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Políticas públicas voltadas à criança e ao adolescente
Desafio
É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão. 
Você, assistente social de uma creche municipal, a qual atende crianças de zero a cinco anos, recebe uma das professoras relatando que Miguel, de 4 anos, apresentava lesões escuras nas costas, nos braços e nas pernas, características de violência física.
É de seu conhecimento e de toda a equipe de profissionais atuantes na creche, que a condição social da família de Miguel é precária, com vínculos fragilizados e relatos de uso de drogas por um dos familiares.
Enquanto assistente social responsável pelo serviço, quais medidas de atendimento são necessárias, com base no Estatuto da Criança e do Adolescente?
Escreva sua resposta no campo abaixo:
De acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente os casos suspeitos ou confirmados de violência contra crianças e adolescentes devem ser encaminhados ao Conselho Tutelar.
O Conselho Tutelar é um órgão que tem a incumbência de atender casos de crianças ou adolescentes ameaçados ou violados em seus direitos, assim como de tomar as providências adequadas para efetivar esses direitos, encaminhando, quando necessário, práticas de atos ilegais ou criminosos à justiça. Esse órgão, por sua vez, poderá avaliar o caso de Miguel, a fim de constatar a veracidade da denúncia, para, em seguida, realizar os encaminhamentos necessários. Assim, a primeira medida a ser adotada enquanto assistente social é notificar a situação ao Conselho Tutelar, para que juntos possam estabelecer uma parceria para o acompanhamento da família.
Como se trata de uma família em situação de vulnerabilidade e risco social, enquanto assistente social da creche, é necessário ainda mobilizar a rede socioassistencial — o Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS) — para avaliação, acompanhamento e direcionamento da família a outras modalidades de atendimento para proteção e garantia de direitos. 
Exercícios
1. 
O Código de Menores dispõe sobre a assistência, proteção e vigilância a menores até 18 anos que se encontrem em situação irregular e aqueles entre 18 e 21 anos, nos casos expressos em lei.
Qual é a finalidade principal desse Código?
A. 
Oferecer uma legislação especial para crianças e adolescentes de forma a tutelar menores infratores, abandonados e carentes.
B. 
Proporcionar proteção à criança e ao adolescente, reconhecidos como indivíduos sujeitos de direitos.
C. 
Garantir direitos relativos à saúde, educação, habitação e segurança a todas as crianças e adolescentes.
D. 
Assegurar por meio de uma legislação específica amparo financeiro a crianças carentes.
E. 
Dispor de recursos para punir os pais e/ou responsáveis por situação de abandono de menores.
2. 
Com o passar do tempo, alguns avanços foram ocorrendo no que se refere à atenção a crianças e adolescentes. 
Entre as décadas de 1940 e 1960, quais avanços podem ser apontados?
A. 
Aprovação do Estatuto da Criança e do Adolescente e do Estatuto da Juventude.
B. 
Reformulação do Código de Menores.
C. 
Criação de órgãos federais para atuar junto à criança e ao adolescente, sendo inicialmente o Serviço de Atendimento ao Menor, seguido da instituição anos depois da Fundação Nacional do Menor e da Fundação do Bem-Estar do Menor.
D. 
Criação de conselhos tutelares para amparo a menores infratores.
E. 
Extinção do Código de Menores, uma vez que os problemas observados na infância e na juventude deixaram de acontecer.
​ 3. 
As principais mudanças no atendimento a crianças e adolescentes ficaram evidentes a partir da promulgação da Constituição Federal de 1988 e do Estatuto da Criança e do Adolescente.
Qual foi a principal mudança trazida por essas leis?
A. 
Os pais deixaram de ser culpabilizados por condutas inadequadas por parte dos menores, cuja responsabilidade passa a ser da sociedade e do Estado.
B. 
Crianças e adolescentes passaram a ser vistos a partir da perspectiva de proteção integral e enquanto sujeitos de direitos.
C. 
A palavra “menor” passou a ser usada apenas para adolescentes infratores.
D. 
Tais legislações incorporam as instituições de atendimento do menor (FUNABEM E FEBEM), as quais passam a ser consideradas como serviços essenciais para atendimento aos menores.
E. 
O Estatuto modifica a idade das crianças e dos adolescentes para efeito da responsabilização legal.
4. 
A juventude é uma importante fase da vida situada entre a adolescência e a idade adulta. Nesta perspectiva, foi aprovado o Estatuto da Juventude.
Quais os principais direitos e garantias asseguradas por esse Estatuto?
A. 
Todos os direitos já assegurados no Estatuto da Criança e do Adolescente modificados e adequados para o público-alvo do Estatuto da Juventude.
B. 
Direitos fundamentais, igualdade, cidadania, participação social e política, assim como liberdade de expressão.
C. 
O Estatuto da Juventude tem como foco o direito ao trabalho de forma a assegurar que essa parcela da população não seja excluída do mercado de trabalho.
D. 
Os direitos foram enunciados de forma ampla no Estatuto da Juventude, não sendo, portanto, delimitados de forma a assegurar todas as necessidades dos jovens.
E. 
O principal direito assegurado refere-se à concessão de bolsas de estudo para que todos os jovens, indistintamente, tenham acesso a curso superior.
5. 
O Estatuto da Criança e do Adolescente propõe a Doutrina da Proteção Integral.
Em que consiste esse tipo de proteção?
A. 
Consiste no amparo a adolescentes infratores, desde o momento da abordagem, quando da constatação do ato infracional até a aplicação da medida socioeducativa.
B. 
Consiste no direito de crianças e adolescentes de serem acompanhados desde o nascimento até a vida adulta, quando já inseridos no mercado formal de trabalho.
C. 
Consiste na proposta do Estatuto da Criança e do Adolescente em realizar estudos e pesquisas para propor uma metodologia de acompanhamento dessa população até os 18 anos.
D. 
Refere-se ao direito de ser atendido com prioridade nos estabelecimentos públicos, assim como na formulação de políticas públicas.
E. 
Refere-se ao direito de prioridade absoluta nas políticas públicas em todos os níveis e áreas.

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