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UNIDADE 3 - FUNDAMENTOS DA ECONOMIA QUESTIONARIO

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FUNDAMENTOS DA ECONOMIA
UNIDADE 03 
Questão 1
Correto
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Texto da questão
Conforme Vasconcellos e Garcia, o PIB “é o somatório de todos os bens e serviços finais produzidos dentro do território nacional num dado período, valorizados a preço de mercado, sem levar em consideração se os fatores de produção são de propriedade de residentes ou não-residentes”.
VASCONCELLOS, Marco Antonio Sandoval de; GARCIA, Manuel Enriquez. Fundamentos de Economia. 4º ed. São Paulo: Saraiva, 2008, p. 154
A partir do texto, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas.
 
I. O PIB é uma forma de medição da renda nacional, podendo ser contabilizado em termos reais e em termos nominais, sendo que o primeiro é o que efetivamente mostra a real geração de riqueza.
 
PORQUE
 
II. O PIB em termos reais é calculado descontando-se a inflação medida no período em que foi analisado.
 
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta.
a.
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I.
Resposta certa. Realmente o PIB em termos reais é aquele contabilizado descontando-se os efeitos da inflação sobre os preços. Dessa forma, é um dado que mostra efetivamente se houve e de quanto foi a geração de riqueza.
b.
A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.
c.
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I.
d.
As asserções I e II são proposições falsas.
e.
A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
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A resposta correta é: As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I.
Questão 2
Correto
Atingiu 1,00 de 1,00
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Texto da questão
Nos ensinam Vasconcellos e Garcia que “valor adicionado (ou valor agregado) é o valor que se adiciona ao produto em cada estágio de produção, ou seja, é a renda adicionada por cada setor produtivo. Somando o valor adicionado em cada estágio de produção, chegaremos ao produto final da economia.” VASCONCELLOS, Marco Antonio Sandoval de; GARCIA, Manuel Enriquez. Fundamentos de
Economia. 4º ed. São Paulo: Saraiva, 2008, p. 147.
 
Considerando as assertivas:
I.                     É observável que essa teoria explica a riqueza de países como o Japão, considerando a quantidade de valor que adicionam aos produtos que fabricam.
II.                   Considerando a teoria do valor adicionado é possível dizer que o verdadeiro determinante da riqueza de um país é o trabalho, alinhado aos conceitos de Adam Smith.
III.                  No quesito valor adicionado o Brasil ocupa lugar de destaque considerando sermos grandes exportadores de soja, café, algodão e minério de ferro.
É correto o que se afirma em
a.
I, apenas.
b.
II e III, apenas.
c.
III, apenas.
d.
I, II e III.
e.
I e II, apenas.
Resposta certa: Isso mesmo, a assertiva III está incorreta porque soja, café, algodão e minério de ferro são produtos com baixo valor agregado e, para o país conseguir gerar riqueza, é necessário produzir grandes volumes. É observável que desde a sua independência o Brasil vem mantendo o modelo de geração de riqueza baseado no agronegócio e na exploração de minerais. Por tanto, a assertiva I e II são corretas.
Feedback
A resposta correta é: I e II, apenas.
Questão 3
Correto
Atingiu 1,00 de 1,00
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Texto da questão
Nos ensinam Vasconcellos e Garcia que “os bancos comerciais, além de possuírem os chamados encaixes técnicos (o caixa dos bancos comerciais), são obrigados a depositar no Banco Central um percentual determinado por este sobre os depósitos à vista. Basta o Banco Central aumentar ou diminuir o percentual do depósito compulsório para influir no volume ofertado de empréstimos bancários de depósitos ou moeda escritural).
VASCONCELLOS, Marco Antonio Sandoval de; GARCIA, Manuel Enriquez. Fundamentos de Economia. 4º ed. São Paulo: Saraiva, 2008, p. 204-205
 
Observe o gráfico abaixo:
 
Fonte: Banco Central do Brasil
 
O gráfico mostra a evolução dos recolhimentos compulsórios entre os períodos de março de 2008 a março de 2016. Considerando a sua análise, é contundente observar que:
I.    A partir de março de 2010 até setembro de 2011 o governo federal praticou uma política monetária expansionista considerando o aumento do fator compulsório, mas que começou a decrescer após esse período em função de medidas de combate a inflação.
II.   O período em destaque se refere a reação do governo a crise dos mercados Subprime dos EUA, no caso, caracterizando uma política monetária expansionista
III. É verificável que entre setembro de 2011 e março de 2012 o governo praticou uma política monetária restritiva, a mais rígida considerando os três anos posteriores.
É correto o que se afirma em
a.
I e II, apenas.
b.
III, apenas.
c.
I, II e III.
d.
II e III, apenas.
Resposta certa. Isso mesmo, entre março de 2010 até setembro de 2011 o governo adotou uma política monetária restritiva no que tange aos recolhimentos compulsórios. É observável que é uma das ferramentas mais efetivas na oferta de crédito na economia.
e.
I, apenas.
Feedback
A resposta correta é: II e III, apenas.
Questão 4
Correto
Atingiu 1,00 de 1,00
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Texto da questão
Leiam a reportagem:
FGV prevê crescimento econômico de 2,1% em 2019
O crescimento econômico do país em 2019 pode ficar em torno de 2,1% e a inflação se manterá em torno de 3,8%, sem necessidade de alta da taxa de juros, a Selic. Os números foram apresentados hoje (11) pela coordenadora do Boletim Macro do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV/IBRE), Sílvia Matos, no I Seminário de Análise Conjuntural 2019. De acordo com os dados, o ano deve registrar melhora gradual nas condições de crédito e no mercado de trabalho. Já o consumo pode subir 2,6%. Para a economista, o nível de desemprego dificulta a sensação de bem-estar, o que mostra na expectativa presente um resultado menor que a do futuro. “Isso [desemprego] é uma questão que dificulta a sensação de bem-estar. O PIB pode até estar crescendo, mas com um desemprego historicamente muito elevado. Não só com muitas pessoas desempregadas, mas também o emprego com bastante informalidade. Esse é um ponto que limita bastante o consumo das famílias e gera sensação de mal estar”. De acordo com Sílvia Matos, o nível de crescimento previsto para 2019 ainda é muito baixo comparado à média que o país deveria registrar depois de sair de uma recessão severa. “A gente está muito longe de recuperar tudo que perdemos”, disse. Nos investimentos, considerando as plataformas de petróleo, o crescimento pode ser de 4,6%. Sem elas, ficaria em 3,7%, enquanto no ano passado registrou 2%. A economista destacou ainda que 2018 foi o quinto ano consecutivo de déficit primário (1,6% do PIB) e a situação fiscal do país ainda está longe de ser equacionada.
Fonte: http://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2019-03/fgv-preve-crescimento-economico-de-21-em-2019 acessado em 10/04/2019 às 10:06.
Para promover o crescimento econômico, o governo:
a.
Poderia aumentar as taxas do recolhimento compulsório, obrigando dessa maneira as instituições financeiras a realizarem mais empréstimos.
b.
Poderia aumentar seus gastos realizando investimentos em obras de infraestrutura, o que faria as empresas a contratar mais pessoas.
Resposta certa. O aumento de gastos em investimentos geraria novos empregos face as contratações realizadas pelas empresas. Esse crescimento no mercado de trabalho promoveria no médio prazo o crescimento da economia.
c.
Poderia aumentar os impostos o que faria aumentar os cofres do tesouro e, consequentemente, traria mais recursos para investimentos.
d.
Poderia aumentar as taxas de juros o que faria os bancos buscarem formas alternativas de ganhar dinheiro, barateando por exemplo os empréstimos
e.
Poderia emitir papel moeda para pagar as suas despesas e promover investimentos sobretudo em obras de infraestrutura
Feedback
A resposta correta é: Poderia aumentar seusgastos realizando investimentos em obras de infraestrutura, o que faria as empresas a contratar mais pessoas.
Questão 5
Correto
Atingiu 1,00 de 1,00
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Texto da questão
Leiam o seguinte trecho do discurso do Ministro da Economia Paulo Guedes, ao tomar posse em 02 de janeiro de 2018
 
O diagnóstico é muito simples. Foi elaborado aqui. Eu quero enfatizar porque é importante: o teto de gastos foi fundamental exatamente por isso, ou seja, a dimensão fiscal foi sempre o calcanhar de Aquiles de todas as nossas tentativas de estabilização. O descontrole sobre a expansão de gastos públicos é o mal maior. Esse descontrole sobre a expansão de gastos públicos nós já enfrentamos sob diversas variantes. [...] Sempre o descontrole de gastos que era em torno de 18% do PIB há 4 décadas e subiu monotonicamente sem interrupção. É uma expansão contínua de gastos públicos em relação ao PIB ininterrupta por 4 décadas. E nós experimentamos todas as disfunções financeiras como consequência desse processo: hiperinflação, moratória externa, crises cambiais recorrentes e finalmente, agora, nós estamos respirando, aparentemente à sombra de uma tranquilidade, mas é uma falsa tranquilidade, porque é uma tranquilidade à sombra da estagnação econômica. Por que esse descontrole de gastos nos levou à estabilizar a inflação de que forma? Subindo impostos, juros altos o tempo inteiro, câmbio sobrevalorizado e finalmente o endividamento em bola de neve, que é um pesadelo [...] O Brasil foi corrompido pelo excesso de gastos e o Brasil parou de crescer pelo excesso de gastos. A reforma do estado é, portanto, a chave para correção desse fenômeno. E essa reforma do Estado, na verdade, tem várias dimensões. É um ataque ao problema fiscal. Nós vamos atacar o problema fiscal, ele tem várias dimensões.”
Fonte: https://static.poder360.com.br/2019/01/Discurso-Paulo-Guedes-1.pdf acessado em 18/04/2019 às 16:16
 
Considerando o discurso do Ministro Paulo Guedes, é notório observar que:
 
I.                     A política fiscal expansionista adotada em governos anteriores somente foi corrigida com aumentos das taxas de juros e desvalorização cambial.
II.                   Paulo Guedes aponta o problema fiscal como sendo o principal agente causador do pífio crescimento da economia brasileira nas últimas quatro décadas.
III.                 É observável que Paulo Guedes atacará o problema fiscal através da redução do tamanho do Estado, o que gerará a esperada redução de gastos.
 
É correto o que se afirma em
a.
I, apenas.
b.
II e III, apenas.
Resposta certa. Isso mesmo, anteriormente o governo não adotou exatamente uma política fiscal expansionista porque nunca realizou ações que visasse a redução da carga tributária, ao contrário, nas últimas 4 décadas e notadamente nos 13 anos do governo Lula-Dilma, acentuou-se o aumento de gastos no aparelhamento do Estado.
c.
I, II e III.
d.
III, apenas.
e.
I e II, apenas.
Feedback
A resposta correta é: II e III, apenas.
Questão 6
Correto
Atingiu 1,00 de 1,00
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Texto da questão
A economia pós-guerra do Japão desenvolveu-se a partir dos resquícios de uma infraestrutura industrial que sofreu destruição generalizada durante a Segunda Guerra Mundial. Em 1952, ao final da ocupação dos aliados, o Japão era um “país menos desenvolvido”, com um consumo per capita de cerca de um quinto do consumo dos Estados Unidos. Ao longo de duas décadas, o Japão alcançou um crescimento anual médio de 8%, possibilitando que o país se tornasse o primeiro a passar do status de “menos desenvolvido” para “desenvolvido” na era pós-guerra. As razões para isso ter acontecido incluem altas taxas tanto de poupança individual como de investimentos em iniciativas do setor privado, uma força de trabalho com grande ética laboral, o amplo fornecimento de petróleo a baixo custo, tecnologias de inovação, e uma intervenção governamental efetiva nas indústrias do setor privado. O Japão foi o principal beneficiário do rápido crescimento atrelado à economia do mundo pós-guerra segundo os princípios de livre comércio promovidos pelo Fundo Monetário Internacional e pelo Acordo Geral de Tarifas e Comércio. Em 1968, a economia japonesa já havia se tornado a segunda maior do mundo, depois da economia dos Estados Unidos.
Entre 1950 e 1970, a porcentagem de japoneses que viviam nas cidades passou de 38% para 72%, aumentando expressivamente a força de trabalho industrial. O potencial competitivo da indústria japonesa cresceu de forma robusta, com um aumento médio de 18,4% ao ano nas exportações durante os anos 60. Depois da segunda metade da década de 60, o Japão alcançou anualmente um superávit na balança de transações correntes, com exceção de alguns poucos anos depois da crise do petróleo de 1973. Nessa fase, o crescimento econômico teve o apoio de fortes investimentos em iniciativas do setor privado, os quais eram baseados na alta taxa de poupança individual. Ao mesmo tempo, ocorreram mudanças significativas na estrutura industrial do Japão, com uma mudança de foco nas principais atividades econômicas, passando da agricultura e indústria de pequeno porte para a indústria de grande porte. As indústrias de ferro e aço, construção de navios, maquinário, veículos motorizados e dispositivos eletrônicos passaram a dominar o setor industrial.
Em dezembro de 1960, o Primeiro-Ministro Ikeda Hayato anunciou um plano para dobrar a renda, estabelecendo a meta de 7,8% de crescimento anual durante a década de 1960-1970. O planejamento econômico do governo direcionado para a expansão da indústria de base se provou extremamente bem sucedido e, em 1968, a renda nacional havia dobrado, alcançando um crescimento anual médio de 10%.
Fonte: <https://www.br.emb-japan.go.jp/cultura/economia.html> Acesso em 11/04/2019 às 16:05
 
A partir do texto, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas.
 
I.  O crescimento da economia japonesa desde o pós-guerra até os dias atuais se dá em função da capacidade de gerar poupança e pela intensificação da produção de bens de alto valor agregado.
 
PORQUE
 
II. Quanto mais trabalho se incorpora a um bem, mais valioso se tornará, aumentando a riqueza de quem o produz, o que está alinhado ao pensamento de Adam Smith, que dizia ser o trabalho a verdadeira fonte de riqueza das nações.
 
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta.
a.
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I.
b.
A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
c.
A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.
d.
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I.
Resposta certa. Isso mesmo, a economia japonesa cresceu exponencialmente face a intensificação de bens de maior valo agregado, como a construção de maquinário, navios, automóveis, etc.
e.
As asserções I e II são proposições falsas.
Feedback
A resposta correta é: As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I.
Questão 7
Correto
Atingiu 1,00 de 1,00
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Texto da questão
Por definição, temos que a inflação se constitui de “um aumento contínuo e generalizado no índice de preços, ou seja, os movimentos inflacionários são aumentos contínuos de preços, e não podem ser confundidos com altas esporádicas de preços. O aumento de um bem ou serviço em particular não constitui inflação, que ocorre apenas quando há um aumento generalizado da maioria dos bens e serviços.” VASCONCELLOS, Marco Antonio Sandoval de; GARCIA, Manuel Enriquez. Fundamentos de
Economia. 4º ed. São Paulo: Saraiva, 2008, p. 262.
 
Consideremos uma situação em que a inflação está sobre controle e o governo precisa realizar ações para estimular o desenvolvimento econômico. Entre as ações possíveis, o governo pode:
a.
criar impostos, o que aumentaria a arrecadação fiscal, permitindo ao governo gastar mais.
b.
realizar ações de incentivos fiscais, como chegou a ser feito no país quando da isenção de IPI para carros1.0
Resposta certa: Exato, a realização de incentivos fiscais, como a renúncia fiscal, pode baratear consideravelmente os valores de bens de maior valor agregado, como automóveis, permitindo assim que mais pessoas tenham acesso a esse bem, aumentando dessa maneira as vendas e a geração de emprego.
c.
cortar gastos e novos concursos públicos, dentro de uma política de austeridade fiscal, que traria resultados positivos no longo prazo.
d.
realizar ajustes nas taxas de câmbio no sentido de depreciar a moeda local, no caso o Real.
e.
aumentar as taxas de juros, estimulando dessa maneira o crédito ao consumo, o que elevaria a produção
Feedback
A resposta correta é: realizar ações de incentivos fiscais, como chegou a ser feito no país quando da isenção de IPI para carros 1.0
Questão 8
Correto
Atingiu 1,00 de 1,00
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Texto da questão
Um dos objetivos dos condutores de política macroeconômica é o controle da inflação. Conforme nos ensina Mochón, “conseguir uma inflação baixa ou um nível geral de preços estável é um objetivo macroeconômico chave, pois as disparadas nos preços distorcem as decisões econômicas das empresas e dos indivíduos, impedindo, portanto, uma alocação mais eficiente de recursos”
MOCHÓN, Francisco. Princípios de Economia. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007, p. 148-149
É importante observar dessa maneira que para obter o crescimento econômico, o Estado precisa lidar com esse problema que é para a Economia de um país analogamente falando o mesmo que um câncer para o corpo humano. Para solucionar esse problema o governo pode:
I. Adotar uma política monetária restritiva, aumentando juros e, dessa forma, encarecendo o crédito.
II. Adotar uma política monetária restritiva, reduzindo juros e dessa forma encarecendo o crédito.
III. Adotar uma política fiscal restritiva, aumentando gastos e, dessa forma, diminuindo o déficit fiscal.
IV. Adotar uma política fiscal restritiva, reduzindo gastos e, dessa forma, diminuindo o déficit fiscal.
 
É correto o que se afirma em
a.
II e III
b.
I, III e IV
c.
I e IV
Resposta certa. Isso mesmo, as políticas monetária e fiscal devem atuar de forma combinada encarecendo os empréstimos e reduzindo do déficit fiscal como sendo uma forma de combater a inflação. É importante lembrar que não é possível o desenvolvimento econômico em um ambiente inflacionário.
d.
II, III e IV
e.
I e II
Feedback
A resposta correta é: I e IV
Questão 9
Correto
Atingiu 1,00 de 1,00
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Texto da questão
O mercado de trabalho, os impactos da tecnologia e as tendências de carreiras
Por André Salerno*
Olhando para trás, especialmente nos séculos 19 e 20, as novas tecnologias exerceram um grande papel de mudança nos negócios e na forma de emprego de inúmeras pessoas. Boa parte delas trabalhavam na lavoura quando algumas máquinas foram introduzidas, forçando-as a se movimentarem em direção ao setor industrial. Não tardou e um novo movimento foi observado nas indústrias quando a automatização delas fez com que os trabalhadores fossem deslocados para o setor de serviços. Como forma de explicitar esse movimento, na década de 50 nos Estados Unidos o setor industrial representava cerca de 40% dos empregos, hoje esse número não supera a marca dos 5%. No Brasil, especialmente na década de 80, grandes transformações tecnológicas foram experimentadas, e um grande exemplo desse movimento foi o setor bancário. Era o setor de serviços experimentando as grandes transformações propagadas pela tecnologia. Isso resultou na implantação de inúmeros caixas eletrônicos, Internet Banking, aplicativos e demais funcionalidades. Mesmo com uma forte expansão que o setor bancário experimentou nesse período, não foi possível conter a redução do quadro de funcionários, que desde então caiu pela metade.
 Fonte: https://canaltech.com.br/carreira/O-mercado-de-trabalho-os-impactos-da-tecnologia-e-as-tendencias-de-carreiras/ acessado em 10/04/2019 às 09:33
 
A partir do texto, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas.
                     I.O desemprego é infelizmente uma realidade no Brasil a décadas. Muito embora tenha atingido níveis administráveis no início dos anos 2000 decorrente do crescimento da economia brasileira impulsionado pela alta das commodities, a época da reportagem chegou a atingir mais de 12 milhões de pessoas. No caso, o texto se refere ao desemprego friccional
 
PORQUE
 
                   II. O desenvolvimento de novas tecnologias é um dos fatores que provocaram a redução de quadros e a extinção de muitas funções dentro das empresas. Só para citar um exemplo, uma agencia bancária que antes demandava o emprego de 30 pessoas para funcionar atualmente pode funcionar com menos de 10 pessoas. 
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta.
a.
A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.
b.
As asserções I e II são proposições falsas.
c.
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I.
d.
A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
Resposta certa: você fez uma leitura bem atenta ao texto. Embora a primeira assertiva tenha informações verdadeiras, o tipo de desemprego citado, o friccional, é aquele onde voluntariamente as pessoas saem de seus empregos para buscar algo que esteja mais alinhado aos seus sonhos, aos seus objetivos pessoais de vida.
e.
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I.
Feedback
A resposta correta é: A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
Questão 10
Correto
Atingiu 1,00 de 1,00
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Texto da questão
BC corta juros para 6,5% ao ano e indica nova redução em maio
É o menor piso histórico da taxa; queda ocorre em cenário de inflação controlada
 
Na 12ª redução seguida da taxa básica de juros, o Banco Central decidiu, nesta quarta (21), cortar a Selic em 0,25 ponto percentual, para 6,5% ao ano. Com isso, o juro atinge um novo piso histórico no país. No comunicado, o BC prevê mais uma redução na próxima reunião em maio.  O Copom vê como "apropriada" uma flexibilização monetária moderada adicional, de modo que a inflação convirja para a meta.
 
Fonte: Banco Central
 
A decisão veio em linha com o esperado pelo mercado. Dos 43 analistas e casas ouvidos pela agência Bloomberg, 41 apostavam na queda da Selic para 6,5%. Apenas dois viam a taxa estável em 6,75% ao ano.
 
Fonte: https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2018/03/banco-central-corta-juros-pela-12a-vez-e-selic-cai-para-65-ao-ano.shtml  acessado em 04/04/2019 às 10:54
 
A partir do texto, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas.
 
I. O governo reduziu as taxas de juros porque observou uma situação de controle da inflação; assim, ao analisar o gráfico, durante todo período estudado, desde a atuação do ex-ministro Armínio Fraga, pode-se dizer que a política monetária tem sido expansionista.
PORQUE
II. A política monetária expansionista se dá com reduções esporádicas das taxas de juros, sempre diante de uma situação de perspectiva de inflação tendendo a se elevar.
 
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta.
a.
A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.
b.
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I.
c.
As asserções I e II são proposições falsas.
Resposta certa. Ambas as assertivas são falsas. Em primeiro lugar, no gráfico se verifica que os ex-ministros Henrique Meirelles e Alexandre Tombini elevaram as taxas de juros, o que se faz diante de uma perspectiva de alta inflacionária, o que já explica a incorreção da segunda assertiva.
d.
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I.
e.
A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
Feedback
A resposta correta é: As asserções I e II são proposições falsas.
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