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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MATO GROSSO DO SUL UNIDADE UNIVERSITÁRIA DE DOURADOS CURSO DE ENGENHARIA FÍSICA FÍSICA EXPERIMENTAL I Densidade de uma Esfera Regular Ana Carolina Morais de Souza Daniel da Silva Gois Oliveira Maria Luiza Militão Bernardo Vinicius da Silva Soares de Araujo Prof. Dr. Paulo César de Souza DOURADOS – MS OUTUBRO DE 2021 Ana Carolina Morais de Souza Daniel da Silva Gois Oliveira Maria Luiza Militão Bernardo Vinicius de Araujo RELATÓRIO FINAL DE EXPERIÊNCIA Densidade de uma esfera regular Relatório técnico apresentado como requisito parcial para obtenção de aprovação na disciplina Física Experimental I, no curso de Engenharia Física, na Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul. Prof. Dr. Paulo César de Souza Resumo O experimento em questão objetivou avaliar a densidade de um conjunto de esferas sólidas regulares com a aplicação da Teoria de Erros, assim como a familiarização com o uso de instrumentos de medida, limitações e incertezas nos mensurandos, propagação de incertezas e análise dos algarismos significativos. Construiu-se uma tabela com os valores dos diâmetros das esferas. Montou-se também um histograma da densidade de probabilidade experimental. Conclui-se que a Teoria de Erros consiste em amenizar e padronizar os valores aproximados, visto que aplicando a teoria de propagação de erros e respeitando os algarismos significativos consegue se obter valores mais próximos dos reais. Palavras-chave: Densidade, Incerteza, Esferas, Propagação de erros. Sumário 1- INTRODUÇÃO.............................................................................................................4 2- OBJETIVO......................................................................................................................5 2.1- OBJETIVO GERAL ...................................................................................................5 2.2- METODOLOGIA EXPERIMENTAL........................................................................5 2.3- PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS...................................................................5 2.4- RESULTADOS E ANÁLISE DE DADOS.................................................................6 3- CONCLUSÃO ...............................................................................................................8 4- REFERÊNCIAS..............................................................................................................8 5 1. Introdução Apesar de se afirmar que a Física é uma ciência exata, não existe uma única medida em toda a Física que esteja isenta de algum erro ou desvio do valor real da medida. Temos dois tipos de medidas, as diretas e as indiretas, neste caso faremos uso da medida direta de uma grandeza. A medida direta de uma grandeza é o resultado da leitura de sua magnitude mediante o uso de um instrumento de medida como, por exemplo, a medida de um comprimento com uma régua graduada. Além disso, a medida de uma grandeza física é sempre aproximada, por mais capaz que seja o operador e por mais preciso que seja o aparelho utilizado. Esta limitação remete-se no número de algarismos que usamos para representar as medidas. Ao estudar um dado fenômeno físico natural, nos interessa entender como certas propriedades ou grandezas associadas aos corpos e seus aspectos participam desse fenômeno. Assim sendo, para a compreensão de certo acontecimento, na natureza está implícito que devemos avaliar quantitativamente uma ou mais grandezas físicas e, portanto, utilizar e realizar medidas físicas A densidade é uma propriedade específica de cada material que serve para identificar uma substância. A densidade (ou massa específica) é a relação entre a massa (ρ) e o volume (V) de determinado material (HALLIDAY, 1996). Matematicamente, a expressão usada para calcular a densidade é dada pela Equação (1): ρ = 𝑚 𝑣 (1) Conforme se observa na expressão matemática da densidade, ela é inversamente proporcional ao volume. Isto significa que, quanto menor o volume ocupado por determinada massa, maior será a densidade. Desse modo, vemos que a densidade de cada material depende do volume por ele ocupado (HALLIDAY, 1996). Podemos definir volume como o espaço ocupado por um corpo ou a capacidade que ele tem de comportar alguma substância. Da mesma forma que trabalhamos com o metro linear (comprimento) e com o metro quadrado (comprimento x largura), associamos o metro cúbico a três dimensões: altura x comprimento x largura (HALLIDAY, 1996). O volume de uma esfera é dado pela seguinte Equação (2): 𝑉 = 4 3 𝜋𝑟3 (2) Onde r é o raio da esfera, d é o diâmetro e é uma constante de dimensionalidade de objetos circulares 6 2. Objetivo Determinar a densidade de um conjunto de esferas sólidas regulares, entender o grau de incerteza que cada medida está associada e aprender a distinguir os diferentes tipos de erros utilizando as regras da Teoria de Erros e os Algarismos Significativos no tratamento de dados. Tem também como objetivo discutir a precisão de diferentes instrumentos de medida e calcular a propagação de erros nas medidas. 2.1 Objetivo geral Determinação da densidade de uma esfera sólida regular com aplicação da Teoria de Erros. 2.1.1 Objetivos específicos · Determinação da massa da esfera sólida regular; · Determinação do diâmetro da esfera sólida regular; · Determinação da densidade de uma esfera sólida regular aplicando a Teoria de Erros. 3. Metodologia Experimental A metodologia utilizada foi a observação a partir de experimentos controlados, com alterações de variáveis e instrumentos de coleta de dados submetidos a testes que assegurem a sua eficácia, além de análise estatística de resultados. 3.2 Procedimentos experimentais Foram feitas 30 bolinhas utilizando uma massa de modelar comercial, de mesmo volume; para tal, foi utilizado uma tampa de garrafa pet como objeto dosador. Realizou-se a medição do diâmetro de cada esfera, em duas posições distintas e arbitrárias, i.e., dx e dy, mutuamente ortogonais, através da medida da circunferência C, utilizando-se uma régua milimetrada, com um barbante (d=C/π). Através dessas medidas foi desenvolvido uma tabela com N = 60 medidas. Mediu-se a massa do conjunto com o auxílio de uma balança de cozinha. Posteriormente calculou- se a medida média da massa de cada esfera (m), o desvio padrão da medida das massas (s) e o desvio padrão das médias das medidas (Sm). Determinou-se a densidade de cada esfera com seu respectivo erro médio, utilizando a Teoria de Erros. 7 Materiais utilizados 1- Esferas Esferas pequenas de massa de modelar, com volumes parecidos e com várias cores diferentes 2- Balança de cozinha Ela é compacta e muito precisa, suporta um de peso de até 10Kg, escala de 1g 3- Régua milimetrada A régua milimetrada de aço, plástico ou madeira, é geralmente utilizada para medir comprimento não muito pequenos e quando a precisão desejada para a medida não é muito alta 4. Resultados e Análise de Dados A execução do experimento, foi realizada com 30 esferas sólidas. Os valores dos diâmetros estão demonstrados na tabela abaixo. Tabela 1 – Medidas do diâmetro. Medidas dx(mm) Diâmetro dy(mm) Diâmetro 1 57 18 61 19 2 69 22 63 20 3 64 20 63 20 4 62 20 64 20 5 65 21 63 20 6 59 19 62 20 7 63 20 64 20 8 60 19 62 20 9 62 20 64 20 10 61 19 60 19 11 64 20 63 20 12 62 20 64 20 13 62 20 61 19 14 64 20 58 18 15 63 20 61 19 16 63 20 64 20 17 64 20 62 2018 61 19 62 20 19 57 18 61 19 20 62 20 63 20 21 63 20 59 19 22 62 20 58 18 8 23 56 18 64 20 24 60 19 59 19 25 62 20 58 18 26 59 19 61 19 27 60 19 58 18 28 58 18 64 20 29 59 19 61 19 30 61 19 57 18 Imagem 1- Histograma da densidade de probabilidade. Fonte: elaborado pelo autor deste manual. Tabela 2 – Resultados obtidos. Valor médio do diâmetro: 19,13 Incerteza residual na massa M: 0,028 9 Desvio padrão (σ): 0,82 Incerteza residual na massa m: 0,009 Massa do conjunto: 148g Volume médio: 3,66 mm3 Média das massas: 4,9g Densidade da esfera: 1,13 g/mm3 5. Conclusão No experimento realizado, concluiu-se que ao realizar medidas comparamos grandezas, e estas comparações envolvem erros relativos ao operador, ao instrumento e ao processo de medidas. Obter uma medida exata é impossível, podemos afirmar que mesmo aparentemente perfeita a olho nu, há variações na superfície das esferas. 6. Referências HALLIDAY, David; RESNICK, Robert; WALKER, Jearl. Fundamentos de física. 8. ed. Rio de Janeiro, RJ: LTC, vol 1. VUOLO, J. H. (1992). Fundamentos da Teoria de Erros (2a.). São Paulo: Edgard Blücher Ltda. 10 UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MATO GROSSO DO SUL UNIDADE UNIVERSITÁRIA DE DOURADOS CURSO DE ENGENHARIA FÍSICA FÍSICA EXPERIMENTAL I MRU e MRUV Ana Carolina Morais de Souza Daniel da Silva Gois Oliveira Maria Luiza Militão Bernardo Vinicius da Silva Soares de Araujo Prof. Dr. Paulo César de Souza 11 Ana Carolina Morais de Souza, Daniel da Silva Gois Oliveira, Maria Luiza Militão Bernardo e Vinicius de Araujo RELATÓRIO FINAL DE EXPERIÊNCIA MRU e MRUV Relatório técnico apresentado como requisito parcial para obtenção de aprovação na disciplina Física Experimental I, no curso de Engenharia Física, na Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul. Prof. Dr. Paulo César de Souza Dourados 2021 12 RESUMO Uma das finalidades da física é observar, estudar e descrever o movimento dos objetos, através da rapidez do movimento, distância percorrida em um de tempo específico, para o M.R.U e M.R.U.V, estudaremos a física básica envolvida no movimento nos objetos se movendo em linha reta. Este tipo de movimento é chamado de movimento unidimensional. Para esse estudo será apresentado grandezas físicas como velocidade e aceleração, já quando existir a variação desse movimento utilizar-se-á a integração para a solução. Palavras-chave: Movimento Retilíneo Uniforme, Movimento Retilíneo Uniformemente Variado, Movimento, Propagação de erros. 13 SUMÁRIO 1-INTRODUÇÃO.............................................................................................12 2-OBJETIVO.....................................................................................................12 2.1- OBJETIVO GERAL ..................................................................................12 2.2- METODOLOGIA.......................................................................................12 2.3- PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS..................................................12 2.4 RESULTADOS............................................................................................13 3.CONCLUSÃO ................................................................................................13 4. REFERÊNCIAS..............................................................................................14 14 1. INTRODUÇÃO A Mecânica é a área da Física que estuda o movimento dos objetos. Dizemos que um corpo está em movimento se sua posição varia com o tempo em relação ao referencial escolhido. Na Dinâmica, estudamos as leis do movimento, isto é, as leis que determinam que tipo de movimento terá um objeto, conhecidas as forças que atuam sobre ele. Aqui, vamos analisar o Movimento Retilíneo Uniforme (MRU), que é o movimento que ocorre com velocidade constante em uma trajetória reta. Isso implica uma aceleração igual a zero, desta forma, em intervalos de tempos iguais o móvel percorre a mesma distância. Diferentemente do MRU, o Movimento Retilíneo Uniformemente Variado, também conhecido por MRUV, pode ser descrito como o movimento de um móvel em relação a um referencial ao longo de uma reta, na qual sua aceleração é sempre constante. Pode-se dizer que a velocidade do móvel sofre variações iguais em intervalos de tempo iguais. 2. OBJETIVO 2.1 OBJETIVO GERAL Observação e caracterização do movimento retilíneo uniforme (MRU) e movimento retilíneo uniformemente variado (MRUV) sob a influência de um campo gravitacional, num plano inclinado. 2.2. METODOLOGIA A metodologia utilizada foi a observação a partir de experimentos controlados, com alterações de variáveis e instrumentos de coleta de dados submetidos a testes que assegurem a sua eficácia, além de análise estatística de resultados. 2.3 PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS 2.3. 3 – MOVIMENTO RETILINEO UNIFORME Utilizou-se uma placa de madeira para representar os trilhos, na qual foi subdividida em blocos de 30 cm, onde foram instalados os imãs de neodímio. Mediu-se o movimento do carrinho através do aplicativo Phyphox, no menu “régua magnética”, onde computou-se a passagem do carrinho por cada imã, registrando o intervalo de tempo entre os magnetes. Elaborou-se uma tabela apresentando o intervalo de tempo (∆t) e o intervalo (∆S) e seu respectivo gráfico. 2.3.4 MOVIMENTO RETILÍNEO UNIFORMEMENTE VARIADO Utilizou-se as posições dos ímãs da montagem anterior. A placa de madeira foi colocada a uma angulação de θ= (5,0 ±0,5) º e o carrinho foi lançado a partir de uma posição fixa, assim, após a passagem por cada ímã, o aplicativo registrou o intervalo de tempo entre os magnetes na trajetória. 15 Elaborou-se uma tabela com os valores de ∆S (espaços) e ∆t (intervalos de tempo). 2.4 RESULTADOS Tabela 1 – MRU t (s) x (m) t_v (s) v (m/s) 3,796428755 0 4,096428755 0,166666667 4,396428755 0,1 4,796428755 0,125 5,196428755 0,2 NaN NaN Fonte: elaborado pelo aplicativo phyphox.. Gráfico 1 - MRU Fonte: elaborado pelo aplicativo phyphox. Tabela 2 –MRUV t (s) x (m) t_v (s) v (m/s) 1,831115693 0 2,291115693 0,108695652 2,751115693 0,1 3,091115693 0,147058824 3,431115693 0,2 3,731115693 0,166666667 4,031115693 0,3 4,271115693 0,208333333 4,511115693 0,4 NaN NaN Fonte: elaborado pelo aplicativo phyphox. 16 Gráfico 2 - MRUV Fonte: elaborado pelo aplicativo phyphox. 3. CONCLUSÃO Observou-se que no MRU a velocidade é constante, ocasionando o gráfico de uma reta, já no MRUV é observada uma reta linear constante, onde cada ponto determina a velocidade instantânea. Conclui-se que os movimentos retilíneos uniformes (MRU) e uniformemente variado (MRUV), são movimentos que estão muitos presentes no nosso dia-a-dia, já que estes envolvem variáveis essenciais para nosso movimento corriqueiro, como aceleração velocidade, tempo e deslocamento. 4. REFERÊNCIAS HALLIDAY, David;RESNICK, Robert; WALKER, Jearl. Fundamentos de física. 8. ed. Rio de Janeiro, RJ: LTC, vol 1. H. D. Young; R. A. Freedman, "Física III: Eletromagnetismo, 12a. ed." Pearson, São Paulo, Brasil, 2009. 1. Introdução 2. Objetivo 3. Metodologia Experimental 4. Resultados e Análise de Dados 5. Conclusão 6. Referências
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