTIVAÇÕES ERRADAS • Vou ser feliz quando me casar; • Busca pelas realizações sexuais; • Preciso sair de casa, não guento mais; • Está na hora, estou ficando velho(a); • Influência de amigos, parentes, igreja, ... • Ambições financeiras; • Show particular, megas cerimônias, vaidades. CONSEQUÊNCIAS DE ESCOLHA ERRADA • Falta de unidade no casamento; • Desprezo total do casamento pelo simples ajuntamento; Pr op ós ito d e D eu s pa ra o c as am en to 8 • Visão mundana: “casa e se não der certo, separa”; • Falta de diálogo (trocado por TV, computador,...) • Papéis invertidos, guerra dos sexos • Traição / adultério • Desequilíbrio financeiro • Discordância na criação dos filhos • Incompatibilidade de gênio: que nada mais é que intolerância, falta de respeito mútua à incompreensão, egoísmo • Mas o maior motivo mesmo é a ausência de Deus. A falta de Jesus nos lares e a total recusa de viver a direção do Espírito Santo. A Queda Da Família Logo após Deus “instituir” o casamento, Satanás percebeu a unidade e o poder no relacionamento deles. O inimigo viu o grande projeto de Deus e sua importância, “Projeto Família”, e começou a atuar na tentativade nos desviar do propósito do casamento. Gênesis 3:1 -13 • Quebra de unidade com Deus pela desobediência do homem. • Entrou o pecado / engano; • O alvo de Satanás é nosso afastamento de Deus / Tentativas de nos desviar; • Separação do homem e mulher / desejos próprios; • Induzir o homem a ser Deus; • Tentar a carne; 9 • Perda de transparência entre o casal. • Deus não é o centro do casamento (afastamento de Deus) • Não assumimos os erros e culpamos o outro pelos fracassos. • Não assumimos nossa responsabilidade. A Corrupção Do Casamento O conceito de “uma só carne” no relacionamento do homem passa a se resumir no ato sexual. O adultério, a poligamia e o divórcio passam a ser naturais. Moisés decretou a LEI sobre o divórcio (Deut. 24:1) para conter a progressiva desagregação familiar. O homem sai da proteção de Deus e passa a estar sob a maldição da lei. A desobediência e falsidade levou a quebra na confiança de Deus, que fez com que o homem afastasse dele a pureza. O Propósito De Deus No plano inicial de Deus havia um propósito na união de um homem e uma mulher, o casamento, uma instituição em que se construiria uma aliança perpétua, que teve como testemunha o Criador. Malaquias 2:14-16 - Deus é testemunha do casamento e deseja uma descendência consagrada. Gênesis 2:18-25 - Desde o princípio, na criação, Deus não quis que o homem vivesse sozinho. Foi Ele quem criou o homem e mulher e determinou que deixassem seus pais e que se ajuntassem, constituindo família e os abençoou para que pudessem ter filhos. Pr op ós ito d e D eu s pa ra o c as am en to 10 • Não é bom que o homem esteja só : Deus gerou essa união para que o homem e a mulher pudessem completar um ao outro com suas necessidades espirituais, físicas, emocionais e sociais. o Espirituais – O conceito bíblico do casamento é o de unidade entre dois seres, onde nos mostra a relação de Cristo com a igreja. A bíblia fala que ao contrair a aliança matrimonial alcança a benevolência do Senhor, ou seja, o casal desfruta da paz, proteção e bênçãos na presença do Senhor. o Emocionais – Companheirismo e complementação do casal. Envolve a alegria de construir o lar juntos, gerar e criar filhos, envelhecer juntos, andar juntos em amizade, harmonia e respeito. o Físicas – Preservação da pureza e da moral na família e na sociedade. Foi idealizado por Deus que o casal pudesse desfrutar de deleite físico, da plenitude do ato sexual. o Social – Formação e propagação do gênero humano através de filhos. • Far-lhe-ei uma auxiliadora que lhe seja idônea: o casamento é uma parceria fantástica instituída por Deus com o propósito de que marido e mulher se apóiam mutuamente e alcancem juntos seus alvos e objetivos. • Deixe o homem pai e mãe e se una à sua mulher: quando você se casa está definitivamente cortando o cordão umbilical, profundo vínculo familiar e instituindo sua própria família onde agora será o cordão de três dobras. • Tornando-se os dois uma só carne: união completa: fusão de alvos, desejos, emoções. Compartilhando os sentimentos. 11 • Ora, um e outro, o homem e sua mulher, estavam nus, e não se envergonhavam: viemos de famílias diferentes, criação, estilos e costumes diferentes. É preciso entender nossas diferenças para podermos nos adaptar a elas. o Estavam nus: havia uma transparência entre eles, estavam despidos em todos os sentidos e um sabia exatamente o que o outro sentia. o Não se envergonhavam: não havia pecado entre eles, a maldade e o egoísmo não faziam parte desta história. “Deus não apenas reivindica para Si a criação e instituição do casamento, mas também defende esta união sagrada daqueles que a ferem. A Bíblia revela que Deus determinou que o matrimônio deve ser algo honrado entre os homens e que Ele mesmo julgará todos aqueles que desonram o casamento.” Hebreus 13:4 - O casamento deve ser honrado por todos; o leito conjugal, conservado puro; pois Deus julgará os imorais e os adúlteros. Pr op ós ito d e D eu s pa ra o c as am en to 12 Conversa franca Começamos o curso e é preciso que sejamos sinceros para podermos trabalhar durante estes 3 meses para a construção de um casamento melhor. Como exercício inicial queremos sugerir que você faça uma avaliação sincera sobre “comovocê enxerga seu casamento” atualmente. Você pode marcar um ou mais itens das sugestões abaixo. No meu entendimento, meu casamento: • É um desafio e precisa ser completamente restaurado • Precisa de ajustes em algumas áreas • Está bom e queremos melhorar ainda mais • Eu enxergo meu casamento: • Como um eletrocardiograma: cheio de altos e baixos • Sem interesse, estamos apenas vivendo juntos, cumprindo tabela. • Estamos tentando melhorar, mas falta compreensão, cumplicidade, diversão, prazer, unidade... • Sem perspectivas boas para continuar. Estamos sempre brigando e não conseguimos conversar. • Estamos apenas vivendo: para os outros, filhos, aparências. Somos frios um com o outro. • Temos problemas, mas sempre perdoamos e buscamos reconciliação e incentivar um ao outro. • É uma benção e cultivamos nossa relação com amor, dedicação. Investimos um no outro. 13 • outro: . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Para quebrarmos o gelo inicial queremos propor que você faça uma lista das qualidades do seucônjuge. Aquelas qualidades que você um dia admirou e o(a) levou a se casar. Mesmo que estas qualidades não estejam tão em evidência no momento, você sabe que são virtudes que seu cônjuge possui. Ele é um bom pai (ela uma boa mãe), ótimo filho(a), bom/boa profissional, uma pessoa positiva e bem humorada, prestativo(a), seguro(a), carinhoso(a), atencioso(a), etc… Vamos começar reconhecendo as qualidades? Escreva e compartilhe! “Quando você reconhece e demonstra gratidão, você surpreender seu cônjuge!” QUALIDADES DO MEU CÔNJUGE: 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. Pr op ós ito d e D eu s pa ra o c as am en to 14 1 Antes de Serem 1 “Por essa razão, o homem deixará pai e mãe e se unirá à sua mulher, e eles se tornarão uma só carne. (Gên. 2:24) 2 15 1 A nt es d e Se re m 1 CASAMENTO PERFEITO? A vida não é feita de momentos de perfeição. Quando Deus pensou no casamento, pensou em algo perfeito. O conceito do casamento foi passado para o homem antes de se conceber o pecado, antes do homem se afastar, isto é, já fazia parte do plano original de Deus o casamento. Se não estamos experimentando um casamento pleno, satisfatório, é por que não estamos vivendo o casamento que Deus planejou. Como podemos viver o plano de Deus na sua essência? A ideia deste curso é que possamos aprender alguns princípios, entender alguns conceitos,mudar alguns comportamentos, de modo a caminharmos para cumprir o sonho de Deus. Gên.2:24 / Mat.19:4-7 / Ef.5:31-33 • 1ª Parte: Deixar pai e mãe • 2ª Parte: Unir-se à sua mulher • 3ª Parte: e os dois serão uma só carne A cerimônia da mãe entrar com o noivo e o pai entrar com a noiva demonstra e simboliza o “deixar pai e mãe”. Aí então “eles se unem ”no altar, na presença de todas as testemunhas e recebem a benção do pastor. Posteriormente vão se tornar “ uma só carne ” na lua de mel. 16 O casamento não foi projetado para satisfazê-lo Matemática 1 + 1 = 2 O natural é pensar que vamos casar e alguém vai “somar” conosco, vai nos acompanhar. A proposta é entender que o EU morreu, e agora “nascemos” para uma nova vida, umnovo ser, e agora os 2 se fundiram em 1. Projeto de Deus 1 x 1 = 1 Esta equação expressa o desejo de Deus deque sejamos pessoas inteiras, bem resolvidas,felizes, etc... que agora vão para um novodesafio. União Co-Dependente 1 x ½ = ½ A pessoa “não completa” unir-se-á a uma pessoa completa, porém poderá sufocá- la. Estapessoa irá sugar da outra para tentar se encontrar, exigindo algo que só Deus pode oferecer. União Problemática ½ x ½ = ¼ 2 pessoas que estejam em um relacionamento sem estarem bem resolvidas e/ou colocando suas expectativas no outro (para serem supridas), estão colocando em risco seu casamento. 17 1 A nt es d e Se re m 1 Portanto casamento é: 1 x 1 = 1 : • Pessoas inteiras • Pessoas que cuidaram e acertaram seu passado • Pessoas bem resolvidas e completas em si mesmas • Pessoas completas em Deus • Pessoas aptas a construírem um relacionamento saudável Ser 1 é resolver suas questões pessoais para ser um com seu cônjuge. É alguém que já encarou seu passado, curou-se, está sedento por construir, está ciente dos padrões e relacionamentos com Deus e com seu próximo/cônjuge. Fases e diferenças do casamento Vídeo YOUTUBE : DIFERENÇA ENTRE O CÉREBRO MASCULINO E FEMININO https://www.youtube.com/watch?v=raFYsyn4fi0 Existem várias fases no casamento: 1. Fase das descobertas O casal resolve se casar, pois imaginam que já se conhecem plenamente, mas na convivência se revela quem realmente somos. Não há como esconder. As diferenças começam a serem descobertas. 18 2. Fase das disputas Quando as diferenças aparecem inicia-se a fase da disputa. Neste momento, se esquecermos de que somos 1: disputa dos espaços, necessidade de negociações, horários desconexos, tarefas mal distribuídas, competição pelo dinheiro, inconstância do convívio com a família, etc. É a fase de “deixar a cultura”, abrir mão de tudo, morrer para uma vida anterior. Esta é a hora de deixarmos a cultura anterior (nossas famílias). 3. Fase das desilusões Ele(a) não muda. É a ideia de que “não tem jeito”. É a hora da implicância por qualquer coisa. Nesta fase muitos param, desistem, não dão conta de continuar, buscam relacionamentos fora. É a hora de buscar união, conversar, olhar para o amor que os uniu um dia. 4. Fase da aceitação Aceitar o que o outro é! É aceitar o jeito, o pensamento, as reações. É conviver pacificamente, sem tristeza. 5. Fase da apreciação É quando você passa a valorizar e curtir a diferença. É a fase da sinergia (os 2 juntos geram muito mais do que individualmente). É cobrir e proteger o outro. 19 1 A nt es d e Se re m 1 É descobrir o valor do outro e valorizar isto. Quando nos sentimos aceitos, nos abrimos para mudanças. Se a cada crise você quer o fantasma do divórcio... a crise deve ser encarada como oportunidade de aprofundar o relacionamento. 20 Conversa Franca Hoje queremos estimular você a fazer algo pelo seu cônjuge esta semana: Você deve escrever abaixo o que faz VOCÊ FELIZ e o que você sabe que faz/faria seu CÔNJUGE FELIZ. Compartilhar com seu esposo(a), identifique coisas que vocês acertaram em relação ao outro. O que me deixa feliz: . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . O que deixa meu cônjuge feliz: . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21 1 A nt es d e Se re m 1 Agora decidam o que vão fazer daqui pra frente UM PELO OUTRO: Vou fazer pelo meu esposo: . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Vou fazer pela minha esposa: . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22 Aliança “Por isso, deixa o homem pai e mãe e se une à suamulher, tornando-se os dois uma só carne” Gen.2:24 3 23 Aliança: sociedade x plano de deus • Na sociedade atual o conceito de aliança já quase não existe, vive apenas de contratos rescindíveis, dos negócios ao casamento; • O casal firma um contrato no cartório que poderá ser revogado a qualquer momento; • A Palavra de Deus nos apresenta a dimensão de um compromisso, firmado por uma aliança que não deve ser rompida; • Diante de Deus o casal firmou votos no dia do seu casamento, portanto devem cumpri-los. • Ecl. 5:4-5 Aliança x Contrato • Contrato = Responsabilidade limitada • Aliança = Responsabilidade Ilimitada • Um contrato é revogável. Pode ser quebrado se uma das partes não cumprir o acordo, ou se sentir lesada. Depende se cumpriu ou não as “cláusulas”; • Uma aliança independe do desempenho, ela é irrevogável, é perene, não se extingue enquanto viverem os aliançados; Al ia nç a 24 1. Casamentos baseados em Contrato: Mal humor Ameaça mandar embora Distância emocional Ameaça ir embora Greve de sexo Maus tratos Greve de comunicação Humilhações Agressões físicas Não é permitido errar Agressões verbais Egoísta Sem compromisso Não anda a 2ª uma milha 2. Casamentos baseados na Aliança: É permitido ser (serei aceito pelo que sou) Confiança Espaço para perdão e reconciliação Filhos seguros no amor dos pais Respeito Presença de Deus – Deus é Deus de restauração Recomeços 3. O que nos impede de entrar em aliança Falta de conhecimento do que é uma aliança Não queremos nos frustrar Não entendermos que Deus se relaciona por meio de alianças Falta de cumplicidade (individualismo) Dívidas financeiras Não suportamos a decepção Corações não transformados pela Palavra O mau desempenho do outro O mau desempenho do outro Doenças, etc... 25 A visão bíblica da aliança Daniel 9:4 - Salmos 89:34 - Hebreus 10:16-18 - Is.54:10 • A aliança de Deus é baseada no amor; • Na Palavra de Deus o termo aliança é utilizado para definir o pacto entre Deus e os homens; • Deus se relaciona com os homens através de alianças; • Ele se compromete com os homens através de promessas e Ele as cumpre; • Por que Deus fez uma aliança com os homens? • Amor! Amor incondicional! • A aliança que Deus fez com Jesus, e a conhecemos como Nova Aliança (através do sacrifício de Jesus pelo seu sangue), sela a eterna aliança entre Deus e o homem. • As alianças divinas são inquebráveis • A atitude que Deus mantém com suas alianças é o que Ele espera de nós quanto às nossas alianças. Aliança no matrimônio Mateus 19:6 - 2 Corítios 3:4-5 • A aliança é um compromisso ilimitado que o casal assume diante de Deus e dos homens como confissão de amor eterno; • É Deus quem nos capacita em cumprir a aliança com nosso cônjuge; A lia nç a 26 Casamento / dupla aliança Mal. 2:14 Prov. 2:16-17 • O casamento é uma dupla aliança: entre os cônjuges e de ambos com Deus; • A aliança dos cônjuges com Deus se refere também ao matrimônio como uma aliança da qual Deus quer participar; • Mesmo quem entrou enganado e/ou precipitadamente numa aliança matrimonial, até mesmo quebrando princípios e sem buscar Sua direção, ao lutar por honrar esta aliança,poderá crer e esperar pelo favor do Senhor. Características da aliança no casamento • Juramento / Compromisso Mat. 5:37 Mat. 19:6 Toda aliança envolve compromisso/acordo. Os juramentos definem a aliança ou pacto que foi estabelecido • Prioridades Devoção exclusiva por parte do cônjuge. Qualquer outro relacionamento que recebe “o que de direito pertence ao seu cônjuge”, é um tipo de falta de prioridade. • Promessas Expressam um compromisso mútuo. São uma garantia da fidelidade no cumprimento da aliança. Normalmente são feitas no dia do casamento, 27 como: amar, honrar, cuidar, respeitar, etc... • Lealdade / Fidelidade Heb. 13:4 Gen. 39:7-9 A lealdade está relacionada a valores, sinceridade, vínculo afetivo. A fidelidade parte de um princípio de dever moral. • Vida Compartilhada I Cor. 7:4 Como parceiros de aliança compartilhamos tudo o que anteriormente nos mantinha separados: corpos, forças, recursos, família. • Companheirismo Ecl. 4:9-12 Eles agora têm a unidade planejada por Deus... “porque se um cair o outro levanta o seu companheiro...” • Uso da Alianca / Anel Toda aliança de Deus foi marcada por sinais. Hoje na nossa culturatrocamos anéis que passaram a ser chamados de alianças. É muito importante lembrar a natureza desta aliança: o Pureza (metal puro) o Incorruptibilidade (não estraga com o tempo) o Durabilidade (união eterna) o Preciosidade (valor do matrimônio) Al ia nç a 28 Efeitos da aliança no casamento • Morte à vida egoísta e independente Deut. 24:5 Ao entrar na aliança matrimonial, cada um deve estar ciente da necessidade de morrer para si mesmo e procurar agradar ao seu cônjuge. • Posses Comuns Luc. 15:31 Quando o casal se une pelos lacos do matrimônio, não há mais “meu salário e seu salário”, “minhas contas e suas contas”; “meus bens e seus bens”. Tudo o que é de um passa automaticamente a ser do outro. • Deveres de Um para com o Outro I Cor. 7:3-4 A aliança matrimonial tem benefícios e responsabilidades. Todo compromisso traz consigo direitos e deveres. • Exclusividade no Relacionamento Sexual I Cor. 6:15-16 Se o homem deixa pai e mãe para se unir à sua mulher, se cada marido deve ter sua esposa, e se esta união física caracteriza a união de uma só carne, logo, a exclusividade sexual é parte da aliança matrimonial. 29 Al ia nç a Deus como centro Ecl. 4:9-12 • Se Deus não estiver inserido como centro e razão da união, o compromisso foi firmado apenas entre 2 pessoas. • Para que o casamento possa ser considerado como aliança é preciso que Deus seja convidado a estar presente com testemunha eterna. • No casamento não pode haver egoísmo e nem individualismo, não deverá existir expressões como EU e MEU. As expressões que deverão ser usadas serão: NÓS e NOSSO. Quebra de aliança Mal. 2:14-15 Mat. 18 – todo capítulo Josué, cap. 9 e 10 • A aliança no casamento é fruto do coração amoroso de Deus, enquanto que a quebra da • aliança é fruto do coração endurecido do homem. • O divórcio é a quebra de uma aliança feita na presença de Deus. • A quebra de aliança nunca será aprovada por Deus, melhor que o divórcio é o perdão e a restauração. • A aliança é inquebrável, mesmo se eu não era crente ou não tinha consultado ao Senhor ou sabia que não era plano Dele. 30 Conversa franca Gentileza gera gentileza! A questão é que nem sempre queremos fazer gentilezas porque achamos que nosso cônjuge deveria agir primeiro e só então iremos retribuir a gentileza. Cientes de que nosso papel é “amar o próximo” e nosso próximo mais próximo é nosso cônjuge. Que tal sair na frente e fazer uma gentileza? Ah, mas ele(a) não merece. Não se trata de merecer, mas de “fazer a nossa parte”, porque isto agrada a Deus e Ele começa a agir e transformar nosso relacionamento. Esta semana eu vou fazer a seguinte gentileza pelo meu marido: . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Esta semana eu vou fazer a seguinte gentileza pela minha esposa: . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31 Como foi receber uma gentileza? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Como foi fazer uma gentileza? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Dica: venda seu peixe, valorize sua atitude e faça algo especial ! 32 Amor E Respeito 4 33 Am or e R es pe ito Amor I Coríntios 13 Respeito • Col.3:19, Prov.11;16, Col. 3:21, Gál.6:9 • Sentimento positivo de estima pelo cônjuge • Aceitação, consideração e valorização das qualidades • É um dos 5 valores morais fundamentais para manutenção dos relacionamentos Ser respeitoso(a) é algo que precisa acontecer desde o início e sempre no relacionamento. AMOR (O QUE ELA MAIS DESEJA) E RESPEITO (O QUE ELE MAIS PRECISA) Efésios 5:22-33 • Esposas são feitas para serem amadas, querem amar e esperam amor, mas muitos maridos deixam de fazer esta entrega. • Maridos são feitos para serem respeitados, querem respeito e esperam respeito, mas muitas esposas deixam de entregar isto. • Esta é uma chave importante no relacionamento, pois a maneira como a necessidade de amor e de respeito relacionam-se uma à outra num casamento tem tudo a ver com o “tipo” de casamento que você terá! 34 Conexão: Amor e Respeito • O marido deve obedecer ao mandamento de amar, ainda que sua esposa não obedeça ao mandamento de respeitar; • A esposa deve obedecer ao mandamento de respeitar, ainda que o marido não obedeça ao mandamento de amar; • O marido é chamado a amar até mesmo a esposa desrespeitosa; • A esposa é chamada a respeitar até mesmo o marido desamoroso; • Não há espaço, justificativa, para o marido dizer: “vou amar minha esposa depois que ela me respeitar”. • Não há espaço, justificativa para a esposa dizer: “vourespeitar meu marido depois que ele demonstrar amor”. • A Bíblia expressa um mandamento ao marido e à esposa, para amar e respeitar (respectivamente) de forma incondicional . • Uma esposa precisa de amor e um marido precisa de respeito e, quando estas necessidades não são satisfeitas cada cônjuge tem uma reação. Sem amor Sem respeito El e re ag e Ciclo Insano Ela reage 35 • Na opinião das mulheres , os homens precisam ser mais sensíveis e carinhosos, e quando isto não acontece sua tendência é reclamar e criticar, visando mostrar ao marido que ele precisa mudar. • Na opinião dos homens , a mulher deixou de ser admiradora e aprovadora de tudo que ele fazia quando eram namorados.3. Ser amante da sua esposa Respeito pelo marido é tão importante quanto amor pela esposa! I Pedro 3:1-2 • O apóstolo Pedro não está ensinando aqui que as esposas devem ter um “sentimento” de respeito, mas há aqui uma “ordenança” para que demonstrem um comportamento respeitoso. Cremos que à medida que a mulher abre seu espírito para Deus, o marido passa a ser tocado e seja transformado. Os homens entendem a crítica como desprezo, desrespeito. As mulheres entendem o silêncio como hostilidade. Por que ela não respeita? Por que ele não ama? • As esposas não têm dificuldades com a ideia do amor incondicional, afinal de contas são feitas para isto, mas quando se fala sobre demonstrar “respeito incondicional”, fica mais difícil o entendimento. • No texto anterior que vimos (I Pe 3:1-2) fala da mulher respeitar mesmo o marido que “não obedece a palavra”. A ideia de manter- se na atitude de desprezo (afinal de contas ele não demonstra amor e carinho), demandará muita dificuldade no acerto do relacionamento. Am or e R es pe ito 36 • I Pe 2:17-18 Respeito é a chave para motivar um marido! • Existe dentro do homem um conceito de militarismo, servir em combate, morrer pela honra, etc... ou seja, os homens se sentem dispostos quando se sentem valorizados, respeitados. • I Pedro 3;7 • A esposa deve ser “aquela pessoa especial” para os maridos. Devemos tratá-las como princesas! Elas valorizam quando são “estimadas”. “Muitas esposas querem tentar a abordagem do respeito incondicional, mas ainda não estão totalmente convencidas de que isto vá funcionar! Muitos maridos querem de fato ser mais amorosos, mas querem ser cautelosos para não parecerem fracos ou tolos!” Quem deve dar o primeiro passo? • I Pedro 3:11 • Reter amor ou respeito é manter o Ciclo Insano rodando sem controle. O principal objetivo de tomarmos uma atitude ( o mais maduro certamente o fará) é romper o ciclo. • Quando uma esposa respeita o marido, ela não se torna um 37 capacho. O fato é que o marido começa a desenrolar o tapete vermelho para ela, sendo mais carinhoso e atencioso. • Col. 3:19 • Quando um marido ama sua esposa e lhe dedica palavras doces e de estima, a esposa passa a valorizar sua presença de forma positiva ao seu lado. “Somos chamados a mudar e obedecer e Deus vai tomar conta daí pra frente!” • Não importa o quão destruído ou sem futuro esteja seu casamento. Se marido e esposa desejarem podem para o Ciclo Insano. • O desafio é sair do Ciclo Insano e entrar no Ciclo Energético: Am or e R es pe ito Amor dele Respeito dela Es tim ul a Ciclo Energético Estim ula 38 Orientação para OS MARIDOS - Como soletrar amor para sua esposa C CONEXÃO • Sua esposa vai sentir-se amada quando você for até ela: com olhar, palavras, toque, sorriso, permita que ela saiba que você quer estar conectado • É preciso demonstrar o “desejo” de estar com ela (olho no olho) • O homem deve ajudar e se envolver com questões importantes da casa: filhos, atividades, etc. • Uma mulher tem sempre a esperança de que seu marido se “apegue” a ela. A AUTORIDADE • Ela quer que você se abra pra ela • Mulheres gostam de conversar sobre as coisas, quer que os problemas sejam levantados para discussão S SEXUALIDADE • Não tente consertá-la, simplesmente ouça • Maridos sábios estão prontos para ouvir e tardios para falar. • Conversar com a esposa não é uma opção, é um dever. • É simpático elogiar e apreciar as atividades da esposa. • b) o homem precisa de abertura sexual da mesma forma que a mulher precisa de abertura emocional. 39 A APAZIGUAR • Ela quer que você diga “sinto muito” D DEDICAÇÃO • Ela precisa saber que você está comprometido • Ela deseja obter confirmação do amor do marido: Quanto você me ama? Vai me amar quando for velha e tiver cabelos brancos? O que você mais ama em mim? A APREÇO • Ela quer que você a honre e a estime Am or e R es pe ito 40 Orientação para AS ESPOSAS - Como soletrar amor para sua esposa • C CONQUISTA • Valorize o desejo dele de trabalhar e realizar A AUTORIDADE • Aprecie o desejo dele de servir e liderar • Os homens foram chamados para “baterem o martelo”. Deus cobra do homemeste papel. S SEXUALIDADE • Aprecie o desejo dele de ter intimidade sexual • A mulher não responde ao homem sexualmente enquanto suas necessidades emocionais não estiverem satisfeitas. Há 2 chaves: • a) a sexualidade do homem é muito diferente • b) o homem precisa de abertura sexual da mesma forma que a mulher precisa de abertura emocional. A AFINIDADE • Aprecie o desejo dele de ter uma amizade ombro a ombro • O marido chama a esposa para assistir um jogo ou filme apenas para estarem juntos. Não necessariamente ele “precisa” conversar. Pode ser que durante o evento ele faça algum comentário, mas em geral o simples fato da companhia (sem conversa) já lhe é suficiente. 41 D DISCERNIMENTO • Aprecie o desejo dele de analisar e aconselhar • Enquanto as mulheres têm mais ituição, os homens possuem um bom discernimento sobre as coisas. Respeite as ideias dele, elas devem ser levadas em consideração. Mulheres não acreditem somente na sua intuição, peça a opinião de seus maridos. O ORDEM • Aprecie o desejo dele de proteger e prover • Deus colocou no homem o desejo de trabalhar e realizar, proteger e prover. Os homens têm um senso de segurança inerente a eles e sentem a necessidade de cumprimento da hierarquia. • Não se trata de ter “carta branca” para sentir-se superior, mas ele internaliza isto como uma grande responsabilidade e entende que sua família está “debaixo” dele e que ele deve proteger e se realizar cumprindo este chamado, não deixando faltar nada à sua família. Am or e R es pe ito 42 Amor dele Respeito dela Ge ra Ciclo Recompensador Gera • Seu casamento deve ser uma expressão do seu relacionamento com Deus. • Cumprir com o mandamento de amar e respeitar, conforme temos estudado, nos garante da parte de Deus uma concordância, uma manifestação e recompensa para nosso casamento. • O casamento testa nosso caráter, nosso desejo de servir a Cristo, não importando o quanto nosso cônjuge é difícil. Na realidade precisamos olhar para dentro de nós e, cada um fazer sua parte. Não olhe se o outro está comprometido, faça sua parte neste trabalho. • Nossa resposta a tudo isto, nossa atitude, nossa responsabilidade beneficiará nosso casamento e por fim, prestaremos contas a Deus. • Rom. 14:12 Col. – 3:12-15 Col. 3:23,24 Conversa Franca Hoje queremos estimular você a fazer algo pelo seu cônjuge esta semana: Você deve escrever abaixo o que faz VOCÊ FELIZ e o que você sabe que faz/faria seu CÔNJUGE FELIZ. 43 Am or e R es pe ito 44 Conversa Franca Nos dias de hoje somos treinados a ser competitivos em tudo que fazemos e não podemos/devemos abrir mão de nada. Precisamos nos mostrar fortes e independentes. Mas no casamento é diferente, não adianta querer “vencer a briga”, o que precisamos é aprender um com o outro sobre relacionamento, apoio mútuo, responsabilidades, cumplicidade, etc. Como foi dito na aula, alguém precisa “quebrar o ciclo” insano e acreditar na transformação que Deusvai proporcionar ao casal. Nosso ego fala mais alto muitas vezes, mas a proposta aqui é: quem vai ceder e buscar o ciclo virtuoso? Mulheres: quais atitudes você acha que pode fazer que demonstre RESPEITO pelo seu esposo? Pratique ao menos uma durante a semana. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 45 Cu m pr in do p ap éi s Homens: quais atitudes você acha que pode fazer que demonstre AMOR pela sua esposa? Pratique ao menos uma durante a semana. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Mulher: Como foi pra você a experiência de praticar RESPEITO e receber AMOR? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Homem: Como foi pra você a experiência de praticar AMOR e receber RESPEITO? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 46 O mito do divórcio fácil 5 47 O m ito d o di vó rc io fá ci l Parte I O que é casamento, a crise do casamento, uma palavra aos divorciados, o custo do divórcio, o alerta aos que estão em crise conjugal. Parte II O ponto de vista bíblico sobre o divórcio e o novo casamento. 1ª Parte: O que é o casamento? O casamento é uma aliança de amor e fidelidade, voluntária e livre, entre um homem e uma mulher. Deus fez o casamento para durar uma vida inteira e, como regra geral das Escrituras, desfaz-se apenas com a morte de um dos cônjuges. Jesus valorizou e honrou o matrimônio e baseou todo o seu ensinamento sobre o casamento no princípio revelado em Gênesis 2:18-24. 1. O casamento não é uma invenção humana, mas do próprio Deus. • O próprio Deus estabeleceu, instituiu e ordenou desde o início da história humana. • Deus não apenas criou o casamento, mas também o abençoou (Gên.1.28). 2. Deus definiu a natureza do casamento com princípios estabelecidos na própria criação e referendados por Jesus em Mat.19:4-8. • O casamento é HETEROSSEXUAL (Gên.1.27 e Mat.19:4). O relacionamento conjugal só é possível entre um homem e uma 48 mulher, entre um macho e uma fêmea biológicos. Um foi feito para o outro e é adequado ao outro física, emocional, psicológica e espiritualmente. Somente a relação heterossexual pode cumprir os propósitos de Deus para a família. • A relação homossexual não é uma união de amor, mas uma paixão infame, um erro, uma • abominação para Deus. Essa união degrada a família, destrói a sociedade e atrai a ira de Deus. União homossexual é abominação para Deus (Lev.18.22; Rom.1.24-28). • O casamento é MONOGÂMICO (Gên.2.24). Diz o texto bíblico: “Por essa razão, o homem deixará pai e mãe e se unirá à sua mulher” (Mat.19.7). Não diz o texto que o homem deve unir-se às suas mulheres. Deus não criou mais de uma mulher para Adão nem mais de um homem para Eva. (Sl 128.3; Pv 5.15-21; Ml 2.14). Essa norma não foi apenas estabelecida na criação, mas também foi reafirmada na entrega da lei moral. A lei de Deus ordena: “... não cobiçarás a mulher do teu próximo...” (Ex 20.17). O uso do singular é enfático. O apóstolo Paulo afirma: “Cada um [singular] tenha a sua própria esposa, e cada uma [singular], o seu próprio marido” (1Co 7.2). Paulo adverte: “É necessário, portanto, que o bispo seja... esposo de uma só mulher...” (1Tm 3.2). • O casamento é MONOSSOMÁTICO (Gên.2.24 e ). Jesus prossegue, e diz: “e, com sua mulher, serão os dois uma só carne” (9.8). O propósito de Deus é que no casamento, o homem e a mulher se tornem uma só carne, numa intimidade tal que não pode ser separada. O sexo que antes e fora do casamento é uma proibição divina (1 Ts 4.3-8), no casamento é uma ordenança (1 Co 7.5). O que é uma proibição para os solteiros, é um mandamento para os casados. O sexo é bom, é santo e puro (Hb 13.4). Deus nos criou 49 sexuados. O sexo nos foi dado como uma grande fonte de prazer (Pv 5.15-19) e não apenas para a procriação (Gn 1.28). • O casamento é INDISSOLÚVEL (1 Cor.7.3). Jesus afirmou que marido e mulher não são mais dois, mas uma só carnee o que Deus uniu o homem não pode separar (Mat.19.6). Divórcio, portanto, é uma rebelião contra Deus e os seus princípios. • O casamento não é COMPULSÓRIO. O celibato é um dom de Deus, não uma imposição (1 Cor.7.32-35). Embora a razão do casamento seja para resolver o problema da solidão, Deus chamou alguns para serem uma exceção à sua própria norma (Gên.2.18,24; Mat. 19.11-12; 1 Cor.7.7). 3. O mito da alma gêmea • Você concorda ou discorda desta afirmação: “Há várias pessoas no mundo com as quais eu poderia ter um casamento feliz”. • O que é o mito da alma gêmea? R.: Há uma única pessoa na Terra projetada e separada para ser opar que se ajusta perfeito em minha vida. • Desfazendo este mito perigoso: 3.1. O casamento envolve duas pessoas imperfeitas entrando num relacionamento comprometido • A maioria dos problemas só poderá ser descoberta bem de perto • Você pode ter um casamento feliz com várias pessoas • Casamento é o exercício de escolher somente uma destas pessoas. I Co 7.39 “com quem quiser”. O m ito d o di vó rc io fá ci l 50 Fundamento bíblico para uma compatibilidade matrimonial: a. Sexo oposto. Genesis 2.24 b. Valores compatíveis (valores idênticos) 2 Cor.6.14 c. Alvos similares. Sal.133.1 3.2. Nenhum ser humano conseguirá jamais satisfazer todas as suas necessidades. Só Deus pode fazê-lo (Fil. 4.19)• “E é por Cristo que temos tal confiança em Deus; Não que sejamos capazes, por nós, de pensar alguma coisa, como de nós mesmos; mas a nossa capacidade vem de Deus,...” - 2 Coríntios 3:4,5 A crise do casamento O impacto negativo da destruição do casamento é incalculável para a sociedade. Estatísticas: • No Brasil há cerca de 20 milhões de casais separados e divorciados. • Atualmente são cerca de 350 mil divórcios por ano no Brasil. • 1 a cada 3 casamentos acabará em divórcio • 1 em cada 4 bebês que nascerão viverá numa família de pais separados • Entre as pessoas divorciadas que tornam a casar-se, 75% se divorcia pela segunda vez Porque o número de divórcio aumenta a cada dia? 51 O m ito d o di vó rc io fá ci l 1. Hoje o divórcio é uma opção muito fácil e cada vez mais facilitada. 2. Quando os problemas chegam, não estão preparados. Muitos pensam que tudo será um mar de rosas. Casamento envolve duas pessoas imperfeitas, entrando num relacionamento comprometido, perseguindo diligentemente a verdadeira intimidade . Seis barreiras à verdadeira intimidade: 2.1. Questões de formação familiar: a. Nós podemos viver longe de onde fomos criados, mas nunca deixamos o como fomoscriados (Jer. 13.23) 2.2. Questões de personalidade b. Case-se com alguém por quem ele é e nunca por quem você gostaria que ele fosse (1 Pe 4.8) 2.3. Questões financeiras a. “Até que a dívida ou a carreira nos separe” tem se tornado o novo voto de casamento (Prov. 22.7) b. Nenhum sucesso compensa o fracasso do casamento e da família 2.4. Tensões no relacionamento sexual a. a. Ser sensível às necessidades do outro e buscar satisfazê-la é o primeiro passo para encontrar satisfação às suas próprias necessidades (Ef. 5.32-33) 2.5. Falta de habilidade para resolver conflitos 52 a. Discordar sem destruir é o segredo para um relacionamento saudável (Ef. 4.15-16) 2.6. A natureza pecaminosa a. Quanto mais eu reconheço o poder em mim da minha própria pecaminosidade, mais eu me abro para o poder do amor transformador de Jesus em mim. (Gál.2.20) 3. Por causa da cultura da auto-realização. Tudo centrado no “eu”. Eu quero, eu quero. 4. Por causa do materialismo. Um gasta e o outro fica indignado e ressentido por não ter sido consultado e ter que lutar sozinho para equilibrar um orçamento apertado. Não existe divórcio fácil Divórcio é a dissolução completa do vínculo conjugal, ao contrário da separação, que pode ser apenas temporária. O divórcio nunca foi e não é da vontade de Deus (Mal.2:16). Somente o pecado é a causa de todo ódio, amargura, lascívia, malícia, infidelidade e todo tipo de egoísmo, que, por sua vez, venha a resultar em divórcio. Divórcio é resultado da dureza do coração dos cônjuges, ou pelo menos de um deles. Deus ama o casamento, enxerga-o como uma aliança incondicional (Mal.2:14). Não existe divórcio tranqüilo. O fim de um casamento é traumático tanto para os pais como para os filhos. Sempre há traumas, distância, dor, sofrimento, e torturante solidão. A culpa e sofrimento por não ter a guarda do filho e vê-lo partir sabendo que não mais estará do seu lado no dia-a-dia. É terrível ter que se afastar de alguém tão importante e parte de sua história. 53 Como acontece o divórcio? Não repentinamente, mas começa bem antes. Raramente a culpa é apenas de um dos cônjuges. Alguns sinais de alerta que prenunciam uma possível separação: 1. Comunicação : um dos cônjuges, ou ambos, nega-se a dialogar sobre as dificuldades do casamento, recusa-se a assumir sua responsabilidade e culpa o outro, não tem interesse mais em ouvir o outro, explosões de raiva nas conversas. 2. Infidelidade : não cumpre a palavra, discordância na área financeira e, principalmente infidelidade conjugal 3. Perdão : Falta de disposição em dizer “sinto muito, eu errei”, tendência de guardar mágoa, insensibilidade 4. Deslealdade : ataca o outro na frente de terceiros, atividades distintas das quais o outro não participa, Qual é o custo do divórcio? Três áreas principais: A) Custo Financeiro : advogados, pensão, efeitos nas crianças, reputação. • 42% dos homens progridem financeiramente depois de um divórcio; 73% das mulheres divorciadas e seus filhos perdem drasticamente o seu padrão sócio econômico. • Crianças que já frequentam a escola e seus pais se separam, têm 75% mais de chance de repetência ou expulsão. B) Custo Emocional: Fuga, não aprende a enfrentar as crises, derrota. • Crianças pequenas do sexo masculino têm muito mais pesadelos e tendências e se tornarem agressivos e adultos violentos O m ito d o di vó rc io fá ci l 54 • Meninas experimentam ansiedade e culpa pela separação. Tendem a manter relações sexuais prematuras, gravidez e divórcio. • Depressão, agressividade, solidão pois perdem os amigos e familia, isolamento C) Custo Espiritual: • O divórcio é uma opção apoiada por Deus? Mat.19.8-9; Mal.2.16; Jer.29.11 Uma palavra aos que já estão divorciados Em primeiro lugar, saiba que Deus te ama, a igreja te ama e te acolhe com o maior carinho e respeito e que Deus tem uma completa cura e restauração para sua vida. Peça perdão e se arrependa profundamente pelo seu divórcio. Se há chance de uma reconciliação, clame a Deus por isso e busque ajuda para tentá-lo com uma supervisão e aconselhamento. Como uma pessoa divorciada pode encontrar cura? A. Através da libertação dos sonhos para o casamento B. Através da libertação das amarguras do casamento C. Assumindo suas responsabilidades do passado D. Assumindo suas responsabilidades para o futuro Alerta aos que estão em crise conjugal O divórcio pode ser prevenido. Monitore estes 4 destruidores de casamento: 55 1. Desprezo : a desvalorização do outro • O antídoto bíblico é a honra: atribuindo valor para o outro (Rom.12:10) 2. Crítica : a ampliação dos erros do outro • O antídoto bíblico é o encorajamento: ser uma fonte de apoio um ao outro (Heb. 10.24) 3. Atitude defensiva : constante necessidade de explicar porque você está sempre certo e justificar-se. • O antídoto bíblico é a abertura: estar aberto e desejando ver outro ponto de vista (Tg. 1.19) 4. Retirada ou ausência : a remoção do afeto e do interesse • O antídoto bíblico é a conexão: permanecer ligado e envolvido (Efésios 5.29-33) EM DEUS E COM DEUS PODEMOS SUPERAR TODAS AS CRISES DO CASAMENTO E SERMOS VERDADEIRAMENTE FELIZES • Jesus disse para os fariseus que o divórcio nunca foi uma ordenança divina, mas uma permissão, e isso, por causa da dureza dos corações (Mateus 19.7-8).Dureza de coração é: indisposição de obedecer a Palavra de Deus, de perdoar e restaurar. • De acordo com Jesus, o divórcio jamais é a única saída se existe espaço para o perdão. • Divórcio é consequência do pecado. Perdão e restauração são melhores que o divórcio. O m ito d o di vó rc io fá ci l 56 • Casamentos estáveis resultam em famílias, igrejas e sociedade saudáveis. • A solução para o casamento e para a família está na eterna e infalível Palavra de Deus. • Somente Deus pode curar relações quebradas, trazendo esperança. 2ª Parte - O mito do divórcio fácil - Mateus 19. Os fariseus já tinham uma opinião formada sobre a questão do divórcio. Eles não buscavam uma resposta, mas armavam uma cilada para Jesus. Diz Marcos: “E, aproximando-se alguns fariseus, o experimentaram, perguntando-lhe: É lícito ao marido repudiar sua mulher”? (9.2). Os fariseus não estavam focados nos princípios de Deus sobre o casamento, mas na concessão mosaica para o divórcio. O que os fariseus intentavam com essa pergunta? A. Colocar Jesus contra Herodes. Foi nessa mesma região que João Batista foi preso e degolado por denunciar o divórcio ilegal e o casamento ilícito de Herodes com sua cunhada Herodias. Os fariseus instigavam Jesus a ter a mesma atitude de João, pensando que com isso, teria o mesmo destino. B. Colocar Jesus contra Moisés. Os fariseus queriam colocar à prova a ortodoxia de Jesus, para poderem acusá-lo de heresia. Se Jesus dissesse que era lícito, ele afrouxaria o ensino de Moisés sobre o divórcio. Mateus registra essa mesma pergunta acrescentando um dado importante: “É lícito ao marido repudiar sua mulher por qualquer motivo”? (Mt 19.3). Moisés havia ensinado que se o homem encontrasse alguma coisa indecente na mulher, lavraria 57 carta de divórcio e a despediria (Dt 24.1). Obs.: No ano 20 d.C. dois rabinos famosos, Hillel e Shammai tornaram-se famosos na interpretação desse texto mosaico. Hillel liderava uma escola liberal que entendia que o marido podia despedir sua mulher por qualquer motivo, como queimar o jantar, falar alto ou mesmo se esse marido encontrasse uma mulher mais interessante. Shammai, por sua vez, liderava uma escola conservadora e acredita que o divórcio só podia ser dado no caso do marido encontrar na mulher alguma coisa indecente. Esse termo hebraico para descrever “coisa indecente”, erwath dabar era entendido por Shammai como falta de castidade ou adultério. Deus odeia o divórcio Deus odeia o divórcio (Malaquias 2:16), pois ele nos criou para a fidelidade. Quando nossa paciência e nossa fé são provadas, surge uma excelente oportunidade para crescer, amadurecer e tornar-se íntegro, como ensina Tiago 1:1-4. Não importa saber se a bíblia permite ou não o divórcio e em que condições. Ele não pode ser banalizado, tornando-se uma possibilidade de escolha sempre presente no calor da crise ou como uma saída simples e conveniente para a situação que estiver enfrentando. Enfrentando crises no casamento sem pensar em desistir • Não há casamento sem problemas. • Todo casamento exige renúncia e adaptação. O m ito d o di vó rc io fá ci l 58 • Nenhum casamento sobrevive sem perdão e restauração. • A família tem sido atacada vigorosamente pelas perigosas filosofias pós-modernas. Os fundamentos têm sido destruídos (Salmo 11.3). • O que temos hoje não é apenas um comportamento imoral, mas a perda de critérios morais. • O inevitável resultado do relativismo deste tempo é a falência dos valores morais, a fraqueza da família e o aumento espantoso da infidelidade conjugal. • Em 1969, (revolução sexual): 68% dos americanos acreditavam que relação sexual antes do casamento era errada; • Em 1987 (AIDS), somente 46% acreditavam que sexo antes do casamento era errado; • Em 1992, somente 33% rejeitavam o sexo pré-marital. • Segundo algumas estimativas, 50 a 65% dos maridos e 45 a 55% das esposas têm sido infiéis até os 40 anos. • 26 a 70% das mulheres casadas e 33 a 75% dos homens casados têm se envolvido em casos extraconjugais,que têm sido não apenas comuns, mas altamente destrutivos. • Divórcio tem sido estimulado como solução. • Comentaristas sociais afirmam que 1/2 dos casamentos nos EUA terminam em divórcio. A psicóloga Diane Medved, diz que os casais estão chegando à conclusão que: • divórcio é mais danoso do que enfrentar as crises juntos; • conseqüências e seqüelas do divórcio são devastadoras a curto, a 59 médio e a longo prazo. • Há muitos casais e filhos arrebentados emocionalmente pelo divórcio. • Casamentos em crise, casamentos quebrados e até mesmo do divórcio está aumentando não apenas entre os não cristãos, mas também dentro das comunidades evangélicas. • As pessoas divorciadas estão flutuando dentro das comunidades evangélicas. • Muitos líderes religiosos estão enfrentando divórcio. Casamento não é uma união experimental. A aliança conjugal não termina quando as crises chegam. Só há duas cláusulas de exceção para o divórcio nas Escrituras: a infidelidade conjugal (Mateus 19.9) e o abandono (1 Coríntios 7.15). Divórcio por quaisquer outros motivos e novo casamento constitui-se em adultério (Mateus 5.32). Como, então, enfrentar crises no casamento sem pensar em desistir? JESUS E O DIVÓRCIO (9.3-5) Jesus não caiu na armadilha dos fariseus. Ele respondeu a pergunta deles com outra pergunta, abrindo a porta para a verdadeira interpretação sobre a concessão de Moisés acerca do divórcio. 1. O divórcio não é uma instituição divina – (v.4). Deus instituiu o casamento, não o divórcio. No princípio, quando Deus instituiu o casamento (Gn 1.27; 2.24),antes da queda humana, não havia nenhuma palavra sobre divórcio. Ele é fruto do pecado. Ele é resultado da dureza do coração (9.5). Enquanto o casamento é digno O m ito d o di vó rc io fá ci l 60 de honra entre todos (Hb 13.4), Deus odeia o divórcio (Ml 2.16). 2. O divórcio não é um mandamento divino – (v.4,5). Jesus como supremo intérprete da Escritura diz que Moisés não mandou divorciar por qualquer motivo, ele permitiu por um único motivo, a dureza de coração (10.4,5; Mt 19.8). Mateus registra a pergunta dos fariseus assim: “Por que mandou, então, Moisés dar carta de divórcio e repudiar”? (Mt 19.7). Na verdade, Moisés nunca mandou. O divórcio nunca é um mandamento ou ordenança, mas uma permissão e uma permissão regida por balizas bem estreitas, ou seja, a dureza de coração. A concessão para o divórcio estabelecida na lei de Moisés tinha como propósito proteger suas vítimas. Segundo a lei judaica, somente o marido podia iniciar o processo do divórcio. A lei civil, porém, protegeu as mulheres, que naquela cultura, completamente vulneráveis e condenadas a viverem sozinhas e desamparadas. Por causa dessa concessão de Moisés, um marido não podia despedir a mulher sem lavrar-lhe carta de divórcio e depois de despedi-la não podia tê-la de volta, caso essa mulher viesse a casar-se novamente ou mesmo no caso dela ficar viúva. Assim, o marido precisa pensar duas vezes antes de despedir a sua mulher. 3. O divórcio não é obrigátório – (v.5). O casamento foi instituído por Deus, o divórcio não. O casamento é ordenado por Deus, o divórcio não. O casamento agrada a Deus, o divórcio não. Deus ama o casamento, mas odeia o divórcio. Deus permite o divórcio, mas jamais o ordena. Ele jamais foi o ideal de Deus para a família. Os fariseus interpretavam equivocadamente a lei de Moisés sobre o 61 divórcio; eles a entendiam como um mandamento, enquanto Jesus considerou-a uma permissão, uma tolerância. Moisés não ordenou o divórcio, ele permitiu. Há uma absoluta diferença entre ordenança ( eneteilato ) e permissão (epetrepsen). Deus não é o autor do divórcio, o homem é responsável por ele. O divórcio embora legítimo no caso de infidelidade conjugal (Mt 19.9) ou abandono irremediável (1Co 7.15), ele não é compulsórionem obrigatório. O divórcio é conseqüência do pecado e não expressão da vontade de Deus. O divórcio é a apostasia do amor. 4. Divórcio não é a solução “Vocês ouviram a apelação dos mestres judeus sobre Deuteronômio 24:1, com a intenção de consubstanciar uma prática que permita aos maridos divorciar-se, livremente e a seu bel-prazer, de suas esposas, fornecendo-lhes simplesmente um estúpido documento legal de transação”. “Mas eu digo a vocês”, continuou Jesus, que tal comportamento irresponsável da parte do marido fará com que ele, sua esposa e os novos parceiros tenham uniões que não constituem casamentos, mas adultérios. Neste princípio geral, temos uma exceção. A única situação em que o divórcio e o novo casamento são possíveis sem transgredir o sétimo mandamento é quando o casamento já foi quebrado por algum sério pecado sexual. O divórcio por questões banais: o amor acabou, achou alguém mais atraente, não sinto mais nada, não há comunicação. Conclusão: Dicas para proteger seu matrimônio: 1. Ponha Deus em primeiro lugar. 2. Ponha Seu Cônjuge em primeiro depois de Deus. Não são os filhos. O m ito d o di vó rc io fá ci l 62 3. Comunique-se Diariamente com Seu Cônjuge. Fale de suas necessidades 4. Gaste Tempo a sós com seu cônjuge 5. Elogie Seu Cônjuge Regularmente, Reservadamente e Publicamente. 6. Tenha expectativas realistas. [Novelas passam a ilusão de que estar casado é viver eternamente sob o fogo de uma paixão intensa e juvenil] 7. Tenha determinação de permanecer casado. “Há numerosas culturas ao redor do mundo onde a taxa de divórcio é próximo zero. Por que? O denominador comum é que o divórcio não é visto como uma opção. Pode estar contra a lei ou contra a norma da sociedade deles/delas. Uma vez que o divórcio está fora de cogitação eles são forçados a acharem respostas e soluções diante de crises. O divórcio está fora de cogitação. 8. Pese o Custo de Divórcio Advogado, pensão, os efeitos nas crianças, reputação 9. Aprenda a Crescer nas Dificuldades “Se lembre do propósito de Deus para nossa vida. Nós pensamos freqüentemente que o alvo de Deus para nossa vida é ter uma vida alegre, ausente de dificuldade. A meta de Deus é que nós cresçamos e amadureçamos e nos tornemos mais como Ele (Ef 4:13). Quando nós percebemos que Deus pôs nosso cônjuge em nossa vida com todas as imperfeições para nos ajudar a realizar este propósito, nós podemos aceitar melhor nos cônjuge e amá-lo e superar dificuldades na vida conjugal. 10. Peça ajuda de alguém na crise 63 O m ito d o di vó rc io fá ci l 64 Perdão Andarão dois juntos, se não estiverem de acordo? (Amós 3:3) 6 65 Todos consideram o perdão uma ideia muito bonita, até precisarem perdoar alguém! (C.S.Lewis) Talvez uma das coisas mais difíceis de fazer é aceitar o perdão ou pedi-lo. Quem já não passou por uma situação de tal transtorno ou humilhação que deu vontade de sumir ou então partir pra cima do oponente? No momento da mágoa, amargura, dor,... nossos ouvidos se fecham e nossa boca não se manifesta. Ou o contrário, somos agressivos e perdemos o controle. Nosso orgulho nos dá comandos: "não aceite", "seja firme", "agora é a hora da revanche", "não se humilhe". Quem já não vivenciou uma experiência em que foi muito difícil perdoar? I Tess. 5:15 - Isaías 53:4 E se acontecer de nós sermos os geradores de sentimentos de amargura em outra pessoa? O que fazer? Não vale a pena carregar tal fardo, ser responsável pela infelicidade de alguém, ser cobrado lá na frente por algo que poderia ter sido resolvido. A falta de perdão nos cega, nos impede de ver o futuro, nos prende ao passado, nos limita, nos acusa, incomoda. Deus honra quando perdoamos e/ ou pedimos perdão! O perdão libera a alma pra crescer! Por que perderíamos a chance de vivermos felizes e reconstruir? Deus e o Perdão O perdão é um atributo de Deus, é parte inerente do seu caráter. Isaías 55:7 - Romanos 5:8 Pe rd ão 66 Ele nos buscou primeiro, nos amou primeiro, enquanto estávamos ainda distantes Dele: O perdão é um dos elementos mais importantes no processo de crescimento espiritual e emocional. Infelizmente muitos não conseguem experimentar a graça e o perdão incondicionais de Deus. O primeiro passo é entender que apesar de nossos erros e pecados, somos perdoados por Deus quando lhe buscamos: I João 1:9 - Col.3:13 Deus espera de nós atitudes de obediência à Sua Palavra, por isso não devemos esperar “sentir”, mas sim “agir”. O que é Perdão? Perdão significa: remissão de pena, ofensa ou dívida, interrupção da culpa, liberar, cancelar. É uma AÇÃO! A. É uma decisão/escolha: decidir como vou “encarar” as ofensas e os ferimentos que me afligem. B. É desenvolver uma nova maneira de ver o mundo e as pessoas: ao invés de olharmos para a pessoa que nos feriu de modo cruel, podemos enxergá-la como alguém que tem debilidades e comete erros como nós. C. É um processo: a partir do momento que “decidimos” perdoar, nossa atitude já foi aceita por Deus e ele nos dá tempo para elaborarmos o perdão. Em 1º lugar a fé, depois vamos caminhar para “limpar o coração”. João 20:23 67 O que perdão NÃO é? • Não significa aprovar ou concordar com comportamentos negativos e destrutivos: uma ação firme é necessária diante de situações que ameacem nossa integridade física e emocional; • Não significa fingir que o mal nunca foi feito e que está tudo bem: não é negar os sentimentos. • Não significa inventar desculpas para o mau comportamento do outro: Ele(a) sempre foi assim, devemos entender, não tem jeito. • Não significa fazer vista grossa para o abuso: fingir que não aconteceu • Não significa absolver o erro do outro; • Não significa permitir que o outro pise em você; • Não significa recusar a dar queixa quando o ato foi criminoso; • Não significa esquecer o mal que foi feito, deixar o tempo apagar; • Não significa tratar o outro como se nada tivesse acontecido; • Não é manter uma atitude de superioridade: Se você perdoa alguém porque tem pena, está confundindo perdão com arrogância. • Não significa reatar relacionamento tóxicos e prejudiciais Por que é Importante? • Porque se não perdoarmos deixamos o ofensor ter poder sobre nós • Por que precisamos abrir mão do desejo de vingança • Porque se enfrentamos a situação somos beneficiados • Perdoar liberta: tanto o ofensor e o ofendido. Pe rd ão 68 Ef. 4:32 - Mat. 5:23-24 - Mat. 7:3-5 - Êx. 34:6,7 Entendendo o Perdão • Não se permita viver sem perdoar! A busca pelo perdão está apoiada em algo espiritual, isto é, a decisão é sua, mas a obra é do Espírito Santo. • Será que nós já paramos para pensar quantas vezes fomos perdoados? Por Deus, pelo cônjuge, amigos, parentes, sem mesmo termos a consciência disto? • Temos o costume de pedir perdão? Temos o costume de oferecer perdão? • Quantas palavras duras proferimos ao longo de nossos relacionamentos? • Quantas vezes estivemos ausentes? • Quantas vezes não reconhecemos estarmos errados, mas simplesmente deixamos o tempo apagar o erro? Em quantas oportunidades poderíamos ter agido diferente? • Por inúmeras vezes fomos egoístas e/ou indiferentes? Relações com o Perdão 1. Auto-Perdão - A primeira pessoa que devo perdoar é a mim mesmo • Quanto mais livre emocionalmente eu estiver, mais fácil será liberar o perdão. • Auto-perdão significa esclarecer dentro de si as ilusões, medos e cobranças que nos aprisionam. 69 • Quando eu me perdôo, começo me achar digno de ter uma alma livre. • Quando eu sei quem eu sou e conheço meus propósitos, não absorvo ofensas e traições, e então fica mais fácil perdoar. • Auto-perdão significa reconstrução! Significa escrever uma nova história! 2. Perdão x Deus - Preciso entender que Deus se importa comigo • Deus se importa com a nossa dor. Sua promessa é que Ele estaria conosco em todos os momentos de nossas vidas. Mateus 28:20- Mat.5:45 Em muitas ocasiões as pessoas se revoltam contra Deus perguntando por que Ele “deixou acontecer” tal fato em suas vidas. Quem está ofendido clama por vingança à todo momento, mas o que nos diferencia do mundo é fazermos a vontade de Deus. Fica mas fácil perdoar se contarmos com a ajuda de Deus. Ele sabe melhor do que ninguém o esforço do perdão, porque Deus é amor! Deixemos Deus cuidar dos processos: do nosso e do nosso ofensor. A Palavra de Deus diz que o sol nasce sobre maus e bons e a chuva é derramada sobre justos e injustos, ou seja, enquanto vivermos nesta terra estaremos sujeitos à suas leis naturais. 3. Perdão x Próximo (ofensor) - O cobrador é escravo de quem lhe deve. Muitas pessoas não querem perdoar, porque querem que o ofensor tenha uma dívida eterna, mas o cobrador também será escravo do ofensor enquanto não houver perdão. Nos tornamos escravos do sofrimento! Quantas bênçãos não alcançamos por causa da falta de perdão? Quando liberamos perdão, cancelamos este débito, Pe rd ão 70 alcançamos novas bençãos e nos libertamos. Enquanto não perdoamos estamos nos permitindo viver em cativeiro. Quem nos feriu está vivendo sua vida e nós vivendo com jugo. Isaías 10:27 Sentimentos Impeditivos Violência Mentiras Inveja Tristeza Insegurança Orgulho Infidelidade Humilhação Indiferença Acusações Preguiça Falta de Atitude Abusos Quem adia ou deixa de perdoar • Permite que o coração endureça e feche • Permite que os afazeres do dia a dia impeçam a reconciliação • Permite interferências negativas • Permite ação do diaboT • Não permite os avanços do outro • É consumido pela amargura • Afeta a unidade emocional e espiritual Perdão no Casamento Prov. 15:1 - Prov. 16:24 Precisamos perguntar ao nosso cônjuge o que lhe feriu ou fere no casamento. Este não é o momento de justificar ou argumentar, mas de ouvir e pedir perdão. 71 Uma boa prática quando vamos conversar com nosso cônjuge em uma situação de stress ou discussão é: não se referir ao outro como culpado. Por exemplo: • Não diga ao seu esposo(a): - VOCÊ me feriu quando fez isto ou aquilo! • Dirija a ele(a) referindo-se a você mesmo, dizendo: - EU me senti ferido! Quando apontamos o dedo ao outro querendo cobrar dele(a) uma resposta estamos demonstrando que ELE(A) foi o responsável por nos ferir e então damos margem ao outro querer se defender. Mas quando apontamos o dedo para NÓS mesmos, estamos demonstrando nosso sentimento (me senti ferido, me senti traído,...), estamos olhando para dentro de nós. Esta simples atitude abre uma oportunidade de diálogo: Portanto, a boa prática para o perdão recomenda: • Não voltar ao passado / não levantar fatos antigos – Prov. 17:9 • Não pagar com a mesma moeda – I Tess. 5:15 • Não guardar ressentimentos – Luc. 6:45 • Ter um coração perdoador mais de uma vez – Mat. 18:21-22 • Não exigir mudanças ou fazer chantagens – Sal. 69:7 • Assumir sua parcela de responsabilidade • Confessar – I Jo 1:9 • Escolha um local apropriado para dialogar • Dialogue com a decisão de não se vingar • Ouça a história, os motivos Pe rd ão 72 • Respeite o tempo (seja introspectivo e não acusador) • Dê chance a novas perspectivas da relação • Valorize a dignidade do ofensor que dispôs-se a revelar seus erros • Reflita e entre em acordo como será dali pra frente • Assuma sua parte nas responsabilidades 73 Conversa Franca Você reconhece seus erros? Sabe quando ofendeu alguém? Tem facilidade ou dificuldade de pedir perdão? Reconhecer erros já é uma virtude, pois demonstra que você está sensível para corrigir suas falhas. Perdoar, dependendo da situação, pode ser mais fácil ou difícil e o processo nem sempre é imediato, pois precisa ser digerido. Apesar de ser uma “decisão” o “tempo de cura da ferida” pode não ser imediato. Você está disposto(a)? Vários são os motivos para pedirmos desculpas/perdão: grosserias, esquecimentos, palavras duras, agressões, acusações, indiferenças, egoísmos, traições, mentiras, etc. Você está pronto? Precisa de ajuda? Caso não esteja confortável procure uma liderança de confiança para conversar e trabalhar o perdão na sua vida. Quero te pedir perdão pelos seguintes motivos: . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Eu te perdoo pelos seguintes motivos: . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Pe rd ão 74 Romantismo e Sexualidade 7 75 Ro m an tis m o e Se xu al id ad e Introdução: Os meios de comunicação valorizam, deturpam e ensinam sobre liberdade sexual, distorcendo os padrões criados por Deus. O diabo tem usado o sexo de maneira liberal para destruir o casamento e a família. A sexualidade está muito mais associada ao erro e ao pecado do que a algo bom, criado por Deus. Os problemas de relacionamento sexual ficam sem solução por falta de diálogo entre os cônjuges ou até mesmo devido à timidez. O sexo foi criado por Deus, portanto é puro e uma benção. Existem regras para seguirmos para obtermos a benção de Deus, pois o sexo foi criado para procriação e para a intimidade do casal, isto é: dentro do casamento. Gen. 2:24-25 - Mat. 19:6 - Heb. 13:4 A Sexualidade Segundo a Visão de Deus: Deus criou o homem e a mulher, e colocou órgãos genitais e hormônios diferentes em cada um deles. Os desejos íntimos e a sexualidade foram criados por Deus para despertar neles a vontade de unir os seus corpos e satisfazer os seus desejos mais íntimos. Quando Deus estava criando todas as coisas, (Gên. 1) observamos a seguinte declaração: “E viu Deus que era bom”. Porém, ao criar o homem à sua imagem e semelhança, Ele viu que “era muito bom”. Concluímos, então, que o sexo e a intimidade dentro dos princípios sagrados são muito bons, porque foram instituídos por Deus. 76 Relacionamentos que ferem o princípio da Sexualidade Cristã: Homossexualismo Prática sexual entre pessoas do mesmo sexo I Cor. 6:9-10 Rom. 1:27 - Lev. 18:22 Bestialismo Relação com animais era punida com morte Lev. 18:23 Prostituição É o sexo entre solteiros, e solteiro e casado I Tess. 4:3 Adultério É o sexo extraconjugal entre pessoas casadas ou entre casado e solteiro Êx. 20:14 Mat. 5:27,28 Incesto Prática sexual com parente próximos Lev. 8:6 Princípios da Sexualidade Aprovada por Deus• Carro: • Benevolência - I Cor. 7:3,4 É papel do marido satisfazer sexualmente a mulher, e a mulher satisfazer sexualmente o marido. É importante deixar claro que um não é “objeto de satisfação sexual” do outro, isto é, deve haver satisfação mútua. Os ingredientes indispensáveis para a benevolência são: diálogo, honestidade, compreensão e carinho. • Concordância - I Cor.7:5 Homem e mulher devem ser ativos, no tempo e medida certa. O sexo é o termômetro do relacionamento conjugal. É importante que isto aconteça para não sermos atacados por Satanás. 77 A Organização
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