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TEMA 04-Tributos sobre patrimônio

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19/04/2022 08:51 Tributos sobre patrimônio
https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212ge/03387/index.html# 1/40
Tributos sobre patrimônio
Marcília Oliveira
Descrição
Principais espécies tributárias incidentes sobre o patrimônio previstas pelo Sistema Tributário Nacional.
Origem desses tributos, fundamentação legislativa e elementos, como: fato gerador, base de cálculos,
sujeitos ativos e passivos e alíquotas.
Propósito
Conhecer os principais tributos que incidem sobre o patrimônio, com ênfase nos impostos, é fundamental
para o trabalho do profissional da contabilidade.
Objetivos
Módulo 1
Conceitos e apurações dos tributos sobre o patrimônio
Identificar os conceitos e os procedimentos básicos relacionados aos principais tributos incidentes sobre
o patrimônio.
Módulo 2
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Procedimentos contábeis dos tributos sobre o
patrimônio
Descrever os procedimentos contábeis previstos na legislação tributária aplicáveis aos tributos
incidentes sobre o patrimônio.
O presente conteúdo objetiva explicar quais tributos – especificamente os impostos – que, conforme
previsto pelo Sistema Tributário Nacional, incidem sobre o patrimônio. No módulo 1, você será capaz
de identificar e contrastar as espécies tributárias sobre o patrimônio para, assim, utilizá-las na prática
contábil a partir dos procedimentos tratados no módulo 2.
A tributação sobre o patrimônio é realizada principalmente a partir do lançamento e recolhimento de
três importantes impostos: Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural, de competência da
União;Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores, a cargo dos estados e do Distrito
Federal;Imposto sobre Propriedade Predial e Territorial Urbana, de competência dos municípios e do
Distrito Federal.
A partir da exposição das espécies tributárias mencionadas, dirigiremos o estudo de tais tributos em
relação a seus aspectos normativos e históricos, abordando ainda a hipótese da incidência e do fato
gerador, assim como dos sujeitos da relação tributária (passivo e ativo, da base de cálculo, da
alíquota e das hipóteses de imunidade e isenção. Na sequência, apresentaremos os procedimentos
contábeis aplicáveis no processamento, no lançamento e no pagamento desses tributos.
Introdução
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https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212ge/03387/index.html# 3/40
1 - Conceitos e apurações dos tributos sobre
o patrimônio
Ao �nal deste módulo, você será capaz de identi�car os conceitos e os
procedimentos básicos relacionados aos principais tributos incidentes
sobre o patrimônio.
Tributo Federal: ITR - Imposto sobre a
Propriedade Territorial Rural (União)
Introdução e aspectos históricos
O ITR é um tributo de competência da União previsto no inciso VI do artigo 153 da Constituição Federal (CF).
Ele é disciplinado pela Lei nº 9.393, de 19 de dezembro de 1996, e regulado pelo Decreto Federal nº 4.382,
de 19 de setembro de 2002.
Ao contrário do IPTU, o ITR tem como prioridade a função extrafiscal, já que busca auxiliar o disciplinamento
da propriedade rural em atenção ao princípio da função social da propriedade e, com isso (dentro do
possível), mitigar os latifúndios improdutivos. Dessa maneira, o ITR:
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Arrecada normalmente de proprietários assíduos e produtivos.
Onera progressivamente aqueles que não conferem o devido proveito às suas terras rurais.
O ITR, portanto, é um imposto que, a depender das condições da propriedade rural, assume o caráter
progressivo (inciso I do §4º do artigo 153 da CF) com alíquotas crescentes em função da improdutividade.
A despeito de se tratar de um imposto de competência da União, compete ao município em que se situa a
sede da propriedade do imóvel rural, caso assim escolha, fiscalizar e cobrar o tributo desde que isso não
implique redução do imposto ou qualquer outra forma de renúncia fiscal. A norma que regulamenta tal
dispositivo é a Lei Federal nº 11.250, de 27 de dezembro de 2005.
Essa norma prevê que a União, por intermédio da Secretaria da Receita Federal, pode celebrar – para fins do
disposto no inciso III do §4º do artigo 153 da CF – convênios com o Distrito Federal e os municípios que
assim optarem a fim de delegar, sem prejuízo da competência supletiva da Secretaria da Receita Federal, as
atribuições de:

Fiscalização
Inclusive a de lançamento dos créditos tributários.
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
Cobrança do ITR
Que trata o inciso VI do artigo 153 da CF.
Uma vez instituído o convênio, o valor recolhido pertencerá ao município que o arrecadar. Essa previsão,
conforme se observa, reforça que o objetivo do tributo não é propriamente arrecadar receita tributária
(natureza fiscal), e sim promover e estimular políticas agrárias que estejam de acordo com as diretrizes da
Constituição – em especial, com a função social da propriedade.
Hipótese de incidência e fato gerador
Apurado anualmente (elemento temporal), o ITR pode ter como fato gerador:
A propriedade.
O domínio útil.
A posse de imóvel por natureza localizado fora da zona urbana do município (elemento espacial) em 1º de
janeiro de cada ano.
Atenção!
Pode haver tratamento diferenciado para as áreas rurais que se encontram na zona de expansão urbana. O
município, por meio da legislação própria, é capaz de considerar “urbanas” as áreas urbanizáveis ou de
expansão urbana, mesmo que elas estejam localizadas fora da zona urbana definida pela lei municipal e não
preencham os dois requisitos mínimos conforme o mandamento inserto no §1º do artigo 32 do Código
Tributário Nacional (CTN) - vide Súmula nº 626 do STJ. Com efeito, o tributo aplicável a essas áreas é o
IPTU.
Sujeito passivo da obrigação tributária
São sujeitos passivos do ITR (contribuinte) o:
Proprietário de imóvel rural (pleno, de domínio exclusivo ou na condição de coproprietário).
Titular do domínio útil (enfiteuta e usufrutuário).
Possuidor (ad usucapionem) a qualquer título: Refere-se à “posse” com possibilidade de aquisição do
domínio ou à propriedade por meio da usucapião (posse com animus dominii).
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Base de cálculo
De acordo com o artigo 30 do CTN, combinado com o 8º da Lei nº 9.393, de 1996, e o 32 do Decreto Federal
nº 4.382, de 2002, a base de cálculo é o valor fundiário do imóvel. Nos termos do artigo 32 desse decreto,
tal valor corresponde ao valor da terra nua (VTN).
O VTN é o valor de mercado do imóvel após a exclusão dos valores de mercado relativos a: construções,
instalações e benfeitorias; culturas permanentes e temporárias; pastagens cultivadas e melhoradas; e
florestas plantadas.
O VTN reflete o preço de mercado de terras apurado em 1º de janeiro do ano de ocorrência do fato gerador,
sendo considerado autoavaliação da terra nua a preço de mercado.
Construções, instalações e benfeitorias
Incluem-se no conceito de construções, instalações e benfeitorias, os prédios, depósitos, galpões, casas de
trabalhadores, estábulos, currais, mangueiras, aviários, pocilgas e outras instalações para abrigo ou
tratamento de animais, terreiros e similares para secagem de produtos agrícolas, eletricidade rural,
colocação de água subterrânea, abastecimento ou distribuição de águas, barragens, represas, tanques,
cercas e, ainda, as benfeitorias não relacionadas com a atividade rural.
Alíquota e exemplos de legislações estaduais
Prevista no artigo 34 do Decreto Federal nº 4.382, de 2002, a alíquota utilizada para cálculo do ITR é
estabelecida para cada imóvel rural com base em sua área total e no respectivo grau de utilização. Observe
a tabela a seguir:
ÁREA TOTAL DO
IMÓVEL(em
hectares)
GRAU DE UTILIZAÇÃO (em %)
Maior que 80
Maior que 65 até
80
Maior que 50 até
65
M
5
Até 50 0,03 0,20 0,40 0
Maior que 50 até
200
0,07 0,40 0,80 1
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ÁREA TOTAL DO
IMÓVEL (em
hectares)
GRAU DE UTILIZAÇÃO (em %)
Maior que 200 até
500
0,10 0,60 1,30 2
Maior que 500 até
1000
0,15 0,85 1,90 3
Maior que 1000 até
5000
0,30 1,60 3,40 6
Acima de 5000 0,45 3,00 6,40 1
Tabela: Alíquota para cálculo de ITR.
Extraído de: Brasil, 2002.
Imunidade
Nos termos da legislação tributária consolidada por intermédio do artigo 3º do Decreto Federal nº 4.382, de
2002, algumas propriedades são imunes ao ITR. São elas:
A pequena gleba rural
Desde que o seu proprietário a explore só ou com sua família, e não possua outro imóvel (vide
§ 4º do art. 153 da CR/88);
Os imóveis rurais da administração direta
Pertecentes à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios (vide alínea “a” do
inciso VI do art. 150 da CR/88).
ó d d ã d
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É importante observar a definição de pequena propriedade rural. Segundo especifica o parágrafo único do
artigo 2º da Lei nº 9.393, de 1996, ela é o imóvel com área igual ou inferior a:
Cem hectares (se localizado em município compreendido na Amazônia Ocidental ou no Pantanal mato-
grossense e sul-mato-grossense).
Cinquenta hectares (em município compreendido no Polígono das Secas ou na Amazônia Oriental).
Trinta hectares (em qualquer outro município).
Isenção
Quanto às hipóteses de isenção previstas pela União, o artigo 3º da Lei Federal nº 9.393, de 1996, prevê que
as seguintes propriedades são isentas do ITR:
Imóvel rural incluído em programa o�cial de reforma
agrária
Quando devidamente tipificado como assentamento explorado por associação ou cooperativa de produção,
com área dentro dos limites legais e que o assentado não possua outro imóvel.
Conjunto de imóveis rurais de um mesmo proprietário
Os imóveis rurais da administração indireta
Os imóveis rurais de autarquias e fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, desde
que vinculados às suas finalidades essenciais ou às delas decorrentes (vide alínea “a” do
inciso VI do art. 150 da CR/88 c/c § 2º).
Os imóveis rurais educacionais e assistenciais
Os imóveis rurais de instituições de educação e de assistência social, sem fins lucrativos,
relacionados às suas finalidades essenciais (vide alínea “a” do inciso VI do art. 150 da CR/88
c/c § 4º).
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Quando a área total não ultrapassa o limite de enquadramento em “pequena propriedade”, explorando só
com mão de obra familiar e cujo proprietário não possua imóvel urbano.
Tributo Estadual: IPVA - Imposto sobre a
Propriedade de Veículos Automotores
(estados e DF)
Introdução e aspectos históricos
O IPVA foi criado para substituir, na legislação brasileira, a Taxa Rodoviária Única (TRU), um tributo de
competência da União. Nos termos do Decreto-Lei nº 999, de 21 de outubro de 1969, a TRU seria devida
pelos proprietários de veículos automotores registrados e licenciados em todo o território nacional, sendo
cobrada previamente ao registro do veículo ou à renovação anual da licença para circular.
Por se tratar de uma taxa, o valor arrecadado, nesse caso, estava vinculado a gastos com o sistema de
transportes. Por se tratar de um imposto, o IPVA, porém, surge como uma fonte de receita não vinculada
cujos valores decorrentes podem ser utilizados pelos entes federados para o custeio de qualquer política
pública (e não apenas aquelas relacionadas ao transporte).
A TRU foi oficialmente extinta em 1º de janeiro de 1986 nos termos do artigo 5º da Emenda Constitucional
nº 27, de 1985. Essa emenda atribuiu aos estados a competência para cobrar o IPVA e fixou ainda que 50%
do valor arrecadado deve ser repassado ao município onde o veículo esteja licenciado.
Em seu artigo 155 (com atualização dada pela Emenda Constitucional nº 3, de 1993), a CF/1988 manteve
essa dinâmica, prevendo expressamente a seguinte divisão:
Impostos sobre a propriedade
Compete aos estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre a propriedade de veículos automotores.
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Arrecadação do imposto estadual
Pertence aos municípios 50% do produto da arrecadação do imposto do estado sobre a propriedade de
veículos automotores licenciados em seus territórios (artigo 158 da CF/1988).
O IPVA é um imposto de caráter prioritariamente arrecadatório, embora ele também possua função
extrafiscal. Um exemplo disso ocorre quando o estado isenta ou reduz as alíquotas para veículos elétricos
ou híbridos. Com essa redução, busca-se incentivar a utilização de tais veículos que, por possuírem menos
potencial poluente, contribuem para a preservação do meio ambiente e da qualidade de vida da população
em geral.
Hipótese de incidência e fato gerador
Conceitos
Devido anualmente, o IPVA tem como fato gerador a propriedade de veículo automotor. O primeiro elemento
jurídico/contábil a ser explicado aqui é a propriedade, definida como direito real por excelência. Trata-se do
direito mais amplo, envolvendo as prerrogativas de usar e dispor.
É preciso lembrar que, mesmo que consista em bem móvel, seu proprietário é identificado a partir do
registro do veículo automotor, ou seja, no Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo (CRLV). A
norma não prescreve que o possuidor do veículo seja o contribuinte, e sim quem, segundo as regras do
Código de Trânsito Brasileiro (CTB), tem a propriedade do veículo automotor.
O conceito de veículos automotores compreende as coisas movidas a motor de propulsão que, por esse
motivo, circulam por meios próprios e servem normalmente para o transporte viário de pessoas ou coisas,
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conforme o anexo I do CTB. Além disso, tal conceito não abrange, segundo o STF, as embarcações e as
aeronaves
Veículos automotores
São aqueles que não precisam de tração humana, como uma bicicleta, ou de um animal, como uma
charrete.
O IPVA, portanto, é um imposto real (incide sobre um direito real) que, para fins de cálculo do crédito,
considera isoladamente a riqueza correspondente à propriedade do veículo sem nenhuma subjetivação. Por
outro lado, conforme demonstraremos a seguir, as características próprias do proprietário precisam ser
consideradas para fins de imunidade, isenção ou desconto.
Elementos espaciais e temporais
O IPVA, atendendo às regras do CTB, é exigível no local onde o veículo está registrado e licenciado. Desse
modo, caso o proprietário tenha licenciado o veículo no município de Belo Horizonte/MG e, por razões
profissionais, venha a se mudar para Rio Branco/AC, onde o utiliza com frequência, ele terá de recolher o
tributo perante a Secretaria de Estado de Fazenda mineira, cujo valor será distribuído tanto aos cofres do
estado de Minas Gerais (50%) quanto aos do município de Belo Horizonte (50%).
Esse imposto é anual. Assim, com início em 1º de janeiro, atende à previsão legislativa estadual. Nesse
contexto, os veículos automotores novos têm-se na data que são adquiridos o fato gerador, já aqueles que
são importados no momento do desembaraço aduaneiro.
Sujeito passivo da obrigação tributária
O sujeito passivo da obrigação tributária decorrente do IPVA é o proprietário do veículo, ou seja, quem
possui um veículo automotor (propulsão própria) em seu nome (registrado e licenciado nos termos do
CRLV). Segundo o CTB, seu dono pode ser pessoa natural ou jurídica.
Base de cálculo
A base de cálculo do IPVA é a grandeza econômica sobrea qual se aplica a alíquota para calcular a quantia
a pagar. No caso, cabe ao estado responsável pela instituição, regulamentação e cobrança do tributo
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identificar qual é a base de cálculo.
O IPVA certamente submete-se às limitações constitucionais, ao poder de tributar previstas no artigo 150
do CTN e aplicáveis e aos tributos em geral.
Exemplo
A legalidade, a isonomia, a irretroatividade, as anterioridades, a vedação do confisco e as imunidades
genéricas a impostos.
No entanto, o §1º do artigo 150 da CF/1988 (com redação dada pela Emenda Constitucional nº 42, de 19 de
dezembro de 2003) excepciona o IPVA da necessidade de observar o princípio da anterioridade
nonagesimal no que diz respeito “à fixação da base de cálculo”. Desse modo, as tabelas utilizadas para a
definição do valor dos veículos poderão ser alteradas ao final de um ano para a aplicação do fato gerador
que se considerar ocorrido já no início do ano subsequente, ainda que os 90 dias não tenham decorrido.
A base de cálculo do IPVA, portanto, é o valor venal do veículo, considerado o valor de mercado divulgado
pelo Poder Executivo estadual por meio de tabela. São consideradas na sua elaboração a marca, modelo,
espécie e ano de fabricação.
Alíquota e exemplos de legislações estaduais
O §6º do artigo 155 determina que o IPVA terá alíquotas mínimas fixadas pelo Senado Federal. Contudo,
não há regras constitucionais no sentido da fixação de alíquotas máximas.
Comentário
Apesar dessa previsão constitucional (incluída pela Emenda Constitucional nº 42, de 2003) e da existência
de diversos projetos de resolução do Senado nesse particular, ainda não foi aprovada nenhuma norma em
tal sentido.
Dessa forma, as alíquotas são fixadas por cada estado. Atualmente, elas, em média, variam entre as
porcentagens:
2%
Acre, Espírito Santo e Mato Grosso.
4%
São Paulo e Rio de Janeiro.
As alíquotas ainda podem ser distintas em função das características dos veículos ou dos contribuintes
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(eventuais isenções serão tratadas a seguir).
Imunidade
A imunidade tributária é uma proteção constitucional conferida aos contribuintes. Sua função é impedir que
os entes federativos (União, estados, municípios e Distrito Federal) criem e cobrem tributos sobre
determinados bens e direitos.
Essa imunidade faz com que os contribuintes e os bens por ela alcançados não sejam tributados.
Entretanto, ela somente alcança a obrigação principal. As demais obrigações tributárias acessórias ainda
devem ser cumpridas, uma vez que a imunidade não dispensa os contribuintes da entrega de declarações.
Nos termos da legislação tributária, podem ser dispensadas de pagar o IPVA, usufruindo o benefício da
imunidade, determinadas:
Instituições governamentais, religiosas, de educação e assistência social.
Entidades sindicais e partidos políticos.
Entidades que possuam veículos utilizados com finalidades específicas previstas na legislação.
Por fim, a CF/1988 determina que todos os entes federados possuem imunidade tributária entre si (vide o
artigo 150, inciso VI, alínea “a”). 
Isenção
Quanto às isenções de IPVA, o regulamento varia de acordo com o estado. Entretanto, é comum, a título de
exemplo, a instituição dar isenção para condutores com deficiência e veículos com determinado tempo de
fabricação.
Exemplo
Dez anos no Amapá, 15 em Sergipe ou 30 em Santa Catarina.
Descontos
19/04/2022 08:51 Tributos sobre patrimônio
https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212ge/03387/index.html# 14/40
A despeito de se tratar de um imposto real que considera os aspectos objetivos em relação ao veículo, é
possível que o legislador institua políticas de desconto que considerem características subjetivas do
proprietário. O STF admite que o legislador conceda descontos para o “bom condutor”, isto é, o proprietário
de automóvel que não apresenta infrações de trânsito.
Nessa hipótese, no entanto, considera-se a finalidade extrafiscal do IPVA e da política tributária, que visa a
estimular a observância das leis de trânsito e a segurança de condutores e pedestres. Tal finalidade justifica,
dessa forma, a distinção de tratamento, não caracterizando uma violação à isonomia.
Tributo municipal: IPTU - Imposto sobre
Propriedade Predial e Territorial Urbana
(municípios)
Introdução e aspectos históricos
O IPTU possui, nos termos da legislação tributária, natureza fiscal e extrafiscal. Assim, esse imposto serve,
ao mesmo tempo, como importante modalidade de receita tributária não vinculada para os entes federados
(natureza fiscal) e relevante instrumento de estímulo e promoção da função social da propriedade (natureza
extrafiscal).
Saiba mais
É antiga no país a cobrança em virtude da seguinte hipótese de incidência: “ser proprietário de imóvel
urbano”. Ela, aliás, remete ao período colonial: em 1808, foi instituída, como importante forma de
arrecadação municipal, a chamada “décima urbana”. A décima urbana não recaia sobre qualquer imóvel
urbano, e sim sobre os considerados habitáveis. Após inúmeras mudanças anteriores, foi a Emenda
Constitucional nº 11, de 1965, a responsável por ajustar o nome do tributo (que já passara por diversas
alterações anteriores) para aquele utilizado atualmente pelo CTN: Imposto sobre Propriedade Predial e
Territorial Urbana.
Hipótese de incidência e fato gerador
19/04/2022 08:51 Tributos sobre patrimônio
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O imposto de competência dos municípios tem como fato gerador a propriedade, o domínio útil ou a posse
de bem imóvel localizado em zona urbana do município e se consubstancia – medicante ficção jurídica – no
primeiro dia do ano civil (1º de janeiro).
O fato gerador do IPTU, portanto, é norteado por dois elementos:
Espacial, ou seja, o território urbano do município.
Temporal, isto é, a cobrança anual (1º de janeiro de cada ano, mediante ficção jurídica).
Dessa explicação, surge a necessidade de se compreender outro importante elemento inerente ao tributo (e
que o distingue do ITR, de competência da União): a zona urbana. 
Segundo os §1º e 2º do artigo 32 do CTN (BRASIL, 1966), “entende-se como zona urbana a definida em lei
municipal”, bem como aquela em que haja a constatação de ao menos dois itens da seguinte lista de
melhoramentos construídos ou mantidos pelo poder público:
Abastecimento de água;
Sistema de esgotos sanitários;
Meio-fio ou calçamento com canalização de águas pluviais;
Rede de iluminação pública com ou sem posteamento para distribuição domiciliar;
Escola primária ou posto de saúde a uma distância máxima de três quilômetros do imóvel considerado.
O CTN prevê, além disso, que a lei municipal pode considerar urbanas as áreas urbanizáveis (ou de
expansão urbana) constantes de loteamentos aprovados pelos órgãos competentes que estejam
destinados à habitação, à indústria ou ao comércio, mesmo aqueles localizados fora das zonas definidas
nos termos do parágrafo anterior. 
Atenção!
Em 2018, o STJ, a partir da aprovação da Súmula nº 626, reconheceu o seguinte: “A incidência do IPTU sobre
imóvel situado em área considerada pela lei local como urbanizável ou de expansão urbana não está
19/04/2022 08:51 Tributos sobre patrimônio
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condicionada à existência dos melhoramentos elencados no artigo 32, parágrafo 1º, do CTN”.
Sujeito passivo da obrigação tributária
Os sujeitos passivos do IPTU são os titulares de qualquer direito inerente à propriedade de imóvel urbana.
Citemos, como exemplo, o proprietário, o titular de domínio útil e o possuidor com animus domini, isto é,
quem exerce a posse com a manifesta intenção de ser dono. Aos olhos do Fisco, os três serão
respectivamente contribuintes nos seguintescasos:
Pessoa natural ou jurídica
Conta como proprietária na escritura do imóvel.
Titular de domínio útil
Possui o direito de uso do imóvel, embora não seja proprietário.
Pessoas utilitárias do bem
Como se dona fosse, desconhece o real proprietário e está desguarnecida de um justo título.
E o locatário? Em 2018, o STJ aprovou a Súmula nº 614, segundo a qual “o locatário não possui legitimidade
ativa para discutir a relação jurídico-tributária de IPTU e de taxas referentes ao imóvel alugado nem para
repetir indébito desses tributos”.
Apesar da situação fática de posse do imóvel, o locatário não é considerado contribuinte, já que ele possui
uma relação pessoal, e não de direito real, com o imóvel. Sabe-se, porém, que é comum os contratos
locatícios atribuírem tal responsabilidade ao locatário; em casos do tipo, são fixados uma obrigação
acessória e um novo ônus pecuniário no contrato de aluguel a fim de que surte efeitos apenas entre as
partes.
Atenção!
Para o Fisco, a obrigação continua sobre o locador, contra quem incidirá uma eventual execução fiscal em
caso de não pagamento, independentemente do que está previsto no contrato de aluguel.
Base de cálculo
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A base do cálculo do IPTU é, nos termos do artigo 33 do CTN, o valor venal do imóvel. Na determinação
dessa base, não se considera o valor dos bens móveis mantidos – em caráter permanente ou temporário –
no imóvel para efeitos de sua utilização, exploração, aformoseamento ou comodidade.
Quanto à base de cálculo, o STJ entende que, conforme aponta a Súmula nº 160, “é defeso ao município
atualizar o IPTU, mediante decreto, em percentual superior ao índice oficial de correção monetária”.
Alíquota
O IPTU é um imposto que, dada a sua natureza fiscal e extrafiscal, adota o modelo de alíquotas
progressivas, uma vez que a CF as admite tanto expressa quanto explicitamente nos incisos I e II do §1º do
artigo 156 e no inciso II do §4º do artigo 182.
No âmbito da natureza fiscal, a progressividade tem como objetivo ampliar a arrecadação considerando a
capacidade contributiva do contribuinte. Desse modo, a alíquota é ampliada de acordo com o valor venal do
imóvel (vide o §1º do artigo 145 da CF/1988).
Já a progressividade do tributo se ampara na natureza extrafiscal do IPTU, que autoriza o município a
ampliar a alíquota sobre propriedades abandonadas ou sem uso adequado para dar cumprimento à função
social da propriedade (vide o inciso XXIII do artigo 5º combinado com o III do artigo 170 e o §2º do 182).
Imunidade e isenção
A imunidade tributária, conforme delineamos nos tópicos anteriores, é a proteção constitucional conferida
aos contribuintes por meio da qual se impede que os entes federativos (União, estados, municípios e Distrito
Federal) criem e cobrem tributos sobre determinados bens e direitos. Nos termos da legislação tributária, os
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municípios competentes para instituir o IPTU, além da instituição obrigatória das imunidades de que trata a
Constituição (inciso III do artigo 150), podem criar os casos de isenções e as consequentes regras de
concessão.
Entre as variadas hipóteses de isenções tributárias no âmbito do IPTU, podemos citar:
Contribuintes aposentados
Com idade superior a 60 anos.
Empreendimentos
Seja comerciais ou industriais, desde que observados os critérios fixados.
Imóveis
Cujo valor venal ou área está classificado na lei como simples ou modesto.
Destinação de impostos
Vem que eu te explico!
Os vídeos a seguir abordam os assuntos mais relevantes do conteúdo que você acabou de estudar.
Módulo 1 - Vem que eu te explico!
ITR - Introdução e aspectos históricos


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Módulo 1 - Vem que eu te explico!
IPVA - Hipótese de incidência e fato gerador
Módulo 1 - Vem que eu te explico!
IPTU - Imposto sobre Propriedade Predial e Territorial Urbana
Falta pouco para atingir seus objetivos.
Vamos praticar alguns conceitos?
Questão 1
A tributação sobre a propriedade rural tem como espécie o ITR, que é de competência da União. Ela é
considerada fundamental para o desenvolvimento agrário e a promoção da função social da propriedade. A
respeito das características desse imposto, assinale a opção correta.
A
O ITR é um imposto progressivo: a alíquota incidente varia de acordo com características
próprias do imóvel (área total e respectivo grau de utilização), resultando em diferentes
ônus para o contribuinte.
B O contribuinte do imposto será sempre e apenas o real proprietário do imóvel rural; assim
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B O contribuinte do imposto será sempre e apenas o real proprietário do imóvel rural; assim,
quem for apenas o possuidor dele não será considerado contribuinte do imposto.
C
O ITR pode ser classificado como um imposto proporcional, ou seja, a alíquota é
constante, preservando-se sempre a mesma proporção entre a base de cálculo e o
resultado.
D
Embora seja competência da União instituir o ITR, o município poderá optar por fiscalizá-
lo, cobrá-lo e até mesmo reduzi-lo de forma discricionária, conforme a política agrária
local e independente da realização de qualquer convênio.
E
O ITR é um tributo de natureza preponderantemente fiscal, isto é, tem como principal
finalidade arrecadar receita tributária.
Parabéns! A alternativa A está correta.
Conforme a tabela prevista no artigo 34 do Decreto Federal nº 4.382, de 2002, que prevê uma
variação da alíquota de acordo com o valor do imóvel, a alíquota utilizada para o cálculo do ITR é
estabelecida para cada imóvel rural com base em sua área total e no respectivo grau de
utilização.
Questão 2
Certo município considera como urbanizáveis determinadas áreas que, mesmo localizadas em espaço rural,
encontram-se em loteamentos aprovados pelos órgãos competentes e estão destinados à habitação, à
indústria e ao comércio. O município resolve cobrar IPTU dos proprietários de imóveis citados nas referidas
áreas urbanizáveis sem que quaisquer melhoramentos tenham sido implantados nelas. Diante dessa
situação hipotética, é correto afirmar que a cobrança do IPTU nas mencionadas áreas é:
A
Ilegal, pois o Código Tributário Nacional condiciona a cobrança do IPTU à, no mínimo,
existência de meio-fio ou calçamento com canalização de águas pluviais.
B
Ilegal, já que o Código Tributário Nacional condiciona a cobrança do IPTU à, no mínimo,
existência de uma rede de iluminação pública com ou sem posteamento para distribuição
domiciliar.
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C
Legítima, porque a incidência do imposto sobre imóvel situado em área considerada pela
lei local como urbanizável ou de expansão urbana não está condicionada à existência dos
melhoramentos elencados no Código Tributário Nacional.
D
Inconstitucional, uma vez que, por se tratar de área rural, apenas a União, em qualquer
caso, poderia cobrar imposto – no caso, ITR.
E
Inconstitucional, porque, no caso, inexiste a contraprestação do município relativamente
aos contribuintes das referidas áreas, ainda que não específicas, constituindo, assim, uma
hipótese de imunidade tributária.
Parabéns! A alternativa C está correta.
O município pode, por intermédio de legislação própria, considerar “urbanas” as áreas
urbanizáveis ou de expansão urbana, mesmo que tais áreas estejam localizadas fora da zona
urbana definida pela lei municipal e não preencham os dois requisitos mínimos, conforme o
mandamento inserto no §1º do artigo 32 do CTN (vide Súmula nº 626 do STJ). Com efeito, o
tributo aplicável a essas áreas é o IPTU.
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2 - Procedimentos contábeis dos tributos
sobre o patrimônio
Ao �nal deste módulo, você será capaz de descrever os procedimentos
contábeis previstos na legislação tributária aplicáveis aos tributos
incidentes sobre o patrimônio.
Contabilização dos tributos sobre o
patrimônio
Tributos e a composição do preço de
aquisição
Quando adquirimos um veículo ou um imóvel, sabemos que vamos ter alguns gastos no momento da
aquisição de tais bens.
Um desses gastos é o chamado pagamento de tributos, como por exemplo o Imposto de transmissão (ITBI).
Mas será que o valor gasto na aquisição de tais bens compõe o preço deles? Como esses tributos devem
ser contabilizados?
Para facilitar seu entendimento, observe o exemplo a seguir:
Exemplo
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Uma empresa adquire um veículo no valor de R$300.000,00 no mês de julho do ano X1. Para tê-lo circulando
conforme determina a regulamentação, a empresa também precisa quitar o IPVA dele no valor de
R$6.000,00. O desembolso total dessa empresa é de R$306.000,00.
Como será o registro desse veículo no ativo da empresa? O valor do IPVA é somado ao de compra do bem?
Se o bem adquirido fosse um imóvel, o ITBI da transmissão do bem teria o mesmo reconhecimento?
Para responder a essas perguntas, é preciso observar as diretrizes do CPC 27 - Ativo imobilizado emitido
pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis.
Para o CPC 27, um item do ativo imobilizado deve ser mensurado pelo seu custo. Tal custo compreende:
Em síntese, observamos que os impostos não recuperáveis e as demais despesas geradas para colocar o
bem em condições normais de uso devem ser registrados como custo de aquisição, somando-se ao valor
do bem para compor o custo que será ativado.
Dentro desse grupo, destacamos o valor do ITBI pago pelo alienante na aquisição do imóvel alienado. O
valor dispendido com o ITBI compõe o custo de aquisição do imóvel, mesmo que o pagamento ocorra
Preço de compra
Acrescido de impostos de importação e daqueles não recuperáveis sobre a compra após a
dedução dos descontos comerciais e dos abatimentos.
Custos diretamente atribuíveis
Com a finalidade de colocar o ativo imobilizado no local e na condição necessários para ele
ser capaz de funcionar da forma pretendida pela administração.
Estimativa dos custos
O valor estimado inicial dos custos de desmontagem e remoção do item e de restauração do
local (sítio) no qual ele está localizado.
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posteriormente.
Exemplo
Na aquisição de um imóvel por R$5 milhões, há um ITBI de R$50 mil que deve compor o valor total do bem.
Algo diferente ocorre com os gastos com IPVA e IPTU. As diferenças de custo dos impostos são:
ITBI
O valor dispendido com o ITBI devem vir integrados ao custo de aquisição do imóvel, mesmo que o
pagamento ocorra posteriormente.
IPVA E IPTU
Ambos são necessários para a regularização situacional daquele bem durante exercício e não devem
ser acrescentados ao custo de bens aquisitivos.
Contabilização do IPVA
As empresas adquirem veículos por diversos motivos. Listaremos três deles a seguir:
Composição de frota para entregas;
Utilização de seus funcionários;
Exploração do seu uso como transportadora ou empresa de ônibus.
Independentemente do uso, a simples propriedade dos veículos é fato gerador do IPVA. Do ponto de vista
contábil, esse imposto é um gasto anual necessário para a utilização legal dos veículos.
Esse gasto pode ser lançado como um custo ou uma despesa operacional. Tal lançamento depende da
finalidade e da utilização do veículo. Tal gasto, portanto, pode ser lançado como:

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Custo de produção
O IPVA é reconhecido como custo de produção quando os veículos são utilizados na produção de bens ou
serviços. Exemplos: veículos de empresas transportadoras, locadoras de veículos e empresas transporte de
passageiros.
Despesa operacional
O IPVA é reconhecido como despesa operacional quando eles são empregados em áreas administrativas e
comerciais. Exemplos: veículos utilizados pela diretoria administrativa e outros funcionários, assim como
pelo setor de vendas.
O pagamento do IPVA é exigido no início do ano, mas o tributo é considerado um gasto antecipado e seu
dispêndio precisa ser distribuído uniformemente durante o exercício, evidenciando o seu custo mensal.
Desse modo, ao quitarmos o IPVA, pagamos o tributo de um exercício fiscal. Nesse caso, o lançamento
contábil tem de ser feito em uma conta do grupo do Ativo circulante, IPVA a apropriar.
Vamos supor que a Cia. Beta, uma indústria do ramo alimentício, possua 10 veículos utilizados para
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entregas de seus produtos. Em janeiro do ano X1, a Cia. Beta emite a guia de pagamento do IPVA de cada
um dos seus veículos, o que totaliza R$30.000,00 (R$3.000,00 de cada veículo).
Esse imposto será quitado em três quotas com vencimentos em janeiro, fevereiro e março do ano X1. Nesse
caso, a Cia. Beta terá de fazer os seguintes lançamentos contábeis:
Débito ativo circulante - IPVA a apropriar: R$30.000,00
Crédito passivo circulante - IPVA a pagar: R$30.000,00
Débito passivo circulante - IPVA a pagar: R$30.000,00
Crédito ativo circulante - caixa:
Janeiro: R$10.000,00 
Fevereiro: R$10.000,00
Março: R$10.000,00
Débito contas de resultado - IPVA: R$2.500,00
Crédito ativo circulante- IPVA a apropriar: R$2.500,00
Contabilização do IPTU
Para a contabilização do IPTU nas organizações, devemos observar primeiramente o tipo do negócio. Em
grande parte das organizações, esse imposto precisa ser registrado dentro do grupo de despesas
operacionais simplesmente como uma despesa tributária. Em empresas de atividades industriais, porém, o
Pelo reconhecimento do IPVA a pagar 
Pelo pagamento do IPVA 
Pela apropriação mensal do IPVA, como custo ou despesa operacional 
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IPTU referente às instalações de produção, por exemplo, tem de ser contabilizado como uma parte do custo
do produto.
Exemplo
Se uma indústria de calçados paga um valor total de R$1.000,00 mensais de IPTU referente ao galpão de
produção, esse valor é rateado pelo número de calçados produzidos e faz parte da composição do custo de
produção desses calçados.
Mesmo sendo um imposto com fato gerador no início do ano, o IPTU refere-se a todo o exercício; por isso,
compreende-se que a despesa com o tributo deve ser distribuída mensalmente. Quando for pago
antecipadamente, ele deverá ter o seu registro em Tributos a apropriar no ativo.
Para uma melhor compreensão, imaginemos que a Cia. Alfa, uma empresa de varejo, efetua o pagamento
do IPTU do ano X1 no mês de janeiro, em cota única, no valor de R$1.500,00. A opção de pagamento em
cota única proporciona um desconto de 5% no valor do tributo (R$75,00). O valor desembolsado pela Cia.
Alfa, então, é de R$1.425,00. Seu registro contábil precisa ser feito da seguinte forma:
Mês de janeiro
Débito de R$1425,00: IPTU a apropriar (ativo).
Crédito de R$1425,00: IPTU a pagar.
Débito de R$1425,00: IPTU a pagar. 
Crédito de R$1425,00: Caixa.
Registro mensal
Débito de R$118,78 (valor mensal do IPTU): Despesas administrativas –IPTU.
Crédito de R$118,78: IPTU a apropriar (ativo). 
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Divulgação dos tributos sobre o patrimônio
nas demonstrações contábeis
O objetivo das demonstrações contábeis é fornecerinformações úteis sobre a posição patrimonial e
financeira de uma entidade para auxiliar no processo de decisão dos usuários da contabilidade. Cada
demonstração contábil representa a estrutura da entidade enfatizando determinado tipo de informação.
O conjunto completo das demonstrações proporciona a visão geral necessária para o entendimento da
posição patrimonial e financeira da organização. Fundamentais na evidenciação dos tributos, as
demonstrações contábeis exercem as respectivas ações:
Apurar
São utilizadas para apurações de alguns tributos.
Evidenciar
São aplicadas para evidenciar o contexto fiscal em que as empresas operam.
Demonstrar
São usadas para demonstrar os impactos dos tributos nos resultados presentes e futuros das
empresas.
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Até 2008 não havia instruções especificas para a evidenciação de tributos no Brasil. Após a adoção das
normas internacionais de contabilidade no Brasil, já existem normas contábeis que disciplinam a
evidenciação contábil de tributos.
A maior parte dessa normatização está dedicada aos tributos sobre o lucro e àqueles sobre o consumo. As
demais informações sobre os tributos estão distribuídas pelas demonstrações contábeis.
Saiba mais
O tratamento contábil dos tributos sobre o lucro está estabelecido na NBC TG 32 – Tributos sobre o lucro.
De forma complementar, outros pronunciamentos da NBC regulam a evidenciação das informações
tributárias – nesses casos, não somente os tributos sobre o lucro, mas também as provisões de natureza
fiscal relacionadas a diversos tributos, as subvenções e as assistências governamentais. Eis alguns
exemplos:
NBC TG 25
Provisões, passivos contingentes e ativos contingentes.
NBC TG 07
Subvenção e assistências governamentais.
NBC TG 09
Demonstração do valor adicionado.
NBC TG 26
Apresentação das demonstrações contábeis.
Em seguida, destacaremos a divulgação de tributos sobre o patrimônio em algumas demonstrações
contábeis.
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Demonstrações contábeis e os tributos
Neste vídeo, você entenderá como são apresentados os gastos com tributos no conjunto das
demonstrações contábeis, e a importância dessa evidenciação.
Balanço patrimonial (BP)
O BP é um relatório que demonstra a situação financeira de uma empresa por meio da descrição de bens,
direitos e obrigações dela. Exatamente pelo fato de evidenciar esses itens, tal balanço destaca os tributos
sobre o patrimônio, os quais, na maioria das vezes, são obrigações das entidades.
Descreveremos adiante as contas que divulgam os tributos:

Passivo circulante: impostos, taxas e contribuições a recolher
São evidenciadas nele as obrigações das entidades quanto ao recolhimento dos tributos. Um
exemplo é a conta Impostos, taxas e contribuições a recolher. Nessa conta, existe o registro
de IPTU e IPVA a pagar.
Registro do IPTU: Conta com natureza credora e finalidade de registrar a obrigação da
entidade perante o município relativa ao Imposto Predial e Territorial Urbano de imóveis
próprios ou alugados.
Registro do IPVA: Conta com natureza credora e finalidade de registrar a obrigação da
entidade perante o governo estadual relativa ao IPVA.
Ativo circulante: valores a apropriar
D id à t í ti d t i t ib t t i d t f i t d
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Veja, a seguir, o exemplo de estrutura de balanço patrimonial.
Ativo Passivo
Circulante Circulante
Não circulante Não circulante
Realizável a longo prazo
Investimentos
Imobilizado
Intangível
Patrimônio líquido
Quadro: a estrutura do balanço patrimonial.
Elaborado por: Marcília Oliveira.
Demonstração do resultado (DRE)
A demonstração do resultado do exercício (DRE) é o relatório financeiro que evidencia o resultado
econômico da entidade. Essa demonstração apresenta as receitas e as despesas ordenadas de maneira
dedutível (vertical), isto é, das receitas subtraem-se as despesas até se alcançar o resultado da entidade,
que pode ser lucro ou prejuízo.
Os tributos são evidenciados em diversos itens da DRE, tendo destaque somente aqueles sobre o consumo
Devido à característica de tais tributos serem pagos antecipadamente e se referirem a todo
um exercício fiscal, é comum o registro de uma conta de Tributos a apropriar ser creditada
mensalmente até a finalização da apropriação.
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e o lucro. Já os tributos sobre o patrimônio são divulgados dentro dos itens de despesas e podem ser
evidenciados em:
Despesas operacionais;
Despesas administrativas;
Resultados financeiros;
Custo de produtos ou serviços vendidos (em determinadas situações).
Para entender melhor, veja o exemplo. 
Receita operacional bruta
Vendas de produtos
Prestação de serviços
(-) Deduções da receita bruta
Devoluções de vendas /abatimentos
Impostos e contribuições incidentes sobre vendas
= Receita operacional líquida
(-) Custos das vendas produtos e serviços
Custo dos produtos vendidos
Custo dos serviços prestados
= Resultado operacional bruto
(-) Despesas operacionais
Despesas com vendas
Despesas administrativas
(-) Despesas financeiras líquidas
Despesas financeiras
Estrutura da DRE 
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(-) Receitas financeiras
Outras receitas e despesas
= Resultado operacional antes do imposto de renda e da contribuição social e sobre o lucro
(-) Provisão para Imposto de Renda e Contribuição Social Sobre o Lucro
= Lucro líquido antes das participações
(-) Participações
(=) Resultado líquido do exercício
Demonstração de �uxo de caixa (DFC)
A DFC evidencia as saídas e as entradas de capital do caixa durante o período e o resultado desse fluxo de
movimentações. O relatório dessa demonstração é dividido em três áreas:
Atividades operacionais;
Atividades de investimento;
Atividades de financiamento.
Os tributos são destacados no grupo de atividades operacionais, incluindo aqueles sobre o patrimônio.
Essas atividades incluem a produção e a entrega de bens e serviços, relacionando-se normalmente com as
transações que aparecem na DRE.
No grupo dessas atividades, destaca-se a conta destinada aos registros de pagamentos aos governos
federal, estadual e municipal. Tais pagamentos são referentes a impostos, multas, alfândega e outros
tributos e taxas.
Demonstração do valor adicionado (DVA)
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A DVA é o relatório contábil que evidencia os valores correspondentes à formação da riqueza gerada pela
empresa em determinado período e à sua respectiva distribuição. A apuração dessa demonstração
possibilita a obtenção, no mesmo item, de todos os encargos com impostos, taxas e contribuições
suportados pela empresa.
Atenção!
A DVA é a única demonstração em que ocorre essa segregação.
Ao agrupar esses itens, seu objetivo é representar a parcela do valor adicionado distribuída ao governo.
Há algumas vantagens dessa visão de todos os encargos com impostos, taxas e contribuições em um
único item. Entre elas, está a possibilidade de avaliar a carga tributária que incide sobre a empresa, bem
como compará-la com a de outras empresas.
Veremos a seguir um exemplo de estrutura de DVA.
1 - Receitas
Vendas de mercadoria, produtos e serviços
Provisão p/devedores duvidosos – reversão/(constituição)
Não operacionais
2 - Insumos adquiridos de terceiros (inclui ICMS E IPI)
Matérias-primas consumidas
Custos das mercadorias e serviços vendidos
Materiais, energia, serviços de terceiros e outros
Perda/recuperação de valores ativos
3 – Valor adicionadobruto (1-2)
4 – Retenções
Depreciação, amortização e exaustão
5 –Valor adicionado líquido produzido pela entidade (3-4)
6 – Valor adicionado recebido em transferência
Estrutura de DVA 
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Resultado de equivalência patrimonial
Receitas financeiras
7 – Valor adicionado total a distribuir (5+6)
8 – Distribuição do valor adicionado
Pessoal e encargos
Impostos, taxas e contribuições
Juros e aluguéis
Juros s/ capital próprio e dividendos
Lucros retidos / prejuízo do exercício
Demonstração das mutações do patrimônio
líquido (DMPL)
A DMPL evidencia a movimentação das contas que compõem o patrimônio líquido durante um exercício
social, destacando a formação e a utilização das reservas de capital. Essa demonstração não tem destaque
na divulgação dos tributos sobre o patrimônio.
Vem que eu te explico!
Os vídeos a seguir abordam os assuntos mais relevantes do conteúdo que você acabou de estudar.
Módulo 2 - Vem que eu te explico!
Diretrizes do CPC 27 - Ativo Imobilizado
Módulo 2 - Vem que eu te explico!
Contabilização do IPVA
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Módulo 2 - Vem que eu te explico!
Contabilização do IPTU
Falta pouco para atingir seus objetivos.
Vamos praticar alguns conceitos?
Questão 1
Em relação aos tributos cobrados sobre o patrimônio, analise as afirmativas a seguir:
I. O valor do IPVA é incorporado ao de aquisição do veículo. 
II. O IPVA pode ser reconhecido como custo de produção, sendo componente do custo do produto.
III. O IPVA pode ser reconhecido como uma despesa operacional.
É possível afirmar que: 
A Somente a afirmativa I está correta.
B Somente a afirmativa II está correta.
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C Somente a afirmativa III está correta.
D As afirmativas I e II estão corretas.
E As afirmativas II e III estão corretas.
Parabéns! A alternativa E está correta.
O valor do IPVA não é reconhecido como parte da composição do custo de aquisição de um
veículo.
Questão 2
Em relação aos tributos municipais e estaduais cobrados sobre o patrimônio, analise as seguintes
afirmativas:
I. O IPVA tem alíquota uniforme em todas as 27 unidades da Federação. 
II. O IPTU de imóveis de entidades somente deverá ser registrado dentro do grupo de despesas operacionais
como uma despesa tributária.
III. As obrigações das entidades quanto ao recolhimento dos tributos são evidenciadas no passivo
circulante.
IV. Os tributos sobre patrimônio são destacados na demonstração de fluxo de caixa (DFC) no grupo de
atividades operacionais.
É possível afirmar que: 
A As afirmativas I e II estão corretas.
B As afirmativas I, II e III estão corretas.
C As afirmativas III e IV estão corretas.
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Considerações �nais
Apresentamos ao longo deste conteúdo os principais tributos que incidem sobre o patrimônio conforme
determina o Sistema Tributário Nacional. Essa exposição levou em consideração os principais elementos
envolvidos: aspectos normativos e históricos; hipótese de incidência e fato gerador; sujeitos da relação
tributária (passivo e ativo); base de cálculo; alíquota; e, por fim, hipóteses de imunidade e isenção.
Na sequência, descrevemos e ilustramos os procedimentos contábeis previstos na legislação tributária,
como o ITR, de competência da União; o IPVA, a cargo dos estados e do Distrito Federal; e o IPTU, de
competência dos municípios e do Distrito Federal.
Podcast
Ouça um resumo dos principais pontos abordados no tema.
D As afirmativas II, III e IV estão corretas.
E As afirmativas I e IV estão corretas.
Parabéns! A alternativa C está correta.
O IPTU não é registrado somente como despesa. Em casos de empresas de atividades industriais,
por exemplo, o IPTU referente às instalações de produção deve ser contabilizado como parte do
custo do produto. Já a alíquota do IPVA é definida por cada estado, podendo ser distinta ainda em
função de características dos veículos ou dos contribuintes.


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Referências
BRASIL. Decreto Federal nº 4.382, de 19 de setembro de 2002. Regulamenta a tributação, fiscalização,
arrecadação e administração do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural - ITR. Brasília, 2002.
BRASIL. Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966. Dispõe sobre o Sistema Tributário Nacional e institui
normas gerais de direito tributário aplicáveis à União, Estados e Municípios. Brasília, 1966.
FABRETTI, L. C. Contabilidade tributária. Rio de Janeiro: Atlas, 2017.
PÊGAS, P. H. Manual de contabilidade tributária. Rio de Janeiro: Grupo Gen-Atlas, 2017.
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A Rede NAF (núcleo de apoio contábil e fiscal) é uma rede de aprendizagem social formada por estudantes
e professores de Ciências Contábeis e Comércio Exterior com apoio técnico da Receita Federal do Brasil.
Acesse a página dela no YouTube para:
a) Aprender como fazer a declaração do ITR:
REDE NAF. Treinamento - Imposto sobre a Propriedade Rural (ITR). Publicado em: 23 ago. 2021.
b) Saber mais sobre a declaração de ITR:
REDE NAF. Webinar: declaração do ITR. Publicado em: 19 ago. 2021.
Leia três artigos a fim de:
a) Identificar os questionamentos em relação aos tributos sobre o patrimônio
WESTIN, R. Por que a fórmula de cobrança de impostos do Brasil piora a desigualdade social. Agência Senado.
Publicado em: 28 maio 2021.
b) V ifi i t ib t i t ib í t d t ib tá i b il i
19/04/2022 08:51 Tributos sobre patrimônio
https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212ge/03387/index.html# 40/40
b) Verificar quais tributos mais contribuíram para o aumento da carga tributária brasileira
LIMA, E. M.; REZENDE, A. J. Um estudo sobre a evolução da carga tributária no Brasil: uma análise a partir
da Curva de Laffer. Interações. v. 20. n. 1. jan.-mar. 2019.
c) Averiguar os principais benefícios estabelecidos Código Florestal Brasileiro no que se refere ao ITR e à
contribuição das mudanças para a sustentabilidade rural
CORÁ, E. F. A. et al. Código Florestal Brasileiro e os benefícios para o agricultor na declaração do Imposto
Territorial Rural. Orbis latina. v. 10. n. 3. 2020.
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