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Ana Luiza de Araujo Lima Reis, MSc @EquipeMySete @JessicaJulioti Fisiologia do Sistema Endócrino @analuizaalima_ Sistema endócrino é composto por um grupo de glândulas ou células cuja função é regular múltiplos órgãos dentro do corpo para (1) satisfazer as necessidades de crescimento e reprodutivas do organismo (2) responder às flutuações dentro do ambiente interno e (3) gerar uma resposta adequada à estímulos externos O que torna uma glândula/célula endócrina? Sinalização neurotransmissores endócrina neuroendócrina parácrina autócrina O que torna uma glândula/célula endócrina? Sinalização neurotransmissores endócrina neuroendócrina parácrina autócrina Hormônios Molécula produzida por glândulas endócrinas ou células especializadas e secretada na corrente sanguínea, exercendo um efeito fisiológico específico sobre uma ou mais partes do corpo Hormônios Molécula produzida por glândulas endócrinas ou células especializadas e secretada na corrente sanguínea, exercendo um efeito fisiológico específico sobre uma ou mais partes do corpo Os múltiplos sistemas hormonais desempenham papel-chave na regulação de quase todas as funções corporais, incluindo o metabolismo, crescimento e desenvolvimento, balanço hidroeletrolítico, reprodução e comportamento Classificação dos hormônios 1. Proteínas e polipeptídeos 2. Esteroides 3. Aminas (1) como ele é sintetizado, estocado e liberado; (2) como é transportado no sangue; (3) sua meia-vida biológica e depuração; e (4) seu mecanismo de ação celular Hormônios Polipeptídicos e Proteicos Armazenados em vesículas secretoras. A secreção dos hormônios ocorre por exocitose. Hidrossolúveis Hormônios Polipeptídicos e Proteicos Hidrossolúveis Hormônios esteroides em geral são sintetizados a partir do colesterol e não são armazenados. Lipossolúveis Circulam ligados às proteínas plasmáticas Biologicamente inativos até que se dissociem das proteínas plasmáticas. A ligação de hormônios a proteínas plasmáticas torna sua remoção do plasma muito mais lenta. Globulina de ligação de hormônios sexuais (SHBG) Hormônios esteroides em geral são sintetizados a partir do colesterol e não são armazenados. Lipossolúveis Circulam ligados às proteínas plasmáticas Biologicamente inativos até que se dissociem das proteínas plasmáticas. A ligação de hormônios a proteínas plasmáticas torna sua remoção do plasma muito mais lenta. Globulina de ligação de hormônios sexuais (SHBG) Hormônios Aminados(hidrossolúveis). Aminoácidos modificados. Melatonina derivada do triptofano; as catecolaminas e iodotironinas (lipossolúveis) derivadas da tirosina. Receptores Receptores Receptores Síndrome da insensibilidade ao androgênio Produz andrógenos, porém, eles não são identificados pelos receptores celulares Mulheres XY Característica Proteicos e Catecolaminas Esteroides e da Tireoide Solubilidade Hidrofílico Lipofílico Circulação no plasma Livre Ligado à proteínas Localização do receptor Membrana celular Citoplasma ou núcleo Mecanismo de ação Ativação de segundos mensageiros Ativação enzimática Atuam diretamente na expressão gênica Controle da secreção Controle da secreção Controle da secreção Humoral Algumas glândulas endócrinas secretam seus hormônios em resposta a modificações dos níveis sanguíneos de certos íons e nutrientes importantes Controle da secreção Humoral Algumas glândulas endócrinas secretam seus hormônios em resposta a modificações dos níveis sanguíneos de certos íons e nutrientes importantes [Ca++] no sangue Declínio dos níveis séricos de Ca2+ estimula as glândulas paratireóides a secretarem PTH (paratormônio) PTH causa aumento nas concentrações de Ca2+ e o estímulo é removido Controle da secreção Controle da secreção Neural Evoca ou suprime liberação hormonal em resposta a estímulos tanto internos quanto externos. •Visuais; •Auditivos; •Olfativos; •Gustativos; •Táteis ou sensação de pressão. Controle da secreção Neural Evoca ou suprime liberação hormonal em resposta a estímulos tanto internos quanto externos. •Visuais; •Auditivos; •Olfativos; •Gustativos; •Tácteis ou sensação de pressão. Sucção - libera ocitocina que ejeta leite dos ácinos das glândulas mamárias! Controle da hipófise pelo hipotálamo Hipotálamo - Hipófise Hipotálamo - Hipófise Neurohipófise Os hormônios da hipófise posterior são sintetizados por corpos celulares no hipotálamo Liberados na corrente sanguínea Ocitocina – Núcleo paraventricular Vasopressina – Núcleo supraoptico Neurohipófise Ocitocina Neurohipófise Vasopressina ou ADH Ocitocina Neurohipófise Ocitocina e Vasopressina Juntamente com a dopamina, são responsáveis por gerar e manter o vínculo afetivo entre casais ao longo da vida Adenohipófise Adenohipófise Hipotálamo - Hipófise Eixo Hipotálamo - Hipófise Hipotálamo - Hipófise Hormônio Adrenocorticotrófico Atua sobre o córtex da adrenal, aumentando a liberação de cortisol e androgênios Hipotálamo - Hipófise Hormônio Estimulante da Tireoide Estimula a função tireoidiana - Produção de T3 e T4 Esses hormônios controlam a velocidade da maioria das reações químicas intracelulares no organismo Hipotálamo - Hipófise Hormônio Folículo Estimulante Hormônio Luteinizante Atuam nas gônadas estimulando a produção dos hormônios ovarianos/testiculares Hipotálamo - Hipófise Prolactina Hipotálamo exerce efeito inibitório na liberação de prolactina (Sistema dopaminérgico) Hipotálamo - Hipófise Hormônio do Crescimento Hormônio proteico Receptor na membrana – JAK/STAT Hipotálamo - Hipófise Hormônio do Crescimento Hormônio proteico Receptor na membrana – JAK/STAT Pigmeus africanos Tem incapacidade congênita de sintetizar quantidade significativa de IGF1 ou somatomedina Hipotálamo - Hipófise Hormônio do Crescimento Hipotálamo - Hipófise Hormônio do Crescimento Somatostatina liberada pelo hipotálamo inibe o GH GHRH estimula o GH Hipoglicemia aguda, deficiência de proteínas: estímulo para a secreção de GH Cortisol inibe o GH Feedback negativo – IGF e GH Hipotálamo - Hipófise Hormônio do Crescimento Somatostatina liberada pelo hipotálamo inibe o GH e TSH GHRH estimula o GH Hipoglicemia aguda, deficiência de proteínas: estímulo para a secreção de GH Cortisol inibe o GH Feedback negativo – IGF e GH Por produzir insensibilidade à insulina, o GH é considerado um hormônio diabetogênico • Aumenta a gliconeogenese hepática • Estimula o pâncreas a produzir insulina • Resistência insulinica Hormônio do crescimento Nanismo Gigantismo Acromegalia Nanismo pituitário e a acondroplasia Graduada em Ciências Biológicas – UFOP Mestre em Fisiologia – UFMG Doutoranda em Fisiologia – UFMG Pós Graduanda em Análises Clínicas Neurocientista analuizaalreis@gmail.com @analuizaalima_ O conteúdo desse curso foi oferecido pelo Centro Educacional Sete de Setembro em parceria com a Professora Ana Luiza de Araujo Lima Reis Ana Luiza de Araujo Lima Reis, MSc @EquipeMySete @JessicaJulioti Fisiologia do Sistema Endócrino @analuizaalima_ Tireoide Tireoide Tiroxina e Triiodotironina Tireoglobulina Desiodase Hormônios aminados – Derivados da TIROSINA Lipossolúveis Produção dos hormônios T3 e T4 Produção dos hormônios T3 e T4 Produção dos hormônios T3 e T4 T3 e T4 são armazenados Hormônios armazenados para suprir a necessidade por até três meses Liberação de T3 e T4 Circulam ligados à proteína ligadora de tiroxina (TGB) Lipossolúvies Controle da secreção • Níveis de TRH e TSH Hormônios proteicos Hormônio liberador de tireotrofina (TRH) Hormônio estimulante da tireóide (TSH) • Feedback negativo • Iodo – Aumento do iodo sanguíneo inibe a bomba de iodo (NIS) e a redução de iodo estimula a bomba. • Frio Ações fisiológicas de T3 e T4 Aumento do consumo de O2 Sudorese Aumento da Frequência Respiratória Receptor não genômico Regulação de canais iônicos Ações fisiológicasde T3 e T4 • Estimula o metabolismo de CARBOIDRATOS (Glicólise e Gliconeogênese) e a LIPÓLISE • Reduz as concentrações de colesterol, fosfolipídios e triglicerídeos no plasma • Sistema cardiovascular – Vasodilatação periférica Aumento da frequência e força de contração Aumento do fluxo e do débito cardíaco (Volume de sangue por minuto) Ações fisiológicas de T3 e T4 • Sistema respiratório – Aumenta a frequência respiratória Eritropoietina • Sistema digestório – Aumenta a motilidade (estimula plexo mioentérico) • Sistema nervoso – Aumenta a excitabilidade Importante para o neurodesenvolvimento • Peso corporal • Músculos • Crescimento ósseo e fechamento das epífises Disfunções da Tireóide • Hipertireoidismo • Hipotireoidismo • Cretinismo Disfunções da Tireóide • Alteração na HIPÓFISE (TSH) - Secundário Mais sensível: alterações pequenas no T4 já podem gerar grandes alterações no TSH • Alterações na TIREOIDE (T4 e T3) - Primário T4 livre: diferenciar clínico x subclínico • Alterações nos níveis de IODO Hipertireoidismo Estado de alta excitabilidade Intolerância ao calor Hiperidrose (suor) Perda de peso ligeira a extrema Graus variáveis de diarréia Fraqueza muscular Nervosismo ou outros transtornos psíquicos Fadiga extrema, acompanhada de insônia Tremor nas mãos Exoftalmia Hipertireoidismo Doença de Graves (autoimune) Anticorpos Anti-receptores de TSH (TRAb) Hipotireoidismo Fadiga e sonolência extrema Extrema lentidão muscular Redução da frequência cardíaca, do débito cardíaco e do volume sanguíneo Aumento de peso Constipação Lentidão mental Redução do crescimento do cabelo e descamação da pele Mixedema Hipotireoidismo Hashimoto Anticorpos Antitireoperoxidase (anti-TPO) Anticorpos Antitireoglobulina (Anti-Tg) Cretinismo • Hipotireoidismo extremo em fetos, bebês ou crianças • Deficiência do crescimento corporal e retardo mental • Neonato sem tireoide pode ter aparência e função normais, por haver recebido alguma quantidade de hormônio tireoidiano materno • Após o nascimento, os movimentos passam a ser lentos e o seu desenvolvimento físico e mental ficam atrasados Regulação do metabolismo do cálcio Metabolismo do cálcio Estabilidade da membrana plasmática Funções do cálcio Metabolismo do cálcio Metabolismo do cálcio Paratireoides • São quatro glândulas situadas na parte posterior da tireóide • Produzem paratormônio (PTH) Paratormônio • Hormônio proteico • Aumenta o cálcio plasmático – Ativa a bomba de cálcio e osteoclastos Estimula a reabsorção renal Aumenta a absorção intestinal Ativa a vitamina D • Controle da secreção – Níveis plasmáticos de Cálcio Controle Humoral Alterações na paratireoide • Hiperparatireoidismo Aumento nos níveis plasmáticos de cálcio Enfraquecimento ósseo (osteoporose) Cálculos renais (insuficiência renal) • Hipoparatireoidismo Deficiência de cálcio no sangue Cãibras e fraqueza muscular Confusão mental Calcitonina Calcitonina • Hormônio proteico • Produzida pelas células C da tireoide • Efeito antagônico ao PTH Reduz o cálcio plasmático Inibe osteoclastos e estimula osteoblastos • Estímulo é a elevação dos níveis de cálcio Calcitriol ou Vitamina D 1,25 - dihidroxicolecalciferol • Hormônio esteroide - Age em receptores nucleares • Aumenta a tradução da proteína Calbindina D Aumenta a absorção intestinal de cálcio • Age em conjunto com o PTH Graduada em Ciências Biológicas – UFOP Mestre em Fisiologia – UFMG Doutoranda em Fisiologia – UFMG Pós Graduanda em Análises Clínicas Neurocientista analuizaalreis@gmail.com @analuizaalima_ O conteúdo desse curso foi oferecido pelo Centro Educacional Sete de Setembro em parceria com a Professora Ana Luiza de Araujo Lima Reis Ana Luiza de Araujo Lima Reis, MSc @EquipeMySete @JessicaJulioti Fisiologia do Sistema Endócrino @analuizaalima_ Adrenal Adrenal Órgão encapsulado por tecido conjuntivo Córtex: Mesoderma Células secretoras de esteróides Medula: Neuroectoderma Células neurais (Cromafins) Medula adrenal Adrenalina (80%) e noradrenalina (20%) Hormônios aminados Liberação rápida por ser estimulada diretamente pelo Sistema Nervoso Autônomo Dor/Ansiedade/Medo/Hipoglicemia/Hipovolemia Dilatação dos brônquios Aumento da frequência respiratória Aumento do débito cardíaco/retorno venoso/fluxo sanguíneo para os músculos esqueléticos Redução da motilidade e do fluxo sanguíneo para o trato gastrointestinal Aumento da lipólise/gliconeogenese Ação conjunta com o SNA Resposta imediata a algum evento estressor Resposta ao exercício Córtex adrenal Esse mineralocorticoide promove a reabsorção de Na+ e água pelos túbulos distais e dutos coletores, enquanto promove a secreção renal de K+. Estimulado pelo sistema Renina- Angiotensina Córtex adrenal Em mulheres a adrenal contribui com cerca de 50% dos androgênios ativos circulantes, que são necessários para o crescimento dos pelos púbicos e axilares, e para a libido. Precursor da androstenediona. Este, por sua vez precursor da testosterona e de estrógenos Córtex adrenal Glicocorticoide Atua por meio do receptor de glicocorticoide, que regula a expressão gênica Ações fisiológicas do cortisol • Importante para o desenvolvimento embrionário (SNC, retina, pulmões) • Mantém os níveis de glicose sanguínea, as funções do SNC e as funções cardiovasculares durante o jejum. • Estimula a síntese de eritropoetina • Aumenta os níveis de glicose no sangue durante episódios de estresse (Gliconeogenese) Ações fisiológicas do cortisol • Ações anti-inflamatórias e imunossupressora (transplantes) • Diminui o cálcio plasmático – Absorção intestinal e reabsorção renal – Gera um aumento do PTH – Aumenta a reabsorção óssea -> osteoporose • Efeitos catabólicos no metabolismo de carboidratos, lipídeos e proteínas (ações antagônicas à insulina e similares ao glucagon) • Diminui a captação de glicose pelos tecidos por reduzir a expressão de GLUT4 Controle da secreção Controle da secreção Controle da secreção Estresse Físico Emocional Químico Hemorragia Hipoglicemia Controle da secreção Estresse BOM ou RUIM? Controle da secreção Estresse BOM ou RUIM? Estresse crônico (Cortisol + SNA) Acúmulo de gordura abdominal Aumento da glicemia Alteração metabólica (carboidratos, lipídeos e proteínas) Ansiedade e Depressão / Agressividade Alterações: cognitivas / memória morfológicas fisiológicas no SNC trato gastrointestinal cardiovasculares imunológicas Estresse crônico Microbiota x Comportamento Cortisol Síndrome de Cushing Níveis elevadas de cortisol constantes Hipersecreção de ACTH. Os sinais e sintomas típicos incluem face em lua e obesidade do tronco, hematoma fácil e pernas e braços finos. O diagnóstico é feito pela história de utilização de corticoides ou pelas concentrações elevadas de cortisol sérico. Pâncreas Pâncreas • Glândula mista Exócrina (ácinos) – Suco pancreático Endócrina (Ilhotas de Langherans) Insulina Glucagon Somatostatina Polipeptídeo Pancreático Grelina Insulina • Hormônio proteico • Sintetizada nas células B pancreáticas • Reduz os níveis de glicose sanguínea • Hormônio hipoglicemiante Células B pancreáticas GLUT 2 Glicose entra na célula Fecha canais de K Despolariza a membrana Influxo de cálcio Liberação de insulina Liberação de Insulina Receptores de insulina Tecidos Insulina dependentes GLUT4 Tecidos não dependentes de Insulina GLUT3/ GLUT2 Insulina e metabolismo de carboidratos Imediatamente após refeição rica em carboidratos, a glicose absorvida para o sangue causa secreção rápida de insulina. Insulina - Captação, armazenamento e utilização da glicose por quase todos os tecidos do organismo, mas em especial pelos músculos, pelo tecido adiposo e pelo fígado. Insulina nos músculos • Membrana muscular em repouso só é ligeiramente permeável à glicose, exceto quando a fibra muscular é estimulada pela insulina • As fibras muscularesem exercício são mais permeáveis à glicose, mesmo na ausência de insulina • Armazena glicose na forma de glicogênio (usado posteriormente pelos músculos) Insulina no fígado • A insulina promove a captação, o armazenamento e a utilização da glicose hepática • Armazena glicose na forma de glicogênio (utilizado posteriormente como fonte de energia para todo o organismo) • Promove a conversão do excesso de glicose em ácidos graxos, empacotados sob a forma de triglicerídeos em lipoproteínas de densidade muito baixa e, dessa forma, transportados pelo sangue para o tecido adiposo, onde são depositados como gordura • Inibe a gliconeogênese no fígado • Entre as refeições, ocorre a queda da glicemia, reduzindo a liberação de insulina pelo pâncreas • A queda da insulina faz com que o fígado transforme glicogênio em glicose (glicogenólise) • Aumentando os níveis de glicose O fígado funciona como um tampão da glicose sanguínea Insulina e tecido adiposo A insulina promove a síntese e o armazenamento das gorduras Reduz a lipólise A insulina aumenta a síntese e inibe a degradação de gorduras Insulina e metabolismo de proteínas • Conhecida como hormônio anabolizante • Promove a síntese e o armazenamento de proteínas • Inibe o catabolismo proteico • Inibe a gliconeogênese no fígado A insulina promove a formação de proteínas e impede a sua degradação Insulina no cérebro A insulina apresenta pouco efeito sobre a captação ou a utilização da glicose A maioria das células neurais é permeável à glicose e pode utilizá-la sem a intermediação da insulina Utilizam apenas glicose como fonte de energia e só podem empregar outros substratos para obter energia, tais como as gorduras com dificuldade Choque hipoglicêmico - perda da consciência, convulsões ou, até mesmo, ao coma. Proteínas, carboidratos e gorduras são armazenados nos tecidos Controle da secreção de insulina Ausência de insulina Aumenta o uso das gorduras como fonte de energia Causa lipólise das gorduras armazenadas e liberação de ácidos graxos livres Aumenta as concentrações de colesterol e de fosfolipídios plasmáticos A utilização excessiva das gorduras durante a falta de insulina causa cetose e acidose (coma e morte) Causa depleção de proteínas e aumento dos aminoácidos plasmáticos Glucagon • Hormônio proteico • Secretado pelas células alfa das ilhotas de Langherans • Aumenta a concentração da glicose sanguínea, efeito que é exatamente o oposto ao da insulina: (1) Promove a quebra do glicogênio hepático (glicogenólise) (2) Promove o aumento da gliconeogênese no fígado Glucagon Ativa a lipase das células adiposas, disponibilizando quantidades aumentadas de ácidos graxos para os sistemas de energia do organismo Inibe o armazenamento de triglicerídeos Hormônio hiperglicemiante Controle da secreção • A glicose sanguínea aumentada inibe a secreção do glucagon • O aumento de aminoácidos no sangue estimula a secreção de glucagon • O exercício estimula a secreção do glucagon Diabetes Mellitus Síndrome do metabolismo defeituoso de carboidratos, lipídios e proteínas, causado tanto pela ausência de secreção de insulina como pela diminuição da sensibilidade dos tecidos à insulina Diabetes tipo I Diabetes tipo II Diabetes gestacional (Lactogênico placentário) Diabetes tipo Mody Diabetes monogênica Diabetes insipido neurogêncio (Deficiência de ADH) ou renal Diabetes tipo I • Doença autoimune • Células B pancreáticas não secretam insulina • Infância • Tratamento: Mudança no estilo de vida Insulina Diabetes tipo II • Células B pancreáticas produzem muita insulina • Resistência a insulina • Adultos • Tratamento: Mudança no estilo de vida Metiformina Insulina Diabetes Autoanticorpos citoplasmáticos anti-ilhotas (ICA); Autoanticorpos anti-insulina (IAA); Autoanticorpos antidescarboxilase do ácido glutâmico (anti-GAD); Autoanticorpos associados a insulinoma; Autoanticorpos anti tirosina fosfatase (IA2). Diabetes • Glicose sanguínea aumentada • Perda de glicose na urina (Glicosúria) • Desidratação celular e diurese osmótica (Poliúria) • Polidipsia • Lesões teciduais: Vasos sanguíneos - retinopatia, cegueira, e isquemia e gangrena nos membros Nervos periféricos – Neuropatia (diminuição da sensibilidade) • Aumento da utilização dos lipídios como fonte de energia • Acidose metabólica (pH sanguíneo) • Depleção das proteínas do organismo – Fraqueza muscular Graduada em Ciências Biológicas – UFOP Mestre em Fisiologia – UFMG Doutoranda em Fisiologia – UFMG Pós Graduanda em Análises Clínicas Neurocientista analuizaalreis@gmail.com @analuizaalima_ O conteúdo desse curso foi oferecido pelo Centro Educacional Sete de Setembro em parceria com a Professora Ana Luiza de Araujo Lima Reis Ana Luiza de Araujo Lima Reis, MSc @EquipeMySete @JessicaJulioti Fisiologia do Sistema Endócrino @analuizaalima_ Sistema reprodutor masculino Sistema reprodutor masculino (1) manter a gametogênese (espermatogênese) (2) manter o trato reprodutor masculino e a produção de sêmen (3) manter as características sexuais secundárias e a libido Cromossomo Y – Proteína SRY – Testículo – Células de Sertoli – Antimulleriano Degenera o ducto de Muller e desenvolve o ducto de Wolf Epidídimo, canal deferente, vesículas seminais e ducto ejaculatório Testosterona e DHT – Genitália externa Glândulas anexas Frutose (nutrição) e prostaglandinas 60% Muco Neutralizar a acidez 30% Leitoso 1) reagindo com o muco cervical feminino, tornando-o mais receptivo ao movimento do espermatozóide e (2) possivelmente induzindo contrações peristálticas reversas para trás (Juntamente com a ocitocina) Mobilidade e fertilidade Pré-ejaculatória 900 túbulos seminíferos (1 metro) Epidídimo: 6 metros de comprimento Nutrição, suporte e proteção Possuem receptores de FSH e testosterona Hormônio Antimulleriano Aromatase (Estrogenio: Maturação óssea) Inibina Barreira hematotesticular Nutrição, suporte e proteção Possuem receptores de FSH e testosterona Hormônio Antimulleriano Aromatase (Estrogenio: Maturação óssea) Inibina Barreira hematotesticular Testosterona Possuem receptores de LH LH – Estimula as células de Leydig FSH – Estimula as células de Sertoli Testosterona – Crescimento e divisão das células germinativas GH – Divisão das espermatogônias 120 milhões de espermatozóides por dia Porque os testículos ficam fora da cavidade abdominal?? Porque os testículos ficam fora da cavidade abdominal?? Criptorquidismo Androgênios Esteroides Receptores nucleares Circulam ligados à SHBG Estrogênios A concentração de estrogênios no líquido dos túbulos seminíferos é bastante alta e, provavelmente, tem papel importante na espermiogênese. Acredita-se que esse estrogênio seja formado pelas células de Sertoli, pela conversão de testosterona em estradiol. Quantidades muito maiores de estrogênios são formadas a partir da testosterona e da androstenediona em outros tecidos corporais, em especial o fígado, provavelmente respondendo por mais de 80% da produção total masculina de estrogênio. Maturação óssea – Inibe a atividade osteoclástica 5 alfa redutase tipo 1 – puberdade 5 alfa redutase tipo 2 – desenvolvimento da genitália externa DHT Ações diretas da testosterona Regula a função da célula de Sertoli Desenvolvimento Aumenta eritrócitos Deposição de tecido adiposo abdominal Efeito anabolizante proteico Deficiência da enzima chamada 5- alfarredutase tipo 2, que converte a testosterona em di-hidrotestosterona principalmente durante o desenvolvimento embrionário. Deficiência da enzima chamada 5- alfarredutase tipo 2, que converte a testosterona em di-hidrotestosterona principalmente durante o desenvolvimento embrionário. Finasterida, que bloqueia a ação da 5-alfarredutase Sistema reprodutor feminino Sistema Reprodutor Feminino Produzir gametas Manter as características sexuais secundárias e a libido Unir os gametas masculinos e femininosFornecer nutrientes para o embrião Abrigar o embrião/feto em desenvolvimento Folículo Período fetal Folículo maduro Surto de LH Mulheres nascem com ovócitos primários e folículos primordiais O folículo antral é dependente de gonadotrofinas Uma mulher que toma pílula vai demorar para ter a menopausa? Ciclo menstrual Os eventos que ocorrem durante o ciclo mensal menstrual são controlados por hormônios liberados pela hipófise (LH e FSH) e pelo próprio ovário (estrogênios e progesterona) Hormônios ovarianos •Inibina •Relaxina – Relaxa o miométrio para evitar aborto; “amolece” o colo do útero no parto •Activina – Fator de crescimento; aumenta a expressão de aromatase Estrogênios e Progesterona Esteroides Lipossolúveis Receptores intracelulares FSH e LH Estradiol e Progesterona SOP – Excesso de LH, estimula aumento de androgênios e não de estradiol LH e ovulação Níveis de LH Liberação de fatores parácrinos e enzimas Digerem proteínas da matriz intracelular ~88 genes relacionados a ovulação são ativados pelo LH nesse momento LH - Indução e manutenção do corpo lúteo após a ovulação LH Estimula a meiose II Ovulação Indução e manutenção do corpo lúteo após a ovulação Progesterona Hormônio pró gestacional Prepara o útero para implantação Diminui as contrações Progesterona Hormônio pró gestacional Prepara o útero para implantação Diminui as contrações Estrogênios Puberdade crescimento e desenvolvimento dos ovários, tubas uterinas, útero, vagina e genitália externa Adulto Manutenção do tamanho e da função dos órgãos reprodutivos Preparar o trato reprodutivo para que ele exerça a sua função na fertilização, implantação e desenvolvimento do embrião Mudanças físicas e comportamentais para a concepção, parto e criação da criança Estrogênios Glândulas mamárias Desenvolvimento das mamas: desenvolvimento e crescimento dos ductos Inibem a atividade osteoclastica Promove o crescimento ósseo Fechamento das epífises Menopausa - osteoporose Função protetora cardiovascular Graduada em Ciências Biológicas – UFOP Mestre em Fisiologia – UFMG Doutoranda em Fisiologia – UFMG Pós Graduanda em Análises Clínicas Neurocientista analuizaalreis@gmail.com @analuizaalima_ O conteúdo desse curso foi oferecido pelo Centro Educacional Sete de Setembro em parceria com a Professora Ana Luiza de Araujo Lima Reis
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