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4 1 - Custo de capital

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Custo de capital
APRESENTAÇÃO
Para viabilizar as suas operações, as empresas necessitam de recursos, que compõem o capital 
da empresa. Esses recursos podem ser oriundos de acionistas, que detêm o patrimônio líquido, 
ou de dívidas, que geram despesas financeiras para a empresa. Os recursos provenientes de 
acionistas são denominados capital próprio e os originários de dívidas, capital de terceiros. 
Nesta Unidade de Aprendizagem, você irá analisar os componentes de capital de empresa e 
determinar o "custo de capital próprio", "custo de capital de terceiros" e "custo de capital total 
da empresa".
Bons estudos.
Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
Estimar o custo de capital próprio.•
Calcular o custo de capital de terceiros.•
Determinar o custo de capital da empresa.•
DESAFIO
A empresa Branca de Neve é especialista na fabricação de roupas e contratou você como 
consultor financeiro para auxiliá-los na organização e planejamento da área financeira da 
companhia.
Atualmente, a empresa possui alto grau de concentração de Capital Próprio na estrutura de 
capital da empresa, com o Capital de Terceiros correspondendo a somente 5% do Capital Total e 
o Capital Próprio por 95%.
A empresa é optante pelo regime de lucro real, sendo a carga tributária de imposto de renda de 
34%
O custo de Capital Próprio da empresa é semelhante ao custo de Capital de Terceiros, porém o 
presidente acredita que uma redistribuição da estrutura de capital, aumentando a parcela do 
capital de terceiros, beneficiará a empresa, aumentando o resultado financeiro.
Foi, então, solicitado que você elabore um estudo comparativo sobre o impacto do aumento do 
capital de terceiros na estrutura de capital da empresa. Para auxiliá-lo, considere que os custos 
de capital de terceiros e próprios são iguais a 20%.
A visão do presidente está correta? Utilize o estudo comparativo como suporte.
INFOGRÁFICO
No infográfico, você aprenderá como calcular o custo de capital da empresa.
Maycon Carbone
Carimbo
Maycon Carbone
Carimbo
CONTEÚDO DO LIVRO
As empresas precisam de recursos para financiar as suas atividades. Esses recursos são 
denominados capital da empresa e são oriundos dos aportes feitos pelos acionistas (capital 
próprio) e credores (capital de terceiros). O custo de capital da empresa representa a taxa de 
rentabilidade mínima que a empresa precisa obter para atender à expectativa de todos os seus 
investidores, por meio do capital próprio e o capital de terceiros.
Saiba mais sobre o assunto no capítulo Custo de capital, do livro Análise de riscos, que é a base 
teórica desta unidade.
ANÁLISE DE RISCO 
Iraneide Azevedo
Custo de capital
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
 � Definir as premissas fundamentais do custo de capital e as fontes
específicas de capital.
 � Determinar o custo de capital de terceiros de longo prazo e o custo
das ações preferenciais.
 � Relacionar o custo de capital e as novas oportunidades de
investimentos.
Introdução
Você deve saber quanto, em média, paga por seus financiamentos. Se 
você não toma empréstimos, pode colher benefícios financeiros ao 
compreender os conceitos de custo de capital. Conhecendo seu custo 
pessoal de capital, poderá tomar melhores decisões de investimento de 
longo prazo e maximizar o valor obtido com cada unidade monetária 
de investimento. 
O custo de capital utilizado na avaliação de um investimento é função 
do risco do projeto de investimento. Frente a um novo projeto, a deter-
minação do custo de capital a ser usado na avaliação do fluxo de caixa 
deve começar pela determinação do nível de risco do novo projeto de 
investimento.
Neste capítulo, você irá aprender sobre custo de capital, suas premissas 
fundamentais e fontes, assim como o custo de capital de terceiros de 
longo prazo. Vai ainda relacionar o custo de capital e as novas oportu-
nidades de investimentos. 
Visão geral do custo de capital
O custo de capital é a taxa de retorno que uma empresa precisa obter nos pro-
jetos em que investe, para manter o valor de mercado de sua ação. Também 
pode ser considerado como a taxa de retorno exigida pelos fornecedores de 
capital no mercado para que seus fundos sejam destinados à empresa. Se o 
risco for constante, os projetos com taxa de retorno superior ao custo de capital 
elevarão o valor da empresa. Aqueles que tiverem taxa de retorno inferior, 
reduzirão esse valor.
Custo de Capital é a taxa mínima requerida utilizada para avaliar o fluxo de caixa 
de um projeto de investimento.
Premissas fundamentais
As premissas estabelecidas na determinação do custo de capital são:
1. A empresa opera com custo de capital adequado ao nível de risco do 
seu negócio. O custo de capital obtido a partir dos custos dos fundos 
da empresa na data da avaliação do projeto de investimento reflete o 
risco médio de todos os ativos da empresa. Entretanto, o risco do novo 
projeto poderá ser diferente do risco médio dos ativos da empresa.
2. A escolha do custo de capital utilizado na avaliação de um investimento 
é função do risco do projeto de investimento. De outro modo:
 ■ O custo de capital depende do destino que será dado ao capital da 
empresa.
 ■ O custo de capital não depende das fontes de capital, divididas em 
capital próprio e capital de terceiros.
Custo de capital2
Dessas premissas concluímos que:
 � Se o nível de risco de um novo projeto de investimento for comparável 
com o nível de risco da empresa, o custo de capital a ser aplicado na 
avaliação do novo projeto será o mesmo com que a empresa opera.
 � Da mesma maneira, se o nível de risco de um novo projeto de inves-
timento for diferente do nível de risco da empresa, o custo de capital 
a ser aplicado ao novo projeto será diferente do custo de capital com 
que a empresa opera.
Deste modo, devemos estar preparados para:
 � Definir o nível de risco de cada projeto de investimento.
 � Obter o custo de capital adequado para cada projeto.
Capital da empresa
O responsável pela decisão de investimento da empresa aceitará investir em 
um projeto se sua taxa de retorno for pelo menos igual à taxa de retorno dos 
fornecedores de capital da empresa. Por exemplo:
 � O diretor industrial avaliará se a redução de custos operacionais es-
perados da substituição de equipamentos justificará o investimento 
proposto pelo gerente de produção.
 � Da mesma maneira, o presidente da empresa avaliará se as receitas 
esperadas do lançamento dos produtos em regiões ainda não atendidas 
justificarão o investimento proposto pelo diretor de vendas.
A empresa capta seu capital no mercado de capitais emitindo ações pre-
ferenciais, ações ordinárias e financiamentos de longo prazo com carac-
terísticas próprias de risco e retorno. 
3Custo de capital
O termo ação ordinária tem significados diferentes para pessoas diferentes. Em geral, 
aplica-se à ação que tem direito a voto e não tem preferência especial no recebimento 
de dividendos ou em caso de falência. Já uma ação preferencial se distingue de uma 
ação ordinária porque tem preferência no pagamento dos dividendos e na distribuição 
do ativo da empresa em caso de liquidação.
Saiba mais sobre estes conceitos no livro Fundamentos de Administração Financeira, 
Ross et al. (2013). Cap. 8. Comece na p. 247 e siga até a p. 251.
Suponha uma empresa cujo capital total de R$ 10 mihões foi fornecido pelas seguintes 
fontes de capital:
 � Financiamento de longo prazo, D = R$ 4 milhões.
 � Ações preferenciais, S = R$ 1 milhão.
 � Ações ordinárias, E = R$ 5 milhões.
O capital total da empresa V é representado pela equação:
V = D + S + E
V = 4.000.000 + 1.000.000+ 5.000.000 = R$ 10.000.000
Neste exemplo, o capital da empresa está formado com 40% de financiamento de 
longo prazo, 10% de ações preferenciais e 50% de ações ordinárias.
Tidos como conceitos abstratos, o custo de capital de terceiros, kt, custo 
de capitalpróprio, kp, e custo de capital da empresa, kc, são hoje amplamente 
utilizados no mundo dos negócios.
Custo de capital
Custo de Capital, k, é o retorno que os acionistas ou financiadores exigem por 
investirem capital na empresa.
Custo de capital4
A Equação 1 mostra a fórmula do custo de capital:
Simbolicamente, 
onde:
j = juros
d = dividendos
kt = custo de capital de terceiros
kp = custo de capital próprio
O dividendo é a parte que o investidor recebe por ação da empresa que possui. Por 
exemplo: se uma empresa paga um dividendo de R$ 0,10, significa que a empresa 
está pagando dez centavos por ação emitida. Cada acionista recebe os dividendos 
com base no número de ações que possui, logo, se você tiver 10 ações desta empresa, 
você irá receber R$1,00 de dividendos. O valor do dividendo pode ser definido por 
um valor em reais ou como uma porcentagem do preço da ação. 
A Equação 1 evidencia os principais elementos que determinam o cálculo 
do custo de capital. Podemos ver que, no numerador, temos as remunerações 
de capital e, no denominador, os capitais.
Nas decisões de orçamento de capital, o custo de capital, k, é a taxa de 
retorno que a empresa exige em seus investimentos para, no mínimo, manter 
o valor de suas ações inalterado. É comum surgirem perguntas sobre a viabili-
dade econômica do projeto. Será que ele é viável? Trará aumento do valor das 
ações para os acionistas? As respostas a essas questões estão sempre ligadas 
ao fluxo de caixa e ao custo de capital da empresa, kc. Se a empresa subestimar 
o custo de capital, k, poderá decepcionar seus acionistas. Se o capital, k, for 
superestimado, bons projetos serão abandonados.
Qual custo de capital, k, deve ser considerado nas decisões de investi-
mento e de financiamento da empresa? A resposta para essa questão é única 
5Custo de capital
e categórica: o custo de capital da empresa, kc. Porque ao usar apenas capital 
próprio, a empresa estará incorrendo num custo de capital, k, muito alto. 
Se utilizar apenas capital de terceiros, com o tempo estará com excesso de 
endividamento, sendo levada a alto risco e falta de acesso a linhas de crédito.
Custo de capital próprio, kp, é o retorno mínimo que os acionistas exigem por sua 
participação no financiamento permanente da empresa.
Fontes específicas de capital
Agora vamos tratar da identificação dos custos de fontes específicas de capital 
e sua combinação para determinar o custo médio ponderado de capital. Nosso 
interesse limita-se às fontes de fundos de longo prazo disponíveis para a empresa, 
porque são elas que proporcionam o financiamento permanente. O financiamento 
de longo prazo sustenta os investimentos da empresa em ativo imobilizado. 
As empresas contam com quatro fontes básicas de fundos de longo 
prazo: dívida de longo prazo, ações preferenciais, ações ordinárias e lucros 
retidos. Essas fontes encontram-se representadas no lado direito do balanço 
patrimonial (Quadro 1), com o acréscimo do passivo circulante.
Balanço patrimonial
Passivo Passivo circulante
Dívida de longo prazo
Patrimônio líquido
Ações preferenciais
Ações ordinárias
Lucros retidos
Quadro 1. Balanço patrimonial.
Custo de capital6
O custo específico de cada fonte de financiamento é o de sua obtenção agora, 
após o imposto de renda, e não o custo histórico refletido nos financiamentos 
registrados na contabilidade da empresa. Embora essas técnicas tendam a desen-
volver valores precisos, os resultados são, na melhor das hipóteses, aproximações 
grosseiras, devido às diversas premissas e previsões que lhes dão origem. 
Em geral todas as empresas contam com fundos de algumas dessas fontes 
em sua estrutura de capital. 
Estrutura de capital
É a combinação de todas as fontes de financiamento de longo prazo, dívida 
ou capital próprio, utilizadas pela empresa.
As decisões de investimento, de financiamento e de remuneração dos acionistas 
buscam maximizar o valor das ações da empresa e, neste sentido, a escolha adequada 
da estrutura de capital envolve todas as três, abrangendo amplos conhecimentos de 
conceitos de risco, retorno, custo de capital, alavancagem financeira e valor. 
A empresa se depara constantemente com novos projetos, novos negócios, 
novas demandas, novos desafios, que determinam a necessidade de captação de 
recursos financeiros. Para suprir essa necessidade, ela seleciona várias fontes 
de financiamento. Nesse processo, avalia as condições gerais da economia, 
conhece o mercado financeiro, analisa as decisões operacionais e financeiras 
a serem tomadas, dimensiona as necessidades de recursos a serem financiados 
e escolhe a estrutura de capital.
Capital é o total de recursos, próprios ou de terceiros, que financiam as necessidades 
de longo prazo da empresa.
Há uma diferença importante, a ser estabelecida aqui, entre estrutura 
financeira e estrutura de capital. A estrutura financeira abrange todo o pas-
sivo do balanço patrimonial, recursos de curto e longo prazos. A estrutura de 
capital abrange apenas os financiamentos de longo prazo, que são recursos 
estratégicos para a empresa. 
7Custo de capital
Do ponto de vista das decisões financeiras de longo prazo, o executivo 
financeiro trabalha com a estrutura de capital, por ser ela voltada aos finan-
ciamentos estratégicos da empresa.
Fundamentos da teoria do custo de capital 
A teoria do custo de capital, k, fundamenta-se nos conceitos de risco e retorno 
e, para isto, procura separar os efeitos que o risco provoca sobre o retorno 
exigido pelos investidores e pelas instituições financeiras em duas categorias: 
o risco de negócio e o risco financeiro.
Risco de negócio é o risco que a empresa corre de não gerar receitas 
suficientes para cobrir seus custos operacionais.
Embora seja um fator importante na análise dos investidores quanto ao 
prêmio a ser cobrado na formação do custo de capital, k, não constitui aqui o 
objeto de nossa avaliação; vamos ao conceito de risco financeiro.
Risco financeiro é o risco que a empresa corre por utilizar capital de 
terceiros.
O risco financeiro é resultado direto da decisão de financiamento da em-
presa, ou seja, se a empresa se endividar muito, incorrerá em grandes volumes 
de juros a pagar e amortizações dos empréstimos. Do ponto de vista econômico 
é o risco de não gerar lucro, antes de juros e impostos, suficiente para pagar 
os juros e o principal.
Quanto ao risco financeiro, a empresa pode tomar três posições distintas:
a) conservadora – quando não assume grande endividamento;
b) intermediária – quando assume uma posição de médio endividamento.
c) agressiva – quando assume grande endividamento.
O custo de capital de uma fonte de financiamento de longo prazo pode 
ser calculado utilizando-se a Equação 2. Observe que se não considerarmos 
a redução do imposto de renda, estaremos calculando o custo financeiro da 
captação. Após o imposto de renda, temos o custo de capital da fonte específica.
Custo de capital8
onde:
kflp = custo de capital de uma fonte de financiamento de longo prazo
klr = custo de um título livre de risco
prn = prêmio de risco de negócios
prf = prêmio de risco financeiro
ir = imposto de renda
Custo de capital das debêntures, kd, é o retorno exigido pelos debenturistas da 
empresa. Esse custo, kd, é facilmente estimado usando-se o retorno esperado até o 
vencimento do título para se obter a taxa interna de retorno. Debêntures são valores 
mobiliários representativos de dívida de médio e longo prazos que asseguram a seus 
detentores (debenturistas) direito de crédito contra a companhia emissora.
A LG Empreendimentos utiliza sistematicamente debêntures como fonte de financia-
mento. No ano passado, o custo das debêntures da empresa foi de 27% ao ano. Na 
época, o custo de financiamento livre de risco (Selic – juros de papéis do governo) era 
de 20%; o prêmio de risco de negócios era de 3% e o prêmio de risco financeiro era 
de 40%. Neste ano, a taxa Selic caiu para 15% ao ano, sendo que o prêmio de risco de 
negócios caiu para 2%, e oprêmio de risco financeiro, para 1%. Deste modo, caso a 
LG Empreendimentos lance, e supondo uma taxa de imposto de renda de 34%, seu 
custo de debêntures seria de: 
 
Quando a empresa contrata um financiamento qualquer, o custo deste 
dinheiro deve ser determinado pela taxa interna de retorno (TIR) do fluxo 
de caixa gerado. Deduzido o imposto de renda, tem-se o custo de capital de 
terceiros, conforme será demonstrado a seguir.
9Custo de capital
Custo de capital de terceiros, kt
Custo de capital de terceiros, kt, é o retorno que os financiadores (como ban-
queiros, por exemplo) exigem por seus recursos.
onde:
kt = custo de capital de terceiros
j = juros
ct = capital de terceiros
A LG Empreendimentos paga juros de R$150.000,00 por ano sobre um empréstimo 
de R$ 1.000.000,00. O seu custo de capital de terceiros, kt, seria encontrado assim:
O custo de capital de terceiros, kt deve ser considerado após o imposto de 
renda, tendo em vista a dedução de juros. Sendo assim, deve-se deduzir dos 
juros a parte referente à alíquota de imposto de renda que, no Brasil, para a 
maior parte das empresas de médio e grande porte, é de 25%. O custo de capital 
de terceiros depois do imposto de renda, ktir, seria obtido pela Equação 4.
 
Custo de capital10
onde:
ktir = custo de capital de terceiros depois do imposto de renda
j = juros
ir = alíquota de imposto de renda
ct = capital de terceiros
A LG Empreendimentos paga juros de R$150.000,00 por ano sobre um empréstimo 
de R$ 1.000.000,00 e está sujeita ao imposto de renda de 25%. Deste modo, o custo 
de capital de terceiros, kt, depois da dedução do imposto de renda, simbolicamente 
identificado por ktir, seria de:
Custo do capital de terceiros de longo prazo 
O custo do capital de terceiros de longo prazo (dívida de longo prazo), ri, é 
o custo atual, após o imposto de renda, do levantamento de fundos de longo 
prazo por meio de empréstimos. Para simplificar, vamos supor que os fundos 
sejam levantados por meio da venda de obrigações. Além disso, supomos que 
as obrigações paguem juros anuais (e não semestrais).
Recebimentos líquidos 
A maior parte das dívidas empresariais de longo prazo é assumida por meio 
da venda de obrigações. Os recebimentos líquidos com a venda de uma obri-
gação, ou de qualquer outro título, são os fundos efetivamente recebidos com 
tal venda. Os custos de lançamento – o custo total de emissão e venda de 
um título – diminuem os recebimentos líquidos proporcionados pela venda. 
Esses custos aplicam-se a todas as ofertas públicas de títulos – dívida, ações 
11Custo de capital
preferenciais e ações ordinárias – e incluem dois componentes: (1) custos de 
underwriting – a remuneração paga aos bancos de investimento para realizar 
a venda do título e (2) custos administrativos – despesas do emitente, como 
gastos com assessoria jurídica e contábil, impressão e outros.
A Duke Corporation, uma grande fabricante de ferramentas, está estudando a possi-
bilidade de vender R$ 10 milhões em obrigações com prazo de 20 anos, cupom de 
9% (taxa de juros anual declarada), cada uma com valor de face de R$ 1.000,00. Como 
obrigações com risco semelhante rendem mais do que 9%, a empresa deve vender 
suas obrigações a R$ 980, [R$ 1.000 – (0,02 × R$ 1.000)] para compensar o cupom 
inferior. Deste modo, os recebimentos líquidos pela empresa com a venda de cada 
obrigação serão de: 
Recebimento líquido = Custos de lançamento – Recebimento esperado
Os custos de lançamento são de 2% do valor de face da obrigação: 
0,02 × R$ 1.000 = R$ 20.
Então, Recebimento líquido = R$ 980 – R$ 20 = R$ 960.
Custo do capital de terceiros antes do imposto de 
renda 
O custo do capital de terceiros antes do imposto de renda, kd, é igual ao ren-
dimento até o vencimento do capital de terceiros de uma empresa ajustado 
aos custos de lançamento.
O custo do capital de terceiros antes do imposto de renda de uma obrigação 
pode ser feito pelo uso de cotações e cálculo do custo.
Uso de cotações
Quando os recebimentos líquidos com a venda de uma obrigação equivalem 
a seu valor de face, o custo antes do imposto de renda é simplesmente igual 
à taxa de cupom. Por exemplo, uma obrigação com cupom de 10%, cujos 
recebimentos líquidos sejam iguais ao valor de face de R$ 1.000, teria um 
custo antes do imposto de renda, rd, de 10%.
Custo de capital12
Uma segunda cotação às vezes usada é o rendimento esperado até o ven-
cimento (rendimento até o vencimento – YTM, na sigla em inglês) de uma 
obrigação de risco semelhante. Por exemplo, se uma obrigação de mesmo 
risco tiver YTM de 9,7%, esse valor poderá ser usado como custo de capital 
de terceiros antes do imposto de renda, rd.
Cálculo do custo
Esta abordagem identifica o custo do capital de terceiros antes do imposto 
de renda por meio do cálculo da taxa interna de retorno (TIR) dos fluxos de 
caixa da obrigação. Do ponto de vista do emitente, esse valor é o custo até o 
vencimento dos fluxos de caixa associados à dívida. O custo até o vencimento 
pode ser obtido com uma calculadora financeira, uma planilha eletrônica ou 
por tentativa e erro. Representa o custo percentual anual do capital de terceiros 
antes do imposto de renda.
Do ponto de vista do emitente, a TIR sobre os fluxos de caixa de uma obrigação é seu 
custo até o vencimento; do ponto de vista do investidor, a TIR dos fluxos de caixa de uma 
obrigação é o rendimento até o vencimento. Essas duas medidas são conceitualmente 
semelhantes, embora adotem diferentes perspectivas.
Saiba mais sobre este assunto no livro Princípios de Administração Financeira. (GITMAN, 
2010. cap. 11, pág. 435-437).
Custo das ações preferenciais
As ações preferenciais representam um tipo especial de direito de propriedade 
sobre a empresa. Conferem a seus titulares o direito de receber os dividendos 
estipulados antes que a empresa possa distribuir quaisquer lucros aos titulares 
de ações ordinárias. Como as ações preferenciais são uma espécie de direito 
de propriedade, o dinheiro recebido com sua venda tende a ser mantido por 
um prazo indeterminado. 
13Custo de capital
Dividendos de ações preferenciais
Na maioria dos casos, os dividendos de ações preferenciais são estipulados 
como uma quantia em dinheiro. Assim, uma ‘ação preferencial a R$ 4’ deve 
pagar ao titular R$ 4 ao ano em dividendos.
Às vezes os dividendos das ações preferenciais são declarados sob a forma 
de uma taxa anual. Essa taxa representa a porcentagem do valor de face da 
ação que corresponde ao dividendo anual. Por exemplo, uma ação preferencial 
de 8% com valor de face de R$ 50 deveria pagar dividendos anuais de R$ 
4 (0,08 · valor de face de R$ 50 = R$ 4). Antes de ser calculado o custo das 
ações preferenciais, quaisquer dividendos expressos como taxas devem ser 
convertidos em dividendos anuais em dinheiro.
Custo das ações preferenciais
O custo das ações preferenciais, kp, é o quociente entre o dividendo da ação 
preferencial e os recebimentos líquidos provenientes da venda dela, pela 
empresa. Os recebimentos líquidos representam a quantia a ser embolsada, 
menos quaisquer custos de lançamento. A Equação 6 indica o custo das ações 
preferenciais, kp, em termos do dividendo anual em dólares, Dp, e dos recebi-
mentos líquidos com a venda da ação, Np.
Como os dividendos das ações preferenciais são pagos com fluxos de 
caixa depois do imposto de renda empresa, não se faz necessário qualquer 
ajuste ao imposto.
Custo de capital14
A Duke Corporation está examinando a possibilidade de emitir ações preferenciais a 
10%, que espera vender ao valor de face de R$ 87 por ação. O custo de emissão e venda 
deve ser de R$ 5 por ação. A primeira etapa para identificar o custo da ação é calcular 
o valor em dólares dos dividendos preferenciais anuais, que é de R$ 8,70 (0,10 · R$ 87). 
Os recebimentos líquidos por ação com a venda proposta correspondem ao preço 
de venda menos os custos de lançamento (R$ 87 – R$ 5 = R$ 82). 
Substituindo o dividendo anual, Dp, de R$ 8,70 e osrecebimentos líquidos, Np, de 
R$ 82 na Equação 6, temos o custo das ações preferenciais, 10,6% (R$ 8,70 · R$ 82).
O custo das ações preferenciais da Duke (10,6%) é muito maior do que o de capital 
de terceiros de longo prazo (5,6%). Essa diferença existe porque o custo do capital 
de terceiros (os juros) é dedutível do imposto de renda e também porque as ações 
preferenciais são mais arriscadas do que a dívida de longo prazo.
Obs: No caso do capital próprio a dedução do imposto de renda não ocorre.
Custo das ações ordinárias
O custo das ações ordinárias, kc, é o retorno exigido pelos acionistas das ações 
ordinárias por financiarem permanentemente a empresa. Consiste na adoção 
de um critério baseado no custo de capital de terceiros, kt, mais uma taxa de 
risco, determinada com base em práticas do mercado.
 O custo de capital das ações ordinárias será calculado dessa forma:
kC = kt + prêmio de risco (Equação 7)
A empresa LG Empreendimentos tem custo de capital de terceiros, kt, de 16% ao ano. 
Por sua condição econômica e financeira, é considerada pelo mercado financeiro como 
empresa de primeira linha, com baixo grau de risco. Com base em empresas similares, 
seu risco poderia ser estimado em 6%. Deste modo, o custo de ações ordinárias seria de:
kC = 16% + 6% = 22%
15Custo de capital
Custo de capital e as novas oportunidades de 
investimentos
O custo de capital da empresa, kc, é o custo de oportunidade a ser utilizado 
nas decisões de orçamento de capital que avaliam as novas oportunidades de 
investimentos. A sua utilização é adequada porque ele representa a taxa de 
retorno de todos os investimentos da empresa e, ao mesmo tempo, o custo de 
capital médio ponderado de todas as suas fontes de financiamento.
Custo médio ponderado de capital
O custo médio ponderado de capital (CMPC) é o resultado da soma dos 
custos ponderados das fontes de capital: ações ordinárias, ações preferenciais 
e financiamentos de longo prazo. O cálculo é simples: basta multiplicar o custo 
específico de cada modalidade de financiamento por sua participação na estru-
tura de capital da empresa e somar os valores ponderados, conforme abaixo:
onde:
C = valor das fontes de ações ordinárias;
P = valor das fontes de ações preferenciais;
F = valor das fontes de financiamentos de longo prazo.
V= é soma do valor das fontes de ações ordinárias, ações preferenciais e 
financiamentos de longo prazo. 
kc = custo de ações ordinárias; 
kp= custo de ações preferenciais; 
kf = custo de financiamento de longo prazo.
Custo de capital16
Os valores de mercado das fontes de capital da empresa são: R$ 2.400,00 em ações 
ordinárias e R$ 1.600,00 em financiamentos de longo prazo. Os custos de capital das 
ações ordinárias e dos financiamentos são, respectivamente, 14% e 10% ao ano. Deste 
modo, o custo médio ponderado de capital, considerando a alíquota do imposto de 
renda de 35% seria de:
Neste caso, temos apenas ações ordinárias e dos financiamentos de longo prazo, logo:
Assim, e 
CMPC = 0,6 . 0,14 + 0,4 . 0,10 (1 – 0,35) = 0,11 
O custo médio ponderado de capital é de 11%.
Caso a empresa considere apenas o custo das fontes específicas de finan-
ciamento do projeto, por exemplo, poderá estar onerando os próximos projetos, 
pois um novo endividamento poderá elevar a percepção do risco da empresa 
elevando o custo marginal de capital, kmc, dos próximos projetos. Se a empresa 
obtém a taxa de retorno exigida sobre todas as suas fontes de financiamento, o 
valor de suas ações não mudará. Dessa forma, o que assegura a maior riqueza 
dos acionistas é o aproveitamento de oportunidades de capital, cujas taxas de 
retorno sejam superiores ao custo de capital. A lógica para o uso do custo de 
capital é a seguinte:
17Custo de capital
O gráfico apresentado na Figura 1, ilustra o uso do custo de capital na 
determinação do orçamento de capital da empresa. As taxas internas de re-
torno dos projetos A, B, C e D são maiores que o custo do capital da empresa 
e deveriam ser aceitos. Os projetos E, F e G têm taxas internas de retorno 
menores que o custo de capital da empresa e deveriam ser rejeitados. Portanto, 
o orçamento de capital da empresa deve ser de R$ 22 milhões, que é o total 
dos investimentos nos projetos viáveis economicamente.
É importante destacar duas suposições feitas nesta análise:
1. Todos os sete projetos do gráfico têm riscos equivalentes e, sendo assim, 
o custo de capital é o mesmo para todos eles.
2. A estrutura de capital da empresa será mantida, evitando-se mudanças 
no custo de capital da empresa.
Quadro 1. Custo de capital.
Taxa de retorno dos projetos Riqueza do acionista
Taxa interna de retorno > custo de capital Aumenta
Taxa interna de retorno = custo de capital Não muda
Taxa interna de retorno < custo de capital Diminui
Custo de capital18
Figura 1. Oportunidade de investimento e custo de capital.
Fonte: Lemes Júnior et al. (2002 p. 230).
%
7 14 19 22 28 31 35
TIR= Taxa Interna de Retorno
Custo de capital
Financiamento (R$ milhões)
TIR
TIR
TIR
TIR
TIR
TIR
TIR
A
B
C
D E F G
Unidades de negócios
Quando tratamos de unidades de negócios de uma mesma empresa, preci-
samos considerar o risco associado a cada unidade de negócios e o risco da 
empresa como um todo. Se superavaliar o custo de capital, a empresa poderá 
estar sacrificando as unidades de negócios, impossibilitando, muitas vezes, a 
aprovação de bons projetos. Se, por outro lado, subavaliar o custo de capital, 
poderá possibilitar a aprovação de projetos que prejudiquem a rentabilidade 
da unidade de negócio e reduzam a riqueza do acionista. 
O uso do custo de capital da empresa, kc, como taxa de desconto para avaliar 
fluxos de caixa futuros, só é apropriado quando o investimento proposto tem 
risco semelhante ao das atividades existentes na empresa, e sem alterar o 
seu endividamento. Mudanças no risco e na estrutura de capital da empresa 
exigirão revisão do custo de capital.
Quando a empresa tem diferentes divisões operacionais com diferentes 
riscos, seu custo de capital é uma média dos retornos exigidos das divisões. 
Em tais casos, o custo de capital para diferentes riscos dentro da mesma 
empresa precisa ser estabelecido. Em empresas que tenham uma única linha 
de negócios, a ideia é encontrar uma taxa de retorno dos projetos que supere 
aquele custo determinado.
19Custo de capital
O modelo subjetivo
Em virtude das dificuldades que existem na fixação de taxas de desconto para 
projetos individuais, as empresas podem adotar ajustes subjetivos ao custo de 
capital da empresa, dependendo da categoria de cada proposta de investimento.
Supondo que a LG Empreendimentos tenha um custo de capital da empresa, antes 
do imposto de renda, keair, de 18,30% e estabeleça um ajuste subjetivo ao risco e aos 
interesses da empresa, poderá utilizar os seguintes critérios:
Categoria Projetos
Fator de 
Ajuste % Keair %
Alto risco Novos produtos +5 23,30
Médio risco Reduções 
de custos, 
ampliação de 
linhas existentes
18,30
Baixo risco Substituição de 
equipamentos 
existentes
–5 13,30
Obrigatórios Equipamento 
de controle 
de poluição
n/a n/a
Em projetos internacionais, poderão ser efetuados ajustes a outros tipos de dificul-
dades, tais como, risco cambial, risco político, segmentação do mercado de capital, 
diversificação internacional. Fazer esses ajustes requer uma grande dose de julgamento 
e especialização, tanto quanto uma profunda compreensão da teoria financeira. 
Muitas empresas multinacionais encontram rapidamente a solução estabelecendo 
taxas subjetivas, em vez de tentar quantificar com precisão os efeitos destes fatores 
para cada projeto no exterior.
Custo de capital20
GITMAN, L. J. Princípios de administração financeira. 12. ed. São Paulo: Pearson, 2010.
LEBARBENCHON, R. F. Análise de viabilidade econômica de implantação de uma filia da 
Jungle Juice. 2007. 50 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Administração) 
– Curso deAdministração, Centro de Ciências Sociais Aplicadas, Universidade do Vale 
do Itajaí, São José, 2007. Disponível em: <http://siaibib01.univali.br/pdf/Ricardo%20
Francisco%20Lebarbenchon.pdf>. Acesso em: 16 jan. 2018.
LEMES JÚNIOR, A. B. et al. Administração financeira: princípios, fundamentos e práticas 
brasileiras. Rio de Janeiro: Campus, 2002.
ROSS, S. A. et al. Fundamentos de administração financeira. 9. ed. Porto Alegre: AMGH, 
2013.
Leituras recomendadas
LAPPONI, J. C. Projetos de Investimento: construção e avaliação do fluxo de caixa: 
modelos em Excel. São Paulo: Lapponi Treinamento, 2000.
ROSS, S. A. et al. Princípios de administração financeira. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2000.
21Custo de capital
 
DICA DO PROFESSOR
No vídeo, você assistirá a uma breve explicação sobre o que é o custo de capital da empresa, 
sendo dividido em capital próprio e capital de terceiros.
Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino!
EXERCÍCIOS
1) Uma empresa pode financiar suas operações por meio do capital próprio e do capital 
de terceiros. Dessa forma, o custo de capital total da empresa representará:
A) A rentabilidade mínima que a empresa precisa ter para atender à expectativa de todos os 
seus investidores (acionistas e credores).
B) A rentabilidade mínima que a empresa precisa ter para atender à expectativa de todos os 
seus credores apenas.
C) A rentabilidade mínima que a empresa precisa ter para atender à expectativa de todos os 
seus acionistas apenas.
D) A taxa de juros cobrada pelos bancos em um empréstimo.
E) A rentabilidade da empresa.
Uma determinada empresa deseja calcular o seu custo de capital total. Ela sabe que o 
seu custo de capital de terceiros é de 18%, porém não conhece seu custo de capital 
próprio. Sobre o custo dos acionistas, a empresa possui as seguintes informações: 
 
Taxa do ativo livre de risco = 5% 
Taxa de retorno das empresas de seu mercado = 9% 
2) 
Maycon Carbone
Realce
Beta da empresa = 1,50 
 
Com base nessas informações, qual é o custo do capital próprio?
A) 11%
B) 14%
C) 18,5%
D) 9%
E) 13%
3) Uma empresa deseja estimar o seu custo de capital de terceiros. Em anos anteriores, 
a empresa conseguiu captar recursos em uma linha de crédito bancária ao custo de 
12% ao ano. Atualmente, a taxa do ativo livre de risco está em 8% ao ano, e empresas 
com perfil e risco semelhantes estão pagando na captação de recursos um prêmio de 
risco de 5%. Com base nessas informações, qual é o atual custo de capital de terceiros 
da empresa?
A) 13%
B) 12%
C) 17%
D) 20%
E) 5%
Maycon Carbone
Realce
Maycon Carbone
Carimbo
Maycon Carbone
Realce
Maycon Carbone
Carimbo
4) Uma empresa possui sua estrutura de capital distribuída em: 70% em capital próprio 
e 30% em capital de terceiros. O custo de capital próprio é de 20%, e o custo real de 
capital de terceiros de 10%. Qual o custo de capital total (WACC) dessa empresa?
A) 17%
B) 20%
C) 14%
D) 16%
E) 15%
5) Uma empresa possui 60% do seu capital em capital próprio e 40% em capital de 
terceiros. O custo de capital próprio é de 15%, e o custo de capital de terceiros é de 
20%, sendo a alíquota de imposto de 20% e a empresa optante pelo regime de lucro 
real. Com base nessas informações, qual é o custo total de capital (WACC) da 
empresa?
A) 15,40%
B) 17%
C) 20%
D) 15%
E) 16,50%
Maycon Carbone
Realce
Maycon Carbone
Carimbo
Maycon Carbone
Realce
Maycon Carbone
Carimbo
NA PRÁTICA
A empresa Alfa vem obtendo bons resultados operacionais, porém seu novo gestor financeiro 
acredita que ela não está trabalhando com a melhor estrutura de capital possível. Por isso, 
resolveu apurar qual é o real custo de capital da organização.
A estrutura de capital da empresa está distribuída em: 70% de capital próprio e 30% de capital 
de terceiros. O custo de capital próprio é de 12% e o de capital de terceiros é de 15%. A empresa 
é optante do regime de tributação pelo lucro real, e a alíquota de imposto é de 34%.
Dessa forma, o custo de capital total da empresa pode ser apurado utilizando a métrica do 
WACC, ponderando o custo de cada fonte de participação na estrutura de capital. E como está 
no regime tributário do lucro real, terá o benefício tributário pelo uso do capital de terceiros.
Ou seja, a partir da apuração do custo de capital total da empresa, o gestor pode dar 
continuidade a muitas outras apurações e verificações sobre o tema, gerando importantes 
informações para a tomada de decisão sobre a estrutura de capital da empresa.
SAIBA +
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do 
professor:
Indicadores de Custo de Capital Próprio Mensal
Leia o artigo Indicadores de custo de capital próprio mensal, no qual temos a estimação do custo 
de capital próprio de empresas do setor brasileiro.
Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino!
O que é custo de capital de uma empresa?
Leia o artigo O que é custo de capital de uma empresa?, com uma abordagem prática sobre o 
tema.
Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino!
Cálculo do Custo de Capital Próprio (Utilizando o CAPM)
Este texto se propõe a reciclar o assunto “estimativa do custo do capital próprio”, o retorno 
mínimo esperado pelos acionistas sobre seu capital empregado num negócio e apresentar um 
modelo de relatório para que cada empresa possa fazer sua própria estimativa.
Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino!

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