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Sistema Articular

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SISTEMA 
ARTICULAR 
 
1.0 – Conceito; 
2.0 – Classificação das articulações: 
3.0 – Articulações fibrosas: 
3.1 – Sindesmoses; 
3.2 – Gonfose; 
3.3 – Suturas. 
4.0 – Articulações cartilagíneas; 
4.1 – Síncondrose; 
4.2 – Sínfese. 
5.0 – Articulação sinovial: 
5.1 – Superfície articular e seu revestimento; 
5.2 – Cápsula articular; 
5.3 – Discos e meniscos. 
6.0 – Movimentos ativos de uma articulação sinovial; 
6.1 – Movimento de deslizamento; 
6.2 – Movimentos angulares; 
6.3 – Rotação; 
6.4 – Circundação. 
7.0 – Classificação funcional das articulações sinoviais; 
8.0 – Classificação morfológica das articulações sinoviais; 
9.0 – Articulações sinoviais simples e composta; 
10.0 – Vasos e nervos das articulações sinoviais; 
11.0 – Considerações finais. 
 
 
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2 
1.0 – Conceito: 
 As articulações são regiões do esqueleto onde dois ou mais ossos se 
encontram e se articulam; 
 Essas junções são sustentadas por uma variedade de estruturas de tecidos 
moles e suas principais funções são facilitar o movimento ou transmitir forças 
entre os ossos, possibilitando que ocorra o movimento; 
 A maior ou menor possibilidade de movimento varia com o tipo de união entre 
os ossos. 
 
 
2.0 – Classificação das articulações: 
 O critério para a classificação é o da natureza do elemento que se interpõe às 
peças que se articulam: 
• Articulações fibrosas (Sinartroses ou imóveis); 
• Articulações cartilaginosas (Anfiartroses ou com movimentos 
limitados); 
• Articulações sinoviais (Diartroses ou de movimentos amplos). 
 
3.0 – Articulações fibrosas: 
 Articulações nas quais o elemento que se interpõe às peças é o tecido 
conjuntivo fibroso. 
 
3.1 – Sindesmose: 
 Possui uma grande quantidade de tecido conjuntivo que pode formar 
ligamento inter-ósseo ou membrana inter-óssea. 
Exemplo: Tíbiofibular e radioulnar, que se faz entre as extremidades distais 
dessas peças. 
 
1. Rádio e Ulna Direitos – Vista Anterior Figura 2. Tíbia e Fíbula da 
 Perna Direita - Vista Anterio 
3.2 – Gonfose: 
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3 
 É uma articulação específica entre os dentes e seus receptáculos (alvéolos 
dentários), sendo também conhecida como ligamento periodontal; 
 Anquilose dental é a perca do ligamento periodontal; 
 No tratamento odontológico vai acontecer a ruptura do ligamento periodontal, 
para que assim, os osteoblastos e osteoclastos vão remodelar os alvéolos 
dentários. 
 
Figura 3. Gonfose. 
 
3.2 – Suturas: 
 São encontradas principalmente no crânio e a maneira pela qual as bordas 
dos ossos articulados entram em contato é variável, reconhecendo-se: 
• Sutura plana: União retilínea ou aproximadamente retilínea; 
Exemplo: Entre os ossos nasais (internasal), intermaxilar e 
interpalatina. 
 
Figura 4. Vista anterior do crânio. Figura 5. Esquema de sutura plana. 
• Sutura escamosa: União em bisel; 
Exemplo: Entre o osso parietal e o temporal. 
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4 
 
Figura 6. Vista lateral do crânio. Figura 7. Esquema de união em bisel. 
 
• Sutura serrátil: União em linha “denteada”; 
Exemplo: Entre os ossos parietais. 
 
Figura 8. Vista Superior do crânio. Figura 9. Esquema de união em linha denteada. 
• Esquindilese: Entre uma superfície em forma de crista de um osso 
que se aloja em uma superfície em forma de uma fenda de outro osso. 
 
Figura 10. Esquema da esquindilese. 
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5 
 
Figura 11. Vista inferior do crânio. Exemplo de esquindilese. 
 
 No crânio do feto e recém-nascido, a quantidade de tecido conjuntivo fibroso 
interposto é muito maior. Isso permite, no momento do parto, uma redução do 
volume da cabeça fetal. Essa redução do volume facilita a expulsão do feto 
para o meio exterior; 
 A presença de maior quantidade desse tecido conjuntivo fibroso é 
denominada fontículo ou fontanelas, vulgarmente chamados “moleiras”; 
 Na idade avançada pode ocorrer ossificação do tecido interposto (sinostose) 
aos ossos do crânio, fazendo com que as suturas desapareçam do crânio 
pouco a pouco; 
 As fontanelas também tem função de desenvolver o encéfalo. 
 
Figura 12. À esquerda crânio de um recém-nascido e a direita um crânio mais desenvolvido. 
 
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4.0 – Articulações cartilagíneas: 
 Nesse grupo as articulações entre ossos ocorrem pela interposição de uma 
camada de cartilagem; 
 Estão relacionados ao crescimento dos ossos; 
 Apresentam movimentos discretos. 
 
4.1 – Síncondrose: 
 Os ossos que estão unidos por essa articulação têm seu material interposto 
por cartilagem hialina. 
Exemplo: Síncondrose esfeno-occipital. 
 
Figura 13. Vista inferior do crânio. Exemplo de sincondrose. 
 
4.2 – Sínfese: 
 Revestida por uma fina camada de cartilagem hialina e se articulam pela 
interposição de uma fibrocartilagem espessa. 
Exemplo: Sínfese púbica. 
 A articulação que se faz entre os corpos das vertébras podem ser 
consideradas como sínfese, uma vez que se interpõe entre eles um disco de 
fibrocartilagem, o disco intervertebral. 
 
Figura 14. À esquerda mostra a sínfese púbica e à direita a sínfese entre as vertebras. 
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5.0 – Articulação sinovial: 
 Para que haja o grau desejável de movimento, em muitas articulações, o 
elemento que se interpõe às peças que se articulam é o líquido sinovial; 
 Nas articulações sinoviais o principal meio de união é representado pela 
cápsula articular; 
 A cápsula articular, a cavidade articular e a sinóvia são características da 
articulação sinovial. 
 
5.1 - Superfície articular e seu revestimento: 
 Essas superfícies são aquelas que entram em contato numa articulação 
sinovial, sendo revestida por cartilagem; 
 Por causa desse revestimento as superfícies apresentam-se lisas, polidas e 
de cor esbranquiçada; 
 A cartilagem articular é avascular e não possui inervação, tornando sua 
regeneração muito lenta. 
 
5.2 – Cápsula articular: 
 Envolve a articulação sinovial e apresenta duas camadas: membrana fibrosa 
(externa) e membrana sinovial (interna); 
• A membrana fibrosa é a mais resistente e pode esta reforçada, em 
alguns pontos, por feixes, também fibrosos, que constituem os 
ligamentos capsulares, destinados a aumentar sua resistência. 
- Existem ligamentos independentes da cápsula denominados de 
extracapsulares, ou acessórios, e em algumas, como na do joelho, 
aparecem também ligamentos intra-articulares. 
- Ligamentos e cápsulas articulares têm por finalidade manter os ossos 
ligados, mas também delimitam movimentos em planos indesejáveis. 
• A membrana sinovial é abundantemente vascularizada e inervada, 
sendo encarregada da produção da sinóvia (líquido sinovial). É certo 
que o líquido possui ácido hialurônico, que lhe confere a viscosidade 
necessária à sua função lubrificadora. 
 
5.3 – Discos e meniscos: 
 São formações de fibrocartilagíneas, sendo estruturas destinadas a receber 
violentas pressões, agindo como amortecedores; 
 Meniscos, com sua característica forma de meia lua, são encontrados na 
articulação do joelho; 
 Exemplo de disco intra-articular encontramos nas articulações 
esternoclavicular e temporomandibular; 
 Com a intervenção cirúrgica e retirada do menisco do joelho forma-se um 
novo menisco, réplica do primeiro, porém não mais constituído de 
fibrocartilagem, mas sim de conjuntivo fibroso denso, menos resistente. 
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8 
6.0 – Movimentos de uma articulação sinovial: 
 A determinação do eixo de movimento é feita obedecendoà regra, segundo a 
qual, a direção do eixo de movimento é sempre perpendicular ao plano no 
qual se realiza o movimento em questão; 
 Assim, todo movimento é realizado em um plano determinado e o seu eixo de 
movimento é perpendicular àquele plano; 
Entre os movimentos ativos de uma articulação sinovial podem ser reconhecidos: 
 Movimentos de deslizamento: Ocorrem em articulações sinoviais em que as 
superfícies que entram em contato são planas ou ligeiramente curvas. 
Exemplo: Articulações intercuneiformes, no pé. 
 Movimentos angulares: Há diminuição ou aumento do ângulo existente 
entre o segmento que se desloca e aquele que permanece fixo. 
• Quando ocorre diminuição do ângulo diz-se que há flexão; 
• Quando ocorre o aumento do ângulo, realizou-se extensão; 
- Os movimentos angulares de flexão e extensão ocorrem em plano 
sagital, ântero-posterior e, seguindo a regra, o eixo desses 
movimentos é o eixo laterolateral. 
• Adução: O segmento desloca em direção ao plano mediano; 
• Abdução: O segmento desloca em direção oposta. 
- Adução e abdução desenvolvem-se em plano frontal e seu eixo de 
movimento é o eixo ântero-posterior. 
 Rotação: É o movimento em que o segmento gira em torno de um eixo 
longitudinal. Podendo se reconhecer rotação medial, quando a face anterior 
do membro gira em direção ao plano mediano do corpo, e uma rotação 
lateral, no movimento oposto. 
- A rotação em plano horizontal e o eixo de movimento, perpendicular a esse 
plano, é vertical. 
 Circundação: Em alguns segmentos o corpo, especialmente nos membros, o 
movimento combinatório que inclui a adução, a extensão, a abdução e a 
flexão resulta na circundação. A extremidade distal do segmento descreve um 
círculo e o corpo do segmento, um cone, cujo vertical é representado pela 
articulação que se movimenta. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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9 
7.0 – Classificação funcional das articulações sinoviais; 
 Quando uma articulação realiza movimentos apenas em torno de um eixo, 
diz-se que é monoaxial, será biaxial que os realiza em torno de dois eixos, e 
triaxial se eles forem realizados em torno de três eixos; 
 Dessa forma, as articulações só permitem a flexão e extensão, como a do 
cotovelo, são monoaxiais, aquelas que realizam extensão, flexão, adução e 
abdução, como a radiocarpal, são biaxiais; e são triaxiais quando realizam 
todos os movimentos, incluindo rotação, por exemplo, as articulações do 
ombro e do quadril. 
 
8.0 – Classificação morfológica das articulações sinoviais; 
 O critério de base para a classificação morfológica das junturas sinoviais é a 
forma das superfícies articulares. 
• Plana: Superfícies articulares são planas ou ligeiramente curvas, 
permitindo deslizamento de uma superfície sobre a outra. 
- Os movimentos não ocorrem em nenhum eixo. 
Exemplo: Entre os ossos do carpo e tarso, sacro-ilíaca. 
• Gínglimo: Também denominada de “dobradiça”, pois se refere aos 
movimentos de flexão e extensão que elas realizam. 
- São monoaxiais. 
Exemplo: Articulação do cotovelo e entre as falanges. 
• Trocóidea: Neste tipo as superfícies articulares são segmentos de 
cilindro. Permite a rotação e seu eixo de movimento, único, vertical. 
- São monoaxiais. 
Exemplo: Radioulnar proximal. 
• Elipsódia: Caracteriza-se pelas superfícies articulares côncavas e 
outra convexa. O contorno da articulação assemelha-se a uma elipse. 
- São biaxiais. 
Exemplo: Articulação radiocarpal e ATM. 
• Selar: Apresenta concavidade em um sentido e convexidade em outro 
sentido, que se encaixa em outra peça com sentido invertido. 
- São biaxiais. 
Exemplo: Carpometacarpal do polegar. 
• Esferóide: Apresentam segmentos de esfera que se encaixam em 
receptáculos ocos. 
- São triaxiais. 
Exemplo: Articulação do ombro (úmero e escápula) e quadril (fémur e 
osso do quadril). 
• Condilar: Sinoviais nas quais uma superfície articular é uma saliência 
em formato de condido que se articula em uma depressão em formato 
elipsódia. 
 
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9.0 – Articulações sinoviais simples e composta: 
 Quando apenas dois ossos entram em contato numa juntura sinovial diz-se 
que ela é simples (por exemplo, a articulação do ombro); 
 Quando três ou mais ossos participam da articulação ela é denominada 
composta (exemplo, a articulação do cotovelo envolve três ossos: úmero, ulna 
e rádio); 
 Denomina-se complexa a articulação sinovial cuja cavidade articular está 
parcial ou totalmente dividida por um menisco ou por disco. 
 
10.0 – Vasos e nervos das articulações sinoviais: 
 Particularmente rica em vascularização é a membrana sinovial, graças à rede 
capilar formada também pelas artérias articulares; 
 A membrana sinovial também é provida de um plexo linfático; 
 A difusão entre a sinóvia e os capilares da rede é facilmente estabelecida, o 
que pode ocasionar, por exemplo, uma infecção generalizada (septicemia) a 
partir de uma artrite (infecção da articulação); 
 Os nervos articulares contêm fibras sensitivas e autônomas. 
 
11.0 – Considerações finais: 
 A artroscospia é o método de escolha para diagnosticar as lesões das 
articulações, mais eficiente do que a simples radiografia; 
 As artrites têm sido tratadas, até recentemente, pela injeção de cortisona na 
cavidade articular. 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: 
DÂNGELO, José Geraldo; FATTINI, Carlo Américo. Anatomia Humana Sistêmica e 
Segmentar. 2ed. São Paulo: Atheneu, 2001. 
NETTER, Frank H.. Atlas de anatomia humana. 7ª ed. RIO DE JANEIRO: Elsevier, 
2019.

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