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✓ Fazer sociologia é falar de sociedade a partir daquele seguimento capaz de captar. ✓ Diferença ambos trabalho a economia como elemento da sociedade um vê como uma peça da engrenagem de uma sociedade e não como um todo. Aspectos históricos • Individuo europeu do sec. XIX (seguimento de Durkheim) a única diferença é que por não ser francês há uma pequena distância. • Modelo aristocrático não serve para uma sociedade moderna. • Conceito de tradição, acúmulo de comportamentos sociais Analise não estanque da sociologia • Existe uma ciência social, porém é necessário recorrer as outras áreas do conhecimento para se estabelecer uma racionalidade. Reconhecimento de um processo racionalização • Entende que a modernidade é fruto de um processo de racionalização, a superação de práticas baseadas em sentimentos em valores Dilthey: • método histórico compreensivo: sugere que o estudo das ciências humanas seja feito através métodos históricos compreensivos, como um meio para isso. ✓ Deveria ser um campo próprio das ciências sociais. Ricker • Promove a ciência como noção de realidade: pois o sociólogo estuda o que faz parte de sua relação próxima, capacidade de captar a realidade de quem estuda sociologia ✓ Conceito: Para ele o objeto da ciência social são tipos ideais, parte necessariamente da ideia de que o sociólogo não é capaz de capitar a realidade de tudo da sociedade e sim daquela está inserido. • Análise sociológica para criar tipologias puras, de forma a fornecer um recurso de análise para a sociologia • Conceito teórico-abstrato com base na realidade- indução: ➢ Como se chega a um tipo social? os tipos ideais são construídos a partir de realidade de indução, elementos que são comuns entre um determinado “tema” vai do particular para um conceito geral podendo dialogar com diferentes indivíduos. • Caracterização sistemática dos padrões individuais concretos: Unilateridade + racionalidade + utopia ➢ Unilateridade: Nessa busca pelos padrões ideias estamos sempre buscando uma das realidades concretas, olhar um aspecto da realidade concreta. ➢ Racionalidade: assim como Durkheim, Weber estava preocupado em afirmar a existência de uma racionalização da ciência social. ➢ Utopia: o tipo ideal não corresponde a nenhuma realidade concreta, o tipo ideal em si não é corresponde a nenhuma das realidades concretas. Ex: religião (culto, símbolos, rituais, lugar sagrado, etc.). ✓ Qual a razão para a persistência das relações sociais? • Formas e dominação em que as pessoas dominadas não percebem essa dominação, pois absorvem a dominação de tal forma que não percebe haver a relação de ascendia de dominante e dominado. • O dominado aceita a dominação como se fosse a sua própria vontade • Não há relação de coerção Max Weber Caderno de introdução a sociologia – Prof. Cláudia Nogueira Por: Carla Pirajá Formas • Tradicional: sociedade arcaicas até a modernidade ➢ Toda forma de dominação onde está vontade é absorvido pelo dominado sem que se perceba que aquilo é um fruto de dominação ➢ Valores tradicionais que são mantidos, dominação não violenta, dominação de assimilar aquilo como se fosse sua própria vontade. ➢ Algo passado de geração, coisa de muitos anos ➢ Ex: familiar, tradicional, religiosa transmitida pela família, regimes monárquicos. ✓ De certa forma Weber tenta se colocar em oposição a monarquia, ele via como regimes de estados incompatíveis com a realidade, algo ultrapassado. • Carismática: sociedade arcaicas até a modernidade ➢ Absorve a vontade de um dominante por admiração, valorização do sujeito que transcendo o conhecimento, adoração extrema, idolatria ➢ A lideranças políticas e religiosa em que exercem esse tipo de dominância com a sociedade ➢ Não há justificativa, algo subjetivo do indivíduo dominado em que se coloca no papel de dominado por adoração ao dominante. ➢ Perder a racionalidade de um líder político por pura adoração. ➢ Ex: Hitler, Getúlio Vargas, liderança políticas (não qualquer liderança, porém aquela que há a permanecia de sua legitimação pelo voto). ➢ Ex 2: líder religiosos, eles conquistam um comportamento pelas suas palavras, o dominado acaba por incorporar uma crença em algo e mudar seu comportamento ✓ Trump- fenômeno político próximo, não é possível determinar se há uma dominância carismática, é necessário um tempo histórico. Só se avalie a longo prazo. ✓ Por exemplo a relação de uma criança adorar Hitler pois seus pais adoram, mas nesse caso não seria tradicional, e sim carismática, porque para isso teria que ser algo permanente e passado de gerações. Não podemos afirmar que nunca haverá essa relação “simultânea”, porém é algo raro essa relação de dominância se sustentar por gerações. • Racional-legal: típica das sociedades modernas ➢ Característica do Estado, se pautada pelas leis, onde nos absorvemos as vontades da lei para seremos dominados. ➢ Incorpora que a lei determina para que vivemos em sociedade, como forma de dominação, ➢ Sem sempre é assim como por exemplo não fazer algo pois pagará multa, nesse caso temos consciência nessa relação de domínio, porem a maioria das atitudes não são percebidas, agimos de acordo com a lei nem percebemos a relação de dominado-dominante. ➢ Cumpre a lei pois acredita e aceita que é a forma de ordem social. Aceitação recíproca de que há direitos e deveres. ✓ O modo que weber defende a burocratização do estado como algo bom, algo necessário para a mudança do estado moderno. • Um caminho de extinguir todos os erros típicos da monarquia. Estabelecer no estados práticas de acordo com a modernidade. • Legal e burocracia • Dominação racional-legal é a mais tendenciosa a racionalizar as relações. Burocracia seria um processo de racionalização das relações estatais se materializa em: ✓ Práticas Estatais que não eram mais exercidas e compatíveis. ➢ Procedimentos previamente definidos: você saber o que você precisa saber para ter seus direito. ➢ Divisão de competências funcionais: uma organização melhor das tarefas do governo. ➢ Ascensão por meritocracia: os cargos estatais serem ocupados por aqueles que realmente merecem. Ordens jurídicas e ordens econômicas – relação direito x economia x estado ✓ Não há como separar esses termos. • A economia causa tendo como o efeito o direito, e vise versa. (relação simbiótica). ➢ Direito causa -> economia efeito: Wever vai chamar a atenção da maneira como o capitalismo funciona. Um aparto jurídico que garanta o funcionamento dessas relações, o direito irá firmar o capitalismo juridicamente. É necessário a segurança jurídica apara o funcionamento de uma economia capitalista. ➢ Economia causa -> direito efeito: Wever vai perceber que o inverso acontece a economia vai criar novas relações econômicas, que irá obrigar a criação de um direito em torno dessa economia capitalista, novas formas econômicas que exigem respostas jurídicas. ✓ Ex: contrato de franquia, modelo contratual que vem do modelo americano e passa a ser praticado no Brasil nos anos 80´s, essa situação começo a ser praticada no Brasil sem haver de fato uma “abertura” jurídica nosso, porém agora por ser algo popularmente difundido o direito precisou criar novas normas para responder essa nova demanda. ➢ O problema é que a mudança do capitalismo, com o aparecimento de novos negócios e formas de produzir dinheiro é muito mais rápido do que a criação de novas normas jurídicas, com isso o poder judicial se torna “atrasado” diante desses problemas. ➢ Mudanças operadas em curtos espaços de tempo e com modelos negociais que não estão presentesno direito, esse distanciamento é cada vez maior, a forma de produzir a normas são cada vez mais distantes. Isso explica por que o poder judiciário acaba sendo um tipo de ressonância de demandas sociais, pois o legislativo é lento.
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