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projeto de intervenção 2019

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UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
WILLIAN APARECIDO DE SOUSA
RA: 1744855
PROJETO DE INTERVENÇÃO PROFISSIONAL
	
_____________________________
Supervisor (a) Acadêmico (a)
Assinatura e Carimbo
	
_____________________________
Supervisor (a) de Campo (a)
Assinatura e Carimbo
OLIVEIRA – MG
2019
UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP
WILLIAN APARECIDO DE SOUSA
SUPERVISORA ACADÊMICA: LUCIMEIRE ROSA DA SILVA
SUPERVISORA DE CAMPO: MARILENE SAMPAIO DA SILVA
CURSO DE SERVIÇO SOCIAL – EAD
PROJETO DE INTERVENÇÃO SOBRE ATIVIDADE DE CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS EM BENEFÍCIO DE CRIANÇAS HOSPITALIZADAS NO SETOR DE PEDIATRIA NA IRMANDADE DA SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE OLIVEIRA
OLIVEIRA – MG
2019
1 APRESENTAÇÃO
	
O presente trabalho consiste na elaboração de um Projeto de Intervenção na área de Serviço Social, que será executado na Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Oliveira, (Hospital São Judas Tadeu) localizado na Praça Dona Manoelita Chagas, 191, no Município de Oliveira, Minas Gerais.
A irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Oliveira foi fundada em 1970 é uma instituição filantrópica sem fins lucrativos, tem como objetivo atender demandas de pessoas (pacientes\família) e a missão de promover, articular e garantir ações de defesas de direitos além de desenvolver um papel humanizador na área hospitalar. Consta também de uma ala pediátrica onde ficam internadas crianças mais acometidas por enfermidades, as quais requerem que sua permanência neste local seja por um tempo maior.
Objetivo geral da instituição:
Ao hospital compete coordenar e controlar a execução das atividades de prestação de serviços médico assistenciais, em sistema hospitalar, emergência e ambulatorial, prover recursos terapêuticos e diagnósticos para atendimento a todos os pacientes.
Promover o atendimento integral a saúde, participar da adoção de medidas voltadas a prevenção e ao controle de atendimento da saúde da população.
Garante ações de defesa de direitos, atende aos usuários e sua família, orientações diversas conforme a demanda.
Equipe de trabalho da instituição:
194 médicos
27 enfermeiros
2 nutricionistas
1 fonoaudiólogo
5 fisioterapeutas
2 assistentes social
2 JUSTIFICATIVA
Justifica-se este trabalho pela oportunidade de levar até as crianças que se encontram na ala pediátrica futuras profissionais da Educação, do curso de Pedagogia, da Fundação Educacional de Oliveira – FEOL, que juntamente com o assistente social, aceitaram o convite de se dirigirem até o Hospital São Judas Tadeu, para juntos contarem histórias para estas crianças, as quais muitas vezes se encontram sozinhas, sem a companhia de familiares durante todo o dia e, consequentemente são acometidas pela tristeza e pelo sentimento de abandono.
Este projeto desenvolveu-se através de observação de uma Contação de Histórias na Pediatria do Hospital São Judas Tadeu, localizado em Oliveira, Minas Gerais, além da participação nas reuniões realizadas onde assistente social juntamente com as estudantes de pedagogia se reuniu para elaborar como se daria a entrada da equipe na ala pediátrica. O que ficou decidido que todos entrariam vestidos de palhaços e, avisariam para as crianças o que iria acontecer, isto é, que a presença deles neste local seria para alegrá-las através da contação de história, atividade essa que toda criança gosta muito.
Observa-se que as histórias são situações desafiadoras, mas, que proporcionam e enriquecem os laços sociais, afetivos e educativos e, também contribuem para melhorar a saúde da criança, pois, a faz esquecer durante um determinado período o porquê de se encontrar em um hospital.
Contar histórias é uma arte e, nada mais abrangente do que contar uma história vestido de palhaço, o que vem de encontro com um dos prazeres da criança.
Segundo Gouveia (2003, p. 17):
Desde os tempos mais remotos o ser humano, percebendo que cada habilidade que possuía era um recurso à sua disposição para conquistar o respeito e a aprovação dos seus semelhantes, começou a cultivar os seus talentos e a especializar-se nas artes. Para entreter aqueles que o cercavam e receber a sua aprovação, usava a arte de contar histórias. (GOUVEIA, 2003, p. 17)
  A criança tem contato primeiramente com o texto oral, através dos contos de fadas, histórias inventadas, trechos da bíblia ou filmes, normalmente contados pela família que narram fatos acontecidos no ambiente familiar de quando os pais eram crianças e envolvidos em detalhes, valores, crenças e muito amor.
A relação da criança ao escutar uma história é real, os sentimentos dela se manifestam quando os personagens são identificados por ela e ao identificar os personagens a criança faz questionamentos e julgamentos principalmente éticos caso o comportamento deles não estejam de acordo com os valores e princípios que lhes foram ensinados.
No projeto em questão, alunos de outros cursos são aceitos como voluntários. Quando abrem vagas e há interesse, é necessário passar por uma entrevista com assistente social responsável da instituição.
 Se o aluno-candidato (a) apresentar muita sensibilidade é descartado (a). O trabalho exige muito emocionalmente dos contadores de histórias. Mesmo com este critério de escolha, alguns candidatos ou voluntários no final de sua jornada sentem-se abalados. Acabam sem querer, envolvidos com os pacientes. Se há perdas no caminho sentem um abalo, mas são apoiados pela equipe de médicos e pela própria coordenação do Projeto. Por este motivo, são realizadas reuniões semanais, todas as sextas-feiras em uma sala, a qual foi disponibilizada para esta atividade, no Hospital São Judas Tadeu, em Oliveira Minas Gerais.
Contar histórias não é fato novo, contar histórias não tem um período certo de quando e como começou. Fez e faz parte da vida de todas as pessoas, não importa que seja apenas no banco de uma escola, ou no banco da praça ou no ambiente familiar.
Contar histórias é uma arte e, envolve muito mais do que simplesmente falar, transmitir um texto ou o conteúdo de um livro. Envolve emoção, sentimentos, fascínio e sonhos. Quem conta uma história tem que se envolver com ela, principalmente se for narrar para outras pessoas e, sendo crianças é preciso muito cuidado e dedicação, pois, normalmente uma história busca transmitir valores e ensinamentos. Para contar uma história não é preciso ter dom, mas é essencial que tenha o poder de encantar e ter sensibilidade. 
A contação de histórias como ferramenta que ajuda a criança enferma a se distrair, não precisa ter uma lousa, mas, é preciso ter voz. Uma voz que irá proporcionar a criança o prazer e alegria de escutá-la. Ao ouvir, a criança enferma está assimilando através da oralidade novas palavras e assim se ausentando de um local que apesar de curar é solitário e inóspito.
3 Objetivos
3.1 Objetivo Geral
O Projeto de Intervenção apresentado é levar até as crianças que se encontram na ala pediátrica, futuras profissionais da Educação, do curso de Pedagogia, da Fundação Educacional de Oliveira – FEOL, que aceitaram o convite de se dirigirem até o Hospital São Judas Tadeu, para juntos contarem histórias para estas crianças, as quais muitas vezes se encontram sozinhas, sem a companhia de familiares durante todo o dia e, consequentemente são acometidas pela tristeza e pelo sentimento de abandono e, analisar como o assistente social contribui para o desenvolvimento deste projeto.
3.2 Objetivos específicos
	Investigar como a atividade de Contação de Histórias pode beneficiar crianças hospitalizadas no Setor de Pediatria do Hospital São Judas Tadeu, em Oliveira, Minas Gerais;
	Averiguar o papel do assistente social mediante das necessidades das crianças neste contexto;
Identificar os benefícios da Contação de Histórias para o desenvolvimento das crianças. 
4 PÚBLICO-ALVO
	O público alvo deste trabalho foram as crianças internadas na enfermaria pediátrica, do Hospital São Judas Tadeu.
	A intervenção se deu através da contação de história, com o assistente social, coordenador deste projeto e, com seis estudantes do cursode Pedagogia da Fundação Educacional de Oliveira – FEOL.
Em contato direto com as crianças hospitalizadas, através dos voluntários contadores de histórias, encontrei resposta para minha inquietação de levar adiante este projeto. A Contação de Histórias traz benefícios para elas que estão privadas de seu mundo em particular, que estão afastadas de tudo e de todos que gostam. Não gostariam de estar ali, mas, mesmo assim, dedicam um tempinho para ouvirem histórias de contos de fadas, duendes, seres mitológicos e viajam pelo mundo mágico da fantasia e do faz de conta.
	O assistente social com seu poder de intervenção e atuação presta assistência às crianças em situação de exclusão. Este profissional possui conhecimento sobre as reais condições da criança e, diante disso tem como identificar as vulnerabilidades, ter uma visão da criança nos aspectos históricos, sociais e econômico.
5 METAS A ATINGIR
	As principais metas a serem atingidas com este Projeto de Intervenção são: 
a) Verificar a Assistência Social no Brasil e, sua valorização;
b) Promover a autoestima dos assistidos, demonstrando a relevância dos cuidados necessários para à saúde da criança.
c) Contribuir para a melhoria da saúde da criança enferma, internada em uma enfermaria, através da contação de histórias e, pela vestimenta de um palhaço, para ajudá-las a obter sucesso no seu tratamento, o qual está sendo submetida.
6 METODOLOGIA 
O Projeto de Intervenção foi realizado durante o segundo semestre do ano de 2019, quando o Assistente Social coordenou as etapas necessárias para sua elaboração.
Inicialmente a primeira etapa consistiu na comunicação para a coordenação do Hospital São Judas Tadeu, Oliveira, Minas Gerais. Em seguida, o coordenador do presente projeto se dirigiu até a Fundação Educacional de Oliveira, FEOL e, fez o convite para as futuras pedagogas. Sendo que 13 (treze) delas se dispuseram a participar do projeto, mas devido a enfermaria infantil ser pequena, foi solicitado somente seis. 
Foi explicado a elas (as voluntárias) o porquê da realização deste projeto e, também da sua importância para as crianças.
No primeiro momento a equipe buscou coletar junto à comunidade livros de histórias, os quais todos da equipe fizeram a leitura e, separaram os mais alegres e que iriam elevar a autoestima da criança.
No segundo momento, a equipe foi em busca de vestimentas de palhaço, algumas foram doadas e outras tiveram que ser confeccionadas.
Todo o estudo realizado foi de grande valia, sendo que este possibilitou ao estudante um maior conhecimento sobre as questões das crianças que se encontram enfermas e internadas na enfermaria do citado hospital.
O Assistente social é um profissional que tem em mente o bem-estar coletivo e a integração do indivíduo na sociedade. Sua atuação é muito ampla, o assistente social estará onde for necessário, orientando, planejando e promovendo uma vida mais saudável - em todos os sentidos, contudo, no acompanhando dos benefícios que alegrar uma criança produz para a sua saúde e seu restabelecimento.
Pode-se afirmar que o mercado atual de trabalho demanda por um profissional que seja mais que um trabalhador na área da execução, mas também formulador e gestor de políticas sociais. Para isso, é preciso que haja um rompimento com a atividade burocrática e rotineira, que reduz o trabalho do assistente social ao mero emprego. É preciso que o sujeito profissional tenha competência para propor, para negociar com a instituição seus projetos, para defender o seu campo de trabalho, suas qualificações e funções profissionais. Para isso, é necessário que o profissional vá além das rotinas institucionais e busque apreender o movimento da realidade para detectar tendências e possibilidades nelas presentes, que são passíveis de serem impulsionadas pelo profissional.
7 RECURSOS (HUMANOS E MATERIAIS)
7.1 Recursos Humanos:
O projeto será coordenado por um Assistente Social e seis educadoras do curso de pedagogia da FEOL, em Oliveira, Minas Gerais. O assistente social, coordenador do projeto buscou analisar através da pesquisa bibliográfica sobre o tema proposto, tendo como objetivo a aquisição de mais conhecimento sobre o assunto.
7.2 Recursos Materiais: 
a) de consumo: Livros de literatura infantil, tecidos, máscaras, perucas, nariz de palhaço e afins.
b) permanentes: Será utilizada uma sala para reuniões sobre o tratamento de cada criança e escolha dos livros e histórias.
8 PARCEIROS OU INSTITUIÇÕES APOIADORAS
	A execução do presente trabalho contará com a parceria de alunas do curso de Pedagogia da Fundação Educacional de Oliveira – FEOL, Oliveira Minas Gerais, as quais forneceram subsídios para a elaboração do trabalho.
9 AVALIAÇÃO
	Será realizada avaliação do projeto de intervenção conforme os seguintes aspectos: 
a) alcance das metas estabelecidas pela Unip;
b) o devido cumprimento dos prazos estabelecidos no cronograma de implementação do projeto;
c) a plena eficiência na gestão de recursos e otimização dos resultados perseguidos;
10 CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
	Ação
	Período 
	Responsáveis
	Montagem do projeto – 
Escolha do tema
	Setembro
(16\09\2019)
	
Assistente Social
	
Conversa com a coordenação do Hospital São Judas Tadeu, Oliveira, MG, sobre o objetivo do projeto.
	
Setembro
17\09\2019
	
Assistente Social 
	Convite feito pelo coordenador do projeto para as estudantes do Curso de Pedagogia da FEOL, e entrevistas com as voluntárias.
	Setembro
18/09/2019 a 20/09/2019
	
Assistente Social
	Elaboração do Projeto
	23/09/2019 a 30/09/2019
	
Assistente Social
	Execução do Projeto
	01/10/2019 a
02\10\2019
	Assistente Social e voluntárias
	Avaliação do Projeto
	Outubro
03\10\2019 a 
04\10\2019
	Assistente Social e voluntárias
11 ORÇAMENTO
	
O orçamento foi feito com base na elaboração do projeto:
	Atividade
	Valor unitário
	Valor total
	Aquisição de livros de literatura Infantil
	12,00
	120,00
	Aquisição de material para confecção da vestimenta de palhaço.
	35,00
	95,00
12 Referências:
GOUVEIA, Maria Helena. Viva e Deixe Viver: histórias de quem conta histórias. São Paulo: Globo, 2003. 175 p.

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