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Justiça – jusnaturalismo x Implica em uma valorização, tudo que aplica em juízo de valor aplica no individuo de valor. Problema, juízo de valor, definir o conceito de justiça. Não se tinha noção de quem produzia a justiça {Tribunal da santa inquisição}. x Jusnaturalismo: se acreditava em um direito natural, direito dado ao mundo, se atribuía a quem estava no poder para exercer a justiça (4 ac- 18dc). x Subjetividade perigosa, foi necessária uma norma em comum, migrando para o positivismo. Norma – positivismo jurídico x Lei. A norma nos dá uma margem de certeza de mínima segurança, punição para o descumprimento da norma, sensação de ordem. Expectativa de ordem que espera um determinado comportamento da sociedade. Noção de ordem fragmentada. x Ordem cria um expectativa de comportamento Cultural – culturalismo jurídico x Anos 40´s, o direito não é apenas resultado de processos legislativos, mas também algo cultural social. Não era possível apenas compreender o direito por normatividade. x Estabelecer normas estre culturas é difícil e complexo pois depende de cada perspectiva, de cada lugar, povo e cultura. Linguagem – pós-positivismo x Como discurso; concepção pós-positivismo, o direito ele é um discurso construído através da normatividade ou amato-normatividade? ¾ Autores pós-positivismo ¾ Tradicionalmente antes, norma -> regra ¾ Outra ordem de norma -> princípio ¾ Diferença entre norma e princípio Jusnaturalismo: Conjunto de teorias, correntes e ideias em torno do Direito Natural, ou seja, todos os princípios, normas e direitos que se têm como ideia universal e imutável de justiça e independente da vontade humana. O Jusnaturalismo é, por isso, uma doutrina antitética à do "positivismo jurídico", segundo a qual só há um direito, o estabelecido pelo Estado, cuja validade independe de qualquer referência a valores éticos. Positivismo jurídico: trata-se da aplicação da filosofia positivista no Direito, a qual retira dele a ideia de justiça, ao mesmo tempo em que se retira da filosofia a ligação que se faz com a ideia de valores. o Direito somente é aquele posto pelo Estado (por meio das autoridades competentes para tanto), ou seja, valida o direito positivo a ponto de não abrir margem à interpretação da norma legal: se determinada lei afirma que certo comportamento é errado, assim o será. Deste modo, para que seja analisado se alguma lei é pertencente – ou não – ao ordenamento jurídico, não se faz uso de outros sistemas normativos, tais como moral, política, ou até ética. Culturalismo jurídico: O Direito é um criança do homem inserida na cultura, portanto dotado de um significado, de valores, concebidos conforme cada tempo e lugar. Os significados, os valores mudam, assumem maior ou menor importância conforme cada sociedade, situada em um momento histórico específico. Por exemplo as noções de justiça, o que é moralmente aceito, do que é certo ou errado, mudam conforme cada tempo e sociedade. Pós-positivismo: O pós-positivismo tenta restabelecer uma relação entre direito e ética, pois busca materializar a relação entre valores, princípios, regras e a teoria dos direitos fundamentais e para isso, valoriza os princípios e sua inserção nos diversos textos constitucionais para que haja o reconhecimento de sua normatividade pela ordem jurídica. Sociologia Geral e Jurídica Caderno de introdução a sociologia t Prof. Cláudia Nogueira Por: Carla Pirajá Dogmática Socio-jurídica Monismo x Defende que as coisas vêm de um único princípio x Só é Direito o que emana do Estado x Há somente uma ordem jurídica válida, sendo ela aquela que é apontada pelo Estado. Pluralismo x Defende que o Direito engloba toda forma de regramento e manifestação normativa, inclusive aquelas que não emanam do Estado x Produzido difusamente pela sociedade, nega o Estado como única fonte do Direito, porém respeitando á ideia de legalidade x Traz a noção de hierarquia entre essas manifestações: 1. Normas supraestatais: Acima do Estado (ex: tratados internacionais pois precisam da decisão de mais de um país) 2. Normas estatais: O estado 3. Normas intraestatais: Empresas controladas pelo Estado (ex: Petrobrás). Política técnica-formal x Considera a formalidade como característica indispensável à prática jurídica. x Linguagem, vestimenta, burocracia, etc. x Admite raro espaço para a valorização de interpretação humana Prática empiricamente inserida x Não é contra as formalidades, porém zela que se observe a realidade social antes da formalidade x valoriza a capacidade interpretativa, ampliando o ramo de atuação da subjetividade humana de cada contexto social. ¾ Ex: relativação de formalidade menos necessárias. Segurança jurídica x A noção de segurança jurídica é indispensável para o Direito x A dogmática diz que a segurança jurídica deve prevalecer, pois o Direito é estabelecida das relações sociais x O Direito é completo, não havendo lacunas jurídicas. Busca do ideal justo x Entende-se que a segurança jurídica é importante mas não deve prevalecer sobre a ideia de justiça x Crença de que o ordenamento é incompleto x Abre-se margem para o questionamento de decisões finais. Completude do direito x Seria o Direito completo x Todas as ferramentas para atender e suprir as demandas da sociedade está na lei x O intérprete está limitado ao texto expresso da norma Método interpretativo sociológico x Interpretar as normas jurídicas através das relações sociais x Nega-se a completude do sistema x Interpretar o problema para solucionar com o Direito, se baseando na realidade social. Paradigmas distintivos Caderno Sociologia Jurídica t Prof. Cláudia Albagli (FBDG) Por: Carla Pirajá
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