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Classificação e análise de rochas ígneas

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1a. Avaliação Rochas Ígneas 
Aluno: Gabriel Santos Pinto – 2021072023 
 
1) As principais possibilidades de classificação das rochas ígneas são baseadas a 
partir da análise de suas texturas, levando em conta sua granulometria, além de 
considerar as composições mineralógicas quantitativas e químicas de tal forma 
que é ponderado índice de cor, proporção entre feldspato alcalino e plagioclásio e 
composição do plagioclásio. Fazendo uma relação dos critérios texturais 
importantes para classificação de rochas ígneas é destacada a granulometria como 
a mais importante, representada pela medida quantitativa do tamanho dos 
minerais constituintes de rochas ígneas e à velocidade de resfriamento magmático, 
onde é observado que quando o resfriamento é lento, há tempo suficiente para 
formar uma rocha ígnea constituída por minerais de granulometria grossa (ex.: 
gabro, rocha plutônica). Quando o resfriamento é rápido, não há tempo para 
formar cristais grandes, resultando uma rocha com granulometria fina (ex.: 
basalto, rocha vulcânica). Quando o resfriamento magmático ocorre com 
velocidade média resultando na granulometria média (ex.: dolerito, rochas 
hipabissais). Em síntese, tendo a Fanerocristalina, constituída por minerais de 
tamanho distinguível a olho nu (ressaltando as rochas de granulometria grossa) e 
a Afanítica, constituída por minerais de tamanho indistinguível olho nu 
(ressaltando as rochas de granulometria fina), além da Microcristalina e 
Criptocristalina. Vale destacar também como critério de classificação a 
cristalinidade, que corresponde ao grau de cristalização do magma, de tal maneira 
que, quando o resfriamento é relativamente lento, há tempo suficiente para formar 
uma rocha ígnea constituída totalmente de cristais. Por outro lado, quando o 
resfriamento é extremamente rápido, não há tempo suficiente, resultando uma 
rocha composta de vidro. Nesse sentido as rochas são denominadas como: 
Holocristalina (inteiramente de cristais); Hipocristalina (mistura de cristais e 
vidro); Vítrea(inteiramente de vidro). Por fim, tem-se a homogeneidade 
granulométrica, categorizada pelos exemplos: Equigranular (a rocha é constituída 
por minerais com tamanho relativo aproximadamente igual); Porfirítica (a rocha 
é constituída por minerais com duas granulometrias distintas, minerais grandes e 
pequenos). 
 
2) A análise macroscópica de rochas ígneas é feita a partir dos modos de ocorrência 
mais frequentes que são: (1) rochas plutônicas, tendo a soleira (ou sill), os diques 
(em anel, radial, anelar ou em forma de cone, assim como os exames de diques), 
o lacólito, o facólito, o lopólito, o stock, o plug, o plúton e o batólito; (2) rochas 
vulcânicas, tendo o cone vulcânico, a caldeira, o derrame, a corrente de lava e o 
depósito, este último relacionado com as rochas piroclásticas. Tratando-se das 
plutônicas e com base em descrições macroscópicas, a rocha caracteriza-se por 
sua granulação grossa e pela cor avermelhada dos cristais de feldspatos. Do lado 
das vulcânicas são geralmente de textura fina ou afanítica a vítrea. Eles geralmente 
contêm clastos de outras rochas e fenocristais. 
 
https://virtual.ufmg.br/20221/mod/resource/view.php?id=122353
3) A distinção das rochas ígneas é obtida através da análise da granulometria, e em 
função da velocidade de resfriamento e do local de consolidação do magma. Ou 
seja, se o magma resfria rapidamente na superfície da Terra após ser expelido por 
um vulcão, origina uma rocha ígnea vulcânica (também chamada de extrusiva), 
com granulometria fina, cuja matriz geralmente consiste em vidro e pequenos 
cristais. Costumam conter cavidades formadas por gases que ficaram aprisionados 
durante o resfriamento, às quais podem ter desde alguns milímetros até alguns 
metros de diâmetro e são chamadas de: vesículas, quando vazias, ou amígdalas, 
quando estão preenchidas por minerais. O exemplo mais comum é o basalto. Por 
outro lado, se o magma sobe através da crosta, mas resfria ainda dentro dela em 
grandes profundidades, ele origina uma rocha ígnea plutônica (também chamada 
de intrusiva), com granulometria grossa, são geralmente maciças e, quando 
contêm cavidades, elas são milimétricas. O exemplo mais comum é o granito. Já 
as rochas piroclásticas, são geradas por meio das erupções vulcânicas explosivas, 
de tal forma que, estes materiais expulsos pelo vulcão, formados de ejetólitos, são 
classificados em função dos seus tamanhos, podendo ser blocos (mais de 32 mm, 
totalmente sólidos), bombas (mais de 32 mm, total ou parcialmente fundidos), 
lapilli (4 a 32 mm) ou cinzas (menos de 4 mm). Exemplo: palagonitos e tufos. 
 
4) Sobre o conceito da tectônica das placas, temos ambientes tectônicos formados 
em cadeias montanhosas, cadeias montanhosas vulcânicas ilhas vulcânicas e arco 
de ilhas vulcânicas, sintetizando os limites: Convergentes, Divergentes e 
Transformantes. No limite divergente, acontece quando uma placa tectônica se 
afasta da outra, havendo formação de novas rochas litosféricas que empurram as 
antigas, em processo chamado de expansão do assoalho oceânico, estes locais são 
chamados dorsais meso-oceânicas pois também formam cadeias montanhosas no 
fundo dos oceanos. As rochas predominantes no divergente são as vulcânicas. No 
limite convergente, reconhecidos três tipos: limites oceânico-oceânico, oceânico-
continental e continental-continental. Neste meio, placas movem-se uma em 
direção a outra, provocando choques que originam tremores, podem ocorrer zonas 
de subducção, gerando a formação de cadeias de montanhas como a Cadeia do 
Andes e dos Alpes; ou ainda nas colisões continentais, formando grandes sistemas 
de cadeias de montanhas, como a Cadeia do Himalaia. As rochas ígneas dessas 
zonas de subducção são geralmente mais silicosas do que basaltos das dorsais 
meso-oceânicas. Elas incluem muito andesito e menores quantidades de rochas 
vulcânicas félsicas. Já no limite transformante, as placas deslizam lateralmente 
uma em relação à outra, sem gerar destruição e sem gerar crostas, de modo que a 
atividade ígnea é reduzida. No entanto, esse movimento gera zonas de rochas 
estilhaçadas e pode ocasionar em falhas, assim como a Falha de San Andreas, na 
California. Este limite contribui para com os vales, reorganização do relevo e 
hidrografia.

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