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Caso 1
Módulo 3
5º período
1. Reconhecer as atribuições e funções dos funcionários de uma UAN nos diversos setores de trabalho:
FUNÇÕES DOS FUNCIONÁRIOS
NUTRICIONISTA CHEFE
• Trabalho que consiste em dirigir e estabelecer normas técnicas e administrativas, bem como planejar programas de trabalho e controlar a sua execução.
TRABALHOS EXECUTADOS
1. Programar e estabelecer normas e diretrizes técnico-administrativas para o serviço de acordo com as normas vigentes do hospital;
2. Planejar e determinar medidas para a padronização e atualização dos métodos de trabalho;
3. Determinar o quadro pessoal do serviço;
4. Elaborar relatórios mensais e extraordinários sobre as atividades do serviço;
5. Convocar reuniões com seus subordinados;
6. Solicitar a elaboração e aplicação de programas de ensino e treinamento para o pessoal dos diversos setores do serviço;
7. Motivar a participação dos demais profissionais nutricionistas em congressos, cursos e outros eventos;
8. Cooperar com as instituições de ensino nos estágios práticos;
9. Incrementar atividades de pesquisa em nutrição e dietética;
10. Participar da comissão de controle de infecção hospitalar (CCIH);
11. Solicitar ao nutricionista de produção o controle bacteriológico de refeições;
12. Elaborar escala de serviços e folgas;
13. Distribuir os funcionários de diversos setores necessários ao setor de dietoterapia;
14. Analisar e aprovar a padronização de dietas e cardápios elaborados;
15. Aprovar a previsão periódica de compras dos gêneros alimentícios e materiais quando estes forem requisitados para a provisão do SA;
NUTRICIONISTA SUPERVISORA
• Coordenar e controlar todas as atividades desenvolvidas na unidade, elaborar fichas técnicas das preparações, realizar análise estatística mensal das refeições servidas, participar da elaboração dos cardápios, capacitar o pessoal da unidade, etc.
ESTAGIÁRIO DE NUTRIÇÃO
• Realizar atividades pertinentes ao nutricionista, sob a orientação e supervisão do responsável técnico da unidade.
TÉCNICO DE NUTRIÇÃO
• Responsável pela parte de produção e controle de qualidade.
• Auxilia o nutricionista nas atividades de gerenciamento da unidade; acompanha as atividades do estoque, informando eventuais impossibilidades de atendimento à demanda; realiza atividades de controle de qualidade; afere temperatura das preparações; realiza a colheita de amostras; orienta os funcionários na distribuição de refeições; auxilia na capacitação de funcionários; supervisiona a higiene dos funcionários, bem como dos uniformes; elabora relatórios, etc.
DESPENSEIRO/ESTOQUISTA
• Responsável pelo recebimento, conferência, armazenamento e distribuição dos gêneros e materiais de acordo com as normas técnicas determinadas pelo serviço.
TRABALHOS EXECUTADOS
1. Rever as requisições do dia anterior, para certificar-se da distribuição dos gêneros alimentícios e materiais;
2. Separar os gêneros e materiais mediante as requisições encaminhadas ao serviço;
3. Distribuir os gêneros alimentícios e materiais solicitados;
4. Anotar em impresso próprio entrada, saída e saldo dos gêneros e materiais;
5. Acondicionar de forma racional e ordenada os gêneros e materiais;
6. Promover a ordem e a higiene do local;
7. Auxiliar na contagem do inventário físico do estoque;
8. Vistoriar o estado dos gêneros e materiais sob sua responsabilidade;
9. Comunicar ao seu superior eventuais irregularidades ocorridas no seu setor;
10. Levar ao setor de compras os pedidos de suprimento do serviço;
11. Participar de treinamentos promovidos por sua chefia.
AUXILIAR DE ESTOQUE
• Atender as requisições da cozinha; distribuir diariamente as mercadorias para os devidos setores; avaliar a qualidade das mercadorias entregues; avaliar o desempenho dos fornecedores; manter o estoque organizado; auxiliar nas planilhas de custo; auxiliar na realização de inventário, etc.
CHEFE DE COZINHA
• Normalmente é formado em gastronomia.
• Confeccionar, junto ao nutricionista, cardápios e receitas; coordenar a elaboração dos cardápios; supervisionar e orientar a equipe de trabalho durante a execução do cardápio; avaliar a qualidade da matéria-prima; controlar o tempo de preparo, conforme fluxo de clientes; etc.
COZINHEIRO CHEFE
• Conferir o kit de materiais para a execução do cardápio; solicitar materiais necessários ao estoquista; executar o cardápio do dia, junto à equipe de produção; coordenar a equipe de cozinheiros e auxiliares de cozinha; controlar o tempo de preparo conforme o fluxo de clientes. 
COZINHEIRO
• Coordenar as atividades relacionadas ao preparo das refeições; preparar as refeições sob a supervisão do nutricionista atendendo aos métodos de cozimento e padrões de qualidade dos alimentos; auxiliar a servir lanches e refeições; auxiliar na higienização de louças, utensílios e da cozinha em geral; coordena os auxiliares; observar o cardápio diário e responsabilizar-se pela elaboração do mesmo; zelar pela limpeza da sua área de trabalho; processar os alimentos conforme orientações do cozinheiro, etc.
AUXILIAR DE COZINHA
• Auxiliar o cozinheiro no preparo das refeições; preparar os alimentos sob sua responsabilidade; participar da higienização; verificar o funcionamento de equipamentos e comunicar a necessidade de manutenção, etc.
COPEIRO
• Executa trabalho operacional de distribuição de refeições a pacientes, segundo normas estabelecidas; observa a aceitação das dietas pelos pacientes; recolhe louças e utensílios utilizados na distribuição.
TRABALHOS EXECUTADOS
1. Participar de reuniões periódicas promovidas pelo nutricionista dietoterapeuta;
2. Informar ao nutricionista dietoterapeuta eventuais irregularidades que possam comprometer o desenvolvimento de suas atividades;
3. Manter a ordem e a limpeza do local;
4. Distribuir refeições aos pacientes, seguindo o mapa de dietas;
5. Atender aos pedidos de lanches, sucos para pacientes e/ou acompanhantes;
6. Recolher louças e utensílios utilizados na distribuição de refeições;
7. Observar e informar sobre a aceitação e queixas referentes às refeições dos pacientes, elaborando relatório ao nutricionista dietoterapeuta;
8. Proceder à montagem das bandejas ou baixelas para posterior distribuição das refeições;
9. Zelar pela guarda e pelo controle das louças e utensílios utilizados na distribuição de refeições aos pacientes;
10. Proceder, quando necessário, à higienização adequada dos utensílios sob sua responsabilidade;
11. Promover a separação de louças e utensílios provenientes de áreas contaminadas, encaminhando-os para adequada higienização.
MAGAREFE
• Realiza o abate de bovinos, bubalinos, suínos, ovinos, caprinos e aves; executa desossa e identificação dos cortes; conserva e acondiciona os diversos tipos de carne, conforme legislação vigente, normas de saúde e segurança do trabalho e preservação ambiental.
AUXILIAR DE SERVIÇOS GERAIS
• Proceder à limpeza de todos os ambientes da unidade; higienizar equipamentos e utensílios; zelar pela organização e limpeza dos sanitários no horário de atendimento.
AUXILIAR DE PRÉ-PREPARO
• Conferir o kit retirado do estoque; pré-preparar os alimentos sob sua responsabilidade (hortaliças, frutas, cereais, sobremesas, carnes, bebidas, entre outros); encaminhar para as áreas de destino; verificar o funcionamento de equipamentos e comunicar a necessidade de manutenção ou conserto; organizar e manter limpa a área de trabalho.
PATISSEIRO
• É o chefe de cozinha responsável pela produção de sobremesas, doces, sorvetes, pães e salgadinhos de coquetéis.
ORGANOGRAMA
• O gráfico organizacional deve representar a interação do agrupamento das atividades desenvolvidas. Não é algo aleatório; ao contrário, trata-se da expressão real da organização, inclusive com possibilidades de desenvolvimentos futuros.
• O organograma é a representação da organização, ou seja, um retrato fiel de determinado momento, sendo alterado a cada mutação. O organograma deve representar fielmente:
⇨ A estrutura hierárquica, definindo os diversos níveis;
⇨ Os órgãos componentes da estrutura organizacional;
⇨ Os canais de comunicação entre os setoresou órgãos.
• O gráfico deve permitir a visualização clara da estrutura da organização de forma objetiva, permitindo compreender a empresa como um todo, evitando a formação de pontos críticos e frágeis na organização.
AUTORIDADE DE LINHA
• É o poder direto do chefe imediato em relação aos subordinados. É o direito de mandato e a faculdade de delegar, em parte, o poder.
AUTORIDADE DE ASSESSORIA 
• É a autoridade técnica de aconselhamento para pesquisas, levantamentos, trabalhos específicos de orientação técnica. Sua característica é assessorar o superior hierárquico; não interfere diretamente na linha e não pode dar ordens a níveis inferiores.
AUTORIDADE FUNCIONAL
• É a autoridade que permite a um cargo ou a um órgão atuar sobre outros não ligados diretamente a ele, com propósito técnico e específico de sua área ou atividade funcional, dentro da organização.
• A atuação dessa autoridade é sempre funcional, podendo propor alterações e modificações na autoridade de linha, porém sempre por meio da aprovação do órgão imediatamente superior.
2. Interpretar a legislação vigente dos direitos trabalhistas:
FÉRIAS
• Regra anterior: as férias de 30 dias podem ser fracionadas em até dois períodos, sendo que um deles não pode ser inferior a 10 dias. Há possibilidade de 1/3 do período ser pago em forma de abono.
• Nova regra:
1. Após cada período de 12 meses de vigência do contrato de trabalho, o empregado terá direito a férias, na seguinte proporção:
I – 30 dias corridos, quando não houver faltado ao serviço mais de 5 vezes;
II – 24 dias corridos, quando houver tido 6 a 14 faltas;
III – 18 dias corridos, quando houver tido de 15 a 23 faltas;
IV – 12 dias corridos, quando houver tido de 24 a 32 faltas.
1.1 É vedado descontar, do período de férias, as faltas do empregado ao serviço.
1.2 O período das férias será computado, para todos os efeitos, como tempo de serviço.
1.3 O empregado poderá deixar de comparecer ao serviço sem prejuízo do salário:
I – até 2 dias consecutivos, em caso de falecimento do cônjuge, ascendente, descendente, irmão ou pessoa que, declarada em sua Carteira de Trabalho e Previdência Social, viva sob sua dependência econômica;
II – até 3 dias consecutivos, em virtude de casamento;
III – por um dia, em caso de nascimento de filho, no decorrer da primeira semana; IV – por um dia, em cada 12 meses de trabalho, em caso de doação voluntária de sangue devidamente comprovada;
V – até 2 dias consecutivos ou não, para o fim de se alistar eleitor, nos termos da lei respectiva;
VI – no período de tempo em que tiver de cumprir as exigências do Serviço Militar;
VII – nos dias em que estiver comprovadamente realizando provas de exame vestibular para ingresso em estabelecimento de ensino superior;
VIII – pelo tempo que se fizer necessário, quando tiver que comparecer a juízo;
IX – pelo tempo que se fizer necessário, quando, na qualidade de representante de entidade sindical, estiver participando de reunião oficial de organismo internacional do qual o Brasil seja membro;
X – até 2 dias para acompanhar consultas médicas e exames complementares durante o período de gravidez de sua esposa ou companheira;
XI – por 1 dia por ano para acompanhar filho de até 6 anos em consulta médica.
XII – licença paternidade: 5 dias.
XIII – licença maternidade: 120 dias.
XIV – aborto não criminoso: 2 semanas.
2. As férias serão concedidas por ato do empregador, em um só período, nos 12 meses subsequentes à data em que o empregado tiver adquirido o direito.
2.1 Desde que haja concordância do empregado, as férias poderão ser usufruídas em até 3 períodos, sendo que 1 deles não poderá ser inferior a 14 dias corridos e os demais não poderão ser inferiores a 5 dias corridos, cada um.
2.2 É vedado o início das férias no período de 2 dias que antecede feriado ou dia de repouso semanal remunerado.
JORNADA DE TRABALHO
• Regra anterior: a jornada é limitada a 8 horas diárias, 44 horas semanais e 220 horas mensais, podendo haver até 2 horas extras por dia.
• Nova regra:
1. Duração do trabalho normal não superior a 8 horas diárias e 44 semanais, facultada a compensação de horários e a redução da jornada, mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho.
2. A duração normal do trabalho, para os empregados em qualquer atividade privada, não excederá de 8 horas diárias, desde que não seja fixado expressamente outro limite.
2.1 Não serão descontadas nem computadas como jornada extraordinária as variações de horário no registro de ponto não excedentes de 5 minutos, observado o limite máximo de 10 minutos diários.
3. Considera-se trabalho em regime de tempo parcial aquele cuja duração não exceda a 30 horas semanais, sem a possibilidade de horas suplementares semanais, ou, ainda, aquele cuja duração não exceda a 26 horas semanais, com a possibilidade de acréscimo de até 6 horas suplementares semanais.
3.1 As horas suplementares à duração do trabalho semanal normal serão pagas com o acréscimo de 50% sobre o salário-hora normal.
4. A duração diária do trabalho poderá ser acrescida de horas extras, em número não excedente de duas, por acordo individual, convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho.
4.1 A remuneração da hora extra será, pelo menos, 50% superior à da hora normal.
3. É facultado às partes, por meio de convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho, estabelecer horário de trabalho de 12 horas seguidas por 36 horas ininterruptas de descanso, observados ou indenizados os intervalos para repouso e alimentação.
4. Salvo nos casos de revezamento semanal ou quinzenal, o trabalho noturno terá remuneração superior à do diurno e para esse efeito, sua remuneração terá um acréscimo de 20%, pelo menos, sobre a hora diurna.
TEMPO NA EMPRESA
• Regra antiga: a CLT considera serviço efetivo o período em que o empregado está à disposição do empregador, aguardando ou executando ordens.
• Nova regra: por não se considerar tempo à disposição do empregador, não será computado como período extraordinário o que exceder a jornada normal, ainda que ultrapasse o limite de 5 minutos, quando o empregado, por escolha própria, buscar proteção pessoal, em caso de insegurança nas vias públicas ou más condições climáticas, bem como adentrar ou permanecer nas dependências da empresa para exercer atividades particulares, entre outras:
I – práticas religiosas;
II – descanso;
III – lazer;
IV – estudo;
V – alimentação;
VI – atividades de relacionamento social;
VII – higiene pessoal;
VIII – troca de roupa ou uniforme, quando não houver obrigatoriedade de realizar a troca na empresa.
DESCANSO
• Regra antiga: o trabalhador que exerce a jornada padrão de 8 horas diárias tem direito a no mínimo uma hora e a no máximo duas horas de intervalo para repouso ou alimentação.
• Nova regra:
1. Entre 2 jornadas de trabalho haverá um período mínimo de 11 horas consecutivas para descanso.
2. Será assegurado a todo empregado um descanso semanal de 24 horas consecutivas, o qual, salvo motivo de conveniência pública ou necessidade imperiosa do serviço, deverá coincidir com o domingo, no todo ou em parte.
2.1 Nos serviços que exijam trabalho aos domingos, com exceção quanto aos elencos teatrais, será estabelecida escala de revezamento, mensalmente organizada e constando do quadro sujeito à fiscalização.
3. É vedado o trabalho em dias feriados nacionais e feriados religiosos, nos termos da legislação própria.
4. Em qualquer trabalho contínuo, cuja duração exceda de 6 horas, é obrigatória a concessão de um intervalo para repouso ou alimentação, o qual será, no mínimo, de 1 hora e, salvo acordo escrito ou contrato coletivo em contrário, não poderá exceder de 2 horas.
4.1 Não excedendo de 6 horas o trabalho, será, entretanto, obrigatório um intervalo de 15 minutos quando a duração ultrapassar 4 horas.
4.2 A não concessão ou a concessão parcial do intervalo intrajornada mínimo, para repouso e alimentação, a empregados urbanos e rurais, implica o pagamento, de natureza indenizatória, apenas do período suprimido, com acréscimo de 50% sobre o valor da remuneração da hora normal de trabalho.REMUNERAÇÃO
• Regra antiga: a remuneração por produtividade não pode ser inferior à diária correspondente ao piso da categoria ou salário mínimo. Comissões, gratificações, percentagens, gorjetas e prêmios integram os salários.
• Nova regra: 
1. O empregado perceberá, durante as férias, a remuneração que lhe for devida na data da sua concessão.
2. É facultado ao empregado converter 1/3 (um terço) do período de férias a que tiver direito em abono pecuniário, no valor da remuneração que lhe seria devida nos dias correspondentes.
3. O abono de férias bem como o concedido em virtude de cláusula do contrato de trabalho, do regulamento da empresa, de convenção ou acordo coletivo, desde que não excedente de 20 dias do salário, não integrarão a remuneração do empregado para os efeitos da legislação do trabalho.
4. Compreendem-se na remuneração do empregado, para todos os efeitos legais, além do salário devido e pago diretamente pelo empregador como contraprestação do serviço, as gorjetas que receber.
4.1 As importâncias, ainda que habituais, pagas a título de ajuda de custo, limitadas a 50% da remuneração mensal, o auxílio-alimentação, vedado o seu pagamento em dinheiro, as diárias para viagem e os prêmios não integram a remuneração do empregado, não se incorporam ao contrato de trabalho e não constituem base de incidência de encargo trabalhista e previdenciário.
4.2 O valor relativo à assistência prestada por serviço médico ou odontológico, próprio ou não, inclusive o reembolso de despesas com medicamentos, óculos, aparelhos ortopédicos, próteses, órteses, despesas médico-hospitalares e outras similares, mesmo quando concedido em diferentes modalidades de planos e coberturas, não integram o salário do empregado para qualquer efeito nem o salário de contribuição.
5. 13º salário: a gratificação salarial será paga pelo empregador até o dia 20 de dezembro de cada ano, compensada a importância que, a título de adiantamento, o empregado houver recebido na forma:
5.1 Entre os meses de fevereiro e novembro de cada ano, o empregador pagará, como adiantamento da gratificação referida anteriormente, de uma só vez, metade do salário recebido pelo respectivo empregado no mês anterior.
5.2 O adiantamento será pago ao ensejo das férias do empregado, sempre que este o requerer no mês de janeiro do correspondente ano.
6. Na cessação do contrato de trabalho, após 12 meses de serviço, o empregado, desde que não haja sido demitido por justa causa, terá direito à remuneração relativa ao período incompleto de férias, na proporção de 1/12 avos por mês de serviço ou fração superior a 14 dias.
6.1 O contrato de trabalho poderá ser extinto por acordo entre empregado e empregador, caso em que serão devidas as seguintes verbas trabalhistas:
I – por metade:
a) o aviso prévio, se indenizado; e
b) a indenização (40%) sobre o saldo do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço;
II – na integralidade, as demais verbas trabalhistas.
6.2 A extinção do contrato prevista no caput deste artigo permite a movimentação da conta vinculada do trabalhador no Fundo de Garantia do Tempo de Serviço, limitada até 80% do valor dos depósitos.
6.3 A extinção do contrato por acordo prevista no caput deste artigo não autoriza o ingresso no Programa de Seguro-Desemprego.
PLANO DE CARGOS E SALÁRIOS
• Regra antiga: o plano de cargos e salários precisa ser homologado no Ministério do Trabalho e constar do contrato de trabalho.
• Nova regra:
1. Quando o empregador tiver pessoal organizado em quadro de carreira ou adotar, por meio de norma interna da empresa ou de negociação coletiva, plano de cargos e salários, é dispensada qualquer forma de homologação ou registro em órgão público.
1.1 As promoções poderão ser feitas por merecimento e por antiguidade, ou por apenas um destes critérios, dentro de cada categoria profissional.
TRANSPORTE
• Regra antiga: o tempo de deslocamento no transporte oferecido pela empresa para ir e vir do trabalho, cuja localidade é de difícil acesso ou não servida de transporte público, é contabilizado como jornada de trabalho.
• Nova regra: o tempo despendido pelo empregado desde a sua residência até a efetiva ocupação do posto de trabalho e para o seu retorno, caminhando ou por qualquer meio de transporte, inclusive o fornecido pelo empregador, não será computado na jornada de trabalho, por não ser tempo à disposição do empregador.
TRABALHO INTERMITENTE
• Regra antiga: a legislação atual não contempla essa modalidade de trabalho.
• Nova regra: considera-se como intermitente o contrato de trabalho no qual a prestação de serviços, com subordinação, não é contínua, ocorrendo com alternância de períodos de prestação de serviços e de inatividade, determinados em horas, dias ou meses, independentemente do tipo de atividade do empregado e do empregador, exceto para os aeronautas, regidos por legislação própria.
1. O contrato de trabalho intermitente será celebrado por escrito e registrado na CTPS, ainda que previsto acordo coletivo de trabalho ou convenção coletiva, e conterá: valor da hora ou do dia de trabalho, que não poderá ser inferior ao valor horário ou diário do salário mínimo, assegurada a remuneração do trabalho noturno superior à do diurno; e
1.1 O empregador convocará, por qualquer meio de comunicação eficaz, para a prestação de serviços, informando qual será a jornada, com, pelo menos, 3 dias corridos de antecedência.
1.2 Recebida a convocação, o empregado terá o prazo de 24 horas para responder ao chamado, presumida, no silêncio, a recusa.
1.3 Na data acordada para o pagamento, o empregado receberá, de imediato, as seguintes parcelas:
I – remuneração;
II – férias proporcionais com acréscimo de um terço;
III – 13º salário proporcional;
IV – repouso semanal remunerado; e
V – adicionais legais.
2. Durante o período de inatividade, o empregado poderá prestar serviços de qualquer natureza a outros tomadores de serviço, que exerçam ou não a mesma atividade econômica, utilizando contrato de trabalho intermitente ou outra modalidade de contrato de trabalho.
3. Na hipótese de extinção do contrato de trabalho intermitente serão devidas as seguintes verbas rescisórias:
I – pela metade:
a) o aviso prévio indenizado; e
b) a indenização sobre o saldo do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço – FGTS; e
II – na integralidade, as demais verbas trabalhistas.
3.1 A extinção de contrato de trabalho intermitente permite a movimentação da conta vinculada do trabalhador no FGTS, limitada a até 80% do valor dos depósitos.
3.2 A extinção do contrato de trabalho intermitente a que se refere este artigo não autoriza o ingresso no Programa de Seguro-Desemprego.
OBS.: o FGTS equivale a 8% do salário do empregado, é depositado mensalmente e não é descontado do salário. O INSS é descontado do salário mensalmente.
4. No contrato de trabalho intermitente, o empregador efetuará o recolhimento das contribuições previdenciárias próprias e do empregado e o depósito do FGTS com base nos valores pagos no período mensal e fornecerá ao empregado comprovante do cumprimento dessas obrigações.
GRAVIDEZ
• Regra antiga: grávidas ou lactantes estão proibidas de trabalhar em lugares com condições insalubres. Não há limite de tempo para avisar a empresa sobre a gravidez.
• Nova regra:
1. A empregada gestante será afastada, enquanto durar a gestação, de quaisquer atividades, operações ou locais insalubres e exercerá suas atividades em local salubre, excluído, nesse caso, o pagamento de adicional de insalubridade.
1.1 O exercício de atividades e operações insalubres em grau médio ou mínimo, pela gestante, somente será permitido quando ela, voluntariamente, apresentar atestado de saúde, emitido por médico de sua confiança, do sistema privado ou público de saúde, que autorize a sua permanência no exercício de suas atividades.
BANCO DE HORAS
• Regra antiga: o excesso de horas em um dia de trabalho pode ser compensado em outro dia, desde que não exceda, no período máximo de um ano, à soma das jornadas semanais de trabalho previstas. Há também um limite de 10 horas diárias.
• Nova regra:por força de acordo ou convenção coletiva de trabalho, o excesso de horas em um dia pode ser compensado pela correspondente diminuição em outro dia, de maneira que não exceda, no período máximo de um ano, à soma das jornadas semanais de trabalho previstas, nem seja ultrapassado o limite máximo de 10 horas diárias.
1. O banco de horas poderá ser pactuado por acordo individual escrito, desde que a compensação ocorra no período máximo de 6 meses.
HOMOLOGAÇÃO DA RESCISÃO CONTRATUAL
• Regra antiga: deve ser feita em sindicatos.
• Nova regra: o processo de homologação de acordo extrajudicial terá início por petição conjunta, sendo obrigatória a representação das partes por advogado.
1. As partes não poderão ser representadas por advogado comum.
2. Faculta-se ao trabalhador ser assistido pelo advogado do sindicato de sua categoria.
MULTA PARA EMPREGADOR QUE MANTÉM EMPREGADO NÃO REGISTRADO
• Regra antiga: a empresa está sujeita a multa de um salário mínimo regional, acrescido de igual valor em cada reincidência.
• Nova regra:
1. O empregador que mantiver empregado não registrado ficará sujeito a multa no valor de R$ 3.000,00 por empregado não registrado, acrescido de igual valor em cada reincidência.
2. O valor final da multa aplicada será de R$ 800,00 por empregado não registrado, quando se tratar de microempresa ou empresa de pequeno porte.
3. Aplicar os índices para cálculo de faltas, substituições e férias dos funcionários de uma UAN:
CÁLCULO EM RELAÇÃO AO NÚMERO DE LEITOS DO HOSPITAL
• Calcula-se um funcionário para cada oito leitos. A proporção será então 1:8.
⇨ Acrescente-se 20% sobre o total, para substituição de eventuais faltas e licenças (ausências imprevistas). Portanto, dois funcionários a mais. Ou seja: 13 + 2 = 15 funcionários.
• Regra geral de arredondamento: até 0,49 arredonda para menos; a partir de 0,5 será arredondado para mais.
CÁLCULO EM RELAÇÃO AO QUADRO DE PESSOAL DO HOSPITAL
• A porcentagem do pessoal do serviço de alimentação em relação ao total de funcionários do hospital varia muito. Entretanto, 8% é considerada uma porcentagem fiel, pois permite uma boa organização e racionalização do serviço.
• Esses aproximadamente 10 funcionários serão considerados como número-base.
CÁLCULO DO NÚMERO DE SUBSTITUTOS
• Levando-se em consideração que o pessoal seja contratado pelo regime CLT (isto é, 8 horas de trabalho diárias, com intervalo de uma hora para refeição, folgas semanais e férias anuais de 30 dias), o cálculo será o seguinte:
⇨ Substituto de folgas: para cada grupo de 6 funcionários, acrescentar 1 funcionário (pois as folgas são semanais).
↪ Arredonda para menos.
⇨ Substituto de férias:
↪ Como cada funcionário tem direito a 30 dias de férias por ano, multiplicando-se o número de funcionários por 30 tem-se o total de dias/férias do pessoal de serviço, o que é representado para efeito de cálculo por “x”.
↪ Levando-se em conta os feriados anuais e as férias, cada funcionário trabalhará aproximadamente 330 dias por ano.
↪ Dividindo-se x por 330, tem-se o total de substitutos de férias necessários para cobrir as férias dos funcionários.
↪ Portanto, 11 funcionários x 30 dias de férias = 330/330 dias = 1 (substituto de férias).
⇨ Tem-se, então:
↪ Cálculo do número base: 10 (8% sobre o total de funcionários);
↪ Substitutos de folgas: 1 (para cada 6+1) funcionário;
↪ Substitutos de férias: 1 funcionário.
↪ Total: 12 funcionários para o SA. 
CÁLCULO EM RELAÇÃO AO NÚMERO DE REFEIÇÕES SERVIDAS
INDICADOR DE PESSOAL FIXO (IPF)
• Sendo:
⇨ Número de refeições servidas: almoço, jantar, refeições noturnas completas.
⇨ N minutos: tempo médio gasto na produção e distribuição de uma refeição.
• Para hospital: 
IPF = (nº de refeições x 15 minutos/jornada diária de trabalho) x 60 minutos
INDICADOR DE SUBSTITUIÇÃO DE DESCANSO (ISD)
• Sendo:
⇨ Soma de dias de descanso: 30 dias de férias + 48 folgas anuais + 12 feriados (em média), almoço, jantar, refeições noturnas completas.
⇨ Dias do ano: 365.
• Para diaristas: ISD = 3,6;
ISD = 365-90/90 = 3,6
• Para plantonistas (12h/36h): ISD = 0,84.
ISD = 365-198/198 = 0,84
• Regra geral de arredondamento: até 0,49 arredonda para menos; a partir de 0,5 será arredondado para mais.
INDICADOR DE PESSOAL SUBSTITUTO (IPS)
INDICADOR DE ABSENTEÍSMO DIÁRIO (IAD)
• A média de empregados ausentes = faltas por: licença, afastamentos, gestação. + período considerado. 
ÍNDICE DE PESSOAL TOTAL (IPT)
IPT = IPF + IPS + IAD + IAD (de IPF)
TAXA DE ROTATIVIDADE (TR)
TR = (nº demissões em um período/nº médio do quadro de pessoal) x 100
• Nº médio do quadro de pessoal: soma do número de funcionários no início e no final do período considerado dividido por 2. 
• Resultado em porcentagem.
• O índice de rotatividade não deve ser zero, nem muito elevado. É considerado salutar, para uma organização, um percentual que permite renovar ou manter os funcionários motivados e identificados com os objetivos da UAN e da organização.
Rebeca Lins de Carvalho	12

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