Buscar

HIGIENE E SEGURANÇA DO TRABALHO

Prévia do material em texto

R
e
v
.
 A
 
-
 A
n
o
:
 2014
�
�
��1/62
 
C
EN
TRO
 D
E
 EDUC
AÇÃO
 PRO
FISSIO
N
AL
 HÉLIO
 AUG
USTO
 D
E
 SO
U
ZA
 
-
 C
EPH
AS
 
HIG
IENE
 E
 SEG
UR
ANÇ
A
 DO
 TR
AB
ALHO
 
 
NO
TAS DE AULA
 
 PRO
F
º
 RO
M
ERO
 AZEVEDO
 
 
IN
D
IC
E
 
A
s
s
u
nto
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Págin
a
 
 
CO
NC
EITO
 D
E
 H
IG
IEN
E
 E
 SEG
U
R
ANÇ
A
 DO
 TR
ABALHO
 
 
 
1
 
AC
ID
EN
TES
 DO
 TR
ABALHO
 
 
 
 
 
 
 
 
7
 
C
IPA
 e
 SESM
T
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
12
 
EQ
U
IPAM
ENTO
S
 DE
 PRO
TEÇÃO
 IN
D
IVIDU
AL
 (EPI)
 
 
 
 
16
 
EQ
U
IPAM
ENTO
S
 DE
 PRO
TEÇÃO
 CO
LETIVA
 (EPC)
 
 
 
 
30
 
M
APA
 D
E
 R
ISCO
S
 
 
 
 
 
 
 
 
 
31
 
PR
EVENÇÃO
 E
 CO
M
BATE
 A
 INCÊN
D
IO
 
 
 
 
 
 
36
 
CO
R
ES
 D
E
 SEG
U
R
ANÇ
A
 
 
 
 
 
 
 
 
46
 
FATO
R
ES
 PESSO
AIS
 
 
 
 
 
 
 
 
 
52
 
INSALU
BR
ID
AD
E
 E
 PER
ICU
LO
SID
AD
E
 
 
 
 
 
 
55
 
ERG
O
NO
M
IA
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
57
 
 1
.
 CO
NC
EITO
 D
E
 H
IG
IEN
E
 E
 SEG
U
R
ANÇ
A
 DO
 TR
AB
ALHO
 
1
.1
.
 Introd
uçã
o
 
A
 H
igie
n
e
,
 S
eg
u
ra
nça
 e
 S
aúd
e
 
n
o
 T
rabalh
o
 p
od
e
 se
r
 e
nte
ndida
 co
m
o
 o
 co
nju
nto
 de
 
m
edid
a
s
 q
u
e
 
são
 
adotada
s
 
visa
nd
o
 
m
inim
iza
r
 
o
s
 
a
cide
nte
s
 d
e
 
trab
alho
 
e
 do
e
nça
s
 
o
cupa
cio
n
ais
,
 b
e
m
 co
m
o
 p
rotege
r
 a
 integ
rid
ad
e
 física
 e
 m
e
ntal
 e
 a
 capa
cid
ad
e
 lab
o
ral
 d
o
 
trab
alhad
o
r
.
 
O
 te
rm
o
 
“S
eg
u
ra
nça
 e
 H
igie
n
e
 d
o
 T
rab
alho
”
 
se
 in
stitu
cio
n
alizo
u
 
e
m
 fu
nção
 d
o
s
 altos
 
índice
s
 d
e
 a
cide
nte
s
 o
co
rrid
o
s
 
n
o
 cu
m
p
rim
e
nto
 d
a
s
 ativid
ad
e
s
 lab
o
rais
 do
 h
o
m
e
m
.
 O
 
a
cid
e
nte
 de
 trab
alh
o
 po
ssui
 o
 co
n
ceito
 Legal,
 o
 q
u
al,
 seg
u
ndo
 o
 a
rtigo
 19
 d
a
 Lei
 n
º
 8
.213
,
 
d
e
 24
 de
 julho
 de
 1991
 co
n
ceitua
 co
m
o
 acid
e
nte
 d
o
 trabalh
o
 
"aq
u
ele
 q
u
e
 o
co
rre
 pelo
 
e
xe
rcício
 d
o
 trab
alh
o
 a
 se
rviço
 d
a
 e
m
p
re
sa
 o
u
 p
elo
 e
xe
rcício
 d
o
 trab
alho
 do
s
 seg
u
rad
os
 
e
sp
e
ciais
,
 p
ro
vo
ca
nd
o
,
 direta
 o
u
 indireta
m
e
nte
,
 le
sã
o
 co
rpo
ral,
 do
e
nça
 o
u
 pe
rtu
rb
ação
 
fu
n
cio
n
al
 q
u
e
 
ca
u
se
 
a
 
m
o
rte
 
o
u
 
a
 pe
rd
a
 
o
u
 
red
uçã
o
,
 pe
rm
a
n
e
nte
 
o
u
 te
m
p
o
rá
ria
,
 da
 
cap
a
cidad
e
 p
a
ra
 o
 trabalh
o
"
.
 
 
 
R
e
v
.
 A
 
-
 A
n
o
:
 2014
�
�
��2/62
 
H
igie
n
e
 d
o
 trab
alho
:
 
É
 u
m
 co
nju
nto
 de
 n
o
rm
a
s
 e
 p
ro
cedim
e
ntos
 q
u
e
 visa
 à
 p
roteção
 da
 integ
rid
ad
e
 física
 e
 
m
e
ntal
 do
 trab
alhad
o
r
,
 p
re
se
rva
nd
o
-o
 d
o
s
 risco
s
 d
e
 saúd
e
 in
e
re
ntes
 à
s
 ta
refa
s
 d
o
 ca
rgo
 e
 
a
o
 a
m
bie
nte
 físico
 o
nde
 sã
o
 e
xe
cutad
a
s
.
 
A
 higie
n
e
 d
o
 trabalh
o
 te
m
 ca
ráte
r
 e
m
ine
nte
m
e
nte
 p
re
ve
ntivo
,
 p
ois
 objetiva
 a
 saúde
 e
 o
 
co
nfo
rto
 d
o
 trab
alhado
r
,
 e
vita
nd
o
 q
u
e
 ado
eça
 e
 se
 a
u
se
nte
 p
ro
visó
ria
 o
u
 definitiva
m
e
nte
 do
 
trab
alho
.
 
O
 p
rog
ra
m
a
 d
e
 higie
n
e
 n
o
 trab
alho
 e
n
volve
:
 
•
 
A
m
bie
nte
 físico
 d
e
 trabalh
o
:
 a
 ilu
m
in
açã
o
,
 ve
ntilaçã
o
,
 te
m
p
e
ratu
ra
 e
 ruíd
o
s;
 
•
 
A
m
bie
nte
 p
sicológico
:
 O
s
 rela
cio
n
a
m
e
nto
s
 h
u
m
a
no
s
 ag
radá
veis
,
 tip
o
s
 d
e
 ativid
ade
 
ag
radá
vel
 e
 m
otivad
o
ra
,
 e
stilo
 de
 ge
rê
n
cia
 de
m
o
crático
 e
 pa
rticip
ativo
 e
 elim
in
ação
 
d
e
 po
ssíveis
 fo
nte
s
 de
 e
stre
sse;
 
•
 
Aplicaçã
o
 de
 p
rin
cípio
s
 de
 e
rgo
n
o
m
ia
:
 M
áq
uin
a
s
 e
 eq
uip
a
m
e
nto
s
 ad
eq
u
ad
o
s
 à
s
 
ca
ra
cte
rística
s
 h
u
m
a
na
s
,
 m
e
sa
s
 e
 in
stalaçõe
s
 aju
stad
a
s
 ao
 ta
m
a
nh
o
 d
a
s
 pe
ssoa
s
 e
 
fe
rra
m
e
nta
s
 q
u
e
 red
u
za
m
 a
 ne
ce
ssidad
e
 d
e
 e
sfo
rço
 físico
 h
u
m
a
no;
 
•
 
S
aúde
 
o
cupa
cio
nal:
 
A
u
sê
n
cia
 
de
 
d
oe
nças
 
p
o
r
 
m
eio
 
d
a
 
a
ssistê
n
cia
 
m
édica
 
p
re
ve
ntiva
.
 
 S
eg
u
ra
nça
 d
o
 T
rab
alho
:
 
P
od
e
 se
r
 e
nte
ndid
a
 co
m
o
 o
 co
nju
nto
 de
 m
edid
a
s
 adotad
a
s
,
 visa
nd
o
 m
inim
iza
r
 o
s
 a
cid
e
ntes
 
d
e
 trab
alho
,
 d
o
e
nça
s
 o
cupa
cio
n
ais
,
 be
m
 co
m
o
 p
rotege
r
 a
 integ
rid
ad
e
 e
 a
 cap
a
cidad
e
 de
 
trab
alho
 da
s
 pe
sso
a
s
 e
n
volvid
a
s
.
 
È
 o
 e
stud
o
 atra
vé
s
 d
e
 m
etod
ologia
s
 e
 té
cnica
s
 p
róp
ria
s
 d
a
s
 p
o
ssíveis
 ca
u
sa
s
 de
 a
cide
nte
s
 
d
o
 trab
alho
,
 objetiva
ndo
 a
 p
re
ve
nçã
o
 d
a
s
 su
as
 co
n
seq
uê
n
cia
s
.
 
A
 
S
eg
u
ra
nça
 
do
 
T
rab
alho
 
é
 
p
raticad
a
 
p
ela
 
co
n
scie
ntizaçã
o
 
d
e
 
e
m
p
regad
o
re
s
 
e
 
e
m
p
regad
o
s
 e
m
 relaçã
o
 ao
s
 se
u
s
 direito
s
 e
 d
e
ve
re
s
.
 A
 S
eg
u
ra
nça
 d
o
 T
rab
alho
 de
ve
 se
r
 
p
raticada
 no
 trabalh
o
,
 n
a
 ru
a
,
 e
m
 ca
sa
,
 e
m
 tod
o
 luga
r
 e
 e
m
 q
u
alq
u
e
r
 m
o
m
e
nto
.
 
A
s
 açõe
s
 o
u
 m
edida
s
 p
re
ve
ntiva
s
 ad
otad
a
s
 p
ode
m
 se
r
 d
e
 ca
ráte
r
 té
cnico
,
 ad
m
inistrativas
,
 
ed
u
cativa
s
,
 d
e
 e
nge
nha
ria
,
 o
rga
niza
cio
n
ais
,
 a
m
bie
ntais
,
 etc
.O
 q
u
ad
ro
 d
e
 fu
n
cio
ná
rio
s
 d
e
 S
eg
u
ra
nça
 do
 T
rabalh
o
 d
e
 u
m
a
 e
m
p
re
sa
 co
m
põ
e
-se
 d
e
 u
m
a
 
eq
uip
e
 m
ultidisciplin
a
r
 co
m
p
o
sta
 p
o
r
 Té
cnico
 d
e
 S
eg
u
ra
nça
 do
 T
rab
alh
o
,
 E
nge
nh
eiro
 de
 
S
eg
u
ra
nça
 do
 T
rab
alho
,
 M
édico
 d
o
 T
rabalh
o
 e
 E
nfe
rm
eiro
 d
o
 T
rabalh
o
.
 E
ste
s
 p
rofissio
nais
 
fo
rm
a
m
 o
 q
u
e
 cha
m
a
m
o
s
 de
 SESM
T
 
-
 S
e
rviço
 E
sp
e
cializad
o
 e
m
 E
nge
nh
a
ria
 de
 S
eg
u
ra
nça
 
e
 M
edicin
a
 d
o
 T
rab
alh
o
.
 T
a
m
bé
m
 
o
s
 
e
m
p
regad
o
s
 da
 
e
m
p
re
sa
 
co
n
stitu
e
m
 
a
 C
IPA
 
-
 
C
o
m
issã
o
 Inte
rn
a
 d
e
 P
re
ve
nçã
o
 de
 A
cide
nte
s
 q
u
e
 te
m
 co
m
o
 objetivo
 a
 p
re
ve
nção
 de
 
a
cid
e
nte
s
 
e
 
do
e
nças
 
d
e
co
rre
nte
s
 
d
o
 
trab
alho
,
 
d
e
 
m
od
o
 
a
 
to
rn
a
r
 
co
m
p
atível
 
R
e
v
.
 A
 
-
 A
n
o
:
 2014
�
�
��3/62
 
p
e
rm
a
n
e
nte
m
e
nte
 o
 trab
alh
o
 co
m
 a
 p
re
se
rvaçã
o
 d
a
 
vid
a
 e
 a
 p
ro
m
oçã
o
 da
 saúd
e
 d
o
 
trab
alhad
o
r
.
 
 
1
.2
.
 H
ISTÓ
R
IA
 
N
a
 civilizaçã
o
 G
re
co
-R
o
m
a
n
a
,
 A
ristótele
s
 cuid
o
u
 d
a
s
 e
nfe
rm
idade
s
 d
o
s
 m
ineiro
s
 e
 te
nta
va
 
e
vitá
-la
s
.
 
 
H
ipó
crate
s
 (co
n
side
rad
o
 o
 p
ai
 de
 m
edicin
a)
 vive
u
 e
ntre
 460
 a
 370
 a
nte
s
 d
e
 C
risto
.
 Ele
 é
 
co
n
sid
e
rad
o
 u
m
 d
o
s
 h
o
m
e
n
s
 m
ais
 im
p
o
rta
nte
s
 n
a
 histó
ria
 da
 m
edicin
a
.
 F
oi
 pio
neiro
 e
m
 
m
uita
s
 de
scob
e
rta
s
,
 e
ntre
 ela
s
,
 a
 id
e
ntificaçã
o
 n
a
 o
rige
m
 d
a
s
 do
e
nça
s
 rela
cio
n
ad
a
s
 a
o
 
trab
alho
 co
m
 a
s
 m
in
a
s
 d
e
 e
sta
nh
o
.
 
Sé
culo
 XVI
 
–
 P
a
ra
celso
 e
stud
o
u
 a
s
 afe
cçõ
e
s
 d
o
s
 m
in
eiro
s
.
 
E
m
 1700
 
-
 B
e
rna
rd
u
s
 R
a
m
a
zzini
 p
ublico
u
 su
a
 ob
ra
 
“A
s
 do
e
nças
 d
o
s
 trab
alh
ado
re
s
”
.
 O
 
trab
alho
 d
ele
 foi
 a
 ba
se
 d
e
 e
studo
 q
u
e
 ilu
m
ino
u
 o
 trab
alho
 d
e
 g
ra
nde
s
 m
e
nte
s
 d
a
 m
edicina
 
a
o
 lo
ngo
 d
o
s
 sé
culo
s
.
 
E
m
 to
rn
o
 de
 1760
 su
rge
 a
 R
e
voluçã
o
 Ind
ustrial
 n
a
 Inglate
rra
,
 co
m
 o
 ap
a
re
cim
e
nto
 d
as
 
m
áq
uin
a
s
 de
 te
celage
m
 m
o
vid
a
s
 a
 vap
o
r
 (tea
r
 m
e
câ
nico)
.
 O
 a
rte
sã
o
 e
 su
a
 fa
m
ília
 p
a
ssa
m
 
a
 trabalh
a
r
 na
s
 fáb
ricas
.
 
P
od
e
m
o
s
 dividir
 a
 R
e
voluçã
o
 Ind
u
strial
 e
m
 3
 fa
se
s:
 
•
 
1760
 a
 1830
 
-
 S
e
 ate
ve
 p
ratica
m
e
nte
 a
 Inglate
rra
.
 S
u
rgira
m
 a
s
 p
rim
eira
s
 m
áq
uin
a
s
 
m
o
vid
a
s
 a
 vapo
r
.
 
•
 
1830
 
a
 1900
 
-
 difu
ndiu
-se
 p
ela
 E
u
rop
a
 
e
 A
m
é
rica
.
 S
u
rgira
m
 
n
o
va
s
 fo
rm
a
s
 d
e
 
e
n
e
rgia
:
 H
id
relétrica
s
 e
 n
o
vo
s
 co
m
b
u
stíveis
 (ga
solin
a)
 
•
 
1900
 
e
m
 
dia
nte
 
–
 
Vá
ria
s
 
in
o
vaçõ
e
s
 
su
rgira
m
:
 
e
n
e
rgia
 
atô
m
ica
,
 
m
eio
s
 
de
 
co
m
u
nicação
 rápid
a
,
 p
rod
ução
 e
m
 m
a
ssa
.
 
Alg
u
n
s
 histo
riad
o
re
s
 indica
m
 a
 4
ª
 fa
se
,
 a
 p
a
rtir
 d
a
 dé
cada
 d
e
 50
,
 co
m
 o
 ad
ve
nto
 dos
 
co
m
p
utad
o
re
s
.
 
1802
 
-
 O
 p
a
rla
m
e
nto
 inglê
s
 atra
vé
s
 d
e
 u
m
a
 co
m
issão
 d
e
 inq
ué
rito
,
 ap
ro
vo
u
 a
 1
ª
 lei
 d
e
 
p
roteção
 a
o
s
 trab
alh
ad
o
re
s:
 
“L
ei
 d
e
 saúd
e
 e
 m
o
ral
 d
o
s
 ap
re
ndize
s
”
,
 e
stabele
ce
nd
o
 lim
ite
 
d
e
 12
 ho
ra
s
 de
 trab
alho/dia
,
 p
roibind
o
 o
 trab
alh
o
 notu
rno
.
 
1844
 
–
 1848
 
-
 A
 G
rã
–B
reta
nh
a
 ap
ro
va
 a
s
 p
rim
eira
s
 Leis
 e
sp
e
cífica
s
 d
e
 S
eg
u
ra
nça
 do
 
T
rabalh
o
 e
 saúde
 pública
.
 
1919
 
-
 C
riaçã
o
 d
a
 O
IT
 (O
rga
nizaçã
o
 Inte
rn
a
cio
nal
 d
o
 T
rab
alh
o)
.
 O
 B
ra
sil
 é
 
m
e
m
b
ro
 
fu
ndad
o
r
.
 
N
o
 B
ra
sil,
 
a
 1
ª
 lei
 de
 p
roteçã
o
 
a
o
 trab
alh
ado
r
 
su
rgiu
 
e
m
 1919
 
e
stab
ele
ce
nd
o
 q
u
e
 
o
 
trab
alhad
o
r
 a
cide
ntado
 nã
o
 p
re
cisa
va
 obte
r
 q
u
alq
u
e
r
 p
ro
va
 d
e
 culp
a
 d
o
 p
atrão
 p
a
ra
 te
r
 
direito
 à
 ind
e
nizaçã
o
.
 
R
e
v
.
 A
 
-
 A
n
o
:
 2014
�
�
��4/62
 
Dé
cad
a
 d
e
 1930
 
-
 Início
 d
o
 de
se
n
volvim
e
nto
 d
o
 p
ro
ce
sso
 ind
u
strial
 b
ra
sileiro
.
 C
riaçã
o
 do
 
M
inisté
rio
 d
o
 T
rab
alho
 e
 d
a
 jo
rn
ad
a
 d
e
 trab
alh
o
.
 
1943
 
-
 C
LT
 (C
o
n
solid
açã
o
 d
a
s
 L
eis
 do
 T
rab
alh
o)
 foi
 ap
ro
vad
a
 p
elo
 D
e
creto
-L
ei
 n
°
 5452
,
 e
m
 
01
 d
e
 m
aio
 de
 1943
.
 F
oi
 o
 in
stru
m
e
nto
 ju
rídico
 q
u
e
 viria
 a
 se
r
 p
rática
 efetiva
 d
a
 p
re
ve
nção
 
n
o
 B
ra
sil
.
 
1977
 
-
 A
 L
ei
 n
°
 6514
 d
e
 22
 d
e
 de
ze
m
b
ro
 de
 1977
 m
odifico
u
 o
 C
apitulo
 V
 d
o
 Título
 II
 d
a
 
C
LT
.
 C
o
n
vé
m
 re
ssalta
r
 q
u
e
 e
ssa
 m
odificação
 de
u
 n
o
va
 ca
ra
 a
 C
IPA
 (C
o
m
issã
o
 Inte
rn
a
 de
 
P
re
ve
nçã
o
 
de
 
A
cide
nte
s)
,
 
e
stabele
ce
u
 
a
 
ob
rigato
ried
ad
e
,
 
e
stabilid
ade
,
 
e
ntre
 
o
utro
s
 
a
va
nço
s
.
 
1978
 
-
 C
riaçã
o
 d
a
s
 N
R
 
–
 N
o
rm
a
s
 R
eg
ula
m
e
ntad
o
ra
s
,
 ap
ro
vad
a
s
 p
ela
 P
o
rtaria
 n
º
 3214
 de
 
08
 de
 ju
nh
o
 de
 1978
 d
o
 TEM
 (M
inisté
rio
 d
o
 T
rabalh
o
 
e
 E
m
p
rego)
,
 
ap
ro
veita
nd
o
 
e
 
a
m
plia
ndo
 a
s
 p
o
sta
rias
 e
xiste
nte
s
 e
 Ato
s
 N
o
rm
ativo
s
.
 N
a
 o
ca
siã
o
 fo
ra
m
 criad
a
s
 28
 N
R
’s
.
 
 
1
.3
.
 LEG
ISLAÇÃO
 e
 NO
R
M
AS
 
N
e
ste
 ite
m
 sã
o
 ap
re
se
ntado
s
 alg
u
n
s
 capítulos
 e
 a
rtigo
s
 d
a
s
 L
eis
 e
 D
e
creto
s
 d
a
 legislaçã
o
 
refe
re
nte
 à
 H
igie
n
e
 e
 S
eg
u
ra
nça
 d
o
 T
rab
alho
 vige
nte
 n
o
 B
ra
sil
.
 
1
.3
.1
 
-C
o
n
stituiçã
o
 d
a
 R
epública
 F
ede
rativa
 d
o
 B
ra
sil
.
 
T
e
xto
 co
n
solid
ad
o
 até
 a
 E
m
e
nda
 C
o
n
stitu
cio
n
al
 n
º
 55
 de
 20
 d
e
 sete
m
b
ro
 d
e
 2007
,
 C
apítulo
 
II
 D
o
s
 D
ireito
s
 S
o
ciais
 
A
rt
.
 6
º
 Sã
o
 direito
s
 
so
ciais
 
a
 
ed
u
cação
,
 
a
 
saúde
,
 
o
 trab
alho
,
 
a
 
m
o
radia
,
 
o
 la
ze
r
,
 
a
 
seg
u
ra
nça
,
 a
 p
re
vidê
n
cia
 so
cial,
 a
 p
roteção
 à
 m
ate
rnid
ade
 e
 à
 infâ
n
cia
,
 a
 a
ssistê
n
cia
 ao
s
 
d
e
sa
m
pa
rad
o
s
,
 na
 fo
rm
a
 d
e
sta
 C
o
n
stituição
.
 
A
rt
.
 7
º
 Sã
o
 direito
s
 do
s
 trab
alh
ado
re
s
 
u
rba
n
o
s
 e
 
ru
rais
,
 alé
m
 d
e
 o
utro
s
 q
u
e
 
vise
m
 à
 
m
elho
ria
 d
e
 su
a
 co
ndiçã
o
 so
cial:
 
XXII
 
-
 red
ução
 d
o
s
 risco
s
 ine
re
nte
s
 a
o
 trabalh
o
,
 p
o
r
 m
eio
 d
e
 n
o
rm
a
s
 de
 saúde
,
 higie
n
e
 e
 
seg
u
ra
nça;
 
XXIII
 
-
 adicio
n
al
 d
e
 re
m
u
ne
ração
 pa
ra
 a
s
 ativid
ad
e
s
 p
e
n
o
sa
s
,
 in
salub
re
s
 o
u
 p
e
rigo
sa
s
,
 na
 
fo
rm
a
 d
a
 lei;
 
XXVIII
 
-
 
seg
u
ro
 
co
ntra
 
a
cid
e
nte
s
 d
e
 trab
alh
o
,
 
a
 
ca
rgo
 d
o
 
e
m
p
regad
o
r
,
 
se
m
 
e
xcluir
 
a
 
ind
e
nizaçã
o
 a
 q
u
e
 e
ste
 e
stá
 ob
rigad
o
,
 q
u
a
ndo
 in
co
rre
r
 e
m
 dolo
 o
u
 culp
a;
 
 1
.3
.2
 
–
 CO
NSO
LID
AÇÃO
 D
AS
 LEIS
 TR
ABALH
ISTAS
 
-
 C
LT
 
D
e
creto
-lei
 
n
º
 5
.452
,
 d
e
 1
º
 d
e
 
m
aio
 d
e
 1943
,
 atualizad
o
 e
 a
co
m
pa
nh
ado
 d
e
 
n
ota
s
 à
 
L
egislaçã
o
 C
o
rrelata
,
 d
e
 L
egislação
 T
rab
alhista
 E
sp
e
cial,
 d
e
 R
egim
e
nto
 Inte
rno
 d
o
 TST
 
(T
rib
u
nal
 S
up
e
rio
r
 d
o
 T
rab
alho)
,
 de
 Sú
m
ula
s
 do
 STF
 (S
up
re
m
o
 T
rib
u
n
al
 F
ede
ral)
,
 STJ
 
(S
up
e
rio
r
 T
rib
u
nal
 de
 Ju
stiça)
 e
 o
utro
s
.
 
R
e
v
.
 A
 
-
 A
n
o
:
 2014
�
�
��5/62
 
A
 L
ei
 
n
º
 6
.514
,
 de
 22
 de
 d
e
ze
m
b
ro
 d
e
 1977
 
-
 Alte
ra
 
o
 C
apítulo
 V
 d
o
 Título
 II
 da
 
C
o
n
solid
açã
o
 d
a
s
 L
eis
 d
o
 T
rab
alh
o
,
 relativo
 à
 S
eg
u
ra
nça
 e
 M
edicin
a
 d
o
 T
rab
alh
o
.
 
P
o
rta
ria
 n
º
 3
.214
,
 de
 08
 de
 ju
nh
o
 d
e
 1978
 
-
 Ap
ro
va
 a
s
 N
o
rm
a
s
 R
eg
ula
m
e
ntad
o
ra
s
 
-
 N
R
 
–
 
d
o
 C
apítulo
 V
 d
o
 Título
 II
,
 d
a
 C
o
n
solidação
 d
a
s
 L
eis
 d
o
 T
rabalh
o
,
 relativa
s
 à
 S
eg
u
ra
nça
 e
 
M
edicin
a
 do
 T
rabalh
o
.
 
 1
.3
.3
 
–
 LEI
 N
º
 6
.514/77
 
C
APÍTULO
 V
 
–
 D
A
 SEG
U
R
ANÇ
A
 E
 M
ED
IC
IN
A
 DO
 TR
ABALHO
:
 
SEÇÃO
 I
 
-
 D
isp
o
siçõ
es
 G
e
rais:
 
A
rt
.
 154;
 155;
 156;
 157;
 158;
 159
.
 
A
rt
.
 157
 
-
 C
abe
 à
s
 e
m
p
re
sa
s:
 
I
 
-
 C
u
m
p
rir
 e
 fa
ze
r
 cu
m
p
rir
 a
s
 n
o
rm
a
s
 de
 seg
u
ra
nça
 e
 m
edicin
a
 d
o
 trab
alho;
 
II
 
-
 In
struir
 o
s
 e
m
p
regad
o
s
,
 atra
vé
s
 d
e
 o
rde
n
s
 d
e
 se
rviço
,
 q
u
a
nto
 à
s
 p
re
ca
uçõ
e
s
 a
 to
m
a
r
 no
 
se
ntido
 d
e
 e
vita
r
 a
cid
e
nte
s
 d
o
 trab
alho
 o
u
 doe
nça
s
 o
cupa
cio
nais;
 
III
 
-
 Adota
r
 a
s
 m
edid
a
s
 q
u
e
 lh
e
s
 seja
m
 dete
rm
in
ad
a
s
 p
elo
 ó
rgã
o
 regio
n
al
 co
m
p
ete
nte;
 
IV
 
-
 F
a
cilita
r
 o
 e
xe
rcício
 d
a
 fiscalizaçã
o
 pela
 a
uto
ridad
e
 co
m
p
ete
nte
.
 
A
rt
.
 158
 
-
 C
abe
 ao
s
 e
m
p
regado
s:
 
I
 
-
 O
b
se
rva
r
 a
s
 n
o
rm
a
s
 d
e
 seg
u
ra
nça
 e
 m
edicin
a
 d
o
 trab
alho
,
 inclu
sive
 a
s
 in
struçõ
e
s
 d
e
 
q
u
e
 trata
 o
 ite
m
 II
 do
 a
rtigo
 a
nte
rio
r;
 
II
 
-
 C
olabo
ra
r
 co
m
 a
 e
m
p
re
sa
 na
 aplicaçã
o
 do
s
 dispo
sitivo
s
 d
e
ste
 C
apítulo;
 
 1
.3
.4
 
–
 PO
RTAR
IA
 N
º
 3
.214/78
 
E
sta
 P
o
rta
ria
 ap
ro
va
 as
 N
o
rm
a
s
 R
eg
ula
m
e
ntad
o
ra
s
 
-
 N
R
's
.
 
N
R
 
-
 1
 
-
 D
isp
o
siçõ
e
s
 G
e
rais
 
N
R
 
-
 2
 
-
 In
speçã
o
 P
ré
via
 
N
R
 
-
 3
 
-
 E
m
b
a
rgo
 o
u
 Inte
rdição
 
N
R
 
-
 4
 
-
 S
e
rviço
s
 E
sp
e
cializad
o
s
 e
m
 E
nga
 d
e
 S
eg
u
ra
nça
 e
 e
m
 M
edicin
a
 do
 T
rabalh
o
 
-
 
SESM
T
 
N
R
 
-
 5
 
-
 C
o
m
issão
 Inte
rn
a
 d
e
 P
re
ve
nção
 de
 A
cid
e
nte
s
 
-
 C
IPA
 
N
R
 
-
 6
 
-
 Eq
uip
a
m
e
nto
 d
e
 P
roteção
 Individ
u
al
 
-
 EPI
 
N
R
 
-
 7
 
–
 P
rog
ra
m
a
 de
 C
o
ntrole
 M
édico
 de
 S
aúd
e
 O
cupa
cio
nal
 
N
R
 
-
 8
 
-
 Edificaçõe
s
 
N
R
 
-
 9
 
–
 P
rog
ra
m
a
 de
 P
re
ve
nçã
o
 de
 R
isco
s
 A
m
bie
ntais
 
N
R
 
-10
-
 In
stalaçõ
e
s
 e
 S
e
rviço
s
 e
m
 Eletricid
ad
e
 
N
R
 
-11
-
 T
ra
n
sp
o
rte
,
 M
o
vim
e
ntaçã
o
,
 A
rm
a
ze
nage
m
 e
 M
a
n
u
seio
 d
e
 M
ate
riais
 
N
R
 
-12-
 M
áq
uin
a
s
 e
 Eq
uip
a
m
e
nto
s
 
R
e
v
.
 A
 
-
 A
n
o
:
 2014
�
�
��6/62
 
N
R
 
-13
-
 C
ald
eira
s
 e
 V
a
so
s
 de
 P
re
ssã
o
 
N
R
 
-14
-
 F
o
rn
o
s
 
N
R
 
-15
-
 Ativid
ad
e
s
 e
 O
p
e
raçõe
s
 In
salub
re
s
 
N
R
 
-16
-
 Ativid
ad
e
s
 e
 O
p
e
raçõe
s
 P
e
rigo
sa
s
 
N
R
 
-17
-
 E
rgo
n
o
m
ia
 
N
R
 
-18
-
 C
o
ndiçõe
s
 e
 M
eio
 A
m
bie
nte
 d
e
 T
rab
alh
o
 n
a
 Indú
stria
 d
a
 C
o
n
strução
 
N
R
 
-19
-
 E
xplo
sivo
s
 
N
R
 
-20
-
 Líq
uid
o
s
 C
o
m
b
u
stíveis
 e
 Infla
m
á
veis
 
N
R
 
-21
-
 T
rab
alh
o
 a
 Cé
u
 Abe
rto
 
N
R
 
-22
-
 S
eg
u
ra
nça
 e
 S
aúde
 O
cup
a
cio
n
al
 n
a
 M
in
e
raçã
o
 
N
R
 
-23
-
 P
roteção
 C
o
ntra
 In
cê
ndio
s
 
N
R
 
-24
-
 C
o
ndiçõe
s
 S
a
nitá
ria
s
 e
 d
e
 C
o
nfo
rto
 n
o
s
 Lo
cais
 de
 T
rabalho
 
N
R
 
-25
-
 R
e
síd
u
o
s
 Ind
ustriais
 
N
R
 
-26
-
 Sin
alizaçã
o
 de
 S
eg
u
ra
nça
 
N
R
 
-27
-
 R
egistro
 P
rofissio
n
al
 do
 Té
cnico
 de
 S
eg
u
ra
nça
 d
o
 T
rab
alho
 n
o
 M
TPS
 
N
R
 
-28
-
 Fiscalizaçã
o
 e
 P
e
nalid
ade
s
 
N
R
 
-29
-
 S
eg
u
ra
nça
 e
 S
aúde
 no
 T
rabalh
o
 P
o
rtuá
rio
 
N
R
 
-30
-
 S
eg
u
ra
nça
 e
 S
aúde
 no
 T
rabalh
o
 Aq
u
a
viá
rio
 
N
R
 
–31
-
 S
eg
u
ra
nça
 e
 S
aúde
 no
 T
rabalh
o
 n
a
 Ag
ricultu
ra
,
 p
e
cuá
ria
,
 silvicultu
ra
,
 e
xplo
raçã
o
 
flo
re
stal
 e
 aqüicultu
ra
.
 
N
R
 
-32
-
 S
eg
u
ra
nça
 e
 saúde
 n
o
 trabalh
o
 e
m
 se
rviço
s
 d
e
 saúd
e
 
N
R
-33
 
-
 S
eg
u
ra
nça
 e
 S
aúde
 no
 T
rabalh
o
 e
m
 E
sp
aço
s
 C
o
nfin
ad
o
s
 
 1
.3
.5
 C
AM
PAN
H
AS
 D
E
 SEG
U
R
ANÇ
A
 
A
s
 
ca
m
p
a
nh
a
s
 d
e
 
seg
u
ra
nça
 tê
m
 
co
m
o
 finalid
ade
 
a
 divulgaçã
o
 d
e
 
co
nh
e
cim
e
nto
s
 
e
 
a
u
xilia
r
 
n
a
 ed
u
caçã
o
 d
e
 seg
u
ra
nça
 do
 trab
alhad
o
r
,
 co
m
 o
 objetivo
 d
e
 a
u
m
e
nta
r
 se
u
s
 
co
nhe
cim
e
nto
s
,
 d
e
se
n
volve
r
 a
 co
n
sciê
n
cia
 pa
ra
 elim
ina
r
 a
cide
nte
s
 e
 p
rotege
r
 a
 saúd
e
,
 e
 
cria
r
 atitud
e
s
 d
e
 vigilâ
n
cia
 q
u
e
 p
e
rm
ita
 co
rrigir
 co
ndiçõ
e
s
 e
 p
rática
s
 q
u
e
 p
od
e
m
 p
ro
vo
ca
r
 
a
cid
e
nte
s
.
 
C
AN
PAT
 
-
 C
a
m
p
a
nh
a
 N
a
cio
n
al
 de
 P
re
ve
nção
 d
e
 A
cid
e
nte
s
 d
o
 T
rab
alh
o
 
-
 
D
e
creto
 68
.255/71
 e
 reg
ula
m
e
ntado
 pela
 P
o
rta
ria
 n
º
 3
.233/71
.
 
Fin
alid
ade
 
e
m
 divulga
r
 
co
nh
e
cim
e
nto
s
 té
cnico
s
 
e
 
m
inistra
r
 
e
n
sin
a
m
e
nto
s
 p
rático
s
 de
 
S
eg
u
ra
nça
,
 H
igie
n
e
 e
 M
edicin
a
 do
 T
rabalh
o
.
 
CO
N
PAT
 
-
 C
o
ng
re
sso
 N
a
cio
n
al
 de
 P
re
ve
nção
 d
e
 A
cid
e
nte
s
 
-D
e
creto
 811/62
 
R
e
v
.
 A
 
-
 A
n
o
:
 2014
�
�
��7/62
 
Fin
alid
ade
 e
m
 divulga
r
 co
nhe
cim
e
nto
s
 té
cnico
s
 relativo
s
 a
 S
eg
u
ra
nça
,
 H
igie
n
e
 e
 M
edicina
 
d
o
 T
rab
alh
o
,
 p
a
ra
 
ap
e
rfeiçoa
m
e
nto
 d
e
 técnica
 d
a
 p
rod
uçã
o
,
 
co
m
 
a
 h
u
m
a
nizaçã
o
 do
 
trab
alho
,
 atra
vé
s
 d
a
 p
re
ve
nçã
o
 de
 a
cid
e
nte
s
 e
 d
oe
nça
s
 d
o
 trabalh
o
.
 
SPAT
 
-
 S
e
m
a
n
a
 d
e
 P
re
ve
nçã
o
 de
 A
cid
e
nte
s
 d
o
 T
rabalh
o
 
-
 
P
ro
m
o
vid
a
 a
n
u
alm
e
nte
 pelo
 D
ep
a
rta
m
e
nto
 N
a
cio
n
al
 d
e
 S
eg
u
ra
nça
 e
 H
igie
n
e
 do
 T
rabalho
 
(D
NSH
T)
 e
m
 colabo
raçã
o
 co
m
 a
s
 D
elega
cias
 R
egio
n
ais
 d
o
 T
rab
alh
o
 (D
R
T
’s)
.
 
SIPAT
 
-
 S
e
m
a
na
 Inte
rn
a
 de
 P
re
ve
nção
 de
 A
cid
e
nte
s
 d
o
 T
rab
alh
o
 
N
o
 â
m
bito
 d
a
s
 e
m
p
re
sa
s
 q
u
e
 po
ssu
e
m
 C
IPA
.
 
C
AM
PAN
H
AS
 ESPECIFIC
AS
 
–
 E
m
 fu
nçã
o
 d
o
 risco
 a
 e
m
p
re
sa
 im
ple
m
e
nta
 ca
m
pa
nh
as
 
objetiva
s
 e
 pa
rticip
ativa
,
 se
m
p
re
 co
m
 e
n
volvim
e
nto
 d
a
 alta
 ad
m
inistraçã
o
.
 
 2
.
 AC
ID
EN
TES
 DO
 TR
AB
ALHO
 
LEI
 8
.213/91
 DO
 INSS
:
 É
 o
 q
u
e
 o
co
rre
 pelo
 e
xe
rcício
 d
o
 trab
alh
o
 a
 se
rviço
 d
a
 e
m
p
re
sa
 o
u
 
p
elo
 e
xe
rcício
 d
o
 trab
alh
o
 d
o
s
 seg
u
rado
s
 refe
rid
o
s
 n
o
 In
ciso
 VII
 do
 A
rt
.
 11
 d
e
sta
 L
ei,
 
p
ro
vo
ca
nd
o
 le
sã
o
 co
rp
o
ral,
 pe
rtu
rb
açã
o
 fu
ncio
n
al
 q
u
e
 ca
u
se
 a
 m
o
rte
 o
u
 a
 p
e
rd
a
 o
u
 a
 
red
ução
,
 pe
rm
a
n
e
nte
 o
u
 te
m
p
o
rá
ria
,
 d
a
 capa
cid
ade
 pa
ra
 o
 trabalho
.
 
Sã
o
 co
n
sid
e
rad
o
s
 a
cid
e
nte
s
 do
 trabalh
o
,
 os
 a
cid
e
nte
s
 o
co
rrid
o
s
 d
u
ra
nte
 o
 h
o
rá
rio
 de
 
trab
alho
 e
 no
 lo
cal
 d
e
 trab
alh
o
,
 e
m
 co
n
seq
uê
n
cia
 d
e
 ag
re
ssã
o
 física
,
 ato
 d
e
 sab
otage
m
,
 
b
rin
cad
eira
s
,
 
co
nflito
s
,
 
ato
 
d
e
 
im
p
rudê
n
cia
,
 
n
egligê
n
cia
 
o
u
 
im
p
e
rícia
,
 
d
e
sab
a
m
e
nto
,
 
in
u
ndaçã
o
 e
 in
cê
ndio
.
 
T
a
m
bé
m
 sã
o
 a
cide
ntes
 d
e
 trab
alho
 o
s
 q
u
e
 oco
rre
m
:
 
•
 Q
u
a
ndo
 o
 e
m
p
regado
 e
stive
r
 e
xe
cuta
nd
o
 o
rd
e
m
 o
u
 re
aliza
nd
o
 se
rviço
 sob
 o
 m
a
ndo
 do
 
e
m
p
regad
o
r
.
 
•
 E
m
 viage
m
 a
 se
rviço
 d
a
 e
m
p
re
sa
.
 
•
 N
o
 p
e
rcu
rso
 d
a
 re
sidê
n
cia
 p
a
ra
 o
 lo
cal
 d
e
 trab
alho
.
 
•
 N
o
 p
e
rcu
rso
 d
o
 trabalho
 pa
ra
 a
 ca
sa
.
 
•
 N
o
s
 p
e
ríod
o
s
 d
e
 d
e
sca
n
so
 o
u
 p
o
r
 o
ca
siã
o
 d
a
 satisfação
 de
 n
e
cessid
ad
e
s
 fisiológica
s
,
 n
o
 
lo
cal
 d
e
 trabalh
o
.
 
•
 P
o
r
 co
nta
m
in
açã
o
 a
cid
e
ntal
 d
o
 e
m
p
regado
 n
o
 e
xe
rcício
 d
e
 sua
 ativid
ad
e
.
 
 C
o
n
ceito
 p
re
ve
n
cio
nista
:
 
É
 q
u
alq
u
e
r
 
o
co
rrê
n
cia
 
nã
o
 p
rog
ra
m
ad
a
,
 in
e
spe
rad
a
 q
u
e
 inte
rfe
re
 
e/o
u
 inte
rro
m
pe
 
o
 
p
ro
ce
sso
 no
rm
al
 de
 u
m
a
 ativid
ad
e
,
 tra
ze
ndo
 co
m
o
 co
n
seqüê
n
cia
 isolad
a
 o
u
 sim
ultâ
n
ea
,
 
d
a
no
s
 m
ate
riais
 e/o
u
 le
sõ
e
s
 a
o
 h
o
m
e
m
.
 
 
R
e
v
.
 A
 
-
 A
n
o
:
 2014
�
�
��8/62
 
2
.1
.
 TIPO
S
 D
E
 AC
ID
EN
TES
 DO
 TR
AB
ALHO
 
2
.1
.1
.
 A
cide
nte
 tipo
 o
u
 típico
 
E
ste
 tip
o
 d
e
 a
cid
e
nte
 é
 co
n
sag
rad
o
 
no
 
m
eio
 ju
rídico
 co
m
o
 d
efiniçã
o
 do
 info
rtú
nio
 do
 
trab
alho
 o
rigin
ad
o
 p
o
r
 ca
u
sa
 viole
nta
,
 o
u
 seja
,
 é
 o
 a
cide
nte
 co
m
u
m
,
 súbito
 e
 im
p
re
visto
.
 
E
xe
m
plo
s:
 b
atida
s
,
 q
ued
a
s
,
 ch
oq
u
e
s
,
 co
rte
s
,
 q
u
eim
ad
u
ra
s
,
 etc
.
 
 2
.1
.2
.
 D
oe
nça
 d
o
 trabalh
o/D
o
e
nça
s
 P
rofissio
nais
 
É
 a
 alte
ração
 o
rgâ
nica
 q
u
e
,
 de
 m
odo
 ge
ral,
 se
 d
e
se
n
volve
 e
m
 co
n
seq
uê
n
cia
 d
a
 ativid
ad
e
 
e
xe
rcid
a
 p
elo
 trab
alh
ad
o
r
 o
 q
u
al
 e
steja
 e
xpo
sto
 a
 age
nte
s
 a
m
bie
ntais
 tais
 co
m
o
,
 ruíd
o
,
 
calo
r
,
 ga
se
s
,
 vap
o
re
s
,
 m
icro
-o
rga
nism
o
s
.
 
 
 2
.1
.3
.
 A
cide
nte
 de
 trajeto
 
É
 o
 a
cid
e
nte
 sofrid
o
 pelo
 e
m
p
regad
o
 n
o
 p
e
rcu
rso
 da
 re
sidê
n
cia
 p
a
ra
 o
 lo
cal
 d
e
 trabalh
o
 o
u
 
vice
-ve
rsa
,
 q
u
alq
u
e
r
 q
u
e
 seja
 o
 m
eio
 d
e
 lo
co
m
oçã
o
,
 in
clu
sive
 veículo
 d
e
 p
rop
ried
ad
e
 do
 
e
m
p
regad
o
,
 e
m
 ho
rá
rio
s
 e
 trajeto
s
 co
m
p
atíveis
.
 
 2
.2
.
 INC
ID
EN
TES
 
Q
u
a
nd
o
 o
co
rre
 u
m
 a
cid
e
nte
 se
m
 da
n
o
s
 p
e
sso
ais
,
 diz
-se
 in
cid
e
nte
.
 P
a
ra
 o
s
 p
rofissio
n
ais
 
p
re
ve
n
cio
nista
s
 é
 tão
 o
u
 m
ais
 im
po
rta
nte
 q
u
e
 o
 a
cide
nte
 co
m
 d
a
no
s
,
 p
ois
 indica
 u
m
a
 
co
ndição
 de
 futu
ro
 acid
e
nte
 de
ve
nd
o
,
 p
o
rta
nto
,
 se
r
 a
n
alisad
o
,
 in
ve
stigad
o
 e
 suge
rid
a
s
 
m
edid
a
s
 p
a
ra
 e
vita
r
 su
a
 rep
etiçã
o
.
 
 2
.3
.
 CO
NSEQ
U
ENC
IA
 DO
S
 AC
ID
EN
TES
 
2
.3
.1
.
 P
a
ra
 o
 indivíd
u
o
 
L
e
são
,
 in
cap
a
cidad
e
,
 
afa
sta
m
e
nto
 d
o
 trabalh
o
,
 dim
in
uiçã
o
 do
 
salá
rio
,
 dificuldad
e
s
 
n
o
 
su
ste
nto
 d
a
 fa
m
ília
 e
 até
 m
o
rte
.
 
 2
.3
.2
 P
a
ra
 a
 e
m
p
re
sa
 
T
e
m
po
 p
e
rdido
 p
elo
 trab
alhad
o
r
 d
u
ra
nte
 e
 apó
s
 o
 a
cid
e
nte
,
 inte
rrupçã
o
 
na
 p
rod
ução
,
 
dim
in
uiçã
o
 d
a
 p
rod
uçã
o
 p
elo
 im
p
a
cto
 
e
m
o
cio
n
al,
 d
a
n
o
s
 à
s
 
m
áq
uin
a
s
,
 
m
ate
riais
 
o
u
 
eq
uip
a
m
e
nto
s
,
 
d
e
sp
esa
s
 
co
m
 
p
rim
eiro
s
 
so
co
rro
s
,
 
d
e
spe
sa
s
 
co
m
 
trein
a
m
e
nto
 
pa
ra
 
sub
stituto
s
,
 atra
so
 n
a
 p
rod
uçã
o
 e
 a
u
m
e
nto
 de
 p
reço
 n
o
 p
rod
uto
 final
.
 
 2
.3
.3
 P
a
ra
 o
 E
stad
o
 
A
cú
m
ulo
 
d
e
 
e
n
ca
rgo
s
 
a
ssu
m
ido
s
 
pela
 
P
re
vidê
n
cia
 
S
o
cial,
 
a
u
m
e
nto
 
d
o
s
 
p
reço
s
 
p
rejudica
nd
o
 o
 co
n
su
m
id
o
r
 e
 a
 e
co
no
m
ia
 e
 a
u
m
e
nto
 de
 im
p
o
sto
s
 e
 ta
xa
s
 de
 seg
u
ro
.
 
R
e
v
.
 A
 
-
 A
n
o
:
 2014
�
�
��9/62
 
2
.4
.
 AC
ID
EN
TE
 IN
D
IVIDU
AL
 E
 O
RG
AN
IZAC
IO
N
AL
 
2
.4
.1
.
 A
cide
nte
 Individ
u
al:
 
•
 
afeta
m
 u
m
a
 p
e
ssoa
 o
u
 u
m
 p
eq
u
e
n
o
 g
rupo;
 
•
 
a
s
 co
n
seqüê
n
cia
s
 e
stão
 rela
cio
nada
s
 à
s
 vítim
a
s;
 
•
 
sã
o
 relativa
m
e
nte
 freqü
e
nte
s
.
 
 2
.4
.2
.
 A
cide
nte
s
 O
rga
niza
cio
n
ais:
 
•
 
d
e
 g
ra
nde
 p
rop
o
rçã
o
 e
 p
rejuízo
s
,
 afeta
ndo
 tod
a
 a
 o
rga
nizaçã
o;
 
•
 
sã
o
 co
m
pa
rativa
m
e
nte
 ra
ro
s
,
 po
ré
m
 cata
strófico
s;
 
•
 
p
o
u
ca
s
 o
rga
nizaçõ
e
s
 co
n
seg
u
e
m
 sob
re
vive
r
 apó
s
 a
 o
co
rrê
n
cia
 d
e
 u
m
 a
cid
e
nte
 de
ste
 
tip
o
 
 2
.5
.
 D
EFIN
IÇÕ
ES
 BÁSIC
AS
 
2
.5
.1
.
 D
ia
s
 p
e
rdido
s
 
Sã
o
 o
s
 dia
s
 e
m
 q
u
e
 o
 a
cid
e
ntad
o
 nã
o
 te
m
 co
ndiçõ
e
s
 d
e
 trabalh
o
 po
r
 te
r
 sofrido
 u
m
 
a
cid
e
nte
 q
u
e
 lh
e
 ca
u
so
u
 in
cap
a
cid
ade
 te
m
po
rá
ria
.
 O
s
 dia
s
 p
e
rdidos
 sã
o
 co
ntado
s
 de
 fo
rm
a
 
co
rrid
a
,
 in
cluind
o
 d
o
m
ingo
s
 e
 fe
riado
s
,
 a
 pa
rtir
 d
o
 p
rim
eiro
 dia
 d
e
 afa
sta
m
e
nto
 (dia
 seg
uinte
 
a
o
 do
 a
cide
nte)
 até
 o
 dia
 a
nte
rio
r
 a
o
 d
o
 reto
rno
 a
o
 trabalh
o
.
 
 2
.5
.2
.
 D
ia
s
 d
ebitad
o
s
 
N
o
s
 
ca
so
s
 
e
m
 
q
u
e
 
o
co
rre
m
 
in
capa
cid
ad
e
 
p
a
rcial
 
p
e
rm
a
ne
nte
,
 
in
capa
cid
ad
e
 
total
 
p
e
rm
a
n
e
nte
 o
u
 m
o
rte
,
 ap
a
re
ce
m
 o
s
 dia
s
 d
ebitad
o
s
.
 Ele
s
 rep
rese
nta
m
 u
m
a
 p
e
rda
,
 u
m
 
p
rejuízo
 e
co
nô
m
ico
 q
ue
 to
m
a
 co
m
o
 ba
se
 u
m
a
 m
édia
 d
evid
a
 ativa
 d
o
 trabalh
ad
o
r
 calculad
a
 
e
m
 20
 (vinte)
 a
n
o
s
 o
u
 6000
 (seis
 m
il)
 dia
s
.
 P
a
ra
 calcula
r
 o
s
 dias
 d
ebitad
o
s
 u
sa
-se
 u
m
a
 
tab
ela
 e
xiste
nte
 e
m
 N
o
rm
a
 B
ra
sileira
 n
a
 ABNT
.
 
 2
.5
.3
 A
cide
nte
 se
m
 pe
rd
a
 d
e
 te
m
po
 o
u
 afa
sta
m
e
nto
 
É
 aq
u
ele
 e
m
 q
ue
 o
 a
cid
e
ntad
o
,
 re
ceb
e
nd
o
 trata
m
e
nto
 d
e
 p
rim
eiro
s
 so
co
rro
s
,
 pod
e
 e
xe
rce
r
 
su
a
 fu
nçã
o
 
n
o
rm
al
 
no
 
m
e
sm
o
 dia
,
 de
ntro
 d
o
 ho
rá
rio
 
no
rm
al
 de
 trab
alh
o
,
 
o
u
 
n
o
 dia
 
im
ediata
m
e
nte
 seg
uinte
 a
o
 d
o
 a
cid
e
nte
,
 no
 ho
rá
rio
 reg
ula
m
e
ntad
o
.
 
 2
.5
.4
 A
cide
nte
 co
m
 pe
rd
a
 d
e
 te
m
po
 o
u
 co
m
 afa
sta
m
e
nto
 
É
 aq
u
ele
 q
ue
 p
ro
vo
ca
 a
 in
cap
a
cid
ad
e
 te
m
p
o
rá
ria
,
 p
e
rm
a
n
e
nte
,
 o
u
 m
o
rte
 d
o
 a
cid
e
ntad
o
.
 
 
R
e
v
.
 A
 
-
 A
n
o
:
 2014
�
�
��10/62
 
2
.5
.5
 In
capa
cid
ade
 te
m
p
o
rá
ria
 
É
 a
 p
e
rda
 total
 da
 cap
a
cidad
e
 de
 trab
alho
 po
r
 
u
m
 p
e
ríod
o
 lim
itad
o
 d
e
 te
m
p
o
,
 
n
u
n
ca
 
sup
e
rio
r
 a
 u
m
 a
n
o
.
 É
 aq
u
ele
 e
m
 q
ue
 o
 a
cid
e
ntad
o
,
 d
epois
 d
e
 alg
u
m
 te
m
p
o
 afa
stad
o
 d
o
 
se
rviço
,
 d
e
vid
o
 a
o
 a
cide
nte
,
 volta
 e
xe
cuta
ndo
 su
a
s
 fu
nçõ
e
s
 n
o
rm
alm
e
nte
.
 
 2
.5
.6
 In
capa
cid
ade
 pa
rcial
 e
 pe
rm
a
n
e
nte
 
É
 a
 dim
in
uiçã
o
,
 p
o
r
 toda
 a
 vid
a
,
 d
a
 cap
a
cidade
 p
a
ra
 o
 trab
alho
.
 
E
xe
m
plo
s:
 p
e
rda
 de
 ded
o
,
 b
raço
.
 
 2
.5
.7
 In
capa
cid
ade
 total
 e
 P
e
rm
a
n
e
nte
 
É
 a
 in
valid
e
z
 p
a
ra
 o
 trab
alh
o
.
 
 2
.6
.
 C
o
m
u
nicação
 d
e
 acid
e
nte
 d
e
 trab
alh
o
 
-
 C
AT
 
A
 C
o
m
u
nicaçã
o
 d
e
 A
cid
e
nte
 do
 T
rab
alh
o
 
–
 C
AT
 foi
 p
re
vista
 inicialm
e
nte
 
n
a
 L
ei
 
n
º
 
5
.316/67
,
 
co
m
 toda
s
 
a
s
 
alte
raçõ
e
s
 
o
co
rrid
a
s
 po
ste
rio
rm
e
nte
 
até
 
a
 L
ei
 
n
º
 9
.032/95
,
 
reg
ula
m
e
ntada
 pelo
 D
e
creto
 n
º
 2
.172/97
.
 
A
 L
ei
 n
º
 8
.213/91
 d
ete
rm
in
a
 n
o
 se
u
 a
rtigo
 22
 q
u
e
 todo
 a
cide
nte
 d
o
 trab
alho
 o
u
 do
e
nça
 
p
rofissio
n
al
 d
e
ve
rá
 se
r
 co
m
u
nicad
o
 p
ela
 e
m
p
re
sa
 ao
 INSS
,
 sob
 p
e
na
 de
 m
ulta
 e
m
 ca
so
 de
 
o
m
issão
.
 
A
 C
AT
 é
 u
m
 fo
rm
ulá
rio
 q
u
e
 d
e
ve
 se
r
 p
ree
n
chid
o
 q
ua
ndo
 o
co
rre
r
 q
u
alq
u
e
r
 tipo
 d
e
 a
cid
e
nte
 
d
e
 trab
alho
 (m
e
sm
o
 no
s
 ca
so
s
 d
e
 d
oe
nça
 p
rofissio
n
al
 e
 a
cide
nte
s
 d
e
 trajeto)
.
 
O
 a
cid
e
nte
 d
e
 trabalho
 d
e
ve
rá
 se
r
 co
m
u
nicad
o
 à
 e
m
p
re
sa
 p
elo
 acid
e
ntad
o
 im
ediata
m
e
nte
,
 
q
u
a
nd
o
 p
o
ssível
.
 
 
Isso
 e
stá
 ba
sead
o
 na
 n
e
ce
ssid
ad
e
 de
 q
u
e
 o
s
 fato
re
s
 o
ca
sio
nais
 d
o
 a
cid
e
nte
 d
e
ve
m
 se
r
 
in
ve
stigad
o
s
 o
 m
ais
 
rapid
a
m
e
nte
 p
o
ssível,
 p
a
ra
 q
ue
 tod
a
s
 a
s
 m
edid
a
s
 d
e
 co
rreçã
o
 e
 
p
re
ve
nçã
o
 seja
m
 p
ro
nta
m
e
nte
 to
m
ad
a
s
,
 alé
m
 d
e
 im
ediata
m
e
nte
 se
 efetu
a
re
m
 o
s
 p
rim
eiros
 
so
co
rro
s
 a
o
 a
cide
ntado
.
 
A
 C
o
m
u
nicaçã
o
 de
 A
cid
e
nte
 d
e
 T
rab
alh
o
 (C
AT)
 d
e
ve
 
se
r
 
e
m
itid
a
 pela
 
e
m
p
re
sa
 do
 
a
cid
e
ntado
 e
m
 até
 24
 (vinte
 e
 q
u
atro)
 h
o
ras
 apó
s
 o
 a
cide
nte
.
 E
m
 ca
so
 d
e
 m
o
rte
,
 a
 CAT
 
d
e
ve
 se
r
 e
m
itid
a
 im
ediata
m
e
nte
,
 e
 a
 m
o
rte
 co
m
u
nicada
 à
 a
uto
rid
ade
 p
olicial
.
 
C
a
so
 a
 e
m
p
re
sa
 não
 e
m
ita
 a
 C
AT
,
 ela
 p
od
e
rá
 se
r
 e
m
itid
a
 pelo
 p
róp
rio
 a
cid
e
ntado
,
 po
r
 
se
u
s
 d
epe
nd
e
nte
s
 p
elo
 m
édico
 q
u
e
 ate
nd
e
u
 o
 a
cide
ntad
o
,
 pelo
 sindicato
 da
 catego
ria
 o
u
 
p
o
r
 q
u
alq
u
e
r
 a
uto
rid
ade
 pública
,
 ind
epe
nd
e
nte
m
e
nte
 d
e
 p
ra
zo
.
 
A
 co
m
u
nicaçã
o
 d
e
 A
cid
e
nte
 d
e
 T
rab
alh
o
 (CAT)
 é
 u
m
 fo
rm
ulá
rio
 q
u
e
 d
e
ve
 se
r
 p
re
e
n
chido
 
p
a
ra
:
 
•
 Q
u
e
 o
 a
cide
nte
 seja
 legalm
e
nte
 re
co
nh
e
cid
o
 p
elo
 INSS
;
 
R
e
v
.
 A
 
-
 A
n
o
:
 2014
�
�
��11/62
 
•
 Q
u
e
 o
 trabalh
ad
o
r
 re
ceb
a
 o
 a
u
xílio
-a
cid
e
nte
,
 se
 fo
r
 o
 ca
so
,
 b
e
m
 co
m
o
 o
s
 be
n
efício
s
 q
u
e
 
ge
ra
re
m
 e
ste
 a
cid
e
nte;
 
•
 Q
u
e
 o
s
 se
rviço
s
 d
e
 saúd
e
 te
nh
a
m
 info
rm
açõe
s
 sob
re
 o
s
 a
cide
nte
s
 e
 d
oe
nça
s
,
 e
 po
ssa
m
 
dire
cio
n
a
r
 açõ
e
s
 pa
ra
 a
 red
uçã
o
 de
 a
cid
e
ntes
 d
e
 trabalh
o
 e
 d
oe
nça
s
 p
rofissio
nais
 o
u
 do
 
trab
alho;
 
•
 O
 
co
nhe
cim
e
nto
 do
s
 
se
rviço
s
 d
e
 fiscalizaçã
o
 q
u
e
 
vã
o
 de
se
n
cad
ea
r
 
u
m
a
 
açã
o
 d
e
 
in
ve
stigaçã
o
 p
a
ra
 q
u
e
 a
cid
e
nte
s
 se
m
elh
a
nte
s
 o
u
 n
a
s
 m
e
sm
a
s
 co
ndiçõ
e
s
 nã
o
 se
 repita
m
.
 
 Q
u
a
nd
o
 d
e
ve
 se
r
 p
ree
n
chid
a
 a
 C
AT?
 
•
 E
m
 todo
s
 
o
s
 
ca
so
s
 d
e
 
a
cid
e
nte
s
 d
e
 trabalh
o
 (m
e
sm
o
 
co
m
 
m
e
n
o
s
 d
e
 15
 dia
s
 d
e
 
afa
sta
m
e
nto
,
 se
m
 afa
sta
m
e
nto
 do
 trab
alh
o
 e
 n
o
s
 a
cid
ente
s
 de
 trajeto)
.
 
•
 E
m
 todo
s
 o
s
 ca
so
s
 d
e
 d
o
e
nça
 o
cupa
cio
nal
 p
rofissio
n
al
 o
u
 d
o
 trab
alh
o
 
•
 E
m
 todo
s
 o
s
 ca
so
s
 d
e
 su
sp
eita
 d
e
 d
oe
nça
 p
rofissio
n
al
 o
u
 d
o
 trab
alh
o
 
 Q
u
e
m
 de
ve
 p
re
e
n
ch
e
r
 a
 C
AT?
 
•
 O
 d
epa
rta
m
e
nto
 de
 recu
rso
s
 h
u
m
a
n
o
s
 da
 e
m
p
re
sa
 é
 o
 re
sp
o
n
sá
vel
 p
elo
 p
ree
n
chim
e
nto
 
d
a
 C
AT
.
 
•
 N
a
 falta
 d
e
 co
m
u
nicaçã
o
 po
r
 p
a
rte
 d
a
 e
m
p
re
sa
,
 ela
 p
od
e
rá
 se
r
 p
re
e
n
chid
a
 p
elo
 p
róp
rio
 
a
cid
e
ntado
,
 se
u
s
 d
epe
nde
nte
s
,
 p
ela
 e
ntidad
e
 sindical
 co
m
pete
nte
,
 p
elo
 m
édico
 q
u
e
 o
 
a
ssistiu
 o
u
 q
u
alq
u
e
r
 a
uto
ridad
e
 pública
,
 
nã
o
 p
re
vale
ce
nd
o
,
 n
e
ste
s
 ca
so
s
,
 o
s
 p
ra
zo
s
 
p
re
visto
s
 e
m
 lei
.
 
 A
 falta
 de
 co
m
u
nicação
 p
o
r
 p
a
rte
 da
 e
m
p
re
sa
 não
 a
 e
xim
e
 d
a
 re
sp
o
n
sabilid
ade
 da
 m
ulta
 
aplicad
a
 ao
 ca
so
,
 co
nfo
rm
e
 a
 lei
.
 O
s
 sindicato
s
 e
 e
ntid
ad
e
s
 rep
re
se
ntativa
s
 d
a
s
 catego
ria
s
 
p
ode
rã
o
 a
co
m
p
a
nha
r
 a
 cob
ra
nça
 d
a
s
 m
ulta
s
 q
u
e
 se
rã
o
 aplicad
a
s
 pelo
 INSS
.
 
O
b
se
rvaçã
o
:
 O
s
 15(q
uin
ze)
 p
rim
eiro
s
 dia
s
 d
e
 afa
sta
m
e
nto
 d
o
 trab
alh
ad
o
r
 são
 pago
s
 pela
 
e
m
p
re
sa
 e
 à
 p
a
rtir
 do
 16
 (dé
cim
o
 se
xto)
 dia
 d
e
 afa
sta
m
e
nto
 o
 e
m
p
regad
o
 p
a
ssa
 a
 re
cebe
r
 
o
 
“A
u
xílio
-D
o
e
nça
”
 q
u
e
 é
 pago
 p
ela
 P
re
vidê
n
cia
 S
o
cial
.
 
 F
o
rm
ulá
rio
:
 
 http
://w
w
w
.p
re
vid
e
n
cia
.go
v
.b
r/fo
rm
s/fo
rm
ula
rio
s/fo
rm
001
.htm
l
 
 In
struçõe
s
 de
 p
ree
n
chim
e
nto
:
 
http
://w
w
w
.p
re
vid
e
n
cia
.go
v
.b
r/fo
rm
s/fo
rm
ula
rio
s/fo
rm
002
_in
stru
co
e
s
.htm
l
 
 
R
e
v
.
 A
 
-
 A
n
o
:
 2014
�
�
��12/62
 
C
a
m
p
o
 2
.
 Tip
o
 d
e
 CA
T
 
-
 info
rm
a
r
 n
o
 ca
m
p
o
 d
e
m
a
rcad
o
 o
 dígito
 q
u
e
 e
sp
e
cifica
 o
 tip
o
 d
e
 
C
AT
,
 se
nd
o
:
 
•
 Inicial
 
-
 refe
re
-se
 à
 p
rim
eira
 co
m
u
nicaçã
o
 do
 a
cid
e
nte
 o
u
 d
o
e
nça
 do
 trabalh
o;
 
 
•
 R
e
ab
e
rtu
ra
 
-
 q
u
a
ndo
 h
o
u
ve
r
 reinício
 d
e
 trata
m
e
nto
 o
u
 afa
sta
m
e
nto
 po
r
 ag
ra
va
m
e
nto
 d
a
 
le
sã
o
 (a
cide
nte
 o
u
 do
e
nça
 co
m
u
nicado
 a
nte
rio
rm
e
nte
 a
o
 INSS);
 
 
•
 C
o
m
u
nicação
 de
 óbito
 
-
 refe
re
-se
 à
 co
m
u
nicaçã
o
 d
o
 óbito
,
 e
m
 d
eco
rrê
n
cia
 de
 a
cid
e
nte
 
d
o
 trabalh
o
,
 o
co
rrid
o
 apó
s
 a
 e
m
issã
o
 da
 CAT
 inicial
.
 D
e
ve
rá
 se
r
 a
n
e
xad
a
 a
 cópia
 d
a
 
C
e
rtidã
o
 d
e
 Ó
bito
 e
,
 q
u
a
nd
o
 ho
u
ve
r
,
 do
 la
udo
 d
e
 n
e
crop
sia
.
 
 
 C
a
m
p
o
 32
.
 Apó
s
 q
u
a
ntas
 h
o
ras
 d
e
 trab
alh
o?
 
-
 info
rm
a
r
 o
 nú
m
e
ro
 d
e
 h
o
ra
s
 d
e
co
rrida
s
 
d
e
sde
 o
 início
 da
 jo
rnad
a
 d
e
 trab
alho
 até
 o
 m
o
m
e
nto
 d
o
 a
cid
e
nte
.
 N
o
 ca
so
 d
e
 do
e
nça
,
 o
 
ca
m
po
 de
ve
rá
 fica
r
 e
m
 b
ra
n
co
.
 
 C
a
m
p
o
 33
.
 Tip
o
 
–
 info
rm
a
r
 tip
o
 d
e
 a
cide
nte
,
 1
 p
a
ra
 típico
,
 2
 p
a
ra
 do
e
nça
 e
 3
 pa
ra
 trajeto
.
 
 C
a
m
p
o
 42
.
 Ag
e
nte
 c
a
u
sad
o
r
 
-
 info
rm
a
r
 o
 age
nte
 direta
m
e
nte
 rela
cio
n
ado
 a
o
 a
cid
e
nte
,
 
p
ode
ndo
 se
r
 m
áq
uin
a
,
 eq
uip
a
m
e
nto
 o
u
 fe
rra
m
e
nta
,
 co
m
o
 u
m
a
 p
re
n
sa
 o
u
 u
m
a
 injeto
ra
 de
 
plá
stico
s;
 o
u
 p
rod
uto
s
 q
uím
ico
s
,
 age
nte
s
 físico
s
 o
u
 biológico
s
 co
m
o
 be
n
ze
n
o
,
 sílica
,
 ruído
 
o
u
 salm
o
n
ela
.
 P
od
e
 aind
a
 se
r
 co
n
sig
n
ada
 u
m
a
 situ
ação
 e
sp
e
cífica
 co
m
o
 q
u
ed
a
,
 ch
oq
ue
 
elétrico
,
 atrop
ela
m
e
nto
.
 
 C
a
m
p
o
 43
.
 D
esc
rição
 d
a
 situ
ação
 g
e
rad
o
ra
 d
o
 acid
e
nte
 o
u
 d
o
e
nç
a
 
-
 de
scre
ve
r
 a
 
situ
ação
 o
u
 a
 ativid
ade
 de
 trabalh
o
 de
se
n
volvid
a
 p
elo
 a
cide
ntad
o
 e
 po
r
 o
utro
s
 direta
m
e
nte
 
rela
cio
n
ad
o
s
 a
o
 a
cid
e
nte
.
 T
rata
nd
o
-se
 d
e
 a
cid
e
nte
 de
 trajeto
,
 e
sp
ecifica
r
 o
 de
slo
ca
m
e
nto
 e
 
info
rm
a
r
 se
 o
 p
e
rcu
rso
 foi
 o
u
 não
 alte
rad
o
 o
u
 inte
rro
m
pid
o
 p
o
r
 m
otivo
s
 alh
eio
s
 a
o
 trabalho
.
 
N
o
 ca
so
 de
 d
o
e
nça
,
 de
scre
ve
r
 a
 ativid
ad
e
 de
 trab
alho
,
 o
 a
m
bie
nte
 o
u
 a
s
 co
ndiçõ
e
s
 e
m
 q
u
e
 
o
 trabalh
o
 e
ra
 realizad
o
.
 
 3
.
 C
IPA
 e
 SESM
T
 
3
.1
.
 
 C
IPA
 (N
R
-5)
 
 
C
o
nfo
rm
e
 N
R
-5
,
 a
 C
o
m
issão
 Inte
rn
a
 d
e
 P
re
ve
nçã
o
 d
e
 A
cid
e
nte
s
 
-
 C
IPA
 
-
 te
m
 co
m
o
 
objetivo
 a
 p
re
ve
nçã
o
 d
e
 a
cide
nte
s
 e
 d
oe
nça
s
 d
e
co
rre
nte
s
 do
 trab
alh
o
,
 d
e
 m
od
o
 a
 to
rna
r
 
R
e
v
.
 A
 
-
 A
n
o
:
 2014
�
�
��13/62
 
co
m
patível
 p
e
rm
a
ne
nte
m
e
nte
 o
 trab
alh
o
 co
m
 a
 p
re
se
rvaçã
o
 da
 vid
a
 e
 a
 p
ro
m
oção
 da
 
saúde
 d
o
 trabalh
ad
o
r
.
 
É
 u
m
 g
rup
o
 d
e
 p
e
sso
as
,
 co
n
stituíd
o
 p
o
r
 rep
re
se
nta
nte
s
 d
o
s
 e
m
p
regad
o
s
 e
 do
 e
m
p
regado
r
 
e
sp
e
cialm
e
nte
 trein
ado
s
 p
a
ra
 colab
o
ra
r
 na
 pre
ve
nçã
o
 de
 a
cide
nte
s
.
 
 
S
u
a
 co
m
p
o
sição
 é
 b
a
se
ada
 n
o
 nú
m
e
ro
 de
 fu
n
cio
ná
rio
s
 e
 na
 cla
sse
 d
a
 e
m
p
re
sa
.
 
A
 C
IPA
 se
rá
 o
rga
nizad
a
 m
edia
nte
 p
ro
ce
sso
 d
e
 eleiçã
o
,
 atra
vé
s
 escrutínio
 se
creto
 d
e
ntro
 
d
a
 e
m
p
re
sa
,
 se
ndo
 a
s
 ch
apa
s
 p
re
via
m
e
nte
 co
n
stituíd
a
s
.
 
O
s
 rep
re
se
nta
nte
s
 d
o
 e
m
p
regad
o
r
 não
 p
re
cisa
m
 p
a
rticipa
r
 de
 p
ro
ce
sso
 eleito
ral
 na
 C
IPA
,
 
p
a
rticip
a
m
 po
r
 sim
ple
s
 indicação
 do
 e
m
p
regad
o
r
.
 
O
s
 m
e
m
b
ro
s
 eleito
s
 (titula
re
s
 e
 suple
nte
s)
 assu
m
e
m
 o
 m
a
ndato
 pelo
 pe
ríod
o
 d
e
 01
 (u
m)
 
a
n
o
.
 
É
 ved
ad
a
 a
 disp
e
n
sa
 a
rbitrá
ria
 o
u
 se
m
 ju
sta
 ca
u
sa
 d
o
 e
m
p
regad
o
 eleito
 pa
ra
 ca
rgo
 d
e
 
direçã
o
 de
 C
IPA
 d
e
sd
e
 o
 registro
 de
 sua
 ca
ndidatu
ra
 até
 u
m
 a
n
o
 apó
s
 o
 fin
al
 d
e
 se
u
 
m
a
nd
ato
.
 
3
.1
.1
.
 Alg
u
m
a
s
 atrib
uiçõ
e
s
 da
 C
IPA
 
•
 
D
iscutir
 o
s
 a
cid
e
nte
s
 oco
rrid
o
s
.
 
 
•
 
S
uge
rir
 m
edid
a
s
 d
e
 p
re
ve
nçã
o
 d
e
 a
cide
ntes
,
 julgad
a
s
 n
e
ce
ssá
ria
s
,
 p
o
r
 iniciativa
 
p
róp
ria
 o
u
 suge
stõ
e
s
 d
e
 o
utro
s
 e
m
p
regad
os
,
 e
n
ca
m
inha
ndo
-a
s
 ao
 (SESM
T)
 e
 ao
 
e
m
p
regad
o
r
.
 
•
 
P
ro
m
o
ve
r
 
a
 divulgaçã
o
 
e
 
zela
r
 p
ela
 
ob
se
rvâ
n
cia
 d
a
s
 
n
o
rm
a
s
 d
e
 S
eg
u
ra
nça
 
e
 
M
edicin
a
 d
o
 T
rabalh
o
 o
u
 d
e
 reg
ula
m
e
nto
s
 e
 in
stru
m
e
nto
s
 de
 se
rviço
,
 e
m
itido
s
 p
elo
 
e
m
p
regad
o
r
.
 
•
 
D
e
sp
e
rta
r
 o
 inte
re
sse
 d
o
s
 e
m
p
regad
o
s
 p
ela
 p
re
ve
nçã
o
 d
e
 a
cid
e
nte
s
 e
 de
 d
oe
nça
s
 
o
cupa
cio
n
ais
 e
 e
stim
ulá
-lo
s
 p
e
rm
a
n
e
nte
m
e
nte
 a
 adota
r
 co
m
po
rta
m
e
nto
 p
re
ve
ntivo
 
d
u
ra
nte
 o
 trabalh
o
.
 
•
 
P
ro
m
o
ve
r
 a
n
u
alm
e
nte
 e
m
 co
nju
nto
 co
m
 o
 SESM
T
,
 a
 S
e
m
a
n
a
 Inte
rna
 d
e
 P
re
ve
nçã
o
 
d
e
 A
cide
nte
s
 de
 T
rabalh
o
 (SIPAT)
.
 
•
 
P
a
rticip
a
r
 d
a
 C
a
m
p
a
nh
a
 P
e
rm
a
n
e
nte
 de
 P
re
ve
nçã
o
 de
 A
cid
e
nte
s
 p
ro
m
o
vid
a
 p
ela
 
e
m
p
re
sa
.
 
•
 
In
ve
stiga
r
 o
u
 p
a
rticipa
r
,
 co
m
 o
 SESM
T
,
 da
 in
ve
stigaçã
o
 d
e
 ca
u
sa
s
,
 circu
n
stâ
n
cia
s
 e
 
co
n
seq
uê
n
cia
s
 do
s
 
a
cid
e
nte
s
 
e
 d
a
s
 do
e
nça
s
 
o
cup
a
cio
n
ais
,
 
aco
m
pa
nh
a
nd
o
 
a
 
e
xe
cuçã
o
 da
s
 m
edid
a
s
 co
rretiva
s
.
 
•
 
R
e
aliza
r
,
 q
u
a
nd
o
 h
o
u
ve
r
 d
e
nú
n
cia
 d
e
 
risco
 o
u
 p
o
r
 iniciativa
 p
róp
ria
 e
 m
edia
nte
 
p
ré
vio
 a
viso
 a
o
 e
m
p
regad
o
r
 e
 ao
 SESM
T
,
 insp
eção
 n
a
s
 d
ep
e
ndê
ncia
s
 d
a
 e
m
p
re
sa
,
 
d
a
nd
o
 co
nhe
cim
e
nto
 do
s
 risco
s
 e
n
co
ntrad
o
s
 a
 e
ste
s
 e
 a
o
 re
sp
o
n
sá
vel
 p
elo
 seto
r
.
 
R
e
v
.
 A
 
-
 A
n
o
:
 2014
�
�
��14/62
 
•
 
S
uge
rir
 
a
 
realizaçã
o
 d
e
 
cu
rso
s
,
 
trein
a
m
e
nto
s
 
e
 
ca
m
pa
nha
s
 q
u
e
 
se
 julga
re
m
 
n
e
ce
ssá
rio
s
 p
a
ra
 m
elh
o
ra
r
 o
 d
e
se
m
pe
nh
o
 d
o
s
 e
m
p
regad
o
s
 q
u
a
nto
 à
 S
eg
u
ra
nça
 e
 
M
edicin
a
 do
 T
rabalh
o
.
 
 3
.1
.2
.
 C
ab
e
 a
o
s
 e
m
p
regad
o
s:
 
a)
 p
a
rticip
a
r
 d
a
 eleiçã
o
 d
e
 se
u
s
 rep
re
se
nta
ntes;
 
b)
 colabo
ra
r
 co
m
 a
 ge
stã
o
 d
a
 C
IPA
;
 
c)
 indica
r
 à
 C
IPA
,
 ao
 SESM
T
 e
 ao
 e
m
p
regad
o
r
 situaçõ
e
s
 de
 riscos
 e
 ap
re
se
nta
r
 suge
stõ
e
s
 
p
a
ra
 m
elho
ria
 da
s
 co
ndiçõ
e
s
 d
e
 trab
alho;
 
d)
 ob
se
rva
r
 e
 aplica
r
 n
o
 a
m
bie
nte
 d
e
 trabalh
o
 a
s
 re
co
m
e
ndaçõ
e
s
 q
u
a
nto
 à
 p
re
ve
nção
 d
e
 
a
cid
e
nte
s
 e
 d
oe
nça
s
 de
co
rre
nte
s
 d
o
 trabalh
o
.
 
 3
.1
.3
.
 O
rga
nizaçã
o
 
5
.6
 A
 C
IPA
 se
rá
 co
m
p
o
sta
 de
 
rep
re
se
nta
nte
s
 d
o
 e
m
p
regad
o
r
 e
 d
o
s
 e
m
p
regad
o
s
,
 d
e
 
a
co
rd
o
 co
m
 o
 dim
e
n
sio
n
a
m
e
nto
 p
re
visto
 n
o
 Q
u
ad
ro
 I
 d
a
 N
R
-5
,
 re
ssalvad
a
s
 a
s
 alte
raçõ
es
 
disciplin
ad
a
s
 e
m
 ato
s
 n
o
rm
ativo
s
 p
a
ra
 seto
re
s
 e
co
nô
m
ico
s
 e
sp
e
cífico
s
.
 A
 Fig
u
ra
 1
 abaixo
 
ap
re
se
nta
 p
a
rte
 do
 Q
u
ad
ro
 I
.
 O
 g
rup
o
 d
a
s
 
ativid
ad
e
s
 
e
co
nô
m
ica
s
 integ
ra
nte
s
 
e
stá
 
e
sp
e
cificad
o
 p
o
r
 C
N
AE
 e
stão
 no
 q
u
ad
ro
 II
 e
 III
 da
 N
R
.
 
 
Fig
u
ra
 1
:
 P
a
rte
 d
o
 Q
u
ad
ro
 I
 d
e
 dim
e
n
sio
n
a
m
e
nto
 d
a
 C
IPA
 
 3
.2
.
 
 SESM
T
 (N
R
-4)
 
D
e
 a
co
rd
o
 co
m
 a
 N
R
 4
,
 O
 SESM
T
,
 S
e
rviço
 E
sp
e
cializad
o
 e
m
 E
nge
nha
ria
 d
e
 S
eg
u
ra
nça
 e
 
M
edicin
a
 do
 T
rabalh
o
,
 é
 u
m
 se
rviço
 ob
rigató
rio
 p
a
ra
 ge
stã
o
 d
a
 saúde
 e
 seg
u
ra
nça
 do
s
 
trab
alhad
o
re
s
 d
e
 e
m
p
re
sa
s
 q
u
e
 co
ntrate
m
 se
u
s
 colab
o
rado
re
s
 pela
 C
LT
.
 
 N
o
 e
nta
nto
,
 g
ra
nde
 p
a
rcela
 d
a
s
 m
icro
s
 e
 p
eq
u
e
n
a
s
 e
m
p
re
sa
s
 no
 B
ra
sil
 nã
o
 p
o
ssue
m
 este
 
se
rviço
,
 e
m
 virtud
e
 do
 crité
rio
 d
e
 dim
e
n
sio
na
m
e
nto
 q
u
e
 é
 feito
 em
:
 
R
e
v
.
 A
 
-
 A
n
o
:
 2014
�
�
��15/62
 
•
 
fu
nção
 do
 g
ra
u
 de
 risco
 (1
-L
e
ve;
 2
-M
édio;
 3
-G
ra
ve;
 4
-G
ra
víssim
o)
 
 
•
 
e
 d
o
 nú
m
e
ro
 d
e
 fu
n
cio
ná
rio
s
 da
 e
m
p
re
sa
 (Q
uad
ro
 II)
.
 
 3
.2
.1
.
 O
rga
nizaçã
o
 
A
 fig
u
ra
 2
 ab
aixo
 ap
re
se
nta
 o
 Q
u
ad
ro
 II
 da
 N
R
-4
 d
e
 dim
e
n
sio
na
m
e
nto
 do
 SESM
T
 na
s
 
e
m
p
re
sa
s
.
 
 
Fig
u
ra
 2
:
 Q
u
ad
ro
 II
 d
e
 dim
e
n
sio
n
a
m
e
nto
 d
o
 SESM
T
 (N
R
4)
 
 P
a
ra
 fin
s
 d
e
 dim
e
n
sio
n
a
m
e
nto
,
 o
s
 ca
nteiro
s
 d
e
 ob
ra
s
 e
 a
s
 fre
nte
s
 d
e
 trab
alh
o
 co
m
 m
e
no
s
 
d
e
 1
 (u
m)
 m
il
 e
m
p
regad
o
s
 e
 situad
o
s
 n
o
 m
e
sm
o
 e
stad
o
,
 te
rritó
rio
 o
u
 D
istrito
 F
ede
ral
 não
 
se
rã
o
 
co
n
side
rado
s
 
co
m
o
 
e
stabele
cim
e
nto
s
,
 
m
a
s
 
co
m
o
 integ
ra
nte
s
 d
a
 
e
m
p
re
sa
 d
e
 
e
nge
nha
ria
 p
rin
cipal
 resp
o
n
sá
vel,
 a
 q
u
e
m
 cab
e
rá
 o
rga
niza
r
 o
s
 S
e
rviço
s
 E
spe
cializad
o
s
 e
m
 
E
nge
nha
ria
 d
e
 S
eg
u
ra
nça
 e
 e
m
 M
edicina
 do
 T
rabalh
o
.
 
P
a
ra
 fin
s
 da
 N
R
-4
,
 
a
s
 
e
m
p
re
sa
s
 
ob
rigad
a
s
 
a
 
co
n
stituir
 S
e
rviço
s
 E
spe
cializad
o
s
 
e
m
 
E
nge
nha
ria
 de
 S
eg
u
ra
nça
 e
 e
m
 M
edicina
 d
o
 T
rab
alho
 d
e
ve
rã
o
 e
xigir
 d
o
s
 p
rofissio
n
ais
 q
u
e
 
o
s
 integ
ra
m
 co
m
p
ro
vaçã
o
 de
 q
u
e
 satisfa
ze
m
 o
s
 seg
uinte
s
 req
uisitos:
 
a)
 e
nge
nheiro
 de
 seg
u
ra
nça
 d
o
 trab
alho
 
-
 e
nge
nh
eiro
 o
u
 a
rq
uiteto
 p
o
rtad
o
r
 de
 ce
rtificado
 
d
e
 co
n
clu
são
 de
 cu
rso
 d
e
 e
spe
cializaçã
o
 e
m
 E
nge
nh
a
ria
 d
e
 S
eg
u
ra
nça
 d
o
 T
rab
alho
,
 e
m
 
nível
 d
e
 pó
s
-g
rad
u
ação;
 
R
e
v
.
 A
 
-
 A
n
o
:
 2014
�
�
��16/62
 
b)
 
m
édico
 d
o
 trabalh
o
 
-
 
m
édico
 p
o
rtad
o
r
 d
e
 
ce
rtificad
o
 de
 
co
n
clu
são
 d
e
 
cu
rso
 d
e
 
e
sp
e
cializaçã
o
 e
m
 M
edicin
a
 d
o
 T
rabalh
o
,
 e
m
 
nível
 d
e
 pó
s
-g
rad
u
ação
,
 o
u
 p
o
rtad
o
r
 de
 
ce
rtificad
o
 de
 re
sidê
ncia
 m
édica
 e
m
 á
re
a
 de
 co
n
ce
ntração
 e
m
 saúde
 d
o
 trabalh
ado
r
 o
u
 
d
e
no
m
inação
 eq
uivale
nte
,
 re
co
nh
e
cida
 pela
 C
o
m
issã
o
 N
a
cio
nal
 de
 R
e
sidê
n
cia
 M
édica
,
 do
 
M
inisté
rio
 d
a
 Ed
u
cação
,
 a
m
bo
s
 m
inistrado
s
 p
o
r
 u
nive
rsid
ad
e
 o
u
 faculd
ade
 q
u
e
 m
a
nte
nha
 
cu
rso
 d
e
 g
rad
u
açã
o
 e
m
 M
edicina;
 
c)
 e
nfe
rm
eiro
 d
o
 trabalh
o
 
-
 e
nfe
rm
eiro
 p
o
rtad
o
r
 d
e
 ce
rtificad
o
 d
e
 co
n
clu
sã
o
 d
e
 cu
rso
 d
e
 
e
sp
e
cializaçã
o
 e
m
 E
nfe
rm
age
m
 d
o
 T
rab
alho
,
 e
m
 nível
 d
e
 pó
s
-g
rad
uaçã
o
,
 m
inistrado
 po
r
 
u
nive
rsid
ad
e
 o
u
 fa
culdad
e
 q
u
e
 m
a
nte
nh
a
 cu
rso
 d
e
 g
rad
u
açã
o
 e
m
 e
nfe
rm
age
m
;
 
d)
 a
u
xilia
r
 d
e
 e
nfe
rm
age
m
 d
o
 trabalh
o
 
-
 a
u
xilia
r
 d
e
 e
nfe
rm
age
m
 o
u
 té
cnico
 d
e
 e
nfe
rm
age
m
 
p
o
rtado
r
 d
e
 ce
rtificado
 d
e
 co
n
clu
são
 d
e
 cu
rso
 de
 q
u
alificaçã
o
 de
 a
u
xilia
r
 d
e
 e
nfe
rm
age
m
 
d
o
 
trab
alho
,
 
m
inistrad
o
 po
r
 
in
stituiçã
o
 
esp
e
cializad
a
 
re
co
nh
ecid
a
 
e
 
a
uto
rizad
a
 pelo
 
M
inisté
rio
 d
a
 Ed
u
cação;
 
e)
 té
cnico
 de
 
seg
u
ra
nça
 do
 trabalh
o
:
 técnico
 p
o
rtad
o
r
 de
 
co
m
p
ro
vaçã
o
 d
e
 
registro
 
p
rofissio
n
al
 e
xp
edid
o
 pelo
 M
inisté
rio
 do
 T
rabalh
o
.
 
 3
.2
.2
.
 Atrib
uiçõ
e
s
 
•
 
aplica
r
 o
s
 co
nh
e
cim
e
nto
s
 de
 e
nge
nh
a
ria
 d
e
 seg
u
ra
nça
 e
 d
e
 m
edicin
a
 d
o
 trab
alh
o
 ao
 
a
m
bie
nte
 de
 trab
alho
 
e
 
a
 tod
o
s
 
o
s
 
se
u
s
 
co
m
p
o
n
e
nte
s
,
 in
clu
sive
 
m
áq
uin
a
s
 
e
 
eq
uip
a
m
e
nto
s
,
 de
 m
od
o
 a
 red
u
zir
 até
 elim
in
a
r
 o
s
 risco
s
 ali
 e
xiste
nte
s
 à
 saúde
 d
o
 
trab
alhad
o
r;
 
•
 
d
ete
rm
in
a
r
,
 q
u
a
ndo
 esgotad
o
s
 todo
s
 o
s
 m
eio
s
 co
nh
e
cido
s
 p
a
ra
 a
 elim
inaçã
o
 d
o
 
risco
 e
 e
ste
 pe
rsistir
,
 m
e
sm
o
 red
u
zid
o
,
 a
 utilizaçã
o
,
 p
elo
 trabalh
ado
r
,
 d
e
 EPI
 
•
 
colab
o
ra
r
,
 q
u
a
nd
o
 solicitad
o
,
 no
s
 p
rojeto
s
 e
 n
a
 im
pla
ntação
 d
e
 no
va
s
 in
stalaçõ
e
s
 
física
s
 e
 te
cnológica
s
 d
a
 e
m
p
re
sa;
 
•
 
m
a
nte
r
 p
e
rm
a
n
e
nte
 rela
cio
n
a
m
e
nto
 co
m
 a
 C
IPA
,
 vale
nd
o
-se
 a
o
 m
á
xim
o
 d
e
 su
a
s
 
ob
se
rvaçõ
e
s
,
 alé
m
 de
 ap
oiá
-la
,
 treiná
-la
 e
 ate
ndê
-la;
 
•
 
e
scla
re
ce
r
 e
 co
n
scie
ntiza
r
 o
s
 e
m
p
regado
re
s
 sob
re
 a
cid
e
nte
s
 d
o
 trab
alh
o
 e
 do
e
nça
s
 
o
cupa
cio
n
ais
,
 e
stim
ula
nd
o
-o
s
 e
m
 fa
vo
r
 d
a
 p
re
ve
nçã
o;
 
 4
.
 EQ
U
IPAM
EN
TO
S
 D
E
 PRO
TEÇÃO
 IN
D
IVIDU
AL
 (EPI)
 
E
m
 m
uito
s
 se
rviço
s
,
 o
 trab
alhad
o
r
 p
re
cisa
 u
sa
r
 p
roteçã
o
 e
spe
cial,
 a
 fim
 d
e
 se
 p
rotege
r
 
co
ntra
 a
 ag
re
ssivid
ad
e
 d
o
s
 ele
m
e
nto
s
 o
u
 do
s
 m
ate
riais
 co
m
 q
u
e
 e
sta
 lid
a
nd
o
.
 
E
sse
s
 eq
uip
a
m
e
nto
s
,
 q
u
e
 p
od
e
m
 ir
 d
e
sd
e
 o
 sim
ple
s
 a
ve
ntal
 até
 a
 co
m
ple
xa
 m
á
sca
ra
 
p
roteto
ra
 do
 ap
a
relho
 re
spiratório
,
 e
stão
 sujeito
s
 a
 m
étod
o
s
 de
 e
n
saio
s
 e
sp
e
cificad
o
s
 e
m
 
n
o
rm
a
s
,
 q
u
e
 te
sta
m
 a
 su
a
 eficiê
n
cia
 co
m
 o
 objetivo
 de
 e
vita
r
 a
 utilizaçã
o
 d
e
 m
ate
rial
 de
 
R
e
v
.
 A
 
-
 A
n
o
:
 2014
�
�
��17/62
 
q
u
alid
ad
e
 infe
rio
r
,
 q
u
e
 ve
nh
a
 a
 a
rrisca
r
 a
 integ
rid
ad
e
 física
 d
o
 trab
alh
ad
o
r
,
 su
a
 saúd
e
,
 e
 
m
e
sm
o
 e
m
 ce
rto
s
 ca
so
s
,
 sua
 m
o
rte
.
 
 4
.1
.
 ASPEC
TO
S
 LEG
AIS
 
C
LT
 (C
o
n
solid
açã
o
 d
as
 L
eis
 do
 T
rabalh
o)
 
A
rt
.
 158
 
-
 C
u
m
p
re
 
ao
s
 
e
m
p
regado
s
 
u
sa
r
 
ob
rigato
ria
m
e
nte
 
eq
uip
a
m
e
nto
s
 d
e
 p
roteçã
o
 
individ
u
al
 e
 de
m
ais
 m
eio
s
 d
e
stin
ado
s
 à
 su
a
 seg
u
ra
nça
.
 
A
rt
.
 166
 
-
 A
 e
m
p
re
sa
 é
 ob
rigad
a
 a
 fo
rne
ce
r
 a
o
s
 e
m
p
regad
o
s
,
 g
ratuita
m
e
nte
,
 eq
uip
a
m
e
nto
 
d
e
 p
roteçã
o
 individ
u
al
 
adeq
u
ado
 
a
o
 
risco
 
e
 
e
m
 p
e
rfeito
 
e
stad
o
 d
e
 
co
n
se
rvaçã
o
 
e
 
fu
n
cio
n
a
m
e
nto
,
 se
m
p
re
 q
u
e
 a
s
 m
edid
a
s
 d
e
 o
rige
m
 ge
ral
 nã
o
 ofe
reça
m
 co
m
pleta
 p
roteçã
o
 
co
ntra
 o
s
 risco
s
 de
 a
cid
e
nte
 e
 d
a
n
o
s
 à
 saúd
e
 d
o
s
 e
m
p
regad
o
s
.
 
P
o
rta
ria
 3
.214/78
 
-
 N
o
rm
a
s
 R
eg
ula
m
e
ntad
o
ra
 N
º
 06
:
 
 4
.2
.
 
 N
R
-6
 
–
 EQ
U
IPAM
EN
TO
 D
E
 PRO
TEÇÃO
 IN
D
IVIDU
AL
 
Ab
aixo
 sã
o
 d
e
scrito
s
 alg
u
n
s
 ite
n
s
 da
 N
R
-6
:
 
Ite
m
 6
.1
.
 P
a
ra
 o
s
 fins
 d
e
 aplicaçã
o
 da
 N
o
rm
a
 R
eg
ula
m
e
ntado
ra
 
–
 N
R
-6
,
 co
n
side
ra
-se
 
Eq
uip
a
m
e
nto
 d
e
 P
roteçã
o
 Individ
u
al
 
-
 EPI
,
 tod
o
 disp
o
sitivo
 o
u
 p
rod
uto
,
 d
e
 u
so
 individ
u
al
 
utilizad
o
 p
elo
 trab
alhad
o
r
,
 d
e
stin
ado
 à
 p
roteção
 d
e
 
risco
s
 
su
scetíveis
 d
e
 
a
m
e
aça
r
 
a
 
seg
u
ra
nça
 e
 a
 saúd
e
 no
 trabalh
o
.
 
Ite
m
 6
.2
.
 O
 eq
uipa
m
e
nto
 d
e
 p
roteçã
o
 individ
u
al,
 de
 fab
ricaçã
o
 n
acio
n
al
 o
u
 im
p
o
rtad
o
,
 só
 
p
ode
rá
 se
r
 po
sto
 à
 ve
nd
a
 o
u
 utilizad
o
 co
m
 a
 indicaçã
o
 d
o
 C
e
rtificad
o
 d
e
 Ap
ro
vaçã
o
 
-
 CA
,
 
e
xp
edid
o
 pelo
 ó
rgã
o
 n
a
cio
nal
 co
m
p
ete
nte
 e
m
 m
até
ria
 de
 seg
u
ra
nça
 e
 saúd
e
 no
 trab
alh
o
 
d
o
 M
inisté
rio
 d
o
 T
rab
alh
o
 e
 E
m
p
rego
.
 
Ite
m
 6
.3
.
 A
 e
m
p
re
sa
 é
 ob
rigad
a
 a
 fo
rne
ce
r
 ao
s
 e
m
p
regado
s
,
 g
ratuita
m
e
nte
,
 EPI
 ad
eq
u
ado
 
a
o
 
risco
,
 
e
m
 
p
e
rfeito
 
e
stad
o
 
d
e
 
co
n
se
rvaçã
o
 
e
 
fu
n
cio
na
m
e
nto
,
 
n
a
s
 
seg
uinte
s
 
circu
n
stâ
n
cia
s:
 
a)
 se
m
p
re
 q
u
e
 a
s
 m
edid
a
s
 d
e
 o
rde
m
 ge
ral
 não
 ofe
reça
m
 co
m
pleta
 p
roteçã
o
 co
ntra
 os
 
risco
s
 d
e
 a
cid
e
nte
s
 d
o
 trab
alho
 o
u
 de
 do
e
nças
 p
rofissio
nais
 e
 d
o
 trab
alh
o;
 
b)
 e
nq
u
a
nto
 a
s
 m
edid
as
 d
e
 p
roteçã
o
 coletiva
 e
stive
re
m
 se
nd
o
 im
pla
ntada
s;
 e
,
 
c)
 p
a
ra
 ate
nd
e
r
 a
 situ
açõ
e
s
 de
 e
m
e
rgê
n
cia
.
 
Ite
m
 6
.5
.
 C
o
m
pete
 ao
 S
e
rviço
 E
sp
e
cializad
o
 e
m
 E
nge
nh
a
ria
 de
 S
eg
u
ra
nça
 e
 e
m
 M
edicina
 
d
o
 T
rab
alho
 
–
 SESM
T
,
 o
u
vid
a
 a
 C
o
m
issão
 Inte
rn
a
 d
e
 P
re
ve
nçã
o
 d
e
 A
cide
nte
s
 
-
 C
IPA
 e
 
trab
alhad
o
re
s
 u
suá
rio
s
,
 re
co
m
e
nda
r
 a
o
 e
m
p
regad
o
r
 o
 EPI
 ad
eq
u
ado
 a
o
 risco
 e
xiste
nte
 e
m
 
d
ete
rm
in
ad
a
 ativid
ad
e
.
 
Ite
m
 6
.6
.
 C
ab
e
 a
o
 e
m
p
regad
o
r
 q
u
a
nto
 ao
 EPI:
 
a)
 adq
uirir
 o
 adeq
u
ado
 a
o
 risco
 d
e
 cad
a
 ativid
ad
e;
 
R
e
v
.
 A
 
-
 A
n
o
:
 2014
�
�
��18/62
 
b)
 e
xigir
 se
u
 u
so;
 
c)
 fo
rn
e
ce
r
 
a
o
 trab
alh
ado
r
 
so
m
e
nte
 
o
 
ap
ro
vad
o
 pelo
 ó
rgã
o
 
nacio
n
al
 
co
m
p
ete
nte
 
e
m
 
m
até
ria
 de
 seg
u
ra
nça
 e
 saúd
e
 n
o
 trab
alh
o;
 
d)
 o
rie
nta
r
 e
 treina
r
 o
 trab
alhad
o
r
 sob
re
 o
 u
so
 ad
eq
u
ad
o
,
 g
ua
rd
a
 e
 co
n
se
rvaçã
o;
 
e)
 sub
stituir
 im
ediata
m
e
nte
,
 q
u
a
nd
o
 d
a
nificado
 o
u
 e
xtra
viad
o;
 
f)
 re
sp
o
n
sabiliza
r
-se
 p
ela
 higie
nizaçã
o
 e
 m
a
n
ute
nçã
o
 p
e
riódica;
 e
,
 
g)
 co
m
u
nica
r
 a
o
 M
TE
 q
u
alq
u
e
r
 irreg
ula
rid
ad
e
 ob
se
rvad
a
.
 
h)
 registra
r
 o
 se
u
 fo
rn
e
cim
e
nto
 a
o
 trab
alhad
o
r
,
 pode
ndo
 se
r
 adotado
s
 livro
s
,
 fich
a
s
 o
u
 
siste
m
a
 eletrô
nico
.
 
Ite
m
 6
.7
.
 C
ab
e
 a
o
 e
m
p
regad
o
:
 
a)
 u
sa
r
,
 utiliza
nd
o
-o
 ape
n
a
s
 p
a
ra
 a
 finalid
ade
 a
 q
u
e
 se
 d
e
stin
a;
 
b)
 re
sp
o
n
sabiliza
r
-se
 p
ela
 g
u
a
rd
a
 e
 co
n
se
rvaçã
o;
 
c)
 co
m
u
nica
r
 ao
 e
m
p
regad
o
r
 q
u
alq
u
e
r
 alte
raçã
o
 q
u
e
 o
 to
rn
e
 im
p
róp
rio
 p
a
ra
 u
so;
 e
,
 
d)
 cu
m
p
rir
 a
s
 d
ete
rm
inaçõ
e
s
 d
o
 e
m
p
regad
o
r
 sob
re
 o
 u
so
 adeq
u
ado
.
 
Ite
m
 6
.9
.
 C
e
rtificad
o
 de
 Ap
ro
vaçã
o
 
–
 C
A
 
6
.9
.1
 P
a
ra
 fin
s
 d
e
 co
m
e
rcializaçã
o
 o
 C
A
 co
n
cedid
o
 a
o
s
 EPI
 te
rá
 valid
ade
:
 
a)
 d
e
 5
 (cin
co)
 a
n
o
s
,
 p
a
ra
 aq
u
ele
s
 eq
uip
a
m
e
nto
s
 co
m
 la
udo
s
 d
e
 e
n
saio

Continue navegando