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Normas de Segurança na Construção Civil

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NBR 7678/1983 -SEGURANÇA NA EXECUÇÃO DE OBRAS E SERVIÇOS DE CONSTRUÇÃO
OBJETIVO
· Fixa as condições exigíveis de segurança e higiene para os procedimentos e medidas de caráter individual e coletivo;
· Para edificações e demais obras de engenharia;
· Serve para autoridades e interessados na prevenção de acidentes do trabalho.
CONDIÇÕE GERAIS
SEGURANÇA INDIVIDUAL
· Na obra deve haver EPI’s em condições de uso imediata para as atividades em execução;
· Deve haver instrução e treinamento do pessoal da obra para uso de EPI;
· Obrigatório uso de EPI de forma correta;
· Se houver possibilidade de queda com mais de 3m é exigido o uso de cinto de segurança ligado ao cabo de segurança;
· Cinto e caba de segurança devem ser capazes de resistir a uma tração de 12000N sem sofrer ruptura;
· Quanto ao cabo de segurança:
· Inspecionado e ensaiado regularmente;
· Prender em forma de catenária de preferência;
· Ser equipado em intervalos de 2m com anéis de segurança para que os trabalhadores possam ligar o seu cinto se segurança;
· Fixados a suportes que possuam resistência adequada e sejam estáveis e sem movimentação;
· Os anéis devem ser colocados de forma que o trabalhador fique seguramente suspenso sem possibilidade de colisão violenta com o solo ou qualquer objeto;
· Não usar cinto e cabos de segurança com defeitos;
· Os cabos devem estar de tal forma que limitem a queda livre do operário a 2,50m;
· É obrigatório uso de capacete e calçado adequado no canteiro de obras;
· É obrigatório uso de proteção facial ou ocular nos casos de: soldagem e corte a quente; corte de materiais que produzem estilhaços; serviço de perfuração; operação em esmeril; utilização de produtos que possam oferecer perigo aos olhos; utilização de talhadeiras; martelos ou qualquer outra ferramenta que possa produzir fagulhas ou fragmentos; outras atividades que haja risco para face ou olhos.
· Tarefas com manipulação de vergalhão, cabo de aço, corda, chapa, madeira não aparelhada e substância agressiva requerem o uso de luvas de segurança;
· Pessoas expostas a ruídos devem usar protetores apropriados;
· Operadores sujeitos a serem atingidos por partes móveis de máquinas e equipamentos:
· Não usar relógios de pulso, braceletes, anéis, colares, correntes ou outros ornamentos;
· Não usar roupas folgadas, compridas, gravatas ou lenços de pescoço;
· Quando usarem cabelos compridos adotar proteção adequada;
· Não usar luvas, a não ser quando orientado.
· Não permanecer na obra com roupas atingidas por produtos inflamáveis ou agressivos;
· Em túneis, galerias, as escavações profundas de pequenas dimensões, a pessoa deve estar presa por um cabo-guia que permita, em caso de perigo, alertar o encarregado que a deve acompanhar durante ter permitido a sua permanência;
· Não deve ser permitido ao pessoal da obra:
· Executar trabalho que não esteja habilitado e autorizado;
· Fazer-se transportar em qualquer tipo de equipamento;
· Comer dentro da obra, subir ou descer escadas pulando degraus;
· Fazer refeições em locais não apropriados;
· Usar ferramentas ou equipamentos defeituosos ou inadequados.
· Trabalhador que estiver executando tarefas que liberem poeiras, fumos ou gases prejudiciais à saúde ou estar em ambiente poluído deve fazer uso de proteção respiratória adequada;
· Máquinas de escavação e movimentação de carga devem ser adotadas de cabines para proteção de operador contra impacto de objetos que seja projetado;
· Pessoal deve ser orientado para ter cuidado ao se aproximar de locais com movimentação de máquinas, cabos de tração e aberturas no piso;
· Locais como caixas d’água, galerias e poços que possam emanar gases devem apresentar à entrada placas como “Perigo de explosão”, “Gás tóxico” etc.
SEGURANÇA COLETIVA NA OBRA
· A instalação do canteiro deve reduzir ao máximo o potencial de risco incluindo público em geral, propriedades vizinhas e serviços de utilidade pública;
· Não devem ser permitidos:
· Usar de maneira inapropriada equipamentos de trabalho;
· Dirigir jatos de água ou ar comprimido contra parceiros;
· Esticar cabos ou cordas à passagem de companheiros;
· Usar ferramentas manuais para finalidades diferentes das não destinadas;
· Atirar ferramentas aos companheiros de trabalho;
· Deixar estopas ou pedações de pano com produtos inflamáveis fora de depósitos apropriados;
· Fumar ou atirar fogo em locais de risco de incêndio;
· Ligar equipamentos sem se certificar que não haja trabalhadores desavisados ou a distâncias inseguras; 
· Executar trabalho em estado de intoxicação alcóolica ou outra substância tóxica;
· Ingressar na obra portando arma, munição ou explosivo;
· Deixar tábuas com pregos em condições de acidentes.
· Partes perigosas de máquinas e equipamentos devem ser protegidas;
· Locais de trabalhos devem ser adequadamente iluminados e ventilados;
· Lâmpadas sujeitas a impactos e vibrações devem ser protegidas;
· Instalações elétricas provisórias devem ser mantidas isoladas e dispostas a evitar impactos de pessoas ou equipamentos;
· Vidros devem ser marcados de maneira visível;
· Matérias, ferramentas e entulhos devem ser mantidos a distância de aberturas e extremidades de pisos;
· Manter condições de ordem, limpeza e higiene.
SEGURANÇA DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS NA OBRA
· Somente pessoas autorizadas e treinadas devem operar máquinas e equipamentos em obras;
· Máquinas e equipamentos devem ser mantidos em boas condições de funcionamento e segurança, mantendo inspeções regulares e registradas em livro próprio;
· Cabos de aço devem ser substituídos quando: sinais de corrosão, redução do diâmetro, e rompimento de fios:No rompimento contar os fios partidos em um
passo do cabo (6d) e em cinco passos do cabo(30d). O número de fios rompidos não deve atingir os limites estabelecidos em gráfico.
limites estabelecidos em gráfico 
· Respeitar os limites de capacidade dos equipamentos e demais instruções pelos fabricantes;
· Equipamentos devem ser testados antes de serem acionados;
· Proteger motores e equipamentos sujeitos à ação do tempo e projeção de fragmentos;
· Exigir sinaleiro quando o operador tiver dificuldade para operar máquina e equipamentos.
SEGURANÇO DA PRÓPRIA CONSTRUÇÃO 
· A execução de tarefas deve ser confiada a pessoas habilitadas e experientes;
· Modificação em projetos e discriminações técnicas só podem ser feitas mediante autorização prévia e explícita pelo engenheiro responsável;
· Obedecer às prescrições de normas e legislações sobre uso, manuseio, transporte e armazenagem de explosivos, cilindros de gás e combustíveis.
SEGURANÇA DE TERCEIROS
· Seguir Legislação Municipal, Estadual e Federal para construção de tapumes, plataformas e redes protetoras, além de outras medidas para preservação da segurança de terceiros;
· Acessos de carga e descarga devem ser planejados de forma a não oferecer risco ao público nem se tornar incômodo. Se não for possível informar às autoridades competentes e tomar medidas de precaução (cartazes, iluminação etc.). Não interditar via pública ou acesso a propriedade privada sem autorização expressa; 
· Cartazes de aviso não tira a responsabilidade pela segurança de terceiros;
· Fumos expelidos por motores a vapor ou combustão deve ser descarregado acima da construção;
· Evitar a produção de resíduos e vibrações excessivas, principalmente nas horas de repouso;
· Evitar queda de restos, líquidos, fragmentos, ferramentas e equipamentos sobre via pública;
· Proibida poluição de rios, cursos d’água ou penetração de qualquer substância em canalizações e rede de abastecimento. 
LIMPEZA E HIGIENE
· Canteiro deve estar arrumado, limpo e com passagens livres;
· Manter vias de circulação, passagens e escadarias livres de entulho, sobras de material, material novo, equipamentos e ferramentas;
· Entulho depositado fora do canteiro de obra deve ter pouco tempo e evitar riscos de acidente, poeira e esconderijo de roedores;
· Evitar atirar entulho de um piso para outro ou em direção ao solo;
· Não acumular entulho na via pública;
· Não se deve queimar lixo no interior da construção;
· Instruiro pessoal para utilização apropriada das instalações sanitárias;
· Construir sanitários de tal forma que os ocupantes não possam ser vistos e estejam protegidos da ação do tempo e de objetos que caiam;
· Haver iluminação e ventilação nas instalações sanitárias;
· Manter limpos e desinfetados sanitários, vestiários, refeitórios, cozinhas e alojamentos;
· Relação sanitário: 1:20 trabalhadores;
· Podem ser usados lavatórios e mictórios tipo cocho;
· Deve haver vestiários com instalações adequadas, área suficiente e armários individuais para guardar roupas;
· Ligar instalações sanitárias provisoriamente a rede de esgotos ou construir fossa seca;
· Dar preferência a fossa séptica se número de trabalhadores for superior a 20;
· Cuidado com poças ou cursos d’água;
· Obrigatório refeitório longe de instalações sanitárias e no mínimo com um lavatório;
· Restos de comidas e todo lixo devem ser colocadas em condições de serem facilmente retiradas, ou ainda, se não for possível ser enterrado no canteiro;
· Não permitir lixo acumulado e exposto.
MEDIDAS DE PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO
· Extintores carregados e em condições se serem utilizados;
· Extintores devem estar sinalizados, com fácil visualização e com pouca possibilidade de serem bloqueados pelo fogo;
· Ter abrigo para extintores quando expostos em intempéries;
· Dependendo da obra além dos extintores deve ter outro sistema de proteção; 
· Colocar cinzeiro de material incombustível nos locais que seja permitido fumar;
· Dispor de saída em número e localização suficiente nos locais de permanência para desocupação rápida e segura.
CONDICÕES ESPECÍFICAS 
LEVANTAMENTO E VISTORIA
· Antes do início da obra verificar se há:
· Desníveis perigosos;
· Fragilidade perigosas do terreno;
· Drenos ou tubulações enterradas;
· Propriedades vizinha em estado precário;
· Possibilidade de enfraquecimento de construções vizinhas;
· Propriedades de hospitais, escolas, igrejas e outros de reunião pública;
· Exame cuidadoso da vizinhança para verificar estruturas e as possibilidade de risco relacionada com as atividades da obra. Se verificar anormalidade informar as autoridades e não iniciar até execução segura.
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS E HIDRÁULICAS PROVISÓRIAS
· Instalações provisórias devem estar de acordo com normas e legislação vigente;
· Não podem estar em locais que possam ser atingidos por pessoas, equipamentos e materiais;
· Evitar existências de fios elétricos descobertos ou pendentes e tubulações que ofereçam obstáculos à passagem de pessoas;
· Chaves de controle sob a guarda de pessoal habilitado;
· Concertos de instalações somente por pessoas autorizadas;
· Quando ligadas a rede pública devem obedecer às normas das respectivas concessionárias;
· Suporte e fundações para depósitos provisórios de água devem ser executados de acordo com normas aplicáveis as mesmas estruturas definitivas;
· Haver chaves para quantos circuitos de derivação existentes, funcionando independente assim como a obrigatoriedade de um circuito independente para a iluminação;
· Usar os fusíveis de resistência adequada;
· Estruturas metálicas, máquinas e equipamentos devem ser aterrados. 
ESCAVAÇÕES
· Dispensado o uso de escoras em escavações até 1,5m, quando solo de qualidade e sem presença de água;
· Escavações com mais de 1,5m devem ter seus taludes escorados, somente dispensado quando o ângulo do talude for inferior ao do talude natural;
· Manter bordas limpas de árvores e obstáculos com largura igual a metade da profundidade;
· Construir paredes de retenção quando houver necessidade de armazenar material escavado, operar máquinas ou tráfego pesado nas imediações;
· Recomenda-se assessoria de engenharia de solos e projetos de escoramento quando escavações ou valas superiores a 3m;
· O método de escoramento (contínuo ou descontínuo) deve ser aplicado de acordo com as características do solo escavado e determinado pelo responsável da obra;
· Colocar barreiras, avisos e até vigias quando escavações em via públicas e calçadas;
· Manter faixa de pedestre quando escavações em vias públicas e calçadas para que os veículos transitem em segurança;
· Manter áreas demarcada e sinalizadas permanentemente, inclusive à noite, podendo iluminar artificialmente durante trabalhos;
· Colocar guarda-corpo construídos de acordo com norma para proteção de trabalhadores e público;
· Escavações com mais de 1,5m devem ter escape de fácil acesso para os trabalhadores com montantes de escadas ultrapassando a borda em pelo menos 1m;
· Escavações com mais de 6m construir escadas próprias;
· Obras com caráter preventivo devem ser inspecionadas frequentemente. Quando houver algum fenômeno meteorológico (chuva, vento etc.) fazer inspeção novamente;
· Quando houver trabalho com ferramentas manuais, colocar funcionários em distâncias seguras;
· O escoramento deve acompanhar o andamento da escavação;
· Fazer reforço das sapatas quando a escavação estiver em distância delimitada pelo ângulo de repouso do material escavado e não houver possibilidade de construção de uma retenção;
· Se o necessário rebaixamento do lençol freático e esse ocasionar recalque nas contrições próximas, deve ser evitado e procurado outra solução;
· Tomar todas as precauções em escavações profundas com rebaixamento de lençol freático para que não haja interrupções súbitas no sistema de rebaixamento;
· Equipamentos mecânicos de escavação só podem ser operados por pessoal qualificado;
· Operadores de máquina devem ser protegidos por uma cabine, telas e outras proteções eficazes, contra qualquer risco;
· Não permitir acesso de pessoas não autorizadas à plataforma de operação de escavadeiras e o operador não deve conversar;
· Deve haver acesso seguro à cabine de operação. Se necessário construir escadas fixas com corrimãos;
· Quando escavadeira não estiver em operação, a caçamba deve ficar em repouso sobre o solo;
· Durante operação de escavadeiras, todo o pessoal deve ser avisado para se manter a distância segura;
· Inspecionar as escavadeiras regularmente por pessoa capacitada, dando atenção a freios, comandos e embreagens. Quando com defeitos ser imediatamente reparado, ou se necessário, substituir a escavadeira; 
· Inspecionar caçambas diariamente;
· Não permitir deixar os operadores saírem da cabine com máquina ligada;
· Tomar cuidado para que lança de suporte e cabine não se aproxime de energia elétrica ou não colida com construções vizinhas;
· Inspecionar regularmente os cabos de aço das escavadeiras;
· Não manobrar escavadeiras sobre terreno frágil ou suspeito, ao menos que haja certeza de não ocorrer nenhum acidente;
ESTACAS
· Só trabalhar em serviços de cravação de estacas pessoas treinadas e experientes;
· Passar correntes que envolvam a estaca quando essa estiver sendo posicionada nas guias do bate-estacas;
· Manter a distância segura pessoas que não façam parte da equipe de cravação;
· Quando trabalho na torre, trabalhador usar cinto de segurança;
· Isolar região de queda quando for necessária cortar os topos das estacas já cravadas;
· Bate-estacas devem estar firmemente suportados por plataformas (de madeira ou material apropriado). Se necessário colocar cabos ou estruturas rígidas provisórias para contraventamentos;
· Inspecionar e substituir os cabos danificados;
· Manter quatro voltas completas em torno do tambor;
· O pilão quando não utilizado deve ser mantido sobre o solo ou no fim da guia de seu curso;
· Se for pilão de vapor inspecionar cuidadosamente mangueiras e conexões, operador deve ter acesso ao controle das manobras de válvulas;
· Não fazer reparo ou manutenção em bate-estaca em operação;
· Colocar iluminação suficiente quando executar trabalho noturno;
· Quando usado cargueiras fazer verificação delas, se estão em posição estável principalmente durante operação de movimentação;
· Quando cravação de estacas prensadas verificar se a seção e o macaco estão em linha e prumo;
· Evitar cravação por percussão quando barulho for grave inconveniência;
· Tomar cuidados para que a cravação não afete propriedades vizinhas ou serviços de utilidadepública;
· Aterrar a torre do bate-estaca quando essa for o ponto mais alto;
· Tomar cuidados quando ajustar à estaca e colocar “capacete” (chapéu);
· Quando próximo de rede elétrica, colocar a distância mínima indicada pela empresa distribuidora de energia. 
TRABALHOS SOB AR COMPRIMIDOS 
GENERALIDADES
· Obedecer a todas as normas, recomendação e legislações pertinentes a trabalhos sob ar comprimidos, nas esferas federais, estaduais e municipais;
· Sempre estar presente pessoa autorizada e competente da firma contratada durante decorrer dos trabalhos;
· Ter fixados em locais visíveis as cópias de artigos de leis e normas aos trabalhos em execução;
· Não permitir trânsito de trabalhadores pelo fuste quando houver transporte de carga;
· Em caixões e tubulões com mais de dez pessoas deve existir duas câmaras de passagem (uma para pessoas e outras para materiais);
· Em caso de túnel de grande diâmetro deve ser prevista eclusa de câmara dupla para pessoal, para evitar descontinuidade no processo de compressão e descompressão;
· Cada câmara deve ter seus sistemas próprios de controle de segurança e operação independente;
· Tubulões ou caixões com mais de 3m de diâmetro ou de lado devem possuir uma câmara de pessoal;
· Garantir a estanqueidade das câmaras ou eclusas;
· Devem ser utilizados pulmões de acumulação de ar, gerador de emergência, filtros de ar, painéis de controle de vazão, temperatura e pressão do ar e compressor reserva;
· Compressores com motor a óleo ou gasolina deve ter saída a no mínimo 3m acima das respectivas tomadas de ar;
· Implantar sistema de comunicação (telefonia, radiofonia ou similar aprovado pela fiscalização da obra) entre:
· Painel de controle, câmara de trabalho e câmara de pessoal;
· Painel de controle e ambulatório;
· Em caso de túnel além do citado acima deve haver sistema de comunicação entre a frente de trabalho e as demais áreas de apoio;
· Deve haver visor junto ao painel de controle para observação dos ocupantes;
· Necessário montar plataforma lateral elevada e escada de acesso adequadas para a operação do sistema, servindo para entrada e saída de pessoal;
· Montar sistema de alarme sonoro e válvula automática de segurança para caso a pressão atingir o limite de segurança de 250 kPa (2,5 kgf/cm²);
· Interior da câmara deve ser mantido limpo de obstáculos e restos que possam molestar pessoas em serviço;
· Túnel de grande diâmetro deve ser prevista a instalação de cabines sanitárias e a utilização de desinfetante e desodorizantes;
· No caso de túnel grande diâmetro deve haver suprimento de água potável na frente de trabalho;
· O ar no interior de câmara de trabalho dever ser examinado após a cada turno e instalação de qualquer compressor. Os resultados devem ser anotados em ficha própria e acessível para o controle de qualidade;
· O consumo de ar ventilado é no mínimo 50 m³/h por pessoa eclusada;
· A temperatura no interior da câmara deve ser mantida abaixo de 28°C;
· Não é permitido fumar no interior de câmara, deve deixar cigarro, fósforos e isqueiros no exterior da câmara;
· O trabalhador deve estar provido dos EPI’s usuais. No caso de serviço de tubulação deve ser usado cinto de segurança preso a um cabo para içamento se necessário;
· Fornece instruções ao trabalhar admitido sobre os riscos inerente a essa atividade, especialmente quanto às precauções a serem seguidas;
· Não é permitido ingerir bebidas gasosas ou alcóolicas quando trabalhando sob ar comprimido;
· Não descer tubulões ou caixões usando a técnica de descompressão quando houver trabalhadores no seu interior;
· Não utilizar técnica de supercompressão para içar ou aprumar tubulões ou caixões;
· A descompressão de túnel de grande diâmetro deve ser gradativa em qualquer situação;
· Pintar câmaras exteriormente de branco e prever aspersão de água sobre elas;
· As instalações elétricas no tubulão não devem ter tensão superior a 110V e ser aterradas e protegidas contra curtos-circuitos ou impactos;
· No caso de túnel de grande diâmetro que utiliza equipamento de escavação de grande porte admite-se tensões até 220V;
· A iluminação interna deve ser feita com corrente contínua de 12V, lâmpadas protegidas e dois circuitos independentes (um sendo de reserva);
· Não permitido uso de fios descobertos e equipamentos elétricos com defeitos;
· No túnel de ar comprimido é proibido a atividade de soldagem ou corte de aço. 
ASSISTÊNCIA MÉDICA
· Deve-se instalar câmara dupla para socorro e prover serviço médio para atendimento imediato;
· Câmaras de socorro médico devem ser mantidas em boas condições com conforto térmico, ventilação, iluminação, telefones e manômetros;
· Instalar ambulatório se socorros urgentes próximo ao local de trabalho;
· Somente pessoas consideradas aptas pelo médico responsável que podem ter acesso às instalações sob ar comprimido;
· Pessoa que trabalhe em ar comprimido que fique mais de 10 dias afastada deve ser reexaminada pelo médio antes de retornar ao trabalho;
· Pessoas que trabalhem sob ar comprimido continuamente devem passar por exames clínicos gerais e raios x a cada 6 meses e a cada 12 meses por exames laboratoriais;
· Cada trabalhador deve possuir ficha médica que possa ser consultador a qualquer momento;
· Pessoas que trabalhem sob ar comprimido devem possuir crachá com: endereço, telefone, local da câmara de socorro médico, instruções em caso de emergência, prazo de validade (não superior a seis meses), grupo sanguíneo e RH;
· Todo trabalhador deve permanecer 2 horas no canteiro após descompressão para observação médica. 
COMPRESSÃO E DESCOMPRESSÃO
· O tempo total que um trabalhador por ficar sob ar comprimido em 24h é de 8h, excluído o tempo de descompressão;
· A pressão máxima admissível é de 350 kPa sob ar comprimido;
· A velocidade de compressão não deve ser superior a 10 kPa/min até atingir a pressão de 70 kPa e não deve exceder a velocidade de 35 kPa/min a partir dessa pressão;
· A descompressão deve feita em estágios de tal maneira que o tempo seja inferior ao determinado em função das velocidades de redução (conforme Tabela 1);
· Os tempos de descompressão devem ser afixados no painel de controle da câmara de pessoal;
· Deve ser mantido controle do pessoal trabalhando em eclusa com ficha apropriada constando câmara de pessoal, tempo de permanência da frente de trabalho, hora de saída e tempo de descompressão. 
EQUIPAMENTOS DE COMPRESSÃO
· Os compressores devem possuir dispositivos adequados de segurança;
· Devem ser previstos sistemas de fuga de água e óleo de filtragem antes da entrada do ar nas câmaras de ar comprimido;
· Deve ser mantido um reservatório de água em circulação contínua (a não ser em casos de compressores refrigerados a ar);
· Deve haver um sistema completo de emergência em condições acionamento imediato para casos de pane;
· As linhas de ar devem ser intercambiáveis, sendo exigido o mínimo de duas por câmara;
· Inspecionar equipamentos e linhas frequentemente. 
MEDIDORES E VÁLVULAS
· Deve haver medidores de pressão em câmaras de pessoal com mostrador que possa ser visto pelos trabalhadores a qualquer momento e outro que posso ser visto no exterior;
· Devem ser instalados painéis de controle automatizados para manter pressão constante no túnel de grande diâmetro;
· Os medidores de pressão devem ser testados diariamente com uso de aferidor e método adequado; 
· Devem existir válvulas de exaustão em todas as câmaras para casos de acúmulo de gases ou fumos no interior;
· Se houver explosão em local de trabalho sob ar comprimido não se deve permitir a volta de pessoas até haja certeza de que todos os gases e fumaça tenham sido eliminados;
· Uma pessoa habilitada deve ser encarregada de verificar e inspecionar as válvulas e medidores, não trabalhando mais de oito horas em cada período de 24 horas e sendo responsável por somente uma linha de ar comprimido;
· Deve ser instalado termômetro junto à frente de serviço;
· O sistema deve dispor de válvulas automáticas que impeçam o eventual refluxo de ar.
SIMULAÇÃO E PROTEÇÃO DOS EQUIPAMENTOS
· Devem ser mantidos meiosde comunicação em condições de funcionalidade;
· Os códigos de sinais devem ser afixados em locais visíveis;
· As tubulações devem ser pintadas conforme NBR6493;
· Quando com linhas férreas para transporte de matérias, essas devem ter descarriladores junto às eclusas;
· Sinalizar e restringir ao mínimo necessário a movimentação de veículos e equipamentos. 
ARMAZENAGEM, MANUSEIO E TRANSPORTE DE MATERIAIS
ARMAZENAGEM
· Qualquer material em saco, recipiente, caixa, pacotes etc. deve ser armazenado em pilhas ou lotes que sejam estáveis;
· A altura de lotes ou pilhas devem ser limitadas de forma a não comprometer a estabilidade do conjunto;
· Manter materiais em distâncias seguras de elevadores ou quaisquer aberturas no piso;
· Não manter materiais a distância menor que 3m das bordas do piso a não ser que existem paredes ou elementos suportes;
· Os materiais devem ser protegidos contrachoques de veículos e máquinas, por cercas ou barricadas em que haja sinais de cor amarela ou amarela e preta, durante o dia, e luzes vermelhas durante a noite;
· Ao retirar materiais empilhados devem ser desfeitas simultaneamente;
· Madeiras devem ser armazenadas em depósito separado do almoxarifado geral ou ar livre;
· Empilhamento para longa duração deve ser feito em base sólida;
· Se a madeira for retirada a mão é melhor armazená-la em torres de no máximo 1,5m com espaço para movimentação dos funcionários entre essas. Para locais aonde o manuseio for de pilha para pilha pode armazenar em 5m, com auxílio de escadas. Já se a movimentação for por equipamentos a pilha pode ser até 6m;
· Necessário utilizar armações para tornar a pilha estável sem que essas atrapalhem a circulação de ar;
· As pilhas de madeiras devem ser colocadas de forma a evitar o desmoronamento, colocando escoramento em alturas superiores a 1,5m;
· Madeiras já usadas devem ser examinadas para retiradas de prego;
· Os sacos de cimento não devem ser empilhados com altura superior a 10 sacos;
· As pilhas de saco devem ter altura escalonadas de fora para dentro em lotes de cinco unidades, a não ser que tenha paredes para suportar as pressões;
· Quando sacos empilhados forem retirados os superiores devem ser mantidos nivelados, assim como mantido o arranjo exterior da pilha;
· Os sacos devem ser empilhados de maneira cruzada e com a boca voltada para dentro da pilha;
· A cal virgem deve ser mantida em local seco e coberto;
· Os tijolos não devem ser diretamente empilhados em chão mole, úmido ou desnivelado. Usar de preferência plataformas seguras;
· As pilhas de tijolos não devem exceder mais que 1,5m de altura quando não possuírem suporte. Quando a pilha tiver mais de um 1m, cada lote deve ter um tijolo a menos de altura de fora para dentro da pilha;
· Quando a retirada de tijolos, o topo da pilha nivelado e o arranjo dos lados de acordo com o inicial;
· A armazenagem de blocos de concreto deve seguir as mesmas recomendações de tijolos;
· As barras de aço circulares devem ser armazenadas de acordo com seu diâmetro e tipo de aço;
· As peças estruturais devem ser cuidadosamente armazenadas tomando precauções contra desiquilíbrio e queda. Os perfis em I devem ser armazenados com a alma na horizontal e apoiado nas abas;
· As chapas de aço devem ser armazenadas em pilhas não superiores a 1m;
· Os tubos devem ser armazenados centrados nas prateleiras com as pontas alinhadas para não atrapalhar passagens;
· Os tubos devem ser armazenados e travados de forma a impedir seu rompimento;
· Para tubos de seção circular o empilhamento deve ser feito em camada, colocando peças de madeira ou aço transversalmente. Essas peças devem apresentar cunhas ou suas extremidades dobradas;
· Tubos e demais materiais circulares devem ser estocados de acordo com comprimento, diâmetro e tipo de material;
· Considerar o piso de armazenagem de tubos e vergalhões metálicos resistente à compressão; 
· Não empilhar materiais sobre andaimes, plataformas ou rampas de passagem;
· Materiais como areia, entulho e brita nunca devem ser armazenados contra parede, a não ser que essa tenha resistência;
· As pilhas devem ficar pelo menos 0,5m das paredes;
· A disposição dos materiais deve facilitar circulação, não prejudicando equipamento de combate a incêndio ou portas de emergência.
MANUSEIO DE MATERIAIS E TRANSPORTES
· Manter sistema de captação de partículas quando movimentar matéria aerodispersoídes; 
· Usar EPI’s para proteção fácil e respiratória e até sinto de segurança em locais que as pessoas forem mexer com material pulverulento. Desligar sistema de ejeção antes de pessoas entrarem;
· Reduzir ao mínimo o manuseio de sacos de cimentos;
· Recolher e acondicionar os sacos de cal e cimento logo após o seu uso;
· Usar roupas, botas e luvas ao manusear cal e cimento;
· Pessoas que manuseiem cal e cimento devem ser instruídas para informar qualquer problema na pele;
· Alérgicos não devem manusear cal e cimento;
· Sempre que transportar dois ou mais canos de 1,5m de comprimento, amarrá-los em dois pontos e tomar cuidado com companheiros;
· Sempre que transportar tubos metálicos ou vergalhões, tomar cuidado com instalações elétricas;
· Quando utilizar elevador para carga com materiais de mais de 4m, tomar cuidado com partes fixas da obra;
· Para transportar gasolina com quantidade inferior a 30L utilizar tambores especiais;
· Não deixar carrinho de mão em posições inseguras;
· Somente motoristas habilitados devem operar veículos automotores em obras;
· Não carregar caminhão de forma que exceda a sua capacidade, a não ser em casos de necessidade com sinalização adequada (Código Nacional de Trânsito);
· As cargas em veículos devem ser atadas e fixadas com correntes, cabos e cordas ou outros dispositivos apropriados;
· O acesso de canteiro de obras deve ser sinalizado e iluminado, com entrada e saída controlada por vigia para orientação do público;
· Veículos sem condições de segurança devem ser retirados imediatamente;
· Veículos pesados estacionados em declive devem ter freio de mão puxado, engrenado e possuir calço de madeira;
· A velocidade máxima de um veículo dentro de obra deve ser de no máximo 20km/h;
· Em locais de aplicação de laminados e pisos com cola e demais serviços que utilizem solventes se atentar para:
· Local ventilado;
· Impedido fumar no local de aplicação;
· Fiação provisória não pode apresentar trechos desencapados ou conexões por pressão;
· A quantidade de cola ou solvente a ser aplicado deve ser mantido em recipientes tampados e não deve ultrapassar a necessidade do consumo diário;
· Evitar serviços de centelhamento;
· Usar luminárias à prova de explosão;
· Todos no local devem utilizar máscara protetora, roupas de algodão e botinas de couro;
· Colocar avisos de explosão, incêndio e intoxicação.
· O transporte manual não deve ser feito de maneira que impeça visibilidade ou locomoção. 
TRANSPORTE VERTICAL
· Plataforma de embarque e desembarque deve ser construída acima do nível da base para evitar que o elevador pare na descida;
· A botoeira deve ser dotada de chave para que a partida seja realizada somente por pessoa autorizada;
· Portas de elevador devem ser enteladas e de correr, evitar uso de portas pantográficas;
· Instalar interruptor no elevador para que se movimente somente de portar fechadas;
· O ascensorista deve ser habilitado, registrado em carteira e conhecer o funcionamento do equipamento. 
TRANSPORTE VERTICAL DE MATERIAIS
· A base da torre, o suporte de roldana livre e o guincho devem estar em único bloco resistente e nivelado. Colocar um ou mais pneus para funcionarem como amortecedores para possíveis impactos; 
· Instalar cobertura provisória para proteger o guincheiro se o guincho não for instalado sob laje;
· Somente aceitar torre de madeira até 15m, a partir desse ponto a torre deve ser metálica e o guincho do tipo embreagem, é recomendado o uso de máquinas de tração com reversão para a descida;
· O guincho deve ser dotado de chave para acionamento somente por pessoa autorizada;
· O guincho deve ser dotado de proteções em polias, correias e engrenagens;· Guindo de embreagem deve ser dotado de acento com encosto;
· Instalar cobertura entre o tambor do guincho e a base da roldana livre para evitar contatos com o cabo de sustentação;
· Em qualquer posição que se encontrar a prancha, o cabo de sustentação deve enrolar, no mínimo, quatro voltas;
· O local do guincho deve ser cercado para evitar contato acidental de pessoas com suas partes móveis;
· Deve ser proibida ou dificultada a circulação de pessoas com barreiras;
· Examinar os elementos metálicos antes da montagem para eliminação dos oxidados e empenados;
· A torre deve ter montantes anteriores e estroncados horizontalmente ao nível de cada pavimento;
· Torre deve ser estaiada a cada 6m nos montantes posteriores com cabos de aço de 6mm a 9mm providos de dispositivo de tração;
· O trecho da torre acima da última laje concretada deve possuir tirantes fixados nos montantes extremos para evitar tombamento;
· Nos acessos à torre devem ser instalados proteções móveis;
· As pranchas devem ser dotadas de chapas fixas de contenção nas laterais, com altura mínima de 1m;
· As pranchas devem ter cobertura, fixadas nas laterais da viga flutuante através de dobradiças, permitindo transporte com mais de 2m de extensão. A função da cobertura é de proteção aos operários;
· A prancha deve ser dotada de um botão de alarme sonoro e uma campainha junto ao guincheiro;
· As peças com mais de 2m de extensão devem ser amarradas à prancha, dispostas quase na vertical para evitar impacto ou contato com a estrutura;
· Os guinchos de coluna devem ser dotados de dispositivos próprios para fixação;
· A base do guincho de coluna deve estar nivelada para garantir o enrolamento do cabo no tambor;
· A coifa protetora da roda de freio do guincho de coluna deve resistir a impactos de estilhaços ou fragmentos. 
TRABALHOS SOBRE A ÁGUA
· Em trabalhos com risco de queda sobre água devem ser usados coletes salva-vidas ou outros equipamentos flutuantes;
· Sempre ter botes salva-vidas em número suficientes, devidamente equipados e em local de fácil acesso;
· Os equipamentos e plataformas devem ser providos de linhas de segurança ancoradas em terra firme, para serem utilizadas quando as embarcações não possam ser utilizadas;
· Quando os trabalhos forem noturnos, os equipamentos devem ser iluminados com lâmpadas à prova d’água;
· As superfícies de sustentação de plataformas e equipamentos devem ter superfícies antiderrapantes;
· Não se deve deixar materiais e ferramentas soltos dobre plataformas e equipamentos flutuantes;
· Instalar guarda-rodas e guarda-corpos em volta de plataforma e equipamentos flutuantes;
· Inspeções e medidas de manutenção devem ser cuidadosas tendo em vista a ação da corrosão.
ARMAZENAGEM, TRANSPORTE E USO DE CILINDROS PARA GASES COMPRIMIDOS
RECEBIMENTO 
· Os cilindros devem ser inspecionados rigorosamente em seu recebimento. Os cilindros defeituosos, corroídos e danificados devem ser recusados;
· Se o cilindro estiver com prazo vencido para novo ensaio de pressão hidrostática, deve ser recusado e devolvido ao fabricante;
· As válvulas dos cilindros devem ser inspecionadas no recebimento, quanto à sua condição de vedação, e recusado caso apresentem vazamento;
· Não receber cilindros que não disponham de capacete de proteção;
· Não remover as etiquetas fixadas. 
ARMAZENAGEM
· Os locais de armazenagem devem ter destinação exclusiva, devendo ser coberto, ventilado e perfeita condição de limpeza;
· Manter os cilindros em distância segura de fonte de calor e materiais de fácil combustão. Também devem ser conservados afastados de elevadores, passadiços ou onde possam ser tombados ou atingidos por objetos em queda ou em movimento;
· Proteção contra radiações solares quando armazenados ao ar livre;
· A armazenagem deve ser preferencialmente feita em edificação separada e afastada da obra em execução, sendo obrigatória esta providência quando se tratar de gás inflamável, em volume superior a 60 m³;
· Obedecer a tabela de compatibilidade;
· Não armazenar cilindros de oxigênio próximos de cilindros de acetileno ou outro gás inflamável, principalmente em recintos fechados. De existir uma separação à prova de fogo entre esses cilindros se não estiverem a distância bastante segura;
· É obrigatório o uso do capacete de proteção da válvula quando o cilindro não estiver em uso;
· Os cilindros de gás devem ser armazenados na vertical, com válvula para cima e fixados por dispositivos que impeçam o seu tombamento;
· Os cilindros vazios devem ser armazenados separados dos cheios e com identificação, recebendo os mesmos cuidados que os cilindro cheios;
· Não é permitido fumar ou usar chama em compartimentos onde os cilindros são armazenados;
· As instalações elétricas deverão ser do tipo “à prova de explosão” e inspecionadas periodicamente;
· Os locais de armazenagens deverão dispor de equipamento adequado de combate a incêndio com fácil acesso;
· Quando um cilindro de gás apresentar vazamento deve ser retirado imediatamente para o ar livre e isolado, com o seguinte procedimento: fechar a válvula e afixar etiquete, informar o serviço de segurando do trabalho, se o problema for nos dispositivos de segurança a válvula deve ser levemente aberta, colocar letreiro visível no local de vazamento alertando sobre fumar e chamas e seguir as instruções dadas pelo fornecedor;
· Manter os cilindros e suas partes livres de óleos e graxas;
· Inspecionar os cilindros periodicamente em sua armazenagem para evitar acidentes decorrentes de vazamento ou outra deficiência. 
TRANSPORTE
· Manusear com grande cuidado os cilindros;
· Somente transportar com as válvulas fechadas e com capacete de proteção;
· O transporte com guinchos e guindastes deve ser feito com a utilização de estrados adequados e não diretamente amarrados;
· O transporte deve ser feito preferencialmente por meio de carrinhos apropriados ou equipamentos móveis similares;
· Antes de movimentar o cilindro em posição vertical, verificar se o capacete está devidamente ajustado;
· Evitar impactos e arrastões, transportando levemente na vertical e fazendo-o rolar sobre a borda;
· O capacete de proteção não pode ser utilizado para sustentação;
· Evitar a queda de cilindros ou impacto de um contra o outro;
· Não utilizar os cilindros, ainda que nem vazios para outras finalidades;
· Antes de movimentar o cilindro, o regulador de pressão deve ser removido e instalado o capacete de proteção da válvula. Importante ter certeza de que a válvula esteja fechada. 
USO 
GERAL
· Os acessórios e cilindros que tiverem contato com oxigênio devem ser mantidos isentos de óleo ou graxa;
· Evitar o manuseio de cilindros e acessórios que entrem em contato com oxigênio com as mão ou luvas sujas de óleo ou graxa. Em locais de manuseio de óleo ou graxa não deve ser permitida a utilização de cilindros de oxigênio e evitar qualquer contato desses materiais;
· Mantar cuidado para que os cilindros mantenham distância segura de operações de soldagem ou corte, na impossibilidade proteger com placas de material incombustível;
· Não permitir colocar cilindros em lugares conde possam constituir parte integrante de um circuito elétrico. Evitar contatos com redes ou malhas de aterramento, cabos, tubulações e trilhos;
· Proibida a prática de testar elétrodos na parede de cilindro;
· Os cilindros devem ser protegidos contra impactos;
· Os dispositivos de segurança não devem ser alterados pelos usuários;
· Os cilindros não devem ser utilizados para pendurar ferramentas ou outros objetos que possam danificar ou dificultar o fechamento de válvulas e dispositivos;
· Proibido misturar ou transferir gases de cilindros;
· As válvulas não devem ser forçadas ou submetidas a impactos, sendo proibido o uso de ferramentas para abri-las, se endurecidas ou emperradas deve-se notificar o fornecedor;
· A válvula de cilindro de acetileno somente deve ser aberta com a chave fornecida pelo fabricante e mantida até o seu fechamento;
· A válvula de cilindro de acetileno deve ser aberta lentamente até o limite máximo de 1 ½ volta de chave e preferencialmentesó até ¾ de volta;
· A válvula de cilindro de oxigênio em uso deve estar totalmente aberta;
· Somente devem ser usados cilindros de acetileno em bateria quando possuírem a mesma pressão e colocado um retentor de chama entre os cilindros e o dispositivo conector ou entre o conecto e o regulador;
· A capacidade total de cilindros de acetileno usados simultaneamente em uma edificação não deve passar de 60 m³.
REGULADORES
· Os reguladores só podem ser utilizados para os gases que foram planejados e serem adequados às pressões que foram submetidos;
· Não utilizar gás sem que o regulador adequado esteja conectado. Se conectados em um distribuidor, esse deve suportar a mesma pressão;
· Ante de conectar o regulador, a válvula deve ser ligeiramente aberta para eliminar sujeiras e poeiras, em seguida fechar a válvula e fazer a conexão;
· Ninguém deve permanecer diante dos manômetros, nem do orifício de saída do gás durante a abertura da válvula;
· Só se deve eliminar vazamentos entre a válvula e o regulador após o fechamento total, apertando as porcas das uniões;
· Não reparar nem modificar reguladores de pressão;
· Antes de remover o regulador deve-se fechar a válvula do cilindro e despressurizar o regulador. 
MANGUEIRAS
· Devem ser fabricadas para conduzir os gases;
· As mangueiras e conexões devem resistir, sem vazamento, a uma pressão no mínimo ao dobro da pressão máxima e nunca submetidas a menos que 3000 kPa;
· Conexão fixadas às mangueiras por meio de braçadeiras;
· Devem ser inspecionadas com frequência quanto a estanqueidade, desgaste e deterioração. Devem ser substituídas ou reparadas caso apresentem qualquer anomalia;
· Evitar comprimentos desnecessários;
· Não devem ser dobradas ou torcidas e deve-se evitar que sejam pisadas ou que trafeguem veículos;
· Quando houver retrocesso de chama, a mangueira deve ser substituída;
· Devem ser imediatamente retiradas em caso de vazamento;
· Conexões para mangueira de gás combustível devem apresentar rosca “à esquerda” e de oxigênio para “à direita”;
· Realizar inspeções frequentes para comprovar inexistência de desgastes etc., através de ensaio na imersão em água com pressão de trabalho. 
AMAZENAGEM, TRANSPORTE E USO DE EXPLOSIVOS
ARMAZENAGEM
LOCALIZAÇÃO DOS PAIÓIS
· Situar em terrenos firmes, secos, a salvo de inundações, sem mudanças bruscas de temperatura, ventos fortes e sem acúmulo de eletricidade estática;
· Devem localizar-se a mais de 100m de escolas, igrejas, hospitais, teatros e outros locais de reunião pública;
· Obedecer a distâncias previstas em Tabelas;
· Ficar afastados de no mínimo 100m de obras-de-arte, oleodutos, linhas-tronco de distribuição de energia, água e gás;
· A distância da Tabela 6 pode ser diminuída à metade quando se tratar de depósito barricado ou entrincheirado, desde que previamente vistoriado.
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
· Instalações de iluminação devem ser sempre externa e as lâmpadas protegidas por blindagem contra impactos. Nos trabalhos internos somente utilizar lanterna portáteis;
· Redes elétricas não podem ser entendidas sobre paióis.
DESCARGAS ELÉTRICAS ATMOSFÉRICAS
· Protegidos contra descargas elétricas atmosféricas.
AREJAMENTO
· Devem ser arejados obrigatoriamente em período não superior a 3 meses, mediante aberturas de portas ou sistemas de exaustão, em dias secos e sem fortes ventos, sob presença o encarregado.
SINALIZAÇÃO
· Colocar advertências com dizeres “PERIGO-EXPLOSIVOS” e “PROIBIDO FUMAR”.
INCÊNDIO
· Depósitos devem ser dotados de sistema para combate a incêndio adequado;
· As árvores nas imediações devem ser podadas, o chão deve ser mantido limpo, isento de vegetação numa faixa de 20m de largura mínima ao redor de todo paiol.
ASPECTOS CONSTRUTIVOS
· Devem ser de material incombustível, impermeável, mau condutor de calor e eletricidade, as partes em metal devem ser de latão ou bronze;
· O piso deve ser impermeabilizado com material apropriado para evitar atrito ou choques e com acabamento liso a fim de facilitar limpeza;
· As portas devem possuir bom isolamento térmico, proteção contra intempéries, abrir para fora e serem dotadas de fechadura ou cadeado; 
· Devem ser dotados de estradas de madeira, sobre os quais possam depositar as caixas de explosivos ou de acessórios.
REPAROS
· Devem ser realizados quando os paióis estiverem vazios.
ACESSOS
· As vias de acesso devem ser construídas e mantidas em boas condições;
· Obrigatória delimitação da área de risco;
· Devem permanecer limpos e fechados, só abertos pelo encarregado para: entradas e saídas de explosivos, limpeza, arejamento e inspeção. Somente em caso extraordinário que podem ser abertos à noite;
· Devem apresentar na face externa um quadro de controle de armazenagem de explosivos;
· Devem ser vedados e isolados ao acesso de pessoas não autorizadas. Somente pessoas autorizadas devem possuir as chaves e os acessos devem permanecer trancados, exceto durante inspeção ou operação de entrada e saída de explosivos.
TEMPERATURA E UMIDADE
· Deve existir no interior de paióis aparelhos para registro de temperatura e umidade relativa.
MEDIDA GERAIS PARA EMPAIOLAMENTO
· As preocupações especiais são contra umidade e choque;
· Dinamites e os acessórios devem ser armazenados em paióis diferentes;
· Nas pilhas tanto de acessórios como de explosivos devem existir fichas fixadas nas quais constem a espécie do material e lote;
· Os intervalos de pilhas devem ser no mínimo de 0,50m;
· Os lotes devem ser dispostos de modo que torne fácil a sua retirado dos mais antigos;
· A altura da pilha deve permitir um vão de no mínimo de 0,70m entre ela e o teto;
· A distância entre as paredes e as pilhas deve ser de 0,70m;
· Devem ser pintadas faixas claras nos chãos escuros e faixas escuras nos chãos claros, nas áreas reservadas à circulação. Amarela só deve ser usada em situações especiais de risco;
· As embalagens vazias devem ser destruídas por queima e não podem ser aproveitadas ou reparadas;
· Os explosivos e detonados devem ser mantidos separados até o último momento;
· Não guardar nenhum objeto estranho com exceção de carretas de alumínio permitidas;
· Os cordéis detonantes podem ser armazenados em paiol de explosivos, ou em paiol de espoletas, sendo preferida com explosivos;
· As caixas de dinamite devem ficar com as tampas para cima;
· Os barris de pólvora negra devem ser guardados em pé ou deitados e rolados ou sacudidos cada 30 ou 60 dias. Se ficarem de pé devem ser calçados, se ficarem de lado devem ter as costuras para baixo;
· As caixas de explosivos não devem ser abertas ou pregadas no interior de um paiol, nem a menos de 15m de distância dele;
· Não guardar explosivo escorado;
· Não deixar cartuchos ou acessórios soltos, esses devem ser mantidos dentro de caixas tampadas;
· A única fonte de iluminação deve ser de lanternas portáteis de pilha;
· Não fumar, carregar caixas de fósforo ou isqueiro no interior de paióis.
DESCONTAMINAÇÃO DE PAIÓIS
· Em ambientes úmidos pode ocorrer exsudação de nitroglicerina ou de sais. Para distinguir utilizar os ensaios: ensaio de gota, ensaio de detonação, ensaio de copo d’água;
· As providências para descontaminação devem: trocar serragem, verificar se existe mancha no chão, paredes e madeiramento, em caso positivo usar solução de soda cáustica com água, álcool e sulfito de sódio. Para descontaminação de pessoas lavar a parte afetada com solução de álcool-acetona e lavar com água e sabão. 
DESTRUIÇÃO DE DINAMÍTES E ACESSÓRIOS
· Destruição deve ser por queima;
· Depois de retirados de seus recipientes devem ser espalhados em camadas pouco espessas. Sobre o explosivo derrama-se um insensibilizante e inicia-se a queima com rastilho de 5m de comprimento;
· A quantidade máxima deve ser de 50kg;
· Todo o pessoal deve estar abrigado, a distância fora do raio de ação de queima;
· O material que aguarda destruição deve ficar protegido e afastado de 100m no mínimo;
· O local de destruição deve distar no mínimo de 700m das estradas, caminhos, habitações ou regiões que não devem ser atingidas e o local deve estar limpo num raio de 70m;
· Olocal de destruição deve ser molhado no fim de cada operação;
· Devem ser previstos meios para combater possíveis incêndios;
· Se a queima for em frações, devem ser tomadas precauções para que o calor ou resíduo da carga anterior não interfira. Recomenda-se utilizar locais diferentes para cada queima;
· As caixas que contém explosivos devem ser destruídas por queima ao ar livre. Não queimar em fogões ou fornalhas. 
DESTRUIÇÃO DE PÓLVORA NEGRA
· O método seguro consiste em mergulhas n’água, quando o nitrato é dissolvido a pólvora torna-se indeficiente. Os barris vazios de pólvora negra dessem ser lavados abundantemente;
· Outro método é o de combustão que consiste mergulhar a pólvora em terreno limpo em faixas de aproximadamente de 5cm de largura espaçadas de 3m (no mínimo) entre si. A queima inicia-se com rastilho de 10m de comprimento no mínimo. 
DESTRUIÇÃO DE PÓLVORA QUÍMICA
· Seguir método de combustão;
· Para quantidades superiores a 2000kg aconselha-se fazer pequenas valas;
· Pessoal deve estar abrigado a uma distância mínima de 100m antes de iniciar a combustão;
· As cargas devem ser destruídas somente depois de retirada de seus invólucros e esses, depois de vazios, devem ser lavados ou queimados. 
TRANSPORTES
ASPECTOS CONSTRUTIVOS DE VEÍCULOS 
· Devem ser construções robustas e estar em perfeitas condições de funcionamento. Ter assoalho bem vedado, paredes nas laterais, não ter partes metálicas em contato, a localização da bateria e da fiação elétrica deve ser tal que impeça contato com as embalagens de explosivos, fiações em perfeitas condições. 
RECOMENDAÇÕES GERAIS PARA O TRANSPORTE DE EXPLOSIVOS
· Material em bom estado;
· Todos os equipamentos e empregados em condições de segurança;
· Utilizar sinalização adequada;
· Material disposto de forma que facilite a inspeção;
· Explosivos e detonadores devem ser transportados separadamente;
· Proteger o material contra a umidade e incidência direta com raios solares;
· Proibir utilização de luzes não protegidas, fósforos, isqueiros etc. 
RECOMENDAÇÕES GERAIS APLICÁVEIS PARA TRANSPORTE DE EXPLOSIVOS POR VIA FÉRREA
· Vagões com explosivos devem ser separados dos vagões de passageiros no mínimo por três carros;
· Vagões devem estar limpos e serem inspecionados antes do carregamento e depois da descarga. Se houver derramamento eliminar o material;
· Os vagões carregados não devem permanecer nas áreas dos paióis ou depósitos;
· As portas dos vagões carregados devem ser fechadas, lacradas e sinalizadas;
· As portas dos paióis devem ser conservadas fechadas ao aproximar a composição e só abrir depois de retirada a locomotiva;
· As manobras para engate e desengate devem ser feitas sem choque;
· O trem especial para transporte não pode parar ou permanecer em plataforma de estações e sim em desvios afastados dos locais povoados. 
REGRAS PARA TRANSPORTE RODOVIÁRIO
· Examinar antes da utilização os circuitos elétricos, freios, tanques de combustível, estado da carroçaria e dos extintores de incêndio;
· Instruir os motoristas quanto aos cuidados e manejo de equipamentos para proteção contra incêndio;
· Fixar a carga explosiva firmemente ao veículo e coberta com lona impermeável resistente ao fogo e não ultrapassar a altura da carroçaria;
· Em comboios os veículos devem manter entre sim uma distância de aproximadamente de 80m;
· A velocidade dos veículos não deve ultrapassar de 40km/h;
· Inspecionar as cargas e viaturas durante as paradas previstas. Paradas devem ser em locais afastados de habitações;
· Para viagens longas manter dois motoristas que revezem;
· Os veículos não podem ser rebocados. A carga deve ser baldeada e durante esta operação deve-se colocar sinalização na estrada;
· Os circuitos elétricos devem estar desligados durante o abastecimento de combustível;
· Não estacionar os veículos em garagens, postos de serviço, depósito ou lugares que haja risco de incêndio;
· Veículos não devem ficar próximos dos paióis e depósitos depois de descarregados;
· Em caso de acidente, a primeira coisa a se fazer é retirar a carga e colocar a uma distância de 60m do veículo ou áreas habitadas;
· Em caso de incêndio no veículo interromper o trânsito e isolar o local;
· Proibir a presenças de estranhos nos veículos. 
RECOMENDAÇÕES GERAIS APLICÁVEIS AO TRANSPORTE MARÍTIMO, FLUVIAL OU LACUSTRE
· Só deixar em cais sob vigilância de guarda especial capaz de fazer a remoção em emergência;
· Em caso de carregamento misto, embarcar os explosivos por último;
· Forrar com tábuas de 0,025m de espessura e com parafusos o porão ou local designado na embarcação;
· Os locais por onde passar o explosivo deve estar desimpedida e as partes metálicas que não puderem ser removidas devem estar protegidas com material apropriado;
· Colocar o local dos explosivos o mais longe possível da casa de máquinas e caldeiras. 
PROCEDIMENTOS NO TRÁFEGO
· Evitar paradas desnecessárias e zonas de trânsito congestionado. Não parar em garagens ou oficinas de reparos. 
PREVENÇÃO CONTRA INCÊNDIO 
· Equipar veículos com dois extintores de incêndio. Não deve haver excesso de graxa ou óleo. 
PROCEDIMENTOS NO TRANPORTE
· Não exceder a carda nominal do veículo especificada pelo fabricante. Não se deve fumar nem transportar nenhuma pessoa além das necessárias. O artigo não deve transportar outro artigo não relacionado.
CARGA E DESCARGA
· Antes de descarregar deve-se inspecionar a remessa. Se houver avaria nas embalagens o pessoal que for descarregar deve ser avisado para evitar qualquer fricção, centelhas ou chamas;
· Conferir se o material confere com a guia de expedição correspondente; 
· Verificar as condições adequadas de segurança dos equipamentos empregados nos serviços de cargas e descarga;
· Examinar o local previsto para armazená-los antes de descarregar;
· Proibir a utilização de luzes não protegidas, fósforos, isqueiros, dispositivos etc. que possam produzir chamas nos locais de embarque e desembarque;
· Os vagões ou caminhões devem ser calçados, travados e desligados durante carga e descarga;
· Interromper o serviço de carga ou descarga se houver derramamento de explosivo e recomeçar somente depois de limpo;
· Proibido qualquer reparação nas viaturas depois de iniciado o carregamento;
· Fazer os serviços durante o período de 7 às 17 horas, salvo em casos especiais;
· Não empilhar os explosivos nas proximidades dos canos de descarga dos caminhões. 
PROIBIÇÃO DE FUMAR 
· Não se deve fumar durante o manuseio de explosivos ou em suas proximidades (descarga, transporte, distribuição e detonação). 
MODO DE MANUSEAR
· Levantar e pousar as caixas e barris de explosivos com cuidado, nunca sendo arrastados uns sobre os outros, nem deixados de cair. Não usar ganchos e ferramentas metálicas no manuseio. 
PRECAUÇÕES GERAIS
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NBR 10844/1989 – INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ÁGUAS PLUVIAIS
OBJETIVO
· Fixa as condições exigíveis e critérios para instalações de drenagem de águas pluviais garantindo segurança, higiene, conforto, durabilidade e economia;
· Aplica-se à drenagem de águas pluviais em coberturas e áreas associadas (terraços, pátios, quintais e similares).
CONDIÇÕE GERAIS
MATERIAIS
· Calhas devem ser feitas de chapas de aço galvanizado, folhas-de-flandres, chapas de cobre, aço inoxidável, alumínio, fibrocimento, PVC rígido, fibra de vidro, concreto ou alvenaria;
· Os condutores verticais devem ser tubos e conexões de ferro fundido (NBR 8161), fibrocimento, PVC rígido (NBR 10843, NBR 5680), aço galvanizado (NBR 5580, NBR 5885), cobre, chapas de aço galvanizado (NBR 6663, NBR 7005), folhas-de-flandres (NBR 6647), chapas de cobre (NBR 6184), aço inoxidável, alumínio ou fibra de vidro;
· Nos condutores horizontais, devem ser empregados tubos e conexões de ferro fundido (NBR 8161), fibrocimento (NBR 8056), PVC rígido (NBR 10843, NBR 5680), aço galvanizado (NBR 5580, NBR 5885), cerâmica vidrada (NBR 5645), concreto (NBR 9793, NBR 9794), cobre, canais de concreto ou alvenaria. 
INSTALAÇÕES DE DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS
· Deve seguir as seguintes exigências:
· Recolher e conduzir Vazão de projetoaté locais permitidos;
· Ser estanques;
· Permitir a limpeza e desobstrução de qualquer ponto no interior da instalação;
· Absorver os esforços provocados pelas variações térmicas a que estão submetidas;
· Quando passivas de choques mecânicos, ser constituídas de materiais resistentes a estes choques;
· Nos componentes expostos, utilizar materiais resistentes às intempéries;
· Nos componentes em contato com outros materiais de construção, utilizar materiais compatíveis;
· Não provocar ruídos excessivos; 
· Resistir às pressões a que podem estar sujeitas;
· Ser fixadas de maneira a assegurar resistência e durabilidade.
· Não devem ser lançadas em redes de esgoto usadas apenas para águas residuárias;
· Ser exclusiva para recolhimento de águas pluviais, não podendo ter interligação com outras instalações prediais;
· Se for previsto risco de penetração de gases deve ser previsto dispositivo de proteção contra acesso. 
CONDIÇÕES ESPECÍFICAS
FATORES METEOROLÓGICOS 
· A intensidade pluviométrica “I” deve ser fixada de acordo com Duração de precipitação e o período de retorno. Tomar como base dados pluviométricos locais;
· O período de retorno deve ser fixado como:
· Duração de precipitação deve ser fixada em t=5min;
· Se forem conhecidos com precisão valores de tempo de concentração e dados de intensidade pluviométrica esses devem ser utilizados. Permitido para obras especiais;
· Para construção até 100m² de projeção pode adotar I =150 mm/h;
· Deve ser levado em conta a ação dos ventos através de um ângulo de inclinação de chuva em relação à horizontal a arc tg² para cálculo da chuva a ser interceptada pelas superfícies.
ÁREA DE CONTRIBUIÇÃO
· Considerar os incrementos devido à inclinação de cobertura e às paredes que interceptam água de chuva que também será drenada. 
VAZÃO DE PROJETO
· Ser calculada pela fórmula:
· Consultar as indicações para cálculos de área de contribuição. 
COBERTURAR HORIZONTAIS DE LAJE
· Devem ser projetadas para evitar empoçamento exceto onde a cobertura for especialmente projetada para ser impermeável sob certas condições;
· As superfícies devem ter inclinação mínima de 0,5% para garantir o escoamento das águas pluviais até os pontos de drenagem previstos;
· A drenagem deve ser feita por mais de uma saída, exceto em casos que não houver risco de obstrução;
· Quando necessário a cobertura deve ser subdividida em áreas menores com caimentos de orientações diferentes;
· Os trechos de linha perimetral de coberturas e aberturas devem ser dotados de platibanda ou calha;
· Os raios hemisféricos devem ser usados onde os ralos planos possam causar obstruções. 
CALHAS
· Calhas de beiral e platibanda devem ser fixadas centralmente sob a extremidade da cobertura e o mais próximo desta;
· A inclinação deve ser uniforme com valor mínimo de 0,5%;
· As calhas de água-furtada têm inclinação de acordo com o projeto da cobertura;
· Quando a saída não estiver em uma das extremidades, o dimensionamento deve ser realizado correspondente à maior das áreas de contribuição;
· Quando não puder tolerar transbordamento ao longo da calha deve ser previsto extravasores como medida adicional de segurança. Descarregar em locais adequados;
· Quando a saída estiver a menos de 4m de uma mudança de direção a Vazão de projeto deve ser multiplicada pelos coeficientes
· Para dimensionamento das calhas utilizar fórmula de Manning-Stickler:
· Para os coeficientes de rugosidade utilizar:
· Capacidades das calhas semicirculares:
CONDUTORES VERTICAIS
· Sempre que possíveis serem projetados em uma só prumada. Quando houver necessidade de desvio usar curvas de 90° de raio longo ou curvas de 45° com peças de inspeção;
· Podem ser colocados internamente e externamente ao edifício;
· O diâmetro mínimo da seção circular é de 70mm;
· O dimensionamento dos condutores verticais deve ser feito a partir dos seguintes dados: Vazão de projeto, altura da lâmina de água na calha, comprimento do condutor vertical, em m;
· Utilizar ábacos de acordo com saída;
CONDUTORES HORIZONTAIS
· Devem ser projetados com declividade uniforme mínima de 0,5%;
· Realizar escoamento com lâmina de altura igual a 2/3 do diâmetro interno do tubo. Utilizar Tabela 4;
· Nas tubulações aparentes prever inspeções sempre que houver conexões, mudança de declividade, mudança de direção e a cada trecho de 20m nos percursos retilíneos;
· Nas instalações enterradas prever caixas de areia sempre que houver conexões, mudança de declividade, mudança de direção e a cada trecho de 20m nos percursos retilíneos;
· A ligação entre os condutores verticais e horizontais é sempre feita por curva de raio longo, com inspeção ou caixa de areia, estando o condutor horizontal aparente ou enterrado.
NBR 12208/1992 - PROJETO DE ELEVATÓRIAS DE ESGOTO SANITÁIRO 
OBJETIVO
· Fixa as condições exigíveis para elaboração de projeto hidráulico se estações sanitárias de esgoto com emprego de bombas centrífugas.
CONDIÇÕE GERAIS
REQUISITOS
· O Relatório do estudo de concepção deve estar de acordo com NBR9648 e constar:
· Localização de estação elevatória;
· Níveis de enchente no local de elevatória;
· Diretriz do conduto de recalque, quando houver;
· Localização do ponto de descarga do recalque.
· Levantamento topográfico planialtimétrico da área da elevatória e do conduto de recalque;
· Sondagens de reconhecimento da natureza do terreno conforme critérios;
· Características do conduto afluente:
· Forma e dimensões da seção transversal;
· Especificação do material;
· Cota da soleira na entrada da elevatória;
· Alturas das lâminas relativas às vazões afluentes.
· Características do esgoto afluente.
ATIVIDADES
	DIMENSIONAMENTO DO POÇO DE SUCÇÃO
		VOLUME ÚTIL
· Calcular com base na vazão da maior bomba a instalar e o menor intervalo de partidas consecutivas do seu motor de acionamento.
DIMENSÕES E FORMA DO POÇO DE SUCÇÃO
· Devem ser determinadas a partir do volume útil calculado respeitando:
· Não permitir a formação de vórtice;
· Não permitir descarga livre na entrada nem velocidade de aproximação superior a 0,60 m/s;
· Não permitir circulação que favoreça a tomada por uma ou mais bombas em prejuízo de outras;
·

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