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MÓDULO 0
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A partir da percepção da importância atribuída a Internet e as Redes de Computadores, a disciplina de Fundamentos de Redes de Comunicação situa-se entre aquelas de grande relevância para a formação de um profissional da área de Tecnologia de Informação.
Objetivo desta disciplina é capacitar o aluno a realizar a montagem de uma rede com configuração básica preparando os cabos e interligações dos equipamentos previamente analisados e analisar seu funcionamento.
Consta na ementa desta disciplina os conhecimentos introdutórios das redes e tipos de ligações, incluindo protocolos, roteadores, adaptadores. Também são abordadas as características de dispositivos utilizados nas redes de comunicação com computadores e os meios de transmissão utilizados. Por fim, uma abordagem sobre tecnologias de redes locais, a pilha de protocolos TCP/IP e os padrões de comunicações.
O conteúdo programático encontra-se assim disposto:
•    Modulo 1 – Evolução e conceitos de redes de dados e comunicação
•    Modulo 2 – Topologias de rede
•    Modulo 3 – Transmissão da informação
•    Modulo 4 – Meios físicos de transmissão e Dispositivos de Rede
•    Modulo 5 – Modelo OSI
•    Modulo 6 – Modelo TCP/IP e Protocolos de Rede
•    Modulo 7 – Endereçamento IP e Camada de Enlace
•    Modulo 8 – Protocolos de comunicação de longa distância
•    Módulo 9 – Estudos Disciplinares
Os módulos de 1 a 8 apresentarão a exposição do conteúdo mencionado em seu título e será acompanhado de uma série de exercícios com o objetivo de proporcionar uma verificação de sua própria aprendizagem.
O módulo 9, dedicado aos estudos disciplinares, constará de exercícios com maior grau de dificuldade, visando proporcionar aos alunos uma verificação de aprendizagem com uma profundidade considerável.
A avaliação será obtida por meio de duas provas (NP1 e NP2). A prova NP1 refere-se aos conteúdos abordados nos módulos 1 a 4. A prova NP2 refere-se aos conteúdos abordados nos módulos 1 a 8, ou seja, todo o conteúdo da disciplina. Da mesma forma a Prova SUB também abordará todo o conteúdo da disciplina.
A bibliografia básica da disciplina é composta pelos seguintes títulos:
•    FOROUZAN, B. A. Redes de Computadores: Uma Abordagem Top-Down. AMGH, 2013. 
•    HAYAMA, M. M. Montagem de redes locais: prático e didático. 11.ed. São Paulo: Érica, 2011. 
•    OLIFER, N.; OLIFER, V. Redes de computadores: princípios, tecnologias e protocolos para o projeto de redes. Rio de Janeiro: LTC, 2013.
A bibliografia complementar da disciplina é composta pelos seguintes títulos:
•    MAIA, L. P. Arquitetura de redes de computadores. Rio de Janeiro: LTC, 2009.   
•    CARISSIMI, A. Redes de Computadores: Volume 20 da Série Livros Didáticos Informática UFRGS. Bookman, 2011.
•    TANENBAUM, A. S. Redes de computadores. 5.ed. São paulo Pearson, 2011.
•    FOROUZAN, B. A. Comunicação de dados e redes de computadores. 4.ed. Rio Grande do Sul: McGraw-Hill, 2010. 
•    MORAES, A. F. de. Redes de computadores: fundamentos. 7.ed. São Paulo: Érica, 2010.
 
MÓDULO 1
EVOLUÇÃO E CONCEITOS DE REDES DE DADOS E COMUNICAÇÃO
1.1 Histórico das Redes de Comunicação
1.2 
A vida em sociedade tem sido cada vez mais reinventada pelas ferramentas tecnológicas. Uma delas sem dúvidas é o aparato da comunicação de dados, que estendeu e fortaleceu a capacidade do homem moderno se comunicar, criando novas interações sociais, comerciais e pessoais. Este fato, toca em uma necessidade crucial do ser humano: a interação com o outro.
Com uso das redes sociais, com a comunicação quase que instantânea, com o crescimento assustador da Internet, com o uso dos smartphones, com computação nas nuvens, Internet das Coisas (IoT), dentre outros, é praticamente impossível dissociar a maneira em que vivemos de tantas ferramentas tecnológicas de redes.
Antes, existiam inúmeras limitações, que fez com que as sociedades recorressem a diversas formas de transmissão da informação. Desde do sinal de fumaça, até as pinturas nas cavernas, as práticas de esteganografia (arte de esconder ou camuflar a informação), dentre outras já vistas, as pessoas sempre recorreram a inovações em vista de facilitar as suas atividades de diárias que dependiam de um processo de comunicação.
No entanto, com o uso da física e o trabalho de grandes inventores que as redes e telecomunicações se desenvolveram. Foi por volta de 1843 que o físico norte americano Samuel Morse (1791-1872) inventou o telégrafo e um código de comunicação utilizado, conhecido como código Morse. O telégrafo foi o primeiro equipamento de transmitia informações em códigos por meio da eletricidade.
Já em 1875, Alexander Graham Bell (1847 – 1922), com a invenção do primeiro sistema telefônico com transmissão elétrica inteligível da voz, através de fio, motivou diversos estudos, trabalhos e inovações em transmissão da informação. Algumas inovações surgidas após o trabalho Graham Bell foram:
• 1888 – Heinrich Rudolph Hertz (1857-1894) apresenta o seu trabalho a respeito das propriedades das ondas eletromagnéticas e sua transmissão.
• 1893 – Primeira transmissão de voz via rádio através de ondas eletromagnéticas na Av. Paulista (São Paulo) pelo Padre Landell de Moura (1861-1928)
• 1897 – Transmissão de Sinais Telegráficos sem fio por Marchese Gugliemo Marconi (1874 – 1937);
• 1898 – Desenvolvimento de um Sistema de Comunicação de Rádio para navios russos por Aleksandr Stepanovick Popov (1859-1905);
• 1957 – Lançamento do primeiro satélite artificial (Sputnik), pelos Russos, proporcionando a comunicação de sinais de voz e de televisão.
A partir deste e de outros inventos as tecnologias em telecomunicações e telefonia foram se desenvolvendo proporcionando grandes ganhos para a sociedade moderna no início do século passado. 
Após a criação dos primeiros computadores, no início da segunda metade do século passado, começou-se a pensar em uma maneira de transmitir dados de uma máquina para a outra. Até então, a comunicação estabelecida na época era apenas para a transmissão de voz, de sinais de televisão e de códigos.
No final da década de 1960 a Agência de Projetos e Pesquisas Avançadas do Departamento de Defesa dos Estados Unidos criou aquela que é considerada praticamente a primeira rede de computador e precursora da Internet, chamada de ARPANET.
A ARPANET operava com a tecnologia de comutação por pacotes e por meio de dispositivos conhecidos como IMPS (Interface Message Processors), Processadores de Mensagens de Interface. Os primeiros IMPs foram instalados nas Universidades da Califórnia, Stanford e Utah nos EUA. Em 1972 já eram aproximadamente 15 nós (pontos interconectados) de rede.
Ainda na década de 1970 nos EUA, foi desenvolvido o padrão Ethernet para transmissão de dados. Este padrão conseguia a “façanha” de transmitir informações a uma velocidade de incríveis 2,94 Mbps, por meio de um cabo coaxial, conectando 256 estações de trabalho.
A tecnologia da ARPANET interligava servidores a uma distância considerável e a Tecnologia Ethernet interligava computadores localmente situados. Estas tecnologias associadas ao conjunto de protocolos TCP/IP foram o subsídio para o desenvolvimento da Internet que surgiu praticamente na década de 1980 e se popularizou de forma assustadora na década de 1990.
Hoje com a ubiquidade da Internet, o uso de smartphone, com a Internet das Coisas, com a popularização de ferramentas tecnológicas, compras online, uso de aplicativos interligados em rede, observa-se o tamanho e a proporção alcançada pela Tecnologia de Comunicação de Dados.
Hoje com a ubiquidade da Internet, o uso de smartphone, com a Internet das Coisas, com a popularização de ferramentas tecnológicas, compras online, uso de aplicativos interligados em rede, observa-se o tamanho e a proporção alcançada pela Tecnologia de Comunicação de Dados.
Cada vez mais estão se descobrindo novas formas de utilização da Internet. Aumentam-se os limites do que é possível, bem como os recursos da Internet e a funçãoque ela exerce em nossas vidas. Menciona-se muito nos dias de hoje a Internet de Todas as Coisas (IoE – Internet of Everything), reunindo pessoas, processos, dados e tudo o que torna as conexões em rede mais relevantes e valiosas. Ela está transformando informações em ações que criam novos recursos, experiências mais enriquecedoras e oportunidades econômicas sem precedentes para indivíduos, empresas e países.
O conceito de qualquer dispositivo, para qualquer conteúdo, de qualquer forma é uma tendência líder global que exige alterações significativas na forma como os dispositivos são usados. Essa tendência é conhecida como Traga seu próprio dispositivo (BYOD – Bring Your Own Device).
1.3 Sistema Básico de Comunicações
1.4 
Um sistema de comunicações é um conjunto de componentes, equipamentos e meios físicos em vista de se obter o enlace (link) de comunicações entre dois pontos distantes. Integram um sistema básico de comunicações: fonte da informação; transmissor; canal; receptor; usuário da informação. A Figura 1.1 mostra o desenho deste sistema básico de comunicações.
Figura 1.1 – Sistema Básico de Comunicações
Fonte: Adaptado de Soares Neto (2010, p.19)
A fonte da informação é aquela que gera a mensagem (informação) a ser transmitida. Em um sistema de comunicação de telefonia, por exemplo, seria a pessoa que fala ao telefone. O usuário da informação é aquele a quem se destina a mensagem (informação). Recorrendo mais uma vez ao sistema de comunicação de telefonia, seria a pessoa que escuta algo em seu aparelho telefônico.
O transmissor e o receptor são os elementos formados a partir de circuitos elétricos e eletrônicos que proporcionam a transmissão (transmissor) e a recepção (receptor) do sinal. Em alguns sistemas de comunicação há dispositivos que transmitem e recebem, sendo chamados de transceptores. Um bom exemplo é o telefone celular que transmite e recebe.
O canal, também conhecido por canal de comunicação, é o meio físico situado entre o transmissor e o receptor por onde transitam os sinais da informação. Em um sistema de comunicação de telefonia seria o par de fios metálicos.
Os principais tipos de sistemas de comunicações são:
• Sistema de Telefonia Fixa – sistema que utiliza a comunicação via cabos de pares metálicos para a transmissão de voz.
• Sistema de Comunicações por fibras ópticas – sistema que utiliza como canal um cabo de fibra de vidro para a transmissão da informação por meio de um sinal de luz. Para formar este sistema é necessário que o canal possua duas fibras ópticas (uma para a transmissão ou para recepção).
• Sistemas de Telefonia Celular – sistema de comunicações sem fio, constituído de equipamentos móveis de rádio que se comunicam com uma Estação Rádio Base (ERB) dentro de uma área conhecida como Célula.
• Sistema de Comunicação por Radiodifusão em Broadcasting – sistema de comunicação sem fio que proporcionam a transmissão de sinais de TV, rádio AM e FM.
• Sistemas de Comunicação Via Satélite – sistema de comunicações em rádio caracterizados pela existência de um equipamento em órbita, chamado satélite que emite e recebe ondas eletromagnéticas.
Mais do que a comunicação de voz, estes sistemas proporcionam a transmissão de dados. Este entendimento é importante, porque, nos dias de hoje, com o uso da Internet, tudo (voz, imagens, vídeos, etc) tem sido transformado em dados. Os sistemas de telefonia fixa têm sofrido muitos impactos e tem sido gradativamente substituídos por sistemas via Internet que convertem a voz no Protocolo de Internet (IP) é famoso VoIP.
Assim, estes sistemas têm cooperado para o crescimento das Redes de Computadores, que interligam smartphones, impressoras, servidores, caixas eletrônicos, equipamentos domésticos, dentre outros, proporcionando compartilhamento de dados, de recursos e uma administração centralizada.
1.3 Classificação das Redes de Computadores
As Redes de Computadores podem ser classificadas de diversas formas: quanto a sua abrangência; quanto ao modelo computacional; quanto ao tipo de comutação; quanto a garantia da entrega de dados; quanto a previsibilidade de funcionamento; quanto ao método de transmissão; quanto a topologia; quanto ao método de transmissão; quanto a arquitetura; quanto a pilha de protocolos.
Quanto a abrangência, é possível considerar a seguinte classificação:
• PAN (Personal Area Network) – conhecida como Rede Pessoal, tem abrangência curta, com poucos metros de distância, como por exemplo o bluetooth;
• LAN (Local Area Network) – conhecida como Rede Local, fornece acesso a usuários e dispositivos finais em uma área geográfica pequena. A tecnologia mais popular de LAN é a Ethernet. Geralmente as LANs apresentam largura de banda (velocidade) superior as das WANs.
• WLAN (Wireless Local Area Network) – conhecida como Rede Local Sem Fio, é semelhante a uma LAN, mas interconecta sem fio usuários e terminais de uma área geográfica pequena.
• MAN (Metropolitan Area Network) – conhecida como Rede Metropolitana, abrange uma área física maior que uma LAN, porém menor que uma WAN, como por exemplo, uma cidade.
• WAN (Wide Area Network) – conhecida como Rede de longa distância, fornece acesso a outras redes em uma grande área geográfica. As WANs geralmente interligam as LANs.
• SAN (Storage Area Network) – é uma rede projetada para suportar servidores de arquivos e fornecer armazenamento de dados, recuperação e replicação. Envolve servidores de alto desempenho, vários conjuntos de discos (chamadas blocos) e tecnologia de interconexão Fibre Channel.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CARISSIMI, A. Redes de Computadores: Volume 20 da Série Livros Didáticos Informática UFRGS. Bookman, 2011.
FILIPPETTI, M. A. CCNA 5.0: guia completo de estudo. Florianópolis: Visual Books, 2014. 
FOROUZAN, B. A. Redes de Computadores: Uma Abordagem Top-Down. AMGH, 2013. 
FOROUZAN, B. A. Comunicação de dados e redes de computadores. 4.ed. Rio Grande do Sul: McGraw-Hill, 2010. 
HAYAMA, M. M. Montagem de redes locais: prático e didático. 11.ed. São Paulo: Érica, 2011. 
OLIFER, N.; OLIFER, V. Redes de computadores: princípios, tecnologias e protocolos para o projeto de redes. Rio de Janeiro: LTC, 2013.
MAIA, L. P. Arquitetura de redes de computadores. Rio de Janeiro: LTC, 2009. 
TANENBAUM, A. S. Redes de computadores. 5.ed. São Paulo: Pearson, 2011.
TORRES, G. Redes de Computadores. 2.ed. Rio de Janeiro: Nova Terra, 2016.
MEDEIROS, J. C. de O. Princípios de Telecomunicações: teoria e prática. São Paulo: Érica, 2012.
MORAES, A. F. de. Redes de computadores: fundamentos. 7.ed. São Paulo: Érica, 2010.
SOUZA, L. B. de. Redes de computadores: guia total. 1.ed. São Paulo: Érica, 2009.
SOARES NETO, V. Telecomunicações: Sistemas de Modulação. 2.Ed. São Paulo: Érica, 2010.
SOARES NETO, V. Sistemas de Comunicação: serviços, modulação e meios de transmissão.1. Ed. São Paulo: Érica, 2015.
SOARES NETO, V. Redes de Telecomunicações: Sistemas Avançados. 1.Ed. São Paulo: Érica, 2015.
Exercício 1:
Uma rede de abrangência local que utiliza redes sem fio é normalmente conhecida pelo acrônimo:
A)
LAN
B)
WAN
C)
PAN
D)
MAN
E)
WLAN
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(E)
Comentários:
Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários
Exercício 2:
Uma rede de longa distância é normalmente conhecida pelo acrônimo:
A)
LAN
B)
WAN
C)
PAN
D)
MAN
E)
WLAN
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B)
Comentários:
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Exercício 3:
Qual é o nome dado ao elemento do sistema básico de comunicação que é o meio físico para a transmissão da informação?
A)
Emissor
B)
Receptor
C)
Transmissor
D)
Fonte
E)
Canal
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(E)
Comentários:
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Exercício 4:
Qual é o nome dado a rede que veio a ser a precursora da Internet?
A)
MILNET
B)
RNP
C)
ARPANET
D)
ALOHANET
E)
MIDIANET
O aluno respondeu e acertou. Alternativa©
Comentários:
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Exercício 5:
Qual dos sistemas de comunicação a seguir é responsável pela transmissão de sinais de TV e rádio AM/FM?
A)
Telefonia móvel celular
B)
Telefonia fixa
C)
Comunicação por fibras ópticas
D)
Via Satélite
E)
Radiodifusão
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(E)
Comentários:
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Exercício 6:
Qual dos tipos de redes a seguir não representa uma classificação por abrangência?
A)
Rede Local
B)
Rede de Longa Distância
C)
Rede Ponto a Ponto
D)
Rede Pessoal
E)
Rede Metropolitana
O aluno respondeu e acertou. Alternativa©
Comentários:
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Exercício 7:
Qual das alternativas a seguir narra erradamente um fato histórico relacionado as comunicações?
A)
Foi no início do século passado que Alexander Graham Bell (1847 – 1922) inventou o primeiro sistema telefônico com transmissão elétrica inteligível da voz, através de fio.
B)
Em 1888 Heinrich Rudolph Hertz (1857-1894) apresenta o seu trabalho a respeito das propriedades das ondas eletromagnéticas e sua transmissão.
C)
Em 1893 ocorreu a primeira transmissão de voz via rádio através de ondas eletromagnéticas na Av. Paulista (São Paulo) pelo Padre Landell de Moura (1861-1928).
D)
Em 1897 ocorreu a transmissão de Sinais Telegráficos sem fio por Marchese Gugliemo Marconi (1874 – 1937).
E)
Em 1898 ocorreu o desenvolvimento de um Sistema de Comunicação de Rádio para navios russos por Aleksandr Stepanovick Popov (1859-1905).
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A)
Comentários:
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Exercício 8:
Qual das alternativas a seguir apresenta dois elementos de um sistema de comunicação formados por circuitos elétricos e eletrônicos?
 
A)
Canal e fonte
B)
Emissor e Transmissor
C)
Receptor e fonte
D)
Transmissor e Receptor
E)
Canal e Emissor
 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D)
Comentários:
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MÓDULO 2
TOPOLOGIAS DE REDE
2.1 Topologias e Arquiteturas de Redes
Considerados as topologias de rede como um arranjo ou relacionamento de dispositivos de rede e as suas interconexões. Seja LAN, WAN, em outra classificação das Redes, as topologias podem se subdividir em topologias lógicas e topologias físicas.
A topologia física refere-se às conexões físicas e identificação de dispositivos finais e intermediários, bem como as suas interconexões. A topologia lógica refere-se a maneira encontrada pelas redes para a transferência das informações entre a origem e o destino. 
Embora alguns confundam os termos arquitetura de rede e topologia de redes, eles são diferentes. A arquitetura refere-se ao projeto e desenho de tecnologias que suportam a infraestrutura, além dos procedimentos, serviços e padrões, ou protocolos, que favorecem o fluxo da informação nas redes de comunicação.
2.2 Características das Arquiteturas de Redes
Entre as características básicas das arquiteturas das redes de dados, quatro despontam como as mais importantes nos dias de hoje. São elas: Tolerância a falhas; Escalabilidade; Qualidade de Serviço (QoS); Segurança.
A primeira característica, tolerância a falhas, nos remete ao projeto de uma rede cujos os impactos decorrentes das falhas são os menores possíveis. São sistemas de comunicações dotados de redundância, de modo que a indisponibilidade de um determinado canal de comunicação não impede a transmissão dos dados, porque rapidamente outro link (enlace) pode ser formado e operado, sem muitas vezes a percepção do usuário.
A segunda característica é a escalabilidade. Esta se refere a capacidade de uma arquitetura de rede aceitar e abrigar o crescimento de hosts (estações) sem que o seu desempenho seja afetado.
A terceira característica é a Qualidade de Serviço (QoS), uma exigência cada vez maior em um desenho de redes. Isto porque os dados são originados das mais diversas aplicações possíveis, carregando as vezes não somente um texto, mas a própria voz e um vídeo. Assim, percebe-se uma necessidade de priorização de determinado tipo de dados para cooperação com a Qualidade dos Serviços prestados por uma rede de computadores. 
Quarta e não menos importante característica de uma arquitetura de redes é a segurança. Esta desponta com uma das principais preocupações de praticamente todos os responsáveis pela área de Tecnologia da Informação das Organizações. Isto porque todo o “ouro” da informação das empresas encontra-se armazenado em sistemas e aplicativos que funcionam em redes. Assim, qualquer vulnerabilidade destas redes pode acarretar sérios prejuízos, tais como:
• Indisponibilidade nas redes que impedem que ocorram comunicações e transações, com consequente perda de negócios;
• Roubo ou uso indevido de propriedade intelectual;
• Informações pessoais ou privadas que são comprometidas ou se tornam públicas sem o consentimento dos usuários; 
• Direcionamento errado e perda de fundos pessoais ou comerciais; 
• Perda de dados importantes que geram um trabalho significativo para serem substituídos, ou que sejam insubstituíveis.
Por isso é importante, no projeto e desenho das redes de comunicação, a preocupação com a segurança que por ser em infraestrutura ou na informação propriamente dita. A segurança da infraestrutura de rede nos remete a segurança física dos dispositivos que oferecem conectividade à rede e a prevenção do acesso não autorizado ao software de gerenciamento neles presente. A segurança das informações se refere à proteção das informações contidas nos pacotes transmitidos pela rede e das informações armazenadas nos dispositivos ligados à rede.
Na arquitetura de redes os três requisitos fundamentais são: confidencialidade; integridade; disponibilidade. A confidencialidade é o requisito que aponta para o sigilo das informações que trafegam pelas redes de comunicação. A integridade remete a inteireza da informação, ou seja, a sua completude. A disponibilidade a robustez da infraestrutura de redes que se apresenta como sempre disponível e assegurando ao usuário o acesso aos serviços.
As Arquiteturas de redes podem ser, de modo geral, classificadas como ponto-a-ponto ou cliente/servidor. Na arquitetura de rede cliente/servidor a principal característica é a existência de um dispositivo conhecido por servidor, que é responsável pelo controle centralizado dos recursos de rede, conferindo mais segurança e confiança na comunicação de dados. Na arquitetura ponto-a-ponto, também conhecida por peer-to-peer, não há a presença de servidores, gerando maior facilidade nos processos de configuração, além de um menor custo na implementação e menor complexidade. 
Na arquitetura ponto-a-ponto não há tanta escalabilidade, além de não ser indicada no desenho de redes com um grande número de hosts, sendo recomendada quando existem processos simples de comunicação em uma rede, como transferência de arquivos, ou compartilhamento de impressoras. Uma desvantagem em redes ponto-a-ponto é que todas os hosts podem ser comportar como clientes ou como servidores, acarretando lentidão nos processos.
 
2.3 Tipos de Topologias
Seja de WAN, seja de LAN, as topologias podem ser classificadas em físicas (conexão física propriamente dita) e lógicas (modo como os dados trafegam em uma rede de comunicação).
Em uma WAN, as topologias físicas podem ser do tipo:
• Ponto a ponto – é a mais simples e mais encontrada, consistindo em um enlace entre dois pontos;
• Hub e spoke – também conhecida como estrela, caracteriza-se por possuir um ponto central que interconecta outros locais por meio de enlaces ponto a ponto;
• Malha – também percebida como uma topologia de alta disponibilidade, apresenta-se como um desenho de redes, em que todos os pontos estão interligados a todos os pontos. 
A Figura 2.1 retrata as topologias físicas de WAN.
 
Figura 2.1 – Topologias Físicas de WAN
Fonte: Adaptado de Souza (2009)
Em uma LAN, as topologiasfísicas podem ser do tipo:
• Estrela – nesta os dispositivos finais são interconectados a um dispositivo intermediário central, conhecido também pelo nome de Concentrador. Esta é a topologia física mais comum e utilizadas nas Redes Locais;
• Barramento – nesta todos os dispositivos finais são encadeados entre si e terminados de alguma forma em cada extremidade. Não são necessários dispositivos intermediários exercendo o papel de Concentradores de Rede;
• Anel – nesta os dispositivos finais são conectados ao seu respectivo vizinho formando um anel. Ao contrário da topologia em barramento, o anel não precisa ser terminado. 
A Figura 2.2 retrata as topologias físicas de LAN.
 
Figura 2.2 – Topologias Físicas de LAN
Fonte: Adaptado de Souza (2009)
As topologias lógicas podem ser:
• Meio físico compartilhado – a característica mais latente é possibilidade de transmissão, por parte de um dispositivo final, a qualquer momento com um mecanismo de contenção do meio físico, de modo a não haver uma colisão. A colisão ocorre quando mais do que um dispositivo final transmite ao mesmo tempo;
• Anel – Apenas uma estação pode transmitir de cada vez. Deste modo, os dispositivos que desejam transmitir devem aguardar sua vez, evitando, assim as colisões. Normalmente utiliza-se o método de passagem de token.
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CARISSIMI, A. Redes de Computadores: Volume 20 da Série Livros Didáticos Informática UFRGS. Bookman, 2011.
FILIPPETTI, M. A. CCNA 5.0: guia completo de estudo. Florianópolis: Visual Books, 2014. 
FOROUZAN, B. A. Redes de Computadores: Uma Abordagem Top-Down. AMGH, 2013. 
FOROUZAN, B. A. Comunicação de dados e redes de computadores. 4.ed. Rio Grande do Sul: McGraw-Hill, 2010. 
HAYAMA, M. M. Montagem de redes locais: prático e didático. 11.ed. São Paulo: Érica, 2011. 
OLIFER, N.; OLIFER, V. Redes de computadores: princípios, tecnologias e protocolos para o projeto de redes. Rio de Janeiro: LTC, 2013.
MAIA, L. P. Arquitetura de redes de computadores. Rio de Janeiro: LTC, 2009. 
TANENBAUM, A. S. Redes de computadores. 5.ed. São Paulo: Pearson, 2011.
TORRES, G. Redes de Computadores. 2.ed. Rio de Janeiro: Nova Terra, 2016.
MEDEIROS, J. C. de O. Princípios de Telecomunicações: teoria e prática. São Paulo: Érica, 2012.
MORAES, A. F. de. Redes de computadores: fundamentos. 7.ed. São Paulo: Érica, 2010.
SOUZA, L. B. de. Redes de computadores: guia total. 1.ed. São Paulo: Érica, 2009.
SOARES NETO, V. Telecomunicações: Sistemas de Modulação. 2.Ed. São Paulo: Érica, 2010.
SOARES NETO, V. Sistemas de Comunicação: serviços, modulação e meios de transmissão.1. Ed. São Paulo: Érica, 2015.
SOARES NETO, V. Redes de Telecomunicações: Sistemas Avançados. 1.Ed. São Paulo: Érica, 2015.
Exercício 1:
Quando mencionamos às conexões físicas e identificação de dispositivos finais e intermediários, bem como as suas interconexões, estamos nos referindo a um (a):
A)
Topologia Física de Redes
B)
Topologia Lógica de Redes
C)
Arquitetura de Redes
D)
Serviço de Redes
E)
Protocolo de Redes
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A)
Comentários:
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Exercício 2:
Quando mencionamos a maneira encontrada pelas redes para a transferência das informações entre a origem e o destino, estamos nos referindo a um (a):
A)
Topologia Física de Redes
B)
Topologia Lógica de Redes
C)
Arquitetura de Redes
D)
Serviço de Redes
E)
Protocolo de Redes
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B)
Comentários:
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Exercício 3:
Quando mencionamos o projeto e desenho de tecnologias que suportam a infraestrutura, além dos procedimentos, serviços e padrões, ou protocolos, que favorecem o fluxo da informação nas redes de comunicação, estamos nos referindo a um (a):
A)
Topologia Física de Redes
B)
Topologia Lógica de Redes
C)
Arquitetura de Redes
D)
Serviço de Redes
E)
Protocolo de Redes
O aluno respondeu e acertou. Alternativa©
Comentários:
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Exercício 4:
Qual das opções a seguir retrata dois tipos de topologias físicas de WAN?
A)
Hub/Spoke e Barramento
B)
Ponto-a-ponto e Anel
C)
Malha e Hub/Spoke
D)
Barramento e Ponto-a-ponto
E)
Anel e Estrela
O aluno respondeu e acertou. Alternativa©
Comentários:
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Exercício 5:
Qual das opções a seguir retrata dois tipos de topologias físicas de LAN?
A)
Hub/Spoke e Barramento
B)
Ponto-a-ponto e Anel
C)
Malha e Hub/Spoke
D)
Barramento e Ponto-a-ponto
E)
Anel e Estrela
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(E)
Comentários:
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Exercício 6:
Qual é a topologia lógica que tem como característica mais latente a possibilidade de transmissão, por parte de um dispositivo final, a qualquer momento com um mecanismo de contenção do meio físico, de modo a não haver uma colisão?
A)
Anel
B)
Hub/Spoke
C)
Malha
D)
Meio físico compartilhado
E)
Ponto-a-ponto
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D)
Comentários:
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Exercício 7:
Qual é a topologia lógica que utiliza o método de passagem de token?
A)
Anel
B)
Hub/Spoke
C)
Malha
D)
Meio físico compartilhado
E)
Ponto-a-ponto
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A)
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Exercício 8:
Quais são os três requisitos da segurança em uma arquitetura de redes?
A)
Confiabilidade, conformidade e disponibilidade
B)
Confidencialidade, integridade e disponibilidade
C)
Confidencialidade, integridade e eficiência
D)
Efetividade, integridade e confiabilidade
E)
Efetividade, Eficiência e conformidade
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B)
Comentários:
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MÓDULO 3
TRANSMISSÃO DA INFORMAÇÃO
3.1 Conceitos básicos de transmissão da informação
No processo de comunicação, os sinais transmitidos podem ser digitais ou analógicos. Os sinais analógicos assumem infinitos valores em um espaço de tempo. Os sinais digitais assumem valores definidos em um espaço de tempo.
Mesmos sabendo que o “mundo” é analógico (som, imagem, voz), as comunicações digitais são mais seguras que as analógicas. Os sinais digitais são facilmente armazenados em modernas memórias e os analógicos não, além da eficiência na transmissão digital ser maior do que na analógica. A Figura 3.1 mostra os sinais analógico e digital.
 
Figura 3.1 – Sinais Analógico (a) e Digital (b).
Fonte: Adaptado de Soares Neto (2010)
As comunicações entre o transmissor e o receptor podem acontecer de três formas:
• Simplex – comunicação é unidirecional, ou seja, obedece apenas a uma direção.
• Half-duplex – comunicação bidirecional, o meio de comunicação sendo o mesmo, não é possível transmitir e receber ao mesmo tempo.
• Full-duplex – comunicação bidirecional transmitindo e recebendo os dados simultaneamente.
A transmissão de um sinal analógico por ondas eletromagnéticas ou elétricas constantes usadas no ar ou em cabos na transmissão de uma informação cuja variação é contínua em relação a um tempo. Pode variar conforme a amplitude, fase e frequência do sinal analógico. Apresenta limitações pela largura da banda ou velocidade da comunicação por estar sujeito a interferências no sinal.
A transmissão analógica foi inicialmente utilizada em sistemas de telefonia na faixa de frequência de 4kHz. Estes sistemas de telefonia analógicos são extremamente limitados para a comunicação de dados. O baixo custo é a principal vantagem de um sistema de telefonia analógico.
A transmissão digital ocorre por meio de uma sequência de pulsos com amplitude fixa geralmente representada pelos números 0 ou 1. A maior parte das tecnologias de longa distância trabalha diretamente com transmissão digital. Esta transmissão utiliza modens digitais efetuando uma técnica conhecida como modulação.Também é possível classificar a transmissão como síncrona e assíncrona.
A transmissão síncrona é a transmissão de informações de uma única vez em blocos determinado pelo sinal de clock de sincronismo. Isso significa dizer que essas informações não podem ser transmitidas a qualquer momento para emissor só no tempo certo determinado pelo relógio (clock) interno do receptor.
A transmissão assíncrona é aquela onde não há um controle por nenhum mecanismo de sincronização pelo receptor. As informações são enviadas em sequência de um byte (conjunto de 8 bits) que contêm uma indicação de início e fim de cada agrupamento.
Os principais processos de comunicação são: modulação, multiplexação e codificação.
A modulação é o processo pelo qual uma onda portadora é alterada segundo as características de um sinal que precisa ser transmitido a um destino. Na modulação o sinal elétrico da informação modifica pelo menos um parâmetro da onda portadora: amplitude, frequência ou fase. A onda portadora modulada viaja no canal de comunicação transportando os sinais da informação.
A modulação pode ser classificada em:
• Modulação Analógica – ocorre quando os sinais analógicos da informação atuam sobre uma onda portadora também analógica.
• Modulação Digital – ocorre quando uma portadora de pulsos interage com os sinais analógicos da informação
A multiplexação é o processo utilizado quando se deseja transmitir em um único meio, sinais oriundos de diferentes fontes. É uma técnica que otimiza a infraestrutura de uma rede permitindo que um único canal de comunicação seja compartilhado por vários outros simultaneamente.
A multiplexação pode se dividir em:
• FDM (Frequency Division Multiplexing): é a divisão da frequência total de transmissão por canal em vários subcanais em várias frequências. Essa técnica é utilizada em sistemas de portadora analógica.
• TDM (Time Division Multiplexing): é a técnica mais adequada para a transmissão de sinais digitais dividindo em canais e subdivididos em espaços de tempo chamados de Frames ou quadros. Os frames são subdivididos em slots que possuem um tamanho variável.
A codificação é um sistema utilizado por sistemas de sinais digitais no processo de conversão de sinais. A modulação é intensamente utilizada por sistemas de transmissão analógicos e a codificação é extremamente utilizada em sistemas digitais.
3.2 Efeitos indesejáveis na transmissão da informação
Os sinais que são transmitidos em um sistema de comunicação estão sujeitos a diversos efeitos indesejáveis. Os principais são:
• Interferência – sinal de origem humana que invade o canal de comunicação atrapalhando e dificultando o processo de comunicação.
• Ruído – sinais aleatórios de origem natural que provoca efeitos indesejáveis nos canais de comunicação.
• Atenuação – perda de potência de um sinal ao se propagar por um canal de comunicação.
• Distorção – alteração da forma do sinal, devido a atenuação imposta às diferentes frequências.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
CARISSIMI, A. Redes de Computadores: Volume 20 da Série Livros Didáticos Informática UFRGS. Bookman, 2011.
FILIPPETTI, M. A. CCNA 5.0: guia completo de estudo. Florianópolis: Visual Books, 2014. 
FOROUZAN, B. A. Redes de Computadores: Uma Abordagem Top-Down. AMGH, 2013. 
FOROUZAN, B. A. Comunicação de dados e redes de computadores. 4.ed. Rio Grande do Sul: McGraw-Hill, 2010. 
HAYAMA, M. M. Montagem de redes locais: prático e didático. 11.ed. São Paulo: Érica, 2011. 
OLIFER, N.; OLIFER, V. Redes de computadores: princípios, tecnologias e protocolos para o projeto de redes. Rio de Janeiro: LTC, 2013.
MAIA, L. P. Arquitetura de redes de computadores. Rio de Janeiro: LTC, 2009. 
TANENBAUM, A. S. Redes de computadores. 5.ed. São Paulo: Pearson, 2011.
TORRES, G. Redes de Computadores. 2.ed. Rio de Janeiro: Nova Terra, 2016.
MEDEIROS, J. C. de O. Princípios de Telecomunicações: teoria e prática. São Paulo: Érica, 2012.
MORAES, A. F. de. Redes de computadores: fundamentos. 7.ed. São Paulo: Érica, 2010.
SOUZA, L. B. de. Redes de computadores: guia total. 1.ed. São Paulo: Érica, 2009.
SOARES NETO, V. Telecomunicações: Sistemas de Modulação. 2.Ed. São Paulo: Érica, 2010.
SOARES NETO, V. Sistemas de Comunicação: serviços, modulação e meios de transmissão.1. Ed. São Paulo: Érica, 2015.
SOARES NETO, V. Redes de Telecomunicações: Sistemas Avançados. 1.Ed. São Paulo: Érica, 2015.
 
Exercício 1:
Analise as afirmações abaixo sobre a relação entre as comunicações analógicas e as comunicações digitais.
I – As comunicações analógicas são mais seguras que as digitais.
II – Sinais digitais são facilmente armazenados em modernas memórias e os analógicos não.
III – A eficiência na transmissão digital é maior que na analógica.
As afirmações consideradas corretas são:
A)
Apenas I
B)
Apenas I e II
C)
Apenas III
D)
Apenas II e III
E)
Apenas II
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D)
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Exercício 2:
Qual é a comunicação caracterizada por ser bidirecional transmitindo e recebendo os dados simultaneamente?
A)
Simplex
B)
Half-duplex
C)
Full-duplex
D)
Simplificado
E)
Composta
O aluno respondeu e acertou. Alternativa©
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Exercício 3:
Qual é o processo de comunicação utilizado quando se deseja transmitir em um único meio, sinais oriundos de diferentes fontes?
A)
Multiplexação
B)
Modulação
C)
Codificação
D)
Transmissão
E)
Quantização
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A)
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Exercício 4:
Qual é o processo de comunicação pelo qual uma onda portadora é alterada segundo as características de um sinal que precisa ser transmitido a um destino?
A)
Multiplexação
B)
Modulação
C)
Codificação
D)
Transmissão
E)
Quantização
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B)
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Exercício 5:
Qual é o tipo de modulação que consistem na divisão da frequência total de transmissão por canal em vários subcanais em várias frequências?
A)
FDM
B)
PDM
C)
ADM
D)
DFM
E)
DPM
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A)
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Exercício 6:
Qual é o efeito indesejável caracterizado pela perda de potência de um sinal ao se propagar por um canal de comunicação?
A)
Ruído
B)
Interferência
C)
Atenuação
D)
Deflexão
E)
Retardo
O aluno respondeu e acertou. Alternativa©
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Exercício 7:
Qual é o sinal de origem humana que invade o canal de comunicação atrapalhando e dificultando o processo de comunicação?
A)
Ruído
B)
Interferência
C)
Atenuação
D)
Deflexão
E)
Retardo
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B)
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Exercício 8:
Qual é o tipo de transmissão caracterizada por não haver um controle por nenhum mecanismo de sincronização pelo receptor?
A)
Transmissão Contínua
B)
Transmissão Alternada
C)
Transmissão Síncrona
D)
Transmissão Assíncrona
E)
Transmissão sem relógio
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D)
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MÓDULO 4
MEIOS FÍSICOS DE TRANSMISSÃO E DISPOSITIVOS DE REDES
4.1 Introdução dos meios físicos de transmissão e dos dispositivos de redes
Uma rede é um conjunto de módulos processadores capazes de trocar informações e compartilhar recursos, interligados por um sistema de comunicação (meios físicos e protocolos). Uma rede de computadores baseia-se nos princípios de uma rede de informações que, por meio de hardware e software, torna-a mais dinâmica para atender as suas necessidades de comunicação.
As redes de computadores são compostas por: protocolos, meios físicos, mensagens e dispositivos.
Os protocolos são as regras que os dispositivosde rede usam para se comunicarem. Os principais tipos de protocolos são: Protocolos de Aplicação; Protocolos de Transporte; Protocolos de Redes; Protocolos de Enlace.
Os meios de comunicação são os meios de transporte que permitem a transmissão de dados. Também são conhecidos como canais de comunicação. Eles dividem-se em:
• Meios Confinados ou Guiados – quando o sinal está confinado em um cabo.
• Meios Não-confinados ou Não-guiados – quando o sinal se propaga pelo ar, por meio de ondas eletromagnéticas.
A mensagem é aquilo que se deseja transmitir entra a origem e o destino. A formação, codificação e formatação da mensagem obedece a regras, conhecidas como protocolos. Os dispositivos são os elementos responsáveis pela transmissão, recepção e encaminhamento de dados. 
4.2 Dispositivos de Redes
Os dispositivos são os elementos responsáveis pela transmissão, recepção e encaminhamento de dados. Para o funcionamento de uma rede são necessários dispositivos para que haja o transporte de dados e uma comunicação adequada entre os diversos equipamentos. Eles estão divididos em:
• Dispositivos Finais
• Dispositivos Intermediários
Os dispositivos finais de rede são aqueles que mais próximos das pessoas, chamados de dispositivos finais ou hosts. Esses dispositivos formam a interface entre os usuários e a rede de comunicação subjacente. Um dispositivo de host é a origem ou o destino de uma mensagem transmitida pela rede, como mostrado na animação. 
Bons exemplos de dispositivos finais são: Computadores, Impressoras de rede, Telefones VoIP, Terminal TelePresence, Câmeras de segurança e Dispositivos móveis.
Nas redes modernas os dispositivos finais podem atuar como um cliente, um servidor ou ambos. Praticamente o software instalado no computador determina a função que o computador reproduz. Os Servidores são hosts que têm um software instalado que os permite fornecer informações, como email ou páginas Web, a outros hosts na rede. Cada serviço exige um software de servidor separado. Por exemplo, um host exige que o software do servidor Web forneça serviços à rede.
De outra forma, os clientes são computadores host que têm um software instalado que os permite solicitar e exibir as informações obtidas do servidor. Um exemplo de software cliente é um navegador, como o Internet Explorer.
 
 
Os dispositivos intermediários são aqueles que se interconectam a dispositivos finais, fornecendo conectividade e funcionam em segundo plano para garantir que os dados fluam pela rede. Esses dispositivos conectam os hosts individuais à rede e podem conectar várias redes individuais para formar uma rede interconectada.
Os dispositivos intermediários podem ser classificar em:
• Acesso à rede (switches e pontos de acesso sem fio)
• Interconexão (roteadores)
• Segurança (firewalls)
A placa de rede é a responsável pela conexão do computador à rede. Qualquer computador que se interligue a uma rede necessita de uma placa de rede. Cada placa de rede possui um endereço específico, conhecido como Endereço MAC.
O HUB é um equipamento responsável por repetir, amplificar ou regener um sinal para toda a rede. O hub foi o primeiro equipamento utilizado para implementar redes de computadores locais com topologia em estrela.
O switch tem algumas características parecidas com o HUB. No entanto, encaminha as informações apenas a informação para o endereço de destino. Essa diferença é possível pela construção e armazenagem de uma tabela interna dos endereços MAC.
O roteador é o dispositivo que interconecta diferentes segmentos de redes que podem estar em um mesmo prédio ou a milhares quilômetros. Ele encaminha pacotes de dados entre as redes de computadores, decidindo o melhor caminho para o tráfego da informação roteando os seus pacotes, além de poder limitar o tamanho do domínio de broadcast.
4.3 Tipos de meios físicos de transmissão
Os meios físicos de rede, também conhecidos como canais de comunicação, são os meios de transporte que permitem a transmissão de dados.
Estes meios são peças fundamentais no processo de comunicações nas redes de computadores. Por isso que em sua determinação é necessário a adoção de critérios tais como: velocidades suportadas, imunidade a ruído, taxa de erros, disponibilidade, confiabilidade, atenuação e limitação geográfica.
Os meios físicos podem ser classificados em confinados e não-confinados. Os meios físicos confinados são os cabos coaxiais, de pares metálicos e os cabos ópticos. Os meios físicos não confinados são aqueles que utilizam comunicações sem fio, por exemplo: comunicação via satélite, enlaces de micro-ondas, bluetooth e radiodifusão de um modo geral.
Os projetos destes meios físicos são considerados como investimentos de longo prazo e para que ele seja adequado devem ser considerados os seguintes fatores: custo, escalabilidade, confiabilidade e gerenciamento.
A partir destes fatores e dos diferentes tipos de meio físico com suas diferentes características e benefícios, devem-se ser avaliados alguns critérios para a sua escolha. Dentre eles a distância que o meio físico consegue carregar um sinal com êxito, o ambiente no qual o meio físico deve ser instalado, a quantidade de dados e a velocidade na qual eles devem ser transmitidos e o custo de meio físico e instalação.
 
Ao trabalhar com meios físicos confinados em redes locais (LAN), é necessário seguir um conjunto de normas que visam estruturar melhor o projeto de meios físicos. As principais normas utilizadas são as editadas pelas organizações EIA e TIA. Quando estes padrões são seguidos, afirma-se que o cabeamento utilizado é estruturado. Os principais objetivos do cabeamento estruturado são:
• Implementar um padrão genérico para ser seguido por fornecedores diferentes dos cabos de telecomunicação;
• Estruturar um sistema de intra e interpredial com produtos de fornecedores distintos;
• Estabelecer critérios técnicos de desempenho para sistemas distintos de cabeamento.
Os meios físicos utilizados no cabeamento estruturado são os cabos de pares trançados e os cabos ópticos.
O cabeamento estruturado está dividido nos seguintes subsistemas:
• Cabeamento horizontal – interconexão entre a área de trabalho até a sala de telecomunicações. É composto por cabos, terminações mecânicas, patch cords e ponto de consolidação ou saída para múltiplos usuários.
• Cabeamento vertical – interconexão entre a sala de telecomunicação, sala de equipamentos e entrada de serviço. É composto por conexões cruzadas, terminações mecânicas e patch cords.
Ainda sobre o cabeamento utilizado como meio físico de comunicação em redes computadores, as seguintes regras precisam ser seguidas para uma passagem de cabos:
• Os cabos constituídos material metálicos precisam passar por caminhos diferentes dos cabos da rede elétrica.
• É desejável evitar a passagem por áreas muito movimentadas.
• O trabalho precisa ser executado por técnicos especializados.
• Os cabos de fibras ópticas não podem receber o mesmo tratamento que o cabo de cobre recebe.
4.4 Cabo Coaxial
O cabo coaxial foi o primeiro tipo de meio físico de rede utilizado em uma LAN. Este cabo é utilizado para comunicações de vídeo conhecido também como cabo BNC. 
O cabo coaxial é constituído por um fio de cobre condutor, revestido por uma camada com um material isolante coberto por uma blindagem de alumínio ou cobre para proteger o fio de interferências externas. Com essa composição, o cabo coaxial é mais indicado para longas distâncias, suportando velocidades de megabits por segundo sem a necessidade de regeneração do sinal.
Os principais tipos de cabos coaxiais dividem-se em cabos coaxiais finos e cabos coaxiais grossos.
O cabo coaxial fino foi utilizado no início das redes locais em topologia de barramento, mas com o desenvolvimento das topologias anel e estrela esse cabo passou a ser substituído pelos cabos UTP. Foi padronizado pela IEEE como 10 Base 2 e é, muitas vezes, descrito como RG-58, com uma impedância de 50 Ohms.
Utilizandoo cabo coaxial fino é possível chegar até o comprimento máximo de 185 metros, com 30 conexões e velocidade máxima de transmissão de 10 Mbps. Para conectar a um computador é necessária a utilização de um conector chamado de BNC “T”.
Comparado ao cabo coaxial grosso, o cabo coaxial fino é mais maleável, fácil de instalar e possui maior imunidade a ruídos eletromagnéticos de baixa frequência.
O cabo coaxial grosso é utilizado em redes de computadores industriais com distância superior a 200 metros ou havia interferência eletromagnética. Este possui uma impedância de 75 Ohms devido à dupla blindagem, esse cabo foi utilizado também na transmissão de voz e imagens analógicas e, em backbones devido ao alto custo das fibras ópticas.
As principais características do cabo coaxial grosso são: velocidade máxima de transmissão 10 Mbps; alcance máximo do cabo 500 metros; comporta no máximo 100 computadores no barramento com distância entre as estações de 2,5 metros ou múltiplos; aplicado em rede Ethernet ou Token Ring.
4.5 Cabo de Par Metálico
O cabo de par trançado é composto por 1, 2 ou 4 pares de fios enrolados de dois em dois formando uma camada isolante. Essa medida mantem as suas propriedades elétricas ao longo do fio e reduz o nível de interferência eletromagnética.
Estes cabos são encontrados em redes domésticas e corporativas interligando modems, computadores, roteadores, hubs e demais ativos de rede. 
Sua transmissão suporta sinais analógicos ou digitais e sua largura de banda é de 10/100/1000 Mbps que pode variar conforme o meio onde está inserido. Contudo, há cabos UTP que alcançam a velocidade de 10 Gbps sendo utilizados em backbones interligando roteadores em redes distintas.
Os cabos de pares trançados dividem-se em sem blindagem e com blindagem.
Os cabos de pares trançados sem blindagem são conhecidos como cabos UTP e são constituídos de quatro pares de fios enrolados revestidos com uma capa de plástico – PVC. É um dos cabos mais utilizados, principalmente o de categoria 5e, devido a facilidade de manuseio, baixo preço, transmissão de dados de até 100 Mbps a uma distância máxima de 100 metros. Como desvantagem esse cabo pode sofrer interferências eletromagnéticas externas quando instalado próximos a fios de rede elétrica e motores, por exemplo.
Os cabos de pares trançados com blindagem, como o próprio nome sugere, possuem uma blindagem além da cobertura de plástico em seus pares. Essa blindagem é uma capa metálica com imunidade a ruídos que é instalada em cada par. Contudo, o custo desse cabo é mais elevado sendo indicado para ambientes com interferência eletromagnética.
Os cabos de pares trançados se dividem nas seguintes categorias:
• Categoria 1: são os cabos telefônicos utilizados para o tráfego de voz, mas não dados.
• Categoria 2: certifica cabos UTP com transmissão de dados de até 4Mbps. Possui 4 pares de fios.
• Categoria 3: certifica cabos UTP com transmissão de dados de até 16 Mbps. Possui 4 pares de fios.
• Categoria 4: certifica cabos UTP com transmissão de dados de até 20 Mbps. Possui 4 pares de fios.
• Categoria 5: certifica cabos UTP com transmissão de dados de até 100 Mbps. Possui 4 pares de fios.
• Categoria 5e: certifica cabos UTP com transmissão de dados de até 1 Gbps. Possui 4 pares de fios. Visualmente não possui diferença.
• Categoria 6: certifica cabos UTP com transmissão de dados de até 10 Gbps. Possui 4 pares de fios.
• Categoria 7: ainda em criação, permitindo velocidade de até 40 Gbps. 
• Categoria 7ª: ainda em criação, permitindo velocidade de até 100 Gbps.
4.6 Cabo de fibra Optica
Neste tipo de meio, os dados são transportados na forma de sinais luminosos – fótons. É um meio seguro de transmitir os dados, pois, não transportam sinais elétricos minimizando problemas de segurança e de ruídos/interferência.
A transmissão em cabo de fibra óptica ocorre sob o princípio da reflexão da luz através de aparelhos que transformam sinais elétricos em pulsos de luz – fótons. Cada fóton representa um código binário, 1 ou 0.
É constituído de material dielétrico, em geral muito fino de sílica ou vidro, transparente flexível e de dimensões reduzidas, além de ter em sua construção mais três elementos:
• Núcleo central de vidro – ocorre a transmissão da luz que possui alto índice de refração.
• Casca – material vidro que serve de camada para envolver o núcleo com índice de refração inferior.
• Revestimento – cobertura de plástico fino para proteger o revestimento interno
As principais vantagens das fibras óticas são:
• Imune a interferências eletromagnéticas: essa característica permite a instalação em ambientes com ruídos e próximos a cabos elétricos.
• Alcance a grandes distâncias: devido a baixa atenuação e a baixa taxa de erro permite alcançar distância de 100Km.
• Alta velocidade: operam na casa dos Terabytes.
Existem dois tipos de fibra sendo a principal diferença o diâmetro do núcleo alterando a forma como as informações são transmitidas. São elas: fibras multimodo e fibras monomodo.
4.7 Redes sem fio
As redes sem são um meio de se comunicação de dados extremamente flexível, que pode ser utilizado com uma extensão, ou uma alternativa as redes locais cabeadas. São largamente utilizadas no mercado, principalmente as normas para LAN sem fio que foram desenvolvidas pelo IEEE e pertencem ao grupo 802.11.
Para que uma rede sem fio funcione são necessários três componentes:
Adaptador de rede sem fio compatível
• Pontos de acesso (access point)
• Faixa de frequência de trabalho
Os principais benefícios das redes sem fio são: mobilidade; rápida e simples instalação; escalabilidade; redução de custos na instalação; solução completa para qualquer tipo de rede.
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CARISSIMI, A. Redes de Computadores: Volume 20 da Série Livros Didáticos Informática UFRGS. Bookman, 2011.
FILIPPETTI, M. A. CCNA 5.0: guia completo de estudo. Florianópolis: Visual Books, 2014. 
FOROUZAN, B. A. Redes de Computadores: Uma Abordagem Top-Down. AMGH, 2013. 
FOROUZAN, B. A. Comunicação de dados e redes de computadores. 4.ed. Rio Grande do Sul: McGraw-Hill, 2010. 
HAYAMA, M. M. Montagem de redes locais: prático e didático. 11.ed. São Paulo: Érica, 2011. 
OLIFER, N.; OLIFER, V. Redes de computadores: princípios, tecnologias e protocolos para o projeto de redes. Rio de Janeiro: LTC, 2013.
MAIA, L. P. Arquitetura de redes de computadores. Rio de Janeiro: LTC, 2009. 
TANENBAUM, A. S. Redes de computadores. 5.ed. São Paulo: Pearson, 2011.
TORRES, G. Redes de Computadores. 2.ed. Rio de Janeiro: Nova Terra, 2016.
MEDEIROS, J. C. de O. Princípios de Telecomunicações: teoria e prática. São Paulo: Érica, 2012.
MORAES, A. F. de. Redes de computadores: fundamentos. 7.ed. São Paulo: Érica, 2010.
SOUZA, L. B. de. Redes de computadores: guia total. 1.ed. São Paulo: Érica, 2009.
SOARES NETO, V. Telecomunicações: Sistemas de Modulação. 2.Ed. São Paulo: Érica, 2010.
SOARES NETO, V. Sistemas de Comunicação: serviços, modulação e meios de transmissão.1. Ed. São Paulo: Érica, 2015.
SOARES NETO, V. Redes de Telecomunicações: Sistemas Avançados. 1.Ed. São Paulo: Érica, 2015.
 
Exercício 1:
Qual dos itens abaixo não se trata de um meio confinado?
A)
Cabo coaxial
B)
Cabo de fibra optica
C)
Cabo de telefonia
D)
Cabo de pares metálico
E)
Ar
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(E)
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Exercício 2:
Qual dos itens abaixo não se trata de um dispositivo intermediário?
A)
HUB
B)
Switch
C)
Roteadores
D)
Pontos de acesso
E)
Computadores
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(E)
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Exercício 3:
Qual dos dispositivos abaixo é responsável pela determinação do melhor caminho?
A)
HUB
B)
Switch
C)
Roteadores
D)
Pontos de acesso
E)
Computadores
O aluno respondeu e acertou. Alternativa©
Comentários:
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Exercício4:
Qual dos dispositivos é responsável por construir e armazenar uma tabela interna dos endereços MAC Address?
A)
HUB
B)
Switch
C)
Roteador
D)
Ponto de Acesso
E)
Computadores
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B)
Comentários:
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Exercício 5:
Qual é o tipo de cabeamento de LAN que em sua construção e projeto considera as normas EIA e TIA?
A)
Cabeamento metálico
B)
Cabeamento coaxial
C)
Cabeamento estruturado
D)
Cabeamento não-estruturado
E)
Cabeamento não-balanceado
O aluno respondeu e acertou. Alternativa©
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Exercício 6:
Qual é o tipo de cabeamento que alcança uma distância de 500 metros com transmissão de sinais por meio da corrente elétrica?
A)
Cabo coaxial fino
B)
Cabo coaxial grosso
C)
Cabo de par trançado
D)
Cabo óptico
E)
Cabo de categoria 5e
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B)
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Exercício 7:
Qual dos itens abaixo não é um benefício das redes wireless?
A)
Mobilidade
B)
Baixa escalabilidade
C)
Custos reduzidos de instalação
D)
Solução completa para qualquer tipo de rede
E)
Rápida e simples instalação
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B)
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Exercício 8:
Qual é a categoria de cabos que alcança uma transmissão de até 10Gbps?
A)
Categoria 2
B)
Categoria 4
C)
Categoria 6
D)
Categoria 8
E)
Categoria 10
O aluno respondeu e acertou. Alternativa©
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MÓDULO 5
MODELO OSI
5.1 Padronizações em Rede
Os padrões podem ser classificados em padrões de facto e padrões de jure. Os padrões de facto são aqueles que não foram reconhecidos por uma organização ou comitê ao serem lançados por uma pessoa ou comunidade. Os padrões de jure são protocolos reconhecidos legalmente ou por organizações.
Um produto sem padronização recebe o nome de facto e, ao ser padronizado por uma organização altera seu status para de jure. Os padrões de jure tem as suas especificações submetidas a um corpo avaliador no formato RFC (Request For Change) até a sua versão final aprovada.
Os principais órgãos padronizadores são:
•    IEEE (Institute of Electrical and Eletronics Engineers)
•    ANSI (American Nacional Standars Organization)
•    ISO (Internacional Organization for Standardization)
•    ITU- T (Internacional Telecomunication Union)
•    IEC (Internacional Eletrotechnical Commission)
•    EIA (Eletronic Industries Alliance)
O IEEE é a maior organização do mundo sem fins lucrativos constituídos por engenheiros elétricos e eletrônicos que promove a criação, desenvolvimento, integração, compartilhamento e conhecimento aplicado a ciência e tecnologias da eletricidade e da informação. Para cada padrão IEEE existe um grupo de trabalho que desenvolve e aprimora os padrões e inovações.
Outra organização é a ANSI que foi criada em 1918, a ANSI é um órgão sem fins lucrativos de padronização americanos com 1000 membros associados entre empresas, organizações, agências do governo e instituições internacionais. A padronização da rede FDDI feito pela ANSI pode ser considerada com uma das maiores contribuições para a indústria de redes. Atua nas especificações de padrões eletrônicos em parceria com a IEC (Internacional Electrotecnical Commission) e representa os Estados Unidos da América junto à organização ISO.
A ISO é uma das maiores organizações internacionais de padronização atuando em diversas áreas de desenvolvimento tecnológico. É constituída por diversas organizações de diferentes países. Na área de comunicação e redes de computadores, sua maior contribuição foi à padronização do Modelo de Referência OSI (Open System Interconnection) no ano de 1984.
5.2 Histórico e Origem do Modelo OSI
Este modelo de redes foi desenvolvido entre o final da década de 1970 e o ano de 1984, a fim de interconectar sistemas abertos e segmentar a “problemática” das redes de computadores em camadas.
O OSI foi criado pela ISO (Internacional Organization for Standardization) que é uma das maiores organizações internacionais de padronização, atuando em diversas áreas de desenvolvimento tecnológico. A ISO é constituída por diversas organizações de diferentes países.
Os principais benefícios trazidos pelo modelo OSI são:
•    Auxilia na elaboração do protocolo
•    Estimula a competição
•    Impede que mudanças em uma camada afetem outras
•    Prover uma linguagem comum
5.3 Camadas do Modelo OSI
As camadas do modelo OSI são:
•    Camada 7 (Aplicação): comunicação do usuário por meio de aplicativos.
•    Camada 6 (Apresentação): formatação dos dados.
•    Camada 5 (Sessão): gerenciamento de sessões.
•    Camada 4 (Transporte): transporte das informações.
•    Camada 3 (Rede): endereçamento lógico e roteamento.
•    Camada 2 (Enlace): endereçamento físico e comutação.
•    Camada 1 (Física): padrões físicos.
Estas camadas definem o modo pela qual as informações “descem” até os dispositivos de hardware e “sobem” até os aplicativos. Cada camada é independente da outra em suas funções e responsabilidades. As camadas permitem que o OSI seja um modelo modular, facilitando o projeto e o desenvolvimento das redes.
As camadas de aplicação, apresentação e sessão são consideradas as camadas superiores do modelo OSI, pelo fato de serem as mais próximas do usuário e por terem o dado como PDU.
A camada de aplicação fornece a interface entre as aplicações que utilizamos para a comunicação e a rede subjacente pela qual nossas mensagens são transmitidas. Esta é a camada de acesso do usuário final à rede, consistindo em um conjunto de aplicativos e serviços que provê a interação usuário-máquina.
A camada de apresentação é aquela que responde as solicitações da camada de aplicação e encaminha solicitações de serviço para a camada de sessão. Esta é a responsável pela sintaxe e semântica dos dados transmitidos, bem como pela conversão e formatação dos dados.
A camada de sessão é responsável pelo estabelecimento, gerenciamento e finalização de sessões entre a entidade transmissora e a receptora.
A camada de transporte habilita a comunicação de múltiplas aplicações na rede ao mesmo tempo em um único dispositivo. Ela também assegura que, se necessário, todos os dados sejam recebidos confiavelmente e em ordem pela aplicação correta, empregando mecanismos de tratamento de erros.
A camada de Rede é responsável pelo endereçamento lógico dos dispositivos de rede e pelo roteamento dos pacotes.
A camada de enlace é responsável por gerenciar o circuito de transmissão implementado na camada física. Ela também é responsável por realizar detecção e correção de erros.
A camada física codifica os dígitos binários que representam quadros da camada de Enlace de Dados em sinais e transmitir e receber esses sinais através do meio físico - fios de cobre, fibra óptica e sem fio -, que conecta os dispositivos de rede. Ela é também responsável por criar o sinal elétrico, óptico ou micro-ondas que representa os bits em cada quadro.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CARISSIMI, A. Redes de Computadores: Volume 20 da Série Livros Didáticos Informática UFRGS. Bookman, 2011.
FILIPPETTI, M. A. CCNA 5.0: guia completo de estudo. Florianópolis: Visual Books, 2014. 
FOROUZAN, B. A. Redes de Computadores: Uma Abordagem Top-Down. AMGH, 2013. 
FOROUZAN, B. A. Comunicação de dados e redes de computadores. 4.ed. Rio Grande do Sul: McGraw-Hill, 2010. 
HAYAMA, M. M. Montagem de redes locais: prático e didático. 11.ed. São Paulo: Érica, 2011. 
OLIFER, N.; OLIFER, V. Redes de computadores: princípios, tecnologias e protocolos para o projeto de redes. Rio de Janeiro: LTC, 2013.
MAIA, L. P. Arquitetura de redes de computadores. Rio de Janeiro: LTC, 2009.   
TANENBAUM, A. S. Redes de computadores. 5.ed. São Paulo: Pearson, 2011.
TORRES, G. Redes de Computadores. 2.ed. Rio de Janeiro: Nova Terra, 2016.
MEDEIROS, J. C. deO. Princípios de Telecomunicações: teoria e prática. São Paulo: Érica, 2012.
MORAES, A. F. de. Redes de computadores: fundamentos. 7.ed. São Paulo: Érica, 2010.
SOUZA, L. B. de. Redes de computadores: guia total. 1.ed. São Paulo: Érica, 2009.
SOARES NETO, V. Telecomunicações: Sistemas de Modulação. 2.Ed. São Paulo: Érica, 2010.
SOARES NETO, V. Sistemas de Comunicação: serviços, modulação e meios de transmissão.1. Ed. São Paulo: Érica, 2015.
SOARES NETO, V. Redes de Telecomunicações: Sistemas Avançados. 1.Ed. São Paulo: Érica, 2015.
 
Exercício 1:
Qual das organizações abaixo é sem fins lucrativos de padronização americanos com 1000 membros associados entre empresas, organizações, agências do governo e instituições internacionais?
A)
IEEE
B)
ISO
C)
EIA
D)
ONU
E)
ANSI
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(E)
Comentários:
Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários
Exercício 2:
Qual foi a organização responsável pela criação do modelo OSI?
A)
IEEE
B)
ISO
C)
EIA
D)
ONU
E)
ANSI
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B)
Comentários:
Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários
Exercício 3:
Qual é a camada do modelo OSI mais próxima do usuário?
A)
Aplicação
B)
Apresentação
C)
Sessão
D)
Transporte
E)
Rede
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A)
Comentários:
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Exercício 4:
Qual é a camada do modelo OSI responsável pelo Roteamento?
A)
Aplicação
B)
Apresentação
C)
Sessão
D)
Transporte
E)
Rede
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(E)
Comentários:
Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários
Exercício 5:
Qual é a camada do modelo OSI responsável pelo endereçamento físico?
A)
Física
B)
Enlace
C)
Aplicação
D)
Rede
E)
Transporte
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B)
Comentários:
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Exercício 6:
Qual é a camada do modelo OSI responsável pelo endereçamento lógico?
A)
Física
B)
Enlace
C)
Aplicação
D)
Rede
E)
Transporte
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D)
Comentários:
Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários
Exercício 7:
Qual é camada do modelo OSI responsável por habilitar a comunicação de múltiplas aplicações na rede ao mesmo tempo em um único dispositivo?
A)
Física
B)
Enlace
C)
Aplicação
D)
Rede
E)
Transporte
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(E)
Comentários:
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Exercício 8:
Qual dos itens a seguir não se trata de um benefício do modelo em camadas?
A)
Auxilia na elaboração do protocolo
B)
Estimula a competição
C)
Cria total dependência de tecnologias a fabricantes
D)
Impede que mudanças em uma camada afetem outras
E)
Prover uma linguagem comum
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C)
Comentários:
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MÓDULO 6
MODELO TCP/IP E PROTOCOLOS DE REDE
6.1 Modelo TCP/IP
O Modelo TCP/IP, também conhecido como Modelo DoD (Departamento de Defesa Norte Americano), foi criado para atender a necessidade de criação da Rede de Computadores da ARPA (Agência de Pesquisas e Projetos Avançados Do Departamento de Defesa).
É um modelo aberto e relativamente simples concebido como projeto em 1970, que traduz toda a problemática das redes em quatro camadas: camada de aplicação, camada de transporte, camada da internet e camada de acesso a rede.
A camada de aplicação do modelo TCP/IP também é conhecida como camada de processo. Ela lida com aplicativos e dispositivos de origem e destino, sendo a camada mais próxima do usuário.
A camada de transporte também é conhecida como camada de host-a-host. Ela gerencia o fluxo de informações entre dispositivos, gerenciando o tipo de transmissão (orientada ou não orientada a conexão).
A camada de internet também é conhecida como camada de rede. É nesta camada que é executada no processo de roteamento de pacotes. O mais popular protocolo das redes de computadores também integra esta camada, IP (Internet Protocol).
A camada de acesso à rede é responsável por gerenciar a transmissão da informação no meio físico. Ela reúne as funções das camadas de enlace e física do modelo OSI.
6.2 Protocolos de Camada de Aplicação
A camada de aplicação fornece a interface entre as aplicações que utilizamos para a comunicação e a rede subjacente pela qual nossas mensagens são transmitidas. Esta é a camada de acesso do usuário final à rede, consistindo em um conjunto de aplicativos e serviços que provê a interação usuário-máquina.
Na camada de aplicação especificamente operam uma série de protocolos, dentre eles:
•    Telnet – aplicação de acesso remoto desenvolvida em 1969. O seu nome é derivado das palavras Telephone Network. Em 1977 foi liberado para uso público tornando-se padrão mundial para acesso remoto.
•    FTP/TFTP – São protocolos de transferência de arquivos, criados em 1980. O FTP é mais confiável e mais devagar. O TFTP é um pouco menos confiável e mais rápido.
•    SMTP – é o protocolo padrão para envio de e-mails através da internet. Tem uma operação relativamente simples e foi criado nos anos de 1980.
•    POP3 – é um protocolo utilizado no acesso remoto a uma caixa de correio eletrônico.
•    HTTP – é um protocolo criado nos anos de 1990, com a finalidade de comunicar dados na internet.
•    DNS – criado em 1984, o serviço DNS baseia-se na arquitetura cliente-servidor e tem a função primordial de traduzir nomes para endereços lógicos de rede.
•    DHCP – criado em 1993, o serviço permite as configurações dinâmica de elementos conectados a uma rede.
6.3 Protocolos de Camada de Transporte
A camada de transporte habilita a comunicação de múltiplas aplicações na rede ao mesmo tempo em um único dispositivo. Ela também assegura que, se necessário, todos os dados sejam recebidos confiavelmente e em ordem pela aplicação correta, empregando mecanismos de tratamento de erros.
Nesta camada os dados são encapsulados nos segmentos, sendo este último a sua PDU.
Os propósitos da camada de transporte são:
•    Rastrear a comunicação individual entre as aplicações na origem e destino.
•    Segmentar dados e gerenciar cada segmento.
•    Reagrupar os segmentos em fluxos de dados de aplicação.
•    Identificar as diferentes aplicações.
Dentre estes propósitos, o principal é efetuar a segmentação/reagrupamento e a multiplexação. Os principais tipos de transporte são: orientado a conexão e não orientado a conexão. 
No transporte orientado conexão, afirma-se que a transmissão é confiável, porque a segmentação e reagrupamento ocorre de modo organizado, além de trabalhar com os mecanismos de janelamento, correção de erro, confirmações e controle de fluxo. Por este motivo ele é mais lento. O protocolo orientado a conexão desta camada é o TCP.
No transporte não orientado a conexão não há a confiabilidade do anterior, porque este efetua segmentação e reagrupamento, mas não de modo organizado. Não há mecanismos de janelamento, correção de erro, confirmações e controle de fluxo. Por este motivo é mais rápido. O protocolo não orientado a conexão desta camada é o UDP.
.
6.4 Protocolos de Camada de Rede
A camada de Rede é a camada 3 do modelo OSI, conhecida também por camada da internet no modelo TCP/IP. É responsável pelo endereçamento lógico dos dispositivos de rede e pelo roteamento dos pacotes.
O primeiro propósito desta camada é o endereçamento lógico, também conhecido como endereço IP, que é um número formado por 32 bits que identificam a rede e o host.
É nesta camada que também o roteamento, que é o processo de determinação do melhor caminho. Pode ser classificado em: estático (configurado manualmente pelo administrador de redes) e dinâmico (configurado por meio de um protocolo de roteamento).
O principal protocolo da camada de rede é o Internet Protocol (IP) é o responsável pelo encapsulamento dos segmentos camada de transporte. O IP possui baixo overhead (cabeçalho) e é sem conexão, utilizando o serviço de “Melhor Esforço”, além de opera independente do meio físico.
A versão4 mais utilizada nos dias de hoje. No entanto a versão 6 já está fortemente propagada pela Internet.
O IP é considerado um protocolo sem conexão porque não requer troca inicial de informações de controle para estabelecer uma conexão entre as extremidades antes do envio dos pacotes.
Ele também é considerado de melhor esforço não possui a capacidade de gerenciar e recuperar pacotes não entregues ou corrompidos, além de não ser confiável, deixando para as Camadas Superiores a gerência da Confiabilidade.
O pacote IP, PDU da camada de rede é composto pelo Segmento TCP acrescido do cabeçalho IP. Os principais campos do cabeçalho IP são os seguintes:
•    Comprimento do Cabeçalho
•    Prioridade
•    Tempo de Vida
•    Endereço IP de origem
•    Endereço IP de destino
•    Identificador do protocolo de transporte
•    Flags de fragmento
•    Identificador do pacote
Na versão 4 possui um endereço de 32 bits agrupados em grupos de 8 denominados octetos. Um endereço IP possui 4 octetos composto por duas porções: host e rede.
A versão 6 nasceu em meados de 1990, no entanto o padrão foi publicado em 1998. Surgiu devido ao esgotamento da quantidade de endereços IP disponíveis na versão 4.
A versão 6 aumentou o número de endereços IP válidos de 4 bilhões para mais de 134 trilhões. A quantidade de bits aumentou de 32 bits para 128 bits. O endereço IP na versão 6 é representado por números hexadecimais.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CARISSIMI, A. Redes de Computadores: Volume 20 da Série Livros Didáticos Informática UFRGS. Bookman, 2011.
FILIPPETTI, M. A. CCNA 5.0: guia completo de estudo. Florianópolis: Visual Books, 2014. 
FOROUZAN, B. A. Redes de Computadores: Uma Abordagem Top-Down. AMGH, 2013. 
FOROUZAN, B. A. Comunicação de dados e redes de computadores. 4.ed. Rio Grande do Sul: McGraw-Hill, 2010. 
HAYAMA, M. M. Montagem de redes locais: prático e didático. 11.ed. São Paulo: Érica, 2011. 
OLIFER, N.; OLIFER, V. Redes de computadores: princípios, tecnologias e protocolos para o projeto de redes. Rio de Janeiro: LTC, 2013.
MAIA, L. P. Arquitetura de redes de computadores. Rio de Janeiro: LTC, 2009.   
TANENBAUM, A. S. Redes de computadores. 5.ed. São Paulo: Pearson, 2011.
TORRES, G. Redes de Computadores. 2.ed. Rio de Janeiro: Nova Terra, 2016.
MEDEIROS, J. C. de O. Princípios de Telecomunicações: teoria e prática. São Paulo: Érica, 2012.
MORAES, A. F. de. Redes de computadores: fundamentos. 7.ed. São Paulo: Érica, 2010.
SOUZA, L. B. de. Redes de computadores: guia total. 1.ed. São Paulo: Érica, 2009.
SOARES NETO, V. Telecomunicações: Sistemas de Modulação. 2.Ed. São Paulo: Érica, 2010.
SOARES NETO, V. Sistemas de Comunicação: serviços, modulação e meios de transmissão.1. Ed. São Paulo: Érica, 2015.
SOARES NETO, V. Redes de Telecomunicações: Sistemas Avançados. 1.Ed. São Paulo: Érica, 2015.
 
Exercício 1:
Qual dos protocolos de aplicação é utilizado para aplicação de acesso remoto?
A)
Telnet
B)
FTP
C)
SMTP
D)
DNS
E)
DHCP
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A)
Comentários:
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Exercício 2:
Qual dos protocolos de transporte é orientado a conexão?
A)
UDP
B)
TCP
C)
FTP
D)
DNS
E)
DHCP
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B)
Comentários:
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Exercício 3:
Qual dos itens abaixo equivale a uma função do transporte não-orientado a conexão?
A)
Controle de fluxo
B)
Confirmações
C)
Janelamento
D)
Segmentação
E)
Agrupamento organizado
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D)
Comentários:
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Exercício 4:
Qual é a PDU da Camada de Transporte?
A)
Dados
B)
Segmento
C)
Quadro
D)
Bits
E)
Pacote
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B)
Comentários:
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Exercício 5:
Qual é o protocolo de aplicação utilizado na transferência de arquivos?
A)
SMTP
B)
POP3
C)
DNS
D)
FTP
E)
Telnet
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D)
Comentários:
Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários
Exercício 6:
Qual dos protocolos de transporte é não orientado a conexão?
A)
SMTP
B)
TCP
C)
UDP
D)
FTP
E)
TFTP
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C)
Comentários:
Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários
Exercício 7:
Qual é a camada do modelo TCP/IP que é mais próxima do usuário?
A)
Acesso à rede
B)
Internet
C)
Transporte
D)
Sessão
E)
Aplicação
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(E)
Comentários:
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Exercício 8:
Qual é a camada do modelo TCP/IP responsável pelo roteamento?
A)
Acesso à rede
B)
Internet
C)
Transporte
D)
Sessão
E)
Aplicação
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B)
Comentários:
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MÓDULO 7
ENDEREÇAMENTO IP E A CAMADA DE ENLACE
7.1 Endereçamento IP
O endereço IP na versão 4 é formado por 32 bits, divididos em porção de host e porção de rede. A figura 7.1 mostra a anatomia deste endereço.
 
 
Figura 7.1 – Anatomia do Endereço IP Versão 4
Fonte: Elaboração do Autor (2016)
Os endereços IP são divididos em classes, conforme pode ser visto no Quadro 7.1.
 
Quadro 7.1 – Classe de Endereço IP Versão 4
Fonte: Elaboração do Autor (2016)
A classe A de endereçamento IP propõe a seguinte divisão:
• Porção de Rede: 1 octeto = 8 bits
• Porção de Host: 3 octetos = 24 bits
A classe B de endereçamento IP propõe a seguinte divisão:
• Porção de Rede: 2 octetos = 16 bits
• Porção de Host: 2 octetos = 16 bits
A classe C de endereçamento IP propõe a seguinte divisão:
• Porção de Rede: 3 octetos = 24 bits
• Porção de Host: 1 octeto = 8 bits
O intervalo de endereços em cada classe pode ser visto no Quadro 7.2.
 
Quadro 7.2 – Intervalo de Classes dos Endereços IP.
Fonte: Elaboração do Autor (2016)
Para rede em que precisamos atribuir endereços IP, encontramos três tipos de endereços: Endereço de Rede; Endereço de Broadcast; Endereço Válido para Host. O Quadro 7.3 traz um exemplo.
 
Quadro 7.3 – Endereços de Rede, Broadcast e Host.
Fonte: Elaboração do Autor (2016)
Deste modo, encontramos os endereços válidos para atribuição aos hosts no Quadro 7.4.
 
Quadro 7.4 – Endereços Válidos
Fonte: Elaboração do Autor (2016)
Para uma melhor organização de endereços IP internamente, é comum o uso de endereços privados que não são válidos para tráfego de pacotes na internet. As faixas de endereços privados são as seguintes:
• Classe A: de 10.0.0.0 a 10.255.255.255 (10.0.0.0 /8)
• Classe B: de 172.16.0.0 a 172.31.255.255 (172.16.0.0 /12)
• Classe C: de 192.168.0.0 a 192.168.255.255 (192.168.0.0 /16)
 
7.2 Máscara de Rede e Sub-redes IP
O endereço IP na versão 4 é formado por 32 bits, divididos em porção de host e porção de rede. A figura 7.1 mostra a anatomia deste endereço.
A máscara de rede é uma ferramenta utilizada para a distinção entre bits de rede e bits de host. As máscaras de rede de cada classe são as seguintes:
• Classe A: 255.0.0.0 ou /8
• Classe B: 255.255.0.0 ou /16
• Classe C: 255.255.255.0 ou /24
Devido a uma tendência ao esgotamento da faixa de endereços IP, foi criado o processo de divisão em sub-redes. Este processo consiste em dividir redes em porções menores chamadas de sub-redes. Para isto precisamos “pedir emprestado” bits da porção de host para a porção de rede. Deste modo geraremos sub-redes a partir destes novos bits.
Abaixo encontramos um exemplo desta divisão em sub-redes:
7.3 Roteamento IP
Roteamento é o processo de determinação do melhor caminho a ser trilhado por um pacote em uma rede contendo roteadores interligados. Este processo ocorre a partir do uso de métricas de roteamento, sendo executado na camada de rede pelo roteador. Acontece a partir do conhecimento de endereços IP de origem e de destino.
O roteamento pode ser classificado em:
• Roteamento Estático – consiste na configuração manual de roteadores com informações sobre os caminhos que um pacote poderia trilhar.

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