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GRUPO SER EDUCACIONAL UNIVERSIDADE DA AMAZÔNIA - UNAMA MECÂNICA DO SOLO APLICADA ERICK LEANDRO MAIA DE CASTRO – 04046260 GABRIELE SOUSA BARBOSA SOARES – 27021752 LETÍCIA CAROLINA GREGÓRIO DA SILVA – 04087978 LUCIMAR CORRÊA MACHADO – 04044627 MARLON PRINTES VIEIRA – 04033928 VICTOR GABRIEL DE FREITAS SIQUEIRA – 04025919 TENSÕES NOS SOLOS Santarém – PA 2022 2 GRUPO SER EDUCACIONAL UNIVERSIDADE DA AMAZÔNIA - UNAMA MECÂNICA DO SOLO APLICADA ERICK LEANDRO MAIA DE CASTRO – 04046260 GABRIELE SOUSA BARBOSA SOARES – 27021752 LETÍCIA CAROLINA GREGÓRIO DA SILVA – 04087978 LUCIMAR CORRÊA MACHADO – 04044627 MARLON PRINTES VIEIRA – 04033928 VICTOR GABRIEL DE FREITAS SIQUEIRA – 04025919 TENSÕES NOS SOLOS Relatório técnico como requisito parcial para obtenção de nota na disciplina de Mecânica dos Solos Aplicada do curso de Engenharia Civil da Universidade da Amazônia. Professor: Cláudio Dornelis Santarém – PA 2022 3 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................................. 4 2. OBJETIVOS .................................................................................................................................. 5 3. CONCEITO DE TENSÕES NUM MEIO PARTICULADO............................................................................................................................... 5 4. TENSÕES DEVIDAS AO PESO DO PRÓPRIO SOLO................................................................................................................................................. 6 4.1 PARAMÊTROS ..........................................................................................................................6 5. PRESSÃO NEUTRA E CONCEITO DE TENSÕES EFETIVAS E TENSÃO TOTAL..............7 5.1 CÁLCULO DE TENSÕES VERTICAIS TOTAIS, PORO PRESSÃO, EFETIVA PARA OS PONTOS A – H................................................................................................................................. 8 6. CONCLUSÃO ............................................................................................................................... 9 7. REFERÊNCIAS .......................................................................................................................... 10 4 1. INTRODUÇÃO Entender e conhecer o comportamento e as condições favoráveis e desfavoráveis do solo se faz necessário para projetos seguros, econômicos e precisos em construções civis. Este trabalho tem como ampliar os conhecimentos adquiridos em relação aos solos. Logo, na aplicação da mecânica dos solos, os próprios são constituídos por partículas e as forças são transmitidas de partícula a partícula e suportadas pela água dos vasos. Transmissão de esforços entre as partículas granulares transmissão de forças através do contato direto grão a grão; Partículas de argila pode ocorrer através da água adsorvida A transmissão se dá por áreas muito reduzidas. Ao longo de um plano horizontal no solo tem-se esforços decompostos em componentes normais e tangenciais. Conceito de tensão total em um meio contínuo Conceito de tensão normal: Conceito de tensão tangencial: N área T área Tensões de contato (> 700MPa) >>>> tensões totais assim definidas (< 1 MPa) áreas de contato muito pequenas (< 1% da área total). 5 2. OBJETIVOS Realizar os cálculos de tensões verticais, tensão efetiva, poro pressão e tensão total, e explorar e definir o conceito de tensões num meio particulado e ao peso do próprio solo. 3. CONCEITO DE TENSÕES NUM MEIO PARTICULADO Os solos são constituídos de partículas e as forças aplicadas a eles são transmitidas de partícula a partícula, além das que são suportadas pela água dos vazios. A transferência de força de partícula para partícula é muito complexa e depende do tipo de partícula mineral. No caso de partículas maiores, as três dimensões ortogonais são aproximadamente. Além disso, como com lodo e areia, a transferência de força é por contato direto de mineral para mineral. No caso de partículas minerais de argila, isso é muito grande, a força por contato é muito pequena e pode ser transmitida pela água adsorção química. A transmissão ocorre em contato e, portanto, em áreas muito pequenas. em relação à área total envolvida. Um corte plano numa massa de solo interceptaria grãos e vazios e, só eventualmente, uns poucos contatos. Considere-se, porém, que tenha sido possível colocar uma placa plana no interior do solo como se mostra esquematicamente na Figura 1. Figura 1 – Transmissão de esforços em solo. Diversos grãos transmitirão forças à placa, forças estas que podem ser decompostas em normais e tangenciais à superfície da placa. Como é impossível desenvolver modelos matemáticos com base nestas inúmeras forças, a sua ação é substituída pelo conceito de tensões. A somatória das componentes normais ao plano, dividida pela área total que abrange as partículas em que estes contatos ocorrem, é definida como tensão normal: 𝜎 = ∑ 𝑁 á𝑟𝑒𝑎 A somatória das forças tangenciais, dividida pela área, é referida como tensão cisalhante: 𝜏 = ∑ 𝑇 á𝑟𝑒𝑎 O que foi considerado para o contato entre o solo e a placa pode ser também assumido como válido para qualquer outro plano, como o plano A na Figura 1, tendo-se que levar em conta as forças transmitidas no interior das partículas seccionadas, ou então, segundo superfícies onduladas se ajustando aos contatos entre os grãos, como a superfície Ac. As tensões, assim definidas, normalmente da ordem de 1 Mpa, são muito menores do que as tensões que ocorrem nos contatos reais entre as partículas, que chegam a 700 Mpa. 6 4. TENSÕES DEVIDAS AO PESO PRÓPRIO DO SOLO Nos solos, ocorrem tensões devidas ao peso próprio e às cargas aplicadas. As tensões devidas ao peso têm valores consideráveis, e não podem ser desconsideradas. Quando a superfície do terreno é horizontal, pode- se assumir que a tensão atuante num plano horizontal em uma certa profundidade seja normal ao plano. Não há tensão de cisalhamento neste plano. De fato, estatisticamente, as componentes das forças tangenciais ocorrentes em cada contato tendem a se contrapor, anulando a resultante. Em um plano horizontal, acima do nível d'água, como o plano A mostrado na Figura 2, atua o peso de um prisma de terra definido por este plano. Figura 2 O peso do prisma, dividido pela área, indica a tensão vertical: 𝜎𝑣 = 𝛾𝑛 ∗ 𝑉 = 𝛾𝑛 ∗ 𝑧A á𝑟𝑒𝑎 Quando o solo é constituído de camadas aproximadamente horizontais, a tensão vertical resulta da somatória do efeito das diversas camadas. A Figura 3 mostra um diagrama de tensões com a profundidade de uma seção de solo, por hipótese, completamente seco. Figura 3. 4.1. PARÂMETROS • Se não houver ensaios de laboratório, podemos adotar o peso específico efetivo do solo a partir dos valores aproximados das tabelas a seguir, em função da consistência da argila e da compacidade da areia, respectivamente. • Os estados de consistência de solos finos e de compacidadede solos grossos, por sua vez, são 7 dados em função do índice de resistência à penetração (Napt), de acordo com a NBR 6484-2001. 5. PRESSÃO NEUTRA E CONCEITO DE TENSÕES EFETIVAS E TENSÃO TOTAL Na análise do perfil mostrado na Figura 2, considerou-se inicialmente um plano acima do nível d'água, onde o solo estava totalmente seco. Tomando o plano B, abaixo do lençol freático, situado na profundidade Zw. A tensão total no plano B será a soma do efeito das camadas superiores. A água no interior dos vazios, abaixo do nível d'água, estará sob uma pressão que independe da porosidade do solo; depende só de sua profundidade em relação ao nível freático. No plano considerado, a pressão da água, simbolizada por u, é: 𝑢 = (𝑧𝐵 − 𝑧𝑤) ∗ 𝛾w Ao notar a diferença de natureza das forças atuantes, Terzaghi identificou que a tensão normal total num plano qualquer deve ser considerada como a soma de duas parcelas: (1) a tensão transmitida pelos contatos entre as partículas, por ele chamada de tensão efetiva, caracterizada pelo símbolo ’; e (2) pela pressão da água, que recebe a denominação de pressão neutra ou poro-pressão. A partir desta constatação, Terzaghi estabeleceu o Princípio das Tensões Efetivas, que pode ser expresso em duas partes: 1) A tensão efetiva, para solos saturados, pode ser expressa por: 𝜎 ′ = 𝜎 − 𝑢 Sendo a tensão total e u a pressão neutra; e 2) Todos os efeitos mensuráveis resultantes de variações de tensões nos solos, como compressão, distorção e resistência ao cisalhamento são devidos a variações de tensões efetivas. 𝟔 = 𝒚𝒏 ∗ 𝒉, onde: 8 6 = Tensão total 𝒚𝒏 = Peso específico natural h = altura 5.1. CÁLCULO DE TENSÕES VERTICAIS TOTAIS, PORO PRESSÃO, EFETIVA PARA OS PONTOS A – H: 𝟔 = 𝒚𝒏 ∗ 𝒉 A - 0 B - 6 = 13 𝑘n/m3 ∗ 1,45 = 18,85 𝑘𝑃𝑎 6’ = 18,85 𝑘𝑃𝑎 C - 6 = 13 ∗ 1,45 + 13 ∗ 1 = 31,85 𝑘𝑃𝑎 6’ = 31,85 𝑘𝑃𝑎 D - 6 = 13 ∗ 1,45 + 13 ∗ 1 + 15 ∗ 1 = 46,85 𝑘𝑃𝑎 6’ = 46,85 𝑘𝑃𝑎 E - 6 = 13 ∗ 1,45 + 13 ∗ 1 + 15 ∗ 1 + 17 ∗ 1 = 63,85 𝑘𝑃𝑎 6’ = 63,85 𝑘𝑃𝑎 F - 6 = 13 ∗ 1,45 + 13 ∗ 1 + 15 ∗ 1 + 17 ∗ 1 + 17 ∗ 1 = 80,85 𝑘𝑃𝑎 6’ = 80,85 𝑘𝑃𝑎 G - 6 = 13 ∗ 1,45 + 13 ∗ 1 + 15 ∗ 1 + 17 ∗ 1 + 17 ∗ 1 + 19 ∗ 1 = 99,85 𝑘𝑃𝑎 6’ = 99,85 𝑘𝑃𝑎 H - 6 = 13 ∗ 1,45 + 13 ∗ 1 + 15 ∗ 1 + 17 ∗ 1 + 17 ∗ 1 + 19 ∗ 1 + 21 ∗ 4 = 183,85 𝑘𝑃𝑎 6’ = 183,85 𝑘𝑃𝑎 9 6. CONCLUSÃO O conhecimento das tensões atuantes em um maciço de terra, sejam elas advindas do peso próprio ou em decorrência de carregamentos em superfície, ou ainda pelo alívio de cargas provocado por escavações, é de vital importância no entendimento do comportamento de praticamente todas as obras de engenharia geotécnica. Há uma necessidade de se conhecer a distribuição de tensões (pressões) nas várias profundidades abaixo do terreno para a solução de problemas de recalques, empuxo de terra, capacidade de carga no solo, etc. Pressões verticais devidas ao peso próprio dos solos. Conclui-se que na análise do comportamento dos solos, as tensões devidas ao peso próprio têm valores consideráveis, e não podem ser desconsideradas. Este estudo visou determinar as pressões atuantes na massa de solo, nas diversas profundidades de um maciço, quando consideramos somente o peso próprio, isto é, apenas sujeito à ação da gravidade, sem cargas exteriores atuantes. 10 7. REFERÊNCIAS http://professor.pucgoias.edu.br/SiteDocente/admin/arquivosUpload/2386/material/V%20- %20Tens%C3%B5es%20no%20Solo.pdf https://www.guiadaengenharia.com/tensoes-solos-geostaticas/