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(1) A Revolta dos Malês, ocorrida em janeiro de 1835, na cidade de Salvador, gerou grande repercussão no Império. Essa revolta foi liderada por africanos e descendentes de africanos devotos do sistema de crenças conhecido como santeria ou lukumi. Ano: 2013 Banca: IBFC Órgão: SEAP-DF Prova: Professor - História A Revolta dos Malês, em 1835, foi um movimento: a) influenciado pela revolução haitiana; buscou acabar com a escravidão no Brasil, promovendo o extermínio dos brancos e indígenas, assim que submetesse a monarquia e assumisse o poder político do país. b) de libertação que contou com o apoio de quilombolas e indígenas no interior da Bahia. Entre suas propostas, a que mais amedrontou a sociedade escravista da época era, a de fazer escravos os brancos e destruir os símbolos das igrejas católicas além de matar todos os padres e a família real. c) foi organizado por negros islamizados e alfabetizados, que difundiram as reivindicações e a forma do levante escrevendo pelas paredes da cidade em árabe, dificultando alguma forma de antecipação de repressão pelos escravocratas da época. Duas das principais intenções em tomar o poder eram: abolir a escravidão e ter o direito de se converterem ao cristianismo; d) foi organizada por africanos escravizados de origem islâmica, planejada através de inscrições pela capital baiana. Além da intenção de acabar com a escravidão, os revoltosos pretendiam confiscar os bens dos brancos, construir um reino islâmico e transformarem escravos os não islamizados. Ano: 2013 Banca: COPEVE-UFAL Órgão: UNEAL O romanceOs sertões, de Euclides da Cunha, foi publicado em 1902. Ainda hoje essa obra é considerada fundamental para se compreender o sertão brasileiro e o modo como este é representado em nossa literatura. A obra, dividida em três partes, cujos títulos, respectivamente, são “A terra”, “O homem” e “A luta”, aborda um acontecimento da nossa história. Com base na leitura do trecho abaixo do romance euclidiano, assinale a opção que apresenta informações corretas sobre o acontecimento narrado. “Decididamente era indispensável que a campanha de Canudos tivesse um objetivo superior à função estúpida e bem pouco gloriosa de destruir um povoado dos sertões. Havia um inimigo mais sério a combater, em guerra mais demorada e digna. Toda aquela campanha seria um crime inútil e bárbaro, se não se aproveitassem os caminhos abertos à artilharia para uma propaganda tenaz, contínua e persistente, visando trazer para o nosso tempo e incorporar à nossa existência aqueles rudes compatriotas retardatários” CUNHA, Euclides da. Os sertões. São Paulo: Cultrix/Brasília: INL, 1975, p. 342. A) A Guerra de Canudos, ocorrida em Minas Gerais, no século XVIII, que tinha como principal objetivo questionar o poder da Coroa Portuguesa e promover a independência do Brasil. B) A Guerra de Canudos, ocorrida no final do século XVIII, no interior de Goiás, caracterizada pela presença de uma comunidade conduzida por líderes religiosos e carismáticos. C) A Guerra de Canudos, ocorrida no sertão cearense, que reuniu uma população carente em torno de um líder religioso que era venerado pelos seus seguidores. D) A Guerra de Canudos, ocorrida em 1822, que teve como principais agentes grandes fazendeiros baianos que eram favoráveis à manutenção da monarquia no Brasil e contra a República. E) A Guerra de Canudos, que ocorreu no sertão da Bahia no final do século XIX e teve como principal líder Antônio Conselheiro. Ano: 2013 Banca: VUNESP Órgão: FUNDUNESP Cargo: Historiógrafo Sobre a destruição de Canudos, é correto afirmar que A) o rápido crescimento da comunidade de Canudos passou a incomodar a Igreja Católica, que perdia fiéis, e os coronéis locais, que perdiam mão de obra. Para pôr fim a seus problemas, Igreja e coronéis contrataram cangaceiros vindos de Pernambuco para atacar o povoado de Canudos, destruindo-o completamente em outubro de 1897. B) inúmeras foram as tentativas do governo da Bahia para derrotar a comunidade de Canudos, mas foi a seca do nordeste que logrou derrotar os adeptos do beato Antônio Conselheiro, após seis meses de estiagem. C) o fanatismo religioso dos seguidores do beato Antônio Conselheiro foi o responsável pelo suicídio coletivo da comunidade de Canudos, pouco antes do arraial ser invadido pelo exército. D) após obter três vitórias contra as tropas do governo da Bahia, o arraial de Canudos foi totalmente dizimado pelo exército enviado pelo governo federal. E) Antônio Conselheiro liderou a retirada da comunidade de Canudos e sua transferência para outro local do sertão baiano. Após o esvaziamento do arraial, os adeptos de Conselheiro destruíram e queimaram todas as casas do povoado. Ano: 2013 Banca: VUNESP Órgão: FUNDUNESP Cargo: Historiógrafo A chamada Guerra de Canudos foi o confronto entre um movimento popular de fundo sociorreligioso e o exército da República, ocorrido entre os anos de 1896 e 1897, no arraial de Canudos, interior da Bahia. Vários foram os fatores que desencadearam essa guerra como, por exemplo, A) a crença de que a Monarquia recém-destituída seria restabelecida sob o comando de Antônio Conselheiro, líder político do arraial de Canudos. B) a ocorrência de secas cíclicas no nordeste brasileiro e, por consequência, a perda das plantações de subsistência, a morte do gado e a fome generalizada. C) o grande número de reses sem dono espalhadas pela região. D) a chegada de migrantes oriundos de vários estados do Nordeste em busca de novas terras para o plantio. E) a convocação de escravos libertos pelo exército da República, provocando revolta entre os seguidores de Antônio Conselheiro. Provas: Consultec - 2012 - PM-BA - Oficial da Polícia Militar O processo de independência da Bahia se insere em um contexto mais amplo do processo separatista do continente americano. Contudo, esse processo nem sempre ocorreu da mesma forma. A análise dos textos e os conhecimentos esse processo, permitem afirmar: a) A separação da Bahia destoou do resto do Brasil, devido ao fato de a independência baiana ter ocorrido paralelamente à abolição da escravidão indígena e africana. b) A independência da Bahia caracterizou-se por ter sido um movimento popular, fato simbolizado nas figuras do caboclo e da cabocla, no desfile do 2 de Julho. c) O processo de separação política baiana da metrópole possibilitou a alteração da estrutura latifundiária e a doação de terras às comunidades indígenas baianas. d) A forte participação dos elementos indígena e africano no processo de independência baiana contribuiu para, após a separação política, se consolidar uma democracia racial na Bahia. e) O caráter popular da independência baiana consolidou, no Estado, uma estrutura política democrática, com ampla participação eleitoral das camadas populares. EsPCEx - 2009 - EsPCEx - Aluno - EsPCEx - História As causas da Conjuração Baiana (1798) estão relacionadas com a) contradições sociais e agravamento da escassez de alimentos, uma vez que a área de plantio para subsistência diminuiu diante do avanço da lavoura canavieira. b) reações contra os privilégios comerciais lusitanos na região e o interesse da Inglaterra no monopólio do comércio. c) aumento de impostos, que generalizou a insatisfação de toda a sociedade para com a metrópole, desde a alta aristocracia até as camadas mais populares, fazendo subir as tensões coloniais. d) conflitos entre colonos e jesuítas, decorrentes da utilização de escravos indígenas nas plantações da região. e) a prisão de oficiais das unidades militares da região, com a finalidade de impedir manifestações contra o rigor do fiscalismo português. UFPB - 2008 (A imagem, abaixo, reproduz um ajuntamento de negros e mestiços. Ajuntamentos semelhantes ao da gravura tornaram-se frequentes na cidade de Salvador-Capitania da Bahia, nos fins do século XVIII e primeiras décadas do século XIX. Em 1798, eclodia a Conjuração Baiana contra o governo metropolitano português instalado na capitania, envolvendo segmentos sociais subalternos.Sobre a Conjuração Baiana, é INCORRETO afirmar: A) A Conjuração Baiana, comparada à Inconfidência Mineira, guarda semelhanças e diferenças: os dois movimentos defendiam a criação de uma república, mas, enquanto os inconfidentes de Vila Rica omitiram-se em relação à escravidão, os de Salvador propunham a sua abolição. B) A Conjuração Baiana também ficou conhecida como Revolta dos Alfaiates, porque teve como participantes: artesãos e pequenos comerciantes, tais como alfaiates, além de soldados, religiosos, intelectuais e outros integrantes das camadas populares. C) O movimento de 1798 demonstrou que, apesar do controle ideológico exercido pela metrópole portuguesa sobre a sua Colônia americana, o Brasil não ficou imune às correntes liberais de pensamento em circulação, naquele momento, na Europa e nos Estados Unidos. D) A revolta baiana foi um movimento restrito apenas aos escravos e seus descendentes, que mantinham contatos frequentes com os ex- escravos do Haiti, após a revolta destes e a consequente abolição da escravidão naquela colônia francesa. E) A insurreição baiana teve uma abrangência social mais ampla do que a Inconfidência Mineira, não apenas pelos segmentos sociais participantes daquele movimento, mas porque propunha mudanças mais profundas, tais como o fim dos privilégios econômicos e sociais. O texto pode ser corretamente relacionado ao movimento social, ocorrido no Brasil, A. o Movimento Conselheirista de Canudos. B. a Revolta da Vacina. C. a Revolta dos Malês. D. a Conjuração Baiana. E. a Sabinada. Ano: 2014 Banca: IBFC Órgão: PM-PB Cargo: Soldado Bombeiro Militar Assinale a alternativa correta sobre o nome da revolta feita por militares e integrantes da classe média e rica da Bahia que pretendia implementar uma república. Em 7 de novembro de 1837, os revoltosos tomaram o poder em Salvador e decretaram a República Bahiense. Cercados pelo exército governista, o movimento resistiu até meados de março de 1838. A repressão foi violenta e milhares foram mortos ou feitos prisioneiros. A) Cabanagem. B) Sabinada. C) Conjuração Baiana ou Conspiração dos Alfaiates. D) Revolução Praieira. (FUVEST) A Sabinada que agitou a Bahia entre novembro de 1837 e março de 1838: A) tinha objetivos separatistas, no que diferia frontalmente das outras rebeliões do período; B) foi uma rebelião contra o poder instituído no Rio de Janeiro que contou com a participação popular; C) assemelhou-se à Guerra dos Farrapos, tanto pela posição anti-escravista quanto pela violência e duração da luta; D) aproximou-se, em suas proposições políticas, das demais rebeliões do período pela defesa do regime monárquico; E) pode ser vista como uma continuidade da Rebelião dos Alfaiates, pois os dois movimentos tinham os mesmos objetivos.
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