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Domínios Geológicos da Província Tocantins

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A Província Tocantins é composta de diferentes «terrenos» ou domínios geológicos, desde regiões comprovadamente arqueanas, arcos magmáticos, até faixas móveis supracrustais Brasiliana. Mostre, através de um esquema com as devidas explanações relacionadas, quais são estes domínios. 
A Província Tocantis compreende as Faixas Araguaia e Paraguai, fazendo fronteira com o limite leste do Cráton Amazônico, e a Faixa Brasília, na margem oeste do Cráton São Francisco.
O Sistema Tocantins foi compartimentado em três setores, que correspondem aos cinturões orogênicos Brasília, Araguaia e Paraguai. O Cinturão Brasília incorpora a Faixa Brasília e os domínios Goiano1 e Almas-Cavalcante, bem como pequenos núcleos de rochas mais antigas associadas a unidades meso- e neoproterozoicas. O Domínio Goiano é dividido aqui em três subdomínios separados por zonas de cisalhamento bem marcadas. O subdomínio sul corresponde ao Arco Magmático Arenópolis.
O subdomínio norte corresponde ao Arco Magmático Mara Rosa e é estendido para leste até abranger os complexos máfico-ultramáficos de Cana Brava, Niquelândia e Barro Alto, cujo limite oriental corresponde a uma descontinuidade crustal. O subdomínio central é o bloco essencialmente de terrenos granito-greenstone arqueano, pelo qual também passa o Arco Magmático Mara Rosa.
• O Cinturão Araguaia reúne a Faixa Araguaia e tem porção do seu embasamento exposto no Domínio Rio dos Mangues. Seu limite com o Domínio Goiano é bem marcado por zonas transcorrentes. É composto pelo supergrupo Baixo Araguaia que é dividido no Grupo estrondo e no Grupo Tocantins
 O Cinturão Paraguai constitui cinturão móvel do Brasiliano (final do Neoproterozoico), situado na porção ocidental da Província Tocantins (Almeida et al. 1977), caracterizado por uma sequência de rochas metassedimentares depositadas na borda sul do Cráton Amazonas e leste do Bloco Rio Apa, deformados entre 550–500 Ma, com magmatismo granítico pós-orogênico associado (Suíte São Vicente) e intrusões alcalinas A litoestratigrafia da Faixa Paraguai inclui as unidades: Grupo Cuiabá, Formação Puga, Formação Bauxi, Grupo Araras e Grupo Alto Paraguai. A unidade superior da faixa consiste das rochas siliciclásticas do Grupo Alto Paraguai, dividido em duas formações: Raizama e Diamantino.
O contexto geodinâmico no qual evolui a Faixa Araguaia é distinto da Faixa Paraguai. Quais são estas diferenças e suas idades aproximadas. 
A Faixa Araguaia tem direção geral submeridiana, que é bem marcada pela geometria alongada das unidades litoestratigráficas, zonas de empurrão e a foliação dos metamorfitos que as compõem.
A foliação e zonas de empurrão são inclinadas para o lado leste com mergulhos baixos a médios, vergentes para NW a WNW, para o Cráton Amazônico. Em decorrência dos empurrões, deu-se empilhamento de nappes com inversão metamórfica e estratigráfica.
O Cinturão Paraguai, tem um ramo norte de direção em torno de NE infletindo para E-W, e um ramo sul de direção NNW, é uma feição destacada e não conhecida com essa envergadura em outros orógenos brasilianos. Ela é uma feição gerada durante o termotectonismo da faixa e não está ainda bem compreendida. O setor oriental é um segmento transpressivo, em que zonas transcorrentes longitudinais permitiram o deslocamento destral; o setor ocidental é marcado pelas dobras e zonas de empurrão, refletindo o deslocamento para oeste. 
Considerando ainda o assunto tratado no texto, julgue os itens seguintes:
II - A análise estrutural dos elementos planares e lineares descritos no cinturão Araguaia sugere transporte tectônico p/ SE, indicando colisão obliqua com o maciço de Goiás. V
III – Duplexes, sistemas de empurrão em que falhas partem de um deslocamento basal e não se reencontram, são estruturas de ocorrência possível no cinturão Araguaia. F ou em branco
IV – O sentido de cisalhamento no lineamento Transbrasiliano pode ser verificado por medidas representativas de vergência horaria em caudas de porfiroclastos de milonitos, em planos NNE-SSW. F
Na Província Borborema existe um importante lineamento/zona de cisalhamento separando dois segmentos crustais de características bem diferentes. Mostre, através de um esboço, este lineamento, suas características cinemáticas e aponte as principais diferenças entres os dois segmentos. Quais são os domínios que compõem estes dois segmentos?
 O Lineamento Patos representa um limite de primeira ordem, o qual separa a Província Borborema em dois segmentos distintos: um ao norte, com uma expressiva participação do embasamento arqueano e paleoproterozóico, e outro ao sul, com dominância de terrenos meso e neoproterozóicos. As diferenças entre os domínios e terrenos envolvem sobretudo a diversidade dos episódios de acresção, sedimentação, vulcanismo e plutonismo pré-brasilianos, porquanto a deformação e o plutonismo granítico brasilianos afetaram todos os segmentos, domínios e terrenos. Domínio Rio Grande Do Norte e Domínio da Zona tranversal.
O modelo de terrenos foi, recentemente aplicado à evolução da Província Borborema, sendo ressaltado, neste modelo, a importância de lineamentos separando segmentos crustais de origens distintas. Quais são estes lineamentos e os respectivos terrenos entre eles? Mostre, através de um esboço, estes lineamentos, discorra sobre um terreno (ou domínio) de sua escolha desta província.
Lineamento Transbrasiliano (LT) Fica entre o Domínio Médio Coreau (terrenos não individualizados) e os terrenos Acaraú e Ceará Central. 
Lineamento Jaguaribe – Tatajuba (LJT) Fica entre o Terreno Orós-Jaguaribe e os terrenos Granjeiro e Rio das Piranhas.
Lineamento Patos (LP) Fica entre os terrrenos (Granjeiro, Seridó, S. José Campestre) e os terrenos (Piancó-Alto Brígida, Alto Pajeú).
Lineamento Pernambuco (LPE) Fica entre os terrenos (Piancó-Alto Brigida, Alto Moxoto, Alto Pajeú,Rio Capibaribe) e os terrenos (Monte Oreb, Pernanbuco-Alagoas).
· DOMÍNIO MÉDIO COREAU (DMC) (TERRENOS NÃO INDIVIDUALIZADOS)
· DOMÍNIO CEARENSE (TAC- TERRENO ARACAJU, TCC- TERRENO CEARÁ CENTRAL,TBN- TERRENO BANABUIÚ,TOJ- TERRENO ORÓS-JAGUARIBE)
· DOMÍNIO RIO GRANDE DO NORTE (TRP-TERRENO RIO DAS PIRANHAS,TSD-TERRENO SERIDÓ, TJC- TERRENO S. JOSÉ CAMPESTRE TGJ- TERRENO GRANJEIRO)
· DOMÍNIO DA ZONA TRANSVERSAL (TPB- TERRENO PIANCÓ-ALTO BRÍGIDA,TAP- TERRENO ALTO PAJEÚ,TAM- TERRENO ALTO MOXOTÓ TRC- TERRENO RIO CAPIBARIBE).
· DOMÍNIO EXTERNO(TPA-TERRENO PERNAMBUCO-ALAGOAS,TMO- TERRENO MONTE OREBE, TBS- TERRENO BREJO SECO, TPO- TERRENO RIAJO DO PONTAL, TCM- TERRENO CANINDÉ-MARANCÓ,TSE-TERRENO SERGIPANO).
Os modelos propostos para explicar tanto os grandes ambientes geodinâmicos quanto os principais eventos deformacionais, na evolução geológica da Faixa Brasilia, são controversos. No entanto existe uma concordância quanto ao tipo de ambiente geotectônico no qual formaram-se as unidades dos GRUPOS Paranoá , Canastra e Ibiá, e as formações Vazante e Minaçú, VIZINHOS ao Craton Sao Francisco. Qual é esse ambiente e as origens de litologias predominantes que são alí encontradas?
O Grupo Paranoá possuí sedimentos típicos de margem passiva ao longo de falhas inversas.
A faixa brasilia seria composta pelos Grupo Paranoá, Bambuí e Canastra.
Grupo Canastra Intercalação de filitos e quartizitos. ambiente deposicional em
plataforma marinha.
Formação Vazante metapelitos
Grupo Ibiá tendo sido dividido em duas formações: Formação Cubatão, conglomerática, na base e Formação Rio Verde, filítica, no topo. pode-se denominar o metaparaconglomerado da Formação Cubatão de metadiamictito, favorecem uma Origem glaciogênica, o ambiente mais adequado à deposição
da sequência, é o marinho plataformal, compreendido na faixa que se estende sob a plataforma de gelo até o marinho distal.
Na PROVÍNCIA BORBOREMA existem importantes lineamentos/zonas de cisalhamento limitando um domínio (ou Terreno) crustal de evolução geodinâmica diferenciada e única em relação aos terrenos vizinhos. O LINEAMENTO de PATOS e o LINEAMENTO de PERNAMBUCO delimitam um desses terrenos. Mostre através de um esboço estasestruturas, suas características cinemáticas e DISCORRA a evolução deste domínio. No âmbito da Zona Tranversal, os limites do (TPAB) e do (TAP) seriam marcados por importantes zonas de cisalhamento:
Lineamento Patos delimita a porção norte do TPAB/Zona Transversal com a porção sul do Domínio Rio Grande do Norte. O Lineamento Patos representa um limite de primeira ordem, conforme destacado por Van Schmus et al. (1995) e Santos et al. (1999), o qual separa a Província Borborema em dois segmentos distintos: um ao norte, com uma expressiva participação do embasamento arqueano e paleoproterozóico, e outro ao sul, com dominância de terrenos meso e neoproterozóicos. As diferenças entre os domínios e terrenos envolvem, sobretudo, a diversidade dos episódios de acresção, sedimentação, vulcanismo e plutonismo pré-brasilianos, porquanto a deformação e o plutonismo granítico brasiliano afetaram todos os segmentos, domínios e terrenos. Mega-zona de cisalhamento destral de há muito definida teve um significado importante na PB, servindo de limite sul do terreno tectonoestratigráfico do Rio Grande do Norte (MCO+CC+RP+JC), considerado um fragmento de Atlântica, dentro do conceito de Howell (1995). E, desta forma, ocorre separando o contexto do RGND das Faixas Móveis do Ciclo Cariris Velhos (mais a sul, fragmento de Rodínia) e do Brasiliano (mais para sudoeste, fração da colagem PBA e de Gondwana).
Lineamento Pernambuco Limita o extremo sudoeste do TPAB e TAP com o Domínio Externo.
O Domínio da zona transversal seria composto por quatro terrenos tectono-estratigráficos, os quais teriam sido amalgamados durante os eventos Cariris velhos e/ou Brasiliano. A zona Tranversal seria composta pelos terrenos Piancó-Alto Brígida (TPAB), Alto Pajeú (TAP), Alto Moxotó (TAM) e Rio Capibaribe (TRC). O terreno Pianco-Alto Brígida é limitado a norte pelo lineamento Patos e a sul pelo terreno Alto Pajeú. Santos utiliza aproximadamente a linha sienítica de Sial (1986) como provavel região de sutura entre esses terrenos. O Alto Pajeú é caracterizado pela presença marcante de supracrustais e metagranitóides de idade Cariris Velhos (1 Ga), bem como por diversos batólitos de granitoides brasilianos (geralmente cálcio-alcalinos de alto potássio a ultrapotássicos/shosniticos). O TAM é caracterizado pela presença de núcleos arqueanos, litotipos paleoproteróicos (complexos floresta e Sertânia) e sheets de metaplutônicas Cariris Velhos; o plutonismo brasiliano é de reduzida expressão neste terreno.A zona transversal é marcada pelo amálgama de terrenos vulcano-sedimentares e Neoproterozóicos (Orogenia Cariris Velhos, Terreno Alto Pajeú- TAP, Brito Neves et al. 2000) e Neoproterozóicos (PAB = Piancó Alto Brígida, RC = Rio Capibaribe, Brito Neves et al., 2000) com exposições locais de altos estruturais do embasamento, que se mostrou semelhante àquele da colagem paleoproterozóica, descrita anteriormente. A evolução da Subprovíncia Transversal envolveu uma colagem através de dois eventos sucessivos, conhecidos como Cariris Velhos (ca. 1,0 Ga) e Brasiliano (ca. 0,6 Ga). Nela são reconhecidos a faixa brasiliana Cachoeirinha e um conjunto de terrenos pré-brasilianos, descritos como faixa Riacho Gravatá, terrenos Alto Pajeú (TAP), Alto Moxotó (TAM) e Rio Capibaribe (TRC), de estruturação vinculada eventos Cariris Velhos e Transamazônico, com retrabalhamento brasiliano. Esse domínio pré-brasiliano inclui diversas seqüências litoestratigráficas, de relações estratigráficas nem sempre claras e idades, em grande parte, inferidas.
A suspeita de colagens sucessivas de terrenos na evolução geodinâmica da Província Mantiqueira, no RJ e SP sugere que estes terrenos evoluíram em fases orogenéticas sucessivas e ambientes geodinâmicos diferenciados, contrariando a hipótese de um único Ciclo Brasiliano, representativo de um Ciclo de Wilson clásssico. Mostre como isto se tornou possível e indique, brevemente, um quadro alternativo de evolução.
As quatro unidades tectônicas compõem o segmento central da faixa ribeira na serra do mar, entre os estados do rio de janeiro e são Paulo: terrenos ocidental, oriental, Paraíba do sul e Embu. O terreno ocidental corresponde á margem retrabalhada do cráton são Francisco, representado pelas rochas metassedimentares da megassequencia andrelandia. O terreno oriental compreende o arco magmático rio negro, formado pela subduçção oceânica da placa da placa são Francisco. O terreno Paraíba do sul é composto pelos ortognaisses paleoproterozoicos do complexo Quirino e pelas rochas metassedimentares do grupo Paraíba do sul, enguanto o terreno Embu é formado por uma sucessão supracrustal (complexo Embu) e ortognaisses do complexo taquaral de idade indefinida. Rochas granitoides sin a pós-colisionais intrudem todos terrenos. O evento de deformação principal gerou o empilhamento tectônico dos terrenos durante a etapa colosional 580Ma da orogênese brasiliana, quando o terreno ocidental foi cavalgado pelo demais. A origem e paleogeografia dos terrenos Paraiba do sul e Embu são indefinidas, mas podem estar relacionados ao arco magmático brasiliano.
A evolução dos conhecimentos sobre o denominado Maciço Central de Goiás , ou Maçico Goiano, mostrou a impossibilidade desta região ser uma entidade geológica essencialmente Arqueana, como se pensava nos anos 80. Trabalhos realizados aí mostraram um importante sistema de arcos magmáticos, o denominado Arco Magmático de Goiás. Discorra sobre este arco, mostrando seus limites dentro do maciço e responda qual o intervalo de idades sugeridas no seu desenvolvimento e os ambientes geodinâmicos propostos para a formação deste.
 O Arco Magmatico de Goiás é um terreno jovem representado por um mosaico de rochas metaploutônicas, com composição variando de tonalito a granodiorito e faixas estreitas de sequência vulcano-sedimentares. É considerado um formador de um sistema de arco de ilhas, originalmente definido em Arenópolis e Mara Rosa. O limite entre o Maciço de Goias e o Arco Magmatico de Goias do Neproterozóico, a oeste é marcado pelas zonas de cisalhamento Rio dos Bois e Mandinópolis. As idades das rochas da extramidadade oeste do Arco Magmático de Goiás estão entre 690Ma e 570Ma (mais ao oeste).
Quais são os principais tipos de terrenos (constituição lito-estrutural, metamórfica e ambiente geodinâmico associado) encontrados nas regiões precambrianas no Rio Grande do Sul, relacionados à denominada Orogenia Brasiliano I? 
É o sistema orogênico que abrange os eventos acrescionários mais precoces, representando menos de 5% da área da Província Mantiqueira. Abrange o Orógeno São Gabriel no Rio Grande do Sul, além de diminutos remanescentes de arcos magmáticos retrabalhados. Esta fase do ciclo brasiliano abrange o episódio colisional registrado no Orógeno São Gabirel, que provavelmente representa uma colagem com o Cráton Rio de La Plata. Esse orógeno possui limite leste recoberto pelas bacias vulcanossedimentares pós-tectônicas do Orógeno Pelotas e limite oeste recoberto pela Bacia do Paraná. É constituído por assembleia de arco/retroarco intracratônica, preservando associações ofiolíticas. A colagem e o metamorfismo ocorreram entre 730-700 Ma, assoiados a um sistema de cavalgamentos para noroeste sob condições metamórficas da fácies xisto verde/anfibolito.
Existem vários modelos para explicar a evolução da Província Mantiqueira ao sul do Cráton do São Francisco, dentre eles o modelos de acresção de terrenos (Fragoso Cesar et al., 1998), inspirado no modelo aplicado ao desenvolvimento das orogêneses cordilheiranas da costa Oeste Norte-Americana (Coney et al., 1980). Neste modelo, terrenos de pouca ou nenhuma afinidade são justapostos no cinturão através de falhamentos. Mostre um exemplo (para cada ambiente), de quais seriam, baseados nesta premissa, terrenos que representariam : 
- Antigas Margens Continentais Passivas O Orógeno Dom Feliciano é constituído por seqüências de margens passivas mesoproterozóicas (grupos Brusque, em SantaCatarina, Porongos, no Rio Grande do Sul, e Lavalleja, no Uruguai),extensos segmentos de arcos magmáticos neoproterozóicos(Florianópolis, Pelotas e Aygua, este no Uruguai), e restos do embasamento paleoproterozóico a arqueano. 
- Ofiolítos A bacia precursora do Orógeno São Gabriel é representada por associações máfico-ultramáficas, xistos magnesianos, serpentinitos, metabasaltos e anfibolitos toleíticos, de possível natureza ofiolítica (Complexo Cerro Mantiqueira).
- Arcos Magmáticos do tipo Andino . Abrange o Orógeno São Gabriel no Rio Grande do Sul, além de diminutos remanescentes de arcos magmáticos retrabalhados
- Terrenos antigos Arqueanos a Paleoproterozóicos Cráton ou fragmentos Luís Alves
Modelos para a evolução do Orógeno Araçuaí, como o modelo de orógeno do tipo confinado, mostram uma situaçáo ímpar de evolução que implica em uma inusitada distribuição de terrenos distintos na direção da extensão desta faixa. Comente este fato, e esboce a sua mega-estruturação regional, indicando polaridades estruturais e metamórficas ai existentes.
Os estudos realizados no Orógeno Araçuaí mostram, entretanto, que geração e consumo de assoalho oceânico constituem fases da sua evolução, como também o são vários pulsos de volumosa produção de magmas graníticos a partir de fontes tanto mantélicas, quanto crustais. Analisado do ponto de vista tectônico, o Orógeno Araçuaí-Congo Ociental pode ser subdividido em dez compartimentos. Dada a sua natureza confinada e as funções cinemáticas desempenhadas pelas peças do seu arcabouço, postulou-se a hipótese, ora em fase de teste, de que o Orogeno Araçuaí-Congo Ocidental tenha evoluído a partir de uma bacia parcialmente assoalhada por crosta oceânica - a Bacia Macaúbas, iniciada por volta de 880 Ma . Ou seja, as peças cratônicas do São Francisco e do Congo, articuladas por meio de riftes interiores, mover-se-iam em sentidos opostos por forças de colisões em suas margens e promoveriam o fechamento da bacia mediterrânea precursora. Ao evento colisional principal, que se desencadeou por volta de 580 Ma, sucederam as fases de escape lateral da porção sul e de colapso gravitacional.
Os modelos propostos para explicar tanto os grandes ambientes geodinâmicos quanto os principais eventos deformacionais, na evolução geológica da Faixa Brasília, são controversos. No entanto existe uma convergência de idéias quanto ao tipo de ambiente geotectônico no qual formaram-se as unidades do ARCO MAGMÁTICO de GOIÁS. Qual é esse ambiente e as origens de litologias predominantes que são encontradas nesta região?
 O arco magmático de Goiás ocorre na porção oeste da faixa Brasília, e divide-se em dois segmentos. O primeiro com direção NE-SW que aflora na região de Mara-Rosa-Porangatu e o outro com direção aproximadamente NW-SE que aflora na região de Bom jardim. Esse arco magmatico é constituido por rochas metaplutonicas associadas a faixas de rochas metassedimentares e metavulcanicas que apresentam caracteristicas gequimicas e isotopicas similares a arcos de ilhas modernos intraoceanicos e cordilheiranos.
Na Província Borborema existe um importante lineamento/zona de cisalhamento separando dois segmentos crustais de características bem diferentes, O LINEAMENTO TRANSBRASILIANO. Mostre, através de um esboço, este lineamento, suas características cinemáticas e DISCORRA sobre o dominio médio-Coreaú.
Domínio Médio Coreaú – Situa-se no extremo noroeste da Província Borborema, sendo limitado pelo Lineamento Transbrasiliano - Kandi a leste e pelo Cráton São Luís-Oeste Africano a oeste. É constituído por um embasamento com fragmentos de rochas metamórficas de alto grau e associações vulcanossedimentares.
Discorra sobre a geologia do pré-Cambriano Estado do Rio de Janeiro, especialmente no tocante às principais suítes graníticas e seu ambiente formador.
- Faixa Costeira Leste: ocorre entre a Baía de Sepetiba (na base da Serra do Mar) e a região de Macaé. Nota-se a ocorrência de rochas do Pré-Cambriano com topografias arrasadas, destacando-se as unidades de gnaisses facoidais, migmatitos e gnaisses bandados e gnaisses bandados. Ocorrem também corpos intrusivos de granitos. A região de Cabo Frio (Unidade Região dos Lagos) foi correlacionada com o Cráton de Angola, uma vez que as datações obtidas apresentam idades Transamazônicas (1980 Ma) pouco afetadas pelo evento Brasiliano de 600 Ma. A Unidade Búzios é interpretada como uma supracrustal da Unidade Região dos Lagos.
- Faixa Norte-Noroeste: ocorre ao norte do Rio Paraíba do Sul. Nesta faixa há predominância de gnaisses charnockíticos que possuem estrutura maciça, às vezes bandada, e com cristais de granada. Essas rochas granulíticas caracterizam a "suíte charnockítica" da Faixa Paraíba, em contraposição com os "gnaisses fitados" que são caracterizados por alternâncias de faixas mais claras (quartzo-feldspáticas) e escuras (ricas em biotita e anfibólio). Também nota-se a presença de falhas de empurrão de direção NE-SW e vergência para NW, além de falhas com componente direcional. A hipótese de terrenos suspeitos para essa faixa é que as rochas supra-crustais estariam associadas a uma margem continental ativa, com posterior colisão de blocos.
- Faixa Paraíba: ocorre no norte do Estado, nas proximidades do Rio Paraíba. Os gnaisses e mesmo as rochas da suíte charnockítica estão cataclasadas e milonitizadas, tomando um aspecto de quartzito, com coloração esbranquiçada a rosada, e com foliação sub-vertical devido aos esforços dinâmicos da zona de transcorrência de Além Paraíba. Ocorrem também frequentes intercalações de quartzitos e rochas carbonáticas (dolomitos). Corpos de calcário comercialmente explotáveis ocorrem na faixa que vai de Cantagalo até o Espírito Santo, passando por Itaocara e Italva. - Faixa Serra dos Órgãos: na parte central do Estado, com topografia bem acidentada, abrangendo toda a escarpa da Serra do Mar, desde Parati (próximo à Ilha Grande) até as proximidades de São Fidélis, com cotas variando desde 2.000 m até o nível do mar. Compõe-se de migmatitos, gnaisses bandados, gnaisses granitóides e granitos. Estruturalmente, corresponde a um imenso antiforme associado à orogênese do Brasiliano. Localmente os granitos apresentam feições circulares características de intrusão, mas em outros corpos, podem-se caracterizar fenômenos de anatexia. - Faixa Ocidental: ocorre no limite com o Estado de São Paulo, destacando-se as unidades de gnaisses bandados e migmatitos. Ocorrem também as unidades com rochas da suíte charnockítica e migmatitos, além de batólitos e corpos graníticos. Faixas cataclasadas ocorrem na divisa entre os Estados do Rio, São Paulo e Minas Gerais, localmente marcando um contato tectônico entre as unidades. - Faixa da Bacia de Campos: ocorre na região norte-oriental do Estado, até o delta do Rio Paraíba, e caracteriza-se pela presença da Formação Barreiras e pelo relevo suave. Um esboço da estratigrafia da Bacia de Campos é apresentado integrando-a com o poço terrestre do Cabo de São Tomé.
O modelo de evolução proposto para o antigo Maciço Goiano foi revisto por Pimentel e colaboradores a partir, principalmente, de dados isotópicos em terrenos considerados arqueanos, no final dos anos 90. Isto implica em uma distribuição idades de porções distintas, a norte e a sul na FAIXA BRASÍLIA. Comente este fato e esboce a sua mega-estruturação regional, assinalando a estrutura da Sintaxe dos Pirineus e indicando vergências estruturais e polaridades metamórficas porventura existentes.
A faixa Brasilia é a principal unidade da província Tocantins, ocupando uma área alongada de aproximadamente 1000 km de extensão. Situa-se na porção leste da Provincia ,ocupa uma área alongada N-S, e está dividida de oeste para leste em Arco Magmático de Goiás de idade Neproterozoica, maciço de Goias do Arqueno\paleoproterozoico e o cinturão de dobras e empurrões de antepais, com vergências tectônica e metamorficas em direção ao Cráton do São Francisco, com embasamento paleoproterozoico, com grau metamorfico decrescendo a medida que se segue no sentido leste. Um núcleo metamórfico de alto grau,chamado complexo Anápolis-itauçu, exposto em torno do eixo central desta faixa.
O contexto geodinâmico no qual evolui a Faixa Araguaia é distinto da Faixa Paraguai. Quais são estas diferenças e suas idades aproximadas. Fale sobre os BIFs da Serra do URUCUM e compare-os aos de Carajás. 
O Cinturão Araguaia é composto por rochas derivadas de sucessões sedimentares predominantemente e rochas magmáticas, em menor quantidade, que foram transformadas em rochas metamórficas, representando depósitos em paleobacias oceânicas. Esse cinturão apresenta direção geral N-S, mede aproximadamente 1000 km de extensão e cerca de 150 km de largura. Ocorre desde o extremo norte do estado do Tocantins até a região de São Miguel do Araguaia no noroeste de GO, onde é recoberto por sedimentos da Bacia do Bananal. O cinturão apresenta variação no grau metamórfico, desde xisto verde (oeste) a anfibolito (leste). Possui forte foliação planar transposta, chegando a caracterizar foliação milonítica com expressivos imbricamentos e repetição de estratos. A Faixa Paraguai constitui cinturão móvel do Brasiliano (final do neoproterozoico). Situado na porção ocidental da Província do Tocantins, caracterizado por uma sequência de rochas metassedimentares depositadas na borda sul do Cráton Amazonas e leste do Bloco Rio Apa, deformados entre 550-500 Ma, com magmatismo granítico pós-orogênico associado (suíte São Vicente) e intrusões alcalinas. Essa faixa dobrada exibe forma de arco com concavidade para leste-sudeste, orientado NE-SW no ramo norte e N-S no segmento sul, com extensão de 1500 km e, aproximadamente, 300 km de largura. Segundo Alvarenga et al (2000) essa faixa apresenta idade deposicional de 600-540 Ma e exibe zonação sedimentar, tectônica e metamórfica , caracterizada pelos seguintes compartimentos ( de oeste para leste): zona cratônica, zona pericratônica e zona bacinal profunda. As zonas cratônica e pericratônica são repositórios de depósitos sedimentares típicos de bacias rifte e de antipaís. Enquanto a zona bacinal profunda é um sítio de uma sedimentação de bacia de margem passiva, representada por rochas metassedimentares do Grupo Cuiabá. Os BIFs da Formação Urucum são formados por sedimentação de jaspilitos, de origem química, assim como a das camadas de Mn, com precipitação alternada de bandas de óxidos de Fe e sílica. Porém, essa sequência de jaspilitos encontra-se intercalada por inúmeros horizontes de diamictitos e arcóseos com estruturas gradacionais, transformados e substituídos por óxidos de Fe e sílica. As mineralizações de Fe e Mn se dão a partir de fluidos hidrotermais exalativos (tipo SEDEX). Os depósitos Fe-Mn de Urucum se assemelham por suas características e idade aos depósitos tipo Rapitan.
A suspeita de colagens de terrenos na evolução geodinâmica da PROVÍNCIA MANTIQUEIRA sugere que estes terrenos evoluiram em duas ou mais fases, OU colagens orogenéticas sucessivas e ambientes geodinâmicos diferenciados, contrariando a hipótese de uma única Orogenia Brasiliana, representativa de um um Ciclo de Wilson completo clássico. Considerando uma divisão do tipo Brasiliano I, II e III, quais seriam as idades principais e singularidades de cada uma destas etapas orogenéticas?
- Brasiliano I (900 – 700 Ma): abrange os eventos acrescionários mais precoces e representa menos de 5% da Província Mantiqueira. Abrange o Orógeno São Gabriel no RS e diminutos remanescentes de arcos magmáticos retrabalhados. O orógeno São Gabriel ocupa área de 5.000km2, seu limite leste está parcialmente recoberto por bacias vulcanossedimentares pós-tectônicas do Orógeno Pelotas e seu limite oeste pela Bacia do Paraná. É constituído por rochas de arco/retroarco intraoceânico com restos de associações ofiolíticas. A colagem e o metamorfismo ocorreram entre 730-700 Ma, assoiados a um sistema de cavalgamentos para noroeste sob condições metamórficas da fácies xisto verde/anfibolito. 
- Brasiliano II: 640 – 610 Ma: É constituído pelos orógenos Pelotas, Paranapiacaba/Pien e Rio Negro e pelo Terreno Embu. A fase magmática sin-colisional, nos três orógenos, gerou extensos batólitos dominantemente calcialcalinos de alto K. A fase magmática pós-colisional é bem representada nos orógenos Pelotas e Paranapiacaba, engloba corpos com idades entre 600-550Ma e incluem rochas subalcalinas (tipo A), alcalinas e shoshoníticas. O plutonismo tardio associa-se localmente a derrames e piroclásticas de igual assinatura química nas bacias tarditectônicas, que são interpretadas como bacias de antepaís.
- Brasiliano III: 590 – 520 Ma: Compreende basicamente o orógeno Araçuaí – Rio Doce, porém guarda também o registro e outros eventos, como o orógeno Búzios e o Evento Caçapava do Sul. O orógeno Araçuaí está exposto no limite oriental do Cráton São Francisco, com orientação N-S e é limitado a N pelo Cráton São Francisco e a sul pelo Orógeno Araçuaí – Rio Doce. A atividade magmática pré- a sin-colisional é caracterizada por 2 arcos magmáticos alongados, acrescidos no domínio oriental do orógeno. Suas idades variam de 595 a 570 Ma. O Arco Rio de Janeiro (570-560Ma) é caracterizado por granitos e gnaisses sin-colisionais dos tipos S e C com evidências de charnockitização in situ. Restos de assoalho oceânico foram intercalados com depósitos clásticos e químicos, relacionados à evolução de um prisma acrescionário. O padrão tectônico do orógeno sugere inversão das margens continentais em resposta a um sistema de empurrões com vergência para oeste, em direção ao CSF. Alguns autores relacionam esse sistema de empurrões a subducção para leste da litosfera oceânica. As condições metamórficas na colisão variaram da tansição xisto verde/anfibolito até granulito. O magmatismo pós-colisional é caracterizado por plútons circunscritos, evoluídos a partir de refusão de crosta ortognáissica (associações calcialcalinas de alto K ou alcalinas).

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