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Capítulo 2 – Aspectos da Evolução da Ciência Econômica – da economia da informação às raízes do pensamento econômicos Diva Benevides Pinho (resumido) Economia da Informação Trata de análise dos mercados com informação assimétrica Mercados apresentam assimetria de informação quando certos agentes econômicos detêm mais informações do que outros. Apresentam exemplos de grupos que, na sociedade, detêm mais informações que outros, e podem usá-las estrategicamente, provocando distorções no mercado. Criticam os modelos teóricos de equilíbrio da economia que previam situações sem distorções nos mercados George Akerlof Pesquisou situações em que os vendedores têm mais informações do que os compradores (vide as “marionetes” da Goldman Sachs) Michael Spence Atores com melhor informação podem criar oneroso sistema para informar os demais atores (se informação é poder, é melhor não repassar) Assimetria de informação é fundamental para entendimento do desemprego e do mercado de crédito. (agências de risco e internet combate o desemprego) Raízes da Ciência Econômicas Das origens até 1750 – a fase pré-científica Grécia antiga Aparecem algumas ideias econômicas mas não um pensamento econômico Econômico/economia oikos casa nomos lei Sentido inicial – gestão de bens privados conhecimentos práticos de administração administração da casa Mercantilismo (1450-1750) Imprimiu ao pensamento econômico um cunho de arte empírica, de preceitos de administração pública que os governantes devem usar para aumentar a riqueza da nação e do príncipe Exportar o máximo e importar o mínimo (protecionismo) para evitar saída de metais preciosos desenvolver indústria Política colonial mercantilista Explorar a colônia ao máximo e impedir que desenvolvesse qualquer atividade econômica que pudesse fazer concorrência com a metrópole. A Criação Científica da Economia – 1750-1870 Fisiocracia Quesnay – médico da corte Quadro Econômico Apresenta fluxo de despesas e de bens entre diferentes classes sociais Equilíbrio das quantidades globais Agricultura gera “produto líquido” Escola Clássica Adam Smith (professor) Riqueza das Nações Confiava no egoísmo inato dos homens e na harmonia natural de seus interesses A base do desenvolvimento econômico é a divisão do trabalho especialização da força de trabalho alocação da força de trabalho em várias linhas de emprego (ramos produtivos) A concorrência maximiza o desenvolvimento versus mercantilistas, que defendem regulação e controle estatal Malthus (pastor protestante) A população cresce a uma taxa geométrica e os alimentos a uma taxa aritmética David Ricardo banqueiro Reviu suas posições iniciais e previu desemprego tecnológico e deterioração das condições de vida da população Jean Baptist Say jornalista, industrial e professor de economia A oferta cria sua própria demanda – lei de Say Karl Marx Trabalhador vende sua força de trabalho por salário de subsistência Desemprego tecnológico + exército industrial de reserva levam a pobreza A elaboração dos princípios teóricos fundamentais – 1870-1929 Análise Econômica Moderna O economista se preocupa com a alocação de recursos escassos entre fins alternativos com o objetivo de maximizar a utilidade Neoclassicismo ou Marginalismo Buscou integrar a teoria da utilidade com a teoria de custos de produção Procura explicar formação de preços Escola e Viena e a teoria da utilidade marginalismo Menger O valor -importância subjetiva- de um bem que existe em quantidade limitada é dado pela utilidade, sua aptidão em satisfazer necessidades. (valor de uso X valor de troca e o filme o Cheiro do ralo) Escola de Lausanne Leon Walras professor de economia Construiu um sistema matemático para demonstrar o equilíbrio geralmente enfatizando a interdependência dos preços na economia Escola de Cambridge Alfred Marshall Professor método de separar uma variável ou setor de cada vez com tudo mais constante estudo dos preços A fase contemporânea: 1929-em diante A revolução Keynesiana J. M. Keynes Criticou Say Defende déficits públicos para estimular a demanda (equilíbrio com desemprego) (Keynes e a crise financeira de 2008)
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