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CONTABILIDADE 
GERAL 
Adriana Greco Ferreira
Contas de resultado: 
receitas e despesas
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
  Definir as contas de resultado e a sua classificação.
  Descrever o processo de reconhecimento e mensuração das contas 
de resultado.
  Relacionar as contas de resultado com base na estrutura conceitual 
para elaboração e divulgação de relatório contábil financeiro (Reso-
lução CFC nº. 1.374/2011).
Introdução
A apuração do resultado é importante para que as entidades mensurem 
seu desempenho para alcance dos objetivos organizacionais. Além disso, 
auxilia os diferentes usuários da informação contábil no processo de 
tomada de decisão.
É possível, por meio da apuração do resultado, compreender os va-
lores e a natureza da receita, dos custos e das despesas. Além disso, a 
sua estrutura permite analisar de diferentes maneiras o desempenho da 
entidade com maior ou menor abrangência.
Neste capítulo, você vai ler sobre as contas de resultado e a sua classi-
ficação, compreender o seu processo de reconhecimento e mensuração 
e relacionar as contas de resultado com base na estrutura conceitual 
para elaboração e divulgação de relatório contábil financeiro, conforme 
Resolução do Conselho Federal de Medicina (CFC) nº. 1.374, de 8 de 
dezembro de 2011.
Contas de resultado e sua classificação
A demonstração do resultado do exercício (DRE) confronta as receitas, 
os custos e as despesas apurados, segundo o regime de competência, evi-
denciando o resultado líquido (lucro ou prejuízo) da entidade durante um 
determinado exercício social. Portanto, a DRE é uma demonstração completa 
que tem por fi nalidade mostrar o desempenho (resultado) da entidade em 
determinado período.
De acordo com a legislação, a maioria das entidades deve elaborar e di-
vulgar seus resultados, no mínimo, uma vez ao ano. Para as companhias de 
capital aberto, é obrigatória a apresentação a cada trimestre. Entretanto, sob 
o ponto de vista gerencial, as entidades costumam apurar e acompanhar seus 
resultados mensalmente.
Para os investidores, a DRE é importante para avaliação do retorno do investi-
mento realizado. Dessa forma, eles podem comparar as DREs de diferentes entida-
des para decidir se devem ou não aplicar seu capital em determinada organização.
As instituições financeiras também utilizam a DRE para analisar se a 
entidade possui capacidade de gerar resultados positivos de forma consistente 
ao longo do tempo. Isso permitirá decidir sobre a concessão ou não de crédito 
(BORINELLI; PIMENTEL, 2017).
Os clientes também se interessam pela DRE no que tange à avaliação de 
desempenho da entidade e obtenção de segurança nas transações — como, 
por exemplo, os produtos serão entregues ou o serviço será prestado —, dessa 
forma, haverá o cumprimento dos acordos de transação.
O art. 187 da Lei nº. 6.404, de 15 de dezembro de 1976 (Lei das Sociedades 
por Ações), estabelece a ordem de apresentação de receitas, custos e despesas 
para fins de publicação da DRE. No § 1º do art. 187, serão computados na 
DRE: “as receitas e os rendimentos ganhos no período, independentemente 
da sua realização em moeda e os custos, despesas, encargos e perdas, pagos 
ou incorridos, correspondentes a essas receitas e rendimentos” (BRASIL, 
1964, documento on-line).
De acordo com o Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) 00 — 
Estrutura Conceitual para Elaboração e Divulgação de Relatório Contábil 
Financeiro, as receitas são:
Contas de resultado: receitas e despesas2
[...] aumentos nos benefícios econômicos durante o período contábil, sob a forma 
da entrada de recursos ou do aumento de ativos ou diminuição de passivos, que 
resultam em aumentos do patrimônio líquido, e que não estejam relacionados 
com a contribuição dos detentores dos instrumentos patrimoniais (COMITÊ 
DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS, 2011a, documento on-line).
A receita propriamente dita advém do curso normal das atividades de venda 
de produtos e prestação de serviços de uma entidade. Quando a receita não 
é proveniente da atividade normal da entidade, a contabilidade a chama de 
ganho (BORINELLI; PIMENTEL, 2017). É apresentada de forma separada 
na DRE para que o usuário compreenda que o aumento de patrimônio se deve 
a uma atividade que não faz parte do curso normal da entidade. Existem três 
tipos de receita na DRE: 
  receita bruta de vendas; 
  outras receitas;
  receita financeira.
A receita bruta de vendas compreende o valor proveniente das atividades 
normais da entidade, em que há a emissão de nota fiscal de venda de merca-
dorias, produtos ou prestação de serviços. Nela estão inclusos os tributos e os 
valores decorrentes do ajuste a valor presente das suas operações vinculadas.
Uma sociedade empresária vende suas mercadorias a prazo no valor de R$ 140.000,00. 
Sabendo que a mercadoria vendida à vista seria de R$ 125.000,00, o registro contábil 
seria:
D — Clientes R$ 140.000,00
C — Receita de vendas R$ 140.000,00
D — Ajuste a valor presente das vendas (conta pertencente a de-
duções de venda) R$ 15.000,00
C — Receita de juros a apropriar (conta retificadora de clientes) 
R$ 15.000,00
3Contas de resultado: receitas e despesas
Outras receitas correspondem às receitas advindas de atividades acessórias 
do objeto da entidade. Nessa conta, são contabilizados os ganhos de capital 
de ativo não circulante, por exemplo.
Uma sociedade industrial apurou, em seu balanço patrimonial, máquinas e equipa-
mentos no valor de R$ 124.000,00 e depreciação acumulada de R$ 12.000,00. Decidiram 
vendê-las a prazo por R$ 186.000,00.
Ganho de capital = Receita de venda – Custo do ativo imobilizado
Ganho de capital = R$ 186.000,00 – (R$ 124.000,00 – R$ 12.000,00)
Ganho de capital = R$ 74.000,00
Os lançamentos contábeis referentes à venda das máquinas e dos 
equipamentos serão:
D — Contas a receber R$ 186.000,00
D — Depreciação acumulada R$ 12.000,00
C — Outras receitas — ganho de capital do ativo imobilizado 
R$ 74.000,00
C — Máquinas e equipamentos R$ 124.000,00
As receitas financeiras estão relacionadas indiretamente ao objeto da 
entidade. Elas constituem excesso de recurso financeiro necessário para o 
desenvolvimento de suas atividades. São incluídos nessa conta:
  rendimentos obtidos de aplicação financeira;
  atualização monetária dos direitos da entidade;
  juros recebidos;
  descontos financeiros obtidos;
  variações monetárias ativas.
Contas de resultado: receitas e despesas4
Uma sociedade industrial tinha uma aplicação financeira no valor de R$ 48.000,00. Ao 
final do seu vencimento, houve resgate no valor de R$ 54.000,00. O imposto de renda 
retido na fonte (IRRF) sobre os juros da aplicação financeira é de 17,5%. 
IRRF = Alíquota × rendimento da aplicação financeira
IRRF = 17,5% × (R$ 54.000,00 – R$ 48.000,00)
IRRF = 17,5% × R$ 6.000,00
IRRF = R$ 1.050,00
A sociedade empresária receberá o valor líquido da aplicação, ou seja, rendimentos 
menos IRRF. Assim, a contabilização do resgate da aplicação financeira será:
D — Banco — Disponibilidades R$ 52.950,00 (R$ 54.000,00 – 
R$ 1.050,00)
D — IRRF a recuperar R$ 1.050,00 (17,5% × R$ 6.000,00)
C — Aplicações bancárias – Disponibilidades R$ 48.000,00
C — Receita financeira R$ 6.000,00
De acordo com o CPC 00, as despesas são:
[...] decréscimos nos benefícios econômicos durante o período contábil, sob a 
forma da saída de recursos ou da redução de ativos ou assunção de passivos, que 
resultam em decréscimo do patrimônio líquido, e que não estejam relacionados 
com distribuições aos detentores dos instrumentos patrimoniais (COMITÊ DE 
PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS, 2011a, documento on-line). 
Uma outra denominação comum utilizada para despesa é o gasto prove-
niente do esforço de obter receita. 
Um exemplo é uma sociedade empresária do ramo do varejo que possui 
gastos relacionados a salários e encargos dos funcionários do departamento de 
recursos humanos. A sua atividade é a venda de produtos, mas elaprecisa desses 
funcionários para obter receita. Então, os salários e encargos dos funcionários 
do departamento de recursos humanos são classificados como despesas. 
Na DRE, existem despesas com vendas, despesas gerais e administrativas, 
despesas financeiras e outras despesas.
5Contas de resultado: receitas e despesas
As despesas com vendas compreendem os gastos que abrangem a pro-
moção do produto até sua colocação junto ao consumidor. São classificadas 
nessa conta as comissões sobre vendas, propaganda e publicidade, despesa 
com pessoal da área de venda, entre outras.
As despesas gerais e administrativas constituem os gastos com diferentes 
atividades que beneficiam as fases de negócio ou objeto social da entidade 
(SANTOS et al., 2015). Constam nessa conta os honorários da administração, 
salários e encargos do pessoal administrativo, energia elétrica da administração, 
material de escritório, entre outros.
As despesas financeiras compreendem os gastos com remuneração de 
capital de terceiros. São classificados os juros sobre empréstimos, descontos 
financeiros concedidos, variação monetária passiva, tarifas bancárias, entre 
outros.
As outras despesas correspondem às despesas advindas de atividades 
acessórias do objeto da entidade. Nessa conta, são contabilizados perda de 
capital de ativo não circulante, por exemplo.
Uma sociedade empresária apurou, em seu balanço patrimonial, um veículo no valor 
de R$ 56.000,00 e depreciação acumulada de R$ 11.000,00. Decidiu vendê-lo à vista 
por R$ 42.000,00.
Perda de capital = Receita de venda – Custo do ativo imobilizado
Perda de capital = R$ 42.000,00 – (R$ 56.000,00 – R$ 11.000,00)
Perda de capital = R$ 42.000,00 – R$ 56.000,00 + R$ 11.000,00
Perda de capital = – R$ 3.000,00
Os lançamentos contábeis referentes à venda das máquinas e equipamentos serão:
D — Banco — Disponibilidades R$ 42.000,00
D — Depreciação acumulada R$ 11.000,00
D — Outras despesas — Perda de capital do ativo imobilizado 
R$ 3.000,00
C — Veículo R$ 56.000,00
Contas de resultado: receitas e despesas6
De acordo com Borinelli e Pimentel (2017), o custo é evidenciado em 
separado na DRE e pode ser classificado em:
  custo dos produtos vendidos (empresas industriais); 
  custo das mercadorias vendidas (empresas comerciais); 
  custo dos serviços prestados (empresas de serviços). 
Os custos se referem aos gastos na elaboração do produto ou prestação de 
serviços. Em uma empresa industrial, os gastos — como energia elétrica da 
fábrica, mão de obra e matéria-prima — são considerados custos. Em uma 
empresa comercial, o preço das mercadorias adquiridas para revenda é clas-
sificado como custo. Em uma empresa de serviços, os gastos para a prestação 
de serviço são considerados custos. 
Quando ocorre um gasto de maneira anormal, involuntário e/ou imprevi-
sível, ele é chamado de perda. Por exemplo, uma inundação ou incêndio em 
que a companhia perdeu seu estoque.
A perda é reconhecida na DRE de forma separada, pois ajuda os usuários 
a compreenderem a diminuição do resultado que não foi advindo de atividade 
normal da entidade.
O lucro ocorre quando o resultado é positivo, ou seja, as receitas são 
maiores do que as despesas (incluem-se os custos nesse montante). Quando o 
resultado é negativo, as receitas são menores do que as despesas (incluem-se 
os custos nesse montante).
Uma sociedade empresária apurou receita de vendas no valor de R$ 54.000,00, custos 
de R$ 26.000,00 e despesas de R$ 19.000,00 em 31 de dezembro de 2018. O resultado 
nesse exercício será:
Resultado = Receita – Custos – Despesas
Resultado = R$ 54.000,00 – R$ 26.000,00 – R$ 19.000,00
Resultado = R$ 9.000,00
Ou seja, a sociedade empresária apurou um lucro de R$ 9.000,00 (resultado positivo).
7Contas de resultado: receitas e despesas
Processo de reconhecimento e mensuração 
das contas de resultado
De acordo com Santos et al. (2015), a receita deve ser reconhecida na DRE 
quando puder ser mensurada com confi abilidade e resultar no aumento dos 
benefícios econômicos futuros relacionados com o aumento de ativo ou dimi-
nuição de passivo. Nos exemplos a seguir, veremos os efeitos do reconhecimento 
de receita sobre essas contas.
Uma sociedade empresária vendeu seus produtos por R$ 18.000,00. No ato da venda, a 
entidade reconhecerá receita de vendas no valor de R$ 18.000,00, que pode aumentar 
caixa (caso a venda seja à vista) ou aumentar o contas a receber (caso a venda seja a 
prazo). Portanto, a transação de venda de produtos acarretará o aumento do ativo.
Outra sociedade empresária tinha uma dívida com fornecedores estrangeiros no 
valor de US$ 20,000 quando a cotação entre real e dólar era de R$ 3,00. Dessa maneira, 
a dívida com fornecedores foi reconhecida no valor de R$ 60.000,00 (US$ 20,000 × 
R$ 3,00/US$). Após 1 ano, a cotação do dólar caiu para R$ 2,00. Ao converter a dívida 
para a nova cotação, temos R$ 40.000,00 (US$ 20,000 × R$ 2,00/US$). Portanto, a 
dívida inicialmente registrada em R$ 60.000,00 passou para R$ 40.000,00, acarretando 
diminuição do passivo, e a diferença de R$ 20.000,00 deverá ser reconhecida como 
receita advinda de variação cambial.
Outra sociedade empresária apurou receita de vendas no valor de R$ 86.000,00, 
custos de R$ 68.000,00 e despesas de R$ 23.000,00 em 31 de dezembro de 2018. O 
resultado nesse exercício será:
Resultado = Receita – Custos – Despesas
Resultado = R$ 86.000,00 – R$ 68.000,00 – R$ 23.000,00
Resultado = – R$ 5.000,00
Ou seja, a sociedade empresária apurou um prejuízo de R$ 5.000,00 (resultado 
negativo).
Contas de resultado: receitas e despesas8
A entidade só reconhecerá a realização da receita quando houver transfe-
rência dos produtos ou do serviço prestado para uma outra entidade ou pessoa 
física mediante acordo de venda.
Por exemplo, uma empresa de auditoria prestou serviço para um cliente 
no valor de R$ 152.000,00 em 1º de setembro de 2019 e prometeu pagamento 
para o dia 10 de outubro de 2019. A receita deverá ser reconhecida na DRE 
de setembro de 2019. 
As receitas e as despesas relacionadas devem ser reconhecidas simultanea-
mente; esse processo está vinculado ao princípio da confrontação das despesas 
com as receitas (regime de competência). Esse regime consiste na apropriação 
da receita e despesa ao período da sua realização, independentemente do 
recebimento da receita ou do pagamento da despesa.
Uma empresa do setor alimentício vendeu seus produtos para um cliente no valor 
de R$ 85.000,00 em 1º de agosto de 2019, e seu pagamento ocorreu no dia 12 de 
setembro de 2019. 
Sua única despesa no período foi referente a salários e encargos dos funcionários 
no valor de R$ 13.000,00, que foram pagos no dia 5 de setembro de 2019. A entidade 
reconhecerá a receita de R$ 85.000,00 e a despesa com salários e encargos dos fun-
cionários na sua DRE de agosto de 2019. O resultado apurado foi:
Resultado líquido = Receita de vendas – Despesas com salários e 
encargos dos funcionários 
Resultado líquido = R$ 85.000,00 – R$ 13.000,00
Resultado líquido = R$ 72.000,00
As despesas deverão ser reconhecidas quando puderem ser mensuradas 
com confiabilidade e resultarem em decréscimo dos benefícios econômicos 
futuros relacionados com o aumento do passivo ou a redução do ativo.
Por exemplo, uma sociedade comercial contratou um serviço de limpeza 
e manutenção do escritório no valor de R$ 3.000,00 em junho de 2018. Ela 
pode ter negociado o pagamento dessa despesa à vista. Assim, reconhecemos 
9Contas de resultado: receitas e despesas
despesa com limpeza e manutenção e, concomitantemente, redução do caixa 
(diminuição do ativo). Ela pode ter acordado o pagamento dessa despesa no 
mês subsequente (julho). A sociedade comercial reconhecerá a despesa com 
limpeza e manutenção e, concomitantemente, lançamento de contas a pagar 
(aumento do passivo). O custo só será reconhecido quando houver consumo. 
Por exemplo, uma empresa têxtil adquiriu tecidos e não utilizou no 
seu processo produtivo. Esse gasto deverá ser reconhecidono estoque de 
matérias-primas. Quando o tecido for utilizado na produção, será tratado 
como custo.
O reconhecimento do custo de produtos está associado à redução do ativo. 
Por exemplo, uma sociedade industrial vendeu seus produtos por R$ 36.000,00, 
que apresentava custo de R$ 12.000,00. Ao realizar o registro da venda, a 
entidade deve baixar do seu estoque o valor de R$ 12.000,00 e reconhecer 
custo dos produtos vendidos no mesmo valor.
O resultado do exercício é obtido por meio da confrontação de receitas, 
custos e despesas. Caso o total de receitas for superior ao somatório dos custos 
e despesas, o resultado será positivo, ou seja, lucro. Porém, se o somatório dos 
custos e das despesas for maior do que as receitas, o resultado será negativo, 
portanto, prejuízo.
Uma sociedade empresária apurou receita de vendas no valor de R$ 136.000,00, custo 
das mercadorias vendidas de R$ 47.000,00 e despesas de R$ 29.000,00 em 31 de janeiro 
de 2019. O resultado do exercício nesse período será:
Resultado do exercício = Receita de vendas – Custo das mercadorias 
vendidas – Despesas
Resultado do exercício = R$ 136.000,00 – R$ 47.000,00 – R$ 29.000,00
Resultado do exercício = R$ 60.000,00
Como a receita de vendas é maior do que o somatório dos custos e das despesas, 
a sociedade empresária apurou um resultado do exercício positivo, ou seja, lucro no 
valor de R$ 60.000,00 em 31 de janeiro de 2019.
Contas de resultado: receitas e despesas10
Relação das contas de resultado para elaboração 
e divulgação de relatório contábil financeiro
Complementar à Lei nº. 6.404/1976, o Pronunciamento Técnico do CPC 26 
(COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS, 2011b, documento 
on-line). estabelece uma estrutura mínima para a DRE, obedecidas também 
as determinações legais, conforme Quadro 1.
Uma prestadora de serviços apurou receita de serviços no valor de R$ 141.000,00, 
custo dos serviços prestados de R$ 86.000,00 e despesas de R$ 59.000,00 em 31 de 
outubro de 2018. O resultado do exercício nesse período será:
Resultado do exercício = Receita de serviços – Custo dos serviços 
prestados – Despesas
Resultado do exercício = R$ 141.000,00 – R$ 86.000,00 – R$ 59.000,00
Resultado do exercício = – R$ 4.000,00
Como a receita de vendas é menor do que o somatório dos custos e das despesas, 
a sociedade empresária apurou um resultado do exercício negativo, ou seja, prejuízo 
no valor de R$ 4.000,00 em 31 de outubro de 2018.
Receita bruta de vendas ou dos serviços prestados
(–) Deduções de vendas
= Receita líquida
(–) Custo dos produtos, dos serviços ou das mercadorias vendidas
= Resultado bruto (lucro ou prejuízo bruto)
(–) Despesas de vendas
(–) Despesas gerais e administrativas
(–) Outras despesas
(+) Outras receitas
(+/–) Resultado de equivalência patrimonial
Quadro 1. Estrutura básica da demonstração do resultado do exercício
(Continua)
11Contas de resultado: receitas e despesas
Na DRE, o resultado (lucro ou prejuízo) líquido está associado a receitas, 
custos e despesas decorrentes das atividades normais da entidade. Eles são 
reflexos das variações dos ativos e dos passivos provocadas pela tomada de 
decisão dos gestores na condução dos negócios da entidade (BORINELLI; 
PIMENTEL, 2017). A seguir, serão apresentados e explicados os resultados 
existentes na DRE.
Receita líquida
A receita líquida é o resultado da diferença entre receita bruta de vendas ou 
receita bruta dos serviços prestados e as deduções de vendas. Dentro dessa 
conta, estão:
  devoluções de vendas;
  abatimentos;
  descontos concedidos incondicionalmente;
  tributos incidentes sobre vendas.
As devoluções de vendas correspondem a mercadorias, produtos ou serviços 
em desacordo com o pedido realizado pelo cliente, seja por causa de preço, 
quantidade, qualidade, avaria ou quaisquer outras razões.
Os abatimentos são concedidos após a venda ou prestação de serviço com o 
objetivo de reduzir o preço do produto ou da mercadoria. Eles não se não se referem 
a descontos financeiros em virtude de antecipação de pagamentos (são tratados 
(Continuação)
Fonte: Adaptado de COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS (2011b).
= Resultado antes das receitas e despesas financeiras
(–) Despesas financeiras
(+) Receitas financeiras
= Resultado antes dos impostos e participações
(–) Despesa com Imposto de Renda e contribuição social sobre o lucro líquido
(–) Participações estatutárias sobre o lucro
= Resultado líquido do exercício (lucro ou prejuízo líquido do exercício)
Quadro 1. Estrutura básica da demonstração do resultado do exercício
Contas de resultado: receitas e despesas12
como despesas financeiras) e não incluem também os descontos de preço dados 
no momento da venda (descontos incondicionais), que são deduzidos diretamente 
nas notas fiscais (BORINELLI; PIMENTEL, 2017). Na tentativa de evitar a de-
volução de mercadorias por motivos de discordância do pedido ou avaria do bem, 
a entidade propõe abatimento sobre vendas para compensar o prejuízo do cliente.
O desconto incondicional consta na nota fiscal de venda dos bens ou da 
fatura de serviços e não depende de evento posterior à emissão desses docu-
mentos. Não existe nenhuma condição que precise ser cumprida e para que 
o desconto seja oferecido.
Os tributos são gerados no ato da venda pelas esferas federal, municipal 
e estadual. Os mais comuns são:
  Imposto sobre Produto Industrializado (IPI); 
  Imposto sobre Circulação de Mercadorias (ICMS); 
  Imposto sobre Serviço (ISS);
  Programa de Integração Social (PIS).
Uma sociedade empresária apurou receita de vendas no valor de R$ 423.000,00, 
impostos sobre vendas de R$ 66.200,00, devolução de vendas de R$ 12.600,00 e 
descontos incondicionais concedidos de R$ 8.400,00 em 31 de julho de 2019. Com 
base nas informações, a DRE no período foi:
Receita de vendas R$ 423.000,00
(–) Impostos sobre vendas (R$ 66.200,00)
(–) Devolução de vendas (R$ 12.600,00) 
(–) Descontos incondicionais concedidos (R$ 8.400,00)
= Receita líquida R$ 335.800,00
Resultado bruto
O resultado bruto é a diferença entre a receita líquida e o custo do produto 
vendido, custo das mercadorias vendidas ou custo do serviço prestado.
13Contas de resultado: receitas e despesas
Uma sociedade empresária apurou receita de vendas no valor de R$ 423.000,00, im-
postos sobre vendas de R$ 66.200,00, devolução de vendas de R$ 12.600,00, descontos 
incondicionais concedidos de R$ 8.400,00 e custo das mercadorias vendidas de R$ 
67.800,00 em 31 de julho de 2019. Com base nas informações, a DRE no período foi:
Receita de vendas R$ 423.000,00
(–) Impostos sobre vendas (R$ 66.200,00)
(–) Devolução de vendas (R$ 12.600,00) 
(–) Descontos incondicionais concedidos (R$ 8.400,00)
= Receita líquida R$ 335.800,00
(–) Custo das mercadorias vendidas (R$ 67.800,00)
= Resultado (lucro) bruto R$ 268.000,00
Resultado antes das despesas e receitas financeiras 
(resultado financeiro)
De acordo com Borinelli e Pimentel (2017), após o resultado bruto, ocorre a 
dedução de despesas e acréscimo de outras receitas e de resultado de equiva-
lência patrimonial, a entidade apura o resultado antes das despesas e receitas 
fi nanceiras. Esse resultado pode ser chamado também de Lucro Antes de Juros 
e Imposto de Renda (LAJIR) ou Earnings Before Interest and Taxes (EBIT).
Muitas empresas utilizam o EBIT para medir a eficiência das operações da 
entidade. Com essa informação disponível, é possível fazer comparações com en-
tidades do mesmo setor (benchmarking) e ajudar os gestores na tomada de decisão.
O resultado de equivalência patrimonial compreende a atualização do valor 
contábil dos investimentos realizados pela entidade. O valor do investimento é 
determinado por meio da aplicação da porcentagem de participação no capital 
social sobre o patrimônio líquido de cada sociedade coligada ou controlada. 
O aumento ou diminuição no investimento é conhecido na DRE na conta 
resultado de equivalência patrimonial.
Contas de resultado: receitas e despesas14
Uma sociedade empresáriapossuía 60% das ações da Cia. Beta, cujo capital social era 
no valor de R$ 64.000,00 em 2 de janeiro de 2018. Em 31 de dezembro de 2018, a Cia. 
Beta apurou lucro líquido no valor de R$ 144.000,00. Com isso, a sociedade empresária 
precisa atualizar seu investimento pelo método de equivalência patrimonial:
Resultado de equivalência patrimonial = Participação × Lucro líquido 
da investida
Resultado de equivalência patrimonial = 60% × R$ 144.000,00
Resultado de equivalência patrimonial = R$ 86.400,00
O lançamento contábil do resultado de equivalência patrimonial foi:
D – Investimento R$ 86.400,00
C – Resultado de equivalência patrimonial R$ 86.400,00
Outra sociedade empresária apurou receita de vendas no valor de R$ 423.000,00, 
impostos sobre vendas de R$ 66.200,00, devolução de vendas de R$ 12.600,00, descontos 
incondicionais concedidos de R$ 8.400,00, custo das mercadorias vendidas de R$ 67.800,00, 
despesas com vendas de R$ 13.200,00, despesas gerais e administrativas de R$ 19.500,00, 
outras receitas de R$ 21.700,00 e resultado de equivalência patrimonial negativo de R$ 
18.400,00 em 31 de julho de 2019. Com base nas informações, a DRE no período foi:
Receita de vendas R$ 423.000,00
(–) Impostos sobre vendas (R$ 66.200,00)
(–) Devolução de vendas (R$ 12.600,00) 
(–) Descontos incondicionais concedidos (R$ 8.400,00)
= Receita líquida R$ 335.800,00
(–) Custo das mercadorias vendidas (R$ 67.800,00)
= Lucro bruto R$ 268.000,00
(–) Despesas com vendas (R$ 13.200,00)
(–) Despesas gerais e administrativas (R$ 19.500,00)
Outras receitas R$ 21.700,00 
(–) Resultado de equivalência patrimonial (R$ 18.400,00)
= Resultado (lucro ou prejuízo) antes das receitas e despesas 
financeiras R$ 238.600,00
15Contas de resultado: receitas e despesas
Resultado antes dos impostos e das participações
Após o EBIT, são deduzidas as despesas fi nanceiras e acrescidas as receitas 
fi nanceiras. Com esse resultado, posteriormente, serão apurados os impostos 
e as contribuições sobre a renda. Esse resultado pode também ser chamado 
de LAJIR.
Uma sociedade empresária apurou receita de vendas no valor de R$ 423.000,00, 
impostos sobre vendas de R$ 66.200,00, devolução de vendas de R$ 12.600,00, des-
contos incondicionais concedidos de R$ 8.400,00, custo das mercadorias vendidas de 
R$ 67.800,00, despesas com vendas de R$ 13.200,00, despesas gerais e administrativas 
de R$ 19.500,00, outras receitas de R$ 21.700,00, resultado de equivalência patrimonial 
negativo de R$ 18.400,00, despesas financeiras de R$ 10.300,00 e receitas financeiras de 
R$ 8.900,00 em 31 de julho de 2019. Com base nas informações, a DRE no período foi:
Receita de vendas R$ 423.000,00
(–) Impostos sobre vendas (R$ 66.200,00)
(–) Devolução de vendas (R$ 12.600,00) 
(–) Descontos incondicionais concedidos (R$ 8.400,00)
= Receita líquida R$ 335.800,00
(–) Custo das mercadorias vendidas (R$ 67.800,00)
= Lucro bruto R$ 268.000,00
(–) Despesas com vendas (R$ 13.200,00)
(–) Despesas gerais e administrativas (R$ 19.500,00)
Outras receitas R$ 21.700,00 
(–) Resultado de equivalência patrimonial (R$ 18.400,00)
= Lucro antes das receitas e despesas financeiras R$ 238.600,00
(–) Despesas financeiras (R$ 10.300,00)
(+) Receitas financeiras R$ 8.900,00
= Resultado (lucro ou prejuízo) antes dos impostos e das par-
ticipações R$ 237.200,00
Contas de resultado: receitas e despesas16
Resultado líquido
Nesse resultado, são deduzidos os valores referentes a IRRF e contribuição 
social. Refere-se aos encargos sobre o lucro auferido pela entidade. No Brasil, 
existem quatro formas de tributação das empresas: 
  simples; 
  lucro presumido; 
  lucro real;
  lucro arbitrado. 
Em geral, as empresas de grande porte apuram seus impostos pelo lucro 
real, e as empresas de médio e pequeno porte apuram seus por meio do lucro 
presumido ou simples.
No Brasil, as entidades optantes ou enquadradas no lucro real são tributadas a 
uma alíquota de Imposto de Renda sobre Pessoa Jurídica (IRPJ) entre 15 e 25%. 
Nessa opção, a base de cálculo desse imposto não é necessariamente igual à base 
do resultado contábil. Isso acontece porque a entidade precisa apurar o Livro de 
Apuração do Lucro Real (LALUR), que consiste no registro do ajuste do lucro 
contábil, que resulta em base para cálculo do IRRF. O cálculo da Contribuição 
Social sobre Lucro Líquido é semelhante, e a alíquota varia entre 9 e 15%.
Para as entidades optantes pelo lucro presumido ou pelo Simples Nacional, 
o cálculo é diferente. Nessas formas de tributação, a base de cálculo é o valor 
do faturamento da entidade e, sobre ele, aplica-se a alíquota definida em lei 
(BORINELLI; PIMENTEL, 2017).
As participações estatutárias correspondem a parcelas do resultado destina-
das aos proprietários de debêntures, funcionários, administradores, partes be-
neficiárias, instituições ou fundos de assistência ou previdência de empregados.
As debêntures correspondem aos títulos de crédito emitidos pelas sociedades 
anônimas, que conferem a seus titulares os direitos de créditos de acordo com as 
condições determinadas na sua emissão. Em geral, rendem juros, correção monetária 
e participação nos lucros (RIBEIRO, 2014). São garantidas pelo ativo da empresa 
emissora e asseguram preferência no resgate sobre os demais títulos da empresa. 
As partes beneficiárias constituem títulos negociáveis sem valor nominal 
e estranhos ao capital social, que podem ser emitidos por sociedade anô-
nima de capital fechado (RIBEIRO, 2014). Podem ser negociados ou cedidos 
gratuitamente a funcionários, clientes, entre outros, conforme decisão da 
empresa. O detentor possui direito à participação nos lucros, limitado ao valor 
correspondente a um décimo do lucro apurado.
17Contas de resultado: receitas e despesas
As participações de funcionários e administradores — mesmo na forma de 
instrumentos financeiros, que não se caracterizem como despesa — devem 
ser deduzidos do resultado após a apuração do IRRF e da contribuição social. 
As participações de funcionários e administradores que não forem diretas e 
proporcionais ao lucro da entidade são classificadas como custo ou despesa.
Uma sociedade empresária apurou receita de vendas no valor de R$ 423.000,00, 
impostos sobre vendas de R$ 66.200,00, devolução de vendas de R$ 12.600,00, des-
contos incondicionais concedidos de R$ 8.400,00, custo das mercadorias vendidas de 
R$ 67.800,00, despesas com vendas de R$ 13.200,00, despesas gerais e administrativas 
de R$ 19.500,00, outras receitas de R$ 21.700,00, resultado de equivalência patrimonial 
negativo de R$ 18.400,00, despesas financeiras de R$ 10.300,00, receitas financeiras de 
R$ 8.900,00, IRPJ de R$ 35.300,00, contribuição social sobre lucro líquido de R$ 21.400,00 
e participação de empregados de R$ 18.000,00 em 31 de julho de 2019. Com base nas 
informações, a DRE no período foi:
Receita de vendas R$ 423.000,00
(–) Impostos sobre vendas (R$ 66.200,00)
(–) Devolução de vendas (R$ 12.600,00) 
(–) Descontos incondicionais concedidos (R$ 8.400,00)
= Receita líquida R$ 335.800,00
(–) Custo das mercadorias vendidas (R$ 67.800,00)
= Lucro bruto R$ 268.000,00
(–) Despesas com vendas (R$ 13.200,00)
(–) Despesas gerais e administrativas (R$ 19.500,00)
Outras receitas R$ 21.700,00 
(–) Resultado de equivalência patrimonial (R$ 18.400,00)
= Lucro antes das receitas e despesas financeiras R$ 238.600,00
(–) Despesas financeiras (R$ 10.300,00)
Receitas financeiras R$ 8.900,00
= Lucro antes dos impostos e das participações R$ 237.200,00
(–) IRPJ (R$ 35.300,00)
(–) Contribuição social sobre lucro líquido (R$ 21.400,00)
(–) Participações estatutárias (R$ 18.000,00)
= Lucro líquido do exercício R$ 162.500,00
Contas de resultado: receitas e despesas18
BORINELLI, M. L.; PIMENTEL, R. C. Contabilidade para gestores, analistas e outros profissio-
nais: de acordo com os pronunciamentos do CPC e IFRS. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2017.
BRASIL. Lei nº. 6.404, de 15 de dezembro de 1976. Dispõe sobre as Sociedades por Ações. 
Diário Oficial [da] RepúblicaFederativa do Brasil, Brasília, DF, 17 dez. 1976. Disponível em: 
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10406.htm>. Acesso em: 8 out. 2019. 
COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS. CPC 00 (R1) – estrutura conceitual para 
elaboração e divulgação de relatório contábil-financeiro. Brasília: CPC, 2011a. Disponível em: 
http://static.cpc.aatb.com.br/Documentos/147_CPC00_R1.pdf. Acesso em: 6 out. 2019.
COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS. CPC 26 (R1) – apresentação das demons-
trações contábeis. Brasília: CPC, 2011b. Disponível em: http://static.cpc.aatb.com.br/
Documentos/312_CPC_26_R1_rev%2013.pdf. Acesso em: 6 out. 2019.
RIBEIRO, O. M. Estrutura e análise de balanços fácil. 11.ed. São Paulo: Saraiva, 2014.
SANTOS, J. L. et al. Manual de práticas contábeis: aspectos societários e tributários. 3. 
ed. São Paulo: Atlas, 2015.
Leituras recomendadas
GELBCKE, E. R. et al. Manual da contabilidade societária: aplicável a todas as sociedades 
de acordo com as normas internacionais e do CPC. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2018.
IÚDICIBUS, S. (Coord.). Contabilidade introdutória: livro-texto. 12. ed. São Paulo: Atlas, 2019.
19Contas de resultado: receitas e despesas

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