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COORDENADORA DO PROGRAMA EDITORIAL Suzana Leitão Russo (API/UFS/SE) CONSELHO CONSULTIVO Irineu Afonso Frey - Universidade Federal de Santa Catarina - Brasil José Paulo Rainho - Universidade de Aveiro - Portugal Luísa M. C. Carvalho – Instituto Politécnico de Setúbal - Portugal Maria Emilia Camargo - Universidade de Caxias do Sul - Brasil Paulo M. M. Rodrigues - Universidade de Lisboa - Portugal COMITÊ EDITORIAL Angela Isabel dos Santos Dullius Universidade Federal de Santa Maria - Brasil Carmen Regina Dorneles Nogueira Universidade Federal do Pampa - Campus Jaguarão - Brasil Célia M. Q. Ramos ESGHT da Universidade do Algarve - Portugal Cristina M. Quintella Universidade Federal da Bahia - Brasil Daniel Pereira da Silva Universidade Federal de Sergipe - Brasil Deise Juliana Francisco Universidade Federal de Alagoas - Brasil Denise Santos Ruzene Universidade Federal de Sergipe - Brasil Fátima Regina Zan Instituto Federal Farroupilha - Brasil Gesil Sampaio Amarante Segundo Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC) - Brasil José Aprígio Carneiro Neto Instituto Federal de Sergipe - Brasil Jonas Pedro Fabris Universidade Federal de Sergipe - Brasil Lana Grasiela Alves Marques Fiocruz/RJ - Brasil Luis Felipe Dias Lopes Universidade Federal de Santa Maria - Brasil Maria Augusta Silveira Netto Nunes UNIRIO - Brasil Maria da Gloria Bandeira Universidade Federal do Maranhão - Brasil Maria Rita de Morais Chaves Santos Universidade Federal do Piauí - Brasil Reinaldo Castro e Souza Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro - Brasil Simone de Cássia Silva Universidade Federal de Sergipe - Brasil Norberto Nuno Pinto Santos Universidade de Coimbra - Portugal Vivianni Marques Leite dos Santos Universidade Federal do Vale do São Francisco - Brasil Walter Priesnitz Filho Universidade Federal de Santa Maria - Brasil ARACAJU, 2022 PROPRIEDADE INTELECTUAL, INOVAÇÃO E CONEXÕES COMO ESTRATÉGIAS Suzana Leitão Russo Cristiane Toniolo Dias Maria Cristina Ferreira Silva Pires Tecia Vieira Carvalho ORGANIZADORAS Ana Claudia Galvão Xavier João Antônio Belmino dos Santos Ana Eleonora Almeida Paixão (in memoriam) José Barreto Netto Ana Karla de Souza Abud José Josafá Rebouças de Lima Ana Teresa da Silva Neto José Robson da Silva Dias Anapatrícia Morales Vilha José Wendel dos Santos André Luiz Carneiro de Araújo Katia Nachiluk André Moraes dos Santos Luis Felipe Dias Lopes Ângela Maria Ferreira Lima Marcelo Santana Silva Antônio Martins de Oliveira Júnior Marcos Antonio Ferreira Soares, Astrid Carolina Moreno Leon Maria Emília Camargo Bruno de Carvalho Figueiredo Marina Bezerra da Silva Cleide Ane Barbosa da Cruz Mário Jorge Campos dos Santos, Cristiane Monteiro de Farias Rezende Marta Aparecida Rodrigues de Oliveira Cristiane Toniolo Dias Núbia Moura Ribeiro Cristina Ferraz da Silva Renata Silva Mann David Vieira dos Santos Roberto Augusto Caracas Neto Deise Danielle Neves Dias Piau, Robson Almeida Borges de Freitas Denise Adriana Johann Rosana Dangui Francisco Fabio Braga Florêncio Sirlene Aparecida Takeda Bresciani Fabrício Carvalho da Silva Suzana Leitão Russo Gilnei Luiz de Moura Thais Costa de Sousa Iracema Machado de Aragão Vânia Medianeira Flores Costa Isadora Fritsche Wanderson de Vasconcelos Rodrigues da Silva Backup Books Editora CEP 49.035-490 – Aracaju/SE e-mail: backup.books.editora@gmail.com www.backupbooks.com.br Ficha Catalográfica elaborada pela Backup Books Editora OS DIREITOS RESERVADOS – É proibido a reprodução total ou parcial, de qualquer forma ou por qualquer meio. A violação dos direitos de autor (Lei nº 9.610, de 19 de fevereiro de 1998.) é crime estabelecido pelo artigo 184 do código penal. Este livro, ou parte dele, não pode ser reproduzido por qualquer meio sem autor- ização escrita da editora. Este livro segue as normas do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa de 1990, ad- otado no Brasil em 2009 O rigor e a exatidão do conteúdo dos artigos publicados são da responsabilidade ex- clusiva dos seus autores. Os autores são responsáveis pela obtenção da autorização escrita para reprodução de materiais que tenham sido previamente publicados e que desejem que sejam reproduzidos neste livro. CAPA:Start Design e Propaganda PROJETO GRÁFICO E EDITORAÇÃO ELETRÔNICA: Adilma Menezes Printed in Brazil Impresso no Brasil P297m Propriedade Intelectual, Inovação e Conexões como Estratégias. Suzana Leitão Russo, Cristiane Toniolo Dias, Maria Cristina Ferreira Silva Pires, Tecia Vieira Carvalho (Organizadoras). Aracaju: Backup Books Editora, 2022. 153 p. Vários autores ISBN Digital 978-65-995397-8-7 ISBN papel 978-65-995397-7-0 1. Propriedade intelectual. 2. Mapeamento de Tecnologias. I. Rus- so, Suzana Leitão II Título C.D.U 347.78 Os autores agradecem o apoio: da Associação Acadêmica de Propriedade Intelectual - API do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – CNPq da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – CAPES http://www.backupbooks.com.br APRESENTAÇÃO PROPRIEDADE INTELECTUAL, INOVAÇÃO E CONEXÕES COMO ESTRATÉGIAS O mundo mudou e a necessidade de buscar oportunidades fomentando inovações através de conexões tem se tornado cada vez mais fundamental para a superação dos desafios da atualidade aumentando a competitividade. Isso significa promover o fortalecimento de ambientes intensivos em capital intelectual e inclusivos, com a formação de parcerias proveniente dos diver- sos meios e áreas do conhecimento. É nesse contexto que o livro “Propriedade intelectual, inovação e cone- xões como estratégias” traz uma coletânea de trabalhos sobre as estratégias e conexões que têm sido utilizadas por Universidades, Empresas e Governo frente aos desafios e oportunidades trazidos pela nova dinâmica mundial, a partir de estudos multidisciplinares. Dividida em duas seções (i) Propriedade Intelectual e Prospecção Tecnológica e (ii) Gestão da Inovação e Empreende- dorismo. A obra configura-se fonte de pesquisa na área, para todos os agentes do desenvolvimento intelectual e econômico, espera-se que contribua com os novos ambientes, no fortalecimento de capital intelectual e sirva como uma estratégia nas mudanças e na promoção da propriedade intelectual. Boa leitura. As Organizadoras SUMÁRIO APRESENTAÇÃO 5 PATENTES, SERENDIPIDADE E INOVAÇÃO FRUGAL: DESENVOLVIMENTO DE UM OSCILADOR DE ALTA FREQUÊNCIA PARA TRATAMENTO PÓS COVID-19 11 Andre Moraes Santos Isadora Fritsche Rosana Dangui PERSPECTIVAS E POTENCIAL DE INDICAÇÃO GEOGRÁFICA NO ARTESANATO PIAUIENSE PARA A RENDA DE BILRO DE ILHA GRANDE-PI 29 Fabrício Carvalho da Silva Thais Costa de Sousa Wanderson de Vasconcelos Rodrigues da Silva Renata Silva Mann Ana Eleonora Almeida Paixão (in memoriam) João Antônio Belmino dos Santos DIAGNÓSTICO PARA A INDICAÇÃO DE PROCEDÊNCIA DOS BISCOITOS DE VITÓRIA DA CONQUISTA 43 Marta Aparecida Rodrigues de Oliveira Núbia Moura Ribeiro Marcelo Santana Silva A INFLUÊNCIA DA PANDEMIA NOS REGISTROS DE PATENTES NO MUNDO 59 Robson Almeida Borges de Freitas Marina Bezerra da Silva Ana Claudia Galvão Xavier Cleide Ane Barbosa da Cruz Antônio Martins de Oliveira Júnior Maria Emília Camargo PERFIL DOS REGISTROS DE PROGRAMAS DE COMPUTADOR VOLTADOS AO ENFRENTAMENTO À PANDEMIA DE COVID-19 NO BRASIL 77 José Wendel dos Santos José Barreto Netto Cristiane Monteiro de Farias Rezende Ana Karla de Souza Abud Mário Jorge Campos dos Santos Cristiane Toniolo Dias NOTAS PROSPECTIVAS SOBRE O POTENCIAL BIOTECNOLÓGICO NOS PROCESSOS PRODUTIVOS DO SETOR SUCROENERGÉTICO 91 Katia Nachiluk Anapatrícia Morales Vilha PROSPECÇÃO TECNOLÓGICA: IDENTIFICANDO OPORTUNIDADES NO MERCADO PET FOOD 101 Astrid Carolina Moreno Leon Cristina Ferraz da Silva PANORAMA NO BRASIL: MODALIDADES E INSTRUMENTOS DE FINANCIAMENTO PARA A INOVAÇÃO 117 Ana Teresa da Silva Neto Suzana Leitão Russo David Vieira dos Santos Iracema Machado de AragãoINOVAÇÃO ABERTA, SUSTENTÁVEL, DE PRODUTO E DE CUSTO COMO ATENDECENTES DA INOVAÇÃO FRUGAL 131 Luis Felipe Dias Lopes Denise Adriana Johann Sirlene Aparecida Takeda Bresciani Gilnei Luiz de Moura Vânia Medianeira Flores Costa REGULAÇÃO E POLÍTICAS PÚBLICAS: PREVENÇÃO AOS RISCOS GERADOS PELOS NANOMATERIAIS 149 José Robson da Silva Dias Ângela Maria Ferreira Lima Marcelo Santana Silva Deise Danielle Neves Dias Piau Jerisnaldo Matos Lopes GUAIUBA CHEMICAL PARK: UM NOVO MODELO DE INOVAÇÃO EM CLUSTER SETORIAL E TRANSFERÊNCIA DE TECNOLOGIA NO BRASIL 165 Roberto Augusto Caracas Neto Bruno de Carvalho Figueiredo Francisco Fabio Braga Florêncio José Josafá Rebouças de Lima Marcos Antonio Ferreira Soares André Luiz Carneiro de Araújo SOBRE OS AUTORES 183 77 1 INTRODUÇÃO Em dezembro de 2019, a Organização Mundial da Saúde (OMS) foi notificada pela China sobre casos graves de pneumonia de origem desconhecida ocorridas em Wuhan, na província de Hubei. Os primeiros casos foram confirmados em frequentadores e trabalhadores do Mercado Atacadista de Frutos do Mar da região, que também vendia animais vivos, levando à suspeita de que se tratava de uma doença de origem zoonótica. Na China, em 9 de janeiro de 2020, ocorreu a primeira morte decorrente dessa nova doença (SÁ, 2020). Isto levou à OMS declarar, em 30 de janeiro de 2020, o novo surto da doença como uma Emer- gência de Saúde Pública de Interesse Internacional (OMS, 2020). O primeiro caso confirmado no Brasil ocorreu em 25 de fevereiro, na cida- de de São Paulo, sendo as primeiras ações governamentais ligadas à pande- mia de COVID-19 iniciadas no mesmo mês. Em 11 de março, a OMS preocupa- da com a gravidade, os altos níveis de propagação e os níveis alarmantes de inação, declarou que a COVID-19 poderia ser caracterizada como pandemia. A partir desse momento, ações governamentais para o enfrentamento da pan- demia foram adotadas em diversos países, como uso obrigatório de máscara de proteção facial, o distanciamento social e o lockdown (OMS, 2020; SANAR- MED, 2020). De acordo com os dados da OMS (2021), no início de julho de 2021 foram notificados 184.820.132 casos confirmados de COVID-19 no mundo inteiro, PERFIL DOS REGISTROS DE PROGRAMAS DE COMPUTADOR VOLTADOS AO ENFRENTAMENTO À PANDEMIA DE COVID-19 NO BRASIL José Wendel dos Santos José Barreto Netto Cristiane Monteiro de Farias Rezende Ana Karla de Souza Abud Mário Jorge Campos dos Santos Cristiane Toniolo Dias Propriedade Intelectual e Prosppecção Tecnológica 78 José W. dos Santos; José B. Netto; Cristiane M. de F. Rezende; Ana K. de S. Abud; Mário J. C. dos Santos; Cristiane T. Dias incluindo 4.002.209 mortes. Com os números de casos confirmados a cada dia, diversos países têm desenvolvido soluções para prevenção, tratamento e enfrentamento à doença. O isolamento social imposto para o combate à pandemia impactou drasticamente as atividades cotidianas de toda popu- lação e, para superar os desafios, diversos programas de computador foram desenvolvidos. No Brasil, o Ministério da Saúde lançou um aplicativo chama- do Coronavírus – SUS, no qual a população pode tirar dúvidas sobre sinto- mas, como se prevenir e quais unidades de saúde próximas, além de fornecer notícias em tempo real e um formulário que avalia o risco de infecção dos usuários (BRASIL, 2020). Dentre os desafios impostos no combate à propagação da doença e aten- dendo medidas que visam especialmente a área da saúde, no dia 16 de abril de 2020 foi aprovado pelo Congresso Nacional a Lei nº 13.989, que autorizou o uso de telemedicina durante a crise sanitária da pandemia (ANS, 2020). Me- diante a autorização, diversos programas de computador foram rapidamente desenvolvidos com o objetivo de desafogar hospitais e centros de saúde com o atendimento de pacientes à distância como, por exemplo, aplicativos que oferecem desde consultas, diagnósticos e prescrição médica à monitoramen- to constante da saúde do paciente. Outra medida de contenção do avanço da COVID-19 foi o afastamento das atividades educacionais. Com a necessidade de interrupção das aulas pre- senciais, o Ministério da Educação (MEC) publicou a Portaria nº 343/2020, au- torizando as instituições de ensino a substituírem as aulas presenciais pela modalidade de ensino remoto (MEC, 2020). Para dar continuidade às ativida- des letivas, programas de computador foram desenvolvidos com o objetivo de servir como ponte de colaboração com a comunicação e atendessem às necessidades de estudantes e professores durante o distanciamento social, contribuindo para o processo de aprendizagem. Diante do cenário que se desenhou após o início da pandemia e da ur- gência em desenvolver ferramentas para auxiliar a população na fase de re- adaptação global ao novo ambiente, o presente trabalho tem como objetivo traçar o perfil dos registros de programas de computador voltados ao en- frentamento da pandemia de COVID-19 no Brasil. Propriedade Intelectual e Prosppecção Tecnológica 79 Perfil dos Registros de Programas de Computador Voltados ao Enfrentamento à Pandemia de Covid-19 no Brasil 2 PROGRAMA DE COMPUTADOR E SUA NATUREZA JURÍDICA Os programas de computador, no Brasil, possuem legislação específica versando acerca da sua proteção intelectual, que é a mesma destinada às obras literárias pela lei de direitos autorais e conexos, a Lei nº 9.610/1988, exceto no que se refere aos direitos morais, dos quais o autor de um programa de computador só possui o direito de paternidade e o direito de oposição às alterações sem autorização (BRASIL, 1998). A mencionada norma traz, ainda, o conceito do objeto deste estudo, qual seja: a expressão de um conjunto organizado de instruções em linguagem na- tural ou codificada, contida em suporte físico de qualquer natureza, de emprego necessário em máquinas automáticas de tratamento da infor- mação, dispositivos, instrumentos ou equipamentos periféricos, baseados em técnica digital ou análoga, para fazê-los funcionar de modo e para fins determinados (BRASIL, 1998, art. 1º). Assim, como as obras literárias, os programas de computador são pro- tegidos intelectualmente, ainda que não sejam registrados (BRASIL, 1998). Contudo, para estes existe uma forma de proteção que pode ser realizada o registro no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), consiste assim em uma maneira de garantir a proteção e de obter segurança jurídica, por ser um forte meio probatório da autoria e da anterioridade (INPI, 2020). Além disso, o programa de computador não pode ser objeto de patentea- mento, nos termos do Artigo 10, inciso V, da Lei nº 9.279/1996. Uma das razões para tal disposição pode ser a dificuldade para a caracterização dos requisi- tos da novidade e da atividade inventiva, pois “as formas de construção são de amplo conhecimento dos especialistas da área, assim como a própria ar- quitetura” (RODRIGUES; BERBERT; TEIXEIRA, 2013). Propriedade Intelectual e Prosppecção Tecnológica 80 José W. dos Santos; José B. Netto; Cristiane M. de F. Rezende; Ana K. de S. Abud; Mário J. C. dos Santos; Cristiane T. Dias 3 MÉTODOS Este estudo seguiu a proposta de Gil (2017), que sistematiza a pesquisa científica quanto aos objetivos e quanto aos procedimentos técnicos. No que diz respeito aos objetivos, trata-se de um estudo descritivo, de corte trans- versal e abordagem quantitativa. Esse enquadramento decorre da descrição do objeto de estudo a partir da utilização de técnicas de quantificação. Do ponto de vista dos procedimentos técnicos, o estudo assumiu a forma de pes- quisa documental, pois valeu-se de documentos oficiais para compreensão das tendências tecnológicas de desenvolvimento de ferramentas computa- cionais relacionadas à COVID-19 no Brasil. A amostra foi composta pelos programas de computador registrados pelo INPI a partir de janeiro de 2020. A coleta de dados ocorreu em julho de 2021, no módulo “Programa de computador” do INPI. Nessa etapa,selecionou- -se no construtor de pesquisa a opção “todas as palavras” conjugada com a opção “título do programa”. As palavras-chave utilizadas nas buscas fo- ram: COVID-19, COVID19, Corona, Coronavírus, Pandemia, Quarentena e SARS. Além disso, recorreu-se à estratégia de truncamentos à esquerda e à direita do tipo “*” das palavras-chave, para ampliar as possibilidades de encontrar os registros de interesse. A Tabela 1 organiza o total de registros recuperados antes e após a realização da triagem de duplicidades. Tabela 1 – Total de registros recuperados por palavras-chave e suas combinações Palavras-chave Total de registros recuperados % Total de registros após triagem % *COV* 33 43,4 6 15,4 COVID-19 18 23,7 18 46,2 Corona* 8 10,5 5 12,8 SARS* 5 6,6 2 5,1 COVID19 7 9,2 4 10,3 Coronavírus 2 2,6 2 5,1 Pandemia 2 2,6 1 2,6 Quarentena 1 1,3 1 2,6 Total 76 100 39 100 Fonte: Elaborado pelos autores a partir da base de dados do INPI (2021) Propriedade Intelectual e Prosppecção Tecnológica 81 Perfil dos Registros de Programas de Computador Voltados ao Enfrentamento à Pandemia de Covid-19 no Brasil Os dados coletados foram organizados e tabulados no programa Microsoft Office Excel 2016 para Windows®. As informações extraídas dos programas de computador mapeados referem-se à evolução mensal dos registros, perfil dos inventores, linguagem de programação, tipo de programa e campo de aplicação. Salienta-se que todas as classificações dos programas de computador analisados neste estudo foram estabelecidas pelo INPI (2015a, 2015b), enquanto suas funcionalidades determinadas pelos inventores a partir de contato por correio eletrônico. 4 RESULTADOS E DISCUSSÃO Trinta e nove registros de programa de computador expedidos pelo INPI fo- ram elegíveis para o estudo, sendo 69,2% deles registrados em 2020 e 30,8% em 2021. Esse resultado demonstra a rápida resposta de inventores brasileiros ao de- senvolvimento de soluções em tecnologia da informação para integrar o arsenal tecnológico de enfrentamento à pandemia de COVID-19 no Brasil. Na Figura 1, no- ta-se que o primeiro depósito ocorreu em 27 de março de 2020, 16 dias após a OMS divulgar nota de emergência de saúde pública, elevando a situação ao status de pandemia (OMS, 2020). Os meses seguintes não apresentaram uma tendência de crescimento sustentado, embora seja verificado o aumento significativo em julho de 2020 e abril de 2021, quando foram concedidos 7 e 6 registros, respectivamente. Figura 1 – Evolução mensal de registros de programas de computador expedidos pelo INPI entre março de 2020 e maio de 2021 Fonte: Elaborada pelos autores a partir de dados do INPI (2021) Propriedade Intelectual e Prosppecção Tecnológica 82 José W. dos Santos; José B. Netto; Cristiane M. de F. Rezende; Ana K. de S. Abud; Mário J. C. dos Santos; Cristiane T. Dias Com relação ao tipo de depositante, constatou-se que dos 39 programas de computador registrados no INPI, 56,4% são de titularidade das Instituições Científicas, Tecnológicas e de Inovação (ICTs), 28,2% de inventores indepen- dentes e 15,4% de empresas brasileiras (Figura 2). Figura 2 – Distribuição por tipo de titularidade dos programas de computador registrados no INPI Fonte: Elaborada pelos autores a partir de dados do INPI (2021) A Figura 3 evidencia que o aplicativo foi a tipologia mais recorrente nos registros de programas de computador mapeados, sendo mencionados em 23 deles. A opção por esse tipo de programa de computador está em conso- nância com a tendência mundial. De acordo com Guidini (2018), o custo para desenvolvimento de aplicativo é bem mais baixo quando comparado ao de outras tipologias. Além disso, sua principal vantagem assenta na facilidade de atender às necessidades dos usuários em poucos toques, sem restrição de tempo e espaço. Em tempos de pandemia, esses aplicativos se tornaram um fenômeno entre a população mundial, servindo como ferramentas eficazes para coletar dados e disseminar informações que auxiliam a população e au- toridades no combate a disseminação da COVID-19 (ZHOU et al., 2021). Propriedade Intelectual e Prosppecção Tecnológica 83 Perfil dos Registros de Programas de Computador Voltados ao Enfrentamento à Pandemia de Covid-19 no Brasil Figura 3 – Tipologia dos programas de computador registrados no INPI Fonte: Elaborada pelos autores a partir de dados do INPI (2021) Na Figura 4 estão distribuídas as linguagens de programação utilizadas no desenvolvimento dos programas de computador. Como se pode observar, a linguagem JavaScript estava presente em 21 registros, seguida da Python (16 registros) e HTML (9 registros). De acordo com Aqib, Nawaz e Butt (2021), JavaScript é uma das linguagens mais populares entre os programadores de todo o mundo, devido à versatilidade em lidar com tarefas front-end (inter- face da aplicação), bem como tarefas de back-end (performance da aplica- ção). Ademais, é possível operar em diversos navegadores com ela, que é ca- paz, também, de ser combinada com outras linguagens, a exemplo da Python, HTML e CSS (LAINI et al. 2021). Outro indicador de fundamental importância na análise de programas de computador é o seu campo de aplicação, pois, a partir dele, pode-se averi- guar quais as áreas atendidas pela invenção. Na Figura 5, visualiza-se que a maioria dos registros mapeados estavam direcionados à área da saúde (17 registros), seguido da administração sanitária (14 registros) e especialidades Propriedade Intelectual e Prosppecção Tecnológica 84 José W. dos Santos; José B. Netto; Cristiane M. de F. Rezende; Ana K. de S. Abud; Mário J. C. dos Santos; Cristiane T. Dias médicas (12 registros). Achados semelhantes foram reportados por Zhou et al. (2021), que observaram ampla adesão de aplicativos mobile health (mhe- alth) no combate à COVID-19 em países como China, Suíça e Estados Unidos. A propósito, Whitelaw et al. (2020) consideraram que a ampla utilização de programas de computador pode ser uma das várias características dos países que achataram suas curvas de incidência da COVID-19 e mantiveram baixas taxas de mortalidade. Muito embora o uso de programas de computador não seja novidade para a área da saúde, Asadzadeh e Kalankesh (2021) justificam sua popularização à onipresença exigida no controle da propagação do novo coronavírus. Dessa forma, percebe-se que esses programas não se limitam apenas à capilariza- ção de informações sobre a COVID-19, como também podem ser utilizados para facilitar o planejamento, a vigilância, a triagem, o diagnóstico e o mo- nitoramento de casos por autoridades de saúde (ALWASHMI, 2020; ALMALKI; GIANNICCHI, 2021). Figura 4 – Linguagens de programação dos programas de computador registrados no INPI Fonte: Elaborada pelos autores a partir de dados do INPI (2021) Propriedade Intelectual e Prosppecção Tecnológica 85 Perfil dos Registros de Programas de Computador Voltados ao Enfrentamento à Pandemia de Covid-19 no Brasil Figura 5 – Campo de aplicação dos programas de computador registrados no INPI Fonte: Elaborada pelos autores a partir de dados do INPI (2021) As principais funcionalidades dos programas de computador registrados no INPI encontram-se na Figura 6. No cenário brasileiro, pode-se verificar que os programas foram desenvolvidos, dentre outros fins, para o monitora- mento de casos (30,8%), diagnóstico (23,1%), teleatendimento (17,9%), simu- lação (12,8%), orientação (10,3%) e mecanismos de busca (5,1%). Em relação aos programas de computador com proposta de monitora- mento de casos, pode-se citar a “Plataforma Covidômetro”, registrada sob o código BR5120200022774. Essa ferramenta visa monitorar a taxa de avan- ço ou recuo de casos de acordo com determinado intervalo de tempo para o surgimento de uma notificação em todo o Brasil. Dessa forma, os usuários podem acompanhar a dinâmica de evolução da doença, desde a primeira no- tificação até a data atual. O programa “Monitor COVID-19”, registrado sob o número BR5120200007937também monitora a escalada do novo coronaví- rus, por meio de modelos de projeções de curto prazo. Os modelos projetam o Propriedade Intelectual e Prosppecção Tecnológica 86 José W. dos Santos; José B. Netto; Cristiane M. de F. Rezende; Ana K. de S. Abud; Mário J. C. dos Santos; Cristiane T. Dias número total de casos confirmados, recuperados e óbitos, bem como as taxas de letalidade e progressão da doença. Figura 6 – Funcionalidade dos programas de computador registrados no INPI Fonte: Elaborada pelos autores a partir de dados fornecidos pelos inventores (2021) No tocante aos programas de computador capazes de diagnosticar a CO- VID-19, tem-se o “PredictCovid: software de predição sobre COVID-19 através de análise de imagens de raio-X pulmonar por Deep Learning” e o “COVID-19 visual map in X-ray - COviX”, registrados sob os números BR5120200005780 e BR5120210007603, respectivamente. Esses programas permitem o diagnós- tico da doença a partir da análise de radiografias frontais de pacientes com suspeita de COVID-19. Nas análises, os programas fazem uso de técnicas de Inteligência Artificial (IA) para analisar e classificar as imagens radiográficas do tórax humano e distinguir uma pessoa sadia de uma pessoa com a doença. Na tentativa de minimizar o contato físico entre os indivíduos e prevenir no- vas infecções, diversos programas de computador foram desenvolvidos para promover serviços assistenciais de saúde à distância. Com esse propósito, o pro- grama “Monitor COVID WEB - Sistema de Gerenciamento de pessoas monito- radas durante a Pandemia COVID19”, registrado sob código BR5120200013040, fornece um sistema para o gerenciamento de pessoas com suspeitas de con- Propriedade Intelectual e Prosppecção Tecnológica 87 Perfil dos Registros de Programas de Computador Voltados ao Enfrentamento à Pandemia de Covid-19 no Brasil taminação pelo novo coronavírus. A partir desse sistema, pode-se dar suporte às pessoas de forma virtual, não expondo profissionais de saúde e pacientes ao vírus. De modo semelhante, o programa “TeleCOVID - Plataforma de Triagem, Monitoramento, Telemedicina e Gestão dos Usuários com Sintomas de CO- VID-19”, registrado sob o número BR5120200012736, possibilita a conexão en- tre pacientes e médicos voluntários em atendimento virtual gratuito. Por ele, é possível realizar uma eficiente triagem de casos de COVID-19, bem como reduzir a procura desnecessária por postos de saúde e hospitais. Há, ainda, programas de computador desenvolvidos para realizar a simu- lação de oferta e demanda de leitos e equipes de enfermagem nos hospitais brasileiros. O programa intitulado “Software de Acompanhamento de Leitos COVID-19”, registrado sob o código BR5120200024769, utiliza a tecnologia Deep Learning para simular o tempo de permanência do paciente no leito, a demanda formada por pacientes graves com possibilidade de complicações advindas das unidades de saúde e a disponibilidade de leitos de campanha com base nos recursos disponíveis. De modo semelhante, o “Nursing Sinzing COVID-19”, registrado sob código BR5120200022677, auxilia no dimensiona- mento de equipes de enfermagem para atendimento em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) de hospitais brasileiros. Identificou-se programas de computador instrucionais como, por exem- plo, o “Orienta COVID-19”, registrado com o número BR5120210006534. Essa ferramenta emite instruções à população sobre a pandemia, bem como reco- mendações sobre atendimento domiciliar e correto uso de equipamentos de proteção individual por parte dos profissionais da saúde. Já o programa “eCO- VID: Assistência em Infectologia”, registrado sob o código BR5120200008356, reúne orientações de infectologistas de todo o país para auxiliar profissionais da saúde no manejo de pacientes infectados pelo novo coronavírus. Verificou-se, também, a existência de programas de computador que se constituem como um repositório de trabalhos científicos sobre a COVID-19. Enquadrado como uma ferramenta de busca, o programa “Bot-IPRJ COVID-19 News”, registrado sob o número BR5120200012140, permite a realização de buscas de informações relevantes sobre a COVID-19 pela população em geral. Propriedade Intelectual e Prosppecção Tecnológica 88 José W. dos Santos; José B. Netto; Cristiane M. de F. Rezende; Ana K. de S. Abud; Mário J. C. dos Santos; Cristiane T. Dias 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS A calamidade global instaurada pelo novo coronavírus fez com que países ao redor do mundo buscassem incessantemente soluções tecnológicas para minimizar os impactos da pandemia, e os programas de computador têm re- presentado uma alternativa de grande valia nesse processo. Nesse sentido, o presente estudo traçou o perfil dos registros de progra- mas de computador voltados ao enfrentamento da pandemia de COVID-19 no Brasil. A partir da análise dos dados, verificou-se que o INPI expediu 39 registros entre março de 2020 e maio de 2021. Grande parte desses registros foram concedidos às ICTs, representando 56,4% do total depositado. Em relação ao perfil dos programas de computador, observou-se que a principal forma de apresentação foi a do tipo aplicativo (59%), sendo Ja- vaScript a linguagem de programação recorrente (53,8%). Como esperado, o principal campo de aplicação foi na área da saúde (43,6%), cuja funcionalida- de foi direcionada, sobretudo, para o monitoramento de casos, diagnóstico, teleatendimento, simulação, orientação e mecanismos de busca. Evidencia-se, portanto, que os programas de computador desenvolvi- dos pelos inventores brasileiros se apresentam como ferramentas e recursos passíveis de atender às diversas necessidades dos usuários neste cenário de pandemia. De maneira geral, este estudo permitiu compreender a dimensão dos desafios atuais que os programadores precisam lidar, bem como direcio- nar a formulação de estratégias de desenvolvimento de novas ferramentas computacionais que atendam áreas ainda desassistidas. REFERÊNCIAS ALMALKI, M.; GIANNICCHI, A. Health Apps for Combating COVID-19: Descriptive Re- view and Taxonomy. JMIR Mhealth Uhealth, v. 9, n. 3, e24322, 2021. ALWASHMI, M. F. The Use of Digital Health in the Detection and Management of COVID-19. International Journal of Environmental Research and Public Health, v. 17, n. 8, e2906, 2020. Propriedade Intelectual e Prosppecção Tecnológica 89 Perfil dos Registros de Programas de Computador Voltados ao Enfrentamento à Pandemia de Covid-19 no Brasil AQIB, S. M.; NAWAZ, H.; BUTT, S. M. Analysis of Merge Sort and Bubble Sort in Python, PHP, JavaScript, and C language. International Journal of Advanced Trends in Com- puter Science and Engineering, v. 10, n. 2, 2021. ASADZADEH, A.; KALANKESH, L. R. A scope of mobile health solutions in COVID-19 pandemics. Informatics in Medicine Unlocked, v. 23, e100558, 2021. BRASIL. ANS: solicitações médicas emitidas eletronicamente são válidas du- rante a pandemia. Agência Nacional de Saúde. 2020. Disponível em: http://www. ans.gov.br/aans/noticias-ans/coronavirus-covid-19/coronavirus-todas-as-noti- cias/5508-ans-solicitacoes-medicas-emitidas-eletronicamente-sao-validas-du- rante-a-pandemia. Acesso em: 09 de jul. 2021. BRASIL. A RNDS. Ministério da Saúde, Rede Nacional de Dados em Saúde, Brasília, 2021. Disponível em: https://rnds.saude.gov.br/. Acesso em: 09 de jul. 2021. BRASIL. Coronavírus – SUS. Brasília, 2020. Disponível em: https://www.gov.br/pt-br/ apps/coronavirus-sus. Acesso em: 09 de jul. 2021. BRASIL. Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996. Regula direitos e obrigações relativos à propriedade industrial. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/ l9279.htm. Acesso em: 10 jul. 2021. 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Netto; Cristiane M. de F. Rezende; Ana K. de S. Abud; Mário J. C. dos Santos; Cristiane T. Dias LAINI, S. et al. The design of learning media using JavaScript and its implementation in the local web server. Journal of Physics: Conference Series, v. 1839, n. 1, e012010, 2021. OMS. Cronograma: resposta COVID-19 da OMS. Organização Mundial de Saúde, 2021. Disponível em: https://www.who.int/emergencies/diseases/novel-coronavi- rus-2019/interactive-timeline#! Acesso em: 09 de jul. 2021. OMS. Coronavirus disease 2019 (COVID-19) Situation Report – 51, 2020. Dis- ponível em: https://www.who.int/docs/default-source/coronaviruse/situation-re- ports/20200311-sitrep-51-covid-19.pdf?sfvrsn=1ba62e57_10. Acesso em: 8 mai. 2021. RODRIGUES, F. C. R.; BERBERT, J. O. B. TEIXEIRA, M. L. F. Proteção intelectual para pro- gramas de computador: considerações acerca da possibilidade de patenteamento do software. Revista de Direito Empresarial – RDEmp, Belo Horizonte, ano 10, n. 1, jan./ abr. 2013. 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UFS Lattes: http://lattes.cnpq.br/0962610730960157 Anapatrícia Morales Vilha Universidade Federal do ABC Lattes: http://lattes.cnpq.br/9529188963395388 André Luiz Carneiro de Araújo Instituto Federal do Ceará Lattes: http://lattes.cnpq.br/4393261030137127 André Moraes dos Santos Universidade do Vale do Itajaí Lattes: http://lattes.cnpq.br/1908141029874163 Ângela Maria Ferreira Lima Instituto Federal da Bahia Lattes: http://lattes.cnpq.br/3308580452805816 http://lattes.cnpq.br/0852646928572943 http://lattes.cnpq.br/2720547210430667 http://lattes.cnpq.br/0962610730960157 http://lattes.cnpq.br/1908141029874163 184 Propriedade Intelectual e Prosppecção Tecnológica Antônio Martins de Oliveira Júnior Universidade Federal de Sergipe Lattes: http://lattes.cnpq.br/6812943821298890 Astrid Carolina Moreno Leon Universidade Federal de Sergipe Lattes: http://lattes.cnpq.br/1844962921482378 Bruno de Carvalho Figueiredo Instituto Federal do Ceará Lattes: http://lattes.cnpq.br/3460907558283697 Cleide Ane Barbosa da Cruz Universidade Federal de Sergipe Lattes: http://lattes.cnpq.br/5291617255990861 Cristiane Monteiro de Farias Rezende Universidade Federal de Sergipe – UFS Lattes: http://lattes.cnpq.br/8211454800751806 Cristiane Toniolo Dias Universidade Federal de Sergipe - UFS Lattes: http://lattes.cnpq.br/1108960398142820 Cristina Ferraz Silva Universidade Federal de Sergipe Lattes: http://lattes.cnpq.br/4684354085223590 David Vieira dos Santos Universidade Federal de Sergipe – UFS Lattes: http://lattes.cnpq.br/1634908085570716 http://lattes.cnpq.br/6812943821298890 http://lattes.cnpq.br/5291617255990861 http://lattes.cnpq.br/8211454800751806 http://lattes.cnpq.br/1108960398142820 http://lattes.cnpq.br/1634908085570716 185 Propriedade Intelectual e Prosppecção Tecnológica Deise Danielle Neves Dias Piau Instituto Federal da Bahia Lattes: http://lattes.cnpq.br/9751686054488171 Denise Adriana Johann Universidade Federal de Santa Maria Lattes: http://lattes.cnpq.br/1295710998553046 Fabrício Carvalho da Silva Universidade Federal de Sergipe Lattes: http://lattes.cnpq.br/0469980466521136 Francisco Fabio Braga Florêncio Instituto Federal do Ceará Lattes: http://lattes.cnpq.br/9031656714011035 Gilnei Luiz de Moura Universidade Federal de Santa Maria Lattes: http://lattes.cnpq.br/6056533356349635 Iracema Machado de Aragão Universidade Federal de Sergipe - UFS Lattes: http://lattes.cnpq.br/8361766779633132 Isadora Fritsche Universidade do Vale do Itajaí Lattes: http://lattes.cnpq.br/2606798845582073Jerisnaldo Matos Lopes Instituto Federal da Bahia Lattes: http://lattes.cnpq.br/5299026831471496 http://lattes.cnpq.br/9751686054488171 http://lattes.cnpq.br/0469980466521136 http://lattes.cnpq.br/6056533356349635 http://lattes.cnpq.br/8361766779633132 http://lattes.cnpq.br/2606798845582073 http://lattes.cnpq.br/5299026831471496 186 Propriedade Intelectual e Prosppecção Tecnológica João Antônio Belmino dos Santos Universidade Federal de Sergipe Lattes: http://lattes.cnpq.br/9277814890785373 José Barreto Netto Universidade Federal de Sergipe - UFS Lattes: http://lattes.cnpq.br/4517768422351089 José Josafá Rebouças de Lima Instituto Federal do Ceará Lattes: http://lattes.cnpq.br/3334642500218315 José Robson da Silva Dias Instituto Federal da Bahia Lattes: http://lattes.cnpq.br/0647315625072086 José Wendel dos Santos Universidade Federal de Sergipe - UFS Lattes: http://lattes.cnpq.br/5228928808538718 Katia Nachiluk Universidade Federal do ABC Lattes: http://lattes.cnpq.br/3036636082165076 Luis Felipe Dias Lopes Universidade Federal de Santa Maria Lattes: http://lattes.cnpq.br/1074372911061770 Marcelo Santana Silva Instituto Federal da Bahia Lattes: http://lattes.cnpq.br/4414535367915782 http://lattes.cnpq.br/9277814890785373 http://lattes.cnpq.br/4517768422351089 http://lattes.cnpq.br/5228928808538718 http://lattes.cnpq.br/4414535367915782 187 Propriedade Intelectual e Prosppecção Tecnológica Marcos Antonio Ferreira Soares Instituto Federal do Ceará Lattes: http://lattes.cnpq.br/7670517047128571 Maria Emília Camargo Universidade de Caxias do Sul Universidade Federal de Santa Maria Universidade Federal de Sergipe Lattes: http://lattes.cnpq.br/7617091280907670 Marina Bezerra da Silva Universidade Federal de Sergipe Lattes: http://lattes.cnpq.br/9919961300948657 Mário Jorge Campos dos Santos Universidade Federal de Sergipe - UFS Lattes: http://lattes.cnpq.br/5451087590848842 Marta Aparecida Rodrigues de Oliveira Instituto Federal da Bahia – IFBA Lattes: http://lattes.cnpq.br/4761799666691562 Núbia Moura Ribeiro Instituto Federal da Bahia Lattes: http://lattes.cnpq.br/0456729000030033 Renata Silva-Mann Universidade Federal de Sergipe Lattes: http://lattes.cnpq.br/5570543667939997 Roberto Augusto Caracas Neto Instituto Federal do Ceará Lattes: http://lattes.cnpq.br/4553279121829196 http://lattes.cnpq.br/7617091280907670 http://lattes.cnpq.br/9919961300948657 http://lattes.cnpq.br/5451087590848842 http://lattes.cnpq.br/4761799666691562 http://lattes.cnpq.br/0456729000030033 http://lattes.cnpq.br/5570543667939997 188 Propriedade Intelectual e Prosppecção Tecnológica Robson Almeida Borges de Freitas Universidade Federal de Sergipe Lattes: http://lattes.cnpq.br/3399758196496757 Rosana Dangui Universidade do Vale do Itajaí http://lattes.cnpq.br/1238213876035993 Sirlene Aparecida Takeda Bresciani Universidade Estadual do Mato Grosso Lattes: http://lattes.cnpq.br/0746214023710562 Suzana Leitão Russo Unversidade Federal de Sergipe - UFS Lattes: http://lattes.cnpq.br/8056542335438905 Thais Costa de Sousa Faculdade Estácio de Sá – Teresina/PI Lattes: http://lattes.cnpq.br/0140357514300537 Vânia Medianeira Flores Costa Universidade Federal de Santa Maria Lattes: http://lattes.cnpq.br/0180563343119839 Wanderson de Vasconcelos Rodrigues da Silva Universidade Federal de Sergipe Lattes: http://lattes.cnpq.br/7216097918561707 http://lattes.cnpq.br/3399758196496757 http://lattes.cnpq.br/1238213876035993 http://lattes.cnpq.br/0746214023710562 Lattes:%20http://lattes.cnpq.br/8056542335438905 Lattes:%20http://lattes.cnpq.br/8056542335438905 http://lattes.cnpq.br/0140357514300537 http://lattes.cnpq.br/7216097918561707 189 ÍNDICE A Alimento 92, 95, 104, 105, 107 Animais 77, 101, 102, 103, 104, 105, 106, 107, 108, 109, 112, 113, 114 Artesanato 7, 29 B Biotecnologia 92, 94, 95, 96, 98, 99, 100 Biscoitos de Vitória da Conquista 44, 52, 56, 57 C Ciência 42, 57, 58, 61, 73, 74, 99, 117, 159, 162, 163, 164, 169, 175, 178, 179 Cluster 166, 167, 168, 169, 171, 172, 174, 175, 178, 179, 180 Coronavírus 19, 26, 59, 60, 61, 84, 85, 87, 88 Covid-19 7, 11, 12, 19, 24, 59, 60, 61, 62, 63, 64, 65, 67, 68, 69, 70, 71, 73, 74, 75, 77, 78, 80, 81, 82, 84, 85, 86, 87, 88, 89, 90, 123 D Desenvolvimento tecnológico 15, 62, 72, 126, 168 E Estudantes de pós-graduação 135, 143 F Financiamento 8, 117, 120, 128 Fundos 119, 120, 124, 125, 130 I Indicação de Procedência 34, 37, 41, 43, 44, 57 Indicação Geográfica 29, 30, 34, 35, 37, 40, 41, 42, 43, 44, 55 indústria química 167, 169, 170, 175 Inovação 1, 3, 5, 7, 8, 11, 115, 117, 119, 120, 122, 123, 124, 126, 131, 133, 165 Inovação Frugal 7, 8, 11, 131, 133 INPI 15, 35, 37, 41, 43, 47, 57, 79, 80, 81, 82, 83, 84, 85, 86, 88, 89, 106, 107, 108, 112 Investimento 67, 74, 119, 123, 124, 125, 126, 176 190 Propriedade Intelectual e Prosppecção Tecnológica N Nanomateriais 8, 149 Nanotecnologia 149, 150, 152, 153, 154, 155, 156, 157, 158, 159, 160, 161, 162, 164 Notoriedade 32, 33, 34, 37, 39, 40, 43, 44, 57 O Oscilador de alta frequência 7, 11 P Patentes 7, 11, 59, 95 Políticas Públicas 55, 150, 151, 152, 160, 161, 162, 163, 164 Polo 168, 169, 171, 173, 174, 175, 176, 177, 178, 179, 181 Processos produtivos 91, 94 R Regulação 149, 150, 152, 153, 154, 155, 156, 157, 160, 161, 162, 163, 164 S Serendipidade 7, 11 Software 86, 90 Subvenção econômica 121 Sucroenergético 94, 96, 97, 99, 100 T Tríplice hélice 176, 179, 180 Apresentação
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