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Sigmund Freud – 
Psicologia das Massas, 
Análise do Eu 
e Contribuições para os 
Processos Grupais
Grupo composto por: Elias Santana; 
Ana Lúcia Duarte; Mariana 
Freitas; Laryssa Helena Novais; Loirys 
Katharine de Paula; Monica Ferreira; 
Beatriz Dias e Flávia Monteiro.
Biografia e Estudos
▪ Nasceu em 6 de maio no município de Freiberg da República Checa e foi registrado com o 
nome Sigmund Scholomo Freud, faleceu em 23 de Setembro de 1939;
▪ Em 1876 Freud desenvolve trabalhos em neurologia e fisiologia, especificamente Pesquisa 
sobre as glândulas sexuais das enguias;
▪ Em 1881 conclui o curso de Medicina na Universidade de Viena e após isso se especializou 
em Neurologia;
▪ Em 1896 Freud surge pela primeira vez com o termo Psicanálise para nomear um método de 
psicoterapia;
▪ Em 1938 Freud foge do Nazismo, onde fixa residência em Londres.
Freud e a Guerra
▪ Após desenvolver importantes reflexões sobre os instintos e pulsões violentas do ser 
humano, Freud buscou discutir sobre a Grande Guerra, a chamada Primeira Guerra Mundial;
▪ Em seu escrito ¨Reflexões para os tempos de guerra e morte ̈ (1915), Freud explicita seu 
lugar de familiar no cenário de guerra, aquele que, à distância, guarda o posto e anseia pelo 
retorno de seus entes queridos;
▪ Um congresso programado para Setembro de 1914 precisou ser adiado por conta da guerra. 
Logo, em 1918, 4 anos depois, aconteceu o V Congresso da IPA (Associação Internacional de 
Psicanálise) que teve como tema os traumas da guerra;
▪ Em 1933 Freud e outros muitos autores têm seus livros queimados em praça pública por 
nazistas na Alemanha, a intenção de Hitler e seus comparsas era fazer uma "limpeza" na 
literatura.
Freud e a Guerra
▪ Em 1934 as leis de raça invadem a universidade e Freud é cortado da sua lista de 
membros, tendo suas obras proibidas;
▪ Em 22 de março de 1938 a filha de Freud, Anna, foi presa pela Gestapo (polícia secreta 
nazista) e o reconhecimento internacional obtido por Freud somado ao seu fiel e influente 
círculo de amizade foram fatores que determinaram a salvação de parte da família. Nesta 
ocasião a princesa Marie Bonaparte pede para ser presa junto;
▪ O presidente norte-americano Franklin Rosevelt despertou a atenção das autoridades e 
determinou a intervenção direta do embaixador em Berlim para assinar Freud e levá-lo aos 
alemães, porém a repercussão negativa que isso causaria não interessou aos nazistas.
Freud e a Guerra
▪ Mesmo com o auxílio de Marie Bonaparte e após enfrentar toda burocracia e a corrupção 
da máquina, a família de Freud - incompleta – deixa Viena em 4 de Junho pois não foi 
possível obter o visto de saída para toda a família;
▪ Dentre as quatro irmãs de Freud que ficaram em Viena: Adolfine morreu de fome no campo 
de concentração de Theresienstadt na República Checa, Mitzi, Rosa e Paula foram 
assassinadas, provavelmente em Auschwitz.
Análise de Freud com a Teoria de Gustavo Le Bon
▪ Em sua obra "Psicologia das Massas e Análise do Eu" Freud inicia trazendo o conceito de 
Psicologia Individual e Psicologia das Massas ou de Grupo;
▪ Ao analisar percebe-se que a Psicologia Individual também é uma Psicologia Social pois os 
relacionamentos que temos desde a infância são sociais. Desta forma, não é possível 
desmembrá-las;
▪ A diferença entre elas está relacionado ao número de pessoas pelas quais o indivíduo é 
influenciado.
Análise de Freud com a Teoria de Gustavo Le Bon
▪ A tese inicial de Freud é que a pulsão que nos leva a viver em sociedade não é algo inato e 
indivisível, mas tem suas origens nos ciclos mais próximos do indivíduo como família;
▪ Freud começa a descrever a respeito da Psicologia das Massas com base na análise já 
realizada por Gustavo Le Bon, médico e escritor Francês que em 1895 publicou seu livro 
relatando sobre a Multidão;
▪ Freud vai afirmar que quando o indivíduo está sob influência de um grupo as ações são 
diferentes de quando ele está sozinho
• Gustavo Lebon pensa que os dotes particulares dos indivíduos se apagam num grupo e que 
dessa maneira sua distintividade se desvanece. O inconsciente racial emerge; o que é 
heterogêneo submerge no que é homogêneo. 
Análise de Freud com a Teoria de Gustavo Le Bon
▪ Massa: entidade provisória formada por elementos heterogêneos que se unem e dão 
origem a uma nova entidade. Freud compara essa definição com as células no organismo 
que se unem com propriedades totalmente distintas do que elas próprias possuíam.
▪ Como a Massa influencia a vida psíquica do indivíduo? Reduzindo sua autonomia.
▪ Em que consiste as alterações psíquica pelas quais o indivíduo passa? Alguns sentimentos e 
ideias surgem em apenas indivíduos participantes de um grupo.
Análise de Freud com a Teoria de Gustavo Le Bon
As principais características de um indivíduo sob a influência de um grupo: 
▪ Desaparecimento da personalidade consciente;
▪ Predominância da personalidade inconsciente;
▪ Orientação dos pensamentos e sentimentos em uma mesma direção através da sugestão e 
do contágio, tendências de realizar as ideias sugeridas.
Análise de Freud com a Teoria de Gustavo Le Bon
Concluindo...
▪ O indivíduo não é ele mesmo, ele se torna praticamente um autômato sem vontade. Por 
exemplo uma pessoa que era culto em seu isolamento, após se juntar à massa acaba se 
tornando um bárbaro. 
▪ As massas são movidas a palavras de ordem, pelas quais nenhuma razão ou argumentos são 
fortes o suficiente. Freud afirma que as massas não têm nenhuma sede pela verdade, são 
movidas por ilusões e não podem renunciar a elas. Outra características das massas é que 
elas são um rebanho de um líder para seguir. 
Análise de Freud com a Teoria de Gustavo Le Bon
Gustavo Le Bon busca identificar como essas características surgiram e destaca três momentos:
•Um sentimento de poder invencível – ao participar de um grupo, o indivíduo entende que esse 
poder o ajudaria a satisfazer pulsões que de forma individual não alcançaria gratificação;
•Contágio – a influência faz com que o indivíduo facilmente ceda seus interesses pessoais em 
nome da coletividade;
•Sugestionabilidade – pode ser esclarecido para Freud, como se sabe a respeito da hipnose, uma 
maneira semelhante a alguém hipnotizado por que sobre a influência de uma sugestão ele pode 
se colocar em ação para cumprir um determinado comando.
Mente Grupal para MC Dougall
• William McDougall (1891-1938) foi um psicólogo americano reconhecido como um 
dos fundadores da psicologia social. Ele estava fortemente interessado no estudo do 
comportamento humano, por isso se formou em medicina. Se especializando em 
psicologia e neurologia.
• McDougall contribuiu com diferentes conhecimentos sobre psicologia experimental, 
psicologia paranormal, psicopatologia e psicologia social em relação aos instintos.
• A Segunda Guerra Mundial abriu caminho para William McDougall desenvolver novos 
interesses e pesquisas. Depois de participar com membros do exército britânico que 
sobreviveram à guerra, McDougall ficou interessado em psicopatologia e acabou 
presidindo a Seção de Psiquiatria da Royal Society of Medicine em 1918. Ele também 
presidiu a British Research Society Psíquico em 1920.
MC Dougall sobre os grupos
• Em seu livro The Group Mind (A Mente Grupal) de 1920, encontra uma solução 
para o fato da organização. No caso mais simples “o grupo” não possui 
organização alguma. Descreve um grupo dessa espécie como sendo uma 
“multidão”. 
• A “exaltação ou intensificação de emoção” produzida por cada membro é o 
resultado mais importante na formação de um grupo. Segundo McDougall, as 
emoções dos homens em um grupo são excitadas até um grau em que nunca 
atingem em outras condições, constitui uma experiência agradável para os 
interessados entregar-se as suas paixões, se fundindo ao grupo até perderem o 
senso dos limites de sua individualidade. 
• Essa maneira pela qual os indivíduos são arrastados por esse impulso comum, 
• McDougall chama de “princípio da induçãodireta da emoção por via da reação 
simpática primitiva” Quanto maior o número de pessoas em que a mesma emoção 
se observa, mais intensamente fica essa compulsão automática. O indivíduo perde 
seu poder de crítica e se deixa deslizar para a mesma emoção. 
MC Dougall sobre os grupos
• Um grupo impressiona um indivíduo como sendo um poder ilimitado e um perigo 
insuperável. 
• McDougall resume o comportamento psicológico de um grupo não organizado como 
excessivamente emocional
• McDougall enumera cinco ‘condições principais’ para a elevação da vida mental coletiva a 
um nível mais alto, do comportamento das massas mais organizadas:
• Primeira e fundamental condição é que haja certo grau de continuidade de existência no 
grupo. Esta pode ser material ou formal: material, se os mesmos indivíduos persistem no 
grupo por certo tempo, e formal, se se desenvolveu dentro do grupo um sistema de 
posições fixas que são ocupadas por uma sucessão de indivíduos. 
MC Dougall sobre os grupos
• Segunda condição é que em cada membro do grupo se forme alguma idéia definida da 
natureza, composição, funções e capacidades do grupo, de maneira que, a partir disso, 
possa desenvolver uma relação emocional com o grupo como um todo. 
• Terceira é que o grupo deva ser colocado em interação (talvez sob a forma de 
rivalidade) com outros grupos semelhantes, mas que dele difiram em muitos aspectos. 
• Quarta é que o grupo possua tradições, costumes e hábitos, especialmente tradições, 
costumes e hábitos tais, que determinem a relação de seus membros uns com os outros. 
• Quinta é que o grupo tenha estrutura definida, expressa na especialização e 
diferenciação das funções de seus constituintes. De acordo com o autor essas condições 
se forem satisfeitas, afastam-se as desvantagens psicológicas das formações de grupo. 
Considerações de Freud sobre Psicologia de Grupo
● Ambas as teses (Le Bon e MCDougall) acreditam na intensificação das emoções e à 
inibição do intelecto nos grupos primitivos, encontradas nos grupos psicológicos.
● Freud juntando as duas teses e as contrapondo, decide partir da libido para explicar 
alguns aspectos pertencentes aos grupos.
● Entende-se a libido como todo e qualquer amor, não só aquele que tem união sexual 
como objetivo, mas aquele que abrange também o amor próprio, o amor pelos pais e 
pelos filhos, a amizade e o amor pela humanidade em geral, brm como a devoção a 
objetos concretos e a idéias abstratas.
Considerações de Freud sobre Psicologia de Grupo
● A pesquisa psicanalítica postula que todas essas tendências constituem 
expressão dos mesmos impulsos instintuais da libido.
● Nas relações entre sexos, esses impulsos forçam seu caminho no sentido 
da união sexual.Em outras circunstâncias, são desviados desse objeto ou 
impedidos de atingi-lo.
● As relações amorosas constituem também a essência da mente grupal
Considerações de Freud sobre Psicologia de Grupo
● Essa hipótese de Freud se baseia em duas reflexões:
- Primeiro, a de que um grupo é claramente mantido unido por poder de 
alguma espécie; para Freud, essa realização deve ser atribuída a Eros, 
que mantém unido tudo o que existe no mundo.
- Segundo, a de que, se um indivíduo abandona a sua distintividade num 
grupo e permite que seus outros membros o influenciem por sugestões, 
isso indica que o faz sentir necessidade de estar em harmonia com eles, 
de preferência a estar em oposição a eles.
Tipos de Grupos
● Efêmeros 
● Duradouros
● Homogêneos
● Não homogêneos
● Naturais
● Artificiais
● Primitivos
● Organizados
● Com líder
● Sem líder
Igreja e Exército
• Para Freud existem diversos tipos de grupos, entre eles duas massas artificiais 
permanentes e altamente organizadas, sendo a igreja e o exército. Existe algo 
muito importante que liga essas duas massas, a presença da coerção e liderança. 
• A igreja possui uma figura de liderança, vamos levar em consideração, mas 
especificamente a igreja católica, onde a função de liderança é exercida por Jesus 
Cristo. 
• No exército a liderança é exercida pelo Comandante, que exerce ali também um 
local de “paternidade “onde ele se preocupa e que o bem de todos os seus 
soldados.

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