Buscar

Relatório Final

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 20 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 20 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 20 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS
GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA MECÂNICA
Álvaro Henrique
Bruno Mateus
Gabriel Wandalsen
Henrique Tavares
José Filipe de Pinho Vasconcelos
Júlio César A. Gontijo
Willian Soares Jardim
LABORTÓRIO DE MATERIAS DE CONSTRUÇÃO MECÂNICA:
Ensaios de Dureza, Brinell, Vickers, Rockwell e Microdureza Vickers
	
Contagem
2015
Álvaro Henrique
Bruno Mateus 
Gabriel Wandalsen
Henrique Tavares
José Filipe Pinho Tavares
Júlio César A. Gontijo
Willian Soares Jardim
LABORTÓRIO DE MATERIAS DE CONSTRUÇÃO MECÂNICA:
Ensaios de Dureza: Brinell, Vickers, Rockwell e Microdureza Vickers
Trabalho Apresentado à disciplina de Materiais de Construção Mecânica, ao curso de Engenharia Mecânica da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais.
Orientador (a): Professora Dra. Sara Silva Ferreira Dafé.
INTRODUÇÃO
Muitas vezes, para designar alguns tipos de materiais, usamos algumas características como a dureza, composição química, quantidade de carbono dentre outras. A dureza é utilizada tanto no ramo da mecânica, quanto no ramo da metalurgia, cristalografia, dentre outros.
O conceito físico de dureza pode ter interpretações diferentes dependendo da área. Para a Metalurgia, a dureza significa a resistência à penetração de um material duro por outro; para Técnicos de Usinagem, ela fornece uma medida da resistência ao corte do metal. No âmbito da Engenharia Mecânica, entende-se que a dureza é a resistência de um material a penetração, deformação plástica permanente e ao desgaste mecânico.
Para que a dureza de um material seja identificada, são feitos testes ou, como são chamados, ensaios de dureza. Os ensaios de dureza por penetração mais comumente usados são Dureza Brinell, Vickers, Rockwell e Microdureza.
Dois fatores que devem ser observados são o material e o tipo do penetrador, em ambos os ensaios de dureza, pois em alguns casos os resultados obtidos podem não ser precisos, logo isso influenciará na análise e conclusão dos dados. 
Dureza Brinell
Este ensaio foi proposto por J. A. Brinell em 1900, recebendo o nome de Dureza Brinell em sua homenagem. É o ensaio mais utilizado na Engenharia.
O teste consiste na compressão lenta de uma esfera de aço, sobre uma superfície plana, por uma carga Q, durante um tempo t. Essa compressão irá deixar no metal uma impressão com um formato de uma calota esférica de diâmetro d. Lembrando que é necessário fazer duas medidas – sendo uma 90º em relação entre a outra- e o valor d será a media dessas duas medidas. A unidade de medida da Dureza Brinell é N/mm² ou kgf/mm², o valor da dureza (em HB, Hardness Brinell) é obtido através da equação:
em que p é a profundidade de impressão. O tempo de aplicação da carga pode variar de 10 a 30 segundos, após 30 segundos se tem um resultado satisfatório, as cargas aplicadas podem variar entre 500 e 3000 kgf, e as esferas utilizadas para a compressão na placa tem seus diâmetros de 1,2,5 e 10mm.
1.2 Dureza Vickers
No ensaio de dureza Vickers, o penetrador tem o formato de uma pirâmide de diamante com base quadrada (formando um ângulo de 136° entre as faces do penetrador), a utilização da mesma se deu desde 1925 por Smith e Sandland.
A impressão deixada pelo penetrador na amostra é um losango regular com diagonais L, onde se calcula a média das diagonais e o valor encontrado será o utilizado na fórmula abaixo. Um fato a se citar é a questão que não se deve usar uma carga pesada em um material macio, pois não obterá um losango, e da mesma maneira não se deve usar uma carga muito pequena para um material duro. Em função disso, as cargas podem variar de 1 até 100 ou 120 kgf, para que encontremos a impressão necessária na amostra.
A fórmula para o cálculo da dureza (em HV, Hardness Vickers) segue abaixo:
A unidade de medida de HV é N/mm², ao ser mencionada a carga, a mesma deve ser HV= (valor encontrado)HV(Carga Utilizada). Para que as diagonais sejam medidas com precisão, usa-se o microscópio que vem acoplado à máquina com precisão de 1mícron. Aplica-se a carga por meio de um pistão e após um tempo t, focaliza-se a impressão e mede-se com uma régua milimétrica. 
Dureza Rockwell
Em relação aos outros ensaios a Dureza Rockwell apresenta algumas vantagens significativas, sendo usada em larga escala internacional e é simbolizada por HR. Oferece uma maior precisão, pois os valores são medidos direto no aparelho, e evitam alguns erros comumente cometidos pelo operador. É um processo que não demanda muito tempo. 
Combinamos a carga com o penetrador (cônicos de diamante ou esféricos de aço temperado), então se fixa uma carga inicial mais baixa, após isso se aciona um botão onde ocorre a penetração da amostra, e a amostra é registrada no mostrador. È necessário ajustar tanto o penetrador ideal, como a carga para que os valores encontrados não sejam nos limites de transição entre as escalas, como segue imagem abaixo:
Imagem 1: Parâmetros de ensaio método Rockwell
Fonte: Molde e Injeções plásticas
A primeira medida feita em cada amostra é desconsiderada e após determinar o valor da dureza escrevesse da seguinte maneira, HR= (valor encontrado) HR(letra correspondente a escala utilizada, exemplo HR=30HRB).
O valor da dureza Rockwell (em HR, Hardness Rockwell) é definido pela fórmula:
Onde C1 e C2 são constantes e ΔP é a diferença em milímetros da profundidade (aplicação da carga maior menos a menor). Temos também uma equação que converte os valores de dureza Rockwell em dureza Brinell:
Microdureza Vickers
A Microdureza Vickers possui os mesmos princípios da dureza Vickers. Utiliza-se um penetrador em forma de pirâmide com base quadrada, deixando no material uma impressão microscópica.
Este ensaio recebeu este nome, porque ele produz no material uma impressão microscópica, e a carga utilizada é muito pequena, sendo a máxima a possível 10 KgF. É o mais utilizado para determinar a profundidade de superfícies carbonetadas e de têmpera, além de ser usado para determinar constituintes individuais da microestrutura e de materiais frágeis. No processo, faz-se uso do durômetro SHIMADZU, e está interligado a um computador com o software HMV- AB (modelo: HRV2). O microscópio possui uma ampliação de 400 vezes, logo se consegue identificar características que nos outros ensaios não são possíveis.
2. OBJETIVOS
2.1 Objetivo principal
Realizar as medidas e comparar as durezas Brinell, Vickers, Rockwell e Microdureza Vickers para os respectivos materiais: Aço SAE 1010, Latão (Cu e Zn), Cobre (Cu) e Alumínio (Al).
2.2 Objetivos Secundários
Comparar os resultados obtidos com os valores já predeterminados.
3. MATERIAL UTILIZADO
Cone de diamante; pirâmide de diamante de base quadrada; corpos de prova de Aço SAE 1010, Latão, Cobre e Alumínio; esfera de 2,5mm; durômetro Wolpert Dia – Testor 2 rc; durômetro Wolpert – Werke GMBH; durômetro SHIMADZU, software HMV- AB (modelo: HRV2) .
Imagem 2: Corpos de prova utilizados nos ensaios de durezas.
Fonte: Puc Minas , Contagem 2015
4. PROCEDIMENTOS REALIZADOS & DISCUSSÃO DOS RESULTADOS
Os procedimentos realizados nos ensaios foram descritos abaixo e juntamente com cada procedimento foi feita uma breve discussão para ser possível sintetizar a conclusão.
4.1.1 Procedimentos realizados - Dureza Brinell
Para realizar-se o procedimento de dureza Brinell, colocou-se no durômetro Wolpert Dia – Testor 2 rc, uma esfera de aço de 2,5mm como penetrador e o corpo de prova de Latão. Selecionou-se uma carga de 62,5 KgF e, com o corpo de prova na base de apoio, girou-se a mesma até que no visor fosse possível a visualização de riscos e/ou ranhuras com nitidez.
Imagem 3: Equipamento utilizado para ensaio de dureza Brinell.
Fonte: Puc Minas , Contagem 2015
Posteriormente, liberou-se a alavanca, para que a base de apoio subisse lentamente até que a mesma tocasse o penetrador, esperou-se cerca de 30 segundos após a alavanca ficar imóvel e a colocou em sua posição original.O penetrador deixou uma impressão circular na amostra e com o auxilio de uma régua graduada fez-se duas medidas na impressão, uma ortogonal à outra.
Fez-se uso de uma tabela que apresentava o valor da dureza Brinell em relação ao diâmetro deixado pelo penetrador na amostra. O procedimento de penetração foi executado por cinco vezes em cada material - Latão, Aço 1010, Cobre e alumínio. Então, calcularam-se os valores medianos do diâmetro e da dureza, e também os respectivos valores de desvio padrão, das duas medidas. Faz-se necessário apontar, que devido ao acúmulo de erros do operador e dos equipamentos, encontraram-se valores distintos em algumas medidas. Os resultados obtidos seguem na Tabela 1.
	TABELA 1: VALORES OBTIDOS ATRAVES DO ENSAIO DE DUREZA BRINELL
	MATERIAL
	LATÃO
	INDENTAÇÃO
	1ª
	2ª 
	3ª 
	4ª 
	5ª 
	MÉDIA Ø (mm)
	0,87
	0,87
	0,87
	0,88
	0,87
	DUREZA (HB)
	104
	102
	102
	99,5
	102
	 
	DUREZA MÉDIA: 101,9 HB
	DIÂMETRO MÉDIO: 0,87 mm 
	DESVIO PADRÃO DA DUREZA: 1,5968 HB
	DESVIO PADRÃO DO DIAMETRO: 0,0071 mm 
	
	MATERIAL
	ALUMÍNIO
	INDENTAÇÃO
	1ª
	2ª 
	3ª 
	4ª 
	5ª 
	MÉDIA Ø (mm)
	0,87
	0,86
	0,87
	0,86
	0,86
	DUREZA (HB)
	102
	104
	102
	104
	104
	 
	DUREZA MÉDIA: 103,2 HB
	DIÂMETRO MÉDIO: 0,86 mm 
	 DESVIO PADRÃO DA DUREZA: 1,0954 HB
	DESVIO PADRÃO DO DIAMETRO:0,0055 mm 
	 
	MATERIAL
	AÇO SAE 1010
	INDENTAÇÃO
	1ª
	2ª 
	3ª 
	4ª 
	5ª 
	MÉDIA Ø (mm)
	0,6
	0,6
	0,6
	0,6
	0,61
	DUREZA (HB)
	218
	218
	218
	218
	211
	 
	 DUREZA MÉDIA: 216,60 HB 
	DIÂMETRO MÉDIO: 0,60 mm 
	DESVIO PADRÃO DA DUREZA: 3,1304 HB
	DESVIO PADRÃO DO DIAMETRO: 0,0044 mm 
	
	MATERIAL
	COBRE
	INDENTAÇÃO
	1ª
	2ª 
	3ª 
	4ª 
	5ª 
	MÉDIA Ø (mm)
	0,96
	0,98
	0,99
	0,98
	0,97
	DUREZA (HB)
	83
	79,5
	77,9
	79,5
	81,3
	 
	 DUREZA MÉDIA: 80,2 HB
	DIÂMETRO MÉDIO: 0,98 mm 
	 DESVIO PADRÃO DA DUREZA: 1,7499 HB
	DESVIO PADRÃO DO DIAMETRO: 0,0114 mm 
4.1.2 Discussões dos resultados - Dureza Brinell
Tomaram-se os seguintes cuidados: ortogonalidade entre a força aplicada e a superfície do corpo de prova; aplicação de forma lenta da carga durante a penetração; o tempo que se esperou para que a carga fosse retirada do material.
Ao realizarmos o ensaio de dureza Brinell o penetrador esférico é comprimido contra a amostra deixando na mesma uma impressão circular. Através do visor do equipamento, que pode atingir uma ampliação de até 70 vezes, visualiza-se a impressão e medem-se as duas diagonais.
Para que os valores tanto do desvio quanto da média não fossem discrepantes, foram realizadas cinco medidas, e os respectivos valores foram calculados conforme padrão matemático, os dados seguem na Tabela 1. Para a maioria dos aços, usa-se a fórmula a seguir para relacionar a dureza Brinell com a resistência a tração:
Como exemplo, calculou-se tal limite para o Aço SAE 1010, como mostrado abaixo:
Como discutido em sala de aula, quanto menor fosse o diâmetro da calota esférica, maior seria a dureza do material, e como se observou na Tabela 1, o material com menor diâmetro e, consequentemente maior resistência, foi o Aço SAE 1010, seguido pelo Alumínio, Latão e Cobre, como era esperado.
4.2.1 Procedimentos realizados - Dureza Vickers
Para realizar-se o procedimento de dureza Vickers, colocou-se durômetro Wolpert Dia – Testor 2 rc, um penetrador piramidal de base quadrada, a carga selecionada para o ensaio foi de 50 KgF, e com a amostra sobre a base de apoiou, girou-se a mesma para que obtivesse o foco para visualizar as ranhuras.
O procedimento foi o mesmo realizado na dureza Brinell, porém, uma chave no durômetro, a carga e o tipo de penetrador foram alterados. Neste ensaio, a impressão deixada na amostra foi um losango. Com o auxilio de uma régua graduada fez-se duas medidas, uma transversal à outra, posteriormente calculou-se a média das mesmas. O procedimento foi realizado cinco vezes. Salienta-se a vantagem que a mesma trabalha com uma escala contínua.
Fez-se uso de uma tabela que fornece o valor da dureza Vickers em relação ao valor mediano das diagonais. Esse mesmo processo foi feito nas amostras de Cobre, Latão, Alumínio e Aço 1010. Ao final calculou-se a média da diagonal e da dureza, também os respectivos valores de desvio padrão, tanto dos diâmetros quanto das durezas encontradas. Os valores encontrados estão dispostos na Tabela 2:
	TABELA 2: VALORES OBTIDOS NO ENSAIO DE DUREZA VICKERS
	MATERIAL
	LATÃO
	INDENTAÇÃO
	1ª
	2ª 
	3ª 
	4ª 
	5ª 
	MÉDIA DIAGONAL (mm)
	0,87
	0,93
	0,92
	0,95
	0.89
	DUREZA (HV50)
	122
	107
	110
	103
	117
	 
	DUREZA MÉDIA: 111,8 HV50
	DIÂMETRO MÉDIO: 0,91 mm 
	DESVIO PADRÃO DA DUREZA: 7,6616 HV50
	DESVIO PADRÃO DO DIAMETRO: 0,0319 mm 
	
	MATERIAL
	ALUMÍNIO
	INDENTAÇÃO
	1ª
	2ª 
	3ª 
	4ª 
	5ª 
	MÉDIA DIAGONAL (mm)
	0,96
	0,95
	0,92
	0,93
	0,94
	DUREZA (HV50)
	101
	103
	110
	107
	105
	 
	DUREZA MÉDIA: 105,2HV50
	DIAGONAL MÉDIA: 0,94 mm 
	 DESVIO PADRÃO DA DUREZA: 3,4928 HV50
	DESVIO PADRÃO DA DIAGONAL: 0,0158 mm 
	 
	MATERIAL
	AÇO SAE 1010
	INDENTAÇÃO
	1ª
	2ª 
	3ª 
	4ª 
	5ª 
	MÉDIA DIAGONAL (mm)
	0,60
	0,60
	0,60
	0,59
	0,60
	DUREZA (HV50)
	258
	258
	258
	262
	258
	 
	DUREZA MÉDIA:261,4 HV50
	DIAGONAL MÉDIA: 0,60 mm 
	 DESVIO PADRÃO DA DUREZA: 5,6391 HV50
	DESVIO PADRÃO DA DIAGONAL: 0,0045 mm 
	
	MATERIAL
	COBRE
	INDENTAÇÃO
	1ª
	2ª 
	3ª 
	4ª 
	5ª 
	MÉDIA DIAGONAL (mm)
	1,06
	1,05
	1,05
	1,02
	1,05
	DUREZA (HV50)
	82,5
	85,7
	85,7
	89,1
	84,1
	 
	DUREZA MÉDIA: 85,42 HV50
	DIAGONAL MÉDIA: 1,05 mm 
	 DESVIO PADRÃO DA DUREZA: 2,4478 HV50
	DESVIO PADRÃO DA DIAGONAL: 0,0152 mm 
4.2.2 Discussões dos resultados - Dureza Vickers
Os processos realizados na dureza Vickers foram semelhantes aos da dureza Brinell, porém com algumas diferenças, a mais notável é o fato de que a Vickers por ser realizada com um penetrador de diamante consegue efetuar o ensaio em qualquer material. O penetrador deixou na amostra uma impressão semi- tetraedronal, e as diagonais do mesmo foram medidas através do visor do equipamento. 
Os valores encontrados foram escritos na Tabela 2, para que os mesmos não fossem discrepantes realizaram-se 5 ensaios em cada material e fez-se dos resultados as suas médias e desvios padrões.
Observou-se nos resultados que quanto menor a média das diagonais do losango maior é o valor encontrado para a dureza Vickers, importante ressaltar que não se pode obter um losango nem achatado e nem arredondado.
4.3.1 Procedimentos realizados - Dureza Rockwell
A dureza Rockwell leva algumas vantagens frente às demais citadas anteriormente como: a eliminação do erro do operador, tempo baixo para execução e é possível realizar o ensaio em um numero maior de materiais. Porém, quando o valor encontrado no mostrador está próximo do limite de transição entre as escalas utilizadas, encontramos um valor de incerteza, sendo que se pode trocar de escala para encontrar um valor mais preciso, lembrando-se que se a escala é trocada deve-se trocar o penetrador, dependendo da mudança de escala realizada.
Imagem 4: Equipamento utilizado no ensaio de dureza Rockwell.
Fonte: Puc Minas , Contagem 2015
Colocou-se no durômetro Wolpert – Werke GMBH o penetrador (cônico de diamante ou esféricos de aço temperado) e o corpo de prova sobre o suporte. A mesma consiste na aplicação de uma pré- carga com menor valor, posteriormente a carga total. Ela trabalha com a diferença de profundidade das cargas; foram usadas as escalas B C e F. Para B (os valores de dureza variam entre 50 e 100) B(100 KgF) C (150 KgF) e F(60 KgF). Utilizou-se para o Cobre, Alumínio e Latão a escala B, e para o Aço 1010 a escala C. Foram observados aspectos importantes que serão discutidos mais adiante.
Selecionou-se uma pré-cargae após a aplicação da mesma, acionou-se um botão para aplicação da carga total. É desprezado o valor da primeira indentação. Fizeram-se cinco indentações para cada material ( Aço 1010, Latão, Alumínio e Cobre), chegou-se na dureza, dureza média e desvio da média, para cada material testado. Os valores encontrados seguem dispostos na Tabela 3:
	TABELA 3: VALORES OBTIDOS NO ENSAIO DE DUREZA ROCKWELL
	MATERIAL
	LATÃO
	INDETAÇÃO
	1ª
	2ª 
	3ª 
	4ª 
	5ª 
	DUREZA (HRB)
	65
	73,5
	72,5
	70
	71,5
	 
	DUREZA MÉDIA: 70,5 (HRB)
	DESVIO PADRÃO DA DUREZA: 3,33541 (HRB)
	 
	MATERIAL
	ALUMÍNIO
	INDETAÇÃO
	1ª
	2ª 
	3ª 
	4ª 
	5ª 
	DUREZA (HRB)
	60
	63
	61
	61,5
	61
	 
	DUREZA MÉDIA: 61,3 (HRB)
	DESVIO PADRÃO DA DUREZA: 1,09544 (HRB)
	 
	MATERIAL
	COBRE
	INDETAÇÃO
	1ª
	2ª 
	3ª 
	4ª 
	5ª 
	DUREZA (HRB)
	42,5
	40
	42,5
	45,5
	44
	 
	DUREZA MÉDIA: 42,9 (HRB)
	DESVIO PADRÃO DA DUREZA: 2,04328 (HRB)
	 
	MATERIAL
	AÇO 1010
	INDETAÇÃO
	1ª
	2ª 
	3ª 
	4ª 
	5ª 
	DUREZA (HRC)
	17
	21
	18
	21
	20
	 
	DUREZA MÉDIA: 19,4 (HRC)
	DESVIO PADRÃO DA DUREZA: 1,8166 (HRC)
4.3.2 Discussões dos resultados - Dureza Rockwell
Ao realizar-se o ensaio de dureza Rockwell nas três primeiras amostras, o processo decorreu normalmente, e os dados obtidos estão dispostos na Tabela 3. Porém, ao realizarmos o ensaio no aço 1010 na escala C, verificou-se que os valores estavam no limite de transição. Então, mudou-se para a escala B e, ao ensaiar-se a peça na escala B, os valores também foram encontrados no limite de transição. Retornou-se para a escala C e fizeram as cinco indentações, obtendo dois valores nessa faixa de transição. Os demais testes foram dentro das conformidades. Este fato pode ter ocorrido, em função de a amostra ter um baixo teor de carbono, logo ele não é nem tão duro nem tão maleável.
4.4.1 Procedimentos realizados - Microdureza Vickers
Os procedimentos utilizados na Microdureza Vickers são semelhantes ao da dureza Vickers. Fez-se uso de um penetrador piramidal de base quadrada, sendo que as cargas sempre são inferiores a 10 KgF; Devido ao uso de uma carga pequena, comparada com as utilizadas na dureza Vickers, a impressão deixada pelo penetrador na amostra é pequena, o valor das diagonais a serem medidos estão na ordem de micrômetros (µm). Por isso dá-se o nome de Microdureza Vickers. Lembrando-se que este ensaio não informa a dureza da dimensão da peça inteira e sim de pontos isolados. Por tal motivo, podemos ter uma discrepância de valores; pode-se efetuar a penetração em uma região com algum defeito, imperfeição, contornos de grão e ou precipitado. Um fator a se frisar é que, neste ensaio é possível alcançar a dureza de um ponto específico.
Imagem 5: Equipamento utilizado para ensaio de Microdureza Vickers.
Fonte: Puc Minas , Contagem 2015
O erro da medição é baixo, porque a máquina informa através de um software os valores das diagonais e da dureza em questão. Porém, como ela trabalha com contraste de cores, em alguns casos é necessário auxiliar o software selecionando a região onde o mesmo irá calcular as diagonais e as respectivas durezas, aumentando assim o erro, já que o cálculo irá depender do auxílio de um operador. Seguem na Tabela 4 os valores encontrados:
	TABELA: VALORES OBTIDOS NO ENSAIO DE MICRODUREZA VICKERS
	MATERIAL
	LATÃO
	INDETAÇÃO
	1ª
	2ª 
	3ª 
	4ª 
	5ª 
	MÉDIA DIAGONAL (µm)
	70,93
	69,5
	69,4
	69,2
	69,39
	DUREZA (HV0,3)
	111
	115
	115
	116
	117
	 
	DUREZA MÉDIA: 114,6 HV0,3
	DIAGONAL MÉDIA: 69,68 µm 
	DESVIO PADRÃO DA DUREZA: 2,0736 HV0,3
	DESVIO PADRÃO DA DIAGONAL: 0,7049 µm
	
	MATERIAL
	ALUMÍNIO
	INDETAÇÃO
	1ª
	2ª 
	3ª 
	4ª 
	5ª 
	MÉDIA DIAGONAL (µm)
	68,85
	71,03
	71,6
	68,27
	70,13
	DUREZA (HV0,3)
	117
	110
	109
	119
	113
	 
	DUREZA MÉDIA: 113,6 HV0,3
	DIAGONAL MÉDIA: 69,98 µm 
	DESVIO PADRÃO DA DUREZA: 4,3359 HV0,3
	DESVIO PADRÃO DA DIAGONAL: 1,4098 µm
	 
	MATERIAL
	AÇO SAE 1010
	INDETAÇÃO
	1ª
	2ª 
	3ª 
	4ª 
	5ª 
	MÉDIA DIAGONAL (µm)
	38,12
	37,55
	35,89
	36,98
	38,96
	DUREZA (HV0,3)
	383
	395
	432
	407
	366
	DUREZA ROCKWELL (HRC)
	39,1
	40,3
	43,8
	42,1
	37,4
	 
	DUREZA MÉDIA: 396,6 HV0,3
	DUREZA ROCKWELL MÉDIA: 40, 54 HRC
	DIAGONAL MÉDIA:37,5 µm 
	DESVIO PADRÃO DA DUREZA: 24,9259 HV0,3
	DESVIO PADRÃO DA DUREZA ROCKWELL: 2,5026 HRC
	DESVIO PADRÃO DA DIAGONAL: 1,1598 µm
	
	MATERIAL
	COBRE
	INDETAÇÃO
	1ª
	2ª 
	3ª 
	4ª 
	5ª 
	MÉDIA DIAGONAL (µm)
	77,7
	89,21
	76,74
	78,55
	79,79
	DUREZA (HV0,3)
	92,1
	84,4
	94,5
	90,3
	87,4
	 
	DUREZA MÉDIA: 89,74 HV0,3
	DIAGONAL MÉDIA: 80,4 µm 
	DESVIO PADRÃO DA DUREZA: 3,9539 HV0,3
	DESVIO PADRÃO DA DIAGONAL:5,0521 µm
4.4.2 Discussões dos resultados - Microdureza Vickers
Como o ensaio realizado é semelhante ao de dureza Vickers, o importante a frizar é que as medições foram feitas por um software, o qual já informa os valores das diagonais e respectivas durezas. Os dados encontrados estão dispostos na Tabela 4. O único material que apresentou valor de dureza Rockwell pelo software foi o ensaio realizado na amostra de AÇO SAE 1010, devido ao seu teor de carbono 0,1% (o mesmo é mais duro do que os demais), o ensaio consegue calcular tanto a dureza Rockwell quanto a Microdureza Vickers.
5. CONCLUSÃO
Ao realizarmos os procedimentos descritos acima, percebeu-se que os ensaios Rockwell, Vickers e Brinell, nos forneceram a dureza média da amostra. Já na Microdureza Vickers ressalta-se que a mesma consegue informar a dureza de um constituinte específico, pois trabalha na escala de Mícrons.
Nos ensaios Vickers e Rockwell conseguiu-se utilizar como amostra uma quantidade maior de materiais devido ao fato dos ensaios utilizarem um penetrador de diamante. Já na Brinell esse resultado foi comprometido quando se usa um material muito duro.
Notou-se dentre os ensaios realizados, que o Cobre foi o material com menor dureza média de 74,16; já o material mais duro foi o AÇO SAE 1010 com uma dureza média de 223,5. Além disso, observou-se que quanto menor o diâmetro ou a diagonal das impressões, mais duro é o material.
Outro aspecto de grande importância, é que é possível converter o valor de uma dureza para outra, tomou-se como exemplo o AÇO SAE 1010, o qual tem seu valor médio de Dureza Vickers igual a 261,4 HV50, analisando a tabela de conversão, foi possível constatar que esse valor em Vickers, equivale à de 24HRC Rockwell.
Todos os ensaios realizados e descritos anteriormente são complementares para que nos forneçam uma melhor qualidade dos dados obtidos, uma maior precisão e uma melhor análise do material.
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CALLISTER, Wiliiam D. Ciência e engenharia de materiais: uma introdução. 7. Ed.Rio de Janeiro: LTC – Livros Técnicos e Científicos, c2008.
ÉTICA EMPRENDIMENTOS TECNOLÓGICOS. Ensaio de Dureza e Microdureza. Disponível em : < http://www.eticalaboratorio.com.br/laboratorio-metalurgico/ensaios-mecanicos/ensaio-de-dureza-e-microdureza/ >, acessado em 14 de fevereiro de 2015.
MARINHO, A. Junior. Ensaios Mecânicos – Dureza. Dissertação Iniciação Científica- Universidade Estadual do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro.
MOLDES INJEÇÃO PLÁSTICOS. Dureza, disponível em: < http://www.moldesinjecaoplasticos.com.br/dureza.asp >, acessado em 13 de fevereiro de 2015.
SOUZA, Sérgio A. Ensaios mecânicos de materiais metálicos. 5. ed. São Paulo: Editora Edgard Blucher LTDA, 1982.

Outros materiais