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Posimedicina 6

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POSIMEDICINA
Semana de
24 a 28 de maio
06
FASCÍCULO
Semana de 24 a 28 de maio
1
POSIMEDICINA
Matemática A
2021
As questões propostas a seguir têm por objetivo o desenvolvimento mais aprofundado dos seguintes temas:
• Função afim
• Função quadrática
01. (EPCAR – MG) – O gráfico a seguir é de uma função polinomial do 1.o grau e descreve a velocidade v de um móvel em 
função do tempo t:
v (km/h)
t (horas)
1060
50
55
Assim, no instante t = 10 horas o móvel está a uma velocidade de 55 km/h, por exemplo. Sabe-se que é possível deter-
minar a distância que o móvel percorre calculando a área limitada entre o eixo horizontal t e a semirreta que representa 
a velocidade em função do tempo. Desta forma, a área hachurada no gráfico fornece a distância, em km, percorrida 
pelo móvel do instante 6 a 10 horas. 
É correto afirmar que a distância percorrida pelo móvel, em km, do instante 3 a 9 horas é de
a) 318
b) 306
c) 256
d) 212
02. (ESPM – SP) – O gráfico abaixo mostra o número de pessoas comprovadamente infectadas pelo vírus H1N1 numa 
certa cidade do Brasil, entre os meses de maio e setembro de 2009. Na hipótese de um crescimento linear desse surto, 
representado pela letra r, pode-se prever que o número de pessoas infectadas em dezembro de 2009 será igual a:
Pessoas infectadas pelo H1N1
M J J A S
8
12
18
20
22
r
a) 30
b) 36
c) 40
d) 44
e) 48
Semana de 24 a 28 de maio
2
POSIMEDICINA
Matemática A
2021
03. (UFPE) – Um estudante apresenta a resolução a seguir, composta de quatro equivalências:
I) x 2 2 x 2 2(x 1)
x 1
+ > ⇔ + > +
+
 
II) x 2 2(x 1) x 2 2x 2+ > + ⇔ + > + 
III) x 2 2x 2 x 0+ > + ⇔ − >
IV) x 0 x 0− > ⇔ < 
Estão corretas apenas:
a) II e III
b) I, II e III
c) II, III e IV
d) I, II e IV
e) II e IV
04. (UFRGS) – Considere as funções f e g, definidas por f(x) 3 2x e g(x) 2f(x) 2= − = + . Representadas no mesmo sistema 
de coordenadas cartesianas, a função f intercepta o eixo das ordenadas no ponto A e o eixo das abscissas no ponto B, 
enquanto a função g intercepta o eixo das ordenadas no ponto D e o eixo das abscissas no ponto C. A área do polígono 
ABCD é
a) 4,5
b) 5,5
c) 6,5
d) 7,5
e) 8,5
05. Obtenha as coordenadas dos vértices da parábola correspondente ao gráfico da função quadrática definida por 
2y x 14x 2= − −
Semana de 24 a 28 de maio
3
POSIMEDICINA
Matemática A
2021
06. Prove que toda função quadrática da forma 2y ax bx c= + + pode ser escrita na forma ( )2V Vy y a x x− = − consideran-
do que ( )V Vx ,y representa as coordenadas do vértice da parábola correspondente.
07. (FGV – SP) – Existem dois valores reais de m que fazem com que a reta de equação y mx 3= + tangencie a parábola 
de equação 2y 0,5x x 5= − + . A soma desses dois valores é igual a
a) – 3
b) – 2,5
c) – 2
d) – 1,5
e) – 1
08. (COLÉGIO NAVAL – RJ) – Seja 2p(x) x 2016x 2017= − − um polinômio com “x” real tal que p(60002) k= . Sendo assim, 
o valor de p( 57986)− é
a) k
b) 2k + 1
c) k2
d) 3k2 + 1
e) 5 – k2
Semana de 24 a 28 de maio
4
POSIMEDICINA
Matemática A
2021
09. (UFLA – MG) – Uma bolinha de tênis, após se chocar com o solo, no ponto O, segue uma trajetória ao longo de quatro 
parábolas, como pode ser observado no gráfico. A altura máxima atingida em cada uma das parábolas é 3/4 do valor da 
altura máxima da parábola anterior. Sabendo-se que as distâncias entre os pontos onde a bolinha toca o solo são iguais 
e que a equação da primeira parábola é 2y 4x 8x= − + , a equação da quarta parábola é
a) 2y x 14x 48= − +
b) 2y x 14x 48= − − +
c) ( )( )27y x 6 x 8
16
 = − − −  
d) ( )( )
33
y x 6 x 8
4
 = − − −  
e) 2y 8x 16x= − +
Semana de 24 a 28 de maio
5
POSIMEDICINA
Matemática D
2021
Porcentagem
A porcentagem representa uma linguagem matemática extremamente útil, com larga aplicação em todas as áreas do 
conhecimento humano onde hoje a necessidade de aferir diagnósticos ou oscilações de valores quantificáveis. Por essa 
razão, está presente de forma muito intensa nos vestibulares e no ENEM.
Temos nas áreas de saúde, economia, estatística, comportamento social, tendências e muito outros são ricamente 
ilustrados na linguagem de porcentagem, que, de maneira geral, são aplicações de proporcionalidade referenciadas no 
número 100.
Quando, por exemplo, uma epidemia de gripe atingiu 25% de uma população equivale a dizer que de cada 100 habi-
tantes, 25 foram atingidos:
Representação 
25
100
 = 0,25 = 25%
As resoluções dos problemas podem ser feitas usando técnicas vistas para as proporcionalidades, especialmente a 
regra de três.
Vamos ver exemplos clássicos:
TestesTestes
01. (UFPR) – Em julho deste ano, os brasileiros foram surpreendidos com uma alteração de alíquota do PIS e Cofins que 
resultou em um aumento de R$ 0,41 por litro de gasolina, elevando seu preço médio para R$ 3,51. De quanto foi o au-
mento percentual aproximado do preço médio da gasolina causado por essa alteração de alíquota?
a) 7,5%
b) 8,8%
c) 11,7%
d) 13,2%
e) 15,1%
02. (UFRGS) – Uma mercadoria com preço inicial de R$ 500,00 sofreu reajustes mensais e acumulados de 0,5%. O preço
dessa mercadoria, ao fim de 12 meses, é:
a) 500 . 0,00512
b) 500 . 0,0512
c) 500 . 1,00512
d) 500 . 1,0512
e) 500 . 0,512
Semana de 24 a 28 de maio
6
POSIMEDICINA
Matemática D
2021
03. (ACAFE – SC) – Uma revendedora de carros possui em seu pátio um estoque de carros nos modelos A e B no valor 
de R$ 7.400.000,00. O valor de cada carro no modelo A é de R$ 70.000,00 e o valor de cada carro no modelo B é de 
R$ 50.000,00. Ao longo de um determinado mês foram vendidos 40% do número de carros no modelo A e 60% do mo-
delo B, gerando uma receita de R$ 3.810.000,00.
A porcentagem aproximada de carros vendidos no mês foi de:
a) 51
b) 53
c) 55
d) 57
04. (PUC – SP) – Chama-se renda per capita de um país a razão entre seu produto interno bruto (PIB) e sua população 
economicamente ativa. Considerando que, no período de 1996 a 2010, a renda per capita de certo país aumentou em 
36%, enquanto seu PIB aumentou em 56,4%, é correto afirmar que o percentual da sua população economicamente 
ativa foi de:
a) 11,5%
b) 15%
c) 16,5%
d) 17%
e) 18,5%
05. (FGV – SP) – Júlio aplicou um total de R$ 17.000,00 em três fundos de investimentos: X, Y e Z. A soma das aplicações 
em X e Y é igual ao total aplicado em Z. Após 1 ano, os fundos X, Y e Z renderam, respectivamente, 10%, 12% e 8%, o 
que gerou juros num total de R$ 1580,00. Quanto Júlio aplicou, em R$, no fundo Y?
Semana de 24 a 28 de maio
7
POSIMEDICINA
Matemática D
2021
06. (UNICAMP – SP) – Maria e Joana trabalhavam juntas em uma gráfica e em julho de 2008 ganhavam R$ 2.000,00 por 
mês. Maria recebeu um aumento de 10% em agosto de 2008, outro aumento de 10% em janeiro de 2009 e um terceiro 
aumento de 10% em julho de 2009.
a) Quanto Maria ganha agora?
b) Joana teve um aumento de x% em julho de 2008 e um de 25% em julho de 2009 e hoje ela ganha o mesmo salário 
que Maria. Determine x.
07. (AFA – SP) – Um tanque com capacidade de 300 litros de água possui duas torneiras: I e II
A torneira I despeja água no tanque a uma vazão de 2l por minuto. Já a torneira II retira água do tanque a uma vazão 
de 
1
2
 l por minuto.
Às 8h de certo dia, com o tanque vazio, a torneira I foi aberta e, após 15 minutos, foi fechada. Às 9h e 30min as duas 
torneiras foram abertas, e assim permaneceram até 11h e 30min. Neste horário a torneira II é fechada, mas a torneira I 
permanece aberta até o momento em que a água atinge a capacidade do tanque.
Este momento ocorre às:
a) 12h e 10 min
b) 12h e 15 min
c) 12h e 20 min
d) 12h e 25 min
GabaritoGabarito
01. d
02. c
03. b
04. b
05. R$ 2.500,00
06. a) R$ 2662,00
b) x = 6,4%
07. b
Semana de 24 a 28 de maio
8
POSIMEDICINA
Biologia B
2021
01. (UEM – PR) – Sobre o fluxo de energia e matéria nos ecossistemas, assinale o que for correto.
01) Um banco de coral reúne uma comunidade de seres marinhos, na qual energia e matéria fluem entre os níveis tró-
ficos.02) A transferência de energia ao longo das cadeias alimentares é unidirecional. A energia é gradualmente dissipada ao 
passar pelos níveis tróficos.
04) Em uma cadeia alimentar, os herbívoros (consumidores primários) têm a sua disposição toda a energia originalmen-
te armazenada nas substâncias orgânicas produzidas pela fotossíntese.
08) A produtividade primária líquida é relativamente maior em uma floresta do que no ambiente marinho, porque as 
árvores crescem lentamente e acumulam muita matéria orgânica em seus troncos.
16) As pirâmides ecológicas constituem maneiras de expressar, graficamente, a estrutura dos níveis tróficos de uma 
cadeia alimentar, em termos de energia, biomassa e número de indivíduos.
02. (CENTEC – BA) – A ilustração abaixo evidencia a relação ecológica entre uma planta e bactérias fixadoras do nitrogênio:
A significação adaptativa dessa relação é ter proporcionado à planta:
a) Maior disponibilidade do elemento para a síntese de aminoácidos.
b) O material celular da bactéria, como suprimento alimentar.
c) As substâncias essenciais para a realização da fotossíntese.
d) Materiais de reserva para momentos de maior atividade biológica.
e) Uma produção em larga escala de moléculas de celulose.
03. (PUC – SP) – Esta questão se relaciona com a ciclagem do nitrogênio e deve ser respondida através da análise do 
esquema abaixo:
Produtor Consumidor primário Consumidor secundário 
I II III
Supondo que o consumidor secundário seja um pássaro, pode-se prever que ele receba nitrogênio do nível trófico II, a 
partir de:
a) Proteínas, e o elimine através da excreção, na forma de ácido úrico.
b) Proteínas, e o elimine através da excreção, na forma de amônia.
c) Proteínas, e o elimine através da excreção, na forma de aminoácidos.
d) Açúcares, e o elimina através de suas fezes, na forma de ácido úrico.
e) Açúcares, e o elimina através de suas fezes, na forma de ureia.
Semana de 24 a 28 de maio
9
POSIMEDICINA
2021
Biologia B
04. (FUVEST – SP) – No ciclo do carbono, esquematizado abaixo, do qual participam fungos e algas pardas:
a) As algas pardas realizam apenas a etapa A.
b) Os fungos realizam apenas a etapa A.
c) As algas pardas realizam as etapas A e B.
d) Os fungos realizam as etapas A e B.
e) As algas pardas realizam apenas a etapa B.
05. (UEPG – PR) – A respeito das relações ecológicas entre os seres vivos, assinale o que for correto.
a) ( ) No mutualismo obrigatório as espécies têm benefícios mútuos e grande interdependência.
b) ( ) As relações intraespecíficas harmônicas incluem: colônia, sociedade, canibalismo e mutualismo.
c) ( ) Uma colônia heterotípica é aquela em que há diferenciação e divisão de tarefas entre os indivíduos.
d) ( ) A competição interespecífica ocorre quando espécies diferentes competem pela fêmea da outra espécie.
e) ( ) A competição intraespecífica, como consequência, sempre promove um aumento do tamanho populacional de 
ambas as espécies.
06. (UNESP –SP) – CONSIDERE A REDE ALIMENTAR ABAIXO
Sabe-se que, quando a espécie f é retirada experimentalmente, a população da espécie d apresenta um declínio acen-
tuado. Isso indica que a relação interespecífica que provavelmente existe entre as espécies d e e, na ausência de f, é:
a) Parasitismo.
b) Competição.
c) Predação.
d) Mutualismo.
e) Protocooperação.
Semana de 24 a 28 de maio
10
POSIMEDICINA
Biologia B
2021
07. (UDESC) – Nos ecossistemas os organismos de uma comunidade interagem continuamente. Analise as proposições 
em relação a isso.
I. O louva-a-deus se alimenta de outros insetos, por exemplo, moscas e mariposas.
II. Após a cópula, a fêmea do louva-a-deus devora o macho.
III. Em uma mesma planta encontram-se lagartas e besouros comendo as suas folhas.
IV. As formigas são insetos que apresentam divisão de castas, por exemplo, operárias e soldados.
V. Os animais ruminantes, como boi e cabra, apresentam microrganismos simbiontes, como bactérias, no trato diges-
tivo.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta de interações entre organismos.
a) I. predação / II. predação / III. herbivoria / IV. sociedade / V. mutualismo.
b) I. predação / II. canibalismo / III. competição / IV. sociedade / V. mutualismo.
c) I. predação / II. canibalismo / III. herbivoria / IV. sociedade / V. infecção.
d) I. canibalismo / II. predação / III. competição / IV. agregação / V. infecção.
e) I. canibalismo / II. canibalismo / III. competição / IV. individualismo / V. comensalismo.
08. (PUC – MG) – ESTOCA-SE GÁS CARBÔNICO
Métodos de armazenamento embaixo do solo despontam como importantes aliados nas ações de mitigação do aqueci-
mento global. Por outro lado, as técnicas ainda são caras e envolvem riscos para a saúde humana e animal.
Sobre o aquecimento global e as possíveis novas alternativas para controlá-lo, assinale a afirmativa incorreta.
a) O aquecimento global é em grande parte provocado pelo acúmulo de gases, como o metano e gás carbônico, libe-
rados na atmosfera.
b) O aumento da liberação dos gases CFC (cloro-flúor-carbono), presentes no aerossol e em fluidos de refrigeração, ao 
se concentrarem nas camadas superiores da atmosfera, acarretam o efeito estufa.
c) A diminuição do uso de combustíveis fósseis e o reflorestamento de áreas degradadas podem contribuir para a 
redução do processo de aquecimento global.
d) A tecnologia de captura e armazenamento de gás carbônico surge como uma boa alternativa para complementar os 
esforços globais de mitigação das mudanças climáticas.
09. (UFU – MG) – O processo de crescimento e expansão das cidades tem ocorrido sem um planejamento adequado, pro-
vocando sérias consequências ao meio ambiente, entre elas, a falta de saneamento básico. Nas cidades, o lançamento 
de dejetos humanos em grande quantidade e sem tratamento nos rios, lagos e mares leva, por exemplo, ao aumento da 
quantidade de nutrientes disponíveis nesses ambientes. Com isso, ocorre a proliferação de microrganismos aeróbicos 
que esgotam rapidamente todo o oxigênio dissolvido na água. Consequentemente, todas as formas de vida aquática 
morrem, incluindo-se aí os próprios microrganismos aeróbicos. Do ponto de vista biológico, qual processo se pode re-
conhecer no enunciado desta questão?
a) Biodigestão.
b) Eutrofização.
c) Inversão térmica.
d) Chuva ácida.
Semana de 24 a 28 de maio
11
POSIMEDICINA
2021
Biologia B
10. (UPE – PE) – O capítulo IV, da Constituição Federal do Brasil, referente ao meio ambiente, no Art. 225, afirma.
“Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia 
qualidade de vida, impondo-se ao poder público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes 
e futuras gerações.”
Sobre o cumprimento deste artigo da nossa Constituição, analise as afirmativas abaixo.
I. Para evitar o efeito de eutrofização dos lagos, deve ser proibido o uso de pesticidas e herbicidas nas regiões cir-
cunvizinhas.
II. A retirada das espécies predadoras do meio ambiente é importante medida para o equilíbrio das cadeias alimenta-
res nos ecossistemas.
III. Introdução de espécies mais competitivas e resistentes e retirada de espécies parasitas nas regiões de florestas e 
campos são ações positivas para o aumento da biodiversidade.
IV. Controle da emissão de gases poluentes, como o CO2 e CH4, o que contribui para a diminuição do efeito estufa.
Como mecanismos de ação efetiva para preservação do meio ambiente em território nacional e no mundo, somente 
está correto o que se afirma em:
a) I e II, apenas;
b) II e III, apenas;
c) III e IV, apenas;
d) I;
e) IV.
GabaritoGabarito
01. 19 (01, 02, 16)
02. a
03. a
04. c
05. a, c
06. b
07. b
08. b
09. b
10. e
Semana de 24 a 28 de maio
12
POSIMEDICINA
Biologia C
2021
01. (UFRJ) – Os esquemas a seguir mostram os ciclos de 
vida de dois organismos que apresentam alternância 
de gerações, um celenterado e uma planta, com a in-
dicação do ponto onde ocorre a fecundação. No es-
quema do celenterado,as etapas são designadas por 
letras, no da planta, por números.
a) Indique, para cada esquema, a etapa em que ocorre 
a meiose.
b) Identifique a ploidia (haploide ou diploide) de cada 
um dos quatro indivíduos (pólipo, medusa, esporófito 
e gametófito) indicados nos ciclos.
02. (ESAL – MG) – Em relação à malária, mencione a for-
ma infectante do parasita e o gênero do transmissor. 
03. (VUNESP – SP) – Determinado candidato a prefeito 
prometeu que, se fosse eleito, faria uma grande am-
pliação da rede de esgotos e do tratamento de água 
de sua cidade para erradicar ou diminuir a incidência 
de doença de Chagas e de malária. Ele realizou a sua 
promessa, mas falhou parcialmente em seu intento; en-
tretanto conseguiu erradicar a amebíase. Qual a expli-
cação biológica para:
a) a falha apontada?
b) o sucesso conseguido? 
04. (UNIFESP) – Algumas amebas podem causar doenças 
ao ser humano. A Entamoeba histolytica geralmente 
convive bem com nossa espécie, não causando dis-
funções orgânicas, mas, em determinadas condições, 
ela se torna patogênica e causa a amebíase, que pode 
provocar diarreia, anemia e até a morte.
(www.invivo.fiocruz.br. Adaptado.)
a) Caso a ameba Entamoeba histolytica fosse inserida 
em um recipiente com água marinha, ela não sobre-
viveria. Por que isso ocorre?
Semana de 24 a 28 de maio
13
POSIMEDICINA
2021
Biologia C
b) Cite a fase do ciclo de vida da Entamoeba histolytica 
na qual ocorre o contágio do ser humano. Explique 
por que pessoas com quadros mais graves de ame-
bíase podem desenvolver anemia.
05. Pesquisadores descobriram que a polpa do açaí pode 
abrigar, mesmo quando congelada, o protozoário Trypa-
nosoma cruzi, responsável pelo mal de Chagas, e servir 
de veículo para a doença. A suspeita existia desde 2006 
e foi recentemente confirmada por pesquisadores.
(www.icb.ufrj.br. Adaptado.)
a) Por que podemos considerar a informação trazida 
pela notícia como uma variação na transmissão da 
doença de Chagas?
b) Cite mais duas protozooses humanas frequentes no 
Brasil, sendo uma transmitida via oral, por água ou 
alimentos contaminados, e outra transmitida através 
de um inseto.
06. (UNICAMP – SP) – Quando intensamente parasitada 
por Giardia lamblia, uma pessoa passa a sofrer de cer-
tas deficiências nutricionais. Estas são explicadas pela 
interferência na absorção de nutrientes, devido ao fato 
de que esses parasitas cobrem a mucosa de extensa 
região do tubo digestivo.
a) Qual é esta região?
b) De que maneira se adquire esta parasitose?
c) Qual o processo de reprodução que ocorre neste pa-
rasita?
07. (FMJ – SP) – Caso um mosquito não infectado pique 
uma pessoa infectada, ele fica infectado e pode depois 
transmitir a malária a outras pessoas não infectadas. 
Em geral, dez dias a seis semanas após uma pessoa 
ter sido infectada aparecem os sintomas da malária, 
como febre alta e tremores. A malária causada pelas 
bactérias Plasmodium vivax, P. ovale e P. Malariae pro-
voca destruição dos glóbulos vermelhos pelos parasi-
tas, em intervalos específicos. Uma vez diagnosticada, 
o médico deve receitar medicamentos específicos o 
mais rápido possível, para evitar complicações.
(Guia Veja de Medicina e Saúde, 2008. Adaptado.)
a) Do ponto de vista biológico, o texto apresenta uma 
informação incorreta. Identifique esse erro e faça a 
devida correção.
b) Pesquisadores decifraram o genoma do mosquito 
Anopheles darlingi (transmissor da malária no Brasil) 
e isso levou à descoberta de genes envolvidos com 
o sistema sensorial e outros que codificam proteí-
nas nas glândulas salivares. Explique por que essas 
duas descobertas podem abrir precedentes para re-
duzir a transmissão da malária.
Semana de 24 a 28 de maio
14
POSIMEDICINA
Biologia C
2021
08. Bob esponja, personagem de desenho animado é um 
animal muito primitivo, classificado na escala zoológica 
como Parazoa. Com relação a esse filo animal, respon-
da:
a) Qual é o tipo de esqueleto e como está formado?
b) Qual é o tipo de digestão e onde ocorre?
c) Quais são os tipos de esponja em ordem crescente 
de complexidade?
d) Como se propagam as esponjas se elas são sés-
seis?
09. A leishmaniose (úlcera de Bauru) e a tripanossomíase 
(doença de chagas) são parasitoses cujos vetores são, 
respectivamente, o mosquito-palha e o barbeiro.
a) Como os vetores transmitem tais doenças?
b) Cite duas medidas profiláticas das doenças?
c) Qual o agente etiológico de cada uma delas?
d) Como o barbeiro e o mosquito palha se contaminam?
10. (UFRJ) – O diagrama a seguir apresenta uma das hipó-
teses sobre as relações evolutivas entre os principais fi-
los animais. Cada seta numerada indica uma aquisição 
evolutiva compartilhada apenas pelos grupos repre-
sentados nos ramos acima dessa seta. Por exemplo, a 
seta 1 indica tecidos verdadeiros.
Considere as três seguintes características embrioná-
rias:
• cavidade corporal completamente revestida por me-
soderma;
• três folhetos germinativos;
• blastóporo que dá origem ao ânus.
Semana de 24 a 28 de maio
15
POSIMEDICINA
2021
Biologia C
Indique a seta que corresponde a cada uma dessas ca-
racterísticas.
11. (UFF – RJ) – A tabela abaixo apresenta a incidência 
(número de casos/100.000 habitantes) de três doenças 
em cinco regiões de um determinado país, no ano de 
2001.
Doenças
Regiões
I II III IV V
Hepatite A 5 7 10 1840 5
Cólera 0 8 11 253 4
Doença de 
Chagas
15 1.156 25 22 14
a) Quais os agentes etiológicos das três doenças?
b) Qual das cinco regiões possui o sistema de trata-
mento de águas e esgotos mais precário? Justifique 
sua resposta.
c) Considerando o mecanismo de transmissão pelo 
vetor, qual das cinco regiões possui maior extensão 
de área rural próxima a regiões silvestres? Justifique 
sua resposta.
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01. (CESUPA – PA) – Leia o seguinte texto.
“Com a compressão do espaço e tempo, as distân-
cias parecem menores e os eventos de um local têm 
impactado quase que instantaneamente pessoas e 
outros lugares distantes, algo que não ocorria antes”. 
Fonte: MIRANDA J.S.; LOBATO, J.A.M. A alteridade entre o consumo 
e a vivência: o jornalismo internacional e a cobertura de conflitos na 
perspectiva de correspondentes e editores. Revista Anagrama. Ano 
12 – V. 2, p. 5, 2018. 
Como pode ser explicada a expressão “ compressão do 
espaço e tempo”, citada pelos autores do texto?
a) Mudanças climáticas globais, responsáveis pelos 
impactos na migração de pessoas pelos territórios, 
favorecendo a diversidade cultural. 
b) Aceleração do movimento de rotação que implica na 
redução das horas do dia, e consequentemente, da 
jornada de trabalho. 
c) Modernização e expansão das redes de comunica-
ção e dos meios de transporte, que contribuem para 
o mundo globalizado. 
d) Deslocamento dos lugares relacionado à movimen-
tação das placas tectônicas, mais acelerada no An-
tropoceno. 
02. (FPP – PR) – Imagem de satélite publicada nas redes 
sociais pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais 
(INPE) nesta terça-feira (07/01/2020) mostra o estado 
do Rio Grande do Sul coberto pela fumaça vinda da 
Austrália. A fumaça originada nos incêndios florestais 
da Austrália cruzou o oceano Pacífico na segunda-fei-
ra (6) e cobriu parte do Chile e da Argentina, segundo 
mostrou imagens do Satélites da Administração Nacio-
nal Oceânica e Atmosférica (NOAA) dos EUA. 
(Adaptado de: <https://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/ 
noticia/2020/01/07/fumaca-de-incendios-da-australia- 
chega-ao-brasil-veja-imagem.ghtml>. Acesso em: 02/02/2020. 
O movimento astronômico que pode ter influenciado na 
trajetória da fumaça é a 
a) rotação 
b) translação 
c) nutação 
d) revolução 
e) precessão
03. (UEM – PR) – Considerando os movimentos do planeta 
Terra e suas consequências em relação aos raios sola-
res, assinale o que for correto.
01) Na linha do Equador, os raios solares incidem per-
pendicularmente à superfície terrestre ao longo de 
todo o ano.
02) A insolação solar total (quantidadede energia so-
lar que atinge toda a superfície terrestre) apresenta 
uma variação da ordem de 50% ao longo do ano.
04) A insolação solar em uma dada posição da Terra va-
ria ao longo do ano.
08) Os raios solares nunca incidem perpendicularmente 
sobre os polos terrestres.
16) Para todas as regiões da Terra com a mesma longi-
tude, no mesmo hemisfério e em uma mesma data, 
os raios solares incidem com o mesmo ângulo. 
04. (FCMSC – SP) – Analise a imagem.
ROSA DOS VENTOS
(Paulo R. Fitz. Cartografia básica, 2008. Adaptado.)
Ao utilizar essa rosa dos ventos para elaborar um mapa, 
o cartógrafo
a) restringe o uso de seu mapa para fins didáticos, ca-
bendo a seus leitores identificar o erro gráfico.
b) despreza o sistema geodésico terrestre, apresentan-
do coordenadas geográficas por ele criadas.
c) incorre em um erro de compreensão espacial, com-
prometendo a precisão do mapa realizado.
d) combate uma visão de mundo eurocêntrica, induzindo 
os leitores do hemisfério Norte ao erro.
e) reforça a ideia de que a indicação do Norte para cima 
é uma convenção, podendo ser alterada sem prejuízo 
ao mapa.
05. Com relação a um ponto na superfície da Terra localiza-
do na intersecção da linha do Trópico de Capricórnio e 
do meridiano 50o Oeste, é correto assinalar que:
01) uma localidade situada a SO possuirá maiores va-
lores de latitude e longitude;
02) um ponto de igual longitude, mas sobre o paralelo 
36o S, estará na zona intertropical. 
04) a coordenada geográfica 30o S e 40o O encontra-se 
na direção NE. 
08) residências situadas ao Sul deverão possuir orienta-
ção solar (fachada) Norte.
16) está localizado nas terras setentrionais e orientais 
do Globo. 
APROFUNDAMENTO DAS AULAS 01 A 07 DA GEOGRAFIA – A
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06. (PUC – RS) – Uma menina brinca com seu globo terrestre e, a cada vez que o gira, põe o dedo sobre um ponto aleatório. 
Em uma das vezes o dedo indica a ilha de Madagascar, coordenada geográfica aproximada de 18o S e 46o L. O ponto 
exatamente oposto a Madagascar, chamado antípoda, estará na coordenada geográfica 
a) 18o N e 134o O. 
b) 18o S e 134o O. 
c) 18o S e 44o O. 
d) 18o N e 46o O.
07. (FUVEST – SP) – Suponha, para simplificar, que a Terra é perfeitamente esférica e que a linha do Equador mede 
40.000 km. O trajeto que sai do Polo Norte, segue até a linha do Equador pelo meridiano de Greenwich, depois se 
desloca ao longo da linha do Equador até o meridiano 45o L e então retorna ao Polo Norte por esse meridiano tem 
comprimento total de 
a) 15.000 km.
b) 20.000 km.
c) 25.000 km.
d) 30.000 km.
e) 35.000 km.
08. (UNICURITIBA – PR) – Observe atentamente as representações cartográficas abaixo e avalie as afirmativas.
MAPA – A MAPA – B
a) Ambos os mapas representam o mundo em projeção plana, com paralelos e meridianos retos, cruzando-se em ân-
gulos retos.
b) A projeção A é a mais antiga, tendo sido criada pelo cartógrafo Mercator ainda no século XVI. A precisão nas distân-
cias e a utilidade para a navegação constituem alguns dos pontos fortes desse planisfério.
c) A projeção A recebeu muitas críticas de caráter político no século XX, pois nela os países ricos aparecem com dimen-
sões exageradamente ampliadas, o que foi associado a seu expansionismo e domínio mundiais.
d) O mapa B foi elaborado pelo alemão Arno Peters, que optou pela proporção entre as áreas de terras emersas. Dessa 
forma, os continentes conservam seu tamanho proporcionalmente correto, mas encontram-se esticados.
e) No mapa A, as distorções de área aumentam com a diminuição da latitude, o que pode ser observado na comparação 
de tamanho entre a África e a ilha da Groenlândia.
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09. (PUC – PR) – A Terra possui um formato geoide e sua representação em uma superfície plana acarreta distorções. Não 
existem projeções melhores ou piores, apenas projeções que se adaptam a cada finalidade. Observe as imagens das 
projeções abaixo e analise as afirmativas:
PROJEÇÃO – 1
PROJEÇÃO – 2
PROJEÇÃO – 3
Fonte: http://www.professores.uff.br/Estudodirigido/Cartografia.htm. Acesso em 12/06/12. 
I. A projeção 1 é uma projeção cilíndrica. Esse tipo de representação gera deformações exageradas nas altas latitu-
des. Quando utilizada, temos paralelos e meridianos que se cruzam em ângulos retos. 
II. A projeção 3, denominada projeção plana ou azimutal, é representada por paralelos em linhas retas convergentes e 
por meridianos em círculos concêntricos. 
III. A projeção 2, denominada cônica, apresenta meridianos retos, enquanto os paralelos são semicírculos concêntri-
cos. É uma projeção muito utilizada para representar as áreas pertencentes à zona temperada. 
IV. As tradicionais projeções de Peters e Mercator podem ser representadas por projeções do tipo 1, porém os dois car-
tógrafos levaram em conta parâmetros diferenciados. Peters preservou as áreas, mas as formas foram distorcidas, 
enquanto Mercator preservou as formas, mas distorceu suas áreas. 
V. As regiões polares são melhores representadas por projeções do tipo 2, pois estas apresentam menores distorções. 
É correto o que se afirma apenas em: 
a) I, III e IV. 
b) I, II e III. 
c) II, III e IV. 
d) III, IV e V. 
e) I, II e V. 
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10. (FUVEST – SP)
Sobre as projeções cartográficas apresentadas, suas formas e dimensões, é correto afirmar:
a) Interesses geopolíticos e comerciais forçaram distorções na projeção de Mercator, para fazer parecer mais curto o 
caminho ao novo continente, elemento corrigido a partir do século XIX, na projeção de Gall-Peters.
b) As três projeções apresentam distorções, uma vez que a Terra tem forma aproximada de um geoide e sua projeção 
num plano ficará distorcida.
c) As projeções de Mercator e Gall-Peters apresentam distorções pela falta de recursos técnicos no período em que 
foram feitas, mas o avanço computacional do século XX permitiu o fim das distorções na projeção de Robinson.
d) A projeção de Gall-Peters não apresentava distorções no momento de sua elaboração, mas a descoberta da Antártica 
e da Oceania, logo após sua proposição, forçou a adaptação e induziu distorções.
e) Todas as projeções apresentam distorções, uma vez que o formato da Terra não era conhecido até o século XX, o 
que gerou dúvidas sobre como essa projeção deveria ser executada.
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11. (UEG – GO) – Os seguintes mapas mostram diferentes partes do Brasil com diferentes escalas.
Disponível em: <http://mundogeografico.sites.uol.com.br>. Acesso em: 15 ago. 2010.
As distâncias medidas nos mapas acima estão em centímetros. No mapa ao centro, entre Natal e Fernando de Noronha, 
a distância é de aproximadamente 2,5 cm e, no mapa à esquerda, a distância entre Brasília e o Rio de Janeiro é de 
aproximadamente 3,0 cm. Em escala real, esses valores devem ser, aproximadamente:
a) 250 km e 900 km
b) 250 km e 1800 km
c) 500 km e 300 km
d) 500 km e 900 km
12. (ESPCEX – SP) – Uma pessoa é convidada a organizar uma caminhada em área desconhecida. Para se orientar, rece-
be o esboço da figura 1 (de escala desconhecida). Preocupada com o bem-estar dos excursionistas, resolve descobrir a 
distância a ser percorrida (de P até S) a partir de um mapa que apresenta apenas parcialmente a mesma área (figura 2).
Após realizar as medições indicadas nas figuras, calculou que a distância a ser percorrida de P até S é de: 
a) 2 km. 
b) 6 km. 
c) 4 km. 
d) 12 km. 
e) 8 km.
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13. (PUC – RJ) – Cartograficamente, sabe-se que a maneira mais adequada de representar a Terra como um todo é por 
meio de um globo. Porém, precisamos de mapas para estudar a superfície do planeta. Transformar uma esfera em um 
mapa seria impossível se os cartógrafos não utilizassem uma técnica matemática chamada projeção cartográfica, que 
gera
a) deformaçõesdesnecessárias para análise de um planeta em forma de geoide.
b) adequações por meios de cálculos astronômicos sintetizadores da realidade.
c) representações de um corpo esférico sobre uma superfície plana.
d) formações territoriais híbridas que possibilitam a visualização do espaço geográfico real.
14. (UNIVAÇO – MG) – Considere a imagem:
(FONTE: http://grupofgm.wordpress.com/. Acesso em: 25/05/12) 
A partir da leitura da imagem, é possível concluir que (assinale a alternativa correta): 
a) a representação das classes de altitude do relevo costuma utilizar-se da implantação zonal, pois essa implantação é 
indicada para superfícies insignificantes conforme a escala adotada. 
b) as cotas altimétricas valem-se da implantação linear, pois representam uma superfície proporcional de mesma forma. 
c) as variadas formas de relevo são representadas conforme padrões arbitrários porque esses mapas que as reprodu-
zem usam sinais, símbolos e grafismos muito particulares. 
d) as diversas formas e altitudes da superfície terrestre distinguem-se quantitativamente e, quase sempre, são repre-
sentadas por uma escala monocromática ou curvas de nível.
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15. (FAMERP – SP) – Os mapas temáticos são representa-
ções gráficas sobre fenômenos sociais ou naturais es-
pecíficos. Com linguagem mediada por símbolos, aten-
dem aspectos, entre outros, qualitativos, quantitativos 
e de ordenação, representados, respectivamente, por:
a)
b)
c)
d)
e)
16. (UNISC – RS)
“A movimentação da coluna de fumaça gerada pe-
los incêndios na Amazônia, no Pantanal e no Cerrado 
pelo país foi registrada por imagens de satélite cole-
tadas pelo Instituto nacional de Pesquisas Espaciais 
(INPE). Só na última semana, entre os dias 14 e 19 
de setembro, é possível ver as partículas liberadas na 
atmosfera pelas queimadas sendo levadas pelo vento 
em direção às regiões Sudeste e Sul do país”. 
BBC News Brasil. < https://www.bbc.com/portugues/brasil-54254732 
>Acesso em: 01/10/2020. 
Sobre o assunto assinale (V) para verdadeiro e (F) para 
falso.
( ) As imagens de satélite são produtos vinculados à 
tecnologia de sensoriamento remoto. 
( ) No sensoriamento remoto a coleta de informações 
da superfície da terrestre é realizada sem que haja 
um contato direto, usando instrumentos tecnológi-
cos. 
( ) As imagens de satélites são captadas a partir de 
satélites naturais que ficam orbitando a Terra. 
( ) Os satélites de sensoriamento remoto possuem 
sensores que captam imagens da superfície ter-
restre.
A sequência correta de preenchimento dos parênteses, 
de cima para baixo, é
a) V – V – F – V 
b) V – F – V – F 
c) V – V – V – V
d) F – F – F – F
e) F – F – V – V 
17. (FICS ALBERT EINSTEIN – SP) – Uma cidade que 
apresenta uma diferença de 8 horas a menos em rela-
ção a Berlim (GMT+1) deve estar próxima da longitude
a) 70o Oeste.
b) 120o Oeste.
c) 120o Leste.
d) 105o Oeste.
e) 105o Leste.
18. (UFRGS) – Um avião Concorde decolou de Paris 
(48o50’ N, 2o20’ E Gr) quando os relógios locais marca-
vam 12 horas. Voou diretamente para o Rio de Janeiro 
(22o54’ S, 43o12’ ‘W Gr), em sentido contrário ao da 
rotação da Terra, onde pousou após 4 horas de voo. 
Qual foi a hora local na capital carioca no momento da 
aterrissagem desse avião?
a) 8 horas
b) 11 horas
c) 13 horas
d) 14 horas
e) 17 horas
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19. Considere o mapa a seguir e sobre os fusos horários e a Linha Internacional de Mudança de Data (LID), assinale o que 
for correto.
https://www.megacurioso.com.br/educacao/108850-20-fatos-sobre-kiribati-a-verdadeira-terra-do-sol-nascente.htm
Acesso: 10 jul 2020 (com adaptações). 
01) O avião encontra-se no fuso horário (–) 9 GMT. 
02) Quando em Tonga for quarta-feira, em American Samoa será terça-feira. 
04) Ao cruzar a LID os passageiros do avião terão que adiantar em 12 horas os seus relógios. 
08) O navio ao cruzará a LID no sentido Ocidente-Oriente. 
16) Quando em Fiji os relógios registram 9 horas serão 5 horas no fuso (+) 8 UTC.
20. (UNAERP – SP) – “As diferenças de horas entre os vários lugares da Terra criaram a necessidade de estabelecer uma 
forma comum de marcar a hora local. Foi definido um sistema de 24 fusos horários que teria como ponto de partida o 
Meridiano de Greenwich”.
Geografi a. Lúcia Marina e Tércio. Ed. Ática.
Em relação ao tema, assinale F (falso) ou V (verdadeiro) para as afirmativas que seguem:
( ) Na Torre do Parlamento, em Londres, está o seu mais famoso relógio, o Big Ben, marcando 16 horas e, em Brasília, 
no Brasil, são 13 horas.
( ) As horas adiantam para o Ocidente e atrasam para o Oriente, porque o movimento de rotação da Terra se realiza 
de Leste para Oeste, de forma que a trajetória aparente do Sol ocorre de Oeste para Leste.
( ) Quando em Londres são 16 horas, em Paris (França) e em Lagos (Nigéria) também são 16h.
( ) Cuiabá, no Mato Grosso, encontra-se um fuso horário a Oeste de Goiás. Assim, a hora de Cuiabá está atrasada 
uma hora em relação à de Goiás.
( ) A longitude é fundamental para o estudo dos fusos horários, porque as horas são contadas a partir do Meridiano 
de Greenwich, e as diferenças de horas ou de fusos horários são determinadas pela diferença de longitude dos 
lugares.
Assinale a opção que apresenta a sequência correta das afirmativas:
a) V – F – V – F – V 
b) F – F – V – V – V
c) V – F – F – V – F 
d) V – F – V – V – V
e) F – V – F – V – V
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01. Indique se a afirmação é verdadeira ou falsa 
1.( ) Dizer que "a energia é quantizada" significa que somente certos valores de energia são permitidos.
2.( ) Bohr descobriu que a energia do elétron no átomo é quantizada.
3.( ) Nos átomos, os elétrons estão confinados a regiões do espaço chamadas "níveis de energia principal".
4.( ) Cada nível de energia principal pode conter no máximo dois elétrons.
5.( ) O número máximo de elétrons nos subníveis é dado por 2n.
02. (UFPR) – Considere as seguintes afirmativas sobre dois elementos genéricos X e Y:
• X tem número de massa igual a 40;
• X é isóbaro de Y;
• Y tem número de nêutrons igual a 20.
Assinale a alternativa que apresenta, respectivamente, o número atômico e a configuração eletrônica para o cátion 
bivalente de Y.
a) 20 e 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2
b) 18 e 1s2 2s2 2p 3s2 3p6 4s2
c) 20 e 1s2 2s2 2p 3s2 3ps6 4s2 4p2
d) 20 e 1s2 2s2 2p 3s2 3p6
e) 18 e 1s2 2s2 2p 3s2 3p6
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Química A
03. Determine o momento angular do elétron na 5ª órbita do átomo de hidrogênio, segundo o modelo atômico de Bohr.
04. Determine o significado de diamagnético e paramagnético exemplificando com elementos químicos.
05. Indique resumidamente
a) O príncipio da energia mínima
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b) O Princípio da exclusão de Pauli
c) A regra de Wiswesser de preenchimento de orbitais
d) A regra de Hund
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Química A
06. Sobre o elemento de Z = 29, determine:
a) A distribuição eletrônica em subníveis de energia
b) O número de elétrons na camada de valência
c) O subnível mais energético
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Química A
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07. Na classificaçao periódica dos elementos químicos, considerando-se a ordem crescente dos números atômicos, o quar-
to elemento sucessor de um alcalino terroso
a) pode ser um calcogênio.
b) pode ser um halogênio.
c) pode ser um gás nobre.
d) é sempre um elemento de transicão.
e) tem 6 prótons a mais.
08. Nos metais de transição interna, o elétron de diferenciação se localiza no:
a) subnível s, da última camada?
b) subnível p, da penúltima camada?
c) subnível f, da antepenúltima camada?
d) subnível d, da antepenúltima camada?
e) subnivel g, da penúltima camada?
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Química D
AnotaçõesAnotações
01. Misturou-se 100 mL deuma solução 0,5 mol · L–1 de cloreto de cálcio (CaCl2) com 100 mL de outra solução 1 mol · L
–1 
de cloreto de sódio (NaCl).
Calcule a concentração dos íons Ca2+, Na+ e Cl–, na nova solução obtida.
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Química D
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02. (UFMA) – Calcule as concentrações dos íons Ca+2, Cl– , H+ e NO3
– em uma solução formada pela mistura de 200 mL de 
CaCl2 0,1 mol/L, 400 mL de HCl 0,3 mol/L e 400 mL de Ca(NO3)2 0,2 mol/L.
03. (UFC – CE) – Pesquisas recentes sugerem que dietas ricas em selênio (normalmente na forma de sais de cloreto) 
podem intensificar a atividade de enzimas inibidoras do câncer de mama. A presenca deste elemento em concentra-
ções superiores a 5,00 ppm na corrente sanguínea (V = 5,5 L), todavia, pode conduzir ao óbito humano. A respeito do 
composto tetracloreto de selênio, pede-se: o volume máximo (em mL) que pode ser ingerido de um suco de frutas que 
contém 9,73 10–3 mol de tetracloreto de selênio por litro, tal que a concentração de selênio na corrente sanguínea não 
conduza ao óbito humano. Considere, que todo o composto é transportado para a corrente sanguínea e que a densida-
de da solução e a do sangue são iguais a1g/cm3. Justificar através de cálculos numéricos.
04. A concentração de fluoreto na água de uso doméstico é de 1,5 ppm. Qual é a massa de fluorsilicato de sódio (Na2SiF6), 
que deve ser adicionada num tanque com 2 milhões de metros cúbicos de água, para atingir a cencentração desejada 
de fluoreto. Dado as massas molares em g · mol–1: Na = 23, Si = 28, F = 19
AT 1
REDAÇÃO
2021
 No. 06AULA
RESUMO
Por ser um texto sobre outro texto, de outro autor, isso deve ficar sempre claro, mencionando-se frequentemente o autor 
do original para evitar que o leitor tome o texto como sendo daquele que resume as ideias que, de fato, são de outro. Para 
tanto, deve-se selecionar verbos apropriados para indicar os atos do autor do texto resumido.
1. COMO RESUMIR DIFERENTES GÊNEROS TEXTUAIS?
É necessário identificar os aspectos recorrentes (padrões) que aparecem em cada gênero textual. Por exemplo: 
• estruturação e organização; 
• partes que o compõem; 
• natureza das sequências textuais que o organizam; 
• seleção lexical;
• voz do escritor.
Os gêneros textuais que mais aparecem no resumo são:
Artigo científico
• Possui normalmente uma introdução que apresenta uma problemática e justifica a relevância do estudo; um 
desenvolvimento no qual se apontam objetivos da pesquisa, seu pressuposto teórico e metodológico; uma discussão 
dos dados e, por fim, conclusões do estudo.
Cadernos da Semana de Letras UFPR Ano 2011 Volume II – Trabalhos Completos
Um estudo da estrutura argumentativa em textos escolares
DISSENHA, Glaucia Aline (G-UFPR)
Introdução
O objetivo deste trabalho é apresentar uma análise textual, com base nas sequências textuais de Adam (2008) 
e na classificação de argumentos proposta por Perelman e Olbrechts-Tyteca (1996), de 60 textos de alunos de 
diferentes séries de uma escola particular de Curitiba para uma mesma proposta de produção textual. 
Ele pretende averiguar de que maneira os estudantes do segundo e do sexto ano do Ensino Fundamental e do 
terceiro ano do Ensino Médio atendem à chamada estrutura prototípica de um gênero de caráter argumentativo, e se 
atendem, quais são as categorias de argumentos utilizadas por eles. Todo esse estudo tende a verificar até que ponto 
uma experiência semelhante, feita por Leitão e Pinheiro (2007), confirma-se com esses alunos.
Artigo de opinião
• Possui normalmente uma introdução que apresenta uma contextualização e/ou apresentação da questão que está 
sendo discutida; um desenvolvimento no qual se explicita o posicionamento adotado com a utilização de argumentos e 
de contra-argumentos; apresentação de dados, informações e discurso de autoridade; uma conclusão que dá ênfase/
retoma a tese.
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REDAÇÃO
2021
 No. 06AULA
ARTIGOS
EM DEFESA DO LIVRO E DA LEITURA
O Governo Federal pretende taxar o livro. Torná-lo mais caro e inacessível. Mais do 
que uma provocação ao ministro da Economia, – que certamente nunca leu Jorge Amado 
– proponho uma conversa com Jorge Luis Borges.
Numa aula proferida em 1978, intitulada “O Livro”, Borges diz que “o livro tem uma 
espécie de santidade que devemos cuidar para que não se perca. Pegar um livro e abri-lo 
guarda a possibilidade do fato estético”. Esta é a primeira defesa. O livro como algo sagra-
do na percepção estética de alimento da alma. Abrir um livro em silêncio ou em voz alta é 
um ato estético e sagrado.
Voltemos ao Borges: “O mais importante de um livro é a voz do autor, esta voz que che-
ga a nós”. O livro é a obra substancial criada pelo autor. Temos aqui uma segunda defesa. 
O livro não é um mero objeto, ele é o conteúdo, expressão do pensamento e da criação de 
seu autor(a).
Alongando a conversa, outra citação: “Dentre os instrumentos inventados pelo homem, o mais impressionante é, sem 
dúvida, o livro. (…) O livro é uma extensão da memória e da imaginação”. Chegamos na defesa do livro como expressão 
simbólica e como produto cultural e econômico. Resultado de um processo de criação, produção e circulação, o livro é 
um produto humano de artes e ofícios do escritor, do editor, do livreiro e do mediador de leitura para o acesso ao conhe-
cimento, para a formação humana e fruição estética, bem como para o fomento da economia das indústrias culturais.
Ouçamos o Borges outra vez: “Temos que abrir os livros e, então, eles despertam”. Chegamos assim, na defesa mais 
nobre. O livro como instrumento de formação leitora. Sem a dimensão da leitura, o livro é nada. Ele só acontece plena-
mente na travessia do leitor com a formação e experiência da leitura.
Portanto, ao propor a taxação do livro, o Governo Federal aponta um grave retrocesso na formação de uma nação 
de leitores livres e autônomos, atacando os elos criativos, acadêmicos, culturais, educativos e econômicos que estão 
preconizados no Plano Nacional de Livro e Leitura com vistas à democratização do acesso, à formação leitora e ao de-
senvolvimento da economia do livro no Brasil.
Fabiano Piúba
Secretário da Cultura do Estado do Ceará
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Texto informativo
• Normalmente possui uma introdução que apresenta o assunto, um desenvolvimento com as informações e as fontes 
sobre o conteúdo e uma conclusão que retoma a tese e finaliza o texto.
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 No. 06AULA
Editorial
• Normalmente a introdução apresenta uma contextualização do tema, situando, assim, o leitor dentro do cenário no qual 
se insere o ponto de vista apresentado; o desenvolvimento aprofunda os tópicos indicados na introdução, por meio de 
novas informações, apresentando fundamentação e embasamento, principalmente com o uso de dados concretos e/ou 
reais; a conclusão faz uma síntese do que foi dito anteriormente, apresentando, em certa medida, um resumo geral do 
que se pretendeu afirmar com o texto. É também comum uma reafirmação da tese apresentada, bem como a retomada 
de informações-chaves, além de indicações de possíveis caminhos para o enfrentamento das questões.
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2. COMO SELECIONAR AS INFORMAÇÕES QUE DEVEM APARECER EM SEU RESUMO?
Não basta reduzir a extensão do texto, é essencial selecionar as informações relevantes. No caso de resumos de textos 
argumentativos, o ponto de vista e os argumentos mais fortes são as informações nucleares.
É preciso perceber a finalidade do texto, bem como os recursos linguísticos usados e o efeito de sentido que visam 
provocar. É necessário, muitas vezes, que se identifique quem está falando no texto, para quem, em que situação e com 
que objetivo, além de o que se fala. 
Vamos a duas análises:
Humilhações, ameaças, abusos de poder, agressões verbais, sabotagens de instrumentos de trabalho e injúrias com-
põem o cenário de hostilidade no trabalho, uma violência multiforme, onipresente, que ronda a jornada do trabalhador. 
Nesse cenário, há uma forma de violênciaque nem sempre é percebida como tal, mas que também causa sofrimento e 
faz adoecer: o assédio moral. Trata-se de uma das expressões mais recentes da violência no trabalho, que se caracteriza 
por atos que minimizam, desvalorizam e agridem o ser humano. Esses atos podem concretizar-se por meio de palavras, 
gestos, atitudes, falta de atitudes, entre outros. Um ato isolado não pode ser considerado assédio, mas sim sua repetição ou 
ocorrência sistemática. É uma conduta que atinge a integridade do trabalhador, desgastando-o moral e psicologicamente, 
podendo levá-lo a somatizações que desestabilizam sua saúde física e psicológica. O assédio moral também pode degra-
dar e prejudicar o clima e o ambiente de trabalho, colocando em risco o emprego e a identidade do trabalhador. 
Embora a violência no trabalho seja um problema antigo, visto que maus-tratos, perseguições e ultrajes são pratica-
dos desde o início das relações trabalhistas, o assédio moral ainda é um fenômeno pouco conhecido, que só passou a 
ganhar importância e a constar da pauta das pesquisas acadêmicas por volta da década 80 do século XX, antes mesmo 
de ser nomeado, no âmbito dos estudos acerca da violência no trabalho, sobretudo na Europa, na esfera dos estudos em 
Psicologia. Os estudos sobre o assunto só se intensificaram nas duas últimas décadas (SOBOLL, 2008b). 
O aumento do número de afastamentos do trabalho causado por problemas psíquicos favoreceu a visibilidade das 
práticas do assédio moral. Na esfera internacional, constatou-se um crescimento significativo dos problemas de saúde 
mental e um aumento considerável de pedidos de aposentadoria por incapacidade, assim como de gastos com tratamen-
tos de enfermidades mentais: “uma, em cada dez pessoas, sofre de ansiedade, cansaço e depressão, o que, em alguns 
casos, leva ao desemprego e à hospitalização” (SCANFONE; TEODÓSIO, 2004, p. 77). Os dados comentados por esses 
autores, resultados de uma pesquisa realizada em 2000 pela Organização Internacional do Trabalho (OIT), na Alemanha, 
nos Estados Unidos, na Finlândia, na Polônia e no Reino Unido, revelam a gravidade da situação. 
As estatísticas brasileiras fornecidas pelo Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS), em 2002, comprovam que 
os problemas de saúde mental justificam quase 50% dos afastamentos por mais de 15 dias no trabalho, sendo a depres-
são o principal motivo (SOBOLL, 2008b). Dados importantes foram fornecidos pela pesquisa desenvolvida por Margarida 
Barreto, realizada em 2000 com o Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Químicas, Plásticas, Farmacêuticas e 
Cosméticos de São Paulo envolvendo trabalhadores de 97 empresas. Com um corpus de 2.072 pessoas (1.311 homens 
e 761 mulheres), essa pesquisa revelou que, do total das pessoas entrevistadas, 42% haviam vivenciado humilhações, 
constrangimentos e situações vexatórias repetitivas no local de trabalho, impostas pelo superior hierárquico, forçando-
-os, frequentemente, a desistir do emprego (BARRETO, 2002). Esses números demonstram tratar-se de um tema atual, 
novo e de relevância para a pesquisa sobre violência no trabalho e que ainda carece de estudos mais detalhados. 
Partindo-se do pressuposto de que o trabalhador bancário é uma das categorias profissionais que mais sofreu com 
as mudanças decorrentes da reestruturação produtiva (MACIEL et al., 2007), realizou-se um estudo exploratório com o 
objetivo de identificar como os funcionários de um banco da região Norte concebem o assédio moral.
Introdução do artigo científico: O assédio moral na perspectiva de bancários
Revista Brasileira de Saúde Ocupacional
Lena Rodrigues Soares
Wilza Vieira Villela
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a) Referências 
• Autor;
• Fonte/data;
• Gênero/tipologia/Intenção.
b) Tema: Assédio Moral no trabalho
c) Tese: O assédio moral é um fenômeno recente, mas pertencente ao problema antigo da violência no trabalho, por-
tanto necessita ser estudado.
d) Argumentos
• Estudos se intensificaram a partir da década de 80 (séc.XX);
• Pesquisas nacionais e internacionais revelam o aumento de afastamentos do trabalho por problemas psíquicos 
evidenciando o assédio moral;
• Assédio moral é tema novo e relevante para a pesquisa sobre violência no trabalho.
e) Conclusão
• Identificar como o trabalhador bancário percebe o assédio moral, já que essa profissão sofreu com mudanças 
advindas da terceirização.
Brasil derrapa em Inteligência Artificial 
É muito angustiante ver quando o país fica para trás não só com relação aos países desenvolvidos, mas também com 
relação a nossos próprios vizinhos latino-americanos. Foi publicado há poucos dias pela Universidade de Oxford o índice 
anual de preparação dos governos para a inteligência artificial (“Government AI Readiness Index”) que cria um ranking 
global com relação a essa nova tecnologia. A posição do Brasil não é nada animadora. 
O estudo analisou 33 variáveis em 10 áreas relacionadas a fatores que contribuem para o desenvolvimento da inte-
ligência artificial. Esses fatores incluem infraestrutura tecnológica, a existência de bancos de dados organizados e aces-
síveis que possam treinar sistemas de IA, disponibilidade de capital humano e assim por diante. Em suma, o estudo cria 
uma lente poderosa para analisar o presente e a capacidade futura dos países de se posicionarem no campo. 
O Brasil ficou em 63º lugar no estudo. Nosso país perde não só para potências globais como EUA, Europa e China, 
mas se posiciona mal até quando comparado com economias muito menores. Na América Latina o Brasil fica atrás do 
México, Colômbia, Argentina, Uruguai e Chile em capacidade de inteligência artificial. No cenário global, perde de países 
como Egito, Índia, Kuwait, Arábia Saudita, Chipre e as Ilhas Maurício. 
O país vai mal em vários critérios do índice, como falta de planejamento, capacidade digital, infraestrutura, inovação 
e assim por diante. O estudo destaca fatos regionais relevantes. Por exemplo, o Uruguai vem se tornando protagonista 
em transformação digital. O país é o primeiro da América Latina a lançar sua rede de 5G. Além disso, é o líder da região 
também em governo aberto, com bases de dados governamentais abertas para análise pública e organizadas para pro-
cessos de inteligência artificial. O país tornou-se também o maior exportador de software per capita da região. 
A Colômbia também tem destaques. O país tem sete empresas consideradas unicórnios (com valor de mercado de 
mais de US$ 1 bilhão), tem um plano de transformação de digital em curso e está com sua rede 5G já em testes. A Ar-
gentina, por sua vez, é o único país da região hoje que tem uma “puro-sangue” de tecnologia na lista da Forbes das 2.000 
maiores empresa do planeta, o Mercado Livre. 
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O que fazer? O Brasil precisa de um Plano Nacional de Inteligência Artificial para coordenar o desenvolvimento em 
todas as variáveis necessárias. No mundo de hoje ter um plano assim não é facultativo, é obrigatório. Precisa também 
fomentar bases de dados de forma aberta e organizada. O Poder Judiciário é no país quem lidera essa questão e não 
por acaso é também líder no uso e desenvolvimento de IA para o setor público. Os outros poderes deveriam aprender 
com o judiciário. 
Precisa cuidar de infraestrutura e do 5G, que é uma janela de oportunidade. Não faz sentido o país ficar para trás 
dessa forma. A alternativa é atraso permanente do país com relação ao mundo e à própria vizinhança. 
Ronaldo Lemos 
Advogado, diretor do Instituto de Tecnologia e Sociedade do Rio de Janeiro. 
Folha de S. Paulo, 04/10/20
a) Referências 
• Autor;
• Fonte/data;
• Gênero/tipologia/Intenção.
b) Tema: Colocação do Brasil no ranking global de preparação dos governos para a I.A.
c) Tese: Frustração pelo Brasil estar atrás não apenas em relação aos países desenvolvidos, mas também aos latino-
-americanos.
d) Argumentos
• Brasil em 63 lugar no ranking;
• Atrás de potencias globais e de economias inferiores;
• Na América Latina: perdepara México, Colômbia, Argentina, Uruguai e Chile.
e) Conclusão
• Necessidade de um Plano Nacional;
• Cuidar da Infraestrutura e do 5G.
3. TABELA GERAL DE CORREÇÃO
1. Conteúdo
2. Coerência/ Progressão 
3. Coesão
4. Linguagem
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4. COMO A NARRATIVA É COBRADA EM VESTIBULARES?
UFPR 2019/2020
O texto abaixo é uma adaptação do texto original de Ricardo Abramovay, publicado em 2017, como prefácio 
ao livro Uberização: a nova onda do trabalho precarizado, de Tom Slee. 
Uber e Airbnb*, entre outros aplicativos da chamada sharing economy (economia do compartilhamento), apregoam 
que as novas tecnologias estão nos levando a um mundo maravilhoso. Um mundo de vizinhos ajudando vizinhos, com 
cidades onde todos se respeitam, com sistemas de transporte eficientes, enfim, o retorno da confiança na boa-fé dos 
seres humanos, tudo isso possibilitado por um smartphone com conexão à internet – uma verdadeira revolução na palma 
da mão. Será? 
A explosão da cultura digital durante o Século XXI revigorou os mais importantes ideais emancipatórios, combalidos 
pela queda do muro de Berlim. As pessoas e as comunidades passariam a dispor dos meios técnicos que lhes permi-
tiriam estabelecer comunicação direta umas com as outras. A informação, os bens e os serviços poderiam ser ofereci-
dos de forma eficiente sem que as condições objetivas de sua produção estivessem nas mãos de grandes empresas. 
Alguns autores chegaram a vincular a abundância trazida pela revolução digital ao próprio fim do capitalismo. A sharing 
economy, cujas expressões mais emblemáticas são a Wikipédia e os softwares livres, exprimiria a capacidade humana 
de cooperação, não apenas entre pessoas que se conhecem, num círculo limitado por laços de parentesco e amizade, 
mas de forma anônima, impessoal e massificada. As bases materiais para a transição do reino da necessidade para o de 
liberdade pareciam asseguradas. 
Não demorou muito para ficar claro que esta narrativa edificante subestimava a mais importante transformação do 
capitalismo do Século XXI: a emergência da empresa-plataforma. O aumento na capacidade de processar, coletar, arma-
zenar e analisar dados foi de tal magnitude que seu custo, que era de onze dólares por gigabyte em 2000 caiu para US$ 
0,02 em 2016. Esta foi uma das bases objetivas não só para que Google e Facebook estivessem entre as mais podero-
sas empresas do mundo, mas também para que um conjunto cada vez mais amplo de bens e serviços fosse oferecido 
não mais por empresas ou conglomerados especializados, mas por plataformas que, a custo quase zero, tinham o poder 
de conectar imediatamente consumidores e varejistas, reduzindo os custos envolvidos em suas transações. 
Mas a aura de esperança com que a sharing economy – que inclui gigantes digitais como Uber, Lyft, Task Rabit – foi 
encarada em seus primórdios está sendo desmistificada: muito longe de exprimir a cooperação direta entre indivíduos, 
o suposto compartilhamento deu lugar à formação de gigantes corporativos cujo funcionamento é regido por algoritmos 
opacos que em nada se aproximam da utopia cooperativista estampada em suas versões originais. Sob a retórica do 
compartilhamento, escondem-se a acumulação de fortunas impressionantes, a erosão de muitas comunidades, a preca-
rização do trabalho e o consumismo. 
O AirBnb, por exemplo, acabou por estimular que, em cidades turísticas importantes, como Barcelona, Paris e Ams-
terdã, as pessoas vendessem seus domicílios a empresas que operavam como se fossem indivíduos. Ao mesmo tempo, 
em muitas destas cidades o turismo se expandiu muito além dos limites da rede hoteleira. O resultado é que as regiões 
centrais das cidades atingidas, cujo atrativo era exatamente o de conciliar a beleza arquitetônica com o cotidiano de 
quem ali vivia, corriam o risco de serem convertidas em cenários de Disneylândia. 
A ideia de que se eu precisar de algo posso contar com a ajuda dos outros e que isso vai gerar sentimentos e práti-
cas de reciprocidade acabou se convertendo na oferta generalizada de trabalhos mal pagos e sem qualquer segurança 
previdenciária. Num ambiente em que os sindicatos estão cada vez mais fracos e os direitos trabalhistas sob aberta 
contestação, os resultados são devastadores. A utopia de que a relação peer to peer ampliaria o bem-estar, reduziria o 
desperdício e traria significado humano para as relações econômicas, tão fortemente cultivada pelo discurso do Vale do 
Silício, transformou-se no seu contrário. 
Uma das mais dramáticas consequências do capitalismo de plataforma é a drástica redução da responsabilidade 
socioambiental corporativa. Embora as plataformas sejam as maiores beneficiárias das operações comerciais que inter-
medeiam, elas renunciam a qualquer responsabilidade sobre suas consequências. E os gigantes digitais que hoje apare-
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cem como expressão emblemática do capitalismo de plataforma insistem na narrativa de que são simples intermediários 
e que a responsabilidade pela relação comercial entre os que oferecem os bens e os serviços e os que os demandam 
não lhes cabe. 
É claro que o avanço cada vez maior da conectividade e dos meios para que ela chegue ao maior número de pessoas 
pode ser benéfico. Mas a distância entre conexão e bem-estar social será tanto maior quanto mais poderosos forem os 
gigantes digitais que determinam as regras sob as quais o maior bem comum criado pela inteligência humana, a internet, 
funciona. Contrariamente à crença dos protagonistas dominantes da sharing economy, a revolução digital só vai melhorar 
a vida das sociedades contemporâneas se ela se apoiar em real abertura, em participação transparente e em redução 
das desigualdades. 
* Serviço que permite que pessoas do mundo inteiro ofereçam suas casas para usuários que buscam acomodações 
temporárias mais em conta em qualquer lugar do mundo. 
 Faça um resumo desse texto, que deverá: 
• identificar a tese principal; 
• identificar e explicitar as razões que fundamentam essa tese; 
• ter no mínimo 8 e no máximo 12 linhas; 
• respeitar as características discursivo-formais do gênero solicitado.
Tabela de correção da UFPR
1. Menção ao autor.
2. Identificação da natureza do texto-base (prefácio de um livro).
3. Ano da publicação.
1. Tese: A revolução das relações sociais propugnada pela economia de compartilhamento apresenta-se como uma 
falácia (não se cumpriu como a promessa que era).
2. A economia de compartilhamento não exprime a cooperação direta entre os indivíduos.
3. O surgimento das empresas-plataforma com o aumento da capacidade de processar e armazenar dados favoreceu o 
surgimento de megacorporações que promovem a intermediação entre os indivíduos a custo zero. 
4. A intermediação das empresas-plataforma provoca a erosão de muitas comunidades, a precarização do trabalho, o 
consumismo e o acúmulo de fortunas.
5. As empresas-plataforma não se responsabilizam pelos ônus da relação comercial entre os que oferecem bens e ser-
viços e os que demandam esses bens e serviços, nem pelas questões ambientais.
1. Adequação formal: coerência, coesão, adequação lexical, respeito às normas de escrita.
2. Emprego e domínio de recursos para produzir efeitos estilísticos.
3. Adequação ao gênero discursivo (resumo).
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5. PROPOSTAS DA AULA
PROPOSTA 01
A guerra no feminino por Svetlana Aleksiévitch: uma leitura de A guerra não tem rosto de mulher
O presente artigo apresenta uma leitura da obra A guerra não tem rosto de mulher, da escritora Svetlana Aleksiévitch, 
com vistas a analisar a representação da Segunda Guerra Mundial a partir do viés do testemunho feminino, uma forma 
de narração que atribui sensibilidade e força ao mundo caótico da guerra, tão heroicamente retratado por diversos livros e 
filmes ao longo do século XX. A análise pauta-se, especialmente, na questão do feminino presente em todo o livro, apre-
sentando um outro rosto da guerra (ALEKSIÉVITCH, 2016). Alémdisso, investiga-se também o viés do testemunho e da 
memória e a importância da rememoração, voltando-se para o tema da guerra, e explora-se o conceito de textos em guerra, 
desenvolvido por Leonardo Francisco Soares em Leituras de Outra Europa (2012).
Desde a primeira cerimônia de premiação, em 1901, 114 escritores foram laureados com o Prêmio Nobel de Literatura, 
e, dentre eles, apenas catorze são mulheres. Uma delas é Svetlana Aleksiévitch, a primeira mulher bielorrussa a receber 
tal honraria, no ano de 2015. A jornalista e escritora foi celebrada pela Academia Sueca pelo feito de criar um “novo gênero 
literário”, “uma história de emoções”, por transmitir aos seus livros histórias orais que se preocupam com “a maneira pela 
qual a vida interior das pessoas foi moldada por esses eventos históricos” (FIGES, 2016), em vez de narrar apenas os even-
tos em si. De certa maneira, a escritora provoca em seus escritos uma espécie de desintegração da guerra como gênero 
narrativo, o que nos leva a configurar seu texto como um texto em guerra com a sua própria construção discursiva, no qual 
a própria forma do testemunho é repensada: 
Para Soares (2012), portanto, os textos em guerra rompem com a ideia restritiva de mera presentificação do espetáculo 
e da catástrofe, “ao contrário, eles aparecem como suplemento ao tema da guerra e às noções que ela implica – a morte, a 
tortura, o exílio –, construindo formas alternativas de relato, registro, perspectiva” (p. 91). É desse modo que se pode tomar 
os testemunhos apresentados na obra de Aleksiévitch, uma vez que obtemos uma versão da realidade do evento pautada 
na história individual das combatentes, o que possibilita investigar essa distinta relação entre narrativa e guerra: 
As páginas de A guerra não tem rosto de mulher são repletas de testemunhos diretos, pouco interrompidos, que relatam 
com minúcias o cotidiano da guerra, abordando detalhes de caráter pessoal que exploram os sentimentos mais íntimos de 
cada uma das mulheres entrevistadas. Confrontando a “imagem tradicional da guerra como um ‘evento político grandilo-
quente’” (FEIJÓ, 2017, p. 563), Svetlana Aleksiévitch apresenta uma visão comovente que renuncia à glória e concede à 
Segunda Guerra Mundial imagens inéditas de amor, ódio, medo, asco, fome, vingança e empatia, lançando mão, para isso, 
da memória e dos relatos das sobreviventes soviéticas das mais diferentes idades, origens e profissões. [...]
PALADINO, Júlia Oblasser. A guerra no feminino por Svetlana Aleksiévitch: uma leitura de A guerra não tem rosto de mulher (introdução). Mafuá, 
Florianópolis, Santa Catarina, Brasil, n. 33, 2020.
Após a leitura atenta de um trecho da introdução do artigo intitulado “A guerra no feminino por Svetlana Aleksiévitch: 
uma leitura de A guerra não tem rosto de mulher”, redija um resumo acadêmico, entre 8 e 10 linhas.
Para tanto, planeje o resumo, buscando identificar os seguintes dados do texto-fonte:
– Tema. 
– Principais informações do texto-fonte.
– Conclusão.
Lembre-se de que no resumo: 
– é preciso fazer menção ao(s) autor(es) e/ou à fonte; 
– é preciso fidelidade às ideias do texto original;
– não se faz cópia; faça paráfrase das informações principais.
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Nome: Turma: 
 Subturma: 
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PROPOSTA 02
O que significa cuidar de um filho numa pandemia?
O sofrimento das crianças na emergência da covid-19 deve levar os pais a responder à pergunta mais importante para 
a próxima geração — e agir
O menino é filho único e tem oito anos. Logo nas primeiras semanas da pandemia, ele elegeu dois bichos de pelúcia 
para serem seus parceiros. Quando jogava videogame, colocava um dos bonecos ao lado, com um controle no colo, como 
se estivessem brincando juntos. Os amigos seguiam com ele dividindo as atividades do dia. O menino fantasiava outros 
meninos para enfrentar a falta atroz de outras crianças. Uma mãe me conta, por tela, que seu bebê nasceu na pandemia e 
logo completará um ano sem nunca ter visto uma outra criança. Já começa a andar e a balbuciar algumas tentativas de pa-
lavras sem jamais ter encontrado ou tocado em outro bebê. Que tipo de efeito isso terá sobre a sua vida? E se a pandemia 
durar mais um ano?, ela pergunta, mas sem a esperança de uma resposta. Outra menina pede: “Mãe, me dá uma criança?”.
A pandemia forjou uma realidade de crianças sem crianças. Ainda não conhecemos totalmente os efeitos que essa ex-
periência radical pode ter sobre quem estreia na vida. Também não sabemos quando esse cotidiano será superado, já que 
são muitas as variáveis: do tempo para completar a vacinação ao impacto das novas cepas que já começaram a circular. 
Negar a emergência sociossanitária, como alguns estão fazendo, é a pior escolha possível. Como os adultos de sua vida 
lidam com essa pandemia será um exemplo que marcará profundamente a formação de cada criança, porque todos os de-
safios e as escolhas éticas fundamentais de uma vida humana estão colocados nesse acontecimento. Pode faltar criança 
para brincar, mas não pode faltar ética para formar.
O que significa cuidar de uma filha ou filho numa pandemia? Ou o que significa cuidar da próxima geração numa emer-
gência global de saúde pública, já que somos todos pais daquelas e daqueles que assumirão a responsabilidade por esse 
mundo nas próximas décadas? Essa questão vale para todos os adultos em qualquer país do mundo, mas no Brasil ela 
ganha contornos muito mais dramáticos.
O primeiro passo é entender onde estamos metidos. A ampla disseminação da ideia de que estamos vivendo algo sur-
preendente e inesperado, que teria pegado a todos de surpresa, é falsa. A ocorrência de pandemias não é novidade para 
Governos e instituições. Se foi, é por incompetência e irresponsabilidade. E também por essa praga que se pode chamar de 
síndrome do curto prazo, que é a escolha de governar com medidas de visibilidade imediata, porque têm mais impacto para 
as ambições do governante nas próximas eleições, do que com planejamento de longo prazo, cujos benefícios ultrapassam 
o mandato porque visam ao bem comum.
É importante compreender também que a gestão pública da pandemia tem sido muito desigual. O Lowy Institute, um centro 
de estudos e debates da Austrália, publicou no final de janeiro uma pesquisa em que analisou os dados e a atuação de 98 países. 
O estudo mostrou o Brasil com a nota mais baixa na condução da pandemia (4,3) e a Nova Zelândia com a nota mais alta (94,4). 
É razoável supor que uma criança brasileira sofrerá muito mais impacto com a pandemia do que uma criança neozelandesa ou 
de países em que o Governo usou o conhecimento científico e especializado disponível para enfrentar a emergência sanitária.
Como na fábula do menino que apontava que o rei estava nu, foram também as crianças que, nessa pandemia, apon-
taram que aquilo que os adultos chamavam de “normal” era bem precário. Num mundo que priorizou o indivíduo, nunca a 
rede fez tanta falta. De repente, a precariedade das relações e do cotidiano se revelou em todas as suas ausências. Como 
diz um ditado africano, para educar uma criança é preciso toda uma aldeia. Não basta a família, é preciso a escola. Não 
basta a escola, é preciso a comunidade. Só se faz gente junto com gente.
Também foram as crianças que apontaram que não seria possível rearranjar o mundo dentro de casa como se algo da 
dimensão do acontecimento de uma pandemia não exigisse lidar com as perdas e recriar o mundo. Com as suas possibi-
lidades, juntando restos e retalhos do que vão encontrando, arrebanhando os bonecos, as crianças foram as primeiras a 
fazer a sua parte, inventando um mundo dentro da casa que virou mundo para serem capazes de viver com dentro e com 
fora. Agora, precisamos escutá-las, aprender com elas e criar um mundo em que elas possam viver. Porque, como diz uma 
adolescente chamadaGreta Thunberg, “nossa casa está em chamas”. De dentro de suas cabanas fortificadas, o que as 
crianças nos perguntam é: e agora, o que vocês vão fazer?
Eliane Brum
https://brasil.elpais.com/opiniao/2021-02-04/o-que-significa-cuidar-de-um-filho-numa-pandemia.html
Faça um resumo desse texto, que deverá: 
• identificar a tese principal; 
• identificar e explicitar as razões que fundamentam essa tese; 
• ter no mínimo 8 e no máximo 12 linhas;
• respeitar as características discursivo-formais do gênero solicitado.
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6. MATERIAL EXTRA
Tabela de verbos dicendi
Afirmar, declarar, indagar, interrogar, retrucar, replicar, negar, objetar, assentir, anuir, gritar, bradar, solicitar, rogar, 
animar, aconselhar, apontar, definir, descrever, elencar, enumerar, classificar, caracterizar, dar características, exemplificar, 
dar exemplos, contrapor, confrontar, comparar, opor, diferenciar, começar, iniciar, introduzir, desenvolver, finalizar, 
terminar, concluir, pensar, acreditar, julgar, afirmar, negar, questionar, criticar, descrever, narrar, relatar, explicar, expor, 
comprovar, provar, defender a tese, argumentar, dar argumentos, justificar, dar justificativas, apresentar, mostrar, tratar 
de, abordar, discorrer, esclarecer, convidar, sugerir, incitar, levar a, conduzir, interrogar, indagar, aconselhar, condenar, 
descartar, elucidar, chamar a atenção, ressaltar, sintetizar, ilustrar, propor, reafirmar, narrar, frisar, querer , desejar...
Fonte: GARCIA, O. M. (1988) Comunicação em prosa moderna. Rio de Janeiro: FGV (14o edição)
Resumo da introdução do artigo “O assédio moral na perspectiva de bancários”
Soares e Villela (2012), na introdução do artigo científico publicado na Revista Brasileira de Saúde Ocupacional, e in-
titulado “O assédio moral na perspectiva de bancários”, apresentam o assédio moral como forma recente de violência no 
trabalho. As autoras caracterizam-no como repetição de atos de desvalorização e agressão ao trabalhador, podendo des-
gastá-lo, moral e psicologicamente, desestabilizar sua saúde e prejudicar o ambiente de trabalho, comprometendo o em-
prego e a identidade do trabalhador. Embora o assédio moral pertença a um contexto mais antigo, de violência no trabalho, 
aparece nas pesquisas científicas somente nos anos de 1980. Baseadas em estudos nacionais, as estudiosas explicam que 
o assédio moral se tornou mais visível com o aumento dos afastamentos do trabalho ocasionados por problemas psíquicos; 
já, internacionalmente, o crescimento de pedidos de aposentadoria e de gastos com tratamentos de enfermidades mentais 
confirma a gravidade do problema. Finalizam justificando a escolha do bancário para o estudo exploratório por ser essa 
categoria uma das que mais vivenciou mudanças decorrentes da reestruturação produtiva.
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