Buscar

Caderno Sociologia (Direito como; Paradigmas Distintos) - Claúdia Albagli

Prévia do material em texto

Justiça – jusnaturalismo 
x Implica em uma valorização, tudo que aplica em 
juízo de valor aplica no individuo de valor. 
Problema, juízo de valor, definir o conceito de 
justiça. Não se tinha noção de quem produzia a 
justiça {Tribunal da santa inquisição}. 
x Jusnaturalismo: se acreditava em um direito 
natural, direito dado ao mundo, se atribuía a quem 
estava no poder para exercer a justiça (4 ac- 18dc). 
x Subjetividade perigosa, foi necessária uma norma 
em comum, migrando para o positivismo. 
Norma – positivismo jurídico 
x Lei. A norma nos dá uma margem de certeza de 
mínima segurança, punição para o descumprimento 
da norma, sensação de ordem. Expectativa de 
ordem que espera um determinado comportamento 
da sociedade. Noção de ordem fragmentada. 
x Ordem cria um expectativa de comportamento 
Cultural – culturalismo jurídico 
x Anos 40´s, o direito não é apenas resultado de 
processos legislativos, mas também algo cultural 
social. Não era possível apenas compreender o 
direito por normatividade. 
x Estabelecer normas estre culturas é difícil e 
complexo pois depende de cada perspectiva, de 
cada lugar, povo e cultura. 
Linguagem – pós-positivismo 
x Como discurso; concepção pós-positivismo, o 
direito ele é um discurso construído através da 
normatividade ou amato-normatividade? 
¾ Autores pós-positivismo 
¾ Tradicionalmente antes, norma -> regra 
¾ Outra ordem de norma -> princípio 
¾ Diferença entre norma e princípio 
Jusnaturalismo: Conjunto de teorias, correntes e ideias 
em torno do Direito Natural, ou seja, todos os 
princípios, normas e direitos que se têm como ideia 
universal e imutável de justiça e independente da 
 
 
 
 
vontade humana. O Jusnaturalismo é, por isso, uma 
doutrina antitética à do "positivismo jurídico", segundo 
a qual só há um direito, o estabelecido pelo Estado, cuja 
validade independe de qualquer referência a valores 
éticos. 
Positivismo jurídico: trata-se da aplicação da filosofia 
positivista no Direito, a qual retira dele a ideia de 
justiça, ao mesmo tempo em que se retira da filosofia a 
ligação que se faz com a ideia de valores. o Direito 
somente é aquele posto pelo Estado (por meio das 
autoridades competentes para tanto), ou seja, valida o 
direito positivo a ponto de não abrir margem à 
interpretação da norma legal: se determinada lei afirma 
que certo comportamento é errado, assim o será. Deste 
modo, para que seja analisado se alguma lei é 
pertencente – ou não – ao ordenamento jurídico, não se 
faz uso de outros sistemas normativos, tais como moral, 
política, ou até ética. 
Culturalismo jurídico: O Direito é um criança do 
homem inserida na cultura, portanto dotado de um 
significado, de valores, concebidos conforme cada 
tempo e lugar. Os significados, os valores mudam, 
assumem maior ou menor importância conforme cada 
sociedade, situada em um momento histórico 
específico. Por exemplo as noções de justiça, o que é 
moralmente aceito, do que é certo ou errado, mudam 
conforme cada tempo e sociedade. 
Pós-positivismo: O pós-positivismo tenta restabelecer 
uma relação entre direito e ética, pois busca 
materializar a relação entre valores, princípios, regras 
e a teoria dos direitos fundamentais e para isso, 
valoriza os princípios e sua inserção nos diversos 
textos constitucionais para que haja o reconhecimento 
de sua normatividade pela ordem jurídica. 
 
 
 
 
 
 
Sociologia Geral e Jurídica 
Caderno de introdução a sociologia t Prof. Cláudia Nogueira 
Por: Carla Pirajá 
 
 
Dogmática Socio-jurídica 
Monismo 
x Defende que as coisas vêm de um único princípio 
x Só é Direito o que emana do Estado 
x Há somente uma ordem jurídica válida, sendo ela 
aquela que é apontada pelo Estado. 
Pluralismo 
x Defende que o Direito engloba toda forma de 
regramento e manifestação normativa, inclusive 
aquelas que não emanam do Estado 
x Produzido difusamente pela sociedade, nega o Estado 
como única fonte do Direito, porém respeitando á 
ideia de legalidade 
x Traz a noção de hierarquia entre essas manifestações: 
1. Normas supraestatais: Acima do Estado (ex: 
tratados internacionais pois precisam da decisão 
de mais de um país) 
2. Normas estatais: O estado 
3. Normas intraestatais: Empresas controladas pelo 
Estado (ex: Petrobrás). 
Política técnica-formal 
x Considera a formalidade como característica 
indispensável à prática jurídica. 
x Linguagem, vestimenta, burocracia, etc. 
x Admite raro espaço para a valorização de 
interpretação humana 
Prática empiricamente inserida 
x Não é contra as formalidades, porém zela que se 
observe a realidade social antes da formalidade 
x valoriza a capacidade interpretativa, ampliando o 
ramo de atuação da subjetividade humana de cada 
contexto social. 
¾ Ex: relativação de formalidade menos 
necessárias. 
Segurança jurídica 
x A noção de segurança jurídica é indispensável para 
o Direito 
x A dogmática diz que a segurança jurídica deve 
prevalecer, pois o Direito é estabelecida das 
relações sociais 
x O Direito é completo, não havendo lacunas 
jurídicas. 
Busca do ideal justo 
x Entende-se que a segurança jurídica é importante mas 
não deve prevalecer sobre a ideia de justiça 
x Crença de que o ordenamento é incompleto 
x Abre-se margem para o questionamento de decisões 
finais. 
Completude do direito 
x Seria o Direito completo 
x Todas as ferramentas para atender e suprir as 
demandas da sociedade está na lei 
x O intérprete está limitado ao texto expresso da 
norma 
Método interpretativo sociológico 
x Interpretar as normas jurídicas através das relações 
sociais 
x Nega-se a completude do sistema 
x Interpretar o problema para solucionar com o Direito, 
se baseando na realidade social. 
 
 
Paradigmas distintivos 
Caderno Sociologia Jurídica t Prof. Cláudia Albagli (FBDG) 
Por: Carla Pirajá

Continue navegando

Outros materiais