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Tangará da Serra - MT 2021 BACHARELADO EM AGRONOMIA PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR: Utilização do Melhoramento Genético na Produção de Frutíferas Tangará da Serra - MT 2021 PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR: Utilização do Melhoramento Genético na Produção de Frutíferas Trabalho de Produção Interdisciplinar apresentado como requisito parcial para a obtenção de média bimestral nas disciplinas de Fitopatologia Aplicada, Genética e Melhoramento de Plantas e Animais, Agrometeorologia, Construções Rurais e Fruticultura. SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 3 2 DESENVOLVIMENTO – FRUTICULTURA .......................................................... 5 3 RELATÓRIO DOS FATOS ANALISADOS ........................................................... 6 3.1 Fitopatologia aplicada .......................................................................................... 6 3.2 Genética e melhoramento de plantas e animais .................................................. 7 3.3 Agrometeorologia ................................................................................................. 8 3.4 Construções rurais ................................................................................................ 11 3.5 Fruticultura ......................................................................................................... 12 4 CONCLUSÃO .................................................................................................... 14 REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 15 3 1 INTRODUÇÃO O presente trabalho foi elaborado em função de buscar respostas aos questionamentos propostos pelos professores das disciplinas de Fitopatologia Aplicada, Genética e Melhoramento de Plantas e Animais, Agrometeorologia, Construções Rurais e Fruticultura a fim de tratar assuntos pertinentes ao melhoramento genético na produção de frutíferas. O Brasil é o terceiro maior produtor mundial de frutas com cerca de 45 milhões de toneladas ao ano, das quais 65% são consumidas internamente e 35% são destinadas ao mercado externo. Domesticar espécies nativas, como o guaranazeiro, para que sejam mais produtivas e resistentes às doenças é um ganho advindo da pesquisa agropecuária. Outras tecnologias, tais como os clones de cajueiro-anão precoce, possibilitam ao produtor viabilizar economicamente a produção mesmo em condições adversas de clima. É também a disponibilização de tecnologias que possibilita ao Brasil produzir uvas até mesmo no Semiárido e colher duas safras de mangas. A maior procura por um estilo de vida saudável, dieta balanceada aliada a qualidade das frutas brasileiras vem impulsionando o setor. E a boa notícia é que projeções da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) indicam que o consumo per capita de frutas, no Brasil e no mundo, deve continuar crescendo. Segundo dados da Embrapa, a fruticultura abrange em torno de 3 milhões de hectares, gerando pelo menos 6 milhões de empregos diretos. O país foca a sua produção no mercado interno, exportando apenas cerca de 3% da produção. A produção anual fica em torno de 37 milhões de toneladas. Grande parte das frutas que comemos, passaram por processos de melhoramento genético. E isso não quer dizer que elas sejam transgênicas, mas sim que foram selecionadas de acordo com características pré-determinadas por profissionais que conduzem trabalhos de seleção de plantas e seus frutos. Para que o processo de melhoramento genético possa existir é necessário conhecer o modo de reprodução das plantas. Quanto às frutíferas, existe o método sexuado, através de semente ou assexuado, por meio de estruturas vegetativas, que consistem em partes das plantas como ramos, folhas e raízes capazes de disseminar e multiplicar as espécies. 4 Depois de determinar o que se quer selecionar, o profissional irá buscar dentro de uma população as características de interesse, para então vislumbrar os métodos de melhoramento a serem utilizados. Os métodos mais comuns de melhoramento genético empregados para frutíferas são: a introdução de plantas – que consiste na introdução de germoplasmas de outros locais; a seleção – na qual são selecionadas plantas dentro e/ou entre populações da mesma espécie com características favoráveis e pré- determinadas; a hibridação – que é o cruzamento entre indivíduos com o intuito de explorar a variabilidade genética; a transformação genética – na qual se faz a introdução de genes estranhos à espécie; a poliploidia – alteração citogenética, onde pode variar o número ou a estrutura dos cromossomos; e as mutações – que podem ser de ordem induzida ou natural. O melhoramento genético é um processo que envolve muitas etapas e avaliações, que, especialmente em frutíferas, pode levar até 15 anos para se lançar uma nova cultivar, pois depende de avaliações a campo, onde é preciso verificar ao longo dos anos a herança genética em que está envolvida todas as características desejadas alcançadas pelos diferentes métodos de melhoramento. Por isso, o melhoramento genético é de extrema importância econômica e social para o Brasil. A demanda interna por diversas frutas favorece o aumento do cultivo e a necessidade de diversificação dos pomares. Sendo assim, o melhoramento contribui para o aumento na produtividade, na qualidade das plantas e dos frutos e na melhor adaptação edafoclimática das culturas, favorecendo e atendendo então a demanda deste importante mercado nacional. 5 2 DESENVOLVIMENTO – FRUTICULTURA Segundo Tamaro (1936), fruticultura é a arte de cultivar racionalmente as plantas frutíferas. A fruticultura é uma atividade produtiva agrícola de relevância global por fornecer uma diversidade ampla de frutos capazes de atender às necessidades nutricionais dos seres humanos, além de contribuir com aspectos socioeconômicos de uma região. A fruticultura é conceituada como um ramo da agricultura convencional que necessita do tratamento individual para cada planta, ou seja, existe uma diferenciação da fruticultura com outros ramos agrícolas, já que no sistema convencional as plantas recebem tratamento coletivo, uma espécie de padrão: semeia-se e colhe-se de uma única vez. Enquanto na fruticultura, para chegar à colheita, além da etapa da semeadura, outras operações são necessárias, como: repicagem, transplante, enxertia, condução, poda, desbaste, controle fitossanitário e, ainda, a colheita individual, isto é, fruto a fruto, para posteriormente adotar o melhor método de conservação e embalagem de acordo com a espécie (SIMÃO, 1998). Oliveira e Farias Filho (2012) expõem que a fruticultura contribui de quatro principais formas para o crescimento da economia brasileira, sendo a primeira como fonte de alimentação para os seres vivos. A segunda é em razão de a atividade ser uma grande geradora de emprego, já que a cada hectare plantado gera-se em média dois empregos, sem considerar outros indiretos que são gerados antes e depois da “porteira”. A terceira forma de contribuição da fruticultura para o crescimento da economia brasileira é a geração de divisas com as exportações. E, por fim, a quarta forma deve-se ao alto valor da produção da fruticultura, que é superior a 10 bilhões de reais anuais. 6 3 RELATÓRIO DOS FATOS ANALISADOS 3.1 FITOPATOLOGIA APLICADA Dentre as doenças que ocorrem em citros, o huanglongbing (HLB) ou “greening” é considerado, atualmente, o mais sério problema da citricultura no Brasil e no mundo, representando umenorme risco à sustentabilidade do agronegócio citrícola (BOVÉ, 2006; HALL et al., 2012; GRAFTON-CARDWELL et al., 2013). O HLB avança de maneira muito rápida, reduzindo a produção, e, consequentemente, elevando os custos (PALMIERI et al., 2016). Desde seu primeiro registro em 2004 até o primeiro semestre de 2016, aproximadamente 44 milhões de plantas foram eliminadas apenas no estado de São Paulo (CDA, 2016). Segundo Belasque Jr et al. (2009), pomares de diferentes regiões do mundo podem se tornar economicamente inviáveis em até dez anos após a detecção da primeira planta sintomática se medidas de controle não forem tomadas. Perda total de produção pode ocorrer em até quatro anos e plantas novas infectadas podem não atingir o período produtivo (BELASQUE JR et al., 2010). Os agentes causais do HLB são bactérias denominadas Candidatus Liberibacter spp. que colonizam o floema das plantas. Em Sorocaba estado de São Paulo são duas as espécies presentes, Candidatus Liberibacter americanus e Candidatus Liberibacter asiaticus, sendo que esta última está mais distribuída nos municípios paulistas. O vetor é um inseto da família Psylidae, a Diaphorina citri, presente em quase todo Brasil. Tanto as bactérias causadoras do HLB como o inseto vetor possuem como hospedeira a planta Murraya paniculata, conhecida como murta, por este motivo, esta planta deve ser eliminada nas regiões citrícolas. Já existem, em alguns municípios, legislações que obrigam a eliminação da murta na zona urbana. A incubação da doença se dá por volta de dois anos, podendo provocar o declínio, a redução drástica da produção e a morte da planta, não havendo, até o momento, métodos curativos para o controle da doença. A distribuição da bactéria pode se dar de maneira irregular, motivando na maioria dos casos, sintomas iniciais em um só setor da árvore, na forma de clorose (mosqueado irregular) ao longo das nervuras das folhas, progredindo para 7 amarelecimento e surgimento de ramos com folhas amarelas, contrastando com o verde restante da copa. Pode haver brotação das folhas com tamanho reduzido apresentando clorose, assemelhando-se a um sintoma de deficiência de zinco ou ferro, porém, a clorose ocasionada pelo HLB é distribuída de forma assimétrica na folha. Os frutos sintomáticos geralmente são pequenos, deformados, e podem apresentar a casca total ou parcialmente verde na parte basal, espessamento do albedo (parte branca da casca) e sementes abortadas. Todos os cultivares e híbridos cítricos são afetados pelo HLB, destacando-se como mais suscetíveis as laranjas doces, as tangerinas e seus híbridos. A contaminação de uma área indene se dá por insetos vetores ou pelo plantio de mudas infectadas. O proprietário, arrendatário ou ocupante deve eliminar, às suas expensas, as plantas de citros ou de murta contaminadas com HLB, mediante arranquio ou corte rente ao solo, com manejo para evitar brotações, não lhe cabendo qualquer tipo de indenização. 3.2 GENÉTICA E MELHORAMENTO DE PLANTAS E ANIMAIS A espécie de laranjas doces (Citrus sinensis [L.] osbeck) é citada como sendo autógama. No entanto a alogamia tem sido demonstrada pelo aumento da produção de frutos com o uso de polinizadores eficientes, assim como pela existência de bons híbridos inter-específicos e ausência de bons híbridos intra-específicos. Espécies autógamas são aquelas nas quais a reprodução natural dos indivíduos se dá predominantemente por autofecundação. É comum em plantas hermafrodias, ou seja, aquelas que possuem tanto órgãos reprodutivos masculinos quanto femininos na mesma flor PROBABILIDADE GENÉTICA O quadro de Punett deve ser construído colocando-se na primeira coluna os possíveis gametas de um indivíduo e, na primeira linha, os possíveis gametas do outro indivíduo. 8 Promovendo cruzamentos controlados entre somente indivíduos da população F1, qual a probabilidade de se obter um indivíduo de casca Lisa e Resistente a doença na geração F2? TABELA 01: 1º FERAÇÃO LISA A A RUGOSA b Ab Ab b Ab Ab TABELA 01: 2º FERAÇÃO LISA A b RUGOSA A AA bb b Ab bA A probabilidade de probabilidade de se obter um indivíduo de casca Lisa e Resistente a doença na geração F2 é de ¼. 3.3 AGROMETEOROLOGIA Zoneamento climático de Sorocaba O clima é quente e temperado. Existe uma pluviosidade significativa ao longo do ano em Sorocaba. Mesmo o mês mais seco ainda assim tem muita pluviosidade. Segundo a Köppen e Geiger a classificação do clima é Cfa. Em Sorocaba a temperatura média é 20.5 °C. 1219 mm é o valor da pluviosidade média anual. 36 mm é a precipitação do mês Agosto, que é o mês mais seco. A maioria da precipitação cai em janeiro, com uma média de 224 mm. Se compararmos o mês mais seco com o mês mais chuvoso verificamos que existe uma diferença de precipitação de 188 mm. As temperaturas médias variam 6.3 °C durante o ano. 9 O mês com maior umidade relativa é fevereiro (79.29 %). O mês com a umidade relativa mais baixa é agosto (64.72 %). O mês com maior número de dias chuvosos é janeiro (20.67 dias). O mês com o menor número é agosto (4.60 dias). Com uma temperatura média de 23.3 °C, fevereiro é o mês mais quente do ano. Em julho, a temperatura média é 16.9 °C. É a temperatura média mais baixa de todo o ano. Em Sorocaba, o mês com mais horas diárias de sol é Fevereiro com uma média de 8.35 horas de sol. No total, são 258.8 horas de sol em Fevereiro. O mês com menos horas diárias de sol em Sorocaba é Janeiro com uma média de 7.7 horas de sol por dia. No total, são 230.88 horas de sol em janeiro. Cerca de 2896.87 horas de sol são contadas em Sorocaba ao longo do ano. Em média, são 95.29 horas de sol por mês. Para a produção de citros, o clima ideal tem temperaturas amenas de no máximo 25°C e no mínimo 10°C, com invernos frios e secos e primaveras chuvosas. A época de plantio das mudas de laranja ocorre no início das chuvas. Entretanto, em pomares irrigados, o plantio pode ser realizado ao longo do ano. Os dias nublados são bastante favoráveis para o pegamento das mudas. Estas devem ser plantadas em covas com colo a cinco centímetros do nível do solo. Carta de aptidão climática Para a obtenção da carta de aptidão climática da citricultura consideram-se as exigências de os diferentes cultivares de interesse comercial no Estado de São Paulo. Para a definição das exigências climáticas dos principais cultivares de interesse comercial em São Paulo, recorreu-se à experiência de pesquisador em Citricultura. Tais exigências se referem, particularmente à citricultura para o mercado interno de frutos "in natura", e para a produção de sucos, visando o mercado externo. Em ambos os casos, a questão da coloração da casca apresenta-se como fator secundário. Os parâmetros adotados para definir as faixas de aptidão climática para citricultura paulista foram: 1. Temperatura média anual (Ta) = 17 ºC: indica o limite acima do qual a faixa é considerada termicamente apta à citricultura em geral, exceto para pomelo e mexerica. Abaixo dessa temperatura média, começam a aparecer deficiências térmicas e problemas severos com geadas; 10 2. Ta = 20 ºC mostra limite térmico inferior da faixa considerada apta para os cultivares pomelo e mexerica, que são mais exigentes em calor; 3. Deficiências hídricas anuais (Da) = 0 mm: corresponde ao limite da faixa em que normalmente estão ausentes as estações com deficiências de umidade no solo. A ausência de estação seca aumenta a incidência de problemas de fitossanidade; 4. Da = 60 mm corresponde ao limite acima do qual aparecem as faixas com deficiências hídricas sazonais pronunciadas, que podem trazer restrições na qualidade dos frutos nos anos mais secos e em laranjais com plantas já muito desenvolvidas e com a copas encontrando-se. As restrições se referem à necessidade de tomar medidaspara atenuar os efeitos da falta de umidade na estação seca, como: adotando espaçamentos maiores; utilizando porta- enxertos adequados; emprego de práticas culturais destinadas a minorar os efeitos da seca, como a irrigação suplementar, ou a utilização de podas para reduzir o volume de folhagem e o consumo de umidade no solo. Cartografia – faixas de aptidão climática Faixa "A" – Ta superior a 17 ºC e Da entre 0 e 60 mm. É uma faixa em que as condições térmicas e hídricas se apresentam satisfatórias para a citricultura em geral. Ocorre normalmente uma deficiência hídrica sazonal moderada, favorável à sanidade e à produção das plantas. A faixa abange a parte centro-sul e oeste do planalto paulista e o vale do Paraíba; Faixa "B" – Ta superior a 17 ºC e Da superior a 60 mm. Essa faixa apresenta condições comparáveis à anterior, com referência à aptidão térmica, mas mostra certa restrição com respeito ao fator hídrico, podendo os pomares sofrerem efeitos da seca, com certa frequência. A faixa compreende praticamente toda a metade norte do planalto paulista; Faixa "C" – Tá inferior a 17 ºC corresponde às áreas montanhosas, de altitude, muito frias do território do Estado. Apresenta-se inapta para a citricultura em geral. As plantas ficam muito sujeitas aos danos da geada e os frutos produzidos se mostram muito ácidos. A faixa C se apresenta, todavia, com aptidão climática para algumas variedades mais resistentes ao frio, como o limão-siciliano e a laranja- azeda; 11 Faixa "D" – Da igual a zero. É a faixa úmida, sem estação seca, e relativamente fria, ao sul do planalto paulista. Apresenta-se inapta ou marginal a exploração da citricultura comercial. Os problemas com a sanidade da planta e dos frutos são normalmente agravados; Faixa "E" – Está superior a 20 ºC e Da igual a zero. É a faixa correspondente ao litoral e vale do Ribeira, onde não há estação seca e as temperaturas são relativamente elevadas. Essa condição climática se apresenta imprópria ou inapta à cultura da maioria dos cultivares. As tangerinas, mexerica e ponkan, o pomelo e o limão taiti, entretanto, encontram elevada aptidão climática, nessa faixa. 3.4 CONSTRUÇÕES RURAIS 31,2 m 0,9m 1,0 m Largura: 12,096 m Área Útil: 377,96 m Pé direito central: 1,92 m Largura dos Canteiros: 0,38 m 25,2 m 25,2 m 0,72 m 0,38 m 12 Corredor Central: 0,72 501,84 m lineares de canteiro Comprimento: 31,2 m Pé direito lateral: 1,5 m Área total de tela:1.065,6 m2 Espaço entre canteiros:0,6 16,32 canteiros de 14,62 m 11 mudas / m lineares de canteiros 3.5 FRUTICULTURA A verrugose tem agente causal: Elsinöe spp. Os sintomas da doença são lesões salientes, grossas crostas irregulares que se agrupam recobrindo extensas áreas da folha, brotos e frutos. A podridão floral dos citros (PFC), popularmente conhecida por estrelinha, é uma doença cuja relevância vem aumentando nas últimas décadas nos pomares brasileiros. A PFC é causada por duas espécies de fungo, Colletotrichum acutatum (C. abscissum) e C. gloeosporioides, sendo a primeira a mais encontrada nos pomares de São Paulo, principal região produtora de citros no Brasil. Os sintomas iniciais da doença são caracterizados por lesões alaranjadas nas pétalas e escuras no estigma e estilete das flores de citros. Nas flores infectadas há alterações hormonais que tornam os frutos cloróticos e os derrubam precocemente, deixando seus cálices retidos (“estrelinha”) aos ramos das árvores por até 18 meses. É comum que as estrelinhas apareçam agrupadas em um mesmo ramo ou em um setor da planta, uma vez que os esporos do fungo são disseminados por respingos de água na copa das plantas. Os sintomas podem ser vistos nos botões brancos ainda fechados, embora a maioria das lesões seja observada nas flores abertas. As fases de botão expandido (“cotonete”) e de flor aberta são consideradas as mais críticas para a infeção pelo fungo. Portanto, a atenção do citricultor deve ser redobrada quando os pomares apresentarem floradas nessas fases de desenvolvimento. A busca de novas opções de cultivo pelos agricultores ensejou a que a ciência agronômica contemplasse, de maneira prioritária, a introdução e a coleção 13 de variedades como forma de privilegiar a diversidade genética. Conservação, caracterização e utilização dos recursos genéticos de plantas passaram a ter a devida consciência das comunidades, fases que precederam e que constituem a base para o melhoramento genético de citros, que visam selecionar híbridos ou mutantes naturais tolerantes/resistentes a fatores bióticos a abióticos. 14 4 CONCLUSÃO Com este trabalho podemos compreender a importância de se conhecer as características morfológicas, fisiológicas e os procedimentos de melhoramento genético a serem aplicados em plantas. Compreendemos também a importância da fruticultura para o desenvolvimento econômico do país e como a relação entre o melhoramento genético das espécies frutíferas e o manejo adequado podem contribuir para o crescimento das culturas. É válido ressaltar e observar a necessidade das propriedades rurais ou as chamadas empresas rurais de se atentarem a importância de se ter recursos humanos capacitados principalmente no desenvolvimento científico e criação de tecnologias capazes de facilitar o desenvolvimento todos os fatores que integram o meio produtivo, não apenas no que se refere ao plantio e colheita propriamente dito, mas em todos os processos que estão inseridos. O bom planejamento do pré porteira, dentro da porteira e dos pós porteira tem papel fundamental para o bom desenvolvimento da produção e garantir a qualidade ao findar os ciclos produtivos de cada cultura. 15 REFERÊNCIAS ALEXANDRINO, Samantha Leandro de Sousa Andrade et al. 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